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Arauco promove Jornada do Meio Ambiente e plantio de árvores em Inocência (MS)

Ação reforça o compromisso da companhia com o bioma local e o fortalecimento da relação com a comunidade

A Arauco Brasil promoveu nesta quarta-feira (11) um encontro institucional na Casa Arauco, em Inocência (MS), seguido da ação “Inocência Arborizada” com plantio de mudas nativas em área urbana da cidade. A iniciativa faz parte da Jornada do Meio Ambiente e marca o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável, o fortalecimento de parcerias locais e a valorização do bioma Cerrado, onde está localizado o Projeto Sucuriú, marco da entrada da divisão de celulose da empresa no Brasil.

No início da tarde, o encontro na Casa Arauco reuniu comunidade, representantes da Prefeitura de Inocência, lideranças institucionais, empresariais, vereadores, Sindicato Rural local, além de membros do corpo diretivo e gerencial da Arauco. A agenda incluiu o compartilhamento de estratégias para a gestão ambiental, uso consciente da água, manejo de resíduos e a integração entre iniciativa privada e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento com responsabilidade.

Na sequência, estudantes participaram do plantio de 150 mudas de espécies da região – pata-de-vaca, tamboril, quaresmeira, barbatimão, caliandra e tarumã – todas indicadas ao ambiente urbano, com reconhecido potencial de arborização sustentável. Esta ação foi protagonizada por alunos do CEI (Centro Educacional Professor Olivalto Elias da Silva), simbolizando um pacto coletivo por um futuro mais verde e resiliente, em harmonia com as características do Cerrado e seu papel estratégico na conservação dos recursos naturais.

“Recebemos com entusiasmo esta primeira ação de plantio, que transforma uma das principais ruas da nossa cidade em um símbolo vivo da beleza e da riqueza do Cerrado. Que cada árvore seja um convite à reflexão sobre a importância de preservar aquilo que nos conecta à nossa origem e ao nosso futuro”, destaca o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo, parabenizando a Arauco pela Jornada do Meio Ambiente, iniciada em 2 de junho.

“A valorização do bioma Cerrado e a integração com as comunidades do entorno são essenciais no desenvolvimento do Projeto Sucuriú. Ao plantar espécies nativas, reforçamos a importância de preservar o equilíbrio ambiental e fortalecer os vínculos com as pessoas que vivem nessa região, junto a uma das mais ricas áreas de biodiversidade do planeta”, afirma Theófilo Militão, diretor de ESG e Relações Institucionais da Arauco.

Além da referência ao Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado no dia 5, a Jornada mobilizou colaboradores da Arauco e das empresas que trabalham no Projeto Sucuriú em ações temáticas que abordaram questões importantes da pauta ambiental, como biodiversidade regional, práticas sustentáveis em obras civis, eficiência no uso de recursos e os impactos das mudanças climáticas.

Conforme a gerente de Meio Ambiente da Arauco, Camila Paschoal, trata-se de um trabalho diário e contínuo realizado na região. “Além dos 24 programas de monitoramento ambiental que desenvolvemos durante a instalação da fábrica, desde 2024 a Arauco iniciou um trabalho de educação ambiental em Inocência e São Pedro, sempre com objetivo de conscientizar sobre a biodiversidade e recursos naturais, para garantir que tenhamos um crescimento sustentável pra cidade”, explica.

Com investimento de US$ 4,6 bilhões, o Projeto Sucuriú inclui a construção de uma planta com capacidade de produção anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano. O empreendimento está sendo desenvolvido em uma área de 3.500 hectares, às margens do Rio Sucuriú, a 50 quilômetros do centro de Inocência. Com início das obras em 2024, a operação plena é prevista até o final de 2027.

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Governo de MS amplia incentivo para Arauco construir ramal de ferrovia até Malha Norte

Novo ramal terá 47 km de extensão para atender a fábrica de celulose da empresa em Inocência

O Governo de Mato Grosso do Sul ampliou os incentivos fiscais concedidos à empresa chilena Arauco Celulose do Brasil S.A. para viabilizar a construção de um novo ramal ferroviário de 47 quilômetros, que conectará a fábrica da companhia, em Inocência, à Ferrovia Norte Brasil (EF-364), também conhecida como Malha Norte.

