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Cerrado se aproxima de 11 mil focos de queimadas no ano, sendo 52% no Matopiba

Região formada pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia coloca pressão sobre o bioma, que tem papel importante para biodiversidade e ciclos de chuva

Desde o início de 2024, o Cerrado já teve registrados 10.647 focos de queimadas, um aumento de 31% em comparação ao mesmo período no ano passado, segundo levantamento divulgado pelo WWF-Brasil nesta segunda-feira (17) a partir de dados do Inpe (instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em 2023, entre 1º de janeiro e 17 de junho, houve 8.157 focos.

Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, os quatro estados que formam a região conhecida como Matopiba, concentraram 52,3% das queimadas detectadas no bioma.

O Tocantins teve aumento de 48% em comparação ao mesmo período em 2023, atingido por 2.707 focos de queimadas desde o início do ano. Contudo, os quatro estados do Matopiba tiveram aumento do número de focos de incêndios no Cerrado em comparação às médias do mesmo período nos quatro anos anteriores: +47% no Maranhão (1.615 focos), +57% no Tocantins (2.707 focos), +43% no Piauí (483 focos) e +16% na Bahia (771 focos), aponta o comunicado.

De acordo com Bianca Nakamato, especialista de conservação do WWF-Brasil, as queimadas no Matopiba estão associadas ao desmatamento para a expansão agrícola. A especialista explica que o fogo funciona como uma etapa de “limpeza” da área que foi desmatada, antes da futura plantação, geralmente pasto ou soja.

Em condições de seca, o processo pode facilmente sair do controle, alerta Ane Alencar, diretora de ciências do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). “Pantanal e Cerrado são exemplos importantes de como o uso do fogo no manejo de vegetação nativa tem que ser bem aplicado. Essa questão de conhecimento das condições climáticas é fundamental para que seja feita a decisão de quando queimar, pois realmente pode ficar inviável combater esse fogo.”

Para Daniel Silva, especialista em conservação do WWF-Brasil, é preciso fortalecer ferramentas de proteção. “Os mais diretamente atingidos são os povos tradicionais do bioma e os agricultores que precisam de ciclos de chuva, mas também há graves impactos para os grandes centros urbanos que se beneficiam com os serviços dos ecossistemas protegidos, como a regularidade da chuva que enche os grandes reservatórios urbanos.”

Pela primeira vez nas últimas décadas, o Cerrado teve, em 2023, uma área desmatada superior à da Amazônia. Segundo o SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa), as atividades humanas no bioma emitem hoje entre 400 milhões e 500 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano. O valor é essencialmente o mesmo de três décadas atrás, a diferença é que, nos últimos anos, a produção agrícola tem gerado mais gases de efeito estufa do que o desmatamento em si, afirmam pesquisadores.

Nakamato alerta que essa dinâmica aumenta o aquecimento do planeta, além de causar perda de habitat, morte de animais e afetar a qualidade do solo, a produção das águas e até mesmo o ciclo de chuvas que depende do bioma amazônico, mas também do Cerrado.

“Essas violações ambientais e de direitos humanos seriam coibidas se houvesse um sistema de proteção e rastreabilidade eficaz nessas áreas do Matopiba. Já existem ferramentas capazes de monitorar a origem de produtos de áreas desmatadas, no entanto, é preciso aperfeiçoar os controles de rastreabilidade e monitoramento de forma a atender as demandas dos mercados internos e externos”, afirmou.

Informações: Um Só Planeta.

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REDD, PSA e a oportunidade do Brasil com carbono nas florestas

O mundo reconhece que uma das mais significativas contribuições que o Brasil pode dar no contexto das mudanças climáticas é a manutenção de suas florestas. Assim como sua ampliação

Temos, no Brasil, as maiores reservas do mundo de carbono estocado distribuídas por nossas florestas e seus solos – em todos os biomas. Para contribuir com a manutenção desse estoque, fundamental para todo o planeta, contamos com uma legislação diferenciada, que determina que o proprietário rural deve manter parte do território conservado (de 20% a 80%, a depender do bioma), além de criar diversos outros tipos de reservas florestais públicas e privadas.

Manter os territórios com florestas exige muito trabalho e, consequentemente, gera custos. Não somente para defender a área de possíveis atos ilícitos, como grilagem e corte ilegal de madeira. Mas também para gerenciar os efeitos das emergências climáticas e seus eventos extremos – que causam cada vez mais incêndios, chuvas torrenciais que ocasionam deslizamentos – ou o fator mais dramático e que, ano a ano, vai se ampliando: os processos de desertificação e de savanização.

