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Programa de Estágio Superior 2025 da Bracell e MS Florestal entra em última semana de inscrições

Os candidatos interessados em atuar nas áreas florestal, industrial, backoffice e papel tissue podem fazer suas inscrições até o dia 10 de dezembro

Mato Grosso do Sul, 02 de dezembro de 2024 – Esta é a última semana para se inscrever no Programa de Estágio Superior 2025 da Bracell e da MS Florestal, que, juntas, oferecem 50 vagas em diversas áreas, como administração, engenharia, comunicação, ciências sociais, tecnologia e correlatas. As oportunidades estão distribuídas em São Paulo (capital, Santos e Lençóis Paulista), Mato Grosso do Sul (Três Lagoas, Bataguassu, Água Clara e Campo Grande) e Bahia (Alagoinhas, Camaçari e Feira de Santana). As inscrições vão até o dia 10 de dezembro, pelo site https://vagas.ciadetalentos.com.br//hotsite/estagiobracell2025. 

O programa é voltado para estudantes do ensino superior com previsão de conclusão entre dezembro de 2025 e dezembro de 2026. A carga horária é de 30 horas semanais, com trabalho 100% presencial. Estudantes de todo o Brasil podem se candidatar, mas os custos relacionados à mudança ficam a critério dos participantes. O domínio do inglês é desejável, mas não obrigatório. 

Os novos talentos selecionados terão acesso a uma série de benefícios, incluindo bolsa-auxílio de R$ 2.203,68, plano de saúde, seguro de vida, Wellhub, refeitório no local ou vale-alimentação, dependendo da unidade, além de transporte fretado ou auxílio-transporte. As empresas ainda oferecem uma trilha de desenvolvimento voltada para o crescimento dos estagiários, com encontros focados em Soft Skills, como Comunicação e Inteligência Emocional, além de acesso gratuito a uma plataforma de inglês, incentivando o aprendizado contínuo. No final, os estagiários desenvolvem um projeto aplicado que permite demonstrar suas habilidades e contribuir para a inovação em ambas as companhias.  

“Apoiar a formação de novos talentos é essencial para o fortalecimento da Bracell”, afirma Marcela Fagundes Pereira, Gerente Sênior de Recursos Humanos da Bracell. Ela destaca que promover o desenvolvimento de jovens com visão inovadora e vontade de aprender é crucial para manter um ambiente de evolução constante dentro da empresa. “Queremos oferecer oportunidades que impulsionem tanto o crescimento pessoal quanto profissional dos estudantes, sempre em sintonia com os desafios do mercado atual”, completa.

O processo seletivo será 100% online e incluirá etapas de apresentação pessoal, dinâmica de grupo e entrevista individual com o gestor da área. 

Sobre a Bracell 
A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

Sobre a Bracell Papéis
A Bracell Papéis é o segmento de negócios de papéis tissue da Bracell no Brasil e uma das maiores fabricantes do setor na região Nordeste do país, com fábricas nos municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos (BA) e Pombos (PE). Com mais de 1.500 colaboradores, a empresa está em expansão também para o mercado do Centro-oeste e Sudeste do Brasil, a multinacional conta com uma unidade do segmento em Lençóis Paulista (SP). Entre as linhas comercializadas no mercado local, a empresa está presente nas categorias de papel toalha, guardanapo, papel higiênico e fraldas infantis, com um amplo portfólio no setor tissue professional. Para mais informações, acesse: www.bracell.com/nossos-negocios/bracellpapeis/

Sobre a MS Florestal
A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com 

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Eldorado Brasil abre inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2025

As inscrições vão até o dia 06 de janeiro de 2025 e as oportunidades estão distribuídas em quatro localidades: Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP)

Reconhecida como uma das empresas de celulose mais competitivas e inovadoras do mundo, a Eldorado Brasil Celulose abre inscrições para a edição 2025 do programa de estágio Super Talentos. Jovens de todo o país poderão participar de um processo seletivo para trilhar uma carreira em uma empresa pautada pela inovação, aprendizado e colaboração.

As inscrições vão de 2 de dezembro de 2024 até 6 de janeiro de 2025, com vagas abertas para quatro localidades: Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP).

Durante os 12 meses do programa, os estagiários contam com mentoria personalizada, participam de uma trilha de aprendizagem estruturada e têm a oportunidade de vivenciar os processos da empresa por meio de visitas técnicas e atividades guiadas. Essas experiências são planejadas para promover um desenvolvimento completo, com possibilidades reais de efetivação ao final do programa — como aconteceu com Jean Greguere Santos Millien, ex-estagiário da área de Contabilidade e Controladoria, que foi efetivado em 2024.”O grande diferencial do programa de estágio da Eldorado é a integração entre teoria e prática, aliada ao acompanhamento próximo dos líderes. Essa base sólida foi essencial para o meu crescimento e para que eu me destacasse como um profissional preparado para desafios maiores. Como resultado, ao final do programa tive a oportunidade de ser efetivado, o que me motivou ainda mais a crescer dentro da empresa. Para quem ingressar na próxima turma do Super Talentos, meu conselho é: venham com vontade de aprender, perguntar e se desafiar, porque a Eldorado é uma empresa que valoriza estagiários comprometidos e dispostos a evoluir”, destaca Jean.

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ELEGIBILIDADE

Os estagiários atuarão em áreas estratégicas, como: Industrial, Florestal, Transportadora, TI, Financeira, Comercial e Logística. Para participar, é necessário estar no penúltimo ou último ano de graduação, com término previsto para 2026 ou 2027.

São aceitos cursos de diversas áreas, incluindo Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Automação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Administração, Agronomia, Biologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Estatística e Física.

Para Miriã Silva Amanci, estudante de Engenharia de Produção e estagiária no terminal portuário EBLog em Santos (SP), o programa tem proporcionado uma experiência transformadora e única, combinando aprendizado prático e suporte para o seu desenvolvimento profissional.

