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Evento em Santa Rita do Passa Quatro (SP) destaca práticas sustentáveis na integração lavoura-pecuária

AGSA promove Dia de Campo com apoio da ETASA, Embrapa, CATI e rede ILPF para apresentar experiências de técnicas sustentáveis no setor agropecuário 

Santa Rita do Passa Quatro, Junho de 2025 — A Agroindustrial Salvador Arena (AGSA) promove no próximo dia 17 de junho, às 9h, em Santa Rita do Passa Quatro (SP), o Dia de Campo, evento voltado à disseminação de práticas sustentáveis e inovadoras no agronegócio. A iniciativa é realizada em parceria com a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena (ETASA), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), a rede ILPF e a Embrapa.

Com forte atuação em inovação, qualidade e responsabilidade socioambiental, a AGSA impulsiona o desenvolvimento agropecuário por meio de processos produtivos eficientes e sustentáveis, agregando valor ao setor.

Com programação dedicada ao sistema ILP (Integração Lavoura-Pecuária), o encontro é voltado a estudantes, profissionais do setor e interessados em modelos produtivos sustentáveis. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de junho, por meio do link: https://forms.office.com/r/g44SQ5Cifg?origin=lprLink

Durante o evento, os participantes poderão acompanhar palestras e atividades práticas sobre temas como:

  • Intensificação sustentável com ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta)
  • Benefícios da utilização das braquiárias no sistema de integração lavoura-pecuária (ILP)
  • Projeto ILP desenvolvido pela Fundação Salvador Arena
  • O sistema ILP como prática ESG no campo
  • O evento será realizado nas instalações da AGSA e da ETASA, que contam com infraestrutura técnica e áreas produtivas destinadas à formação prática e experimentação agrícola.

Serviço:

Local: AGSA/ ETASA: Estrada SRQ, s/n – Santa Rita do Passa Quatro (SP)

Data: 17 de junho

Horário: 9h

Inscrições até 15/06: https://forms.office.com/r/g44SQ5Cifg?origin=lprLink

Sobre a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena (ETASA)

A ETASA, localizada na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo, conta com uma infraestrutura moderna, composta por estações de aprendizagem como: estação do conhecimento, espaço de formação e informação, que propõe conexões entre diversas áreas do conhecimento, incluindo leitura e tecnologia e Estação Ciência, com uma abordagem interdisciplinar, que propõe a integração entre a física, matemática, biologia e tecnologia. Além de todos os espaços disponíveis na Agroindustrial Salvador Arena (AGSA), empresa instalada no mesmo local, que dispõe de tecnologia avançada para a produção de soja, milho, sorgo, mandioca, tomate, café, gado de corte e leite criação de galinhas poedeiras, e se prepara para iniciar a ordenha de gado leiteiro, a fim de implantar futuramente uma unidade fabril de laticínios.

Sobre a Fundação Salvador Arena 

A Fundação Salvador Arena (Fundação) é uma instituição civil de finalidade beneficente, de direito privado e sem fins lucrativos, criada em 1964 pelo engenheiro Salvador Arena (1915-1998) para manter atividades voltadas à transformação social, atuando nas áreas de educação e assistência social, e apoio nas áreas de saúde e habitação. Tema prioritário na área de educação, os programas próprios oferecidos no Centro Educacional da Fundação Salvador Arena e na Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena, receberam aporte de R$ 73,3 milhões em 2024, custeando todas as atividades e os serviços oferecidos gratuitamente, com 100% de recursos próprios. Apoia projetos sociais de OSCs em todo o Brasil por meio de recursos financeiros e assessoria técnica e disponibiliza ciclos de formação em Gestão Profissional e em Sustentabilidade Financeira, com cerca de 100 horas cada, que consistem em capacitar e qualificar as OSCs brasileiras para alcançar a condição de Excelência no Bem, de forma profissional, autônoma e eficaz. Em 2024 foram aplicados R$ 18,5 milhões em 176 programas socioassistenciais, que contemplaram projetos sociais e capacitação de organizações do terceiro setor, beneficiando diretamente 30.987 pessoas e indiretamente, 84.157 pessoas. Saiba mais: http://www.fundacaosalvadorarena.org.br/

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ILPF: a revolução verde que une lavoura, pecuária e floresta

Artigo de Roberto Guimarães JúniorLourival VilelaRobélio Leandro MarchãoKarina PulrolnikKleberson Worslley Souza e Júlio César Reis – Equipe de ILPF/pesquisadores da Embrapa Cerrados.

