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Criadores de abelhas são formados por projeto da Bracell para potencializar a meliponicultura em Mata de São João

Iniciativa profissionaliza apicultores e meliponicultores em sete cidades na Bahia, gerando renda e postos de trabalho nas comunidades

Com foco no desenvolvimento e no fortalecimento da meliponicultura, visando à geração de renda de forma sustentável com a atividade, a Bracell promoveu nesta segunda-feira, 16, mais uma atividade formativa para criadores de abelhas em Mata de São João, no Litoral Norte da Bahia. A iniciativa é parte do projeto Polinizadores, que integra Bracell Social, o programa de investimento social privado da empresa. O projeto busca monitorar e impulsionar a produção de mel por meio de oficinas, cursos, suporte técnico e fornecimento de áreas de vegetação nativa da empresa como pasto apícola, onde os apiários dos produtores inscritos no projeto são instalados.

O treinamento foi ministrado pelo agrônomo Ediney Magalhães, parceiro técnico da empresa na implementação do Projeto Polinizadores. “O foco inicial dos trabalhos com os criadores de abelhas de Mata de São João foi profissionalizar os envolvidos, a fim de promover a geração de renda por meio de uma atividade estruturada, técnica, economicamente viável e que contribua para a preservação das espécies de abelhas sem ferrão”, informa Magalhães. Segundo ele, durante o encontro, os profissionais aprenderam sobre as estratégias de alimentação de abelhas, inclusive suplementação à base de carboidratos e proteínas, de forma a garantir a nutrição adequada das colônias em períodos críticos de escassez floral.

“Por meio da transferência de tecnologias apropriadas, os produtores aprendem, aplicam e aperfeiçoam técnicas modernas de manejo, o que reflete diretamente no fortalecimento da cadeia produtiva local”, salienta o agrônomo. Ele acrescenta que a iniciativa conta com a parceria institucional da Secretaria Municipal de Agricultura de Mata de São João.

O Polinizadores está presente ativamente nos municípios de Araçás, Alagoinhas, Entre Rios, Esplanada, Itanagra, Inhambupe e Mata de São João, mas conta também com a participação de produtores de outros municípios da região, sempre de forma gratuita. Todas as atividades do projeto, com exceção da assistência técnica, são abertas ao público.

Fábio Sento Sé Oliveira, coordenador de Relações Institucionais da Bracell, salienta que o projeto alcançou, direta e indiretamente, mais de 3 mil pessoas em diversas comunidades onde a Bracell atua na Bahia. “O objetivo de investirmos em iniciativas como essa é tornar o conhecimento em apicultura e meliponicultura acessível, fortalecendo as produções de pequenos produtores do Litoral Norte e Agreste Baiano e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuamos”, afirma.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país — em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP) — além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Gigante da celulose ignora escassez de moradias no entorno de megafábrica em MS

Suzano construiu quase mil casas em Ribas. A Arauco fará em torno de 700 em Inocência. A Bracell não menciona a questão habitacional em Bataguassu

Ao contrário das outras gigantes do setor da celulose, a Bracell, empresa brasileira controlada por empresários asiáticos, não tem previsão, pelo menos por enquanto, de investir na construção de casas para abrigar futuros funcionários que vão trabalhar na fábrica de celulose de R$ 16 bilhões que deve ser construída em Bataguassu. 

A previsão é de que a licença de instalação seja concedida até o fim do ano e os trabalhos de terraplanagem comecem ainda no primeiro semestre do próximo ano. As obras devem se estender por 38 meses. 

Mas, desde agora já existe escassez de  imóveis residenciais para compra ou arrendamento em Bataguassu e até nas cidades paulistas mais próximas. 

Funcionários da Bracell que atuam em outras cidades que tinham a transferência de endereço prevista para meados e final deste ano já foram avisados que por enquanto deverão continuar morando nas cidades onde estão. Isso porque faltam imóveis para moradia na região.

No estudo sobre os impactos do empreendimento bilionário disponibilizado em meados de abril pela empresa não existe nenhuma menção sobre um possível investimento para mitigar o problema habitacional que virá junto com o empreendimento, já que até 12 mil pessoas vão trabalhar no pico das obras e duas mil vão atuar depois que a fábrica entrar em operação. Fala-se somente sobre alojamentos provisórios.

CONCORRÊNCIA

Em Inocência, onde a chilena Arauco está investido em torno de R$ 25 bilhões na construção de uma fábrica que terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano partir do final de 2027, a empresa anunciou a construção de cerca de 700 casas para abrigar parte dos futuros trabalhadores. Além disso, providenciou alojamentos para os temporários.

Em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano investiu R$ 22,3 bilhões na construção da fábrica que entrou em operação em julho do ano passado e que tem capacidade para até 2,55 milhões de toneladas por ano, a própria empresa construiu 954 unidades habitacionais para ajudar a mitigar a especulação imobiliária que havia tomado conta da cidade. 

Foram 551 casas de 46 metros quadrados (dois quartos) e 403 com 59,3 metros quadrados (três quartos). Conforme anúncio feito em meados de 2023, não haveria cobrança de aluguel e os moradores teriam apenas uma coparticipação por meio do pagamento de uma taxa de uso do imóvel.

E este empreendimento foi feito nos moldes daquilo que já existia em Três Lagoas, onde também havia falta de imóveis e a Suzano construiu casas para frear a especulação imobiliária. A Fábrica da Suzano em Três Lagoas entrou em operação em 2009.