“O programa me permite participar ativamente de projetos e contribuir com soluções para os desafios do dia a dia da equipe. Por meio dessa vivência e com todo o apoio que recebo, eu consigo aplicar na prática o que aprendi na faculdade e entender como a engenharia de produção atua no setor de celulose”.

LÍDERES DO FUTURO: O OLHAR DOS TUTORES PARA A NOVA GERAÇÃO

O Gabriel Falchi Caldato, Especialista na área de Engenharia de Processos e tutor de um dos estagiários, enxerga o Super Talentos como uma oportunidade de aprendizado mútuo entre as gerações, para ele, trabalhar com essa juventude é uma experiência valorosa, que traz um olhar inovador para dentro da empresa.

“Na Eldorado, valorizamos a capacidade dos estagiários de pensar de forma diferente, o que torna o ambiente de trabalho mais dinâmico e criativo. Nossa cultura, baseada em colaboração, ética e inovação, permite acompanhar o desenvolvimento desses jovens, vendo eles ganharem confiança, adquirirem novas habilidades e se integrarem aos valores da empresa. É muito bom participar do desenvolvimento desses talentos e ver como a integração aos nossos valores fortalece o futuro da empresa, enquanto proporcionamos aprendizado e crescimento contínuo para cada estagiário”, afirma Gabriel.

BENEFÍCIOS DO PROGRAMA SUPER TALENTOS

·         Bolsa-auxílio;

·         Assistência médica;

·         Seguro de vida;

·         Vale-refeição ou alimentação;

·         Auxílio-transporte;

·         Acesso a programas internos de bem-estar e qualidade de vida.

COMO PARTICIPAR

O Super Talentos promove a inclusão e diversidade, buscando candidatos engajados e inovadores, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. As inscrições podem ser feitas entre 2 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2025.

CLIQUE AQUI e inscreva-se para fazer parte do programa de estágio em uma das empresas mais inovadoras, sustentáveis e líderes no setor de celulose.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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DFC aprova 37 milhões de dólares para projetos de reflorestamento da Mombak na Amazônia

O investimento da DFC permitirá à Mombak restaurar áreas degradadas da Amazônia, gerando créditos de remoção de CO₂. A iniciativa também busca gerar investimentos diretos e indiretos, fortalecer a economia local e aprimorar a cadeia de valor do reflorestamento

São Paulo, novembro de 2024: O U.S. International Development Finance Corporation (DFC) aprovou um empréstimo de 37 milhões de dólares para a Mombak, visando expandir os esforços da empresa em reflorestamento sustentável no Brasil. Novas florestas serão plantadas em municípios da Amazônia brasileira, criando empregos diretos e indiretos, fortalecendo a cadeia de valor do reflorestamento na região e restaurando algumas das áreas mais degradadas da Amazônia.

A iniciativa busca restaurar áreas degradadas em ecossistemas críticos, gerando impacto significativo na conservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. As operações da Mombak concentram-se no estado do Pará, com o plantio realizado utilizando espécies nativas e biodiversas.

Esse investimento faz parte do crescente portfólio de soluções baseadas na natureza da DFC, uma área na qual a agência tem se destacado como inovadora. A DFC utiliza ferramentas como seguro contra riscos políticos, empréstimos, assistência técnica e investimentos em participações para o setor. A agência foca em soluções baseadas na natureza como uma ferramenta essencial para sequestrar carbono, fortalecer comunidades contra os piores efeitos das mudanças climáticas e proteger ecossistemas frágeis.

“Nossa parceria com a Mombak é um ótimo exemplo do que é possível quando instituições de desenvolvimento e empresas do setor privado empregam mecanismos de mercado inovadores para restaurar a biodiversidade”, disse Ella DeBlois, diretora regional da DFC para a América Latina. “Podemos proteger recursos críticos para o planeta enquanto criamos empregos e revitalizamos comunidades locais.”

Com três fazendas no Pará até o momento, o projeto proporciona co-benefícios, ajudando a reverter a perda de biodiversidade, melhorar a qualidade da água e impactar positivamente as comunidades onde opera. O reflorestamento da Mombak será 100% com espécies nativas, proporcionando habitat para inúmeras plantas e animais, restaurando os ciclos hidrológicos locais e gerando mais empregos por hectare do que as áreas de pastagem que substitui.

A Mombak já arrecadou mais de 150 milhões de dólares para investir em projetos de restauração do bioma amazônico. Mais de 3 milhões de árvores já foram plantadas na primeira fazenda da empresa, em operação desde abril de 2023, no município de Mãe do Rio, Pará, gerando empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local e aprimorando a cadeia de valor do reflorestamento.

De acordo com Peter Fernandez, CEO e cofundador da Mombak, o financiamento é um marco para a indústria emergente de remoção de carbono no Brasil. “O apoio da DFC à restauração florestal demonstra o poderoso papel do mercado em promover a sustentabilidade climática e o crescimento socioeconômico. Podemos continuar expandindo a Mombak, entregando um retorno triplo — econômico, social e ambiental — sobre o investimento.”

Além disso, por meio de um modelo de parcerias rurais com pecuaristas, outras áreas degradadas também estão sendo restauradas em municípios do Pará. Além dos impactos ambientais positivos, o reflorestamento permitirá a geração de créditos de carbono para o mercado voluntário internacional, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU nº 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima) e nº 15 (Vida Terrestre).

Sobre a Mombak:

Mombak (“Despertar” em Tupi-Guarani) foi fundada em 2021 por Peter Fernandez (ex-CEO da 99) e Gabriel Silva (ex-CFO do Nubank). Com uma trajetória de inovação, uniram forças para enfrentar um dos maiores desafios do mundo: as mudanças climáticas. Com clientes como Microsoft, Google e McLaren Racing, a Mombak atraiu grandes investidores globais para apoiar a remoção de carbono e mitigar as mudanças climáticas. Para mais informações, acesse o site ou conecte-se no LinkedIn.