No dia 29 de abril, celebramos um marco importante para agricultura brasileira: a sanção da Lei nº 12.805, de 2013, que instituiu a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF. Essa tecnologia inovadora vem revolucionando a forma de produzir alimentos, recuperar pastagens e proteger o meio ambiente – tudo ao mesmo tempo. Ao longo das suas cinco décadas de história, completadas neste ano de 2025, a Embrapa Cerrados destaca-se como uma das unidades pioneiras na pesquisa de sistemas integrados de produção. 

Por meio de estudos em parceria com produtores rurais, setor privado e outras instituições de pesquisa, foram desenvolvidos modelos de ILPF adaptados a diferentes perfis de produtores rurais e às diversas regiões do Cerrado brasileiro. Hoje, o Brasil é uma referência global nessa área, com mais de 17 milhões de hectares adotando alguma modalidade de sistema integrado – uma área equivalente à soma dos territórios da Áustria, Dinamarca e Suíça! 

Mas como a ILPF funciona na prática? 

Como o próprio nome diz, essa combinação de componentes associada ao uso de boas práticas agropecuárias integra em uma mesma área a lavoura, a pastagem, os animais e até a floresta. Ela pode acontecer de diversas formas: plantio consorciado (tudo junto ao mesmo tempo), em sucessão (uma atividade após a outra) ou em rotação (alternando as atividades ao longo do tempo). 

Como exemplo, planta-se no início da estação chuvosa a soja, logo após a sua colheita, planta-se o milho consorciado com a braquiária e, após a colheita do milho, utiliza-se a área com o pasto para a engorda do gado. Esse ciclo de pecuária pode se repetir por vários anos, ou finalizar antes do início da próxima estação chuvosa, quando a pastagem é dessecada para se realizar o plantio direto na palha (sem revolver o solo) de uma nova cultura anual de verão.

Quais são os benefícios?

* Mais produção: em uma única área, é possível produzir, por exemplo, soja, milho, carne e madeira na mesma safra!
* Maior produtividade: o sinergismo entre a associação dos componentes (lavoura, pecuária e floresta) favorece ganhos contínuos na produtividade, otimizando o aproveitamento dos insumos e dos recursos naturais.
* Conforto animal: a sombra das árvores melhora a ambiência e, consequentemente, o bem-estar dos animais, contribuindo para a maior produtividade e fertilidade.
* Solo protegido: manter o solo cultivado o ano todo favorece a cobertura vegetal, aumenta a matéria orgânica do solo, evita erosão e melhora a fertilidade pela ciclagem de nutrientes.
* Água preservada: as raízes profundas das pastagens e a cobertura do solo favorecem a retenção e a infiltração de água, reduzindo o risco de perdas de produtividade por longos períodos de estiagem e aumentando a recarga do lençol freático (protege os rios).
* Carbono estocado: a biomassa aérea e as raízes das culturas, em especial das pastagens e das árvores, acumulam o carbono capturado da atmosfera-CO₂, contribuindo para mitigação das mudanças climáticas.
* Maior renda: com a diversificação, o produtor lucra com múltiplas atividades, produzindo com menor risco e com maiores produtividades em uma mesma área.

O grande diferencial dessa tecnologia está na sinergia entre os seus componentes, ou seja, a interação entre lavoura, pecuária e floresta gera resultados melhores do que a simples soma das suas partes individuais. Implementar a ILPF nas suas diferentes combinações vai além de “cultivar diferentes espécies numa mesma área”, mas sim criar um sistema inteligente onde a combinação de cada elemento potencializa o outro, gerando benefícios econômicos e ambientais que se multiplicam. Essa característica permite o aproveitamento máximo dos recursos naturais e dos insumos de forma equilibrada, criando um ciclo virtuoso de produção. 

A ILPF é uma estratégia de produção que pode incorporar todas as tecnologias e boas práticas que são continuamente desenvolvidas pela pesquisa, como novas cultivares, raças, insumos e práticas de manejo. Experiências brasileiras em fazendas de referência monitoradas pela Embrapa e parceiros demonstram que em um mesmo ano agrícola é possível colher até quatro safras! 

Além disso, os benefícios que a proteção pela cobertura constante do solo e a diversificação de cultivos promovem na conservação do carbono, da água e do solo, proporcionam o que chamamos de uma safra extra (uma quinta safra) – os serviços ambientais prestados por um sistema de produção sustentável! Assim, estamos cultivando não apenas alimentos e produtos, mas também um legado de cuidado com o meio ambiente e de responsabilidade com as próximas gerações. 

