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Empreendimentos florestais impulsionam exportações e sustentabilidade na Bahia

Ao falar de Meio Ambiente e Sustentabilidade, a recuperação e reflorestamento de áreas degradadas e o manejo responsável dos recursos naturais são temas pujantes. No estado da Bahia, em que três biomas, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, lutam por sobrevivência, as empresas de base florestal crescem, unindo iniciativas socialmente direcionadas e um mercado com demanda crescente. 

Em 2024, os produtos florestais representaram 22,44% das exportações baianas, conforme dados da plataforma Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). No dia em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5), o Bahia Notícias explora o impacto de iniciativas sustentáveis que não se apresentam apenas como soluções socialmente engajadas, mas projetos financeiramente atrativos. 

Um bom exemplo de rentabilidade-sustentável é a Symbiosis, empresa florestal com base na Bahia. O projeto, que recebeu um financiamento de mais de R$ 77 milhões do Fundo do Clima, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), utiliza o manejo de espécies nativas da Mata Atlântica para unir o reflorestamento de áreas degradadas e a venda dos produtos de madeira, além dela própria, como a muda e o material genético. A empresa está sediada em Trancoso, distrito de Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. 

Um dos diretores do projeto, Alan Batista, conta ao Bahia Notícias que o olhar para a flora baiana é parte do da visão embrionária do projeto. “A Mata Atlântica é um bioma grande. É a casa da maioria dos brasileiros: 130 milhões de brasileiros moram na Mata Atlântica. Então, a gente decidiu pelo extremo-sul da Bahia por alguns motivos. Ali que começou a destruição da Mata Atlântica, e é ali que a gente pensou em começar a reconstrução”, afirma. 

Para eles, a escolha, além de simbólica, também é técnica: “E tem outros fatores também que são super importantes para nossa atividade, que é a disponibilidade de áreas degradadas, desmatadas, a gente só trabalha em áreas que estão degradadas para gente recuperar. Tem uma disponibilidade de chuva, de precipitação, que é um fator primordial para nós. Então, o sul da Bahia tem um clima muito mais estável do que muitas outras regiões do país. E tem ali a infraestrutura também. Você tem estrada, você tem portos. Então, várias questões que contribuíram para gente estar na Bahia”, detalha. 

Foto: Sede da Symbiosis em Trancoso, na Bahia/Divulgação.

Para Alan, que é engenheiro florestal de formação, a silvicultura – a praxis do cultivo, gerenciamento e manutenção florestal – agrega valor ao estado além da economia. Ele explica que a “domesticação” das espécies nativas também ajuda a proteger o material genético delas. 

Essa domesticação ocorre por meio da seleção de fragmentos naturais, partes de plantas da mata original, que após o plantio serão consideradas “árvores-mães”, de onde serão retirados os materiais genéticos que permitem o melhoramento, por meio de cruzamentos. Batista revela que a Symbiosis já registrou 2.000 matrizes de “árvores-mães”, garantindo cerca de 30 famílias diferentes de cada espécie. 

“Você pega os melhores [fragmentos] e colocam eles para cruzarem entre si, polinizar entre si. E as sementes que nascerem disso são sementes melhoradas. Então, eu quero dizer que gente, no final das contas, tá fazendo uma reserva genética. E isso é muito importante, é um legado que a gente deixa para o país. A gente tem um banco genético do Brasil, onde, por exemplo, se alguém quiser fazer uma restauração, repovoar uma área com pau-brasil, tem como buscar isso nas nossas áreas. Então isso é uma riqueza muito grande, que é intangível”, explica. 

Com um projeto de médio e longo prazo, o diretor conta que os resultados começam a chegar a partir dos primeiros 5 a 8 anos, ainda que algumas mudas levem mais de 20 anos para amadurecer. Ao falar de mercado, Alana destaca que um dos principais desafios de “vender” o projeto é justamente a responsabilidade ambiental. 