Recentes notícias mostram que parte significativa de nossa Caatinga está se transformando em área árida (deserto!) e outras notícias mostram que a Amazônia está se transformando em Cerrado (savana). Ou seja, parte do carbono que estava estocado nesses biomas viraram gás e contribuíram para o aumento das emissões e do efeito estufa.

Nesse cenário, são necessários esforços para manter a floresta em pé, minimizando sua degradação. E, para isso, é preciso ilustrar que a floresta funciona como um só organismo vivo. Se tivéssemos estabilidade climática, a integração entre fauna, flora e serviços ecossistêmicos faria com que a renovação florestal natural mantivesse cada bioma como os conhecemos. Mas, infelizmente, o aquecimento global faz com que esse processo se modifique, gerando mudanças no ciclo de perpetuação da floresta e perda de biomassa, que se transforma em gás de efeito estufa.

O REDD florestal é uma metodologia que gera créditos de carbono pelo esforço do proprietário conservacionista em evitar o desmatamento e, consequentemente, as emissões de carbono derivadas da supressão florestal. Infelizmente, alguns países querem utilizar a tese de emissões evitadas em relação ao não uso de seus recursos fósseis (petróleo e carvão)… Ora, a floresta é um organismo vivo, que precisa do esforço para sua manutenção na biosfera e, por isso, merece receber os créditos de carbono.

Os recursos fósseis estão estabilizados em seus depósitos. Colocando de outra maneira: se simplesmente nada for feito em ambos os casos, os fósseis continuam estocados com a mesma quantidade de carbono. Já a floresta só perde, pois está acima do solo sofrendo interferências de curto prazo e a pressão das mudanças climáticas, ou seja, perde e emite carbono.

Outro caminho é a geração de créditos de carbono com base na legislação de Pagamento por Serviços Ambientais, o PSA. O conceito parte do princípio de que a dinâmica das florestas fornece serviços ecossistêmicos, como a segurança hídrica. Com a possibilidade prevista em lei de gerar créditos de carbono a partir desse entendimento, já foram desenvolvidas metodologias que levam em consideração a trajetória de perda de biomassa devido à degradação causada pelo aquecimento global, que pode ser parcialmente mitigada pelos esforços adicionais de proprietários conservacionistas engajados na manutenção dos biomas.

O mundo reconhece que uma das mais significativas contribuições que o Brasil pode dar no contexto das mudanças climáticas é a manutenção de suas florestas. Assim como sua ampliação. Como consequência, vem a responsabilidade de garantir um mercado seguro, que garanta a confiabilidade e integridade dos créditos gerados, sem espaço para projetos que maculem esforços essenciais para a agenda climática global.

E é, sim, possível conciliar a integridade dos projetos com a atratividade econômica. Prova disso é o estudo da consultoria global McKinsey, que mostra que, só no Brasil, o mercado da economia do clima seja de 125 bilhões de dólares. Isso reforça a necessidade de esforços de governos e entes interessados no processo em defender metodologias como REDD e PSA, no âmbito do comércio voluntário e nos acordos firmados nas COPs. Afinal, é o mundo que precisa das florestas.

David Canassa — Foto: Divulgação
David Canassa — Foto: Divulgação

*David Canassa é diretor da Reservas Votorantim, empresa da Votorantim especializada em gestão de territórios e soluções baseadas na natureza para negócios tradicionais e da nova economia e coautora no desenvolvimento da metodologia PSA Carbonflor.

Informações: Um Só Planeta.

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Empresa chilena de celulose confirma investimento de R$ 25 bi no RS após enchentes

A multinacional chilena de celulose CMPC confirmou que o investimento no Estado, anunciado durante a assinatura do protocolo de intenções com o governo estadual no final de abril, terá seguimento mesmo após os eventos meteorológicos que atingiram o Rio Grande do Sul. A confirmação dos R$ 25 bilhões, que serão destinados à instalação de uma nova planta industrial de produção de celulose em Barra do Ribeiro e de um terminal portuário, foi reiterada na segunda-feira (17/6), em reunião com o governador Eduardo Leite e o vice-governador Gabriel Souza. O valor é considerado o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul.

Também participaram do encontro os titulares das secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann.