Doze anos depois da sanção dessa lei, a ILPF continua evoluindo, ganhando espaço e provando a cada dia que, no Brasil, o futuro da agricultura é sustentável!

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Exclusivo – Sistemas agroflorestais: o caminho da regularização ambiental para os pequenos produtores

*Artigo de Cícero Ramos

O Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012) estabelece que todo imóvel rural localizado na Amazônia Legal deve manter uma área com cobertura de vegetação nativa, respeitando os seguintes percentuais de Reserva Legal: 80% em áreas de florestas, 35% em áreas de cerrado e 20% em áreas de campos gerais. Nas demais regiões do país, o percentual mínimo é de 20%.

Para as pequenas propriedades rurais — definidas pela Lei da Agricultura Familiar como aquelas com até quatro módulos fiscais — que apresentavam déficit de Reserva Legal anterior a 22 de julho de 2008, data considerada como marco legal, não é obrigatória a recomposição ou regeneração natural dessas áreas. No entanto, quando ocorrem desmatamentos não autorizados após essa data, os pequenos produtores rurais enfrentam dificuldades para a regularização ambiental de suas propriedades.

Essa realidade é recorrente em Mato Grosso e em outras regiões do país, onde essa falta de regularização ambiental compromete o acesso ao crédito rural e expõe os produtores ao risco de sanções, como a possibilidade apreensão da produção. Diante desse cenário, é essencial buscar soluções que conciliem a regularização ambiental com a continuidade da produção agrícola, é fundamental que as políticas públicas levem em conta as particularidades dos pequenos produtores rurais, assegurando que o cumprimento das exigências legais não inviabilize sua subsistência.

Sistemas agroflorestais são formas de uso e manejo da terra no qual árvores ou arbustos são utilizados em consórcio com culturas agrícolas, forragens e/ou integração com animais, promovendo a sustentabilidade e a produtividade, no entanto, ainda não há respaldo legal que permita sua utilização na recomposição da Reserva Legal em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008, especialmente em pequenas propriedades rurais.

Uma proposta alinhada aos compromissos do Acordo de Paris (que prevê a restauração de 12 milhões de hectares de florestas no Brasil até 2030) —, seria a proposição de um projeto de lei, por parte do deputados federais, para modificar o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Essa alteração permitiria o reconhecimento dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) como uma forma legítima de recomposição da Reserva Legal nessas pequenas propriedades, com critérios técnicos definidos em regulamento específico.

Para que essa proposta seja viável, é essencial que o poder público, em parceria com instituições privadas, ofereça incentivos financeiros — como linhas de crédito com juros reduzidos — que ajudem a cobrir os custos iniciais da restauração. Parcerias com empresas interessadas em compensar suas emissões de carbono e o apoio a projetos de pesquisa podem fortalecer e expandir essa estratégia. Além disso, a participação de profissionais capacitados, como engenheiros florestais e agrônomos, é indispensável para garantir a eficiência técnica e a continuidade das ações de restauração e produção integrada.

Essa abordagem permitiria alcançar o equilíbrio entre a regularização ambiental e a manutenção da atividade produtiva, oferecendo uma solução prática e sustentável para pequenos produtores, especialmente em estados como Mato Grosso e em assentamentos rurais por todo o país. Ao integrar floresta, lavoura e pecuária em uma mesma área, os Sistemas Agroflorestais promovem o uso eficiente do solo, recuperam áreas degradadas e geram renda para os agricultores.

Sem viabilidade econômica, a recuperação desses passivos ambientais torna-se quase impossível para muitos pequenos produtores, que muitas vezes não dispõem dos recursos financeiros necessários. Por isso, é urgente ir além das diretrizes teóricas e construir um roteiro de implementação realista e acessível. A adoção de SAFs representa uma estratégia eficaz para restaurar a Reserva Legal, pois alia produção agrícola com regeneração ambiental, garantindo renda e segurança para o produtor.