Sobre a DFC:

O U.S. International Development Finance Corporation (DFC) é a instituição de financiamento para o desenvolvimento do governo dos Estados Unidos. A DFC faz parcerias com o setor privado para financiar soluções para os desafios mais críticos enfrentados pelo mundo em desenvolvimento. Investimos em setores como energia, saúde, infraestrutura, agricultura, pequenas empresas e serviços financeiros. Os investimentos da DFC seguem altos padrões e respeitam o meio ambiente, os direitos humanos e os direitos dos trabalhadores.

Informações: Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil.

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PONSSE Mammoth: maior forwarder da Ponsse alcança 30% mais produtividade em testes realizados no Brasil

Com capacidade para 25 toneladas, esse gigante apresentou resultados que comprovam sua alta performance sob condições operacionais típicas no mercado brasileiro

O primeiro evento do Road Show do PONSSE Mammoth no Brasil evidenciou as qualidades deste forwarder robusto para o trabalho em alta demanda aqui no país. Após semanas operando em terras baianas da empresa Veracel, o equipamento agora parte para outro desafio, em Minas Gerais, na empresa Cenibra.

O PONSSE Mammoth é o maior forwarder da marca, com capacidade de 25 toneladas e tem se mostrado muito eficiente  para as altas demandas produtivas das empresas brasileiras. O Road Show consiste em um evento itinerante organizado pela própria Ponsse, que passa por diversos clientes da empresa  e visa colocar à prova esse gigante nas diferentes realidades de operação de baldeio que se encontram nas empresas brasileiras. O desafio é operar por algumas semanas em cada uma dessas empresas a fim de se observar o desempenho nas diferentes situações.

Essa foi a primeira vez que a Veracel recebeu um evento como esse. O coordenador de Excelência Operacional da Veracel, Pedro Paulo Almeida, destacou o alto desempenho do equipamento nas terras planas da Bahia.  Segundo ele, os ganhos em produtividade e eficiência energética, na comparação com o PONSSE Elephant King (forwarder de 20 toneladas), foram de 20% a 30%. “Trata-se de uma solução que permite pensar em otimização não só do processo de colheita, mas também da cadeia de suprimentos, como estradas, transporte de madeira e aproveitamento de área por parte da silvicultura”, destacou Pedro Paulo.

“Este modelo de equipamento está operando no Brasil há quase dois anos. Desde seu lançamento vimos que teria uma alta aderência com o mercado brasileiro devido às suas características. Já temos outros resultados que indicam que ele realmente permite um melhor planejamento de toda cadeia florestal, agregando em confiabilidade, eficiência e produtividade. Sem contar em mais segurança e ergonomia para os operadores”, apontou o Gerente de Vendas da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni.

No próximo desafio, em Minas Gerais, o Ponsse Mammoth encontrará situações operacionais distintas da Bahia, como é o caso das áreas  declivosas.. “Nosso objetivo é testar o equipamento sob diferentes aspectos para que possamos ter elementos comparativos e assim comprovar que pode se adaptar às diferentes realidades do nosso país”, acrescentou Rodrigo.

Durante o período de teste de algumas semanas, a empresa terá todo o suporte daequipe Ponsse, desde treinamentos técnicos até suporte aos serviços de manutenções, além de uma gestão de dados completa. Ao final deste período, será realizado um dia de campo em cada cliente para compartilhar os resultados obtidos, oferecendo uma análise detalhada e insights valiosos sobre o desempenho do PONSSE Mammoth.

Sobre o PONSSE Mammoth

Criado especialmente para altas demandas de extração de madeira, o forwarder PONSSE Mammoth é capaz de transportar 25 toneladas em uma única viagem. A eficiência energética é o grande destaque deste novo modelo de forwarder. Com transmissão CVT (Continuously Variable Transmission) original de fábrica, ele automatiza as trocas de marchas atuando sempre no melhor cenário de consumo de combustível. Esse diferencial proporciona deslocamentos de até 20 km/h, trazendo com isso ganhos em produtividade especialmente para baldeios em longas distâncias.

A super dimensão do equipamento é o que impressiona num primeiro momento. A caixa de carga, mais comprida e larga que os modelos anteriores, resulta em uma área de seção transversal de até 8 m², conferindo maior capacidade volumétrica. Para suportar toda essa carga, as estruturas dos chassis e bogies foram reforçadas, um motor mais potente foi adicionado e o sistema hidráulico com duas bombas foi desenvolvido para entregar movimentos mais ágeis e precisos.

Adicionalmente, esse é o primeiro forwarder da marca em que a caixa de carga foi desenvolvida com um leve declínio para o sentido da máquina base, possibilitando melhor acomodação da carga, especialmente para madeiras cônicas.

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Nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) transforma o mercado de trabalho na região

A inauguração oficial da nova fábrica de celulose da Suzano, marcada para o dia 5 de dezembro, não apenas consolida Ribas do Rio Pardo (MS) como um polo industrial, mas também redefine as oportunidades de trabalho e a dinâmica econômica da região. Com um investimento de R$ 22,2 bilhões, o empreendimento já é considerado o maior do setor privado em curso no Brasil.

A unidade, que começou a operar em julho deste ano, emprega diretamente cerca de 600 trabalhadores, enquanto a cadeia produtiva gera mais de 3 mil empregos indiretos. Durante a construção, o projeto envolveu cerca de 10 mil trabalhadores, no pico das obras. Agora, a demanda por mão de obra qualificada e dedicada continua em alta, levando pessoas de diferentes trajetórias profissionais a se adaptar ao setor.

Histórias de Transformação

Jocelina aguardando ser chamada para o exame admissional (Foto: Osmar Veiga)

Jocelina Ximenes, de 24 anos, é um exemplo dessa transformação. Vendedora de roupas até pouco tempo atrás, ela migrou para o setor da celulose após conseguir uma vaga como ajudante de campo. “Eu precisava de crescimento. Agora vou trabalhar com irrigação, algo completamente novo para mim. Ribas está muito desenvolvido, e trabalhar na Suzano sempre foi um sonho. Estou animada, mesmo sabendo que a rotina será intensa”, comentou.

