PÁGINA BLOG
Featured Image

1º no ranking: crescimento econômico de Mato Grosso do Sul ganha destaque nacional

Agro e celulose colaboram diretamente para os resultados e dados de avanços do Estado

Mato Grosso do Sul lidera as principais projeções divulgadas até aqui sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025 entre os estados brasileiros. Tanto na lista do Banco do Brasil quanto da consultoria Tendências, o Estado é o primeiro colocado entre os 26 estados e o Distrito Federal. O agronegócio deve ser a principal alavacanda desse panorama.

Divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Estadão, o ranking da Tendências – que tem à frente nomes como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, e o ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega – aponta crescimento de 4,4% para Mato Grosso do Sul, quase 1 ponto percentual à frente do segundo colocado Mato Grosso, que tem previsão de 3,7%.

Com uma safra de grãos que em 2004/25 pode alcançar o recorde de 322,25 milhões de toneladas, o Centro-Oeste deve puxar a economia nacional, após as lavouras locais serem prejudicadas pelo fenômeno climático El Niño. A média de crescimento da região deve ser de 2,8%, contra 1,8% do Sul, 1,6% do Sudeste, 2% do Nordeste e 2,7% da Região Norte.

Já no início de janeiro, o Banco do Brasil também divulgou seu relatório revisado da Resenha Regional, relaborado pelo setor de assessoramento econômico do banco e que traz as perspectivas ‘do que esperar para as regiões brasileiras em 2025?’.

Mato Grosso do Sul mais uma vez aparece na liderança do ranking, com projeção de 4,2% de crescimento, contra uma média geral de 2,2% no país. O segundo colocado é o Mato Grosso, com 4,1%, enquanto o Rio Grande do Sul aparece em terceiro, com 4,0%. A média por região é de 3,2% no Centro-Oeste, 3% no Sul, 2,7% no Norte, 1,9% no Nordeste e 1,7% no Sudeste.

Agro e celulose em alta

Dividindo o PIB total por setores, a projeção de crescimento do PIB agropecuário de Mato Grosso do Sul é de 11,7%, o maior do país, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 11,4%. A média nacional nesse setor é de 6% – ou seja, quase metade do índice sul-mato-grossense.

“Entre os estados de produção mais expressiva, contemplando as duas safras, o crescimento é esperado com mais intensidade no Mato Grosso do Sul (32,9%), Rio Grande do Sul (20,8%) e Rondônia (22,4%). Na outra direção, Mato Grosso, maior produtor nacional, deve apresentar recuo na produção (6,4%) impactado pelo recuo no rendimento médio (-6,4%), especialmente da 2ª safra”, destaca trecho da resenha ao falar sobre o volume da produção.

Outro setor que ganha expressão é a industria de papel e celulose, que já tem R$ 105 bilhões em investimentos anunciados no Brasil até 2028, sendo mais de 70% deles destinados para o Mato Grosso do Sul – R$ 75 bilhões, conforme dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

A resenha do Banco do Brasil aponta tais investimentos também como fomentadores essenciais para o crescimento econômico sul-mato-grossense, em especial no volume industrial. “Com abertura de novas fábricas, ampliação das plantas já existentes e obras de infraestrutura logística para escoamento da produção e traz boas expectativas no âmbito regional”.

Economia forte e em constante crescimento

Nos últimos seis anos o PIB dobrou em Mato Grosso do Sul, puxado pela revolução do agronegócio, agroindustrialização e pela chegada de grandes empreendimentos no setor de florestas e celulose. Com condições climáticas favoráveis, a agricultura deve se consolidar ainda mais como um dos principais motores econômicos da região.

Dentro desse cenário positivo, Mato Grosso Sul se destaca nas projeções de crescimento e, além do agronegócio, outros setores também devem impulsionar o desenvolvimento regional, como a indústria alimentícia e de serviços, que deve se beneficiar com a expansão do agro.

De acordo com a coordenadora de Estatística e Economia da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Bruna Dias, o ciclo de investimentos e a expansão da agroindústria têm gerado impactos significativos no mercado de trabalho, aumentando a ocupação e promovendo o crescimento da renda média da população.

“O rendimento médio mensal real da população residente passou de R$ 2.561 em 2015 para R$ 3.035 em 2023, demonstrando aumento consistente da renda. Na indústria, a remuneração real média também acompanhou essa evolução, crescendo de R$ 3.025,64 em 2015 para R$ 3.547,95 em 2023”, comenta Bruna, que completa a explicação.

“Esse avanço da renda média amplia a base de consumo de produtos mais elaborados e serviços de maior valor agregado, incentivando a industrialização e a diversificação econômica. Como vetor importante de desenvolvimento econômico e social, esse processo gera impactos positivos em diversas áreas, consolidando Mato Grosso do Sul como um polo em crescimento”, conclui.