Polo acredita que a continuidade do projeto da empresa é um voto de confiança na capacidade do Estado de se reerguer. “Apesar de toda a tragédia que estamos vivendo, ainda somos atrativos para investimentos. Estamos trabalhando para a reconstrução do Estado, e manter os projetos que já estavam em andamento é de grande ajuda no processo”, disse. O titular da Sedec ressaltou que a geração de empregos, estimados em 13 mil vagas durante a implementação do complexo, também será de extrema importância para a reestruturação do Estado.

O licenciamento ambiental para as obras já foi protocolado e, segundo a CMPC, o cronograma de trabalho será mantido, com o início da construção em 2026 e a finalização em 2028. A empresa também se ofereceu para fornecer mudas nativas para recompor a mata ciliar dos rios, o que ajudará a evitar a erosão dos rios.

Informações: Gov/RS / Imagem: divulgação.

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Fogo queimou 68% da vegetação nativa do país em 38 anos, mostra MapBiomas

Área queimada somente em 2023 foi equivalente à metade do território da Bélgica, indica a 3ª Coleção do MapBiomas fogo, lançado nesta terça-feira (18)

Entre 1985 e 2024, o fogo queimou, ao menos uma vez, 199 milhões de hectares de todo território brasileiro. A área queimada equivale a 23% de toda extensão do país e supera o território de grandes nações, como o México. Desta área toda atingida pelo fogo, 68% – ou 136 milhões de hectares – eram vegetação nativa, mostra a 3ª Coleção do MapBiomas Fogo, lançada nesta terça-feira (18).

Do total queimado nos últimos 38 anos, Cerrado e Amazônia concentraram cerca de 86% do total atingido, ao menos uma vez, pelo fogo. Juntos, eles tiveram 171 milhões de hectares queimados, o equivalente a uma área maior do que o Estado do Amazonas ou três vezes a área da França.

No Cerrado, bioma mais propenso ao fogo, 9,5 milhões de hectares queimaram, em média, por ano. A savana brasileira representa 44% do total queimado no país entre 1985 e 2023.

Chama atenção nos dados do MapBiomas a área queimada na Amazônia. A floresta úmida, que não está adaptada ao fogo e não queima naturalmente, concentrou 42% do total queimado no país entre 1985 e 2023, uma média de 7,1 milhões de hectares por ano.

“Queimadas frequentes em biomas florestais como a Amazônia levantam sérias preocupações ecológicas e ambientais, degradando a vegetação nativa, comprometendo a biodiversidade e a recuperação dos ecossistemas. A recorrência do fogo torna as florestas mais suscetíveis a novos incêndios, criando um ciclo de degradação contínua. Além disso, o fogo afeta diretamente a fauna local e aumenta a emissão de gases de efeito estufa, intensificando as mudanças climáticas. Práticas agrícolas inadequadas, desmatamento e mudanças climáticas são fatores que contribuem para esse ciclo de degradação.”, detalha Felipe Martenexen, pesquisador do IPAM.

Entre os estados que mais queimaram no período, Mato Grosso desponta na frente, com 43,6 milhões de hectares. O Pará aparece em segundo lugar, com 28,4 milhões de hectares, e o Maranhão em terceiro, com 20 milhões de hectares. Os três estados foram responsáveis por 46% – ou 92 milhões de hectares – do total queimado no país entre 1985 e 2023.

Os pesquisadores chamam a atenção para o aumento de periodicidade e gravidade dos incêndios nos últimos anos. Os novos dados apontam que quase metade (43%) das áreas queimadas no Brasil desde 1985 tiveram sua última ocorrência de fogo entre 2013 a 2022.

Apenas em 2023, 16,2 milhões de hectares em todo o país, sendo 11,6 milhões de hectares em áreas de vegetação nativa, o que representa 71% do total consumido no último ano pelas chamas. O restante da área queimada no ano – 4,6 milhões de ha, ou 29% do total – foram em áreas antropizadas.

No ano passado, formações savânicas e pastagens foram as categorias mais queimadas, totalizando 7,7 milhões de hectares queimados.

Informações: O Eco.

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Mais de mil bombeiros tentam conter incêndio florestal na Califórnia

Um incêndio florestal de grandes proporções devastou cerca de 60 km² de mata nativa na Califórnia durante o último fim de semana, ameaçando principalmente áreas ao norte da cidade de Los Angeles. Este evento catastrófico forçou mais de mil pessoas que acampavam em um parque na região a evacuar devido à proximidade das chamas e por questões de segurança.