Além de contribuir para a regularização ambiental, essa proposta facilitaria o acesso ao crédito rural e a programas de incentivo, melhorando a qualidade de vida dos pequenos agricultores e promovendo sua inclusão social. A restauração ecológica, inclusiva e econômica representa não apenas uma necessidade, mas uma oportunidade para o Brasil liderar globalmente a transição para um futuro mais sustentável. Essa abordagem pode gerar empregos, renda, produção de alimentos e remover toneladas de dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera, unindo a agenda socioeconômica com a mitigação da crise climática

Ao integrar a conservação ambiental à realidade econômica dos pequenos proprietários, o Brasil poderá demonstrar na COP30 seu comprometimento com os objetivos do Acordo de Paris de plantar 12 milhões de hectares de floresta até 2030. Isso mostrará que é possível conciliar desenvolvimento econômico com conservação ambiental, construindo um modelo de restauração que beneficia tanto o meio ambiente quanto as comunidades que dele dependem.


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais.

Imagem destaque: Portal Embrapa.

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Em Maringá, 6º Fórum Brasileiro de ILPF destaca a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), desenvolvido pela Embrapa, estará em destaque em mais uma edição da Expoingá. A proposta da ILPF é integrar os sistemas de produção de alimentos, fibras e energia por meio de cultivos consorciados, em sucessão ou rotação. Essa abordagem visa otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais, o uso de insumos e o aproveitamento de resíduos, promovendo uma produção mais sustentável e eficiente.

O Fórum Brasileiro ILPF, consolidado como um importante espaço de discussão, chega à sua 6ª edição debatendo metodologias, inovações e soluções tecnológicas relacionadas ao sistema. O evento também tem como foco a divulgação de informações sobre a adoção e o manejo adequado da ILPF, reunindo os principais especialistas da área.

Integrando a programação oficial da Expoingá 2025, o Fórum atrai um público diversificado, incluindo produtores, técnicos, extensionistas rurais, estudantes, professores e representantes de instituições financeiras.

Programação:

  • 13h30 – Recepção
  • 13h45 – Abertura Oficial

Luiz Lourenço – Presidente do Conselho de Administração da Cocamar

Maria Iraclézia de Araújo – Presidente da Sociedade Rural de Maringá

Márcio Nunes – Secretário da Agricultura do Paraná

  • 14h30 – Palestra: “Programa Integra PR”

Palestrante: Andreza Cruz – Rede ILPF

  • 14h45 – Case de Sucesso em ILPF

Palestrante: Ricardo Luca – Produtor Rural e Médico Veterinário

  • 15h15 – Palestra: “Ganhos Produtivos e Econômicos da ILPF”

Palestrante: Dra. Mariana de Aragão Pereira – Zootecnista e Mestre em Economia Aplicada / Embrapa Gado de Corte

  • 16h00 – Encerramento 

Serviço:

Data: 15 de maio de 2025

Horário: 14h às 16h

Local: Parque Internacional de Exposições de Maringá

Realização: Sociedade Rural de Maringá e Cocamar Cooperativa AgroindustrialApoio institucional: Rede ILPF e Embrapa

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União Europeia simplifica aplicação da lei antidesmatamento

Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, anunciou medidas para reduzir a carga burocrática, com o objetivo de reduzir custos para as empresas

A Comissão Europeia anunciou medidas para reduzir a carga burocrática na implementação de sua legislação antidesmatamento, que entrará em vigor no fim do ano. Visa a reduzir custos para as empresas, e terá certamente impacto positivo no fluxo de vendas brasileiras. A flexibilização reflete também o novo contexto geopolítico.

A lei antidesmate visa a interditar acesso ao mercado comunitário de sete commodities – sojacarne bovinacafémadeira, óleo de palma, borracha e cacau, e alguns de seus produtos derivados como couro, chocolate, pneus ou móveis– produzidas em zonas desmatadas após o final de 2020.

Exportadores terão que apresentar provas documentais de que sua produção não envolveu desmatamento insustentável antes de poderem comercializar seus produtos nos 27 países membros da UE.

Agora, a Comissão Europeia, sob pressão de seus importadores, adotou um pacote de simplificação que, segundo Bruxelas, resultará numa redução estimada em 30% dos custos e encargos administrativos para as empresas demonstrarem que seus produtos são livres de desmatamento.

