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Aumento da tarifa sobre as exportações de aço e alumínio para os EUA – Eles realmente não precisam de nós?

*Artigo por Marcelo Schmid

Nesta última segunda-feira (10/02), o presidente dos EUA Donald Trump começou a colocar em prática as suas promessas de campanha, voltadas à proteção da indústria americana, ao anunciar que irá impor tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA.

A medida, se efetivamente levada em prática, afeta o Brasil, que junto da China é o terceiro maior exportador de aço para o país e é relevante para o setor de base florestal, uma vez que a indústria siderúrgica é um grande consumidor de matéria-prima florestal, no formato de carvão vegetal. O Brasil possui grandes indústrias deste segmento, com destaque ao estado de Minas Gerais, que concentra boa parte das indústrias do setor, muitas delas clientes do Grupo Index.

Em nota divulgada nesta terça-feira, o Instituto Aço Brasil – Brazil Steel Institute destaca que a inquietude com esta notícia soma-se à preocupação com o aumento de importações de aço oriundo de países que praticam concorrência predatória, especialmente a China. O mesmo problema foi destacado no posicionamento da Associação Brasileira do Alumínio – ABAL: produtos de outras origens que perderem acesso ao mercado americano buscarão novos destinos, incluindo o Brasil, podendo gerar uma saturação do mercado interno de produtos a preços desleais.

Muito embora a notícia vinda dos Estados Unidos tenha causado inquietação do mercado, o Instituto Aço Brasil destaca também em sua carta um outro ponto de vista: os Estados Unidos e o Brasil mantêm uma parceria comercial de longa data. Considerando especificamente o comércio dos principais itens da cadeia do aço – carvão, aço e máquinas e equipamentos – Estados Unidos e Brasil formam uma corrente de comércio de US$ 7,6 bilhões, sendo os Estados Unidos superavitários em US$ 3 bilhões. Ou seja, a parceria comercial tem sido favorável para os Estados Unidos.

Com base nessa constatação, o ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou ao jornal Valor Econômico nesta terça (11/02), que a medida também impacta a indústria americana, pois os EUA não produzem aço o suficiente para atender sua demanda interna e precisa importar do Brasil.

Tudo leva a crer que Trump (mais uma vez) pretende usar as tarifas como barganha em negociações que vão se arrastar nas próximas semanas. Esse foi um dos aspectos debatidos no evento Forest Leaders Forum, promovido pela AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal na semana passada. Tenho repetido aos nossos clientes: é preciso cautela e paciência diante das galhofas do presidente dos EUA, afinal, ele traz de volta à Casa Branca o instinto negociador agressivo que o tornou grande empresário.

Nem todo que truca tem o gato em mãos. Ao longo dos próximos meses, à medida que a retórica da mesa de negociação vier para os acordos comerciais, talvez percebamos que os Estados Unidos precisam muito mais de nós do que imaginam…


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal e advogado, e mestre em economia e política florestal.

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Nova bomba da Bracell atinge o mercado: quem fica ferido?

*Artigo de Marcelo Schmid

Em meados de junho de 2024 tivemos a confirmação de algo que o Grupo Index já vinha falando aos seus clientes há muito tempo: a Bracell irá construir uma nova fábrica em Mato Grosso do Sul. Nossas análises de mercado apontavam que essa fábrica seria construída nos municípios de Bataguassu ou Brasilândia, ambos à beira de dois importantes rios que desaguam do Rio Paraná: o Rio Pardo e o Rio Verde, respectivamente.

Confesso que nos surpreendemos quando a mídia divulgou que a empresa, pertencente ao grupo asiático RGE, iria construir uma grande fábrica de capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose no município de… Água Clara. Embora o site mostre viabilidade por uma série de fatores (disponibilidade hídrica, logística, mão-de-obra, entre outros), a notícia nos surpreendeu por dois motivos:

  1. Está relativamente fora da região onde a Bracell tem desenvolvido a sua base florestal, no estado, que é mais próxima do eixo da MS-040 do que da BR 262, que passa por Água Clara;
  2. Em termos de competição por madeira, a região é a “faixa de Gaza” de Mato Grosso do Sul, pois fica entre os municípios de Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, onde estão as fábricas da Suzano e Eldorado, e ainda suficientemente próxima à região onde estará a fábrica da Arauco.