Featured Image

Industrialização: duas empresas anunciam instalação em Três Lagoas (MS) e reforçam o desenvolvimento regional

A Andritz e a White Martins atenderão principalmente a crescente demanda da indústria de celulose na região

Três Lagoas continua a se consolidar como um dos principais polos industriais de Mato Grosso do Sul com a confirmação da instalação de duas novas empresas: a Andritz e a White Martins. A chegada dessas empresas reforça a vocação econômica do município, especialmente no setor de celulose e papel, e deve gerar novos empregos e movimentar a economia local.

O grupo internacional de tecnologia Andritz anunciou a construção de um centro de serviços de última geração para equipamentos de celulose e papel. O empreendimento atenderá principalmente as fábricas de Mato Grosso do Sul e regiões vizinhas, oferecendo serviços como reparação, reconstrução, atualização de equipamentos e manutenção. Também servirá como centro de fabricação e distribuição, garantindo a disponibilidade de peças estratégicas para a indústria.

A unidade será instalada às margens da BR-158, no bairro Montanini, em um terreno de 30.000 m², sendo 6.000 m² destinados à oficina e outros 6.000 m² à preservação ambiental. A previsão é que o empreendimento fique pronto no primeiro trimestre de 2026, criando cerca de 50 empregos diretos e 150 indiretos. Quando entrar totalmente em operação, o núcleo deverá empregar mais de 130 trabalhadores.

Já a White Martins, referência na produção e distribuição de gases industriais e medicinais, investirá cerca de R$ 15 milhões em Três Lagoas. A nova unidade atenderá à crescente demanda da indústria de celulose, garantindo maior eficiência logística e suporte às empresas já instaladas, como Suzano, Eldorado e Arauco.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marco Antônio Gomes Júnior, ressaltou a importância dessas novas empresas para o município. Segundo ele, a localização estratégica de Três Lagoas e os incentivos fiscais estaduais vigentes até 2032 têm sido decisivos para atrair novos investimentos. “Nosso objetivo é adensar a cadeia produtiva da celulose, trazendo empresas que prestam serviços para esse setor, como a Andritz. Além disso, estamos em contato com a White Martins para consolidar sua planta aqui. A logística favorável e o crescimento da indústria de celulose justificam esse movimento”, afirmou o secretário.

Marco Antônio também destacou os esforços da gestão municipal para impulsionar o desenvolvimento econômico. Desde o início da nova administração, a equipe tem mantido um diálogo próximo com o Sistema S e outras entidades para otimizar processos e facilitar a atração de investimentos. “Estamos fortalecendo a qualificação da mão de obra local por meio da Funtrab e buscando garantir que a infraestrutura da cidade esteja preparada para receber novas empresas e trabalhadores”, explicou.
O secretário enfatizou ainda a necessidade de promover Três Lagoas em eventos e reuniões do setor para atrair mais investidores. “Três Lagoas é um polo de celulose reconhecido internacionalmente. Precisamos estar presentes nos principais eventos para consolidar nossa posição e garantir que o município continue crescendo de forma sustentável.”

Informações: RCN 67.

Featured Image

Prefeitura de Ribas e Reflore-MS estreitam relações para formação de mão de obra qualificada

O diretor técnico da entidade que comanda o setor florestal no Estado, Dito Mário, recebeu o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, para aprofundar este trabalho

A Prefeitura de Ribas do Rio Pardo e a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore-MS) estão estreitando relações. O motivo: a prefeitura pleiteia que as universidades instalem polos formação de mão de obra qualificada me Ribas, não somente voltada para a Suzano, mas para todo o setor florestal.

A Reflore MS congrega todas as empresas do setor e, por isso, o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, tem tido reuniões com o diretor Dito Mário. Tanto o prefeito quanto o diretor da entidade florestal consideram a instalação dos polos universitários como primordial para garantia assegurada do desenvolvimento socioeconômico no município.

Com a Reflore MS, o prefeito pode ter em mãos todas as demandas detalhadas para o setor florestal, de forma ampla e também minuciosa. Isso porque – tanto a prefeitura, quanto as empresas ligadas à Reflore MS – não querem desperdiçar tempo e nem recursos para formar mão obra sem utilidade.

O projeto tem avançado a passos largos. Essa semana, o prefeito recebeu a informação de que a Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS) vai reforçar sua presença no município, com o reforço nos convênios na área da saúde, na educação (com intensificação da formação pedagógica e continuada para professores), além da área florestal e também com cursos de línguas estrangeiras. O detalhamento destes cursos foi dado pelo reitor da UEMS, o professor doutor Laércio Alves de Carvalho.