São medidas para diminuir a quantidade de vezes em que os operadores precisam apresentar os elementos de prova relativos à inexistência de desmatamento associado aos produtos. Diz que isso garantirá uma implementação simples, justa e econômica ‘dessa peça fundamental da legislação’. As principais medidas de simplificação:

  • As grandes empresas podem reutilizar as declarações de ‘due diligence’ existentes quando as mercadorias, anteriormente no mercado da UE, forem reimportadas. Isso significa que menos informações precisam ser enviadas ao sistema de Tecnologia da Informação (TI);
  • Um representante autorizado agora pode enviar uma declaração de ‘due diligence’ em nome de membros de grupos de empresas;
  • As empresas poderão enviar declarações de ‘due diligence’ anualmente, em vez de a cada remessa ou lote de commodity que entra no mercado da UE;
  • Esclarecimento sobre a “verificação” de que a ‘due diligence’ foi realizada, de modo que as grandes empresas se beneficiem de obrigações simplificadas (agora se aplica uma obrigação legal mínima de coletar números de referência de declarações de due diligence (DDS) de seus fornecedores e usar essas referências para seus próprios envios de DDS).

A Comissão diz estar finalizando o sistema de benchmarking de país, ou seja, qual país é considerado com mais risco de desmatamento, o que tem efeito no controle de seus produtos. Esse sistema será adotado até 30 de junho de 2025, após discussões com os Estados-Membros.

A legislação antidesmate teria impacto sobre 34% das exportações brasileiras para a UE, atingindo embarques que representaram US$ 17,5 bilhões em negócios em 2022, conforme cálculos apresentados no ano passado pelo governo brasileiro.

Informações: Globo Rural.

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Dia de Campo CV apresentou resultados da ILPF com eucalipto

Evento reuniu cerca de 250 participantes na Fazenda Campina, em Caiuá (SP)

No dia 13 março, a Fazenda Campina, localizada no município de Caiuá (SP), foi palco da 10ª edição do Dia de Campo Nelore Mocho CV, um evento que evidenciou os resultados da implementação do sistema agrossilvipastoril ILPF com eucalipto. Cerca de 250 participantes receberam orientações técnicas para otimizar a produção por meio de manejos corretos, sem a necessidade de expansão de áreas.

O encontro, organizado pela Embrapa e Rede ILPF, reuniu um público diversificado, incluindo produtores rurais, pesquisadores, técnicos e estudantes de Ciências Agrárias. Também esteve presente o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Guilherme Piai. Em seu pronunciamento, ele destacou a importância da ILPF para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e para a ampliação da capacidade do setor em produzir alimentos para a população.

Em pouco mais de uma década, a Fazenda Campina elevou seu padrão produtivo ao adotar, inicialmente, a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e, posteriormente, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), com a inclusão do componente florestal. A propriedade optou pelo eucalipto devido ao seu rápido crescimento, complementando outras espécies arbóreas que, embora de crescimento mais lento, produzem madeira nobre de alto valor agregado.

O dia de campo destacou a importância da ILPF no sistema agrossilvipastoril estabelecido há uma década em uma área de 60 hectares, demonstrando a viabilidade e os benefícios desse sistema, os diversos arranjos (linhas simples, duplas, triplas e quádruplas) e diferentes genótipos de eucalipto.

Iniciando com uma palestra do presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, o encontro destacou a importância das parcerias para a expansão dos sistemas ILPF. Em seguida, os participantes foram divididos em grupos para visitar três estações temáticas, distribuídas em diferentes áreas da fazenda.

Nas estações, foram abordados temas como “Cultivares forrageiras e recuperação de pastagens em sistema ILPF”, “Alternativas de mercado e produção de madeira em sistema ILPF” e “Bem-estar animal e conforto térmico em sistema ILPF”, apresentados por empresas parceiras do Grupo Nelore Mocho CV.

Luiz Adriano Maia Cordeiro, pesquisador da Embrapa Cerrados, destacou a excelente organização do evento, que contou com o forte apoio das empresas parceiras da Rede ILPF. Ele também enfatizou a importância da abordagem sobre o componente florestal nos sistemas de integração. “Para a Embrapa, foi gratificante acompanhar o processo de implementação dos sistemas ILP e ILPF na Fazenda Campina, onde observamos uma evolução notável na produtividade vegetal e animal”, afirma.

O titular da Nelore Mocho CV, Carlos Viacava, explica que é motivo de grande orgulho ver a propriedade se transformar ao longo de uma década, desde a implementação da ILP até a adoção da ILPF com eucalipto. “A floresta é importante para o bem-estar e, consequentemente, para melhor desempenho dos animais. Por isso, acreditamos que a integração lavoura-pecuária-floresta é o futuro da produção sustentável, e o evento foi uma prova disso”, ressalta.

