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Arauco gera novas oportunidades para empresários de Campo Grande (MS)

O evento apresentou oportunidades de negócios relacionadas ao empreendimento de US$ 4,6 bilhões, que deve gerar 18 mil empregos diretos

A construção da fábrica de celulose da Arauco, no município de Inocência, já está movimentando o setor empresarial de Mato Grosso do Sul. Cerca de 150 empresários, fornecedores e prestadores de serviço de Campo Grande participaram, na última terça-feira (11), do Encontro de Fornecedores Valmet, realizado no auditório da Fiems. O evento apresentou oportunidades de negócios relacionadas ao empreendimento de US$ 4,6 bilhões, que deve gerar 18 mil empregos diretos durante a fase de construção.

Organizado pela Semadesc, em parceria com a Valmet, Arauco e Fiems, o encontro destacou as necessidades e demandas da obra, além das empresas já contratadas para sua execução. Também foram discutidas exigências administrativas, critérios de ESG e normas de segurança que devem ser seguidas pelos fornecedores interessados, proporcionando um espaço para networking e novos negócios.

O assessor da Semadesc, Lúcio Lagemann, destacou a importância da iniciativa. “Nosso objetivo foi viabilizar oportunidades de negócio entre a Valmet, responsável pela construção da fábrica da Arauco, e as empresas sul-mato-grossenses. Essa ação faz parte da política de encadeamento produtivo da Semadesc, que busca facilitar a adequação de pequenas empresas às exigências das grandes e ampliar a realização de negócios”, afirmou. O diretor Administrativo-Financeiro da Valmet América do Sul, Lucio Pandolfi, reforçou que o evento permitiu que muitas empresas conhecessem melhor o Projeto Arauco Sucuriú e a relevância da Valmet como fornecedora de tecnologia e equipamentos.

A Arauco também enfatizou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e regional. “O Projeto Sucuriú reflete nosso compromisso com um crescimento sustentável e integrado, gerando oportunidades que vão além da cadeia produtiva direta”, afirmou Diego Marques, gerente de Comunicação da Arauco Brasil. A ação de encadeamento produtivo continua nesta quinta-feira (13), no município de Inocência, com o evento Supplier Day, promovido pelo Sebrae/MS, Valmet e Arauco.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando AQUI.

Estudo vai nortear o crescimento de Inocência novo polo de celulose.

Informações: Capital News.

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Serviço Florestal Brasileiro reforça importância da regulação do mercado de carbono

Discussão sobre o tema foi destaque em consulta pública aberta pelo BNDES e pelo MMA para aprimorar o mercado de certificação de carbono no Brasil

Serviço Florestal Brasileiro (SFB) participou ontem (11) da abertura da consulta pública promovida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para discutir o cenário da certificação de carbono no mercado voluntário no Brasil. O processo busca ampliar a participação de novos atores no setor, especialmente aqueles com maior conhecimento sobre o território brasileiro, e reduzir a concentração do mercado, que ainda é dominado por certificadoras internacionais. A consulta estará aberta até 25 de abril, permitindo contribuições da sociedade civil e de entidades interessadas no tema.

Durante o evento, a diretora de Fomento Florestal do SFB, Clarisse Cruz, enfatizou a importância da participação do mercado financeiro no processo de criação de métodos de certificação de crédito de carbono. “Sem a inclusão dos investidores locais, não conseguiremos avançar efetivamente. Precisamos de dados mais precisos e de um mercado que compreenda melhor as particularidades do nosso território”, afirmou. Ela também sublinhou que o SFB, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, tem trabalhado para fornecer informações técnicas que auxiliem na elaboração de metodologias para a certificação de carbono com base na realidade brasileira.

O secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, destacou a relevância do mercado de carbono como ferramenta para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Para ele, a implementação de um sistema eficaz de certificação pode impulsionar práticas como a restauração de vegetação nativa. “O mercado de carbono é um instrumento essencial para o nosso compromisso com a redução das emissões e a promoção de práticas sustentáveis. Devemos garantir que as metodologias de captura de carbono respeitem a integridade ambiental”, concluiu.

O diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, também comentou sobre a necessidade de diversificação no mercado de certificação de carbono. Ele explicou que, com o aumento das certificações no Brasil, será essencial ampliar a capacidade das certificadoras nacionais para garantir um processo mais rápido e eficiente. “O mercado de carbono no Brasil tem enorme potencial, mas, para aproveitá-lo de forma eficaz, precisamos de mais certificadoras e metodologias adequadas”, completou Barbosa.

Crédito de carbono e concessões florestais

As concessões florestais têm se mostrado uma importante estratégia para a geração de créditos de carbono no Brasil. Um exemplo disso é o edital da Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, lançado em setembro de 2024. O edital inclui a recuperação de áreas degradadas e prevê a comercialização de créditos de carbono como parte do processo de manejo sustentável da área. O projeto da Floresta Nacional do Bom Futuro será um modelo para a restauração de ecossistemas, alinhando a preservação ambiental à geração de recursos financeiros para a gestão florestal sustentável. Além disso, o edital se soma aos esforços do Serviço Florestal Brasileiro para integrar os créditos de carbono às políticas de conservação e manejo sustentável das florestas públicas.