“Esta ação é baseada na experiência positiva obtida pela companhia na construção da primeira fábrica em Três Lagoas, em que os imóveis construídos pela empresa colaboraram para suprir a demanda do setor imobiliário do município”, destacou a assessoria da Suzano. 

A empresa não revelou o valor  investindo no projeto habitacional, mas informou que existe a possibilidade de os imóveis serem vendidos para os futuros moradores. Por conta do aumento na procura, o valor dos arrendamentos e dos próprios imóveis chegou a subir 400% em Ribas.

“Num primeiro momento, as casas não serão vendidas. As pessoas vão usufruir dos imóveis e, futuramente, em data ainda não definida, eles estarão disponíveis para compra pelos moradores/colaboradores, com valores diferenciados e condições especiais de pagamento”, informou a Suzano.

BATAGUASSU

No estudo que aponta os impactos do empreendimento em Bataguassu, município com 24 mil habitantes, a Bracell traz detalhes apenas sobre os alojamentos para os trabalhadores transitórios. A previsão é de que sejam até 12 mil operários, para os quais serão construídos dois alojamentos, cada um com capacidade para até cinco mil pessoas. 

O estudo não aponta o local exato onde serão instalados estes alojamentos, mas aponta que será fora da cidade. “Quanto à acomodação dos profissionais que vierem de fora da região durante a fase de implantação do empreendimento, a BRACELL utilizará alojamentos próprios para acomodá-los visando não sobrecarregar o sistema atual de saneamento referente à água potável, energia elétrica e esgoto.” 

O Correio do Estado procurou a Bracell e, em nota, informou que “está em fase de estudo ambiental, etapa fundamental para subsidiar a decisão sobre a possível instalação de uma unidade industrial em Mato Grosso do Sul. Caso o projeto avance, a empresa adotará medidas estruturadas de suporte aos colaboradores, alinhadas ao desenvolvimento sustentável e às necessidades locais”. 

Informações: Correio do Estado.

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Projeto de Educação Continuada da MS Florestal fomenta a proficiência de alunos em matemática e língua portuguesa

Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense especializada na área de florestas plantadas, promoveu na última semana o projeto Educação Continuada, que reuniu aproximadamente 100 Formadores e Professores do Ensino Fundamental I da rede pública de Bataguassu, Água Clara, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Presidente Epitácio (SP).

Durante três dias, estiveram presentes os profissionais da área de educação do 1º ao 5º ano de Língua Portuguesa e Matemática de Bataguassu e mais 15 formadores multiplicadores também do Ensino Fundamental I dos municípios citados.

Idealizado pela MS Florestal em parceria com o programa Bracell Social, o projeto Educação Continuada foi criado com o objetivo de fortalecer a aprendizagem e melhorar os indicadores educacionais dos alunos matriculados nas redes públicas de ensino, mais especificamente nos anos iniciais e alavancar os índices de proficiência em lingua portuguesa e matemática, nesta fase.  O evento aconteceu em Bataguassu e faz parte do tripé de ações proposta: formação, avaliação e monitoramento de resultados.

A iniciativa conta com a expertise da Consultoria Associação Bem Comum, de Fortaleza (CE), que traz dentre seus cases o Sucesso de Sobral, também no Ceará, conhecida como município referência em educação, com índices de Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) próximos a 9,8 em todas as suas escolas.

De acordo com Wanessa Miranda, analista de Responsabilidade Social da MS Florestal, o projeto aprimora as práticas educacionais e orienta para uma elaboração de um plano anual de trabalho mais atrativo para os alunos. “Assim, o projeto acaba contribuindo com a elevação do número de crianças alfabetizadas e com maior qualidade”.

Segundo a secretária municipal de Educação de Bataguassu, Nilza Costa Souza Primo, a parceria do evento fez toda a diferença. “A meta é sempre ver nossos alunos alfabetizados e, uma das formas para que isso aconteça de forma eficaz, é inovando. Aos parceiros, estamos juntos para poder somar e aprender juntos. Gratidão para esse momento ímpar em Bataguassu.”

Conforme o secretário de Educação e vice-prefeito de Presidente Epitácio, Raphael Vilela, “a apresentação da proposta e as formações são um avanço para melhora dos nossos índices, tanto no município quanto para as escolas, para as salas e por aluno”.

De acordo com a coordenadora da Escola Municipal Luciano Silvério de Oliveira, de Água Clara, Rosana Mendes, a formação deve agregar bastante no dia a dia com os alunos. “Tenho certeza que vai agregar e tudo que está sendo trabalhando no município de Água Clara, essa formação

vem para complementar e nós esperamos ter um resultado com muitos frutos e muito aprendizado também.”

A pedagoga na Escola Municipal Raimundo Araújo de Santa Rita do Rio Pardo, Simone Rodrigues, a formação deu bastante bagagem aos formadores. “Adquirimos novos conhecimentos e eu quero repassar tudo isso lá para os nossos professores da rede municipal. Acreditando que sempre podemos melhorar a educação com as séries iniciais.”

Já Aline Gracielly Barbosa Lima, coordenadora pedagógica e professora de Brasilândia, afirmou que o curso foi esclarecedor e ampliou nortes. “Está nos dando mais conhecimento na questão das habilidades da Base Nacional Comum Curricular, para direcionar melhor o processo de ensino-aprendizagem das crianças.”