O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, explicou que o aditivo ao incentivo fiscal foi necessário para contemplar itens como locomotivas, vagões, trilhos, dormentes e outros equipamentos. “Fizemos a adesão a um convênio nacional do Concefaz, que reduz a carga tributária sobre esses itens. O aditivo foi incluído especificamente para isso”, afirmou.

A empresa chilena obteve autorização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em maio deste ano e está legalmente habilitada para realizar as desapropriações em nome da União, com possibilidade de pleitear urgência nos trâmites judiciais para garantir a posse dos terrenos. Mesmo com essa autorização, a Arauco ainda precisa cumprir todas as exigências legais e ambientais antes de iniciar as obras.

O investimento total no projeto da fábrica de celulose é estimado em US$ 4,6 bilhões, com previsão de início de operação no último trimestre de 2027. A planta será construída a cerca de 50 km da cidade de Inocência, na margem esquerda do rio homônimo ao projeto, e ficará a aproximadamente 100 km do Rio Paraná, próximo à MS-377. A capacidade produtiva estimada é de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano.

O montante de incentivos fiscais concedidos pelo governo estadual não é divulgado por questões estratégicas. No entanto, conforme dados da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a renúncia de receita prevista com isenções e benefícios fiscais deve alcançar R$ 11,9 bilhões em 2026, com crescimento nos anos seguintes: R$ 12,6 bilhões em 2027 e R$ 13,4 bilhões em 2028. O setor de Agricultura e Produção Florestal deve concentrar mais de R$ 2 bilhões dessas isenções já em 2026.

A obra do ramal ferroviário representa um importante avanço na logística e infraestrutura industrial do Estado, reforçando a posição estratégica de Mato Grosso do Sul como polo de produção e exportação de celulose.

Informações: Jota FM.

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MSGÁS avança em projeto de gasoduto para atender fábrica de celulose da Arauco

Reunião discutiu o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 km entre Três Lagoas e Inocência

A MSGÁS deu mais um passo estratégico para o desenvolvimento energético e industrial de Mato Grosso do Sul. A CEO da companhia, Cristiane Schmidt, e o diretor Técnico e Comercial, Fabrício Marti, se reuniram nesta semana com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e o diretor da Agesul, Mauro Azambuja, para discutir o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 quilômetros entre Três Lagoas e Inocência.

A obra atenderá diretamente à futura fábrica de celulose da Arauco, considerada uma das maiores do setor na América Latina. O traçado do gasoduto acompanhará as margens da rodovia MS-320, o que permitirá otimizar recursos e agilizar as etapas do projeto. “Essa união de esforços é fundamental para garantir agilidade e eficiência nas entregas que impulsionarão o desenvolvimento regional”, destacou a CEO Cristiane Schmidt.

O empreendimento é parte do contrato de fornecimento de gás natural assinado no início deste ano entre a MSGÁS e a Arauco. Estão previstos R$ 166 milhões em investimentos para a construção do ramal de 125 quilômetros, que também beneficiará o setor de transporte. A chamada “Rota da Celulose” será fortalecida com a ampliação da oferta de Gás Natural Veicular (GNV) para o transporte pesado, favorecendo a logística sustentável da cadeia florestal.

Além disso, o projeto reafirma a posição da MSGÁS como fornecedora estratégica de energia para grandes empreendimentos industriais. O possível retorno da fábrica de nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas, é outro fator que pode ampliar ainda mais a atuação da companhia na região leste do Estado.

A MSGÁS vive um ciclo de expansão. A empresa ultrapassou a marca de 22 mil unidades consumidoras ligadas e possui mais de 500 quilômetros de redes de canalização de gás natural em Campo Grande e Três Lagoas. Outro destaque é o reposicionamento do GNV no portfólio da empresa. A previsão é que novos postos de abastecimento comecem a operar em cidades estratégicas, com destaque para Três Lagoas. Em novembro do ano passado, uma parceria entre a MSGÁS, a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus e a Scania viabilizou testes com ônibus e caminhões movidos a GNV.

Com foco na transição energética, a MSGÁS também lançou uma Chamada Pública para aquisição de biometano, combustível renovável obtido a partir do biogás de usinas sucroalcooleiras, aterros sanitários e granjas de suínos. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com uma matriz energética mais limpa e sustentável para Mato Grosso do Sul.