Para acessar a consulta pública, clique aqui.

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Celulose e carne bovina fazem a diferença e exportações de MS sobem 8,6%

Com o resultado positivo, balança comercial do estado registrou superávit de US$ 997 milhões em fevereiro

Com o impacto direto da carne vermelha e celulose, Mato Grosso do Sul registrou um superávit de US$ 997 milhões na balança comercial de fevereiro.

O valor representa um aumento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2024. Os números foram divulgados nessa segunda-feira (10), pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Conforme o documento, os “carros-chefes”, celulose e carne bovina juntas representaram 56,8% de todo o valor exportado, sendo 41,4% da celulose e 15,4% pela carne vermelha.

O principal destaque foi a celulose, que apresentou um aumento de 97,9% na comparação anual, impulsionado pela alta demanda do mercado internacional, especialmente da China.

O país asiático segue como o principal destino das exportações sul-mato-grossenses.

Outros produtos

A soja e o milho, no entanto, apresentaram queda nas exportações. A soja registrou redução de 32,2% em valor e 19,8% em volume, enquanto o milho teve queda de 84,8% em valor.

Nas importações, o gás natural segue como o principal item, com 42,4% da pauta, seguido pelo cobre, com 8,7%.

Em comparação ao mesmo período de 2024, a importação de gás natural apresentou queda de 24,7%, o que impactou a queda geral de 18,8% nas importações estaduais.

Destinos

Entre os principais destinos, a China segue na liderança como principal destino dos produtos do estado, com 41,5% das exportações.

Na sequência, estão os Estados Unidos, com 6,1%, e a Itália, com 5,1%. Na América do Sul, as exportações para a Argentina, Chile e Uruguai foram destaques, com aumentos de 44,6%, 54,5% e 81,3%, respectivamente.

A indústria de transformação registrou aumento de 23,9% no valor das exportações e de 16,5% no volume exportado, consolidando-se como um setor-chave para a economia estadual.

Exportadores

No ranking dos municípios que mais exportaram produtos, aparecem Três Lagoas na liderança com 27,2% do total exportado; Ribas do Rio Pardo, com 16,2% e Campo Grande, com 7,1%.

Ribas do Rio Pardo apresentou um crescimento expressivo de 4,2% em relação a 2024, números que evidenciam um avanço significativo na produção local e na capacidade de exportação.

Celulose tem sido ‘berço’ do emprego de mulheres

Em franca expansão em Mato Grosso do Sul, o setor de celulose tem servido como “berço” de oportunidades de emprego para mulheres, que através da contratação em gigantes multinacionais conseguem um caminho para suas respectivas independências financeiras.

É o caso da Suzano, por exemplo, que somente em Mato Grosso do Sul emprega 1,4 mil mulheres em suas operações, sendo 849 contratadas em 2024 para: 

  • 402 para a Unidade Três Lagoas, e
  • 447 para a Unidade Ribas do Rio Pardo.

Somadas, elas representam 32% das contratações da Suzano, o que segundo a gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano, Angela Aparecida dos Santos, deve ser uma tendência, continuada de uma semente plantada há tempos na companhia. 

“A Suzano acredita que a criação de um ambiente de trabalho em que a mulher possa ser protagonista é essencial para o fortalecimento do ambiente de negócios e para a construção de um mercado de trabalho mais justo e igualitário”, indica Angela. 

Informações: Correio do Estado.

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Estudo da Esalq pode mudar forma de preservar florestas no Brasil

Pesquisadores da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) de Piracicaba realizaram um estudo para criar estratégias para ampliar a preservação da diversidade genética da floresta Amazônica. O estudo apontou que estratégias específicas, direcionadas para cada espécie de árvore, são mais eficientes do que as formas generalizadas adotadas pela legislação brasileira. O resultado do estudo foi publicado no periódico internacional Forest Ecology and Management, especializado em pesquisas relacionadas à preservação de florestas.

O estudo mostra que a proximidade entre as árvores é importante para facilitar o chamado fluxo gênico, que é a transferência de genes entre indivíduos da mesma espécie, dentro das florestas. Ainda segundo o estudo, esse fluxo é importante para a adaptação e sobrevivência de cada espécie de árvore. Segundo dados divulgados pela Esalq, a pesquisa analisou o impacto da exploração madeireira com base no diâmetro mínimo de corte (DMC), regra que define o tamanho mínimo das árvores que podem ser retiradas. Os cientistas avaliaram se as árvores que permanecem na floresta após o corte ficam próximas o suficiente para garantir a troca de pólen e a diversidade genética. Além disso, o estudo propôs um novo critério, que foi chamado de distância mínima de corte, que considera a proximidade entre as árvores remanescentes. O impacto do novo critério foi comparado ao dos critérios atuais para avaliação na eficácia.

O estudo foi conduzido em quatro áreas amazônicas de manejo florestal legal. Duas áreas de estudo pertencem a duas empresas privadas certificadas no Estado do Amazonas. Outras duas, uma no Estado do Pará e outra no Estado de Rondônia fazem parte de duas concessões florestais. Juntas, as quatro áreas totalizam 48.876,35 hectares.