Considerando o histórico brasileiro, em que a exploração ilegal de madeira na Amazônia já chegou a representar 40% do material que circula no país – segundo estudo conduzido pela Rede Simex de 2022 -, a credibilidade dos empreendimentos florestais, por mais rígidos que sejam, entra em cheque. “Historicamente, nos últimos 20 anos, o Brasil tem diminuído sua participação no mercado de madeira tropical. Eu acho que a principal variável aqui é reputação. Converso com alguns potenciais clientes e eles falam: ‘Olha, eu não quero mais mexer com [flora] nativa, porque tem um risco grande, eu não consigo garantir a cadeia de custódia, a rastreabilidade dessa madeira’, então, a gente sabe que tem um componente de legalidade muito grande”, afirma. 

Mas, para o engenheiro, a legalização e os registros ambientais ajudam a acessar um dos principais mercados mundiais. “Tem um mercado muito grande que a gente pode absorver. A madeira é um dos maiores mercados do mundo. O mundo consome, em média, 1/2 m³ por habitante por ano, ou seja, 4 bilhões de m³ de madeira são consumidos todo ano. E o Brasil tem uma participação ínfima. E tem um espaço grande para gente crescer, porque você consegue provar cadeia de custódia do seu produto, porque é plantado, é certificado, e o FSC traz uma bastante robustez, transparência para esse processo”, define Batista. 

Foto: Fazenda Symbiosis, na Bahia/Divulgação.

Alan ainda define que, em 10 anos de projeto, mais de R$ 100 milhões já circularam através das ações da Symbiosis. “Já investimos mais de 100 milhões de reais na produção de floresta, na formação de time e na produção de mudas. Hoje a gente tem um viveiro com capacidade de produção de 5 milhões de mudas por ano. Então é um [capital de] giro bastante grande. A gente faz venda de mudas e deve começar muito em breve, a comercialização de créditos de carbono também e da madeira. Então, eu acho que diversificação é algo muito importante para os nossos acionistas e também para o desenvolvimento regional”, garante.

O Bahia Notícias conversou ainda com Wilson Andrade, representante da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), para compreender o impacto econômico do setor. O gestor revela que o eucalipto é a principal espécie explorada pelos produtores baianos, ainda que as espécies nativas também sejam aproveitadas, especialmente as frutíferas. 

Wilson defende que a rentabilidade-sustentável “é o caminho” para o fortalecimento do segmento. “É o caminho para este novo mundo verde que nós estamos ajudando a construir. E o setor de base florestal é fundamental e exemplar em todos os quesitos. A gente pode detalhar as vantagens ambientais, econômicas e sociais do setor de árvores plantadas. Por exemplo, nós usamos 1% do território da Bahia, mas abastecemos oito segmentos com madeira e com isso, você alivia a pressão sobre a mata nativa”, ressalta. 

Como já citado por Alan, o presidente da ABAF também ressalta o crescimento do mercado de crédito de carbono. Os créditos são obtidos por cada tonelada não emitida de dióxido de carbono por meio de uma certificação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Os créditos são vendidos por países que os detém, ou seja, emitem menos do que a cota permita, para os que emitem mais e precisam de um “desconto” da emissão excedente. 

No Brasil, a legislação ambiental e energética é gerida pelo decreto nº 5.882/2006, que regulamenta o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA. O PROINFA “visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa, nos termos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, contribuindo para o desenvolvimento sustentável”, segundo a regulação. 

Para Andrade, esse também é um caminho de atuação para as empresas florestais, a exemplo do vínculo com as empresas de mineração. Apesar da variabilidade dos produtos e investimentos, a celulose seria o principal produto dos empreendimentos baianos. “A celulosa é usada para fazer papel, envelopes, e outros cinco mil produtos, inclusive no mercado de tecidos, com o viscose”, conta. 

Foto: Divulgação/BNDES.

A ABAF possui 22 empresas associadas diretamente, e outras 300 empresas vinculadas a quatro centrais regionais. Wilson afirma que as centrais regionais cobrem quatro polos de produção de produtos florestais na Bahia. “Então [em áreas de produção], temos o extremo sul, que é o polo maior; temos o litoral norte, que vai de Alagoinhas até Sergipe, que produz a celulose especial para a viscose; temos o oeste da Bahia, que a utilização é para energia e processamento de grãos; e o sudoeste, na região de Vitória da Conquista, que trabalha com várias utilidades de madeira”, afirma. 