Sem necessidade de cursos prévios para a função, Jocelina revelou que o aprendizado tem sido prático, dia a dia. Apesar dos desafios, como sair de casa às 4h30 da manhã e voltar apenas no fim da tarde, ela se diz empolgada com a oportunidade.

Braselino fazendo exame admissional para trabalhar na Suzano (Foto: Osmar Veiga)

Outro exemplo é Braselino Peixoto, de 43 anos, que enxergou na fábrica a chance de alcançar a tão sonhada estabilidade. Ele deixou para trás o trabalho como vendedor de gás e foi contratado como motorista de caminhão-pipa. “Os benefícios são ótimos: plano de saúde, ticket, salário. Minha expectativa é tão grande que penso até em me aposentar lá”, comemorou.

Impacto na Região

Ribas do Rio Pardo vem colhendo os frutos do megaempreendimento. Com a ativação da fábrica, a cidade experimenta uma aceleração econômica, criando oportunidades tanto diretas quanto indiretas. A demanda por serviços auxiliares, como transporte e logística, também cresce, refletindo no aumento da qualidade de vida local.

Uma clínica de medicina e segurança do trabalho, que realizou exames admissionais em Campo Grande, informou que nesta semana recebeu dezenas de novos contratados. Um ônibus com 30 funcionários chegou à capital na última segunda-feira (26), reforçando o volume de admissões em curso.

Com informações: Campo Grande News.

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Agricultura inteligente: como a análise de dados pode ajudar a aumentar a eficiência de culturas 

Segundo especialista, a adequação do agronegócio a requisitos de ESG é urgente e o uso de dados é fundamental nesse processo

Produzir mais, com menos. Este é o objetivo central dos produtores do agronegócio. A escassez de recursos e de mão-de-obra qualificada no campo, além do alto valor de insumos para a produção faz com que o uso de dados seja cada vez mais relevante. Neste contexto, eles são capazes de apoiar gestores a tomar decisões precisas, fundamentais para aumentar a eficiência e a produtividade. 

“O investimento para o uso de tecnologia é uma das principais questões para produtores, mas o fato é que ele se compensa se considerarmos meramente a economia de diesel em motores ociosos, que é só uma, dentre uma série de vantagens produtivas”, afirma Alexandre Alencar, Diretor de Engenharia da divisão Autonomy & Positioning da Hexagon, líder global em soluções de posicionamento para o agronegócio. 

Segundo o profissional, motores ociosos são extremamente comuns em operações agrícolas tradicionais, uma vez que o uso da máquina não é otimizado como naquelas que usam dados para programar e controlar as atividades dos equipamentos. “Todos os meses, temos um volume exorbitante gasto em combustível sem necessidade quando, por erro humano ou mesmo conveniência, máquinas permanecem ligadas enquanto aguardam a chegada de insumos ou de outros equipamentos para seguirem com suas atividades.”, comenta. 

Um exemplo de economia de combustível é a sincronização de alocação de transbordos com o ritmo de corte de colhedoras, oferecida pela Hexagon. O sistema monitora o posicionamento de cada máquina e notifica quando um trator deve se movimentar para o local de operação, considerando distâncias entre os equipamentos, tempos e rotas para movimentação, e a sincronização de execução das atividades entre elas.

A análise de dados pode apoiar a eficiência no agronegócio tanto nesse caso, como de inúmeras formas. Para esclarecer um pouco sobre o tema, Alexandre cita as vantagens de  seu uso para o setor em quatro grandes áreas principais:

Dados operacionais

O exemplo da redução de tempo de máquina ociosa fornecido acima entra neste grupo, mas não é, de longe, o único. Segundo o profissional, esse pilar pode reunir dados de rendimento de máquinas, tempo de produção, posicionamento e alocação de recursos, além da própria saúde dos equipamentos, o que pode ajudar a melhorar a produtividade.

“Esperar uma máquina quebrar para fazer manutenção representa um tempo perdido e consequente perda de produtividade que empresas do agronegócio sentem intensamente. Ao invés disso, os sensores podem diagnosticar defeitos e antecipar manutenções preventivas assim que o sistema identifica que ela está operando com qualquer dado fora do padrão”, explica. 

Dados de rendimento

Este é um conjunto de dados diretamente relacionado à produtividade da cultura. “Já é possível realizar medições da produção de cada linha de cultivo, ou mesmo em cada ponto da área, para se poder identificar variações localizadas dentro de cada talhão.  Se acontecer, por exemplo, do peso efetivo ser menor do que o esperado, é possível que o trecho esteja sendo afetado por alguma praga ou deficiência de nutrientes”, elabora. 

A partir desses dados, as empresas do agronegócio podem agir com eficiência e identificar qual o problema a ser resolvido localmente. Em contrapartida, se não houver essas informações detalhadas ponto-a-ponto, a tratativa apenas é possível ao se considerar o talhão como um todo, sem a possibilidade de ações específicas e pontuais. 

Um exemplo muito comum disso é a utilização de defensivos agrícolas em toda a extensão do plantio numa aplicação de taxa fixa. “Essa prática é extremamente contraproducente. Não só pelo preço elevado desses insumos, mas também pelo alto risco de impacto ambiental que ela apresenta com o uso de produtos em excesso. Corre-se o risco, por exemplo, de contaminação de lençóis freáticos ou de fontes de abastecimento de água.”

Dados meteorológicos

Estações climatológicas posicionadas ao longo das áreas de produção são usadas para coletar dados que acompanham chuvas e secas, variação da temperatura, monitorar exposição ao sol, entre outras informações relevantes. 

“O impacto do clima no crescimento de plantações é evidente. A cana-de-açúcar, por exemplo, tem sua produção de sacarose diretamente associada à resposta da planta às condições climáticas. Ante variações de temperaturas, em clima seco e com baixa umidade, elas concentram a quantidade de açúcar, o que resulta em uma produção de maior qualidade. O uso desses dados ajuda os agricultores a planejar o melhor momento ideal para colheita”, conta Alexandre. 

