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Baterias de estado sólido do futuro serão feitas de árvores

Engenheiros das Universidades Brown e Maryland, ambas nos EUA, desenvolveram um novo material condutor que pode ser utilizado na fabricação de baterias de estado sólido mais eficientes e seguras. O composto revolucionário deriva de uma fonte natural no mínimo inusitada: as árvores.

O novo eletrólito combina fios de cobre com nanofibrilas de celulose — tubos de polímeros derivados da madeira. Esse material fino como uma folha de papel possui uma condutividade de íons 10 a 100 vezes melhor do que a encontrada em outros condutores de íons feitos à base de polímeros convencionais.

“Ao incorporar cobre com nanofibrilas de celulose unidimensionais, demonstramos que a celulose, normalmente isolante de íons, oferece um transporte mais rápido desses íons. Com isso, esse material pode ser usado como um eletrólito de bateria sólida ou como um aglutinante condutor de íons para o cátodo de uma bateria totalmente sólida”, explica o professor de engenharia de materiais Liangbing Hu, autor principal do estudo.

Fino e flexível

Eletrólitos sólidos têm o potencial de impedir a penetração de dendritos e podem ser feitos de materiais não inflamáveis. Eles são geralmente fabricados de compostos cerâmicos, ótimos para conduzir íons, mas ao mesmo tempo espessos, rígidos e quebradiços, podendo causar rachaduras e quebras durante o processo de carga e descarga.

Esquema de funcionamento da “bateria de árvore” (Imagem: Reprodução/Brown University)

Já o material apresentado pelos pesquisadores é tão fino e flexível quanto uma folha de papel. Além disso, sua condutividade iônica é muito semelhante à encontrada na cerâmica, com a vantagem de se manter maleável e praticamente inquebrável, mesmo em condições de tensão extrema.

“Os íons de lítio se movem neste eletrólito sólido orgânico por meio de mecanismos que normalmente encontramos em cerâmicas inorgânicas, permitindo o registro de alta condutividade iônica. O uso desses elementos fornecidos pela natureza pode reduzir o impacto ambiental causado pela fabricação de baterias”, acrescenta o professor de engenharia Yue Qi, coautor do estudo.

Baterias do futuro

Ao usar o novo material como um aglutinante, os cientistas criaram um dos cátodos funcionais mais espessos já relatados, sem comprometer sua condução iônica ou reduzir sua eficiência energética, mesmo após longos ciclos de carga e descarga, mantendo a capacidade de armazenamento praticamente inalterada.

Evolução estrutural do cobre com nanofibrilas de celulose (Imagem: Reprodução/Brown University)

Os pesquisadores acreditam que o uso das nanofibrilas de celulose seja um passo importante para projetar condutores de íons de estado sólido mais confiáveis e baratos. Esses dispositivos também poderiam ser utilizados no processamento e armazenamento de dados ou na fabricação de sensores de estado sólido mais eficientes e livres de curto-circuito.

“As baterias de estado sólido não têm um custo ambiental muito elevado, mas possuem outros desafios, como encontrar um material ideal para que se tenha um eletrólito sólido com excelente condutividade iônica e durabilidade superior. Com essa nova abordagem, demos uma contribuição significativa para a fabricação de células de estado sólido em grande escala”, encerra o professor Hu.

Fonte: Brown University

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Suzano investirá R$ 48 milhões na melhoria da infraestrutura, segurança, saúde, educação e habitação de Ribas do Rio Pardo

Pacote de ações foi aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável, formado por representantes dos poderes, Segurança Pública, sociedade civil e da Suzano

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, busca atuar de forma responsável para fomentar o desenvolvimento contínuo das comunidades próximas às suas operações. Com o Projeto Cerrado, construção da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), a empresa reafirma seu compromisso por meio do Programa Básico Ambiental (PBA), que prevê investimento social na ordem de R$ 48 milhões nas áreas de saúde, educação, habitação, segurança pública e segurança no trânsito do município.