Sobre o Bracell Social

O Bracell Social é o braço de investimento social da Bracell, guiado por três pilares

fundamentais: educação, empoderamento e bem-estar. A iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde a empresa atua. Por meio de 23 iniciativas distribuídas nas três vertentes, a Bracell fortalece práticas educacionais e ambientais, conta com ações de capacitação, empreendedorismo e geração de renda, além de iniciativas de promoção à saúde, cidadania e cultura.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Bracell impulsiona crescimento no interior do estado de São Paulo

Empresa se destaca por ações de empregabilidade e qualificação por meio dos cursos ofertados gratuitamente pela companhia

A Bracell, uma das maiores produtoras de celulose solúvel do mundo, reforça seu protagonismo econômico no interior com investimentos expressivos no Centro-Oeste Paulista, com sua unidade fabril em Lençóis Paulista e operações florestais na região. Segundo dados recentes da Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo, realizada pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), nos últimos 12 meses houve um crescimento em investimentos industriais na região de Bauru, onde a Bracell lidera a expansão industrial regional, contribuindo significativamente para o crescimento econômico e a geração de empregos.

O investimento, majoritariamente destinado à ampliação de suas operações, fortalece a cadeia produtiva e impulsiona o desenvolvimento de Lençóis Paulista e municípios da região.  Atualmente, a empresa conta com 9 mil colaboradores diretos e indiretos na unidade de Lençóis Paulista e demais regiões do estado de São Paulo.

No estado, o setor de celulose e papel, potencializado pela atuação da Bracell, é um dos destaques desse crescimento.

A maior parte deste montante foi destinada à construção da sua nova fábrica de papel tissue (Bracell Papéis), localizada também em Lençóis Paulista. A unidade, focada na produção de papéis sanitários como papel higiênico e papel toalha, amplia a diversificação das operações da empresa e fortalece sua presença no mercado de bens de consumo. Ao todo, a companhia investiu R$ 2,5 bilhões na Bracell Papéis.

Empregabilidade e capacitação

SUPORTE – Além da geração de empregos diretos e indiretos, empresa promove diversas iniciativas de capacitação profissional para a região (Foto: Divulgação)

No ano passado, o setor de indústria de celulose e papel em Lençóis Paulista registrou um saldo positivo de 373 empregos, o que corresponde a cerca de 13% das 2.871 novas vagas do segmento criadas em todo o estado de São Paulo, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Esses números evidenciam a relevância das contratações realizadas pela Bracell no município, consolidando Lençóis Paulista como um dos polos estratégicos para o crescimento do setor no estado.

Em 2023, o município de Lençóis Paulista acumulou um saldo positivo de empregos formais, o que elevou a cidade à 15ª posição no estado.

Além da geração de empregos diretos e indiretos, a empresa promove iniciativas de capacitação profissional, desenvolvimento comunitário e adoção de práticas sustentáveis em suas operações. Programas como o Bracell Social têm beneficiado milhares de pessoas, qualificando profissionais e fomentando o crescimento de pequenos empreendedores locais.

Em 2024, os cursos de formação realizados pela companhia, contemplaram diversas áreas relacionadas à indústria: colheita florestal, transporte de madeira, manutenção automotiva, malha viária e carregamento de madeira. Ao todo, mais de 7 mil pessoas entre colaboradores e comunidade foram qualificadas gratuitamente por meio dos cursos realizados em parceria com instituições de ensino e empresas especializadas, como Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte), SENAI, SEST/SENAT, entre outros. O objetivo da empresa com essas ações é ofertar os cursos para que as pessoas possam buscar novas oportunidades profissionais.

A companhia tem como um de seus valores apoiar as comunidades onde atua. Cerca de 27 municípios já foram atendidos por meio de projetos apoiados pelo Bracell Social, totalizando mais de 76 mil pessoas impactadas em São Paulo.

Manoel Browne, diretor de Relações Institucionais da Bracell, destacou a relevância dessas iniciativas para o desenvolvimento da região, proporcionando novas oportunidades aos profissionais. “A empresa tem como um de seus valores Pessoas. Por meio das capacitações, criamos oportunidades de crescimento profissional e, claro, unimos forças com outras empresas para contribuir com o desenvolvimento econômico do interior paulista”, disse.

Bracell 2030

Comprometida também com o desenvolvimento sustentável, a Bracell adota as melhores práticas socioambientais e éticas, refletidas em sua agenda Bracell 2030. O plano reúne 14 metas ambiciosas a serem atingidas, com destaque para a redução das emissões de carbono, a promoção da biodiversidade e o fortalecimento das comunidades, evidenciando o compromisso contínuo da empresa com impactos positivos para o meio ambiente e a sociedade.

“A Bracell acredita que esse comprometimento é essencial para um futuro melhor para todos e está confiante de que, com o envolvimento de toda a equipe, conseguirá alcançar resultados positivos e consistentes”, enfatiza Browne.

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Parceria entre Bracell e SOS Mata Atlântica resulta no plantio de 61 mil árvores em São Paulo  

Com foco em biodiversidade, ação refloresta área estratégica da Cuesta de Botucatu interligada a duas bacias hidrográficas importantes da região 

Uma área de 25 hectares da região da Cuesta, em Botucatu (SP), ganhou nova vida com o plantio de mais de 61 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. A ação faz parte de um projeto da Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, iniciado em 2022. Além de recuperar uma área antes degradada, a iniciativa tem como foco fortalecer os ecossistemas locais e promover benefícios duradouros para o meio ambiente e a sociedade. 