Informações: RCN67.

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Arauco investirá 3 vezes mais que a previsão inicial em sua ferrovia

Valor estimado aumentou dos iniciais R$ 800 milhões para R$ 2,831 bilhões, de acordo com relatório da ANTT

A empresa Arauco Celulose vai investir três vezes mais que o estimado inicialmente no ramal ferroviário de 46 km que vai ligar a unidade produtora do Projeto Sicuriú até a linha férrea Rumo Malha Norte, a Ferronorte, no município de Inocência. O valor previsto subiu de R$ 800 milhões para R$ 2,831 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

O valor foi apresentado no parecer do requerimento de autorização para a construção do trecho ferroviário solicitado pela empresa, que foi aprovado por unanimidade no dia 4 pela diretoria colegiada da ANTT.

Na Deliberação nº 118/2025, a autarquia permitiu a construção e a exploração do ramal por 99 anos, até 2124, e o contrato de adesão terá de ser assinado em 30 dias (até 9/5), “sob pena de eficácia dessa deliberação e o consequente arquivamento do processo”.

A linha férrea vai utilizar bitola larga, tendo investimento global de R$ 2,831 bilhões, considerando como parâmetro de cálculo os valores de julho de 2024, o que pode fazer o montante ser ainda maior ao ser atualizado. Esse quantitativo é três vezes e meia superior ao estimado no anúncio do empreendimento.

Embora a produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano deva começar em 2027, o ramal só vai entrar em operação em fevereiro de 2035, quando será concluída a obra.

Para justificar o pedido, a Arauco afirmou que a linha férrea será usada para transportar a celulose “proveniente de fabricação própria” e que “o transporte ferroviário tem inúmeras vantagens sobre os demais modos terrestres, por ter uma grande capacidade de carga, reduzir o consumo de combustíveis, ser menos poluente e diminuir o número de caminhões e acidentes nas rodovias, além de baixar o custo de transporte do produto”.

A empresa também ressaltou que “são inquestionáveis a importância e o potencial do Projeto Sucuriú para a região. A construção do trecho ferroviário representa uma oportunidade única de desenvolvimento, trazendo benefícios econômicos, sociais e ambientais não apenas para o município de Inocência, mas para todo o Estado”.

A Arauco destacou que o Projeto Sucuriú “consiste em uma planta de celulose Kraft, com capacidade projetada para 3,5 milhões de toneladas, tornando-se o maior projeto de celulose em fase única no mundo”.

Para evitar conflitos na concessão da outorga, a ANTT solicitou em janeiro um posicionamento da Rumo Malha Central, da Rumo Malha Norte e da Rumo Malha Paulista se queriam ter o direito de preferência, em virtude do ramal estar na área de influência dessas três concessionárias.

Elas responderam, conforme parecer no voto da diretoria, “o não interesse em exercer o direito de preferência para o projeto de implantação de ferrovia no município de Inocência, por meio de outorga por autorização, requerido pela empresa Arauco Celulose do Brasil S.A.”.

MAIS PEDIDOS

Outras empresas de celulose instaladas no Estado já estão autorizadas a construir linhas férreas.

O primeiro pedido e com estudos mais adiantados foi a da Eldorado Celulose, em 2021, para instalar a EF-A05, localizada entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado, e explorar a infraestrutura pelo prazo de 99 anos, com extensão de 89 km e investimentos de R$ 890 milhões, calculados em 2021 – valor também que deve subir, uma vez que os custos de construção aumentaram nos últimos quatro anos. 

A empresa obteve em julho de 2024 a licença prévia para instalação do governo de MS e comprometeu-se a pagar mais de R$ 7,8 milhões em compensações ambientais ao Estado.

Além da Eldorado, a Suzano – a qual opera uma fábrica de celulose em Três Lagoas com capacidade para 2,55 milhões de toneladas anuais –, em 2022, também solicitou autorização à ANTT para uma ferrovia com extensão de 111,7 km até Aparecida do Taboado.

A agência, no entanto, indicou que apenas uma autorização será concedida, o que poderá forçar as empresas a compartilharem o mesmo ramal. 

A Suzano fez um outro pedido, o de construção de um ramal em Três Lagoas com 24,28 km.