Assim como na Symbiosis, a ABAF garante que o crescimento do mercado de bases florestais é uma oportunidade grandiosa para as empresas brasileiras, tendo a Bahia como uma força regional. “A demanda de madeira no mundo cresce mais de 3% ao ano e a Bahia e o Brasil são grandes produtores. Nós temos mais de 8 milhões de hectares de áreas devastadas no nosso estado, que foram pasto, então nosso setor só utiliza a área degradada, a gente não tira a mata nativa”, completa.  

Informações: BN Notícias.

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Suzano está com cinco processos seletivos abertos para Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com cinco processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Brasilândia, há oportunidade uma para Operador(a) de Máquina Florestal – M19, enquanto em Ribas do Rio Pardo há um processo seletivo disponível para Instrutor(a) Florestal Sênior – Educação Operacional. Já em Três Lagoas, há oportunidades abertas para Mecânico(a) I, Técnico(a) de Manutenção Florestal II e Analista de Planejamento e Controle da Produção Florestal Pleno – Silvicultura.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Brasilândia

Operador(a) de Máquina Florestal – M19 – inscrições até 08/06/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquina Florestal – M19

Ribas do Rio Pardo

Instrutor(a) Florestal Sênior – Educação Operacional – inscrições até 08/06/2025: Página da vaga | Instrutor(a) Florestal Sênior – Educação Operacional

Três Lagoas

Mecânico(a) I – inscrições até 08/06/2025: Página da vaga | Mecânico(a) I

Técnico(a) Manutenção Florestal II – inscrições até 08/06/2025: Página da vaga | Técnico(a) Manutenção Florestal II

Analista de Planejamento e Controle da Produção Florestal Pleno – Silvicultura – inscrições até 09/06/2025: Página da vaga | Analista de Planejamento e Controle da Produção Florestal Pleno – Silvicultura

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Câmara dos Deputados aprova punição maior para quem provocar incêndio florestal

Pena poderá ser aumentada, passando de reclusão de 2 a 4 anos para reclusão de 3 a 6 anos e multa, conforme prevê o projeto de Lei (PL) 3330/24

Câmara dos Deputadosnesta segunda-feira (2) deu um importante passo na luta contra a criminalidade ambiental ao aprovar um projeto de lei que endurece as penas para aqueles que provocam incêndios em florestas e outras formas de vegetação. A proposta, que ainda aguarda análise do Senado, prevê um aumento significativo na pena de reclusão, passando de 2 a 4 anos para 3 a 6 anos, além da aplicação de multas. Além disso, o texto estabelece que os infratores ficarão impedidos de contratar com o poder público por cinco anos após o trânsito em julgado da sentença. O relator do projeto, deputado Patrus Ananias (PT-MG), enfatizou que a medida busca uma penalização mais adequada para os crimes ambientais, abrangendo responsabilização penal, administrativa e econômica dos infratores.

A criminalidade ambiental tem impactos profundos no desenvolvimento econômico sustentável, agravando desigualdades sociais e prejudicando a saúde pública devido à emissão de poluentes e à destruição de ecossistemas essenciais. Nesse cenário, a intervenção do direito penal é vista como uma medida necessária e proporcional para desestimular essas práticas e garantir a reparação dos danos causados. O projeto, no entanto, faz uma ressalva importante ao não prever punição para casos de queima controlada e prescrita, nem para usos tradicionais e adaptativos que visem o manejo ambiental adequado.

A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado para que possa entrar em vigor. A expectativa é que, com a aprovação, haja um desestímulo significativo às práticas de incêndio criminoso, contribuindo para a preservação ambiental e a promoção de um desenvolvimento mais sustentável. A medida é vista como um passo crucial na luta contra a criminalidade ambiental no país, reforçando o compromisso com a proteção dos recursos naturais e a saúde do planeta.

Informações: Jovem Pan.

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Por que especialistas dizem que o futuro da construção não será de aço ou concreto — e sim de madeira

A nova era das construções de madeira: mais rápidas, sustentáveis e eficientes — mas com um gargalo que ainda trava o Brasil

Diante da crescente urgência climática e da necessidade global de descarbonizar a economia, a madeira surge como uma das soluções mais eficazes e sustentáveis para transformar a construção civil. No Brasil, a produção de madeira engenheirada cresceu 160% nos últimos cinco anos, e a tendência é de que o setor continue se expandindo, com projeções de aumento de 115% na produção mundial até 2034, segundo o Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem).