“Agradecemos a todos que estiveram presentes, e aos nossos parceiros, que tornaram este dia inesquecível. Estamos ansiosos para continuar compartilhando nossos resultados e contribuindo para o desenvolvimento da pecuária brasileira”, finaliza Viacava.

O evento contou com as parcerias da Embrapa, Rede ILPF, Cocamar, John Deere, Unoeste, SOESP, Bradesco, Minerva Foods, Suzano, Syngenta e Timac Agro.

Informações: Notícias Agrícolas.

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Estudo publicado em periódico científico internacional destaca potencial do Sistema ILPF para sequestro de carbono

Pesquisadores e colaboradores conduziram extensa revisão da literatura disponível sobre o tema, abrangendo mais de 13 mil artigos

Estudo publicado na revista “Frontiers in Sustainable Food Systems”, diz nota da “Agência FAPESP”, aponta o potencial que as Américas têm de compensar parte das emissões de gases de efeito estufa a partir da adoção de práticas de manejo sustentável na agropecuária que restauram a saúde do solo e sequestram carbono.

O solo é compreendido como um recurso base para a promoção de serviços que são essenciais para a manutenção da vida. Além da produção de alimentos, contribui para a purificação de água, promoção da biodiversidade, neutralização de poluentes, bem como a regulação do clima. Este último se dá principalmente pelo sequestro de carbono orgânico, processo pelo qual as plantas removem dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e o fixam no solo via deposição de resíduos orgânicos.

Em sistemas naturais, a ausência de interferências antrópicas reduz o dinamismo do carbono orgânico no solo. Em sistemas agrícolas, por outro lado, a frequente adoção de práticas de manejo e alteração da dinâmica de adição de resíduos impactam diretamente no armazenamento de carbono. Nesse sentido, avaliar o impacto de diferentes práticas de manejo sobre o potencial de sequestro de carbono no solo é essencial, principalmente diante da necessidade da expansão de sistemas capazes de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.

A adoção de boas práticas de manejo, como o plantio direto, a recuperação de pastagens degradadas e os sistemas integrados de produção agropecuária, tem amplo reconhecimento na literatura como práticas que apresentam potencial para promover o sequestro de carbono no solo. Logo, a ampla adoção dessas estratégias pode representar uma grande oportunidade para que sistemas agrícolas contribuam para a mitigação das mudanças climáticas.

Nas Américas (do Norte, Central, Sul, região andina e Caribe), a área ocupada por sistemas agrícolas é estimada em aproximadamente 1,11 bilhão de hectares. Todavia, embora tal área represente um grande potencial para a expansão em larga escala de boas práticas de manejo, pouco se sabe a respeito do impacto da adoção dessas diferentes práticas de manejo sobre os níveis de carbono do solo nessas diferentes regiões.

Este foi o contexto que motivou os pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), do Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Ohio State University (Estados Unidos) a desenvolver o estudo Carbon farming in the living soils of Americas.

De acordo com Carlos Eduardo Cerri, professor do Departamento de Ciência do Solo da Esalq e coordenador do CCARBON – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP –, o objetivo do trabalho foi “entender a disponibilidade de informações relacionadas ao impacto da adoção de boas práticas de manejo na agricultura sobre a dinâmica de carbono do solo nas Américas, bem como estimar o potencial de sequestro de carbono perante a adoção de práticas potenciais em larga escala”. O trabalho foi baseado em uma extensa revisão da literatura disponível sobre o tema, em que mais de 13 mil trabalhos foram incluídos.

De acordo com Maurício Cherubin, também professor do Departamento de Ciência do Solo da Esalq e vice-coordenador do CCARBON, a adoção do sistema de plantio direto, a recuperação de pastagens e a expansão de sistemas integrados em 30% da área agrícola (aproximadamente 334 milhões de hectares) possibilitariam mitigar aproximadamente 40% das emissões de gases do efeito estufa originados do setor agropecuário no período.

Segundo os autores, esses resultados são muito promissores, e ainda podem ser maiores em função da adoção de práticas mais eficientes para a promoção de sequestro de carbono ou mediante o aumento da área com adoção de boas práticas.

Para Muhammad Ibrahim, diretor de Cooperação Técnica do IICA, este estudo pioneiro é muito relevante para dar subsídios aos diferentes países e regiões do continente na definição de programas e compromissos de enfrentamento das mudanças climáticas. Por outro lado, destaca a necessidade de novos esforços de geração de dados para reduzir as incertezas das estimativas do potencial de sequestro de carbono do solo para todas as regiões, mas principalmente na América Central, Caribe e região andina.