As ações foram aprovadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável – instituído pelo Decreto 102, de 19 de julho de 2021 – que tem como principal atribuição definir os projetos a serem executados para proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população de Ribas do Rio Pardo e da região, diretamente impactada pelo empreendimento. O Conselho é formado por representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário locais, Segurança Pública (Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e o Conselho de Segurança), sociedade civil (Associação Comercial, Agronegócio/Agricultura Familiar, Fundação do Trabalhador e o Rotary Club) e da Suzano.

Dentre as mais de 20 ações definidas pelo Conselho Municipal estão a ampliação do Hospital Municipal para comportar atendimentos de média complexidade; o apoio a projeto habitacional com construção de casas populares para famílias sem renda inscritas no cadastro único do município; a adequação do trevo de acesso à cidade na BR-262, localizado em frente ao posto Bonanza; a implantação de uma nova delegacia da Polícia Civil, uma nova base para a Polícia Rodoviária Federal na BR-262; além de apoio na melhoria da estrutura física da Polícia Militar para comportar o aumento do efetivo, o que possibilitará a transformação do batalhão em companhia.

De acordo com Maurício Miranda, diretor responsável pelas obras de implantação da nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo, a empresa tem buscado transformar sua presença no Mato Grosso do Sul em um legado social, incentivando o protagonismo das comunidades onde mantém operações. “Por isso, estamos dando a nossa contribuição e buscando proporcionar a toda a comunidade de Ribas do Rio Pardo uma melhoria concreta na qualidade de vida por meio de investimentos robustos nas áreas de infraestrutura, segurança pública, saúde, educação e habitação. O sucesso do nosso negócio é fruto do desenvolvimento social, e isso é um compromisso assumido e reafirmado com a construção da nossa nova fábrica neste município que tão bem nos acolheu”, acrescenta o diretor.

Para o Prefeito João Alfredo Danieze, as ações do PBA demonstram a preocupação e iniciativa da Suzano com a melhoria da infraestrutura do município em vários setores. “Sempre de forma participativa, por meio de um Conselho formado por representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de vários outros segmentos (Polícia Civil, Militar, Rodoviária Federal, Clube de Serviços,  Produtores Rurais, etc.), este expressivo valor que será investido pela empresa vai minimizar os impactos da obra, auxiliando e colaborando com a Administração Pública para darmos à população local uma condição de vida melhor”, complementou.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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RS: 10ª edição da Abertura Oficial da Colheita da Oliva 2022 será em Viamão

Expectativa dos produtores é manter os volumes registrados na última safra, quando foram produzidos 202 mil litros de azeites extra virgem

Os pomares da Estância das Oliveiras, em Viamão, serão o cenário da Abertura Oficial da Colheita da Oliva no Rio Grande do Sul 2022, marcada para o dia 18 de fevereiro. Apesar das variações climáticas, a expectativa dos produtores é manter os volumes registrados na última safra, quando foram produzidos 202 mil litros de azeites extra virgem no Estado. Os pomares gaúchos são responsáveis por aproximadamente 80% de toda produção nacional de azeite.

Realizada pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), com o apoio do Governo do Estado do RS, a Abertura Oficial da Colheita das Oliveiras é o principal evento do setor olivícola no Brasil, reunindo produtores, especialistas, fornecedores, indústria, além de consumidores e apreciadores. O evento ainda conta com o apoio da Prefeitura de Viamão, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Emater/RS-Ascar.

Após ser restrita em 2021 devido ao cenário instável de pandemia, neste ano a Abertura chega a sua décima edição e contará com uma programação especial e espaços para expositores de azeites, mudas, máquinas e equipamentos e apoiadores.

Para o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, a abertura da colheita das azeitonas é uma excelente oportunidade para divulgar, informar e reunir todos os elos da cadeia que formam o setor da olivicultura.

É um evento marcado por muita confraternização, onde é possível conhecer mais sobre o azeite extra virgem brasileiro, apresentar novas máquinas, tecnologias e pesquisas, além de acompanhar a colheita., destaca.