O prefeito Roberson Moureira também se reuniu com a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Mul (UFMS). Em fevereiro, a reitora Camila Ítavo virá a Ribas do Rio Pardo e fará anúncios sobre o que será feito na cidade. Nos dois encontros com os reitores – da UEMS e UFMS – o prefeito Roberson Moureira esteve acompanhado do deputado federal Beto Pereira. Os dois vêm desenvolvendo esse planejamento desde a eleição de Roberson Moureira, em outubro do ano passado.

Featured Image

Três Lagoas lidera exportações de Mato Grosso do Sul com US$ 2,6 bilhões em 2024

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose

Três Lagoas se destacou em 2024 como o maior município exportador de Mato Grosso do Sul, representando 26,2% do valor total exportado pelo Estado, equivalente a US$ 2,6 bilhões. Esse resultado representou um impressionante crescimento de 45,3% em relação ao ano anterior, consolidando a cidade como um polo econômico relevante.

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose, que teve um aumento de 79,1% nas exportações, consolidando Três Lagoas como líder nesse setor. A cidade contribuiu decisivamente para o superávit estadual de US$ 7,1 bilhões, com exportações totais de US$ 9,969 bilhões.

A localização estratégica de Três Lagoas e sua infraestrutura logística eficiente garantiram o escoamento rápido de produtos para mercados internacionais, como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos, que registraram forte aumento nas importações de produtos sul-mato-grossenses.

Com novos investimentos para 2025 e expansão do setor industrial, Três Lagoas continuará a ser um pilar estratégico da economia estadual, impulsionando o crescimento de Mato Grosso do Sul, que se destaca nas projeções de aumento do PIB para 2025, com uma previsão de 4,2%, superando a média nacional.

Featured Image

Juros altos podem prejudicar novo leilão da Rota da Celulose

Modelagem feita pelo governo oferece taxa de retorno de 10,47% ao ano pelo investimento; abaixo da Selic, que está em 12,75% e com perspectiva de alta

A elevação dos juros e o aumento do preço do dólar têm sido uma pedra no sapato nos planos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul para conceder à iniciativa privada o conjunto de rodovias formado majoritariamente pela BR-262, MS-040, MS-338 e MS-393, além da BR-267, chamado de Rota da Celulose.

No início deste mês de dezembro, após as demonstrações dos grandes players do setor de logística de que ninguém estava interessado em investir pelo menos R$ 9 bilhões nestas rodovias de Mato Grosso do Sul ao longo dos próximos 30 anos, o governo de Mato Grosso do Sul retirou o edital e pretende enviar à B3, no primeiro semestre de 2025, um novo edital para tentar leiloar estas rodovias à iniciativa privada.

O fator preponderante para a falta de interessados foi a concorrência desleal com a Taxa Selic, a taxa de juros do Banco Central do Brasil (BC), que subiu 1% neste mês, para 12,75%, e tem viés de alta de mais um ponto percentual nas duas próximas reuniões do Conselho Nacional de Política Monetária (Copom), chegando a 14,75% ao ano até o mês de março.

O conjunto de rodovias que o governo de Mato Grosso do Sul pretende leiloar estava oferecendo às empresas interessadas uma Taxa Interna de Retorno do Investimento (TIR) de 10,37% ao ano. A taxa foi calculada em abril de 2024, quando o horizonte no médio prazo para os juros da economia brasileira era bem mais otimista, com a possibilidade de a Taxa Selic voltar a ser de apenas um dígito (menos de 10%) já em 2026.

Agora, esta expectativa de redução na curva dos juros no médio e longo prazos foi prorrogada por pelo menos mais um ano, com perspectiva de início de queda para menos de um dígito em 2027, conforme indica o Boletim Focus mais recente do Banco Central. Certamente o governo de Mato Grosso do Sul terá de aumentar a TIR para competir em pé de igualdade com a Selic.

Estratégias

Uma das estratégias que serão adotadas pelo governo de Eduardo Riedel (PSDB) é a de alongar o encargo dos investimentos a serem realizados.

O edital da Rota da Celulose prevê investimentos diretos – chamados de Capex, no “idioma” do mercado – de R$ 6 bilhões durante a concessão de 30 anos, sendo que mais da metade deste valor seria despendida nos primeiros três anos de concessão.

A ideia é esticar as exigências, como implantação de terceiras faixas e duplicação de Campo Grande a Ribas do Rio Pardo pela BR-262.

Um servidor de alto escalão da administração estadual disse ao Correio do Estado, neste mês, que há apenas duas formas de aumentar o interesse pelo conjunto de rodovias neste cenário de juros altos e aumento dos custos (alta do dólar): redução do Capex ou aumento na tarifa de pedágio.