Os resultados mostram que critérios específicos para cada espécie e área são mais eficientes do que regras generalistas que utilizam o mesmo padrão para todas as árvores. Segundo os autores, a adoção de abordagens personalizadas pode contribuir para um manejo florestal mais sustentável, garantindo a conservação da biodiversidade e a continuidade dos serviços ecossistêmicos da Amazônia. “O estudo reforça a necessidade de revisão das normas de exploração madeireira, incentivando políticas que aliem produção e conservação ambiental”, diz o professor Edson Vidal, do departamento de Ciências Florestais da Esalq, um dos autores do estudo.

“Manter distâncias adequadas entre as árvores promove a polinização cruzada, resultando em um aumento na variabilidade genética. Esta variabilidade é fundamental para a resiliência da população através de mudanças ambientais, como a incidência de doenças, pragas e torna mais eficaz esse critério de distância mínima de corte do que o aumento do diâmetro mínimo de corte (MCD) pela legislação brasileira”, completou.

Informações: Sampi.

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Horacio Lafer Piva é o novo presidente do Conselho Deliberativo da Ibá

Horacio Lafer Piva foi eleito nesta terça (11), na Assembleia Geral da Ibá, o novo presidente do Conselho Deliberativo da entidade. O acionista e chairman da Klabin substitui assim Antonio Joaquim, CEO da Dexco, que liderou o conselho pelos últimos dois anos. A reunião realizada no escritório da Ibá, em São Paulo, elegeu a chapa do próximo biênio, que contará pela primeira vez com representante do setor de restauração de nativas.

Reunião realizada no escritório da Ibá – Crédito imagem: Ibá.

Paulo Hartung, presidente da Ibá, registrou seu agradecimento: “Antonio Joaquim termina um ciclo na Dexco de forma maravilhosa. Ele vem dando seu extraordinário suporte desde a criação da Ibá. Neste período como presidente do conselho, sempre abriu sua agenda para trocar ideias e formular novos caminhos. Sou um grande admirador.”

Hartung também deu as boas-vindas a Horacio Lafer Piva, que já ocupou anteriormente o cargo de presidente do conselho, além de ter liderado a Bracelpa, entidade que antecedeu a Ibá. O chairman da Klabin agradeceu o voto de confiança. “Estamos vivendo um momento dramático e instigante da história. Não temos a dimensão de o quanto isso pode nos afetar enquanto homens de negócio e cidadãos, mas temos um setor parrudo, com muita inteligência embarcada e que sempre soube quais são suas prioridades”, afirmou.

Pela primeira vez, o novo Conselho Deliberativo da Ibá terá a presença também de um representante do setor de reflorestamento e restauração de nativas: Fabio Sakamoto, CEO da Biomas. Empresas do segmento se associaram a Ibá no último ano, entre elas, além da Biomas, estão Symbiosis, re.green e, mais recentemente, Mombak e Carbon2Nature.

Os objetivos dessas companhias se voltam ao restauro de milhões de hectares em diferentes biomas brasileiros, trabalho viabilizado a partir de modelos de negócio que incluem a comercialização de produtos florestais e de créditos de carbono. Agora, elas somam forças a um setor que já possui notável trajetória de preservação, assim como de manejo florestal sustentável, modelo para o mundo quando se pensa em cultivo com responsabilidade ambiental — ao todo, a indústria de árvores cultivadas preserva 6,9 milhões de hectares de mata nativa no Brasil, uma dimensão superior à do estado do Rio de Janeiro.

A indústria de árvores cultivadas vem acumulando conquistas. Em 2024, foram anunciados investimentos na ordem de R$ 105 bilhões, a serem aportados nos próximos três anos. Recentemente, o setor celebrou a inauguração do Projeto Cerrado, fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) e maior planta de celulose em linha única do mundo, além do início das obras de terraplanagem do Projeto Sucuriú, novo empreendimento da Arauco, em Inocência (MS). Nos próximos meses haverá ainda a inauguração de nova fábrica da Klabin em Piracicaba (SP). 

Veja a composição completa do novo conselho:

Presidente: Horacio Lafer Piva (Klabin)

Vice-presidente Celulose: Beto Abreu (Suzano)

Vice-presidente Papel para Embalagem: Cristiano Teixeira (Klabin)

Vice-presidente Painéis de Madeira: Antonio Joaquim (Dexco)

Vice-presidente Papel Imprimir e Escrever: Tatiana Kalman (Sylvamo)

Vice-presidente Médias Empresas: Amando Varella (Papirus)

Vice-presidente Associações Estaduais: Adriana Maugeri (AMIF)

Vice-presidente Florestas Energéticas: Gustavo Werneck da Cunha (Gerdau)

Vice-presidente Produtores Independentes: Carlos Alberto Guerreiro (TTG)

Conselheiros:

Celulose

Caio Zanardo (Veracel)

Antonio Lacerda (CMPC)

Julio Ribeiro (Cenibra)