Essa semana novamente  o mercado se agitou com uma nova possível bomba da Bracell. Desta vez foi divulgado que a empresa planeja uma segunda fábrica no estado, também de 2,8 milhões de toneladas, essa no município que estava em nossas previsões: Bataguassu. Embora essa notícia tenha nos deixado mais aliviados em saber que a nossa bola de cristal não está desajustada pois cravamos o município onde a empresa iria se instalar, o fato de serem divulgados planos para construção de duas fábricas da mesma capacidade, tão próximas uma da outra (cerca de 100 km em linha reta), nos causou estranheza.

Investigando um pouco melhor, descobrimos que, de fato, a Bracell está com processo de licenciamento ambiental aberto nas duas cidades, embora não confirme nada além disso (como é usual). Rumores dizem que a unidade de Água Clara seria dedicada à produção de fibra curta, enquanto a fábrica em Bataguassu estaria voltada para a celulose solúvel especial. Isso ajuda a entender um pouco melhor esse passo agressivo da empresa, mas ainda permanecem algumas dúvidas em aberto, sobretudo em relação à capacidade produtiva da suposta fábrica de celulose solúvel: 2,8 milhões de toneladas, capacidade muito alta para esse tipo de produto. Sabemos que esse mercado é limitado, que o patamar de preço dos últimos anos é baixo perante o rendimento das plantas (na conversão de madeira para celulose) e que a produção mundial é alta.

Recorremos à nossa bola de cristal para ver se ela nos ajuda novamente, e o que ela nos disse?

  • Embora não se possa duvidar nada do Grupo RGE, acreditamos que a empresa vai focar seus esforços em uma fábrica de celulose de mercado, para tissue, em primeiro lugar e, quem sabe, daqui a alguns anos (pelo menos 5), a empresa usará o segundo site para outro tipo de celulose, talvez, solúvel (sim, aparentemente a Bracell está “reservando” os dois sites)
  • As fábricas comprometem a “capacidade máxima” do estado e forçariam os demais players a voltarem à prancheta, tanto aqueles que flertam expansão ou aqueles que estudam novas fábricas;
  • A movimentação da empresa é, antes de mais nada, um golpe agressivo nos atuais concorrentes e seus planos de expansão, enquanto, de certa forma, “tranca” o estado para novos entrantes

Dúvidas e concorrência à parte, quem ganha com isso certamente é o país, demonstrando que a indústria de base florestal mundial (ainda) nos enxerga como um local adequado para expansão. Ganha também o estado de Mato Grosso do Sul, que de forma exemplar soube identificar e explorar o seu potencial de desenvolvimento de base florestal e desenvolvê-lo de forma primorosa nos últimos 15 anos. E por fim, ganha todo o setor, pois quanto mais concorrência e movimentação, mais geração de oportunidades, receita e desenvolvimento!

E agora? Com o Mato Grosso do Sul lotado, qual, ou melhor, onde será o próximo capítulo do desenvolvimento da indústria de celulose no Brasil?


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal e advogado, mestre em economia e política florestal.

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10 previsões para o setor florestal em 2025

*Artigo por Marcelo Schmid

Tenho bola de cristal? Não, mas no Grupo Index estamos em contato diário com muitas empresas, dados e tomadores de decisões, o que nos credencia a “arriscar” alguns palpites sobre a economia, ambiente de negócios e tendências de mercado. 

Se iremos acertar? Não sei, pois a economia e o mundo dos negócios são dinâmicos, tudo muda dia após dia, por isso mesmo em dezembro de 2025 irei revisitar esse artigo e avaliar as bolas dentro e fora! 

Quero muito ler os seus comentários sobre os itens a seguir! Será que vamos acertar na mosca, ou passaremos longe?