A situação crítica mobilizou uma resposta imediata das autoridades locais. Cerca de 1.050 bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio, apoiados por aviões que lançam água sobre as chamas. A luta para conter os focos de incêndio tem sido incessante, com as equipes trabalhando dia e noite. No entanto, as condições climáticas, caracterizadas por calor intenso, tempo seco e ventos fortes de até 80 km/h, têm contribuído significativamente para a rápida propagação das chamas.

Esses fatores, juntamente com a vegetação densa da área, complicam os esforços de contenção, tornando o trabalho das equipes de resgate ainda mais desafiador. O governo da Califórnia, diante da gravidade da situação, alertou para a possibilidade de mais incêndios florestais nos próximos dois meses, em razão das condições climáticas adversas associadas ao verão intenso.

Informações: Jovem Pan.

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Sinergia no campo: integração Lavoura-Pecuária pela sustentabilidade na pecuária brasileira

Durante a primeira semana de visitas, a expedição Confina Brasil visitou diversos confinamentos do estado de São Paulo revelando não apenas a realidade da atividade, mas também destacando os resultados positivos da Integração Lavoura-Pecuária nestas propriedades

A integração lavoura-pecuária (ILP) está se tornando uma prática difundida entre as propriedades brasileiras, conforme revelado pelos dados do Benchmarking Confina Brasil, reunidos pelos técnicos da Scot Consultoria.

De um total de 180 propriedades pesquisadas em 2023, que utilizam o confinamento, aproximadamente 46,7% implementam algum tipo de integração, seja lavoura-pecuária, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta.

A Integração Lavoura-Pecuária vai muito além da mera coexistência de culturas e pastagens, gerando uma série de vantagens econômicas, ambientais e sociais.
De acordo com a Embrapa, considera-se ILP um sistema de produção integrado que busca otimizar o uso da terra e dos recursos naturais. Nele, a agricultura e a pecuária são planejadas e executadas de forma conjunta, de maneira que uma atividade complemente e beneficie a outra.

“A ideia é criar um ciclo virtuoso onde a lavoura melhora as condições para a pecuária e vice-versa. Após a colheita de uma cultura de grãos, por exemplo, a área pode ser utilizada para pastagem, proporcionando alimento para os bovinos e ao mesmo tempo contribuindo para a reciclagem de nutrientes no solo. Da mesma forma, a presença de bovinos em área de lavoura pode contribuir para a fertilização do solo com seus dejetos”, explica a equipe técnica da Scot Consultoria.

Rota paulista se destaca pelas iniciativas bem-sucedidas de ILP.

No estado de São Paulo, a implementação nas propriedades pesquisadas, que utilizam confinamento, está em 28,6%. A rota paulista se destaca pelas iniciativas bem-sucedidas de ILP.

As boas práticas foram evidenciadas nas primeiras visitas da expedição Confina Brasil, que fechou a primeira semana passando por 12 cidades do Oeste paulista.

O benefício da diversificação da atividade, assim como a melhor rentabilização da terra, oferta de alimentos para o gado e a sustentabilidade foram vistos em algumas das propriedades, que ainda obtiveram ganhos com redução de custos e melhores índices zootécnicos.

É o caso, por exemplo, do Confinamento 3M, em Piquerobi, que além da pecuária, trabalha com lavoura, integrando a plantação de soja com capim. O rendimento de carcaça médio e o ganho médio diário do confinamento se mostraram acima da média obtida para o estado, durante a pesquisa de 2023. Esses números são um testemunho do sucesso da gestão e da eficácia das práticas adotadas na fazenda.

A Fazenda Santa Gina, localizada em Presidente Epitácio também se beneficia da integração. Há 14 anos, a propriedade implementou o sistema ILP com uma estratégia bem definida: a plantação de soja precedida por capim, preparando o solo para receber a forrageira. Outro destaque é o uso de mix de culturas, como o feijão guandu, que tem a capacidade de fixar nitrogênio no solo. Essa prática não só melhorou o desempenho das forrageiras, aumentando seu teor de proteína, mas também contribui para a saúde do solo a longo prazo, promovendo melhorias significativas em sua estrutura e fertilidade.
O sistema ILP permitiu que a Fazenda Santa Gina não só otimizasse o uso da terra, mas também produzisse sua própria silagem para a alimentação do gado confinado, garantindo qualidade em seu insumo e menor custo para o confinamento.
O manejo integrado dessas culturas com o gado aumentou significativamente a produtividades das lavouras, assim como a performance do rebanho.

