PÁGINA BLOG
Featured Image

Klabin é destaque global em sustentabilidade e integra Top 1% do anuário da S&P Global

Única brasileira na categoria mais alta da publicação, empresa melhorou pontuação e reforçou liderança em critérios ESG no setor de embalagens

A Klabin, fabricante brasileira de papéis para embalagens, foi incluída no grupo Top 1% do The Sustainability Yearbook 2025, publicação da S&P Global que avalia o desempenho de empresas com base em critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) por meio da metodologia Corporate Sustainability Assessment (CSA). A companhia foi a única representante do Brasil a alcançar essa classificação na edição mais recente do anuário.

A pontuação obtida pela Klabin na avaliação de 2025 foi de 88 pontos, quatro acima do resultado do ano anterior, quando figurava entre as Top 5%. Esta é a quinta vez consecutiva que a empresa integra o anuário, que é considerado um dos principais referenciais globais em sustentabilidade corporativa.

Mais de 7 mil empresas, de 62 setores diferentes, foram avaliadas pela S&P Global nesta edição. Ao final do processo, 780 companhias foram selecionadas para compor o anuário, sendo 24 delas brasileiras. Essas foram distribuídas entre as categorias Top 10%, Top 5% e Top 1%, sendo a Klabin a única do país a atingir o patamar mais elevado.

A cerimônia de reconhecimento ocorreu em abril, durante o fórum “Panorama sobre a Transição Energética e o Risco Climático”, realizado em São Paulo. Representando a Klabin, estiveram presentes Gabriela Woge, diretora de Finanças Corporativas, e Aline Yukari Tozaki, coordenadora de Governança da Sustentabilidade.

A avaliação CSA também é utilizada para compor os índices Dow Jones Best-in-class, que medem o desempenho ESG de empresas no mercado financeiro global. Nesse contexto, a Klabin figura como líder na categoria Containers and Packaging.

 

Featured Image

Suzano, RGE e CMPC avaliam ativos da International Paper na América do Norte, dizem fontes

Suzano, o grupo cingapurense Royal Golden Eagle (RGE) — dono da Bracell — e a chilena CMPC estão avaliando os ativos de celulose da International Paper (IP) na América do Norte, segundo fontes ouvidas pelo Valor. O negócio, que gerou US$ 2,8 bilhões de receita para a IP em 2024, tem capacidade de produzir 2,3 milhões de toneladas de celulose e envolve oito fábricas e duas instalações de conversão em três países.

Em outubro, a companhia americana anunciou a decisão de buscar “opções estratégicas” para seu negócio global de fibras celulósicas (GCF, em inglês), com o objetivo de focar em embalagens. O Morgan Stanley foi contratado para assessorar a empresa.

A divisão produz celulose fluff, utilizada na fabricação de fraldas infantis e geriátricas além de absorventes femininos, e celulose solúvel, que serve de matéria-prima para têxteis, materiais de construção, tintas, revestimentos, entre outros

“O fato de ser focada em uma região [América do Norte] favorece a operação. Mas, neste momento, não sabemos qual pode ser o impacto do fator Trump nas negociações”, disse uma fonte a par do assunto. O ex-presidente norte-americano impôs uma tarifa mínima de 10% para todos os países exportadores para os EUA, inclusive o Brasil, além de sobretaxar cerca de 60 países considerados desequilibrados comercialmente, como China, Índia e União Europeia.

Atualmente, a divisão da IP conta com cinco fábricas nos Estados Unidos, uma no Canadá, uma unidade de conversão nos EUA e outra na Polônia. As vendas líquidas dessa operação caíram 3% em relação a 2023, passando de US$ 2,9 bilhões para US$ 2,8 bilhões.

Featured Image

Novo embaixador quer missão para fortalecer investimentos na celulose entre MS e Áustria

Com atuação na Áustria e em Mato Grosso do Sul, empresa de celulose Suzano pode ser meio para incentivar investidores austríacos

O novo embaixador da Áustria, Eduardo Paes Saboia, foi sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado na última terça-feira (22) e comentou sobre o crescimento do mercado da produção de celulose em Mato Grosso do Sul.

Questionado pelo presidente da comissão, senador Nelsinho Trad (PSD), sobre os investimentos no Vale da Celulose, em MS, Saboia disse que a presença da Suzano no Estado pode ser usada para estreitar os laços com investidores austríacos.