O trabalho ainda indicou a necessidade da padronização dos protocolos de amostragem, incluindo minimamente a camada de 0-30 centímetros (cm) do solo e preferencialmente camadas mais profundas (até 100 cm).

Segundo os pesquisadores, a padronização das informações coletadas é um passo importante para o refinamento das informações disponíveis, essencial para a redução das incertezas e cálculos como os apresentados no estudo publicado. Apesar das limitações encontradas, os autores destacam que os resultados obtidos representam um passo importante para direcionar a aplicação de recursos necessários para ampliar as iniciativas de monitoramento, bem como para priorizar as áreas onde a disponibilidade de informações ainda é baixa.

O artigo Carbon farming in the living soils of the Americas pode ser lido em: www.frontiersin.org/journals/sustainable-food-systems/articles/10.3389/fsufs.2024.1481005/full.

Com informações: CCARBON.

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Famato discute parcerias com Embrapa para promover sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em MT

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, e o vice-presidente Ilson Redivo, receberam no Edifício Famato, nesta quinta-feira (28/11), a chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril, a pesquisadora Laurimar Gonçalves Vendrusculo. O encontro teve como objetivo discutir projetos e parcerias estratégicas para fortalecer os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e fomentar a agricultura regenerativa no estado.

“Estamos aqui para unir forças com a Famato, uma entidade que tem o respeito e a confiança do setor produtivo. Nosso objetivo é levar as tecnologias e conhecimentos que desenvolvemos para mais produtores, gerando impacto econômico, social e ambiental.”, disse Laurimar.

Durante a reunião, Laurimar apresentou o projeto “O Futuro da Agricultura Regenerativa”, que reúne tecnologias de baixo carbono já em uso por produtores rurais, destacando os resultados expressivos de produtividade e os benefícios ambientais associados aos sistemas ILPF. A pesquisadora enfatizou que a unidade da Embrapa em Sinop (MT) abriga a maior plataforma experimental de sistemas ILPF do mundo, um espaço de referência para o desenvolvimento de sistemas produtivos mais sustentáveis.

Além de Laurimar, participaram do encontro de forma online os pesquisadores e representantes da Embrapa Cornélio Alberto Zolin, Flávio Jesus, Flávio Wruck e Rafael Pitta. O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Marcelo Lupatini, também esteve presente, reforçando o compromisso do Sistema Famato em promover a inovação no campo.

A Embrapa busca ampliar suas parcerias com empresas privadas, organizações não governamentais, fundos de investimento e órgãos públicos para fortalecer o desenvolvimento dos sistemas ILPF e contribuir para uma agricultura de baixo impacto ambiental. “Queremos a Famato como uma grande parceira nesse trabalho, dada sua capilaridade e liderança junto aos produtores rurais”, destacou Laurimar.

O presidente Vilmondes Tomain destacou a relevância da integração entre pesquisa e produção rural. “A Famato está comprometida em apoiar iniciativas que promovam uma agricultura cada vez mais sustentável. A parceria com a Embrapa é essencial para levarmos tecnologias de baixo carbono ao produtor rural e reforçarmos o protagonismo de Mato Grosso como referência em produção responsável. Projetos como o da ILPF mostram que é possível aumentar a produtividade e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo.”

Representando a cidade de Sinop, sede da Embrapa Agrossilvipastoril, o vice-presidente Ilson Redivo, que também é presidente do Sindicato Rural de Sinop, destacou os impactos positivos das pesquisas para o setor.

“Como presidente do Sindicato Rural de Sinop, vejo de perto o impacto positivo que as pesquisas da Embrapa têm gerado para os produtores da nossa região. A integração lavoura-pecuária-floresta já é uma realidade para muitos, e reforçar essa parceria com a Famato é um passo importante para expandirmos ainda mais essas práticas.”

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Secretaria de Agricultura de SP promove desenvolvimento regional com a sustentabilidade do ILPF

Na maior feira da cadeia produtiva da carne, o governo paulista avançou no incentivo à implementação dos sistemas integrados de produção

Incentivando o aumento da produtividade sustentável do setor de carne paulista, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP leva à Feicorte 2024 espaços físicos e virtuais demonstrando a integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF), estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, otimizando o uso da terra, elevando produtividade e qualidade e diversificando a produção.