O projeto contribui diretamente para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio climático, com impacto relevante também nos recursos hídricos. As espécies vegetais foram escolhidas estrategicamente para atrair e manter a fauna local — como aves e mamíferos — e favorecer a regeneração natural da floresta. A área restaurada influencia positivamente duas microbacias hidrográficas importantes da região: positivo se estende também a duas microbacias hidrográficas da região, a do Alto do Rio Pardo, que drena para a nova captação de água de abastecimento do município e a do Alto do rio Capivari, que drena para o Parque Natural Municipal Cachoeira da Marta. 

A iniciativa está alinhada ao Programa de Restauração e Conservação Ambiental da Bracell, que promove boas práticas ambientais nas regiões onde a empresa opera. Ao todo, foram plantadas mudas de 80 diferentes espécies nativas, muitas delas com alto valor ecológico e potencial de atrair a fauna.  

Com a restauração, a área passa a ter papel essencial no equilíbrio do clima global, absorvendo CO2 da atmosfera e ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Segundo pesquisas utilizadas pela Fundação SOS Mata Atlântica, a capacidade de sequestro de carbono aumenta quando a floresta volta para um lugar antes ocupado por pastagens. 

Restauração estratégica reforça compromisso com o meio ambiente 

De acordo com Ana Beatriz Liaffa, coordenadora de Restauração Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, a iniciativa é essencial diante do cenário atual do bioma. “A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais degradados do Brasil, com apenas 24% de sua cobertura original remanescente. Cada ação de restauração contribui para a recuperação desse patrimônio natural, impactando diretamente a biodiversidade e os serviços ambientais essenciais para a sociedade”, destaca. 

A recuperação da área envolveu um trabalho minucioso, incluindo o preparo manual do solo, a escolha das espécies, o plantio, além de capinas, adubações e outros tratos culturais. “Desde o início, percebemos o grande potencial da região para os processos de restauração. A presença de animais na área restaurada indica que o processo de sucessão ecológica está acontecendo de forma acelerada. Isso significa que, em pouco tempo, teremos uma floresta autossustentável, capaz de se manter sem interferências externas”, explica Liaffa. 

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell, a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica reforça o compromisso da companhia com práticas ambientais responsáveis e de longo prazo. “Projetos como este desempenham um papel fundamental na promoção da sustentabilidade. Além de restaurar ecossistemas e proteger a biodiversidade, eles criam sinergias com outras iniciativas, ajudando a difundir boas práticas de recuperação florestal nas regiões onde atuamos”, afirma. 

A ação conjunta entre Bracell e SOS Mata Atlântica é um exemplo concreto de como parcerias estratégicas podem impulsionar a conservação ambiental em larga escala. O projeto garante benefícios ambientais consistentes para o território, como a melhoria da qualidade da água, o equilíbrio climático e a proteção da fauna e da flora, além de contribuir para que futuras gerações possam usufruir dos serviços ecossistêmicos proporcionados por uma floresta em regeneração. 

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

Sobre a SOS Mata Atlântica 

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos. Fundada em 1986, tem como missão inspirar a sociedade na defesa do bioma mais devastado do país. Atua para promover políticas públicas para conservar e restaurar a Mata Atlântica, trabalhando de maneira integrada as temáticas de água, biodiversidade e clima. Monitora a situação das florestas e ecossistemas associados, além de trabalhar para recuperar áreas já degradadas. Também defende e cria políticas públicas em prol do bioma. Essa causa beneficia diretamente mais de 70% da população brasileira, que vive na Mata Atlântica e depende dela para ter qualidade de vida. 

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Desafio ambiental: com agenda verde, Bracell impulsiona ações pelo clima e biodiversidade

Com expressivos investimentos em produção, pesquisa e tecnologia, a Bahia avança na produção de celulose e papel, fortalecendo a indústria de transformação no Estado. O solo que proporciona a matéria-prima a partir de maciços florestais de rápido crescimento e alta produtividade, no entanto, requer manejo sustentável e proteção da biodiversidade, entre outras urgências da agenda socioambiental colocada em prática por empresas como a Bracell.

Líder mundial na produção de celulose solúvel, a Bracell atua na Bahia desde 2003 e, em São Paulo, desde 2018. Suas operações florestais estão localizadas nesses dois estados e também em Sergipe, com uma equipe que reúne cerca de 7.300 colaboradores diretos. A partir da celulose, um polímero biodegradável proveniente da madeira de eucalipto, é possível produzir toalha, guardanapo, papéis para embalagem, filtros, fraldas infantis, lenços umedecidos e papéis de parede — processo produtivo que requer o uso intensivo de recursos naturais, como água, energia e grandes extensões de terra.

A fabricante de celulose neutraliza esse impacto com um conjunto de ações reunidas na agenda ESG (do inglês, ambiental, social e governança) e conquistou selos como o Nordic Swan e o EU Ecolabel. As certificações reconhecem a redução do impacto ambiental na produção de celulose Kraft de eucalipto (com uso de solução alcalina para romper as fibras vegetais).

A Bracell também possui o Selo Ouro GHG Protocol, concedido a organizações que alcançam alto nível de qualificação e transparência na publicação de seus inventários de emissões de gases de efeito estufa, e o Reporting Matters 2023, conferido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

As iniciativas socioambientais da companhia estão reunidas no Programa Bracell 2030, construído para a proteção do clima e da biodiversidade, assim como para o desenvolvimento das comunidades, clientes e economia. A sustentabilidade foi conduzida ao centro das atividades da fábrica, alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

As metas de sustentabilidade dão ênfase à redução em 47% do consumo de água por tonelada de produto nas Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe, Rio Real e Itapicuru; e à diminuição em 90% dos resíduos sólidos industriais por tonelada de produto.