Também a Fazenda Guacho, confinamento AGV, do grupo Agroterenas, localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, dedica metade de suas áreas à pastagem e quase um quarto a agricultura, com a produção de cana-de-açúcar, grãos e laranja. A fazenda adota sistemas integrados, combinando capim com milho e soja.

Os dejetos deixam de ser um problema e se tornam uma solução.
Outro ponto de destaque levantado pela equipe da Scot Consultoria foram as práticas de cuidados e destinação de resíduos e dejetos de forma sustentável, presente fortemente nos confinamentos à nível Brasil.

De acordo com o último levantamento feito pelo Confina Brasil, de 10 confinamentos pesquisados no estado de São Paulo, 88,6% deles realizam o aproveitamento de dejetos para fertilização orgânica, utilizando-os tanto na pastagem quanto na lavoura, sendo uma prática sustentável e que melhora a produtividade das operações agropecuárias.

O confinamento 5 Estrelas, que fica em Estrela d’Oeste, é um dos destaques neste quesito na primeira semana de expedição. Com uma estrutura exemplar, o boitel inaugurado recentemente faz uso da porção líquida dos dejetos do confinamento na fertirrigação do tifton, enquanto os sólidos são parcialmente usados na pastagem e o restante comercializados, como renda alternativa para o confinamento.

A drenagem estratégica dos currais de engorda e a limpeza frequente das baias, não só contribuem para a adubação da pastagem como também previnem problemas com lama na época das chuvas. Além disso, evita a proliferação de doenças.

Já o confinamento Pau d’Alho, de Presidente Venceslau, possui um sistema de tratamento dos dejetos, utilizando uma composteira para o enriquecimento do conteúdo. O composto, enriquecido com gesso, é posteriormente aplicado na pastagem e lavoura, e o excedente é vendido ou trocado por insumos com outras propriedades.

Assim faz também a Agropecuária Lanzi, de Garça, que otimiza o uso dos resíduos do confinamento, impulsionando a produtividade da lavoura de milho. Com um aumento significativo na produção, passando de 100 para cerca de 125 sacas/ha por conta do uso do esterco produzido pelo gado confinado, os gestores vislumbram não apenas suprir suas necessidades internas, mas também gerar uma renda extra vendendo o excedente com esse subproduto.

Da mesma forma, a Fazenda Guacho, de Santa Cruz do Rio Pardo, faz coleta periódica das baias, seguida pela compostagem e distribuição do composto nas áreas de lavoura e pastagem, comprovando ganho em produtividade especialmente nas plantações de laranja, uma das atividades “carro chefe” do grupo Agroterenas, após a adoção dessas práticas.

O administrador do confinamento, Maurício Pegoraro, enfatiza: “jogando esterco na pastagem ou lavoura, você está acrescentando matéria orgânica ao solo. Com o processo de enriquecimento (compostagem), você potencializa a mineralização de nutrientes presentes nesse composto para o solo”.

Essa abordagem sustentável contribui para a viabilidade econômica e ambiental dos confinamentos, além de um ambiente saudável e produtivo para os bovinos.

Dietas variadas, uso de coprodutos e diferentes processos de armazenagem garantem melhores resultados em confinamentos no estado de São Paulo.

Manter o custo nutricional reduzido e ainda conseguir aproveitar oportunidades de compra de insumos no mercado são grandes desafios em qualquer propriedade. Entre os confinamentos paulistas visitadas pela primeira rota do Confina Brasil, foram encontradas soluções interessantes, contrabalanceando essas questões.

No confinamento CSAP, em Buritama, a dieta dos bovinos é composta por uma variedade de ingredientes, incluindo coprodutos que podem impactar positivamente no bolso do pecuarista. A localização do confinamento permite o uso de insumos como bagaço de cana, melaço cítrico, polpa cítrica, torta de algodão, gérmen de milho e caroço de algodão.

A propriedade é cliente da Nutron – uma das empresas parceiras da expedição -, que auxilia na elaboração de dietas para que elas se adequem a cada fase dentro do confinamento e aproveitem os insumos disponíveis pelo melhor preço. O uso de barracões infláveis também foi uma alternativa encontrada pelo confinamento para solucionar a necessidade de espaço e armazenamento. Essa estratégia permite aproveitar os melhores preços dos insumos e manter um estoque adequado.