Esse crescimento reflete uma mudança estrutural no setor, que passa a enxergar na madeira não apenas um material estético ou tradicional, mas uma ferramenta estratégica para enfrentar os desafios ambientais e produtivos do futuro.

Madeira engenheirada: tecnologia, eficiência e sustentabilidade

A chamada madeira engenheirada — obtida a partir do processamento industrial da madeira — apresenta vantagens expressivas.

A técnica envolve a colagem de fibras em direções específicas para aumentar sua resistência estrutural, eliminar imperfeições como trincas e facilitar o encaixe das peças no canteiro de obras.

Esse tipo de madeira, proveniente de florestas plantadas, é considerado o único material de construção 100% renovável. Além disso, a produção é pautada por compensação ambiental, tornando o processo mais sustentável do que o uso de concreto ou aço.

“De toda a cadeia construtiva, a madeira é o único material renovável. A indústria da construção civil e manutenção dos prédios é o maior emissor de CO₂ do planeta. Se você pegar os carros, aviões, navios etc., eles emitem menos da metade do que a indústria civil emite. A nossa responsabilidade de olhar para a edificação como um produto sustentável é enorme, por isso temos apostado nesse material”, afirma Marcelo Aflalo, engenheiro, designer e presidente do Núcleo de Referência em Tecnologia da Madeira.

Obras mais rápidas e com menor impacto ambiental

Além do apelo ambiental, a construção com madeira apresenta vantagens práticas. Segundo a presidente do Ibramem, Ângela do Valle, o uso da madeira engenheirada pode reduzir o tempo de execução da obra em até 40%, com um rígido controle de qualidade, já que os componentes são produzidos em fábrica e levados prontos para montagem no local.

“A construção com madeira permite obras mais rápidas, com redução de até 40% no tempo de execução, e oferece um controle rigoroso de qualidade. Tecnologias como o CLT (Cross Laminated Timber) e o MLC (Madeira Lamelada Colada) já viabilizam construções seguras, sustentáveis e em larga escala”, afirma.

Essas tecnologias já são aplicadas em diversos países da Europa e América do Norte, onde edifícios de múltiplos andares estão sendo erguidos com madeira de alta performance.

Exemplos internacionais inspiram setor no Brasil

No exterior, o destaque vai para o edifício Mjøstårnet, localizado na Noruega. Com 85,4 metros de altura e 18 andares, ele é considerado o prédio mais alto do mundo construído inteiramente em madeira.

“Esperamos que essa construção inspire outros a escolher soluções mais ecologicamente corretas nos próximos anos”, declarou Morten Kristiansen, CEO da Moelven Industrier ASA, empresa responsável pelo projeto.

Desafios brasileiros: mão de obra e políticas públicas

Embora os avanços sejam promissores, o Brasil ainda enfrenta gargalos importantes para consolidar a madeira como protagonista na construção civil.

Segundo Fábio Brun, presidente da Associação Paranaense das Empresas da Base Florestal (APRE Florestas), o país precisa superar a falta de mão de obra qualificada e a ausência de políticas públicas de incentivo.

“Falta de mão de obra qualificada, de competência técnica, tanto da parte que envolve a arquitetura como a engenharia, e de políticas públicas específicas que incentivem as construções em madeira. São alguns dos gargalos que o setor precisa enfrentar e vencer”, afirma Brun.

Madeira no design: versatilidade e estética sustentável

Se na construção a madeira ainda busca espaço, no design de interiores ela já é amplamente utilizada e valorizada. O arquiteto Raphael Wittmann destaca a madeira como um elemento escultórico, que traz aconchego, beleza e personalidade aos ambientes.

“Com ela, podemos elaborar portas amplas, com texturas naturais e com acabamentos sofisticados que entregam também a questão da arte. É um elemento que não apenas cumpre um papel prático, mas também adiciona calor e identidade ao ambiente”, afirma.

Na marcenaria planejada, o material também cumpre papel de destaque, garantindo funcionalidade, durabilidade e personalização.

“Essa estratégia não apenas melhora a funcionalidade dos ambientes, mas também assegura a durabilidade dos móveis, fazendo dela uma opção inteligente para quem busca otimização e praticidade em projetos de interiores”, complementa Wittmann.