Claramente, Eduardo Riedel (PSDB) deu mostras de que vai optar pela flexibilização das operações. “Sem mexer em preço de pedágio e sem mexer no projeto original, mas deslocando algumas ações”, disse o governador de Mato Grosso do Sul durante evento na Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems) na sexta-feira (20).

Riedel pretende alongar os investimentos. Obras que estavam previstas para os primeiros anos de contrato serão empurradas também para o médio prazo. O edital que foi a leilão e não teve interessados previa a concentração dos investimentos da ampliação da capacidade até 2028, ano em que eles bateriam R$ 400 milhões. A ideia é diluir esses valores, que somam R$ 1,8 bilhão, em um período maior.

Esse R$ 1,8 bilhão está incluído nos aproximadamente R$ 6 bilhões em investimentos em melhorias (Capex). Também existem mais R$ 3 bilhões de investimentos em custo fixo de manutenção (Opex). O governo não deve mexer neste valor, apesar de existir certa flexibilidade.

Somente para garantir todos os investimentos necessários no Capex, seria necessário o levantamento de R$ 1,895 bilhão por meio de financiamentos em bancos, praticamente todo o valor da ampliação da capacidade. A receita com pedágio não daria conta desse investimento.

A alta da Selic, além de reduzir a atratividade para a remuneração do investidor, ainda deixou o custo do dinheiro para reformar as rodovias maior.

O governo também prevê uma outorga – o valor que o concessionário paga ao poder concedente pela concessão – de R$ 74 milhões de entrada e mais R$ 297 milhões de outorga variável, que será pago ao longo dos 30 anos de concessão. Esses valores estão incluídos nas “despesas operacionais”, o chapado “Opex”.

Os recursos da outorga variável serão usados para financiar a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), a Polícia Rodoviária Estadual, entre outras instituições.

Tarifa de pedágio

A modelagem econômico-financeira da Rota da Celulose prevê a instalação de 12 praças de pedágio, sendo que a praça de Bataguassu, na BR-262, teria o valor mais barato: R$ 4,70, enquanto a praça de Ribas do Rio Pardo, na BR-262, teria o valor maior: R$ 15,20.

As praças de Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, na MS-040, seriam as segundas mais caras: R$ 13,70.
 

Informações: Correio do Estado.

Featured Image

Produtoras de celulose em MS estão na lista de 10 indústrias mais ricas no país

Em primeiro lugar está a Suzano, que recentemente inaugurou a maior fábrica de celulose do mundo

O ranking lista dez empresas mundiais. Em primeiro lugar está a Suzano; em seguida a Klabin; CMPC; Arauco; Bracell; Eldorado; Cenibra; LD Celulose; Sylvano; e Veracel.

De acordo com informações da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), no ano passado, o setor teve receita bruta de R$ 260 bilhões. O montante significa 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

O relatório mostra ainda que a produção de celulose atingiu 24,3 milhões de toneladas. Já as exportações somaram US$ 12,7 bilhões, com 18 milhões de toneladas embarcadas.

Suzano – A Suzano é considerada a maior fabricante mundial de celulose. Foi fundada há 100 anos pelo imigrante ucraniano Leon Feffer.

Em 1955, no município de Suzano (SP), foi adquirido e instalado a planta piloto para produção de celulose de eucalipto. A produção começou em 1956, o que ajudou a revolucionar a indústria de celulose no mundo.

Atualmente, a Suzano conta com capacidade instalada para fazer 13,4 milhões de toneladas por ano de celulose, em nove fábricas localizadas no Brasil, sendo três em São Paulo; duas em Mato Grosso do Sul; uma no Espírito Santo; duas na Bahia, incluindo a Veracel; e uma no Maranhão.

No dia 5 de dezembro deste ano, a Suzano inaugurou a maior fábrica de celulose do mundo em linha única, o que significa fechar todo o processo, desde o plantio da semente, até o corte da madeira e a produção da celulose final.

Localizada em Ribas do Rio Pardo, a 98 km de Campo Grande, foi necessária área corresponde a 857.143 campos de futebol. Uma parte dela – 143 mil hectares (o mesmo que 204.286 campos de futebol) são de área preservada.

O empreendimento é apontado como o maior investimento privado em curso no País, com valores de R$ 22,2 bilhões.

Arauco – A fábrica foi fundada por Anacleto Angelini, em 1979, e atualmente conta com cinco fábricas no Chile, uma na Argentina e uma no Uruguai.

O Projeto Sucuriú, da empresa chilena Arauco, foi formalizado em Mato Grosso do Sul, em maio de 2024. Esse é o maior investimento da história da empresa.

Serão US$ 4,6 bilhões de investimentos para produção anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada. A fábrica será instalada a 50 km do centro urbano de Inocência.