Além das informações meteorológicas, há muitas outras associadas à geografia e geologia do local que são extremamente úteis ao produtor, como aquelas relacionadas à saúde do solo, à topografia do local – que auxilia no planejamento do layout de talhões e na logística da colheita. O profissional também menciona dados que podem auxiliar o controle de fogo, seja acidental ou de origem criminosa, como por exemplo informações sobre umidade de solo e ar, velocidade e direção do vento, temperatura e histórico de precipitação. 

Dados de agricultura de precisão

Os sensores de posicionamento na agricultura são capazes de identificar, com precisão de poucos centímetros, os desenhos das linhas onde os equipamentos devem se locomover ao longo do plantio. “Esses dados são alimentados com pilotos automáticos para evitar, por exemplo, que os tratores passem em cima das plantas, as danificando e causando problemas futuros de brotação, principalmente em culturas perenes ou semiperenes. É como se eles andassem em trilhos, evitando prejuízos”, diz o especialista. A mesma tecnologia também otimiza a área de plantio, padronizando o distanciamento entre mudas e permitindo produzir mais, na mesma área.

Essa capacidade também é útil para evitar a redução da sobrepassagem e aplicação de insumos em áreas indesejadas, além da redução do uso de defensivos agrícolas, como mencionado anteriormente. Segundo Alexandre, uma vez identificadas áreas específicas com a necessidade de intervenção, as máquinas são programadas para pulverizar automaticamente apenas quando transitam sobre um ponto marcado. 

“A habilidade de rastreamento detalhado de cada etapa da produção agrícola é base para atingir parâmetros de ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa) e se manter relevante no mercado atual. Já é hora dos empresários abraçarem o ESG efetivamente em suas colheitas, porque já podemos ver importantes mercados se fechando para produtores que não atendem esses requisitos, principalmente na Europa”, diz o profissional. 

Por fim, Alexandre destaca que o uso de dados no agronegócio é uma opção extremamente relevante para aumentar a eficiência de produtores agrícolas, mas enfatiza a importância de uma equipe especializada para a análise das informações coletadas, que deve ser proporcional em tamanho e especialização, ao volume de dados gerado por cada produção. Com isso em vista, o apelidado ‘agricultor de escritório’ é uma carreira em alta demanda, segundo Alexandre. “Observamos uma demanda crescente por profissionais capacitados para analisar informações à distância para identificar falhas e oportunidades e tomar as melhores decisões com os dados gerados por esses sistemas de apoio.” 

Sobre a Hexagon:

A Hexagon é líder global em soluções de realidade digital, combinando tecnologias de sensor, de software e autônomas. Estamos colocando os dados para trabalhar para aumentar a eficiência, a produtividade, a qualidade e a segurança nos setores industrial, de fabricação, de infraestrutura, no setor público e em aplicativos de mobilidade.   

Nossas tecnologias estão moldando a produção e os ecossistemas relacionados às pessoas, para se tornarem cada vez mais conectadas e autônomas, garantindo um futuro escalável e sustentável.

A divisão Autonomy & Positioning da Hexagon é pioneira em soluções completas para posicionamento garantido para terra, mar e ar. Suas soluções capacitam ecossistemas de posicionamento inteligente em setores vitais e aplicativos de segurança de vida, permitindo o avanço do Autonomous X (carros, UAVs, veículos industriais, trens, veículos agrícolas, embarcações e muito mais). A divisão inclui as marcas líderes NovAtel, Veripos e AutonomouStuff.

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Pacto Global, OIT e Suzano lançam Grupo de Trabalho para enfrentar desafios de direitos humanos no setor florestal no Brasil

A iniciativa terá, inicialmente, maior foco nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, com o objetivo de transformar a atividade florestal na região em um exemplo de sustentabilidade e um referencial de transformação social

O Pacto Global – Rede Brasil lança um Grupo de Trabalho Florestal sobre Direitos Humanos em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a liderança da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, e outros atores-chave do setor florestal. O objetivo é promover uma mobilização setorial que abordará, de forma colaborativa, desafios comuns e soluções para questões regionais relevantes e desafios comuns de direitos humanos e garantia de trabalho decente no setor florestal brasileiro, priorizando os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, e realizar trocas entre os diferentes atores para a superação de desafios e a busca para a articulação conjunta entre eles.

O lançamento do Grupo de Trabalho, apresentado durante um side-event do Pacto Global – Rede Brasil durante o 13º Fórum de Empresas e Direitos Humanos, no dia 27 de novembro, em Genebra, reuniu diversos atores do setor para discutir e encontrar soluções para desafios comuns de direitos humanos no Brasil. Os resultados práticos do GT, esperados para o período de um ano, são: garantir o cumprimento e implementação dos aspectos que atingem o setor das legislações europeias como a CSDDD (Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa), EUDR (Regulamentação de Desmatamento da UE), e nacionais como do PL 572/22 (Marco Legal de Direitos Humanos e Empresas no Brasil) e a futura Política Nacional de Direitos Humanos e Empresas (PNDHEMP); empoderar e promover o conhecimento sobre direitos humanos; identificar e mitigar os riscos de violações de direitos humanos em toda a cadeia de valor; empoderar os atores da cadeia de valor para implementar a devida diligência de forma eficaz; garantir os direitos e promoção do trabalho decente; intensificar as ações para mitigar e erradicar o trabalho análogo à escravidão na cadeia de valor.

“A cadeia de suprimentos de produtos florestais no Brasil enfrenta desafios significativos relacionados aos direitos humanos, desde o cultivo até o seu produto final. O Grupo de Trabalho permitirá mapear essas questões e identificar oportunidades de avanço, alinhando-se às metas da Agenda 2030, especialmente aos ODS 3, 5, 8 e 10, aos Princípios Orientadores da ONU, ao PL 572/2022, e à Política Nacional de Empresas e Direitos Humanos. Com base nesses referenciais, o GT vai produzir e compartilhar conhecimento de forma colaborativa e adaptada às particularidades do setor, inspirando a indústria globalmente a atuar com assertividade e compromisso na agenda de direitos humanos”, explica Gabriela Almeida, gerente-executiva de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global – Rede Brasil.