Boa leitura!  

  1. A economia vai ajudar ou atrapalhar?

Segundo a Fundação Dom Cabral, a inflação continua a impactar o crescimento de diversas economias globais, especialmente as mais avançadas. A previsão é que o crescimento mundial seja de 3,0% ao ano em 2025. 

No Brasil o cenário não é diferente: o ano de 2025 deve ser um ano de desaceleração, quando provavelmente teremos inflação maior que 2024 (acima dos 5%), o que levará ao aumento da taxa básica de juros e redução de produção e consumo. O Copom já sinalizou a possibilidade de dois aumentos consecutivos, com isso, a taxa Selic deve estar situada entre 14% e 15% já no início de abril.

Diante desse cenário, espera-se um crescimento econômico modesto para este ano: O Boletim Focus, do Banco Central, projeta um crescimento do PIB de cerca de 2%.

O dólar tende a permanecer acima dos seis reais, com perspectiva de aumento diante de possíveis  políticas de fortalecimento da moeda americana a serem adotadas no governo de Donald Trump. A taxa de câmbio (R$/US$) afetará o preço dos insumos (e da atividade florestal) porém, favorecerá o valor das commodities brasileiras no comércio exterior, com destaque à menina dos olhos da cadeia produtiva de base florestal, a celulose.

  1. Diante desse cenário econômico, como ficará o ambiente de negócios no setor florestal?

No Brasil, a desaceleração da economia aliada à desconfiança do mercado investidor quanto às medidas políticas adotadas (sobretudo na área fiscal) deverá piorar o ambiente de negócios. O aumento da taxa Selic irá impactar no custo de capital das empresas, ao tornar o crédito mais caro. Com isso, as empresas alavancadas ou aquelas que planejavam realizar novos investimentos terão que buscar alternativas para financiar seus novos projetos.

O investimento em florestas deverá ser afetado? Com os juros mais altos, o investimento em renda fixa torna-se competitivo frente ao retorno prometido pela floresta. Os fundos de investimento, naturalmente, manterão sua atividade, pois a madeira é parte da estratégia do portfólio, mas deverão procurar ativos florestais que prometam maior rentabilidade

Porém, o cenário é prejudicial para os pequenos produtores. Devido à baixa escala, tais produtores têm custo marginal maior e retornos menores, logo, o investimento em renda fixa se torna uma opção mais atrativa. Não esperamos que em 2025 essa categoria de investidor se empolgue com florestas, pelo contrário, o processo de conversão de áreas florestais em outros usos deverá continuar. 

As empresas de base florestal, por fim, precisam de matéria-prima e, à medida que pequenos e médios produtores se afastam do mercado e reduzem a disponibilidade de madeira spot, precisam investir em florestas, gerando mais verticalização e concentração da produção de madeira no Brasil, ou ainda, buscar parcerias com fundos de investimento (se conseguirem oferecer rentabilidade atraente…).

  1. Diante da situação econômica global, como será o mercado de madeira?

Não temos dúvida que o consumo de fibra de madeira continuará a crescer em longo prazo. Segundo a FAO, a demanda por produtos de madeira sólida e fibra celulósica, em substituição a materiais não renováveis, pode aumentar para 272 milhões de m³ até 2050. Já o uso de madeira para energia deverá aumentar dos atuais 1,9 bilhões de m³ para 2,7 bilhões de m³.

Porém, avaliando o comportamento de mercado dos principais players mundiais (e daqueles que afetam as exportações brasileiras), concluímos que 2025 será um ano de cautela e preparação, onde a grande tônica será entender os efeitos que os Estados Unidos poderá causar no comércio internacional de madeira, considerando as ameaças de taxação feitas pelo presidente Donald Trump, ainda em campanha.

A implementação da EUDR (legislação anti-desmatamento da Europa), a partir de dezembro deste ano, deverá afetar os países exportadores de madeira, pois o continente europeu é um dos grandes players deste mercado.