O confinamento Gasparim, localizado em Presidente Bernardes, destaca-se pela inovação em suas práticas, especialmente no manejo do milho reidratado, no processamento deste insumo um sistema de elevador e esteiras permite o transporte do milho para a reidratação, seguido por uma distribuição estratégica nas trincheiras de concreto. Esse investimento, além de otimizar a produção, diminui o tempo de operação e facilita a logística do confinamento. Além das trincheiras para armazenamento do grão reidratado, também contam com dois barracões para armazenamento de grãos, inicialmente sem serem divididos em box, surgiu a solução do uso de blocos de concreto que se encaixam entre eles, proporcionando uma solução dinâmica para a organização do espaço e flexibilidade de expansão.

No Boitel Chaparral, de Rancharia, o DDG (coproduto da destilaria do milho) é parte da composição da dieta do gado confinado. O confinamento possui uma fábrica para produção da própria dieta, incluindo a produção de seu próprio núcleo.

O aproveitamento de resíduos na nutrição foi, inclusive, o ponta pé inicial para a Fazenda Guacho, de Santa Cruz do Rio Pardo. O confinamento nasceu com o intuito de destinar a polpa cítrica úmida resultante da produção de citrus do grupo, e hoje a atividade do confinamento tem crescido anualmente.

Informações: Campo & Negócios.

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Suzano se prepara para estrear no mercado livre de gás natural em julho

Empresa de papel e celulose fechou contrato com a Shell para uma migrar unidade no ES

RIO — A Suzano se prepara para migrar uma de suas fábricas no Espírito Santo para o mercado livre de gás natural em julho, afirmou nesta quarta-feira (12/6) a coordenadora de Suprimentos de Insumos da empresa de papel e celulose, Nathalia Fan Naville.

A companhia fechou contrato de suprimento com a Shell Energy, depois de realizar uma concorrência com diferentes fornecedores ao longo do ano passado. Segundo Fan Naville, a Suzano optou por migrar todo o consumo da unidade capixaba para o mercado livre.

“Enxergamos que existe uma menor complexidade de gestão de portfólio nesse modelo, porque a migração parcial envolve o empilhamento de contratos e um possível pagamento maior de penalidades também”, disse, ao participar do Shell Energy Gas Forum, realizado pela agência epbr, em parceria com a Shell Energy Brasil.

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Competitividade e flexibilidade

A fábrica em questão representa 15% do volume total de gás consumido pela Suzano. A empresa tem outras oito unidades espalhadas pelo país que também utilizam gás natural.

“A gente enxerga que tem muitas oportunidades e muitos modelos também para serem analisados e adotados. Então, assim, tem muita pista para correr também, pensando em futuras migrações”, comentou.

A empresa estuda entrar no mercado livre desde 2020. Fan Naville relata que o amadurecimento do mercado e o desenvolvimento da expertise da Suzano sobre a indústria do gás contribuíram para a decisão de migração – tomada a partir de estudos internos de especialistas de diferentes áreas da companhia.

Segundo ela, a Suzano mira no mercado livre não só um gás mais competitivo, mas também condições mais flexíveis de contrato.

“A migração para o mercado livre de várias indústrias e outros segmentos é o que vai provocar o mercado a melhorar, a se adaptar e a gerar mais competitividade nele mesmo”, concluiu.

“Quanto mais agentes, mais liquidez e melhor será o potencial desse mercado e a competitividade dele também”, completou a gerente de Vendas e Originação de Gás da Shell Energy Brasil, Carolina Bunting.

Informações: EPBR.

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Risco de incêndios aumenta e setor da celulose cobra Dnit e Energisa

MS tem em torno de 1,5 milhão de hectares de eucaliptos e boa parte das faixas de domínio das estradas e da rede de energia está tomada pelo mato

Os incêndios no pantanal, que somente nas primeiras duas semanas devastaram mais de 150 mil hectares do bioma em Mato Grosso do Sul, estão fora de controle e esta tragédia acendeu o sinal de alerta dos produtores de eucaliptos, que cobram principalmente uma atuação maior do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Enersisa.

Em Mato Grosso do Sul, onde o volume de chuvas está abaixo da média desde outubro do ano passado, existem em torno de 1,5 milhão de hectares com plantações de eucaliptos, segundo a Reflore (Associação de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). E, boa parte disso está às margens de rodovias federais, como a BR-262 e a BR-158. 