“O Grupo de Trabalho tem o potencial de oferecer uma contribuição valiosa às empresas do setor florestal e, de forma ampliada, à cadeia de fornecimento como um todo. Nossa proposta é criar uma jornada colaborativa que fomente o networking entre os participantes, com encontros regulares para implementar as iniciativas do GT, compartilhar boas práticas e monitorar os avanços. Além disso, os eventos de divulgação dos resultados fortalecerão a troca de conhecimento e inspirarão outras organizações a aderirem às melhores práticas no setor.”

Durante os trabalhos do GT de Direitos Humanos para o Setor Florestal, além do Pacto Setorial pela Sustentabilidade Social e pelo Trabalho Decente na Cadeia Florestal, outros produtos serão desenvolvidos, como: relatório analítico com os principais dados, recomendações e boas práticas para a implementação da Devida Diligência no setor florestal; treinamento sobre Devida Diligência em Direitos Humanos customizado para a cadeia produtiva do setor florestal e oferecido para empresas participantes do GT e fornecedores diretos e indiretos; diagnóstico sobre as condições de trabalho em operações florestais (para BA, ES, MG); adaptação e implementação do mecanismo de reclamação para o setor florestal (inicialmente para a cadeia da Suzano).

“Nossa cadeia de valor e as regiões onde atuamos apresentam semelhanças, seja na estrutura de campo, seja nos fornecedores compartilhados do setor florestal, por isso estamos ao lado do Pacto Global e da OIT nesse projeto. Vamos atuar de forma proativa e intensiva para assegurar a adoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia e garantir o trabalho digno e os direitos humanos”, afirma Fabian Bruzon, diretor de operações florestais da Suzano.

Além disso, a Suzano, em parceria com o Pacto Global e a OIT, está implementando um programa robusto para expandir a Devida Diligência em Direitos Humanos em toda a sua cadeia de valor. A iniciativa visa fortalecer suas próprias práticas, e também gerar recomendações para apoiar a implementação da devida diligência em todo o setor florestal, alinhadas com as novas normativas europeias (CSDDD – Corporate Sustainability Due Diligence Directive).

Também dentro do objetivo da companhia de buscar uma construção colaborativa com stakeholders e iniciativas multilaterais, a Suzano está implementando o programa ´Nossa Voz Florestal´, também em parceria com a OIT e o Pacto Global, um novo mecanismo de reclamação projetado para fornecer aos trabalhadores canais acessíveis e legítimos para relatar preocupações, que servirá como um sistema de alerta precoce para identificar e mitigar riscos.

Sobre o Pacto Global da ONU

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Tem mais de 20 mil participantes distribuídos em 62 redes que cobrem 77 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Há ainda 5 Hubs em diferentes regiões do mundo e mais 14 gerentes regionais responsáveis pelo processo de implementação em mais 20 países. Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em www.unglobalcompact.org

O Pacto Global – Rede Brasil foi criado em 2003 e, hoje, é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 2 mil participantes. Os mais de 60 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalonubr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Famato discute parcerias com Embrapa para promover sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em MT

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, e o vice-presidente Ilson Redivo, receberam no Edifício Famato, nesta quinta-feira (28/11), a chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril, a pesquisadora Laurimar Gonçalves Vendrusculo. O encontro teve como objetivo discutir projetos e parcerias estratégicas para fortalecer os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e fomentar a agricultura regenerativa no estado.

“Estamos aqui para unir forças com a Famato, uma entidade que tem o respeito e a confiança do setor produtivo. Nosso objetivo é levar as tecnologias e conhecimentos que desenvolvemos para mais produtores, gerando impacto econômico, social e ambiental.”, disse Laurimar.

Durante a reunião, Laurimar apresentou o projeto “O Futuro da Agricultura Regenerativa”, que reúne tecnologias de baixo carbono já em uso por produtores rurais, destacando os resultados expressivos de produtividade e os benefícios ambientais associados aos sistemas ILPF. A pesquisadora enfatizou que a unidade da Embrapa em Sinop (MT) abriga a maior plataforma experimental de sistemas ILPF do mundo, um espaço de referência para o desenvolvimento de sistemas produtivos mais sustentáveis.

Além de Laurimar, participaram do encontro de forma online os pesquisadores e representantes da Embrapa Cornélio Alberto Zolin, Flávio Jesus, Flávio Wruck e Rafael Pitta. O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Marcelo Lupatini, também esteve presente, reforçando o compromisso do Sistema Famato em promover a inovação no campo.

A Embrapa busca ampliar suas parcerias com empresas privadas, organizações não governamentais, fundos de investimento e órgãos públicos para fortalecer o desenvolvimento dos sistemas ILPF e contribuir para uma agricultura de baixo impacto ambiental. “Queremos a Famato como uma grande parceira nesse trabalho, dada sua capilaridade e liderança junto aos produtores rurais”, destacou Laurimar.

O presidente Vilmondes Tomain destacou a relevância da integração entre pesquisa e produção rural. “A Famato está comprometida em apoiar iniciativas que promovam uma agricultura cada vez mais sustentável. A parceria com a Embrapa é essencial para levarmos tecnologias de baixo carbono ao produtor rural e reforçarmos o protagonismo de Mato Grosso como referência em produção responsável. Projetos como o da ILPF mostram que é possível aumentar a produtividade e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo.”

Representando a cidade de Sinop, sede da Embrapa Agrossilvipastoril, o vice-presidente Ilson Redivo, que também é presidente do Sindicato Rural de Sinop, destacou os impactos positivos das pesquisas para o setor.

“Como presidente do Sindicato Rural de Sinop, vejo de perto o impacto positivo que as pesquisas da Embrapa têm gerado para os produtores da nossa região. A integração lavoura-pecuária-floresta já é uma realidade para muitos, e reforçar essa parceria com a Famato é um passo importante para expandirmos ainda mais essas práticas.”