“Nossa parceria com a Rede ILPF ajudará os produtores paulistas a produzirem mais alimentos e melhorarem a produtividade, gerando maior distribuição de renda. Com segurança jurídica no Pontal do Paranapanema, iniciaremos um novo ciclo de desenvolvimento sustentável para o oeste paulista”, afirmou o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.

O espaço ILPF na Feicorte, que ocorre em Presidente Prudente, até o dia 23 de novembro, conta com ambientes de interação, como a imersão em uma fazenda com integração-lavoura-pecuária-floresta por meio de realidade virtual, além de contar com a presença de empresas associadas divulgando projetos e recebendo clientes e parceiros.

Também há uma área demonstrativa de 2.000m² do sistema ILPF, disponível para visitação do público durante a feira. O espaço demonstra as possibilidades de trabalho com os componentes deste sistema, com exposição de tecnologias e soluções, no âmbito das ações realizadas pela CATI no Programa Integra SP Agro junto à Rede ILPF − parceria público-privada formada por empresas da iniciativa privada e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de contribuir para o aumento da produtividade agrícola de forma sustentável.

Integra Pontal

A 1ª edição da Feicorte em Presidente Prudente levou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento a firmar, na abertura da Feicorte 2024, um protocolo de intenções com a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) para a criação do programa Integra Pontal.

Com a presença do governador de SP, Tarcísio de Freitas, durante a abertura da feira, o governo de SP deu mais um passo para promover regularizações ambientais e fundiárias, garantindo segurança jurídica na região. “Vamos gerar um novo ciclo de desenvolvimento sustentável no Pontal do Paranapanema, gerando prosperidade para o produtor rural”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai.

Rede ILPF

Formada pela parceria público-privada entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Bradesco, a Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Syngenta, Suzano e Timac Agro, a Rede ILPF promove os sistemas integrados de produção − Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) − como uma solução sustentável e lucrativa para agropecuária brasileira.

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Embrapa apresenta oportunidade de patrocínio a iniciativa de agropecuária regenerativa

Empresas, organizações não governamentais e instâncias públicas que tenham interesse em investir em iniciativas sustentáveis na agropecuária poderão conhecer nesta quarta-feira, dia 30, uma oportunidade apresentada pela Embrapa Agrossilvipastoril. Por meio de uma live, às 10h (horário de Brasília), no canal da Embrapa no Youtube, será apresentado o projeto de patrocínio da maior plataforma experimental de agropecuária regenerativa do mundo.

O experimento de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) com foco na produção de grãos e carne da Embrapa Agrossilvipastoril tem 72 hectares de parcelas experimentais, além de áreas de pastagem periféricas usadas para manter animais quando é necessário reduzir o rebanho dentro do ensaio. A plataforma foi instalada no fim de 2011 e desde então vem gerando uma série de resultados de pesquisa que servem de embasamento para recomendações técnicas para o setor produtivo.

Após 12 anos de avaliações, as árvores usadas no primeiro ciclo foram colhidas e será iniciado um segundo ciclo de pesquisas. O foco será o de aprofundar as investigações em resultados já obtidos, avançar em dados ainda não coletados e testar outras configurações e espécies. Na agricultura, por exemplo, a sucessão soja-milho passa a se alternar com as culturas do arroz e feijão-caupi. Na pecuária, outras categorias animais e possivelmente outras raças poderão ser testadas. Já no componente florestal, além do eucalipto, a teca também será estudada na ILPF. Além dos componentes e das interações entre eles, serão continuadas pesquisas sobre conservação do solo e balanço de carbono dos sistemas.

 O projeto que será apresentado nesta quarta-feira oferta, por meio de edital público, cotas de patrocínio às instituições interessadas. O valor arrecadado será usado integralmente para custear as pesquisas, que são onerosas em um experimento deste tamanho e com a multidisciplinaridade necessária.

Em contrapartida, as patrocinadoras poderão participar de conselho consultivo do projeto, terão acesso aos resultados em primeira mão, terão exclusividade em eventos técnicos, além de contrapartidas de imagem e participação em eventos da Embrapa Agrossilvipastoril. Além disso, poderão contribuir diretamente com a geração de conhecimento para tornar a agropecuária brasileira cada vez mais sustentável.

O edital prevê três categorias de cotas, sendo limitado a uma cota ouro, duas cotas prata e três cotas bronze. Poderão participar instituições de qualquer segmento, desde que cumpram os requisitos do edital. 

Conheça a plataforma experimental de ILPF da Embrapa Agrossilvipastoril: https://www.youtube.com/watch?v=sjVd3P4C2P4

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