Bracell – O grupo indonésio RGE (Royal Golden Eagle), controlado pela família do bilionário Sukanato Tanoto, que criou a Bracell, e iniciou atividades no Brasil em 2003.

A Bracell irá investir US$ 4 bilhões na planta de celulose em Água Clara. O anúncio foi feito, no dia 17 de novembro, durante o Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, no Rio de Janeiro.

A unidade terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose, em uma área localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano da cidade. A perspectiva é de gerar 10 mil empregos nas obras e 3 mil na operação.

Eldorado – A indústria começou a produção em 2012, e foi fundada pela família Batista, dona do grupo J&F Investimentos e da JBS.

Naquele mesmo ano, no dia 12 de dezembro, foi inaugurada a fábrica de celulose de eucalipto da Eldorado Brasil, situada em uma área de 900 hectares, no município de Três Lagoas. O investimento anunciado foi de R$ 4,5 bilhões.

Em abril de 2024, a empresa anunciou uma nova fábrica no mesmo município, com investimento previsto de R$ 25 bilhões.

Informações: Campo Grande News.

Featured Image

Gigante investe US$ 4,6 bilhões e Vale da Celulose ganha maior fábrica de celulose do mundo

A maior fábrica de celulose do mundo nasce em Mato Grosso do Sul, com um aporte de US$ 4,6 bilhões de investimento no Projeto Sucuriú, a Arauco Brasil, realiza o maior projeto de investimento no país e aposta no Vale da Celulose

Quem percorre a rodovia MS-377, entre Água Clara e Inocência, em Mato Grosso do Sul, se depara com uma paisagem transformada. Os antigos pastos de pecuária extensiva deram lugar a vastas florestas de eucalipto, símbolo do crescimento do setor de celulose na região, agora conhecida como o “Vale da Celulose”. Esse cenário é palco de um investimento bilionário que consolida a posição do estado no cenário global: o Projeto Sucuriú, da Arauco Brasil, será a maior fábrica de celulose do mundo.

O Projeto Sucuriú será a maior fábrica de celulose do mundo

Com um aporte de US$ 4,6 bilhões, a planta industrial da Arauco, localizada a 50 km de Inocência, prevê uma produção anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose. Atualmente, cerca de 1.800 trabalhadores atuam na terraplanagem do terreno, com previsão de início das operações no segundo semestre de 2027.

O impacto socioeconômico é visível: a cidade de Inocência, com pouco mais de 8.400 habitantes, já viu sua população saltar para 13 mil pessoas, com expectativa de atingir 32 mil moradores circulando na região durante o pico das obras. O projeto, que deve gerar até 14 mil empregos diretos, representa uma nova era para o município, tradicionalmente focado na pecuária.

“O Projeto Sucuriú impulsionará o desenvolvimento social e econômico da região, com geração de emprego, renda, arrecadação de impostos e atração de novos investimentos”, afirma Carlos Altimiras, presidente da Arauco.

Área de construção do megaempreendimento em Inocência (MS).

Infraestrutura e governança: pilares do desenvolvimento

Para suportar o crescimento acelerado, o Governo de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Inocência investem em infraestrutura e planejamento. Entre as ações destacam-se:

  • Construção de um acesso rodoviário à fábrica e pavimentação de estradas, como a MS-316.
  • Instalação de uma terceira faixa em pontos estratégicos da MS-377.
  • Planejamento para a construção de um aeroporto em Inocência, facilitando transporte de cargas e pessoas.

Além disso, o município está elaborando um novo Plano Diretor e criando um núcleo industrial para atender à demanda crescente. “Inocência se prepara para deixar de ser a ‘Princesinha do Leste’ e se tornar a ‘Rainha do Vale da Celulose’”, enfatiza o prefeito Toninho da Cofapi.

A governança é reforçada pela criação de um Plano Estratégico Socioambiental e pela atuação de um Comitê Gestor, que acompanha as ações relacionadas ao projeto, garantindo o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Secretário Jaime Verruck (Foto: Álvaro Rezende)

Qualificação profissional e emprego pleno

A chegada do projeto trouxe um desafio: suprir a demanda por mão de obra qualificada em uma região que já vive a realidade do pleno emprego. Para enfrentar essa situação, iniciativas como a implantação do Centro Integrado Sesi Senai oferecem cursos voltados para as diversas etapas da obra. Desde terraplanagem até construção civil e operações industriais, os treinamentos evoluem conforme o projeto avança.

O diretor de Sustentabilidade da Arauco, Theófilo Militão, destaca a importância da capacitação: “Nossa estratégia é preparar a mão de obra local até o início da operação da planta. Isso garante oportunidades para a comunidade e reduz a dependência de profissionais de fora”.