Crédito: TV Cultura.

O fortalecimento do uso da madeira na construção civil sinaliza uma nova fase para o setor: mais sustentável, eficiente e alinhada aos objetivos ambientais globais. Com investimento em capacitação, inovação e políticas públicas, o Brasil pode liderar essa transformação.

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Segurança que não cria raízes: a rotatividade de pessoas como obstáculo nas operações florestais

*Artigo de Geraldo Dias

A escassez de mão de obra operacional já é um desafio conhecido do setor florestal. Para manter as operações em pé, muitas empresas têm recorrido a trabalhadores de outras regiões, especialmente em grandes polos como o Mato Grosso do Sul. Mas essa solução emergencial carrega consigo uma série de consequências, e uma delas merece atenção urgente: a fragilidade da cultura de segurança.

Grande parte desses trabalhadores chega com o perfil de atuação por safra. Passam três ou quatro meses e retornam para suas cidades de origem. A consequência é uma rotatividade altíssima, que impede a consolidação de práticas fundamentais. E isso impacta diretamente na segurança das operações.

A verdadeira cultura de segurança não nasce em treinamentos formais, mas sim no dia a dia, com tempo, convivência, repetição e senso de pertencimento. É construída quando o colaborador se sente parte, entende o propósito da operação e desenvolve maturidade para identificar riscos, proteger a si e cuidar dos colegas.

Mas hoje não temos tempo para isso. Estamos lidando com equipes temporárias que mal chegam a fixar raízes. E nesse cenário, o que era cultura se torna protocolo. O colaborador vai embora antes mesmo de absorver o que realmente importa.

 E o mais preocupante: se esse tempo não basta para criar cultura, é tempo mais do que suficiente para que um acidente aconteça.

O cenário exige urgência e estratégia. A alta rotatividade pressiona os times de segurança e de operação a adotarem estratégias de proteção que não dependam exclusivamente da maturidade comportamental dos profissionais. A gestão integrada de dados, o uso de tecnologias que mitiguem riscos críticos e a manutenção de multiplicadores de cultura passam a ser essenciais, ainda mais quando o tempo de convivência é escasso.

Estamos diante de um novo cenário. E ele exige novas soluções.


*Geraldo Dias é técnico em Agropecuária (UFV – Campus Florestal), e administrador (Unopar). Possui mais de 12 anos de experiência na área florestal, atuando como supervisor de colheita, transporte e silvicultura em empresas multinacionais certificadas. Trabalhou em desenvolvimento de soluções tecnológicas, mecanização, gestão de recursos humanos, e treinamento de equipes, com foco em melhorias operacionais, sustentabilidade e segurança.

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Pesquisa revela avanços e oportunidades para as embalagens de papel

Estudo realizado com 40 marcas usuárias apontou que as embalagens de papel têm ganhado relevância e tem espaço para salto ainda maior

As embalagens de papel estão avançando na preferência dos brand owners e têm atributos que lhes permitem pensar em crescer ainda mais. Esta á uma das conclusões da 2ª edição da pesquisa Percepções & Oportunidades para Embalagens de Papel, encomendada por Empapel e Two Sides Brasil, realizada pela Quórum Brasil. 

O levantamento, que atualiza os dados de 2019, contou com a participação de 87 profissionais que atuam em 40 empresas de diversos segmentos, como alimentos, farmacêutico, têxtil, automotivo, higiene e limpeza, brinquedos, cosméticos, entre outros. O objetivo foi fazer um panorama atual sobre o comportamento e as preferências das empresas em relação às embalagens sustentáveis.

Entre os principais achados da pesquisa, chama a atenção a mudança no perfil dos decisores sobre os tipos de embalagens adotadas nas companhias. Em 2019, as áreas de suprimentos e desenvolvimento de embalagens eram as mais influentes nesse processo. Hoje, a partir das entrevistas realizadas no segundo semestre de 2024, quem ganhou protagonismo são os departamentos de qualidade e marketing, sinalizando que as decisões agora também envolvem atributos de desempenho e imagem da marca.