Outro processo em andamento na ANTT é para a autorização de construção de trecho que se conectará com a Ferroeste, a EF-483, entre Maracaju e Dourados, com 76 km, e a permissão para explorar por 99 anos. O pedido foi realizado em 2021 e, nesse caso, será para o transporte de grãos.

“Tanto a Suzano quanto a Eldorado solicitaram, mas isso está em stand-by. A Eldorado já teve licenciamento ambiental autorizado, porém, nesse momento, eles não conseguem tocar o projeto, porque estão aguardando como vai ser a recomposição total da Malha Oeste”, explicou ao Correio do Estado o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

“Hoje, a proposta é ligar Campo Grande a Ribas do Rio Pardo e subir para Aparecida do Taboado. Então, antes dessa linha da Suzano e da Eldorado, a gente aguarda a decisão do TCU [Tribunal de Contas 
da União], em função da repactuação da Malha Oeste”, disse.

FERROVIA

Conforme adiantou o Correio do Estado no início deste mês, o trecho que começará a ser construído em setembro será a primeira obra desse modal a ser implantada em MS em mais de 27 anos. O último ramal foi inaugurado no Estado em 1999.

“Esse é o primeiro processo, na verdade, que foi autorizado no novo regime de autorização – vamos chamar assim – da nova regulamentação. A ANTT já autorizou a construção e a Rumo também autorizou a conexão”, pontuou Verruck.

Ainda de acordo com o titular da Semadesc, o que falta atualmente é a declaração de utilidade pública (DUP). Após ela, é feita a desapropriação das áreas onde a ferrovia vai passar.

“A parte processual está toda resolvida. Em setembro, vamos fazer o lançamento dessa ferrovia. A ideia é de que em setembro a gente tenha tudo isso resolvido, de tal forma que eles possam, a partir de então, já iniciar as obras”, concluiu o secretário.

Informações: Correio do Estado.

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Empresa erechinense Intecnial constrói a maior planta de celulose do Brasil

Por muitos anos, a Intecnial foi considerada o cartão de visita de Erechim, destacando-se como uma das empresas de maior tecnologia do Rio Grande do Sul. No entanto, na última década, a empresa enfrentou sérias dificuldades financeiras e esteve à beira de fechar as portas. Com muito trabalho, determinação e austeridade, a Intecnial vem, paulatinamente, reconquistando seu lugar de destaque no mercado.

Recentemente, a empresa fechou um contrato de grande porte e está à frente da construção da maior planta de celulose do Brasil, localizada no município de Inocência, no Mato Grosso do Sul. O projeto, denominado Projeto Sucuri, é desenvolvido para a empresa ARAUCO e representa um marco para a Intecnial, que retoma sua posição como referência em engenharia e tecnologia.

Para atender à demanda do projeto, a Intecnial está em busca de, pelo menos, 70 profissionais qualificados. Segundo o diretor da empresa, Airton Folador, a contratação de talentos de outras regiões tem sido necessária para suprir as necessidades do projeto.

Além da planta de celulose no Mato Grosso do Sul, a Intecnial está envolvida em outras duas grandes obras: uma no Paraná e outra em Erechim, desta vez para a empresa Olfar. Esses projetos reforçam a retomada do crescimento da Intecnial e consolidam sua presença no cenário nacional.

A trajetória de superação da Intecnial serve como exemplo de resiliência e competência, reafirmando o papel da empresa como um orgulho para Erechim e para o Rio Grande do Sul.

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Arauco gera novas oportunidades para empresários de Campo Grande (MS)

O evento apresentou oportunidades de negócios relacionadas ao empreendimento de US$ 4,6 bilhões, que deve gerar 18 mil empregos diretos

A construção da fábrica de celulose da Arauco, no município de Inocência, já está movimentando o setor empresarial de Mato Grosso do Sul. Cerca de 150 empresários, fornecedores e prestadores de serviço de Campo Grande participaram, na última terça-feira (11), do Encontro de Fornecedores Valmet, realizado no auditório da Fiems. O evento apresentou oportunidades de negócios relacionadas ao empreendimento de US$ 4,6 bilhões, que deve gerar 18 mil empregos diretos durante a fase de construção.