“A Suzano atua na Áustria também e o fato de nós termos investidores austríacos no Brasil também dá conforto aos outros investidores porque eles se espelham nas iniciativas nacionais. Quero me aprofundar nesse assunto”, respondeu Saboia.

Ele ainda ressaltou que quer organizar uma missão à Áustria com o senador Nelsinho Trad para construir essa relação de investimentos no setor da celulose. Eduardo é ministro de Primeira Classe da carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores e vai exercer o cargo de Embaixador do Brasil na República da Áustria.

Com localização privilegiada, vocação logística e inserção no cenário internacional por meio da Rota Bioceânica, a capital consolida-se como protagonista no novo ciclo de desenvolvimento do Mato Grosso do Sul.

A cadeia produtiva florestal em MS gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos. Conta com quatro fábricas de celulose em operação, já tendo iniciado a construção da quinta — da Arauco, em Inocência — e confirmada a sexta (Bracell).

Informações: Mídia Max.

Featured Image

Mecanização florestal impulsiona produtividade no Mato Grosso do Sul

Com operações 100% mecanizadas, Reflorestar fortalece sua atuação no estado com soluções em silvicultura, colheita e carregamento de madeira, unindo eficiência, segurança e sustentabilidade

Com a expansão da produção florestal voltada, principalmente, para os setores de papel e celulose, o Mato Grosso do Sul se consolida como referência no cultivo de florestas. Segundo estado com maior área de florestas plantadas no país – cerca de 1,35 milhão de hectares -, a região tem atraído grandes players da indústria. Para acompanhar esse crescimento com alto desempenho, a Reflorestar Soluções Florestais atua no estado com operações 100% mecanizadas, oferecendo soluções completas e adaptadas às necessidades do setor.

E com este crescimento, todas as operações florestais ganham espaço. De acordo com o gerente de silvicultura, Paulo Gustavo Souza, as áreas do Mato Grosso do Sul são muito propícias para a mecanização. “É um terreno totalmente plano, com um solo argiloso, mais leve. A Reflorestar possui máquinas e equipamentos ideais para este cenário”. Entre as atividades dentro da silvicultura estão o preparo de solo, adubação de base, irrigação, limpeza de área e plantio.   

Quando o assunto é colheita em áreas reflorestadas, o gerente de operações florestais Keiferson Albano entende bem do assunto. Responsável pela atividade no estado, ele atende demandas com módulos Full Tree (FT) – sistema de colheita mecanizada que retira a árvore inteira para, em seguida, ser processada em toras conforme a necessidade de cada projeto.

“Com uma das frotas mais novas do mercado, temos uma estrutura completa para dar conta de todo o volume previsto nas operações. Nossos operadores entregam alta performance, com todos os processos voltados à segurança das equipes e das empresas atendidas”, destaca Albano.

Desempenho no carregamento garante competitividade

O carregamento de madeira é outra etapa relevante da cadeia florestal e influencia diretamente a eficiência e a competitividade das operações no Mato Grosso do Sul. Ao garantir agilidade e precisão nessa fase, empresas do setor conseguem reduzir custos logísticos e elevar a sustentabilidade do processo produtivo.

Segundo David Souza, gerente de operações florestais na região, a escolha e a configuração dos equipamentos fazem toda a diferença no desempenho em campo. “Temos garras de diferentes tamanhos e gruas com especificações variadas para oferecer a melhor combinação para cada tipo de madeira. Isso resulta em ganhos reais de produtividade, medido em m³/h”, afirma.

Com tecnologia de ponta, planejamento estratégico e equipes altamente capacitadas, a Reflorestar fortalece sua atuação no Mato Grosso do Sul como uma parceira essencial para o avanço da produção florestal. Ao mecanizar todas as etapas, da preparação do solo ao carregamento final, a empresa entrega mais produtividade, segurança e sustentabilidade, requisitos indispensáveis em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes. 

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

Featured Image

Desafio ambiental: com agenda verde, Bracell impulsiona ações pelo clima e biodiversidade

Com expressivos investimentos em produção, pesquisa e tecnologia, a Bahia avança na produção de celulose e papel, fortalecendo a indústria de transformação no Estado. O solo que proporciona a matéria-prima a partir de maciços florestais de rápido crescimento e alta produtividade, no entanto, requer manejo sustentável e proteção da biodiversidade, entre outras urgências da agenda socioambiental colocada em prática por empresas como a Bracell.