“Está claro que, para além do atributo de sustentabilidade, as embalagens de papel têm ganhado espaço como um veículo de comunicação de marca e transmissão de valor. A digitalização tem impulsionado este movimento e aquela embalagem que era vista como mera necessidade para armazenamento e transporte, hoje torna-se, cada vez mais, uma ferramenta de aproximação entre marca e cliente”, comenta o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., presidente-executivo da Empapel.

Outro ponto de destaque é o avanço da presença de embalagens de papel nas empresas. Ao serem questionadas sobre os tipos de embalagens que costumam utilizar, houve crescimento na menção a materiais como papel, papelcartão e papelão ondulado. O uso de papel passou de 62% para 65%, papelcartão foi de 57% para 60% e papelão ondulado, de 65% para 70%. Embora não representem participação de mercado, os dados indicam uma valorização crescente desses materiais.

Fabio Mortara, presidente de Two Sides Brasil, destaca a comparação dos dados desta pesquisa com os daquela publicada em 2020, que revela o crescimento de oportunidades para as embalagens de papel. “Qualidade, como mostra a pesquisa, é o principal requisito dos compradores de embalagens e isso se coloca como o desafio maior para toda a indústria de papel, cartão e papelão.

A sustentabilidade se mantém como um fator-chave na escolha das embalagens. A associação entre papel e atributos sustentáveis, como reciclabilidade e biodegradabilidade, foi amplamente reforçada pelos participantes. Além disso, 27% dos entrevistados afirmaram considerar a substituição do material atualmente utilizado por uma alternativa mais sustentável. No entanto, 59% apontaram a necessidade de mais informações para tomar decisões mais assertivas.

A pesquisa confirma o crescimento da consciência ambiental nas empresas e aponta para um futuro no qual o papel deve ganhar ainda mais espaço como aliado da sustentabilidade e da comunicação com o consumidor.

Sobre a Empapel

A Empapel, Associação Brasileira de Embalagens em Papel, surge em 2020 no lugar da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) – que desde 1974 representou aquele segmento. Com a ambição de ir além do papel ondulado, a entidade tem como missão ser reconhecida como uma associação que transforma o diferencial ambiental das embalagens de papel.

A Empapel quer promover uma ampliação de mercados e de oportunidades de negócios para seus associados, além de alcançar protagonismo em soluções para embalagens.

Sobre Two Sides

Fundada em 2008, Two Sides é uma iniciativa global, sem fins lucrativos, que divulga os atributos únicos, sustentáveis e atraentes do papel e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre seus impactos ambientais. Two Sides é uma colaboração de empresas de celulose, papel, embalagens, gráficas, editoras, jornais e revistas e opera na Europa, América do Norte e do Sul, África do Sul, Austrália e Nova

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Estão abertas as inscrições para a 2ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo

Concurso irá premiar reportagens escritas, de vídeo e áudio que joguem luz sobre o setor de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração

São Paulo, junho de 2025 – Pelo segundo ano consecutivo, a Ibá lança seu Prêmio de Jornalismo, com o objetivo de estimular e reconhecer a cobertura jornalística de qualidade relacionada ao setor de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração.

Em 2025, assim como no ano passado, serão quatro as categorias para inscrição: vídeo, áudio, texto e veículo setorizado. Uma reportagem será premiada por categoria, recebendo o valor de R$ 5 mil, além de troféu e certificado. Haverá ainda uma menção honrosa no valor de R$ 3 mil.

Para concorrer, trabalhos podem ser enviados até o dia 1º de outubro pelo formulário de inscrição disponível no site da Ibá (www.iba.org/premio). As reportagens devem respeitar alguns critérios básicos, entre eles, ser publicada em um veículo de imprensa entre o dia 1º de janeiro de 2025 até o término das inscrições. O edital com todas as regras também está disponível no site da Ibá.

Banca de jurados

Assim como no ano passado, o Prêmio Ibá de Jornalismo conta com uma banca avaliadora de peso, formada por especialistas renomados de diversas áreas. São eles Leão Serva, José Otávio Brito e Cindy Correa.

Leão Serva é diretor Internacional de Jornalismo, correspondente em Londres da TV Cultura e professor de Ética Jornalística na ESPM-SP. Escritor, é autor de “Jornalismo e Desinformação” (Senac, 2001) e “A Fórmula da Emoção na Fotografia de Guerra” (SESC, 2021), entre outras obras.