Organizado pela Semadesc, em parceria com a Valmet, Arauco e Fiems, o encontro destacou as necessidades e demandas da obra, além das empresas já contratadas para sua execução. Também foram discutidas exigências administrativas, critérios de ESG e normas de segurança que devem ser seguidas pelos fornecedores interessados, proporcionando um espaço para networking e novos negócios.

O assessor da Semadesc, Lúcio Lagemann, destacou a importância da iniciativa. “Nosso objetivo foi viabilizar oportunidades de negócio entre a Valmet, responsável pela construção da fábrica da Arauco, e as empresas sul-mato-grossenses. Essa ação faz parte da política de encadeamento produtivo da Semadesc, que busca facilitar a adequação de pequenas empresas às exigências das grandes e ampliar a realização de negócios”, afirmou. O diretor Administrativo-Financeiro da Valmet América do Sul, Lucio Pandolfi, reforçou que o evento permitiu que muitas empresas conhecessem melhor o Projeto Arauco Sucuriú e a relevância da Valmet como fornecedora de tecnologia e equipamentos.

A Arauco também enfatizou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e regional. “O Projeto Sucuriú reflete nosso compromisso com um crescimento sustentável e integrado, gerando oportunidades que vão além da cadeia produtiva direta”, afirmou Diego Marques, gerente de Comunicação da Arauco Brasil. A ação de encadeamento produtivo continua nesta quinta-feira (13), no município de Inocência, com o evento Supplier Day, promovido pelo Sebrae/MS, Valmet e Arauco.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando AQUI.

Estudo vai nortear o crescimento de Inocência novo polo de celulose.

Informações: Capital News.

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Inocência (MS) ganhará 5 hotéis após a chegada de fábrica da Arauco

Hotéis que já existem estão sendo ocupados por funcionários, dificultando reservas para visitantes

O município de Inocência, localizado a 331 km de Campo Grande, tem tido como um dos principais desafios a superlotação na rede hoteleira. Isso porque os funcionários da nova fábrica de celulose, Arauco, estão ocupando os espaços.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Inocência, Valmes José de Carvalho, Dedé, até julho, a expectativa é de receber cinco novos hotéis, sendo que um já está pronto e outros quatro ainda em construção.

“O problema aqui em Inocência é que os hotéis estão sendo alugados para a empresa. Nós precisamos de moradia urgente, estamos com falta de casa. Os hotéis estão sendo ocupados pelos funcionários, a maioria dos contêineres fecharam para funcionários da empresa. Acredito que até meio do ano, teremos cinco hotéis”, pontuou.

A Arauco terá em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores, entre as áreas florestal, operacional e de logística.

Em uma pesquisa rápida, o Campo Grande News entrou em contato com sete hotéis no município, mas nenhum tinha vaga e nem data prevista para iniciar a reserva.

“Estamos lotados, a empresa ainda não deu previsão de sair para iniciarmos as reservas”, disse o atendente de um dos hotéis, que preferiu não se identificar.

Hotel em construção na Rua Pará, em Inocência (Foto: Valmes Carvalho).

Conforme dados do Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de Inocência era de 8.424 naquele ano, mas Valmes acredita que, nos últimos 8 meses, deve ter aumentado para 13 mil.

“Tem moradores, pessoas que nasceram aqui indo embora, porque não têm casa e as casas que têm, o aluguel subiu. Aluguel que era R$ 800, hoje está R$ 2,5 mil, R$ 3 mil. A nossa população não é de classe média alta, é uma cidade pequena”, completou.

Em relação ao turismo por lá, existe a cachoeira Toco Preto, que segundo a Câmara Municipal, será revitalizado pela Arauco.

O vereador também apela para a construção de escola e hospital. “Precisamos de moradia, de um hospital para que a gente possa fazer cirurgias, raio-x, atendimento de qualidade, precisamos de creche, escola, e mais policiamento para dar conta”, finalizou.

A reportagem entrou em contato com a Arauco, que já está apurando sobre a situação e irá se posicionar. O Sindha MS (Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação) também foi contactado, mas não retornou até a publicação desta matéria.

Projeto – O investimento da empresa chilena Arauco, na ordem de US$ 4,6 bilhões, receberá o nome de Projeto Sucuriú. A operação terá capacidade anual de produção de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada.