Líder mundial na produção de celulose solúvel, a Bracell atua na Bahia desde 2003 e, em São Paulo, desde 2018. Suas operações florestais estão localizadas nesses dois estados e também em Sergipe, com uma equipe que reúne cerca de 7.300 colaboradores diretos. A partir da celulose, um polímero biodegradável proveniente da madeira de eucalipto, é possível produzir toalha, guardanapo, papéis para embalagem, filtros, fraldas infantis, lenços umedecidos e papéis de parede — processo produtivo que requer o uso intensivo de recursos naturais, como água, energia e grandes extensões de terra.

A fabricante de celulose neutraliza esse impacto com um conjunto de ações reunidas na agenda ESG (do inglês, ambiental, social e governança) e conquistou selos como o Nordic Swan e o EU Ecolabel. As certificações reconhecem a redução do impacto ambiental na produção de celulose Kraft de eucalipto (com uso de solução alcalina para romper as fibras vegetais).

A Bracell também possui o Selo Ouro GHG Protocol, concedido a organizações que alcançam alto nível de qualificação e transparência na publicação de seus inventários de emissões de gases de efeito estufa, e o Reporting Matters 2023, conferido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

As iniciativas socioambientais da companhia estão reunidas no Programa Bracell 2030, construído para a proteção do clima e da biodiversidade, assim como para o desenvolvimento das comunidades, clientes e economia. A sustentabilidade foi conduzida ao centro das atividades da fábrica, alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

As metas de sustentabilidade dão ênfase à redução em 47% do consumo de água por tonelada de produto nas Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe, Rio Real e Itapicuru; e à diminuição em 90% dos resíduos sólidos industriais por tonelada de produto.

As operações para proteção do clima visam à redução de 75% nas emissões de carbono por tonelada de produto. Por isso, a companhia monitora as emissões atmosféricas de fontes fixas (chaminés) e registrou redução do material particulado do forno de cal de 45,1 mg/Nm³, em 2022, para 25,4 mg/Nm³, em 2023. A redução é de 44%, sendo que o limite estabelecido pela legislação é de 100 mg/Nm³.

O manejo adequado garante a conservação da qualidade do solo em aspectos físicos, químicos e biológicos, explica a gerente de sustentabilidade da Bracell, Ângela Ribeiro. “A técnica do cultivo mínimo prepara a terra apenas na linha de plantio, reduz perdas por erosão e conserva a água. O plantio do eucalipto é feito em áreas degradadas não atrativas para a agricultura convencional”, assinala.

O preparo da terra inclui fertilização para atender à necessidade nutricional da cultura, sem exaurir o solo. O plantio sustentável de eucalipto é feito pela companhia em mais de 40 municípios do Litoral Norte, Agreste e Recôncavo da Bahia. Ao intercalar o cultivo do eucalipto com mata nativa, são criados mosaicos que contribuem para equilibrar o ecossistema.

“Nosso processo produtivo florestal vai da etapa de pesquisa até o plantio de eucalipto, manutenção, colheita e transporte da madeira para a fábrica. Pode-se dizer que a Bahia, especialmente na região litorânea, tem uma vocação natural para a silvicultura por conta das condições climáticas, incluindo a precipitação pluviométrica, o relevo, a infraestrutura logística e a disponibilidade de mão de obra”, pontua Edimar Domingos Filho, head florestal da Bracell Bahia.

O executivo destaca que o cultivo de eucalipto preenche uma lacuna no mercado mundial por produtos de madeira. “O eucalipto é um recurso natural renovável, cresce rápido e atinge o ponto de corte aos 6 anos, além de adaptar-se facilmente ao clima e a solos diferentes. Isso faz com que seu cultivo contribua diretamente para a preservação dos remanescentes de mata nativa, que são poupados do corte para atender à demanda de pessoas em todo o mundo”, observa.

Edimar Domingos Filho assinala que a Bracell não desmata para plantar eucaliptos. “Pelo contrário, atuamos diretamente na recuperação de áreas degradadas e temos também o Compromisso Um-para-Um, de manter um hectare de mata nativa preservada para cada hectare plantado com eucalipto”, diz. A iniciativa, realizada em parceria com o poder público, envolve áreas próprias e públicas nas regiões de atuação da companhia.