Outra atração da Abertura Oficial da Oliva em 2022, segundo o presidente do Ibraoliva, é que após a colheita os participantes poderão acompanhar a produção do azeite. Isso só será possível porque a Estância das Oliveiras conta com um lagar (local onde ocorre a transformação da azeitona em azeite) dentro da sua propriedade, ressalta Renato Fernandes.

Olivicultura no Brasil

Setor agrícola muito promissor, a olivicultura e a produção de azeite extravirgem se consolidaram em alguns estados do país, com ênfase para o Rio Grande do Sul, que é hoje o maior produtor de azeitona e o local com maior potencial de expansão do cultivo da oliveira. O Ibraoliva estima que até 2025 o Brasil atinja 20 mil hectares de oliveiras plantados.

Desde o começo do cultivo de oliveiras, o RS passou de 80 hectares em 2005 para aproximadamente 7 mil hectares cultivados em 2021. Nos próximos três anos a tendência é superar dez mil hectares.

SERVIÇO:

O que: 10ª edição da Abertura Oficial da Colheita da Oliva
Quando: 18 de fevereiro de 2022
Local: Estância das Oliveiras, Estrada Jaconi, 495 Estância Grande ?RS 118 KM 32, Viamão
Horário: 8h30

Sobre o IBRAOLIVA
Site: https://www.ibraoliva.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/Ibraoliva-111140516887249/
Insta: @ibra.oliva

Fonte: Agrolink

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Fevereiro é época de controle da broca-da-erva-mate

Fevereiro é mês de combater a broca-da-erva-mate (Hedypathes betulinus), também conhecida como besouro corintiano, principal praga deste cultivo.Para isso, os produtores podem contar com o Bovemax, um inseticida biológico desenvolvido pela Embrapa Florestas em parceria com a Novozymes. O produto tem, como ingrediente ativo, esporos do fungo Beauveria bassiana, que provoca a morte dos insetos.

Segundo a pesquisadora Susete Chiarello Penteado, da Embrapa Florestas, “o uso do Bovemax é uma medida efetiva no controle da praga e seu uso é fundamental para a sanidade dos ervais e, consequentemente, para equilíbrio econômico de toda a cadeia produtiva”. A pesquisadora destaca ainda que o Bovemax é o único produto com registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para uso na erva-mate.

O produto deve ser aplicado duas vezes por ano: em novembro e fevereiro, e pode ser encontrado em casas agropecuárias. “A Embrapa não realiza a comercialização deste produto, mas a empresa que o fabrica já está abastecendo as casas agropecuárias”, explica Susete.

Para saber mais sobre a broca-da-erva-mate e as formas de controle, acesse o material da Campanha informativa realizada pela Embrapa Florestas e pelo Conselho Gestor da Erva-mate do Alto Iguaçu (Cogemate), em parceria com diversas instituições, no site da Embrapa Florestas.

fonte: Embrapa Florestas

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Planta da LD Celulose no Triângulo está próxima de iniciar operação

A nova fábrica de celulose solúvel da LD Celulose – joint venture formada entre a Duratex e o grupo austríaco Lenzing –, que está sendo implantada no município de Indianópolis, no Triângulo Mineiro, está prestes a entrar em operação. Com 90% das obras concluídas, a unidade fabril promete ser a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo e recebeu investimentos na ordem de US$ 1,3 bilhão. Informações dão conta que o start das atividades está previsto para março.

Com 90% das obras concluídas, a unidade fabril promete ser a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo e recebeu investimentos na ordem de US$ 1,3 bilhão.

A empresa diz apenas que a produção está prevista para o primeiro semestre de 2022, conforme o planejado. E que quando concluída, a planta gerará 1.040 empregos diretos, movimentando toda a cadeia econômica da região. No momento, os trabalhos de edificação contam com mais de 9.600 trabalhadores.

“Os números grandiosos não param por aí. A quantidade de cabos utilizada seria capaz de ligar o Oiapoque ao Chuí, num total de 4.490 quilômetros de extensão. E as fazendas de florestas plantadas de eucalipto – matéria-prima para produção de celulose – terão, juntas, aproximadamente 70 mil hectares de plantio”, destaca a companhia.