José Otávio Brito é professor titular sênior da USP (Universidade de São Paulo), no Campus Luiz de Queiroz, em Piracicaba (SP), do qual já foi prefeito. Foi diretor-executivo do Ipef (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), atuou como professor associado visitante na Université Henry Poincaré, de Nancy (França), e academic visitor, no Imperial College of London, na Inglaterra.

Cindy Correa é especialista em gerenciamento de crise e Comunicação 360º. Comanda a equipe de Comunicação da Ibá. Já atuou na Gazeta Mercantil, Valor Econômico, Revista Ferroviária e Viagem e Turismo. Comunicóloga formada na Faculdade Cásper Líbero, tem pós-graduação em Marketing na ESPM-SP, MBA Executivo no EADA Espanha em Gestão em Negócios e está cursando um mestrado em Sustentabilidade.

A Ibá também relançará nas próximas semanas o Guia de Cobertura, com o objetivo de apoiar jornalistas interessados em realizar reportagens. No manual, é possível encontrar os principais dados sobre a indústria de árvores cultivadas, definições de termos técnicos, explicações para equívocos comuns e referências de fontes que podem ser ouvidas em apurações.

Em seu primeiro ano, o Prêmio Ibá recebeu mais de 100 reportagens enviadas por profissionais de 17 estados de todas as regiões do país. A maioria das inscrições foi feita na categoria escrita (62), seguida por TV (28), veículo especializado (11) e áudio (7). Entre as reportagens premiadas, houve trabalhos de grandes veículos nacionais, assim como de filiadas, jornais e rádios regionais.

O setor brasileiro de árvores cultivadas é uma potência da bioeconomia global. Planta, colhe e replanta em mais de 10 milhões de hectares, além de preservar 6,9 milhões de hectares em áreas nativas. Trata-se de uma agroindústria que faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: iba.org/
Instagram: www.instagram.com/iba_oficial/
Facebook: web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

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CADE aprova compra da fatia da Paper Excellence na Eldorado pela J&F

A J&F realizou o pagamento à vista de R$ 15 bilhões para adquirir a totalidade das ações da Eldorado Brasil Celulose detidas pela Paper Excellence

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou sem restrições a compra pela J&F da participação antes detida pela Paper Excellence na Eldorado Celulose. O acordo, que colocou fim a uma briga entre as partes que se estendia desde 2018, foi firmado no mês passado.

A J&F realizou o pagamento à vista de R$ 15 bilhões para adquirir a totalidade das ações da Eldorado Brasil Celulose detidas pela Paper Excellence.

A medida encerrou todas as ações judiciais e arbitrais em curso referentes ao caso, no Brasil e no exterior.

O negócio de venda da Eldorado Brasil Celulose começou em 2017 com uma transação amigável entre o grupo brasileiro J&F e o indonésio Paper Excellence, mas no ano seguinte se tornou uma bilionária disputa corporativa que só terminou em 15 de maio.

O cerne da disputa envolveu a validade do contrato de compra e venda e a transferência do controle acionário da Eldorado.

Várias decisões judiciais e arbitrais foram proferidas ao longo dos anos, com resultados diferentes.

A Paper Excellence buscou judicialmente a concretização da compra, enquanto a J&F tentou anular o acordo.

Informações: InfoMoney.

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Expedição de papelão ondulado totaliza 340.025 toneladas em abril de 2025

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO)caiu 3,6% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 151,4 pontos(2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançoude 340.025 toneladas no mês. Apesar da queda, esse é o segundo maior volume expedido, entreos meses de abril, ficando atrás apenas de 2024 (352.862 ton.).

Por dia útil, o volume de expedição foi de 14.168 toneladas, uma alta de 4,4% na comparaçãointeranual, em que abril de 2025 registrou dois dias úteis a menos do que em 2024 (24×26 diasúteis).

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de abril registrou alta de 0,6% no IBPO,
para 158,0 pontos, equivalentes a 353.976 toneladas. Na mesma métrica, a expedição por dia útil
foi de 14.749, uma alta de 4,7% na comparação com o mês anterior.


Todos os dados contidos neste relatório têm fonte EMPAPEL. Para maiores informações entre em contato
com empapel@empapel.org.br.