Fotos: Mairinco de Pauda e Acervo Arauco

Mato Grosso do Sul consolida sua liderança na celulose

O Projeto Sucuriú será a quinta fábrica de celulose de Mato Grosso do Sul, consolidando o estado como referência mundial no setor. Recentemente, a Suzano inaugurou a maior linha única de produção de celulose em Ribas do Rio Pardo, com capacidade de 2,55 milhões de toneladas por ano.

O secretário estadual de Desenvolvimento, Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, reforça a importância desse avanço: “Com a Arauco, Mato Grosso do Sul se posiciona como líder global na produção de celulose. Além disso, a fábrica gerará 400 MW de energia limpa, contribuindo para o sistema nacional”.

Transformação para o futuro

O Projeto Sucuriú não apenas altera a paisagem da região, mas também redesenha seu futuro econômico e social. Com investimentos em infraestrutura, qualificação profissional e governança ambiental, Inocência e Mato Grosso do Sul mostram como grandes projetos podem ser motores de desenvolvimento sustentável.

“Essa iniciativa reafirma a confiança dos investidores no estado e promove um crescimento ordenado, beneficiando tanto a economia quanto a qualidade de vida da população”, conclui o governador Eduardo Riedel.

Informações: Compre Rural.

Featured Image

Arauco revisa e anuncia capacidade aumentada para sua primeira fábrica de celulose no Brasil: 3,5 milhões de toneladas

O anúncio foi feito no início deste mês pelo diretor de Sustentabilidade & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão

A multinacional chilena Arauco anunciou na quarta-feira (11/12), a ampliação da capacidade planejada para sua primeira fábrica de celulose no Brasil, que será instalada em Inocência, no leste de Mato Grosso do Sul. Inicialmente projetada para produzir 2,5 milhões de toneladas anuais, a planta agora terá capacidade para 3,5 milhões de toneladas por ano, tornando-se, quando entrar em operação em 2027, a maior fábrica de celulose do mundo em linha única.

O anúncio foi feito por Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco. Ele explicou que a revisão para cima foi motivada por análises técnicas que demonstraram a viabilidade do aumento de produção, com aprovação do conselho da empresa. Para atender à nova meta, o investimento no projeto Sucuriú será ampliado de US$ 3 bilhões para US$ 4,6 bilhões.

Para abastecer a fábrica, a área plantada de eucalipto chegará a 400 mil hectares. Além de celulose, a planta também produzirá bioeletricidade, com geração de 400 MW de energia. Deste total, 200 MW serão consumidos pela própria fábrica, e os outros 200 MW serão disponibilizados na rede elétrica.

Militão destacou que a empresa obteve em maio deste ano a licença de instalação concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e já iniciou as obras de terraplanagem no local. Atualmente, cerca de 1.500 pessoas trabalham nessa etapa, que deve ser concluída até maio de 2025, quando terão início as obras de construção da indústria.

Durante o pico das obras, previsto para durar cerca de oito meses, até 14 mil trabalhadores poderão estar envolvidos no projeto, número que supera em 66% a população de Inocência, estimada em 8,4 mil habitantes, segundo o IBGE. Para acomodar essa força de trabalho, a empresa construirá alojamentos próprios a 10 quilômetros da cidade.

Cada alojamento será equipado com um ambulatório médico que oferecerá serviços equivalentes aos de um posto de saúde. Além disso, a fábrica terá uma unidade médica com estrutura semelhante à de um hospital. A ideia, segundo Militão, é que os trabalhadores não precisem utilizar o sistema público de saúde de Inocência ou Três Lagoas. Em casos graves, uma ambulância própria transportará o trabalhador para atendimento em unidades privadas de saúde, coberto pelo plano de saúde da empresa.

Para preparar a cidade para o impacto do projeto, a Arauco firmou parcerias estratégicas: com o Senai, para qualificação de mão de obra; com o Sebrae/MS, para capacitação de empreendedores locais; com a prefeitura, para elaboração de um plano diretor; e com o Governo do Estado, para execução de obras viárias, como a conclusão da pavimentação da MS-320 e a implantação de terceiras faixas na MS-377.

No campo da logística, a empresa busca licenciamento para construir um ramal ferroviário que conectará a fábrica à malha norte, permitindo que 95% da produção seja escoada por transporte ferroviário.

Como parte de sua integração com a comunidade, a Arauco inaugurou na última terça-feira (17), a Casa Arauco, um espaço ambientalmente sustentável que contará a história da empresa, apresentará detalhes do projeto Sucuriú e oferecerá à comunidade um espaço cultural para eventos e exposições artísticas.

Informações: Folha de Campo Grande.