As operações para proteção do clima visam à redução de 75% nas emissões de carbono por tonelada de produto. Por isso, a companhia monitora as emissões atmosféricas de fontes fixas (chaminés) e registrou redução do material particulado do forno de cal de 45,1 mg/Nm³, em 2022, para 25,4 mg/Nm³, em 2023. A redução é de 44%, sendo que o limite estabelecido pela legislação é de 100 mg/Nm³.

O manejo adequado garante a conservação da qualidade do solo em aspectos físicos, químicos e biológicos, explica a gerente de sustentabilidade da Bracell, Ângela Ribeiro. “A técnica do cultivo mínimo prepara a terra apenas na linha de plantio, reduz perdas por erosão e conserva a água. O plantio do eucalipto é feito em áreas degradadas não atrativas para a agricultura convencional”, assinala.

O preparo da terra inclui fertilização para atender à necessidade nutricional da cultura, sem exaurir o solo. O plantio sustentável de eucalipto é feito pela companhia em mais de 40 municípios do Litoral Norte, Agreste e Recôncavo da Bahia. Ao intercalar o cultivo do eucalipto com mata nativa, são criados mosaicos que contribuem para equilibrar o ecossistema.

“Nosso processo produtivo florestal vai da etapa de pesquisa até o plantio de eucalipto, manutenção, colheita e transporte da madeira para a fábrica. Pode-se dizer que a Bahia, especialmente na região litorânea, tem uma vocação natural para a silvicultura por conta das condições climáticas, incluindo a precipitação pluviométrica, o relevo, a infraestrutura logística e a disponibilidade de mão de obra”, pontua Edimar Domingos Filho, head florestal da Bracell Bahia.

O executivo destaca que o cultivo de eucalipto preenche uma lacuna no mercado mundial por produtos de madeira. “O eucalipto é um recurso natural renovável, cresce rápido e atinge o ponto de corte aos 6 anos, além de adaptar-se facilmente ao clima e a solos diferentes. Isso faz com que seu cultivo contribua diretamente para a preservação dos remanescentes de mata nativa, que são poupados do corte para atender à demanda de pessoas em todo o mundo”, observa.

Edimar Domingos Filho assinala que a Bracell não desmata para plantar eucaliptos. “Pelo contrário, atuamos diretamente na recuperação de áreas degradadas e temos também o Compromisso Um-para-Um, de manter um hectare de mata nativa preservada para cada hectare plantado com eucalipto”, diz. A iniciativa, realizada em parceria com o poder público, envolve áreas próprias e públicas nas regiões de atuação da companhia.

Com o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para Conservação da Fauna e Flora na Bahia, a Bracell registra a existência de 1.169 espécies, sendo 647 plantas e 522 da fauna. Dentre elas, 52 estão nas listas de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A empresa possui quatro áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) na Bahia: a Japurá e a Falcão, no município de Esplanada; a Pedra de São José, em Mata de São João; e a Lontra, que fica nos municípios de Itanagra e Entre Rios. Essas áreas somam aproximadamente 3.000 hectares de preservação, sendo a RPPN Lontra a maior delas, com 1.377 ha de Mata Atlântica preservada.

A promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres também faz parte dessa agenda, com o propósito de elevar em 30% a proporção de mulheres em cargos de liderança e em 20% a renda das famílias que participam de projetos de geração de renda da companhia. Pelo menos 60% dos projetos sociais de “negócios de impacto” apoiados pela empresa devem ser liderados por mulheres, fortalecendo o empreendedorismo feminino nas comunidades e a renda familiar.

São dados de um relatório que demonstram a Bracell alinhada ao conceito de sustentabilidade do reconhecido sociólogo britânico John Elkington, que propõe abordagem de gestão fundamentada simultaneamente em lucro (desempenho financeiro), pessoas (impacto social) e planeta (impacto ambiental), o chamado ‘tripé da sustentabilidade’, a fim de tornar as empresas socialmente justas, ambientalmente responsáveis e economicamente viáveis.

Economia limpa

A produção de celulose é um dos destaques da economia brasileira. O setor alcançou receita bruta de R$ 260 bilhões em 2023, o que representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A indústria produz 24,3 milhões de toneladas de celulose por ano.

A produção de celulose no Brasil adotou práticas mais sustentáveis, principalmente diante do cenário mundial atual, tão afetado pelas mudanças climáticas que resultam do aquecimento global. Cerca de 90% de toda a energia consumida nos processos produtivos é gerada a partir de fontes renováveis.

Na Bahia, o setor contribui decisivamente para a integração de tecnologias digitais na produção industrial, a chamada Quarta Revolução Industrial, que deu início às fábricas inteligentes e automatizadas. Um processo que propicia o aumento da produtividade, a redução de custos e a melhoria da qualidade dos produtos de forma sustentável.

A indústria baiana 4.0 de hoje representa a evolução de um processo que começou nas últimas décadas do século XIX, quando entraram em operação os setores têxtil, alimentício, açucareiro e fumageiro (Rebouças, Daniel; Indústria na Bahia: um olhar sobre sua história; Salvador: Caramurê Publicações, 2016). Em meados do século XX, a produção industrial ingressou nos padrões de modernidade com a exploração de petróleo em Candeias, dando salto para os estágios seguintes que trouxeram as linhas de montagem e automação industrial.