Ano passado, a empresa recebeu um estudo sobre Inocência e os impactos que a chegada da fábrica de celulose deve causar na cidade, para discutir ações mitigatórias com o poder público e a comunidade.

O diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade, Theófilo Militão, informou que o Governo do Estado destinou uma área para a empresa construir um conjunto habitacional com cerca de 700 casas.

O empreendimento fica a 50 quilômetros do município. Uma das condições foi a criação de alojamento para os trabalhadores da obra fora do perímetro urbano, com estrutura própria de serviços de saúde, para evitar impacto muito grande.

Informações: Campo Grande News.

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Nova bomba da Bracell atinge o mercado: quem fica ferido?

*Artigo de Marcelo Schmid

Em meados de junho de 2024 tivemos a confirmação de algo que o Grupo Index já vinha falando aos seus clientes há muito tempo: a Bracell irá construir uma nova fábrica em Mato Grosso do Sul. Nossas análises de mercado apontavam que essa fábrica seria construída nos municípios de Bataguassu ou Brasilândia, ambos à beira de dois importantes rios que desaguam do Rio Paraná: o Rio Pardo e o Rio Verde, respectivamente.

Confesso que nos surpreendemos quando a mídia divulgou que a empresa, pertencente ao grupo asiático RGE, iria construir uma grande fábrica de capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose no município de… Água Clara. Embora o site mostre viabilidade por uma série de fatores (disponibilidade hídrica, logística, mão-de-obra, entre outros), a notícia nos surpreendeu por dois motivos:

  1. Está relativamente fora da região onde a Bracell tem desenvolvido a sua base florestal, no estado, que é mais próxima do eixo da MS-040 do que da BR 262, que passa por Água Clara;
  2. Em termos de competição por madeira, a região é a “faixa de Gaza” de Mato Grosso do Sul, pois fica entre os municípios de Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, onde estão as fábricas da Suzano e Eldorado, e ainda suficientemente próxima à região onde estará a fábrica da Arauco.

Essa semana novamente  o mercado se agitou com uma nova possível bomba da Bracell. Desta vez foi divulgado que a empresa planeja uma segunda fábrica no estado, também de 2,8 milhões de toneladas, essa no município que estava em nossas previsões: Bataguassu. Embora essa notícia tenha nos deixado mais aliviados em saber que a nossa bola de cristal não está desajustada pois cravamos o município onde a empresa iria se instalar, o fato de serem divulgados planos para construção de duas fábricas da mesma capacidade, tão próximas uma da outra (cerca de 100 km em linha reta), nos causou estranheza.

Investigando um pouco melhor, descobrimos que, de fato, a Bracell está com processo de licenciamento ambiental aberto nas duas cidades, embora não confirme nada além disso (como é usual). Rumores dizem que a unidade de Água Clara seria dedicada à produção de fibra curta, enquanto a fábrica em Bataguassu estaria voltada para a celulose solúvel especial. Isso ajuda a entender um pouco melhor esse passo agressivo da empresa, mas ainda permanecem algumas dúvidas em aberto, sobretudo em relação à capacidade produtiva da suposta fábrica de celulose solúvel: 2,8 milhões de toneladas, capacidade muito alta para esse tipo de produto. Sabemos que esse mercado é limitado, que o patamar de preço dos últimos anos é baixo perante o rendimento das plantas (na conversão de madeira para celulose) e que a produção mundial é alta.

Recorremos à nossa bola de cristal para ver se ela nos ajuda novamente, e o que ela nos disse?

  • Embora não se possa duvidar nada do Grupo RGE, acreditamos que a empresa vai focar seus esforços em uma fábrica de celulose de mercado, para tissue, em primeiro lugar e, quem sabe, daqui a alguns anos (pelo menos 5), a empresa usará o segundo site para outro tipo de celulose, talvez, solúvel (sim, aparentemente a Bracell está “reservando” os dois sites)
  • As fábricas comprometem a “capacidade máxima” do estado e forçariam os demais players a voltarem à prancheta, tanto aqueles que flertam expansão ou aqueles que estudam novas fábricas;
  • A movimentação da empresa é, antes de mais nada, um golpe agressivo nos atuais concorrentes e seus planos de expansão, enquanto, de certa forma, “tranca” o estado para novos entrantes

Dúvidas e concorrência à parte, quem ganha com isso certamente é o país, demonstrando que a indústria de base florestal mundial (ainda) nos enxerga como um local adequado para expansão. Ganha também o estado de Mato Grosso do Sul, que de forma exemplar soube identificar e explorar o seu potencial de desenvolvimento de base florestal e desenvolvê-lo de forma primorosa nos últimos 15 anos. E por fim, ganha todo o setor, pois quanto mais concorrência e movimentação, mais geração de oportunidades, receita e desenvolvimento!