Rodrigo Libaber (Eldorado)

Praveen Singhavi (Bracell)

Silvio Costa (LD Celulose)

Papel para Embalagem

Nilton Saraiva (Ibema)

Manuel Alcalá (Smurfit WestRock)

Painéis de Madeira

Daniel Berneck (Berneck)

Ricardo Pedroso (Guararapes)

Carlos Altimiras (Arauco)

Papel

Andre Arantes (BO Paper)

Eduardo Gondo (Stora Enso)

Richard Pino (Munksjo)

Sergio Ribas (Irani)

Médias Empresas

Fabio Napoli (Ibema)

Agostinho Monsserrocco (Oji)

Associações Estaduais 

Wilson Andrade (ABAF)

Ramires Jr. (Reflore)

Florestas Energéticas

Denis Gomes (Gerdau)

Ricardo Moura (Grupo Plantar)

Produtores Independentes

Maria Clara Assis (Norflor)

Luiz Candiota (Lacan)

Fabio Sakamoto (Biomas)

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: iba.org
Instagram: @iba_oficial
Facebook: @industriabrasileiradearvores

Informações: Ibá. Crédito imagem em destaque: O Globo.

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Oportunidade: MS Florestal promove mutirão para captação de currículos em Itapura (SP)

Evento ocorre no próximo sábado, dia 15, no Centro de Juventude do município

Mato Grosso do Sul, 10 de março de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área especializada de florestas plantadas, fará uma ação de recrutamento e seleção, no dia 15 de março, sábado, em Itapura (SP) para captação de currículos nos cargos de auxiliar serviço de campo, motoristas, operadores, técnicos de operações e supervisores.

O mutirão acontece no Centro da Juventude, localizado na Rua Getúlio Vargas, das 9h até às 13h, horário local. A oportunidade é para trabalhar em Bataguassu (MS) na operação de plantio e irrigação, dentro do padrão de qualidade e segurança da companhia.

Os benefícios para quem trabalha na empresa são os seguintes: plano de saúde, plano odontológico, wellhub, auxílio farmácia, seguro de vida, transporte fretado, vale alimentação, refeição fornecida pela empresa.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Eldorado Brasil está com mais de 50 vagas de emprego abertas para ajudante florestal em Selvíria e Inocência (MS)

Os interessados podem participar das entrevistas a partir desta terça-feira (11)

A Eldorado Brasil Celulose está com mais de 50 vagas de emprego abertas para a função de ajudante florestal nas cidades de Selvíria e Inocência, na região leste de Mato Grosso do Sul. Durante os dias 11, 12, 13 e 14 de março será realizada uma série de entrevistas com os interessados em ocupar os cargos. A agenda começa nesta terça-feira, em Inocência, a partir das 8 horas, no escritório de silvicultura da Eldorado. Na quarta-feira, dia 12 de março, as entrevistas serão em Castilho – SP, a partir das 8h (horário local), na quinta-feira, dia 13 de março, às 9 horas, a equipe de Recursos Humanos estará em Selvíria, e na sexta-feira, dia 14, às 8 horas, em Três Lagoas, no Senai.

Para concorrer a uma das vagas é necessário levar documentos pessoais, carteira de vacinação e currículo.

Importante: a seleção em Três Lagoas será para atuação em Inocência e os candidatos aprovados terão transporte diariamente.

Vaga

Ajudante florestal: responsável em executar trabalhos na área florestal desde o início do processo de formação de florestas, tais como: plantio, irrigação, replantio, combate a formigas, aplicação de herbicida, adubação, roçada, capina, manejo de mudas, dentre outras.

Requisitos: Ensino fundamental incompleto, vivência em atividades de campo e disponibilidade para alojar.

Locais de seleção:

Inocência – MS Dia: 11 de março – quarta-feira
Local: escritório de silvicultura da Eldorado
Endereço: Avenida Três Lagoas, 536B
Horário: 8h

Castilho – SP
Dia: 12 de março – quarta-feira
Local: Secretaria da Agricultura
Endereço: Anel Viário Sebastião Antônio da Silca, 50, Bairro Alvorada
Horário: 8h (horário local)

Selvíria- MS
Dia: 13 de março – quinta-feira
Local: escritório de Silvicultura da Eldorado em Selvíria
Rua Vereador José Antônio Trindade, 1570
Horário: 9h

Três Lagoas – MS
Dia: 14 de março – sexta-feira Local: Senai
R. José Amílcar Congro Bastos, 1313 – Vila Nova
Horário: 8h

A Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Créditos de carbono sem dono: o impasse da titularidade da terra

*Artigo de Luiz Ugeda.

Não adianta se preocupar com as peças do xadrez se não se conhece as regras do tabuleiro. No mercado de créditos de carbono, avanços tecnológicos permitem medir a captura de CO₂ com alta precisão, mas essa sofisticação de nada vale se não há clareza sobre a titularidade das terras onde as florestas estão localizadas. Sem uma base jurídica sólida, qualquer tentativa de comercialização desses créditos se torna um risco.