Com o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para Conservação da Fauna e Flora na Bahia, a Bracell registra a existência de 1.169 espécies, sendo 647 plantas e 522 da fauna. Dentre elas, 52 estão nas listas de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A empresa possui quatro áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) na Bahia: a Japurá e a Falcão, no município de Esplanada; a Pedra de São José, em Mata de São João; e a Lontra, que fica nos municípios de Itanagra e Entre Rios. Essas áreas somam aproximadamente 3.000 hectares de preservação, sendo a RPPN Lontra a maior delas, com 1.377 ha de Mata Atlântica preservada.

A promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres também faz parte dessa agenda, com o propósito de elevar em 30% a proporção de mulheres em cargos de liderança e em 20% a renda das famílias que participam de projetos de geração de renda da companhia. Pelo menos 60% dos projetos sociais de “negócios de impacto” apoiados pela empresa devem ser liderados por mulheres, fortalecendo o empreendedorismo feminino nas comunidades e a renda familiar.

São dados de um relatório que demonstram a Bracell alinhada ao conceito de sustentabilidade do reconhecido sociólogo britânico John Elkington, que propõe abordagem de gestão fundamentada simultaneamente em lucro (desempenho financeiro), pessoas (impacto social) e planeta (impacto ambiental), o chamado ‘tripé da sustentabilidade’, a fim de tornar as empresas socialmente justas, ambientalmente responsáveis e economicamente viáveis.

Economia limpa

A produção de celulose é um dos destaques da economia brasileira. O setor alcançou receita bruta de R$ 260 bilhões em 2023, o que representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A indústria produz 24,3 milhões de toneladas de celulose por ano.

A produção de celulose no Brasil adotou práticas mais sustentáveis, principalmente diante do cenário mundial atual, tão afetado pelas mudanças climáticas que resultam do aquecimento global. Cerca de 90% de toda a energia consumida nos processos produtivos é gerada a partir de fontes renováveis.

Na Bahia, o setor contribui decisivamente para a integração de tecnologias digitais na produção industrial, a chamada Quarta Revolução Industrial, que deu início às fábricas inteligentes e automatizadas. Um processo que propicia o aumento da produtividade, a redução de custos e a melhoria da qualidade dos produtos de forma sustentável.

A indústria baiana 4.0 de hoje representa a evolução de um processo que começou nas últimas décadas do século XIX, quando entraram em operação os setores têxtil, alimentício, açucareiro e fumageiro (Rebouças, Daniel; Indústria na Bahia: um olhar sobre sua história; Salvador: Caramurê Publicações, 2016). Em meados do século XX, a produção industrial ingressou nos padrões de modernidade com a exploração de petróleo em Candeias, dando salto para os estágios seguintes que trouxeram as linhas de montagem e automação industrial.

São inúmeros os exemplos de que o Brasil tem a possibilidade de ser um gigante da economia limpa, onde a natureza preservada é um eixo central para o valor econômico. Cabe, no entanto, o contraponto do historiador Jorge Caldeira, autor de Brasil: Paraíso Restaurável, obra que mergulha na complexa relação do país com a natureza, para mostrar que práticas sustentáveis ainda coexistem com ultrapassadas ações predatórias. Precisamos, ainda, de mais modelos produtivos que levem em conta as demandas ambientais e a relação harmônica do homem com a natureza.

Informações: Bahia Notícias.

Featured Image

Uso da madeira na construção civil é seguro, rápido e sustentável

Para além de conforto e beleza, o uso da madeira na construção civil  vem rompendo barreiras culturais no Brasil à medida que se tornam conhecidos seus benefícios desde a origem da matéria-prima, passando pelo processo construtivo até os efeitos no dia a dia das pessoas. Com sistemas produtivos industrializados modernos e tecnologia de ponta, construções com madeira têm conquistado o gosto do consumidor brasileiro, tornando-se alternativa crescente ao concreto e ao aço.