Elaboração FGV IBRE.

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Vespa-da-madeira ameaça florestas de pinus e movimentaação conjunta de pesquisadores e produtores

Praga silenciosa, que pode causar prejuízos de até 53 milhões de dólares por ano, será tema de curso promovido pela APRE Florestas e Embrapa Florestas no dia 6 de junho

A vespa-da-madeira (Sirex noctilio) é considerada uma das principais pragas em plantios de pinus no Brasil. Capaz de provocar prejuízos severos,  estimados em até 53 milhões de dólares anuais, a praga compromete a qualidade da madeira e afeta diretamente a produtividade.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento técnico e prático sobre a vespa-da-madeira, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) e Embrapa Florestas promovem, no dia 6 de junho, um curso de controle da vespa-da-madeira,  aberto para associados e público em geral. Os pesquisadores Susete Penteado e Paulo Pereira, da Embrapa Florestas, vão ministrar o curso, abordando estratégias de prevenção, monitoramento e controle biológico.

O presidente da APRE Florestas, Fabio Brun, destaca a importância do curso: “Sabemos que a vespa-da-madeira representa uma ameaça significativa para os plantios de pinus. Por isso, reunir conhecimento técnico, trocar experiências e disseminar boas práticas é fundamental”, aponta.

O objetivo do curso é capacitar os profissionais do setor e promover as estratégias mais eficazes no combate à praga. Realizado de forma presencial, o encontro trará assuntos como prevenção, monitoramento e controle. Além disso, os participantes também vão aprender a diferenciar a a Sirex noctilio da nova praga, Sirex obesus, detectada pela primeira no Brasil em 2023, no Estado de São Paulo.. O encontro também prevê a parte prática, em campo, para reconhecimento dos sintomas de ataque e aplicação do nematoide, que é a estratégia de controle biológico.

Controle biológico é principal aliado

Segundo especialistas, árvores estressadas são as mais suscetíveis aos ataques. Entre os principais sintomas, estão os respingos de resina causados pelas perfurações para a postura de ovos, o amarelamento das copas, orifícios visíveis na casca, manchas azuladas no interior da madeira e galerias provocadas pelas larvas.

Para prevenir o ataque, o manejo adequado é indispensável. Isso inclui desde a retirada de árvores mortas ou danificadas até o uso de árvores-armadilha. Além da prevenção, o uso do Nematec (nematoide Deladenus siricidicola), desenvolvido pela Embrapa Florestas, tem se destacado como a estratégia mais eficaz de controle.

A pesquisadora da Embrapa Florestas, Susete Penteado, explica que “esse nematoide possui uma fase de vida parasitária. Quando entra em contato com a larva da vespa, ele se multiplica dentro do corpo do inseto, penetra nos ovos e esteriliza as fêmeas. Dessa forma, além de reduzir diretamente a população, também impede a proliferação da praga”, detalha.

Produzidos pela Embrapa e distribuído pelo Funcema (Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais), o Nematec está  disponível aos produtores no período de março a agosto, época recomendada para o controle da praga. No Paraná, a APRE Florestas, entidade que representa as empresas do setor florestal no Paraná, é responsável por receber os pedidos dos produtores e enviá-los à Embrapa Florestas

De acordo com a Embrapa, o uso correto das estratégias de controle pode reduzir em até 70% os prejuízos causados pela praga. Isso reforça a urgência de ações coordenadas entre pesquisa, setor produtivo e políticas públicas para mitigar os danos e proteger as florestas plantadas — um dos pilares da economia florestal brasileira.

Para fazer a inscrição, basta preencher o formulário: https://forms.gle/3ZEj4CT9GRBfU2E77


SERVIÇO
Curso Vespa-da-madeira
Data: 6 de junho
Local: Berneck (Fazenda dos Álamos – Lapa PR)
Valores: R$ 150,00 (associados) e R$ 250,00 (não-associados)
Inscrições: https://forms.gle/3ZEj4CT9GRBfU2E77


Sobre a APRE Florestas
A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal. Desde 1968, a atuação política, apartidária, faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Mais informações em https://apreflorestas.com.br/

Informações à Imprensa:
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Ana Carvalho
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anacarvalho@talkcomunicacao.com.br

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