O mercado de créditos de carbono tem sido impulsionado por avanços tecnológicos que buscam medir com precisão a captura de CO₂ pelas florestas. Sensores ultrassensíveis, inteligência artificial e modelagem molecular são algumas das técnicas utilizadas para quantificar o estoque de carbono em cada árvore. No entanto, há um problema que nenhuma dessas inovações consegue resolver: a indefinição sobre a titularidade da terra onde essas árvores estão plantadas.

O direito de vender créditos de carbono não se resume à comprovação da captura de CO₂. É imprescindível que haja clareza sobre quem detém a propriedade da área florestal, já que, sem essa definição, não há segurança jurídica para as transações. Empresas e fundos interessados em adquirir esses ativos ambientais enfrentam riscos elevados quando a posse do território é incerta ou contestada.

A questão fundiária é particularmente complexa em países onde a governança da terra apresenta fragilidades. Em muitas regiões da Amazônia, por exemplo, há sobreposição de títulos, registros imprecisos e ocupações informais. Isso significa que, mesmo que uma floresta seja rigorosamente monitorada em termos de captura de carbono, o crédito correspondente pode estar vinculado a uma propriedade cuja titularidade não é incontroversa.

Além da insegurança jurídica, a ausência de definição clara sobre a propriedade da terra pode gerar conflitos socioambientais. Comunidades indígenas e populações tradicionais frequentemente reivindicam direitos sobre territórios utilizados para a venda de créditos de carbono por empresas privadas. Sem um marco regulatório sólido, esses conflitos podem se agravar, colocando em risco a viabilidade de projetos de conservação.

Organismos internacionais e investidores exigem garantias antes de ingressar no mercado de carbono. Um dos critérios fundamentais para a certificação de projetos de carbono florestal é a comprovação de que a terra tem um titular legítimo e que este possui o direito de explorar economicamente o sequestro de carbono. A falta dessa comprovação inviabiliza negócios e afugenta potenciais compradores.

O problema não se restringe a países em desenvolvimento. Nos Estados Unidos, por exemplo, disputas sobre direitos de uso da terra e sobre propriedade de árvores plantadas em áreas privadas têm gerado litígios envolvendo créditos de carbono. Em alguns casos, há divergências sobre se o proprietário da terra é o único detentor dos direitos sobre o carbono sequestrado pelas árvores ou se arrendatários e concessionários podem reivindicar participação.

Para que o mercado de carbono avance, é necessário investir tanto na regularização fundiária quanto na criação de mecanismos claros de reconhecimento da titularidade dos créditos. Empresas brasileiras, como a Infotech JusMapp, têm se dedicado exclusivamente a lidar com esse caos fundiário, desenvolvendo soluções tecnológicas para garantir segurança jurídica ao mercado de carbono. Sem essa base jurídica, qualquer medição científica de CO₂ armazenado se torna irrelevante para fins comerciais.

A digitalização dos registros de terras e a interoperabilidade entre diferentes bases de dados podem contribuir para reduzir a incerteza. No entanto, esses esforços devem ser acompanhados por reformas legais que garantam que os títulos emitidos tenham validade incontestável. A ausência de políticas eficazes nessa área pode fazer com que mercados emergentes de carbono fracassem antes mesmo de se consolidarem.

O paradoxo atual é que há tecnologia para medir a captura de carbono no nível molecular, mas questões básicas sobre quem tem direito a vender os créditos correspondentes seguem sem solução. Isso cria um ambiente de negócios arriscado e reduz a credibilidade do próprio mercado de carbono como instrumento de mitigação climática.

A ausência de clareza fundiária também abre brechas para fraudes e especulação. Há casos de áreas desmatadas que, anos depois, são reflorestadas artificialmente e utilizadas para gerar créditos de carbono sem que haja comprovação de que os novos plantios representam um adicional real na captura de CO₂. Sem uma governança transparente, o mercado se torna vulnerável a abusos.

Governos, reguladores e investidores precisam compreender que o sucesso dos mercados de carbono não depende apenas de avanços tecnológicos, mas também da capacidade de garantir que as transações tenham segurança jurídica. A regulamentação clara da propriedade da terra é um requisito tão relevante quanto a precisão na medição da captura de carbono.

Enquanto essa questão permanecer sem solução, iniciativas sofisticadas de monitoramento de carbono continuarão fracassando na prática. Nenhum modelo científico ou sensor de última geração pode compensar a falta de regras claras sobre a titularidade da terra. Sem essa base jurídica, o mercado de carbono seguirá sendo uma promessa frustrada, incapaz de cumprir seu papel na transição para uma economia de baixo carbono.


*Luiz Ugeda é Advogado e Geógrafo. Pós-doutor em Direito (Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG) e doutor em Geografia (Universidade de Brasília, UnB). Doutorando em Direito (Universidade de Coimbra, FDUC). Ocupou funções de gestão em diversas empresas, associações e órgãos públicos do setor elétrico, do aeroportuário e de concessões de rodovias. É fundador de startups de dados para setores regulados. Autor da obra “Direito Administrativo Geográfico”.