Construções mais rápidas, seguras, resistentes, com preços mais acessíveis, sustentáveis e, ainda por cima, seguras em casos de incêndios, são apenas algumas das vantagens que a matéria-prima oferece. Na construção civil, a madeira já está presente em projetos construtivos de pontes, estruturas de cobertura em edifícios, construções modulares pré-fabricadas, paredes, lajes, vigas, cabeceiras de grande envergadura, habitações residenciais e muito mais. Tudo isso ocorre graças a sistemas produtivos industriais modernos e que poderão ser conhecidos durante o XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras), que acontecerá em Curitiba, de 05 a 09 de maio, no campus da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). 

Além de reunir acadêmicos, pesquisadores e profissionais da engenharia, arquitetura e design, o Ebramem contará com a presença de 38 expositores da área da madeira industrializada que trarão o que há de mais moderno em produtos, serviços e tecnologias.

Sistemas como o MLC (madeira laminada colada ou lamelada colada, também conhecida como glulam), CLT (painéis de madeira lamelada cruzada), LVL (Laminated Veneer Lumber – madeira laminada folheada), e light wood frame estarão à disposição dos visitantes que passarem pela feira Ebramem Expo – Madeira Industrializada na Construção – que acontecerá paralelamente ao Ebramem e será aberta ao público.

Especialistas do setor florestal vão mostrar, durante o evento, que optar pela madeira significa mais do que escolher um material de construção. “É uma decisão que valoriza as florestas e o meio ambiente, por conta do sequestro de CO2 e por ser um produto 100% renovável”, pontua o presidente da Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (APRE), Fabio Brun.

Ele observa que a adesão brasileira à madeira ainda é pequena se comparada a países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França e Suécia, entre outros. “Por isso, iniciativas como o Ebramem são tão necessárias. Unir o conhecimento científico ao prático é fundamental para desmistificar conceitos ultrapassados e fomentar uma nova mentalidade construtiva”, destaca Brun.

Além de segura em caso de incêndios e contra os ataques de animais xilófagos, como cupins, vespas e algumas espécies de besouros, o uso da madeira industrializada possibilita maior precisão nas dimensões durante a fabricação dos elementos construtivos. 

Ângela do Valle, presidente do Ibramem (Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira), membro da Comissão Organizadora do XVIII Ebramem e professora da Universidade Federal de Santa Catarina, observa que a madeira permite maior confiabilidade no desempenho estrutural, na eficiência e no melhor aproveitamento do material. “Com uma precisão de décimos de milímetros, e com os valores de propriedades mecânicas de menor variabilidade.” 

Atualmente, para que o uso da madeira avance no Brasil, considerando que as barreiras culturais já vêm sendo trabalhadas pelas entidades do setor como a APRE, a Fiep, o Ibramem, a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), entre outras, é preciso que sejam adotadas políticas públicas específicas que incentivem as construções em madeira. “Todos os países começaram pelo setor público que, por meio de legislação específica, exigiram que parte das construções fosse em madeira, ou por meio de isenções fiscais que estimularam o setor privado e a sociedade”, comenta Patrick Reydams, consultor técnico da Fiep.

Informações: Apre/Talk Comunicação.

Featured Image

Exclusivo – Novas regras para o Receituário Agronômico

*Artigo de Cícero Ramos.

A Resolução nº 1149/2025 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), publicada em 28 de março de 2025, define diretrizes para a prescrição, utilização e fiscalização do Receituário Agronômico no âmbito do Sistema CONFEA/CREA, alinhando-se à Lei nº 14.785/2023. O principal objetivo da norma é garantir a segurança e rastreabilidade no uso de agrotóxicos, assegurando que sua aplicação ocorra dentro dos parâmetros legais e técnicos, garantindo maior controle e responsabilidade na utilização de agrotóxicos no Brasil, a resolução entrou em vigor em 1º de abril de 2025,

Confira os principais pontos da nova resolução:

Prescrição Agronômica

Quem pode prescrever: Exclusivamente engenheiros agrônomos e florestais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Diagnóstico obrigatório: Antes de prescrever, o profissional deve identificar a praga (como insetos, fungos ou plantas daninhas) com base em sintomas ou exames laboratoriais.

Prescrição preventiva: Permitida apenas com justificativa técnica, dados históricos da área e adoção de Manejo Integrado de Pragas (MIP) sempre com o objetivo de reduzir o uso de agrotóxicos.