Featured Image

Exclusiva – Suzano inaugura maior fábrica de celulose em linha única do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS)

Com o novo empreendimento, a empresa passa a ter três fábricas em Mato Grosso do Sul, somando uma capacidade produtiva instalada de 5,8 milhões de toneladas anuais

Nesta quinta-feira (05/12), foi oficialmente inaugurada a obra do Projeto Cerrado, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS): a sua nova fábrica de celulose – a maior no mundo em linha única, com capacidade instalada de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto ao ano. Com um investimento de R$ 22,2 bilhões (R$ 15,9 bilhões no complexo industrial e R$ 6,3 bilhões relativos a investimentos florestais, logísticos e outros), chegou a contar com 10 mil trabalhadores no pico da construção.

Com investimentos estratégicos consolidados em diversas áreas da economia, Mato Grosso do Sul se mantém como um dos Estados com maior ritmo de crescimento do Brasil, e o megaempreendimento colabora para elevar o Estado a metas relevantes em sustentabilidade e geração de renda e empregos. Atualmente MS é o Estado que mais cresce em plantio de árvores, ocupando a segunda posição no ranking, ficando atrás somente de Minas Gerais.

Com o empreendimento em plena operação desde julho de 2024, foram gerados cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia do município e região, destes 2 mil na área agrícola e mil na industrial da unidade. No Estado, a Suzano conta com uma base florestal de 599 mil hectares, dos quais 143 mil hectares são destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade.

O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também do governador de MS Eduardo Riedel, secretário da SEMADESC/MS Jaime Verruck, além do presidente da Suzano, Beto Abreu, e outros executivos da empresa.

Beto Abreu e Riedel. Crédito imagem. Rádio Caçula.

Em sua fala, o governador Eduardo Riedel enfatizou a importância da fábrica para o estado: “O setor de papel e celulose, de florestas plantadas, tem uma capacidade de gerar empregos de qualidade, para as mulheres, como nós estamos vendo aqui. Também tem a capacidade de ajudar no processo de investimento em infraestrutura e todas as consequências de um crescimento dessa ordem que impõe ao Estado ações importantes, como educação, saúde e segurança pública nos municípios que sofrem esse tipo de impacto positivo”.

Sobre logística e projetos na área em andamento, o governador informou: “Com a empresa, no momento da negociação da vinda dela, a gente tratou uma série de assuntos de natureza tributária, de investimentos em infraestrutura, que é o principal. Uma empresa desse porte tem na logística algo fundamental para dar competitividade a ela. São estradas pavimentadas, como a MS-338, por exemplo, que vai lá de Camapuã até aqui a Ribas, que está em andamento. São os túneis para caminhões hexatrem, estradas internas de toda essa região de produção. É uma discussão que extrapolou o ambiente de negócios, as licenças a tempo e a hora com responsabilidade. Tudo isso impacta a capacidade da empresa a entregar, dentro do orçamento e do cronograma”.  

Beto Abreu, presidente da Suzano, destacou números de plantios e a relevância em sustentabilidade do projeto: “Essa empresa planta todos os dias 1.2 milhões de árvores, continua com os seus investimentos no Estado. Só no ano de 2024 serão mais de 200 mil hectares plantados, e essa é uma atividade econômica com pegada de carbono negativo. Nós tiramos mais carbono da atmosfera, do que emitimos, é mais um exemplo de projeto Industrial totalmente sustentável”.

E finalizou com agradecimentos: “E eu queria dizer para todos vocês que hoje é o motivo de muito orgulho de muita alegria para todos os 50 mil colaboradores da Suzano. Dizer aos nos nossos acionistas controladores que também estão aqui presentes, que é um orgulho não só por estarmos inaugurando a planta de Ribas, mas orgulho como brasileiros, porque a gente sabe do impacto que estamos gerando na sociedade, no estado, e por que não dizer no Brasil?! E nós vamos continuar plantando futuro, para um mundo melhor para as pessoas e também para os nossos brasileiros. Muito obrigado”.

Palloma Vigiani.

Em representação aos trabalhadores e trabalhadoras da Suzano, a engenheira de produção sênior, Palloma Vigiani lembrou sua trajetória na empresa, com mensagem especial dedicada às mulheres sobre o mercado de trabalho e seus desafios: “Quando eu iniciei na Suzano, eu era a única mulher no time Industrial. Hoje somos mais de 100 e mais do que o número, somos uma força que cresce. Quero ser inspiração para essas mulheres e tantas outras, mostrando que com determinação podemos realizar nossos sonhos e derrubar a barreiras. Meu objetivo agora é mirar ainda mais longe. Eu quero alcançar uma posição de liderança que me permita multiplicar esse Impacto desenvolvendo pessoas e ajudando a enxergar e alcançar o próprio potencial. É isso que é gerar e compartilhar o valor para mim. Inspirar transformar construir juntos”.