E agora? Com o Mato Grosso do Sul lotado, qual, ou melhor, onde será o próximo capítulo do desenvolvimento da indústria de celulose no Brasil?


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal e advogado, mestre em economia e política florestal.

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Arauco abre 59 vagas para operação florestal em MS

Seleção acontece no dia 5 de fevereiro, em Paranaíba

Arauco realizará um processo seletivo no dia 5 de fevereiro, às 8 horas, para preencher 59 vagas para sua operação florestal, em Mato Grosso do Sul. Com o apoio da Funtrab, a seleção acontece na Praça da República (piso superior do shopping), em Paranaíba. 

As vagas disponíveis são para as funções de líder florestal (2 vagas), auxiliar florestal (30  vagas) e operador florestal III (3 vagas), mecânico III (3 vagas), mecânico II (11 vagas), motorista II – comboio  (6 vagas), e motorista II – prancha (4 vagas).

Além das oportunidades de emprego, a Arauco oferece pacote de benefícios aos colaboradores, que inclui plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale-alimentação ou refeitório interno, transporte fretado ou alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, acesso ao Gympass, prêmios de produtividade e assiduidade (mensal e semestral), cestas de Natal e brinquedos, além de material escolar.

Os interessados devem comparecer na data, horário e local informados para o processo seletivo, levando documentos pessoais (RG e CPF ou CNH, no caso de vagas para motoristas) e currículo atualizado.

DATA E LOCAL DA SELEÇÃO:

●       Paranaíba/MS

Data: 05/02 (quarta-feira), às 8h (horário de MS)

Local: Funtrab, na Praça da República (piso superior do shopping) – Paranaíba/MS

Arauco em MS

Presente em Mato Grosso do Sul desde 2009, a Arauco prioriza a contratação de colaboradores em cidades próximas à sua operação. Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, a empresa está comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.

Localizado a 50 km do centro urbano de Inocência, o Projeto Sucuriú trata da construção da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil, a maior em etapa única no mundo. Em fase de terraplanagem, o projeto prevê o início das obras no segundo semestre de 2025 e operação em 2027. O investimento industrial previsto é de US$ 4,6 bilhões, com capacidade para produzir 3,5 bilhões de toneladas ao ano.

Quando for concluída a obra, o Projeto Sucuriú empregará um contingente permanente de 6 mil trabalhadores (florestal, industrial e logística).

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Arauco quer investir quase R$ 800 milhões em ferrovia ligando fábrica em Inocência até a Ferronorte

Arauco Celulose solicitou à ANTT autorização para construir ramal ferroviário de 46 quilômetros

A Arauco Celulose solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorização para construir um ramal ferroviário de 46 quilômetros, ligando sua fábrica, em Inocência, até a linha férrea Ferronorte. A empresa pretende investir cerca de R$ 800 milhões no projeto e explorar o serviço por 99 anos, de acordo com publicação no Diário Oficial da União do dia 2. 

Esse é o terceiro pedido de uma empresa de celulose instalada em Mato Grosso do Sul para construir linha férrea com objetivo de escoar sua produção. Alguns já receberam autorização para construção, mas os projetos ainda não foram em frente. 

A primeira solicitação e com estudos mais adiantados foi a da Eldorado Celulose, em 2021, para instalar a EF-A05, localizada entre os municípios de Três Lagoas e Aparecida do Taboado, e explorar a infraestrutura pelo prazo de 99 anos, com extensão de 89 km e investimentos de R$ 890 milhões, calculados em 2021. 
A empresa obteve em julho do ano passado a licença prévia para instalação do governo de Mato Grosso do Sul e comprometeu-se a pagar mais de R$ 7,8 milhões em compensações ambientais ao Estado.