Modelo eletrônico: O receituário deve conter informações como:

•Dados do usuário e da propriedade (com coordenadas geográficas);

•Diagnóstico técnico obrigatório;

•Nome do produto, quantidade, forma de aplicação e intervalos de segurança

•Assinatura do responsável técnico e identificação do aplicador.

Responsabilidade Técnica

O engenheiro agrônomo ou florestal que prescreve o receituário deve:

• Monitorar os efeitos dos produtos prescritos.

• Oferecer suporte técnico durante e após a aplicação.

• Garantir o cumprimento das normas de segurança ambiental e saúde.

Além disso, órgãos públicos devem garantir a presença de profissionais habilitados, especialmente no atendimento a pequenos produtores.

Comércio e Prescrição Online

Plataformas digitais devem seguir os mesmos critérios da prescrição presencial, com:

•Sistemas eletrônicos certificados e rastreáveis.

•Registro único do receituário e autenticação segura do profissional.

•Relatórios para auditoria.

Prescrição “Off-Label”

Uso de produtos fora das indicações da bula só é permitido com:

•Justificativa técnica detalhada, baseada em dados científicos.

•Compatibilidade com a monografia da Anvisa para a cultura registrada.

•Registro no receituário e responsabilidade do profissional pelo monitoramento.

Fiscalização e Sanções

A fiscalização será feita pelo CREA em situações como:

•Prescrição sem diagnóstico.

•Uso comercial indevido do receituário.

•Negligência ou imperícia.

Sanções: Aplicação do Código de Ética Profissional.

Para tornar os processos fiscalizatórios mais eficientes, o CREA poderá atuar em parceria com outros órgãos reguladores e fiscalizadores previstos na Lei nº 14.785/2023, fortalecendo o controle e a responsabilização quando necessário.

A resolução reforça o controle técnico sobre o uso de agrotóxicos, priorizando práticas sustentáveis e a rastreabilidade das prescrições. Engenheiros agrônomos e florestais devem se atualizar as novas diretrizes. Para mais detalhes, consulte o texto completo da resolução no site do CONFEA. https://normativos.confea.org.br/Ementas/Visualizar?id=80863


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais-AMEF.

Featured Image

Arauco investirá 3 vezes mais que a previsão inicial em sua ferrovia

Valor estimado aumentou dos iniciais R$ 800 milhões para R$ 2,831 bilhões, de acordo com relatório da ANTT

A empresa Arauco Celulose vai investir três vezes mais que o estimado inicialmente no ramal ferroviário de 46 km que vai ligar a unidade produtora do Projeto Sicuriú até a linha férrea Rumo Malha Norte, a Ferronorte, no município de Inocência. O valor previsto subiu de R$ 800 milhões para R$ 2,831 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

O valor foi apresentado no parecer do requerimento de autorização para a construção do trecho ferroviário solicitado pela empresa, que foi aprovado por unanimidade no dia 4 pela diretoria colegiada da ANTT.

Na Deliberação nº 118/2025, a autarquia permitiu a construção e a exploração do ramal por 99 anos, até 2124, e o contrato de adesão terá de ser assinado em 30 dias (até 9/5), “sob pena de eficácia dessa deliberação e o consequente arquivamento do processo”.

A linha férrea vai utilizar bitola larga, tendo investimento global de R$ 2,831 bilhões, considerando como parâmetro de cálculo os valores de julho de 2024, o que pode fazer o montante ser ainda maior ao ser atualizado. Esse quantitativo é três vezes e meia superior ao estimado no anúncio do empreendimento.

Embora a produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano deva começar em 2027, o ramal só vai entrar em operação em fevereiro de 2035, quando será concluída a obra.

Para justificar o pedido, a Arauco afirmou que a linha férrea será usada para transportar a celulose “proveniente de fabricação própria” e que “o transporte ferroviário tem inúmeras vantagens sobre os demais modos terrestres, por ter uma grande capacidade de carga, reduzir o consumo de combustíveis, ser menos poluente e diminuir o número de caminhões e acidentes nas rodovias, além de baixar o custo de transporte do produto”.

A empresa também ressaltou que “são inquestionáveis a importância e o potencial do Projeto Sucuriú para a região. A construção do trecho ferroviário representa uma oportunidade única de desenvolvimento, trazendo benefícios econômicos, sociais e ambientais não apenas para o município de Inocência, mas para todo o Estado”.