Finalizou Palloma com dizeres dedicados à classe trabalhadora feminina: “Deixo aqui uma mensagem especial, sobretudo para as mulheres: nunca desistam. O mercado é competitivo os desafios são reais, mas com determinação e as oportunidades certas, podemos escrever a nossa história e realizar conquistas que antes eram inalcançáveis”.

Confira registros da solenidade e da nova fábrica da Suzano:

A empresa passa a ter três fábricas em Mato Grosso do Sul, somando uma capacidade produtiva instalada de 5,8 milhões de toneladas anuais, e amplia em 20% a sua capacidade instalada de produção de celulose, chegando a 13,5 milhões de toneladas anuais.

Para abastecer a nova unidade, a Suzano conta com dois viveiros de mudas, localizado nas proximidades de sua base industrial, e outro em Campo Grande, que juntos, têm capacidade de produzirem 75 milhões de mudas de eucalipto por ano.

O megaempreendimento é sinônimo de inovação e sustentabilidade. Confira mais detalhes:

•             Anúncio oficial do projeto: maio de 2021.

•             Tamanho da planta: 4,5 milhões de metros quadrados, com terreno de cerca de 5 km de comprimento por 3 km de largura.

•             Geração de energia: a unidade é autossuficiente em energia e gera excedente de 180 megawatts (MW) médios, suficientes para abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes durante um mês.

•             Escoamento da produção: a celulose segue pelo modal rodoviário até o terminal intermodal construído no município de Inocência (MS), de onde seguirá por trens até o Porto de Santos (SP).

•             Investimentos em obras e equipamentos via Plano Básico Ambiental: R$ 57,3 milhões em 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública.

•             Investimentos em projetos sociais voluntários: R$ 13,8 milhões em Ribas do Rio Pardo e região.

•             Raio médio estrutural da fábrica: 65 quilômetros entre as áreas de plantio e a fábrica.

•             Quantidade de mudas plantadas/ano para atender a nova fábrica: 110 milhões de mudas.

•             Meio de transporte da madeira até a fábrica: 50% por tritrens e 50% por hexatrens (veículos que não circulam em rodovias).

•             Capacidade de carregamento de hexatrem: até 250 toneladas de toras de eucalipto.

MS Vale da Celulose

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com quatro plantas de celulose em operação – a mais recente instalada, da Suzano, em Ribas –, juntas, essas unidades têm capacidade instalada para processar cerca de 7,5 milhões de toneladas de celulose. A médio e longo prazo, esse volume deve ultrapassar os 15 milhões de toneladas, com projetos em andamento ou anunciados recentemente, como da Arauco, em Inocência, e da Bracell, em Água Clara, somando investimentos na ordem de aproximadamente R$ 50 bilhões.

Essa expansão é resultado de uma demanda global aquecida por produtos florestais, em especial a celulose e o papel, e pelo baixo impacto ambiental. Esses fatores combinados criam um cenário propício para o aumento do número de empregos gerados pela produção florestal no Estado.

Escrito por: redação Mais Floresta.

Featured Image

Leilão da ‘Rota da Celulose’ em MS terá nova data por falta de propostas

Certame estava previso para a próxima 6ª feira (6.dez), mas nenhuma oferta foi apresentada na sede da B3, na manhã desta 2ª

O leilão para a concessão da chamada ‘Rota da Celulose’ – que inclui trechos da BR-262 e da BR-267 no Mato Grosso do Sul e de parte das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 – ainda não recebeu proposta de empresas interessadas em administrar as estradas.

As ofertas deveriam ter sido entregues na manhã desta última segunda-feira (02/12), na sede da B3, em São Paulo. O leilão aconteceria na próxima sexta-feira (06) e previa investimentos de R$ 6 milhões em obras.

Em nota, o Governo de Mato Grosso do Sul afirmou que irá marcar uma nova data para as negociações. “Assim que estabelecida, a nova data será comunicada oficialmente ao mercado”.

Rota da celulose

O sistema de rodovias totaliza 870,4 km e é chamado ‘Rota da Celulose’ por comportar estradas da capital sul-mato-grossense ao Sudoeste do Brasil que passam por municípios envolvidos na cadeia produtiva da celulose, sendo eles: Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia.

A região abriga indústrias de celulose e papel, frigoríficos, sucroenergéticos, empreendimentos de metalmecânica e atividades agropecuárias.

Outros 3 leilões de rodovias federais estão previstos para o mês de dezembro, sendo o lote 3 das rodovias do Paraná (BRs-369/373/376) e a Rota Verde em Goiás (BRs-060/452), no dia 12 e o lote 6 das rodovias do Paraná (BRs-163/277) no dia 19 do mesmo mês.

Informações: Poder360.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S