São inúmeros os exemplos de que o Brasil tem a possibilidade de ser um gigante da economia limpa, onde a natureza preservada é um eixo central para o valor econômico. Cabe, no entanto, o contraponto do historiador Jorge Caldeira, autor de Brasil: Paraíso Restaurável, obra que mergulha na complexa relação do país com a natureza, para mostrar que práticas sustentáveis ainda coexistem com ultrapassadas ações predatórias. Precisamos, ainda, de mais modelos produtivos que levem em conta as demandas ambientais e a relação harmônica do homem com a natureza.

Informações: Bahia Notícias.

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Bracell reduz ocorrências de segurança em 90% com o uso de tecnologia embarcada em sua frota

Tecnologia de ponta integrada à Central de Monitoramento 24h melhora segurança, reduz infrações e fortalece a relação com as comunidades locais

Desde 2021, a Bracell, líder na produção de celulose solúvel, utiliza tecnologia embarcada para reforçar a segurança de sua frota de veículos e minimizar impactos em comunidades rurais. Com a implementação da ferramenta desde 2021, a redução no número de desvios por caminhão foi de 90%, mesmo com um aumento de frota ao longo dos anos.

Por meio do uso da Inteligência Artificial (IA), o comportamento dos motoristas é monitorado em tempo real, permitindo a detecção de sinais de fadiga e distrações, como o uso de celular ao volante.

Outro ponto relevante é que com a adoção da tecnologia de “cerca embarcada”, a empresa reduziu em mais de 80% as infrações por excesso de velocidade e aprimorou o formato de monitoramento do comportamento dos motoristas. Essa inovação foi aplicada às operações de logística na região de Lençóis Paulista (SP) e integra sensores inteligentes às cabines dos caminhões de transporte de madeira. O sistema emite alerta automático sempre que um veículo se aproxima de áreas habitadas, informando o motorista sobre o limite de velocidade permitido e garantindo uma condução mais segura. Além de reduzir riscos para pedestres e animais, a tecnologia também minimiza poeira e ruídos, promovendo uma convivência mais harmoniosa com as comunidades locais.

De acordo com Joaquim Lordelo, gerente sênior de Logística da Bracell em São Paulo, a empresa mantém o compromisso de criar valor compartilhado em toda a sua cadeia de operações. “Nosso objetivo é garantir um transporte mais seguro e responsável, gerando impacto positivo tanto para nossos motoristas quanto para as comunidades onde atuamos”, afirma.

A Bracell realiza operações florestais em diversas cidades paulistas e mantém uma Central de Monitoramento que opera 24 horas por dia, garantindo que todo o planejamento logístico seja cumprido com segurança e eficiência.

Sobre a Bracell

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com.

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Bracell celebra parcerias do Compromisso Um-Para-Um e reforça apoio na conservação de 112 mil hectares em São Paulo

Iniciativa é realizada em parceria com a Fundação Florestal e amplia ações em Unidades de Conservação com foco em tecnologia, prevenção e combate a incêndios e proteção da biodiversidade

São Paulo, 16 de abril de 2025 – A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, celebrou nesta última segunda-feira (15) os avanços das parcerias e resultados do Compromisso Um-Para-Um, com o compromisso de apoiar a proteção e conservação de mais de 112 mil hectares de vegetação nativa em áreas públicas em São Paulo em 2025. O anúncio de novas Unidades de Conservação contempladas foi feito durante a reunião de avaliação anual da parceria com a Fundação Florestal, realizada no Auditório Augusto Ruschi, na capital paulista, com a presença de representantes da empresa, do governo estadual e de instituições parceiras. O encontro teve como foco a apresentação dos avanços da iniciativa, o compartilhamento de resultados de projetos em andamento e a definição das estratégias para o próximo ciclo. 

Lançado em 2022, o Compromisso Um-Para-Um estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado pela Bracell, outro hectare de vegetação nativa seja conservado. “Nosso objetivo é alcançar e manter esse equilíbrio até o fim de 2025, inclusive nas futuras expansões florestais. Atuamos em três estados e em diferentes biomas, com estratégias adaptadas à realidade local, sempre com foco em escala e impacto positivo”, afirma João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell. Em 2023, último resultado assegurado externamente, 92% da meta já havia sido cumprida. 

A atuação em São Paulo é viabilizada por uma parceria com a Fundação Florestal de São Paulo, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado, por meio do programa Adote um Parque. Com duração prevista de dez anos, a colaboração é estruturada em cinco frentes de impacto: proteção territorial e prevenção de incêndios florestais, restauração e monitoramento da biodiversidade, capacitação e educação ambiental, programa de zeladoria e inovação tecnológica.

Os projetos são desenvolvidos de forma conjunta, considerando as necessidades específicas de cada Unidade de Conservação e priorizando soluções inovadoras para proteção ambiental em larga escala. A nova fase da parceria amplia o alcance das ações e reforça a proteção de ecossistemas estratégicos da Mata Atlântica e Cerrado no estado. “É muito gratificante ver que os gestores das Unidades de Conservação estão sendo atendidos com qualidade, com acesso a equipamentos, infraestrutura e tecnologia que realmente fazem diferença no dia a dia. A parceria com a Bracell mostra que é possível oferecer esse apoio de forma complementar ao poder público, com agilidade, inovação e compromisso com a conservação”, afirma Rodrigo Levkovicz. diretor executivo da Fundação Florestal.

Entre as iniciativas em curso, destaca-se a construção de uma passagem aérea de fauna na Estação Ecológica Barreiro Rico, em Anhembi (SP), voltada à circulação segura de primatas, como o muriqui-do-sul, maior primata das Américas e severamente ameaçado de extinção. Em paralelo, avança também um projeto de monitoramento acústico de fauna nos Parques Estaduais Carlos Botelho e Nascentes do Paranapanema. A pesquisa, liderada pelo biólogo Fernando D’Horta e patrocinada pela Bracell, emprega gravadores acústicos para mapear a presença de espécies com base em variáveis ecológicas, subsidiando estratégias de conservação e manejo.