A Arauco destacou que o Projeto Sucuriú “consiste em uma planta de celulose Kraft, com capacidade projetada para 3,5 milhões de toneladas, tornando-se o maior projeto de celulose em fase única no mundo”.

Para evitar conflitos na concessão da outorga, a ANTT solicitou em janeiro um posicionamento da Rumo Malha Central, da Rumo Malha Norte e da Rumo Malha Paulista se queriam ter o direito de preferência, em virtude do ramal estar na área de influência dessas três concessionárias.

Elas responderam, conforme parecer no voto da diretoria, “o não interesse em exercer o direito de preferência para o projeto de implantação de ferrovia no município de Inocência, por meio de outorga por autorização, requerido pela empresa Arauco Celulose do Brasil S.A.”.

MAIS PEDIDOS

Outras empresas de celulose instaladas no Estado já estão autorizadas a construir linhas férreas.

O primeiro pedido e com estudos mais adiantados foi a da Eldorado Celulose, em 2021, para instalar a EF-A05, localizada entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado, e explorar a infraestrutura pelo prazo de 99 anos, com extensão de 89 km e investimentos de R$ 890 milhões, calculados em 2021 – valor também que deve subir, uma vez que os custos de construção aumentaram nos últimos quatro anos. 

A empresa obteve em julho de 2024 a licença prévia para instalação do governo de MS e comprometeu-se a pagar mais de R$ 7,8 milhões em compensações ambientais ao Estado.

Além da Eldorado, a Suzano – a qual opera uma fábrica de celulose em Três Lagoas com capacidade para 2,55 milhões de toneladas anuais –, em 2022, também solicitou autorização à ANTT para uma ferrovia com extensão de 111,7 km até Aparecida do Taboado.

A agência, no entanto, indicou que apenas uma autorização será concedida, o que poderá forçar as empresas a compartilharem o mesmo ramal. 

A Suzano fez um outro pedido, o de construção de um ramal em Três Lagoas com 24,28 km.

Outro processo em andamento na ANTT é para a autorização de construção de trecho que se conectará com a Ferroeste, a EF-483, entre Maracaju e Dourados, com 76 km, e a permissão para explorar por 99 anos. O pedido foi realizado em 2021 e, nesse caso, será para o transporte de grãos.

“Tanto a Suzano quanto a Eldorado solicitaram, mas isso está em stand-by. A Eldorado já teve licenciamento ambiental autorizado, porém, nesse momento, eles não conseguem tocar o projeto, porque estão aguardando como vai ser a recomposição total da Malha Oeste”, explicou ao Correio do Estado o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

“Hoje, a proposta é ligar Campo Grande a Ribas do Rio Pardo e subir para Aparecida do Taboado. Então, antes dessa linha da Suzano e da Eldorado, a gente aguarda a decisão do TCU [Tribunal de Contas 
da União], em função da repactuação da Malha Oeste”, disse.

FERROVIA

Conforme adiantou o Correio do Estado no início deste mês, o trecho que começará a ser construído em setembro será a primeira obra desse modal a ser implantada em MS em mais de 27 anos. O último ramal foi inaugurado no Estado em 1999.

“Esse é o primeiro processo, na verdade, que foi autorizado no novo regime de autorização – vamos chamar assim – da nova regulamentação. A ANTT já autorizou a construção e a Rumo também autorizou a conexão”, pontuou Verruck.

Ainda de acordo com o titular da Semadesc, o que falta atualmente é a declaração de utilidade pública (DUP). Após ela, é feita a desapropriação das áreas onde a ferrovia vai passar.

“A parte processual está toda resolvida. Em setembro, vamos fazer o lançamento dessa ferrovia. A ideia é de que em setembro a gente tenha tudo isso resolvido, de tal forma que eles possam, a partir de então, já iniciar as obras”, concluiu o secretário.

Informações: Correio do Estado.

Featured Image

Estão abertas as inscrições para o 1º Hackathon da Madeira

Você é estudante ou profissional das áreas de Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Florestal ou Engenharia Industrial Madeireira? Chegou o seu momento de unir teoria e prática em um evento inédito, desafiador e inspirador! Nos dias 08 e 09 de maio de 2025, em Curitiba (PR), dentro da programação do XVIII EBRAMEM, acontece o 1º Hackathon da Madeira e as inscrições já estão abertas!