Origem da publicação: https://geocracia.com/creditos-de-carbono-sem-dono-o-impasse-da-titularidade-da-terra/

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Engenharia florestal: a ciência por trás do manejo de florestas nativas

*Artigo de Cícero Ramos.

Há mais de 300 anos, o saxão Hans Carl von Carlowitz defendeu o uso sustentável das florestas, argumentando que o consumo de madeira deve respeitar os limites de produção e regeneração das áreas florestais. Em outras palavras, não se deve derrubar o estoque de árvores maduras da floresta até que se observe que há crescimento suficiente no local. Carlowitz baseia seus argumentos no interesse do “bem comum”, da comunidade e da “querida posteridade”, ou seja, das gerações futuras, apresentando uma ideia claramente definida de sustentabilidade.

As florestas e biomas exigem a capacidade exata da visão do presente e do futuro em todas as ações que nelas efetua. A profissão de engenheiro florestal surgiu justamente com esse propósito: garantir que o uso dos recursos florestais seja sustentável. Afinal, a madeira e outros produtos florestais são essenciais para a humanidade, mas exigem tempo para serem produzidos. Com o crescimento populacional e a demanda crescente, é fundamental planejar atividades que sejam economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente responsáveis.

No Brasil, o curso de Engenharia Florestal foi criado há 65 anos. No entanto, é importante esclarecer alguns aspectos sobre essa profissão: será que esse curso foi uma invenção nacional? A resposta é não. O curso já existia há décadas em países como Alemanha, Suécia, França, Estados Unidos. Na América do sul, Venezuela, Colômbia, Chile e Argentina também haviam implementado cursos de Engenharia Florestal muito antes do Brasil.

Mas por que criar um curso tão específico, não teria sentido a criação da Escola Nacional de Florestas pela União e dos cursos de Engenharia Florestal por algumas Universidades, para formar o Engenheiro Florestal? outras formações não poderiam cobrir essas necessidades? A resposta está na complexidade dos ecossistemas florestais. Recursos abundantes e ecossistemas florestais diferenciados, recomposição de florestas, técnicas de regeneração e plantio, manutenção de habitas, alternativas de uso do solo, previsões de produção em floresta, produtos não madeireiros oriundos da floresta, manutenção de florestas, necessidades econômicas, dentre outras variáveis heterogenias, clamavam, como clamaram antes na Europa, por alternativas técnicas e ciências que pudessem responder de forma organizada há estas questões que variavam de ambiental a econômica. A criação da Engenharia Florestal surgiu da necessidade de formar profissionais qualificados para enfrentar os desafios do setor florestal brasileiro. Essa iniciativa não apenas fortaleceu a formação de especialistas, mas também impulsionou a adoção de práticas sustentáveis e inovadoras no manejo dos recursos florestais.

Em que pese a legislação, de forma bem intencionada, tentar simplificar as normas para o manejo de florestas naturais (esse é o tema que abordaremos aqui), e isso é compreensível, continuam subjacentes as necessidades de conhecimentos técnico-científicos para elaboração e execução dos planos de manejo.

O engenheiro florestal é um gerente dos recursos florestais, desempenhando um papel essencial na conservação e no manejo sustentável das florestas, desse modo ele precisa saber o ambiente ideal para a regeneração natural de determinada espécies, e também se algum tratamento silvicultural adicional será necessário. Precisa saber planejar e calcular a rede ideal   de estradas, pátios e trilhas de arraste visando menor dano a floresta e com menor custo aplicando conhecimentos de exploração de impacto reduzido (EIR) e precisa de conhecimento sólidos de estratificação das diferentes tipologias e sub-tipologias, e sua combinação de espécies florestais para um melhor lançamento amostral estatístico, o qual não comprometa a regeneração da floresta quando explorada.

Além disso, o engenheiro florestal precisa saber identificar a qualidade, sanidade e potencial dos fustes a serem manejados e quais devem ficar como árvores matrizes ideais. Precisa estudar a capacidade de suporte da floresta a ser manejada e qual a intensidade de exploração que deve ser utilizada de maneira a que não ponha em risco a sustentabilidade da mesma. A floresta, e dentro dela, todas a suas espécies, possuem uma “faixa de variação ótima” na sua curva de desenvolvimento e formação. Retiradas que perturbem esta faixa de variação, implicarão no “ponto de não retorno” mencionado por especialistas e seguidamente mencionado na mídia.

O engenheiro florestal precisa saber monitorar a floresta em exploração. Para isso não são suficientes a correta instalação de parcelas permanentes, mas saber calcular sua intensidade ideal, e mais que isso, interpretar seus resultados a luz das informações das fases sucessionais da floresta. Quais classes diametricas merecem abertura para luminosidade? E para qual espécie? E em que intensidade? Como está a estrutura da floresta? Os ciclos de corte estarão adequados? Quando ela estará produtiva de novo? Já pode haver uma reentrada no talhão? Como pleitear isto junto aos órgãos ambientais? Quais medidas mitigadoras devem ser utilizadas no caso de impactos imprevistos?