Nestas rodovias, conforme o produtor Chico Maia, o máximo que o DNIT faz é limpar dois ou três metros da vegetação, mas deixa mais de 25 metros de mato de cada lado da pista e uma única bituca de cigarro ou faísca de algum veículo pode dar origem a incêndios com prejuízos milionários. 

Além disso, o produtor também cobra a modernização das redes de energia e limpeza da vegetação sob esta fiação. De acordo com ele, em vários locais a rede ainda é composta por postes de madeira e fiação não recebe a devida manutenção.  

Em outubro do ano passado, segundo ele, um incêndio provocado pelo rompimento de um destes antigos cabos de energia deu origem a um incêndio que destruiu 220 hectares de eucalipto em sua propriedade.

O prejuízo, segundo ele, foi da ordem de R$ 6 milhões e para tentar conseguir algum ressarcimento são necessários uma série de apelações, inclusive na esfera judicial. 

Uma vez atingida por um incêndio, a floresta não pode mais ser aproveitada pela indústria de celulose, segundo Chico Maia. E, a depender a idade da plantação, serve apenas para carvão.

E os danos só não foram maiores porque os produtores e as indústrias de celulose têm uma espécie de exército de brigadistas para entrar em ação nestes casos. 

MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL

Agora, com o aumento da estiagem e o consequente risco de incêndios, estas equipes ficam monitorando as imagens de satélites em tempo integral para detectar possíveis focos logo no início e assim mobilizar os brigadistas que estiveram mais próximos. 

Somente a Suzano, que tem em torno de 600 mil hectares de florestas no Estado, tem 29 torres equipadas com câmeras de 360 graus. Estas torres têm até 72 metros de altura e as câmeras são capazes de detectar focos de fumaça ou fogo em um raio até 15 quilômetros. 
 
Desde que foi implantada, a tecnologia trouxe uma redução de 31% no tempo médio de resposta a focos de incêndio e a cobertura do sistema de monitoramento chega a 90% das áreas florestais da Suzano e vizinhanças, incluindo unidades de conservação existentes na região, segundo a assessoria da empresa.

A companhia conta também o monitoramento em tempo real por satélite, capaz de captar focos de calor em 100% das áreas florestais e no seu entorno. “O planejamento das ações de combate a incêndios é contínuo. O nosso objetivo é estarmos cada vez melhor preparados e prontos para combater todo e qualquer foco de incêndio e em prol da preservação da biodiversidade na nossa região”, destacou Jansen Barrozo Fernandes, gerente Executivo de Operações Florestais da Suzano.

De acordo com o gerente, a companhia conta ainda com o apoio de aeronaves que ficarão de prontidão para atuar com o objetivo de otimizar o tempo de resposta em casos de focos de incêndios durante o período mais crítico da estiagem. O empenho dos aviões faz parte de uma ação em parceria com a Reflore MS. 

Além das torres de monitoramento, a brigada de incêndios da Suzano tem uma infraestrutura composta por equipamentos de proteção individual e kits de emergência, oito caminhões de combate a incêndio de alta capacidade (18 mil litros). Além disso, são 22 caminhonetes com capacidade para até 600 litros; quatro caminhões multitarefas (4 mil litros) e 35 caminhões pipas distribuídos em pontos estratégicos.

Informações: Correio do Estado.
 

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Como mais uma iniciativa do PBA, Suzano entrega Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, entregou nesta sexta-feira (14) a Unidade Operacional à Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ribas do Rio Pardo (MS), município onde constrói sua nova fábrica. Com um investimento de R$ 7,3 milhões, por meio do Programa de Infraestrutura Urbana que integra o Plano Básico Ambiental (PBA), a nova unidade foi construída às margens da BR-262, a seis quilômetros do centro urbano de Ribas do Rio Pardo, no sentido de Água Clara, como resultado de um Termo de Compromisso firmado entre a empresa e a PRF.

A UOP-PRF representa um expressivo reforço à atuação da corporação na fiscalização do tráfego na BR-262, ampliando a segurança dos motoristas no trecho que liga Campo Grande a Três Lagoas, um dos corredores mais importantes para a economia do Mato Grosso do Sul. De acordo com Maurício Miranda, diretor de engenharia da Suzano, a entrega de uma unidade nova em folha à Polícia Rodoviária Federal em Ribas do Rio Pardo, localizada entre a cidade e a fábrica, tem um significado especial para a companhia porque dialoga com os princípios que pautaram o empreendimento ao longo desses mais de três anos, como o cuidado com a segurança das pessoas.