Tema central: ATHIS e crise climática no contexto brasileiro

Um chamado urgente para soluções criativas, técnicas e socialmente relevantes.

Por que participar?

– Oficinas de formação gratuitas com especialistas renomados da área

– Mentorias técnicas com profissionais e empresas de destaque no setor da construção com madeira

– Premiações e reconhecimento nacional, incluindo o Troféu Arquiteto Roberto Alfredo Pompeia

– Uma imersão prática e colaborativa que une inovação, sustentabilidade e impacto social

– Integração entre estudantes e profissionais, criando redes e trocas entre diferentes áreas e instituições

Quem pode se inscrever?

– Estudantes de Arquitetura, Engenharia Civil, Florestal e Industrial Madeireira de todo o Brasil

– Profissionais regularmente registrados em seus conselhos (como CAU, CREA etc.)

– Outras formações técnicas também são bem-vindas, desde que atuem com projetos em madeira (neste caso, envie também seu mini currículo)

Serão 250 vagas no total, distribuídas entre estudantes da UFPR, de outras universidades e profissionais do setor.

Premiações

– Troféu especial para a equipe campeã

– Kits de livros técnicos para os três primeiros lugares

– Menções honrosas e muita visibilidade para as propostas

Local:  Campus Centro Politécnico da UFPR – Curitiba (PR)

Programação

– 08/05 – Credenciamento, oficinas, lançamento do desafio e mentorias

– 09/05 – Desenvolvimento das propostas, entrega final, júri e premiação

As equipes (formadas por 10 participantes cada) serão montadas pela organização, promovendo diversidade de formações e experiências para enriquecer o desafio.

Formação para Profissionais

Os profissionais registrados no CAU-PR inscritos ainda contarão com uma oficina obrigatória (remota) sobre metodologias de aprendizagem na semana anterior ao evento. Arquitetos e Urbanistas do Paraná, regulares no CAU/PR, contarão com apoio exclusivo do Conselho, mas também assumem o compromisso de atuar em ações futuras como parte de um corpo técnico.

Fique Atento!

As inscrições são por ordem de envio (com documentação comprobatória)

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf4Av2e3DjfgKKJXvziw99iK-lrYNpuXun4aLzxrxiI3Tx37g/viewform.

Patrocínio:

CAU/PR – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (via Edital Público Nº 001/2025).

Featured Image

Smurfit Westrock antecipa parada da planta de Três Barras para reforçar performance e atender demanda de fim de ano

São Paulo, 23 de abril de 2025 – A Smurfit Westrock, líder global em embalagens sustentáveis, realizará a antecipação da parada geral de manutenção da planta de Três Barras (SC). Tradicionalmente realizada em outubro, a parada foi reprogramada para a segunda quinzena de julho, com duração estimada de oito dias. A decisão estratégica visa preparar a unidade para o período de maior demanda do mercado, que tem início em agosto, com as campanhas sazonais de fim de ano dos clientes.

“Além de alinhar a operação com o calendário comercial, a antecipação permitirá à companhia resolver com mais agilidade melhorias importantes no sistema de energia da planta e atualizações na máquina de papel kraftliner – um movimento que contribuirá diretamente para o aumento de performance na produção”, ressalta” Ali Ayoub, Vice-presidente de Papel da Smurfit Westrock.

Essa manutenção será realizada de acordo com nossas rigorosas medidas de saúde e segurança, com o objetivo de proteger todos os envolvidos no processo e a comunidade ao redor.

A unidade de Três Barras consolida-se como a maior produtora da América Latina, sendo reconhecida por sua alta eficiência operacional e performance no setor. Além da excelência produtiva, a unidade é destaque em sustentabilidade: opera com 100% de energia verde e converte 95% de seus resíduos sólidos em adubo orgânico, beneficiando diretamente produtores rurais da região.

Sobre a Smurfit Westrock 

A Smurfit Westrock é um líder global de embalagens sustentáveis, com presença em mais de 40 países e 100.000 funcionários. Possui mais de 500 operações de conversão e 63 fábricas de papel que oferecem soluções sob medida para clientes, com qualidade e confiabilidade. No Brasil, conta com 4.000 colaboradores e está presente em seis estados brasileiros, com seis unidades de produção de papel, 10 unidades fábricas de conversão e 54 mil hectares de floresta. 

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S