Atualmente, há uma grande preocupação ambiental, e muitas profissões passaram a opinar sobre o meio ambiente de acordo com suas próprias visões de mundo, muitas vezes sem uma direção clara ou base técnica sólida. No entanto, é importante destacar que já existe uma formação específica e consolidada que permite trabalhar com as florestas naturais de forma produtiva e sustentável quando necessário. Grandes cientistas do passado, como Carlowitz, Hartig, Cotta, Liocourt, Brandis, Odum, Osmaston, Whitmore, Dawkins e, mais recentemente, Natalino Silva, entre outros, já haviam refletido sobre o uso sustentável das florestas naturais. Todo esse conhecimento acumulado está organizado e disponível no curso de Engenharia Florestal, que continua sendo a base para o manejo responsável e científico dos recursos florestais.

O engenheiro florestal precisa saber identificar as áreas de ocorrência principal das espécies e diferenciar das ocasionais e identificar o risco local de determinada espécie, se esse for o caso. Ele também precisa entender de modelos matemáticos de crescimento e volume de madeira, ajustar equações hipsométricas.  Combinar variáveis dendrométricas com ambientais.

Por outro lado sabemos, que todas estas preocupações não utilizam talvez até o momento, 20 ou 30% do aporte e estoque cientifico que a Engenharia Florestal possui. Mas ela possui!!! E ela está qualificada para enfrentar os novos desafios que surgirão quando das necessidades já em discussão sobre o aperfeiçoamento do manejo florestal se tornarem mais fortes. Manejo de precisão, manejo por espécie são novos desafios! A ciência florestal não para! Embrapa, INPA, faculdades, continuam apresentando sugestões de modernização do manejo florestal. Mais e mais especialistas com sólida formação em Ciência Florestal serão necessários. Novos protocolos de manejo florestal estão sendo desenvolvidos.

A Engenharia Florestal não é apenas uma profissão — é uma ciência. Ela se baseia em diversas disciplinas, entre as quais destacam-se: Entomologia Florestal, Anatomia da Madeira, Tecnologia da Madeira, Ecologia Florestal, Experimentação Florestal, Dendrologia, Tecnologia e Produção de Sementes Florestais, Dendrometria, Melhoramento Genético Florestal, Inventário Florestal, Métodos e Tratamentos Silviculturais, Silvicultura Tropical, Economia Florestal, Colheita, Transporte e Logística Florestal, além de outras que complementam o conhecimento necessário. Todas essas áreas convergem em uma disciplina que integra e aplica esses conhecimentos de forma prática e abrangente: o Manejo de Florestas Naturais.

O manejo florestal na Amazônia está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, nos objetivos 8 (trabalho decente e crescimento econômico), 12 (consumo e produção responsáveis), 13 (ação contra a mudança global do clima), 15 (vida terrestre) e 17 (parcerias e meios de implementação). É crucial promover um entendimento mais profundo sobre o manejo florestal sustentável e da cadeia produtiva da madeira de florestas nativas, considerando aspectos socioeconômicos e ecológicos. Reforçando práticas florestais sustentáveis e a inovação baseada na ciência e engenharia florestal são essenciais para proteger as florestas, gerar renda e mitigar as mudanças climáticas, integrando o uso dos recursos florestais com estratégias de conservação ambiental.

No Brasil, a Engenharia Florestal foi responsável por introduzir o manejo florestal sustentável, antes a exploração das florestas nativas era feita de maneira empírica, sem o suporte técnico necessário. O manejo florestal sustentável é, de fato, uma das poucas atividades de uso do solo que mantém a cobertura florestal enquanto gera renda a partir da floresta em pé. Essa prática é fundamental para conciliar a produção econômica com a conservação ambiental, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais.

É importante deixar claro que a silvicultura envolve uma série de atividades essenciais — como a produção de sementes, mudas, preparo da área e do solo para o plantio, controle de plantas invasoras, pragas e doenças, além do plantio, replantio, adubação e calagem, sempre com o devido acompanhamento técnico —, essas práticas não devem ser confundidas com o manejo de florestas nativas.

Agora, imagine o que acontece quando profissionais sem a qualificação adequada assumem essas tarefas. Os princípios da administração pública, como legalidade e eficiência são ignorados, projetos acabm mal elaborados, sem base científica sólida, e os danos materiais e ambientais são inevitáveis. No final, quem paga o preço é a floresta — e, por consequência, todos nós.

Reduzir o ensino da ciência florestal apenas à disciplina de Silvicultura é um erro grave. A Engenharia Florestal é muito mais ampla. Permitir que profissionais sem formação completa atuem no manejo de florestas nativas é como deixar alguém operar um paciente só porque leu um manual de cirurgia. Conhecimento técnico e científico não são opcionais — são fundamentais.

Sendo a Engenharia Florestal uma ciência, é impossível assimilar todo o conhecimento acumulado acerca desta ciência com apenas uma carga horária de 60, 75 ou 90 horas. Se fosse assim, em três, quatro ou cinco anos, o ser humano poderia dominar todas as ciências da humanidade e poderia exercer todas as profissões existentes no mundo. o que é claramente inviável e impossível de se conceber.