Quando estiver em operação, a planta terá capacidade de produzir 500 mil toneladas de celulose solúvel por ano. O material poderá ser utilizado na produção de roupas, produtos de higiene, beleza, entre outros. Além disso, o processo de produção gerará cerca de 144 megawatts (MW) de energia elétrica renovável, por meio da biomassa de madeira, sendo mais de 50% deste total comercializado e distribuído na rede nacional.

De acordo com o CEO da LD Celulose, Luís Künzel, a empresa foi planejada, em todos os seus aspectos, como um empreendimento pautado pela excelência e pela sustentabilidade. Segundo ele, todo o projeto foi estrategicamente construído tanto no que se refere à localização da fábrica – que está próxima à linha férrea e dentro do maciço florestal – quanto à implantação de práticas sustentáveis desde o princípio.

“Será uma unidade extremamente moderna em tecnologia e processos, e avançada em performance e otimização de custos e de referência em suas características ambientais. Outro diferencial será a capacidade de geração de energia elétrica a partir de biomassa. Vamos abastecer a fábrica e ainda vender energia limpa ao mercado”, garante.

Em meados de junho de 2018, quando oficializou o projeto junto ao governo do Estado, a LD Celulose informou que a celulose solúvel produzida pela unidade da LD Celulose em Minas seria totalmente destinada à exportação e vendida para Lenzing para suprir suas operações principalmente na Ásia.

As áreas de plantio da empresa em Minas Gerais estão situadas em cinco municípios do Triângulo Mineiro: Indianópolis, Araguari, Estrela do Sul, Nova Ponte e Romaria. E essa área florestal representa uma parte importante do investimento da Duratex no negócio, mas a companhia também fará desembolso financeiro. A Lenzing tem 51% de participação na joint venture LD Celulose, enquanto a Duratex responde por 49%.

Na época, a Duratex – maior produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul – informou sobre sua entrada no segmento de celulose solúvel, em parceria com o grupo Lenzing. A junção Duratex/Lenzing foi autorizada pelos órgãos competentes no Brasil e na Europa e formou a LD Celulose, que tem como objetivo operar na produção da celulose solúvel.

Fonte: Diário do Comércio



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Empresas, fazendeiros e brigadistas se unem no combate ao fogo no Pantanal

Iniciativa da JBS em parceria com startup Um Grau e Meio, produtores rurais e especialistas em incêndio ajuda a prevenir e apagar focos na região

O ano de 2021 foi marcado por grandes incêndios no Pantanal. Entre janeiro e agosto, o fogo consumiu 261.800 hectares do bioma, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), órgão vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Diante dessa situação, empresas que atuam na região, fazendeiros, brigadistas e bombeiros unem esforços para prevenir e combater os focos de incêndio. A JBS, líder global em alimentos à base de proteína, anunciou investimentos de R$ 26 milhões distribuídos ao longo de quatro anos, para ampliar o esforço de monitoramento e combate às queimadas.

Em uma das frentes, a companhia desenvolveu uma solução em parceria com a startup Um Grau e Meio, que utiliza inteligência artificial através de uma plataforma integrada para a gestão de incêndios. A ferramenta cruza informações vindas de satélites e imagens de câmeras posicionadas em torres instaladas nas fazendas parceiras. A JBS e a startup Um Grau e Meio desenvolveram solução que utiliza inteligência artificial para a gestão de incêndios no Pantanal

A JBS e a startup Um Grau e Meio desenvolveram solução que utiliza inteligência artificial para a gestão de incêndios no Pantanal (JBS/Divulgação)

Foram instaladas 11 torres de monitoramento, cada uma com câmera capaz de cobrir uma área superior a 70.000 hectares, que proveem imagens para a visão computacional do sistema na primeira fase do projeto patrocinado pela JBS. Já o software Pantera leva em conta ainda os dados meteorológicos, o histórico de incêndio na região, indicadores de pontos estratégicos, como fontes de água, criando uma rede viva e conectada de enfrentamento a situações em tempo real.