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Bracell conclui fábrica de R$ 15 bi em Lençóis Paulista (SP)

Dona da maior indústria de celulose do país, companhia começa a traçar suas rotas para os próximos anos, depois de inaugurar uma planta para produzir papel tissue no interior de São Paulo. A próxima parada: Mato Grosso do Sul

Lençóis Paulista, SP – Mesmo para quem está acostumado a fazer viagens pelo país
para conhecer fábricas e indústrias de diversos setores do agro, as instalações da
Bracell, em Lençóis Paulista, no Interior de São Paulo, impressionam.

Com uma construção iniciada em meio à pandemia, entre 2020 e 2021, a unidade
paulista da empresa de papel e celulose conta com 1,6 milhão de metros quadrados e uma capacidade de produção de 3 milhões de toneladas de celulose kraft ou 1,5 milhão de toneladas de celulose solúvel, numa fábrica flex.

Para tudo isso ser possível, foram mais de 10 mil trabalhadores, 72 mil toneladas de aço
e R$ 15 bilhões investidos na construção, o que faz esse investimento ser o maior de
uma empresa privada feito no Estado de São Paulo nos últimos 20 anos.

Diante de um mercado composto por gigantes nacionais como Suzano e Klabin, a
Bracell opera de forma mais silenciosa, mas com números e propostas em coro com a
ambição de seu controlador, o grupo Royal Golden Eagle RGE, com US$ 35 bilhões em
ativos e sede em Cingapura, e é líder global na produção de celulose solúvel.

Para dar mais detalhes do que tem feito e o que pretende fazer nos próximos anos, a
companhia recebeu jornalistas em uma rara visita a sua nova unidade.

De acordo com Márcio Nappo, executivo que já passou por Abiove, JBS e ADM e hoje é
vice-presidente de sustentabilidade da Bracell, apesar da presença da empresa na
Indonésia, China e Canadá, o Brasil é o “epicentro de investimento do grupo”.

A companhia estima que já investiu cerca de US$ 6,5 bilhões desde que chegou no País
há quase 20 anos. Nos últimos quatro anos, foram R$ 20 bilhões, com grande parte indo
para o projeto Star, que colocou a fábrica de Lençóis de pé.

Ainda no município, a empresa recém iniciou, após investir R$ 2,5 bilhões, a produção
em sua mais nova linha de tissue, com capacidade para 240 mil toneladas por ano. A
instalação se soma às fábricas de Feira de Santana BA) e Pombos PE, que juntas
produzem 50 mil toneladas por ano.

“Essa fábrica é a maior de papel tissue do Brasil hoje. Isso é 30% do mercado nacional e
por isso grande parte deve ir para exportação”, afirmou Nappo.

A companhia agora olha para novas oportunidades de mercado, com especial atenção
ao Mato Grosso do Sul. Considerada como “nova fronteira”, por Nappo, a companhia
anunciou recentemente que iniciou estudos ambientais para construir sua terceira planta
de celulose na cidade de Água Clara.

A perspectiva é de um investimento na ordem de R$ 20 bilhões e uma capacidade de 2,8
milhões de toneladas por ano de celulose. Essa expansão, segundo o diretor, se dará
apenas em áreas de pasto degradado. “Não existe conversão de área natural para
produção de eucalipto”, afirmou.

Por lá, a companhia já possui uma base florestal e um viveiro com capacidade para 40
milhões de mudas. Estima-se que a companhia possua cerca de 50 mil hectares de
florestas plantadas com eucaliptos, além de 35 mil hectares de mata preservada.

Em São Paulo, maior celeiro de eucaliptos da Bracell, são 274 mil hectares totais, sendo
183 mil hectares de produção e 75 mil hectares de área de preservação, de acordo com
um relatório de manejo produzido pela SysFlor no final de 2023.

Na Bahia, de acordo com outro relatório disponível no site da companhia, este referente
à 2024, são 230,8 mil hectares de áreas manejadas, incluindo as instalações fabris em
Camaçari, a fábrica de Tissue em Feira de Santana, 97,8 mil hectares de produção e 97,2
mil hectares de vegetação nativa preservada.

Um futuro verde

Durante a visita à fábrica, as metas de sustentabilidade da empresa são frequentemente
reforçadas pelos porta-vozes, mostrando que a companhia prevê um futuro mais verde
em suas operações.

A Bracell possui um compromisso chamado “um para um”. A companhia se
comprometeu a conservar um hectare a cada hectare plantado. “De toda nossa área de
florestas em São Paulo, 30% é vegetação natural, em um estado em que o requisito é de
20%. Na Bahia, quase 100 mil hectares de floresta nativa pertencem à Bracell”, comenta
Nappo.

Mouana Sioufi, gerente de relações institucionais e responsabilidade social da Bracell,
ainda relembra que a companhia faz uma série de projetos sociais com as comunidades
próximas.

Desde projetos com apicultores à inclusão de mulheres em situação de vulnerabilidade
no quadro de funcionários, a Bracell investe atualmente em 41 projetos e estima já ter
atingido 134 mil pessoas e R$ 9 milhões em projetos de educação.

De olho nas mudanças climáticas, a companhia ainda tem reforçado sua atuação na
prevenção de incêndios. Embora não divulgue números absolutos de investimento, a
Bracell informa que são 20 torres de monitoramento instaladas em suas terras.

A companhia passou de 47 ocorrências em 2022 para 176 no ano passado, e só neste ano até agora, 352 princípios de incêndios, impulsionados pelo clima quente, e pelas queimadas criminosas vistas no Estado há alguns meses. A empresa possui uma parceria com a Aton Energia e utiliza o software Saffira.

De “bonsai” a árvore de oito metros

Em Lençóis, 10 hectares das instalações são dedicados a um viveiro. Bruno Lima,
gerente de pesquisa e desenvolvimento da Bracell, explicou que são seis anos desde a
muda até a colheita do eucalipto.