O conhecimento técnico e científico não é uma opção, mas uma necessidade. Transferir essa responsabilidade para quem não está preparado é, no mínimo, irresponsável. A ciência florestal não é apenas uma palavra bonita — é a base que sustenta práticas seguras, eficazes e sustentáveis. E quando se trata de florestas nativas, não há espaço para atalhos.


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais-AMEF.

Origem da publicação: https://www.remade.com.br/noticias/20567/engenharia-florestal:-a-ciencia-por-tras-do-manejo-de-florestas-nativas

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Suzano chega a mais de 1,4 mil mulheres atuando em suas operações em Mato Grosso do Sul

Em 2024, a empresa contratou 849 mulheres, o que corresponde a 32% das contratações da empresa realizadas ao longo do ano em MS; foram 402 para atender a Unidade Três Lagoas e 447 para a Unidade Ribas do Rio Pardo

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, segue com o propósito de aumentar a diversidade em suas operações e inicia 2025 com mais de 1,4 mil mulheres atuando em diferentes áreas no Mato Grosso do Sul. Somente no ano passado, 849 mulheres foram contratadas para as áreas industriais e florestais, o que corresponde a cerca de 32% das contratações. Desse total, foram 402 para atender a Unidade Três Lagoas e 447 para a Unidade Ribas do Rio Pardo.

De acordo com Angela Aparecida dos Santos, gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano, a empresa segue ampliando a contratação de mulheres. “Esse aumento de mulheres em diferentes áreas de atuação reflete um trabalho iniciado há muito tempo pela companhia, envolvendo não apenas mudanças em nossos processos seletivos, mas também ações de atração de talentos e investimentos na formação dessas profissionais. A Suzano acredita que a criação de um ambiente de trabalho em que a mulher possa ser protagonista é essencial para o fortalecimento do ambiente de negócios e para a construção de um mercado de trabalho mais justo e igualitário”, reforça.

Atualmente, a Unidade Três Lagoas mantém cerca de 6 mil postos de trabalho, dentre os quais 3,5 são próprios. Desse total, 836 postos são ocupados por mulheres, sendo que 183 atuam na operação industrial e 653 na área florestal. Já a Unidade Ribas do Rio Pardo, que conta com 3 mil colaboradores, entre próprios e terceiros, tem 642 mulheres em seus quadros próprios, das quais 181 atuam na operação industrial e 461 na área florestal. O número de mulheres em cargos de liderança, que incluem posições como supervisão, coordenação e acima, também tem aumentado ao longo dos anos, chegando a 21% em todo o estado.

“A Suzano está no caminho certo para alcançar o compromisso de atingir 30% de mulheres em cargos de gerência e acima até o final de 2025. Alinhados ao nosso direcionador, que diz que ‘só é bom para nós, se for bom para o mundo’, seguimos investindo em programas de mentoria, no fortalecimento de lideranças femininas em cargos de supervisão e coordenação e na construção de um plano de sucessão que priorize a equidade de gênero, acelerando essa transformação”, completa Angela.

Desenvolvimento

Entre as mulheres que estão fazendo a diferença em posições de liderança na Unidade de Três Lagoas, Ester Storck, 33 anos, é um exemplo do compromisso da empresa com a equidade de oportunidades. Formada em Engenharia Florestal, ela está desde 2020 na Suzano e acumulou experiência em diversas regiões antes de ingressar na companhia. Iniciou sua trajetória no Mato Grosso do Sul, liderando um módulo de colheita durante a pandemia, o que fortaleceu sua capacidade de gestão. Dois anos depois, foi promovida a consultora da área e, posteriormente, à coordenação de Governança de Processo.

Ela destaca que a presença feminina na liderança traz um olhar mais equilibrado e humanizado para a gestão. “Meu gerente comentou que eu era a primeira supervisora mulher de colheita de Mato Grosso do Sul, o que me deu um frio na barriga, mas também uma enorme satisfação em poder abrir caminho para outras mulheres. A colheita é um setor desafiador, com operação 24 horas e alta exigência, mas acredito que, como mulheres, conseguimos trazer um olhar diferenciado, com mais proximidade e cuidado na gestão da equipe”, destaca.

Ester Storck. Crédito imagem: Suzano.

Em Ribas do Rio Pardo, a engenheira de produção Palloma Vigiani, 34 anos, foi a primeira mulher contratada pela Suzano na área industrial da Unidade de Ribas do Rio Pardo. Com uma trajetória de qualificação, Palloma consolidou sua carreira na indústria e hoje contribui ativamente para o desenvolvimento de novas profissionais na Suzano, onde encontrou um ambiente que valoriza a diversidade e incentiva a presença feminina.

Atualmente, Paloma faz parte de um time de 181 mulheres que atuam na operação industrial, muitas das quais ajudou a formar. “A Suzano confia na força das mulheres, e essa valorização me deu coragem para avançar e inspirar outras profissionais a seguirem o mesmo caminho. Por muito tempo, fui a única mulher nos setores em que atuei. Hoje, tenho o privilégio de acompanhar e formar novas colegas, que agora fazem parte da operação e ajudam a transformar a indústria”, destaca.

Palloma Vigiani.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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