Essas ações refletem a busca por soluções inovadoras e adaptadas às realidades locais nos territórios de atuação da empresa. Em outra frente estratégica, a Bracell vem ampliando seus esforços de prevenção a incêndios com a instalação de câmeras 360° para monitoramento do território em tempo real e a criação de canais diretos com os gestores das Unidades de Conservação para comunicação de focos de fogo. Além disso, já foram construídos mais de 120 km de aceiros e estradas com o objetivo de reforçar a proteção das áreas conservadas. 

Segundo Augusti, o Compromisso Um-Para-Um traduz, de forma concreta e mensurável, a visão que a Bracell tem sobre sustentabilidade. “Ao ampliar essa parceria em São Paulo, mostramos que é possível construir um modelo florestal mais equilibrado, que protege a biodiversidade e gera valor ambiental de longo prazo. Acreditamos que a colaboração com o poder público é fundamental para transformar escala em impacto real”, afirma. 

Além das ações em São Paulo, a Bracell também vem ampliando o alcance do Compromisso Um-Para-Um para outras regiões do país. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, a companhia atua em áreas de alta relevância ecológica, como os Parques Estaduais das Nascentes do Rio Taquari e do Pantanal do Rio Negro. No total, são mais de 116 mil hectares de áreas protegidas no estado, reforçando a atuação da empresa em ecossistemas frágeis e essenciais para a regulação climática no país. 

“As ações que fazem parte do Compromisso Um-Para-Um representam um novo modelo de parceria entre os setores público e privado, com foco em impulsionar iniciativas voltadas à proteção e conservação dos habitats naturais e da biodiversidade nas regiões onde atuamos. Esse é um passo essencial para que possamos preservar o equilíbrio com a natureza e o clima nas próximas décadas”, afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade da Bracell.

O Compromisso Um-Para-Um integra o Bracell 2030 — plano de longo prazo da companhia para a sustentabilidade, ancorado em 14 metas e compromissos que são referência no setor, com foco no clima, na biodiversidade, na produção sustentável de papel e celulose, nas pessoas e comunidades.

Sobre a Bracell 

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

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EIA-RIMA da Bracell confirma fábrica de celulose em Bataguassu (MS)

Documento já foi oficializado no Imasul. Investimento previsto é de R$ 16 bilhões

O processo de licenciamento ambiental da nova fábrica da Bracell em Bataguassu, Mato Grosso do Sul, avançou mais uma etapa importante. O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) do empreendimento já está disponível nos canais oficiais, como o site do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), confirmando os planos da companhia de instalar mais uma unidade de produção de celulose no Estado, com investimento previsto da ordem de R$ 16 bilhões.

De acordo com o documento, a unidade será dedicada à produção de celulose para papel (celulose kraft) e celulose solúvel, com capacidade de produção que pode variar conforme o modelo de operação adotado.

Pelo projeto, a fábrica poderá produzir exclusivamente celulose kraft, com capacidade máxima de 2,92 milhões de toneladas por ano (em anos sem parada geral), ou operar de forma combinada, com 1,46 milhão de toneladas anuais de celulose kraft e 1,14 milhão de toneladas de celulose solúvel, totalizando cerca de 2,6 milhões de toneladas anuais.

Para operação da fábrica, a empresa utilizará como matéria-prima básica, aproximadamente 12 milhões de m3 de eucalipto por ano. Além da madeira, serão utilizados outros insumos, como exemplo: oxigênio, hidróxido de
sódio, peróxido de hidrogênio, ácido sulfúrico, bissulfito de sódio, peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro, dentre outros.

A nova planta será construída em Bataguassu e utilizará as Melhores Tecnologias Disponíveis (BAT) e as Melhores Práticas de Gerenciamento Ambiental (BPEM), segundo o relatório apresentado. O site está localizado a cerca de 9 km (em linha reta) do centro urbano da cidade, junto à rodovia MS-267.

Geração de empregos e impacto econômico pela Bracell em Bataguassu

Além de reforçar a presença da fabricante em Mato Grosso do Sul, o empreendimento deve ter forte impacto na economia regional. O EIA-RIMA prevê a geração de até 12 mil empregos durante o pico das obras de implantação da fábrica, considerando vagas diretas e indiretas.

Já na fase de operação, a previsão é de aproximadamente 2.000 funcionários (próprios e
terceiros.

A companhia também aponta que haverá programas de capacitação de mão de obra local, priorizando a contratação de moradores de Bataguassu e região, o que deve contribuir para o desenvolvimento econômico e social do município.

https://youtube.com/watch?v=VrA7ZGwVJAM%3Ffeature%3Doembed

Avanço da celulose em MS

O empreendimento reforça a posição de Mato Grosso do Sul como um dos principais polos de produção de celulose do Brasil. Com investimentos bilionários no setor, o Estado tem se destacado pela atração de grandes projetos industriais e pela ampliação da base florestal voltada para o abastecimento dessas fábricas.

A chegada da Bracell na cidade se soma a outros investimentos do setor em MS, consolidando o Estado como uma potência nacional na produção de celulose.

Sobre Bataguassu:

Bataguassu está localizada no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no leste de Mato Grosso do Sul, Microrregião de Nova Andradina. Fundada em 11 de dezembro de 1953.