Diferente da Europa, onde esse tempo beira os 40 anos por conta dos invernos
rigorosos, por aqui as condições de solo, clima e abrangência de áreas permitem mais
escala.

A companhia trabalha com um programa de clonagem de eucalipto por estaquia, na
intenção de atingir uma planta mais eficiente na relação entre volume de madeira e
produção de celulose. A atividade “parece jardinagem”, segundo Claudilene Alves,
pesquisadora que coordena o viveiro.

No manejo, depois do time liderado por Lima desenvolver cultivares, a equipe liderada
por Alves reproduz “bonsais” de eucalipto. “No campo essas árvores terão oito metros,
mas aqui estão com 14 centímetros”, disse ao AgFeed durante a visita ao viveiro.

A meta para esse ano era produzir 92 milhões de estacas (um pedaço do caule extraído
e que será plantado em um novo suporte) gerando 62,5 milhões de mudas que são de
fato plantadas no campo.

Essa relação traz um “aproveitamento” de 68%, mas de acordo com Alves, o indicador
pode chegar aos 74% no final deste ano.

Antes de virarem mudas, as estacas ainda ficam por 15 dias em uma estufa quente e
úmida para enraizar melhor no solo.
Passado esse tempo, ainda ficam mais semanas expostas ao sol, se aclimatando em um
ambiente mais próximo ao encontrado nas fazendas.

Desde o primeiro dia até o carregamento do caminhão, o processo dura uma média de
90 dias, com no mínimo 60 para enviar o lote ao campo. A fábrica atende um raio
máximo de 300 quilômetros, já que as mudas aguentam poucos dias nesse trajeto. A
média de entregas é de 90 quilômetros.

Passados os seis anos, a companhia recebe as toras de eucalipto, que passam por todo
o processo industrial até virar celulose. Por dia são 16 mil toneladas de madeira seca
recebida.

Metade de todo o eucalipto que entra na fábrica de Lençóis Paulista é transformado em
produtos. Os outros 50% tornam-se lignina, um polímero orgânico que une as fibras da
celulose e que vira adubo (licor negro) e é reutilizado no próprio processo fabril.
Segundo a Bracell, a operação não utiliza nenhum combustível fóssil e os subprodutos
da celulose são utilizados para manter a estrutura ligada, além de biogás nos fornos de
cal.

A produção ainda gera 409 Megawatts/hora MWh de energia elétrica. A companhia
utiliza grande parte e ainda vende 180 MWh (o suficiente para abastecer uma cidade de
3 milhões de habitantes, como Brasília) para o mercado.

A companhia estima que recupera 97% dos produtos químicos utilizados no processo
produtivo e que parte do potássio do processo ainda é usado como fertilizante nas
plantações de eucalipto.

Hoje, a celulose que sai da fábrica de Lençóis Paulista é, em parte, utilizada nas
indústrias próprias de tissue ou de outros clientes, Outra parte é exportada. Para tal, a
companhia leva via caminhões até o terminal intermodal em Pederneiras, também no
interior paulista. De lá, via ferrovia, segue até o Porto de Santos.

Nappo comentou que a empresa tem investido para adotar caminhões elétricos alimentados pela energia da própria fábrica para fazer esse trajeto. Ele estima uma redução de 132 mil quilos de CO2 emitidos por ano com essa troca.

Em Santos, a Bracell possui um terminal com capacidade para 126 mil toneladas de
armazenagem. A empresa estima que já investiu R$ 400 milhões por lá e que já exportou
mais de 8 milhões de toneladas de celulose desde 2020, numa média de 3 milhões de
toneladas por ano.

Informações: AG Feed.

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Cade mantém suspensão de direitos da Paper Exellence na Eldorado

Cade negou nesta semana pedido da Paper Excellence de retomar direitos políticos na Eldorado Brasil Celulose

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou o pedido da Paper Excellence para suspender uma decisão anterior do órgão, que proibiu a empresa indonésia de exercer os direitos políticos de acionista minoritária na Eldorado Brasil Celulose.

O Cade decidiu, no último dia 18 de novembro, instaurar um inquérito para apurar a atuação da  Paper Excellence na gestão de estratégias de mercado na companhia nacional.

A empresa brasileira alega no Cade que a Paper prejudica o mercado de celulose ao utilizar seus direitos de acionista minoritária para prejudicar a própria companhia, o que levou o órgão a suspender todos os direitos políticos da estrangeira. A Paper Excellence já não votou em uma assembleia de acionistas da Eldorado realizada na terça-feira (26/11).

A Paper Excellence detém 49,41% do capital da Eldorado desde 2017 e disputa internamente com a J&F Investimentos, sócia controladora.

No novo capítulo da disputa entre as duas empresas, o conselheiro que relata o processo no Cade, Victor Oliveira Fernandes, recebeu um recurso da Paper Excellence contra a decisão do órgão, mas negou o efeito suspensivo solicitado pela empresa, mantendo a decisão de suspender todos os direitos políticos da acionista.

Entenda o caso

Na reclamação apresentada ao conselho, a Eldorado alega que a Paper Excellence utiliza a posição de acionista minoritária para prejudicar a própria companhia, afetando negativamente o mercado de celulose. A brasileira alega que a estrangeira cria dificuldade para a obtenção de financiamentos, causa prejuízos e obstrui os investimentos na expansão da capacidade produtiva.

Com essas ações, alega a Eldorado, a Paper Excellence causaria restrição da oferta de celulose no mercado, com consequente aumento de preço do produto. A indonésia também teria acesso a informações “concorrencialmente sensíveis” da Eldorado e praticaria enfraquecimento de concorrente, uma vez que planeja construir uma fábrica própria de celulose no Mato Grosso do Sul ou em Minas Gerais.

Ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Cade é o órgão é responsável pela defesa da livre concorrência e pode investigar e julgar condutas anticompetitivas de empresas e fusões ou aquisições que possam resultar em monopólios.

Informações: Metrópoles.

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