  1. E então como ficam as exportações dos produtos de base florestal?

Sem sombra de dúvidas, uma das maiores preocupações da indústria brasileira de produtos florestais voltados à exportação é a política de comércio exterior a ser adotada pela gestão de Donald Trump à frente dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo em que novas taxas de importação deverão ser criadas (cumprindo a promessa de campanha do presidente), espera-se uma melhoria no mercado de construção civil do país. Especialistas apontam que o número de housing starts deverá ter um crescimento de 11% e isso é bom para o mercado nacional de madeira sólida e compensados de pinus.

No caso da Europa, conforme já destacado, a adequação à norma antidesmatamento (EUDR) será a tônica. Entendemos que para o Brasil isso pode ser uma vantagem competitiva, uma vez que grande parte dos produtos de origem florestal exportados são oriundos de florestas plantadas. 

E a celulose? No segundo semestre de 2024, o preço da commodity sofreu queda tanto na Europa quanto na China, porém, especialistas apontam que em 2025 haverá aumento de preço a partir da metade do ano. Considerando que a taxa de câmbio será extremamente benéfica às exportações, o cenário de 2025 é favorável para as empresas brasileiras.

  1. A importância do uso da madeira para energia crescerá

Nos últimos anos, o Grupo Index tem trabalhado intensamente em projetos voltados ao abastecimento de operações industriais com biomassa florestal. O mais interessante é que temos sido demandados por muitas empresas de fora do setor de base florestal: agronegócios, indústrias de alimentos, energia, cimento e indústrias químicas.

Mesmo com o grande desafio da disponibilidade de matéria-prima e dificuldade em competir com os grandes players, em 2025 esse negócio continuará a crescer. Existe forte demanda por biomassa na região centro-oeste, por conta das empresas do agronegócio, e no sudeste e sul, regiões bastante industrializadas, se observa um movimento forte de conversão de uso de fontes de energia fósseis para fontes renováveis em diversas fábricas.

Ainda sobre o uso energético da madeira, o Grupo Index tem desenvolvido uma série de estudos em Minas Gerais e observado uma retomada gradual do mercado de carvão vegetal, a qual acreditamos que se manterá ao longo de 2025, incentivada por fatores interno e externos, entre eles o imposto de importação criado para produtos de aço no Brasil.

  1. Teremos novidades vindas da indústria de celulose (“o urso”) ?

Como todos os anos, as novidades do segmento de celulose sempre são as mais esperadas, afinal, nenhuma outra indústria no setor é capaz de movimentar cifras tão expressivas! 

Quando se fala em produção de celulose no Brasil é difícil de não criar uma associação imediata com seu principal estado produtor, Mato Grosso do Sul, que em 2024 esteve muito movimentado: startup da nova fábrica da Suzano, em Ribas, anúncio da nova fábrica da Bracell, em Água Clara e continuidade das obras da nova fábrica da Arauco, em Inocência.

Como o consumo mundial de celulose continua a crescer linearmente, o interesse da indústria em expandir no Brasil permanecerá. Mas onde? Será que MS ainda tem espaço para novos projetos?

Grupo Index acredita que em 2025 teremos novidades na indústria de celulose sim, porém em outros estados. Temos alguns candidatos com características interessantes, porém severas limitações. Analisando o “pacote” completo de vantagens e desvantagens de cada um, Minas Gerais surge como candidato à “bola da vez”.

  1. Mas se teremos expansão, haverá madeira para todos?

Mesmo com um crescimento econômico mais moderado, a demanda mundial e nacional por madeira continuará a crescer e a questão que tanto nos incomoda há muitos anos se mantém: de onde virá a madeira? Citamos aqui as palavras de um dos grandes gurus de nosso setor, Nelson Barboza Leite: “o tempo não espera e os estoques de salvamento já se esgotaram. (…) em 2025 os gritos de alerta voltarão com mais veemência!”.