Além da Eldorado, a Suzano, em 2022, que opera uma fábrica de celulose em Três Lagoas com capacidade para 2,55 milhões de toneladas anuais, também solicitou autorização à ANTT para uma ferrovia, com extensão de 111,7 km, até Aparecida do Taboado.

A agência, no entanto, indicou que apenas uma autorização será concedida, o que poderá forçar as empresas a compartilharem o mesmo ramal. A Suzano também solicitou a construção de um ramal em Três Lagoas, com 24,28 km. 

Outro processo em andamento na ANTT é para a autorização de construção de trecho que se conectará com a Ferroeste, a EF-483, entre os municípios de Maracaju e Dourados, com 76 km e permissão para explorar por 99 anos. O pedido foi feito em 2021 e, nesse caso, será para o transporte de grãos.

Agora, a Arauco fez o pedido de sua ferrovia à autarquia, após obter do governo do Estado, em maio do ano passado, a licença de instalação da fábrica. O objetivo é escoar a produção que vai chegar a 3,5 milhões de toneladas de celulose da unidade instalada em Inocência, perto da MS-377, que liga a BR-262 a Paranaíba. 

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, são ramais importantes para o escoamento da produção no Vale da Celulose. 

“A Eldorado Brasil de Celulose apresentou um projeto e já emitimos esse licenciamento para construir uma ferrovia da fábrica até Aparecida do Taboado, para escoar o seu produto diretamente da fábrica ao porto de Santos. E houve um pedido de licenciamento da Suzano, para fazer um terminal da fábrica até Três Lagoas e subindo à Aparecida. Então, esse seria o desenho atual da questão ferroviária”. 

Verruck ainda frisou que os projetos não tiveram nenhuma movimentação no ano passado: “Lembrando que todas as nossas empresas de celulose têm terminal privado no Porto de Santos. A gente tem insistido, mas praticamente ficou paralisada essa proposta ao longo de 2024”. 

RAMAL

O ramal da Arauco vai ter extensão de 46 km, de uso exclusivo da empresa, com investimentos de cerca de R$ 800 milhões, ligando a unidade fabril até a Ferronorte. Depois, a celulose seguirá pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio.

A confirmação de que o processo foi acatado pela ANTT foi publicada no Diário Oficial da União do dia 2. No documento, o superintendente substituto Superintendência de Transportes Ferroviários (Sufer) da ANTT, Jean Mafra dos Reis, afirma que torna público “o conhecimento da ANTT acerca do requerimento, pela empresa Arauco Celulose do Brasil S.A., visando à obtenção de outorga por autorização para construção e exploração de ferrovia localizada no município de Inocência-MS, com extensão estimada de 46 km, pelo prazo de 99 anos”.

O processo de autorização começou a tramitar na ANTT em 17 de outubro do ano passado, na Sufer e na Gerência de Projetos Ferroviários (Gepef) e chegou à Coordenação de Autorizações Ferroviárias (Coauf) em dezembro.

No dia 26 daquele mês, foi remetido aos diretores da ANTT, e desde o início deste mês, retornou para a Sufer, a Gepef e a Coauf, para que esses departamentos deem seus pareceres e façam a análise da proposta da Arauco. A última movimentação foi dia 8. 

O projeto foi batizado de Sucuriú pela Arauco, por estar próximo do rio do mesmo nome e usar sua água no processamento da matéria prima.

FÁBRICA

Conforme adiantou o Correio do Estado, na edição de 26 de setembro, a Arauco anunciou a expansão da capacidade de produção e deve se tornar a maior fábrica de celulose do mundo. A empresa do grupo chileno informou o aumento da capacidade produtiva da planta de Inocência, saindo dos iniciais 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano.

A unidade da Arauco será instalada a 50 km da cidade de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, região onde a Arauco afirma operar desde 2009 com manejo florestal e comercialização de madeira.

A fábrica da Arauco vai gerar mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais cerca de 200 MW serão destinados ao consumo interno da unidade industrial e o restante será vendido ao sistema.

A energia excedente – que é suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será disponibilizada ao sistema nacional. Segundo a Arauco, o governo de MS conta com uma política industrial e florestal “bem estruturada para o setor”, e o Estado tem um clima “muito favorável” ao cultivo de eucalipto.

Informações: Correio do Estado.

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