“Acima de tudo, a obra simboliza o compromisso que a empresa firmou com a sociedade de Ribas do Rio Pardo, desde o anúncio da construção da fábrica, de realizar investimentos de acordo com as prioridades definidas pelos próprios rio-pardenses, dentre as quais a segurança no trânsito e nas estradas teve grande destaque. Com isso, colocamos em prática o nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, proporcionando o reforço no policiamento da rodovia e contribuindo para a melhoria da segurança de todos que utilizam a via”, destaca o diretor.

Conforme o superintendente da PRF no Mato Grosso do Sul, João Paulo Pinheiro Bueno, a construção de uma Unidade Operacional da PRF em Ribas do Rio Pardo (MS) é de extrema importância, trazendo inúmeros benefícios para a população local. “Essa é uma região que tem passado por muitas transformações nos últimos anos e o crescimento traz desafios que precisam ser enfrentados com planejamento e investimento. Com a presença da PRF no território, nosso objetivo agora é intensificar as ações de segurança viária e agir em conjunto com outros órgãos com a finalidade de reduzir sinistros de trânsito e preservar vidas”, salienta.

Ações complementares

Além da construção da unidade, e ainda relacionado ao cumprimento do acordo firmado com a Polícia Rodoviária Federal, a Suzano também entregou à corporação um sistema composto por quatro estações de Rádio Base, incluindo antenas e conectividade para comunicação da PRF na BR-262, interligando a extensão da rodovia que vai de Ribas do Rio Pardo a Três Lagoas, que aperfeiçoou o policiamento na região. Em outubro de 2023, a empresa também entregou à PRF uma viatura Trailblazer 100% equipada para atendimento a ocorrências no município. Ambas as entregas totalizaram R$ 1,6 milhão.

De acordo com o superintendente da corporação, os três pilares da PRF são mobilidade, infraestrutura e comunicação para entregar uma segurança pública de excelência. Para ele, portanto, essas estruturas e equipamentos aumentarão a sensação de segurança na comunidade e dificultarão a atuação de criminosos. Além disso, a proximidade das equipes da PRF também será um ponto positivo ao permitir uma resposta mais rápida em emergências, contribuindo assim para o bem-estar geral da população.

“As quatro estações de Rádio Base adquiridas por meio da parceria com a Suzano vieram suprir a ausência de radiocomunicação verificada anteriormente na BR-262 entre Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas. O sistema é uma importante garantia da segurança viária e confere rápida resposta a situações de emergência nas rodovias, demonstrando, juntamente com as demais aquisições, como a viatura e a construção da Unidade Operacional, a importância da contrapartida social realizada pela empresa para o bem-estar da população”, destaca o superintendente.

A entrega da UOP-PRF é mais uma iniciativa que a Suzano concretiza em cumprimento ao Plano Básico Ambiental (PBA). As 21 ações contempladas no plano foram aprovadas por representantes do Poder Público e da sociedade civil em 2021, sendo que o Programa de Adequação de Infraestrutura Urbana conta com um investimento que totalizam R$ 57,3 milhões nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação, segurança pública e segurança no trânsito do município.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Bracell promove plantio de mudas de árvores nativas em Santos

Com apoio da Prefeitura de Santos e de voluntários, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a agenda de sustentabilidade

Na última sexta-feira, dia 7 de junho, uma iniciativa da Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, resultou no plantio de 25 mudas de Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Guanandi e Algodoeiro-da-praia, na Praça do Aquário, em Santos. A ação foi conduzida por meio do Programa de Voluntariado “Mãos Dadas” da empresa, em parceria com a Prefeitura de Santos, e contou com a participação de 15 colaboradores voluntários da Bracell. O evento, além de celebrar a Semana do Meio Ambiente, reafirmou o compromisso da companhia com a preservação da natureza e a promoção de práticas sustentáveis.

“Ações como esta desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade, ajudando a disseminar boas práticas de restauração nas regiões onde operamos e, consequentemente, trazendo benefícios como a melhoria da qualidade do clima, umidade e ar. Ao unir esforços e plantar as sementes de um futuro mais verde, demonstramos nosso papel ativo na construção de um mundo melhor para as gerações presentes e futuras”, destaca Patrícia Santos, gerente de operações e exportação da Bracell.

Após o plantio das mudas, os voluntários foram convidados a participar de uma visita guiada com os monitores do Aquário Municipal de Santos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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