Fala-se da expansão do setor de base florestal para novas fronteiras, estados sem tradição florestal. Será? Talvez, mas para atender a demandas específicas regionais, como o agronegócio na região centro-oeste, sobretudo Mato Grosso e Goiás

E no resto do país, como plantaremos mais florestas considerando o elevado custo da terra e o esperado aumento dos custos de silvicultura? Acreditamos fortemente que a melhor forma de expansão é em cima daquele hectare que já está pago, ou seja, aumentando a produtividade média das florestas, e isso ganhará força entre as empresas em 2025.

Não podemos aceitar que o incremento médio anual das florestas brasileiras permaneça estagnado ou até mesmo em declínio. Aumentar a produtividade será uma tônica do setor a partir deste ano!

  1. Veremos a mecanização se tornar cada vez mais acessível e necessária

A tecnologia continuará sendo uma tendência em 2025. Tendências surgem a partir de drivers, acontecimentos que geram um novo comportamento no mercado. Em nosso setor florestal, temos dois drivers recentes que fomentam a tendência tecnológica: o aumento de custos e a escassez da mão de obra.

mão de obra se tornou peça chave no setor, pois é um recurso cada vez mais escasso (em todos os níveis) e é um item de custo significativo na silvicultura. Portanto, em 2025 veremos as empresas buscarem mais mecanização, criando oportunidade para empresas de maquinário e tecnologia florestal.  

mecanização da silvicultura, antes restrita a grandes empresas, se tornará mais acessível, com a expectativa de maior concorrência entre os fornecedores de máquinas com novas soluções tecnológicas, a exemplo do que ocorreu com a mecanização da colheita.

  1. O Brasil se consolidará como o grande produtor mundial de carbono florestal de alta qualidade

Com o crescente interesse global em soluções baseadas na natureza e a busca por compensações de emissões, aliado ao fato de que a próxima Conferência das Partes (COP) será realizada no Brasil, 2025 será um ano crucial para os projetos florestais voltados à geração de créditos de carbono de alta qualidade.

Se fomos capazes de criar conhecimento silvicultural e uma cadeia produtiva voltada à produção de fibra de pinus e eucalipto, somos plenamente capazes de criar uma cadeia produtiva voltada à produção de carbono em florestas nativas. Em 2025 veremos, portanto, as empresas se especializarem na “silvicultura do carbono”. 

Naturalmente, temos que resolver alguns desafios, como a questão da credibilidade dos projetos, maculada por empresas mal intencionadas ou aventureiras. A busca por tecnologias como blockchainpara garantir a transparência e a rastreabilidade dos créditos será uma tendência crescente em 2025.

Por fim, neste ano veremos o início da regulamentação do mercado de carbono no Brasil (Lei 15.042/24), outro movimento crucial para consolidar o país como líder nesse setor.

  1. Em 2025 o Grupo Index continuará a trabalhar para ser a empresa mais desejada do mercado

Em 2025 o Grupo Index completa 54 anos de uma história que acompanha o desenvolvimento do próprio setor florestal. Em seu início, na década de 70, não falava-se em grandes indústrias de celulose, em sustentabilidade, carbono e tecnologia, mas ao longo dessas décadas o Grupo Index soube crescer organicamente para se adaptar às tendências e demandas de seus clientes. Criamos diferentes negócios e empresas especificamente voltadas para cada dor do mercado de base florestal e de outros mercados.

Estamos cada vez mais organizados em termos estruturais, com clientes satisfatoriamente atendidos em várias regiões do Brasil e em diferentes países da América Latina e Europa.

Observando o fluxo de negócios ao longo dos últimos anos, independente do vai e vem da economia, o Grupo Index acredita que em 2025 teremos a continuidade de duas importantes tendências no ambiente de negócios de nosso setor: tecnologia e sustentabilidade

Continuaremos trabalhando fortemente para nos adaptar às tendências e manter o propósito de nossa visão institucional: “Ser a organização mais desejada pelo mercado no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras”.


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal, advogado e mestre em economia e política florestal, atua como diretor de negócios para a América Latina da Forest2Market do Brasil, que desenvolve análises de mercado florestal baseadas em dados de transações reais de madeira.

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