Clima

Clima tropical úmido no verão e seco no inverno, com algumas geadas.

Limites

A cidade divisa as suas terras: Norte – com Ribas do Rio Pardo e Santa Rita do Pardo, Sul – Anaurilândia, Leste – Estado de São Paulo, Oeste – Nova Andradina.

Hidrografia

Está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, especificamente na Sub-bacia do Rio Pardo, a qual drena para o Alto Rio Paraná.

Distância da Capital

Situa-se aproximadamente a 330 km da capital estadual Campo Grande e 1061 km da capital federal Brasília.

População

23.024 habitantes (est. IBGE 2019)

Área Territorial

2,416 718 km²

Informações: NewsPulPaper.

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Mudança de planos: Bracell mira investimento bilionário em Bataguassu (MS)

Incialmente a Bracell havia anunciado fábrica em Água Clara, mas agora um executivo da empresa deixou clara a preferência por outra região

Representantes da empresa de celulose indonésia Bracell deram nesta quarta-feira (2), durante visita ao gabinete da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), novos indícios de que a multinacional engavetou o projeto de construção de uma fábrica em Água Clara e passou a priorizar o município de Bataguassu para o investimento, da ordem de 4,5 bilhões de dólares. 

De acordo com nota distribuída pela assessoria da senadora, os representantes da Bracell, Manoel Browne e Guilherme Farhat, estiveram em seu gabinete nesta quarta-feira para solicitar “apoio para melhorias na BR-158, que será impactada pelo aumento do tráfego de caminhões com a instalação de uma nova fábrica de celulose em Bataguassu”.

Caso realmente se instale em Bataguassu, a Bracell terá de despachar sua produção por cerca de 270 quilômetros até Aparecida do Taboado, passando por cidades como Brasilândia, Três Lagoas e Selvíria para chegar à ferrovia pela qual é possível levar a celulose até o porto de Santos

Conforme Manoel Browne, que é executivo da Bracell, depois que a fábrica estiver funcionando, haverá um acréscimo de cerca de 80 mil caminhões por ano, ou mais de 200 por dia, na rodovia estadual 395 e na BR-158, que margeiam o Rio Paraná

E, para suportar este fluxo, os representantes da empresa cobraram a recuperação da pista, inclusão de acostamentos e construção de terceiras faixas nos trechos de aclive.

Outras rodovias da região, como a BR-267 e a MS-040, que também serão impactadas com a nova indústria, já fazem parte de um pacote de privatização que está sendo conduzido pelo Governo do Estado e, conforme a previsão, já receberão uma série de investimentos. 

FIM DA INDEFINIÇÃO

Em novembro de 2024, o comando da Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), participou do Fórum Empresarial Brasil-Indonésia, no Rio de Janeiro, evento paralelo ao G20, e anunciou a pretensão de instalar uma fábrica e produzir 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano em Água Clara.

A unidade, conforme aquele anúncio, seria a 15 quilômetros do perímetro urbano, às margens do Rio Verde, e deveria gerar cerca de 10 mil empregos durante as obras e 3 mil na fase de operação. 

Até estudos de impacto ambiental começaram a ser realizados para Água Clara. Mas, semanas depois, os indonésios também solicitaram outro termo de referência para uma possível fábrica a ser instalada em Bataguassu, possivelmente às margens do Rio Pardo, que naquela região desemboca no lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

Porém, até agora a empresa não se manifestou oficialmente sobre o local em que será feito o investimento da ordem de R$ 25 bilhões. Mas, na visita ao gabinete da senadora os representantes da empresa acabaram deixando claro que engavetaram o projeto de Água Clara e estão priorizando Bataguassu, região onde a Bracell já tem quase cem mil hectares de plantação de eucalipto. 

“Esse será um dos maiores investimentos da história do estado, totalizando US$ 4,5 bilhões. Durante as obras, devemos empregar entre 7 mil e 12 mil trabalhadores, e, com a operação da fábrica, serão 7 mil empregos permanentes – 3 mil na indústria e 4 mil na área florestal”, afirmou  Manoel Browne.

VALE DA CELULOSE

Se a fábrica em Bataguassu realmente sair do papel, será quinta indústria de celulose em Mato Grosso do Sul, que já tem quase dois milhões de hectares ocupados por plantações de eucaliptos. 

A primeira, da Suzano, entrou em operação em 2009, em Três Lagoas. Posteriormente ela teve sua capacidade de produção duplicada.

Em 2012 foi ativada a Eldorado Celulose, na mesma cidade. Existe a promessa de duplicar sua capacidade também, mas a disputa entre os acionistas brasileiros e indonésios está atravancando a duplicação. 

A terceira fábrica entrou em operação em meados do ano passado, em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano investiu R$ 22 bilhões e instalou a maior fábrica em linha única do mundo, com capacidade para 2,55 milhões de toneladas por ano. 

A quarta unidade está sendo edificada em Inocência e no próximo dia 9 será lançada oficialmente a pedra fundamental da Arauco, que já fez toda a parte da terraplanagem.

O investimento é da ordem de 4,6 bilhões de dólares e a previsão é produzir 3,5 milhões de toneladas, tornando-se assim a maior do mundo em circuito único. 

Praticamente toda a produção é destinada à exportação, pelo porto de Santos. E é exatamente por isso que os representantes da Bracell cobram melhoria nas rodovia que ligam Bataguassu à ferrovia que passa em Aparecida do Taboado. 

Com informações: Correio do Estado.

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