Como o sistema é modular, a ampliação da área coberta pelo projeto virá da instalação de mais torres com câmeras, e a expectativa é de redução de mais de 50% das áreas queimadas através da detecção precoce, resposta rápida e ação imediata.

Unidades da JBS dão apoio ao combate aos focos de incêndio

Por meio da automatização, o fogo é detectado em até 3 minutos, quando há maior probabilidade de o incêndio ser controlado.

Além da detecção precoce, as unidades da JBS mais próximas dos focos de incêndio dão apoio por terra ao combate ao fogo. A companhia investiu em cinco equipes da Brigada Aliança, da organização Aliança da Terra, com bases nos municípios de Anastácio (MS), Pedra Preta, Poconé, Cáceres e Araputanga (MT). Essas brigadas, altamente treinadas com suporte do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS), são equipadas com tecnologia de ponta, incluindo drones e outros equipamentos que orientam um combate eficiente e seguro aos incêndios.

O projeto está dimensionado para cobrir 2 milhões de hectares – área que pode ser comparada praticamente à extensão do território de Israel – nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

“Buscando uma solução para os incêndios no Pantanal, identificamos as brigadas da Aliança da Terra e propusemos um projeto em conjunto para levar treinamento para as pessoas das regiões em que as nossas brigadas estão instaladas, capacitando voluntários para o combate ao incêndio”, conta Liège Correia, diretora de sustentabilidade da Friboi. “A parceria está funcionando muito bem, eu diria que a base do sucesso desse trabalho é o envolvimento da comunidade e uma boa técnica de combate. As brigadas são muito bem preparadas e o projeto está funcionando pela união da técnica e do engajamento da população.”

Liège lembra que o ano de 2020 foi muito desafiador na região. “A seca e os incêndios no Pantanal foram muito violentos e vimos os efeitos disso sobre as fazendas e toda a comunidade.”

A executiva reforça que o importante, quando se fala de incêndios, é iniciar o combate rapidamente e saber onde estão os recursos. “O interessante na proposta das brigadas é o fato de envolver 20, 30 fazendas em cada uma: você tem as fazendas no mapa, elas estão bem posicionadas e todo mundo sabe o que tem de fazer. Então, rapidamente, quando um foco é detectado, as pessoas sabem onde estão os tratores para fazer o aceiro, onde tem represa, água para encher um tanque, quais são as estradas de acesso. Por isso que eles estão conseguindo um resultado melhor do que no ano anterior no combate, por conta dessa estratégia e desse engajamento.”

Fazendas atuam como parceiras nos combates

Tercio Damaceno, da Fazenda Serra Alta, envolvida na iniciativa, dá um exemplo real de como essa estratégia funciona:

“Eu estava na cidade quando o pessoal da brigada de incêndio me ligou, falando que tinha um foco de calor na Serra. Quando cheguei no local, eles já haviam identificado o foco e estavam combatendo. A brigada identificou um potencial, que aquilo poderia vir a ser um incêndio florestal, aquilo que era simplesmente uma carga derrubada. Aí veio o caminhão-pipa e controlou o fogo. A gente, como leigo, nem tinha identificado que ali havia um problema.”

Damaceno conta que o pessoal da brigada monitora, comunica e evita que focos de calor pequenos se transformem em incêndio e ganhem uma proporção maior.

Iniciativa inclui educação de moradores

Marcio Moraes, pecuarista da Fazenda Santa Joana, comenta que, além do combate ao fogo em si, o trabalho educativo da brigada tem gerado resultados positivos. “Entrei em contato com a brigada e ela veio imediatamente, fez esse contato em caráter educativo com a população, explicou que não pode fazer queimadas nesse período, dos perigos envolvidos, visitando todos os moradores da beira do asfalto, dessa região nossa aqui até a Serra da Petrovina. Então, para mim, esse trabalho foi muito importante.”

“O treinamento ajuda”, reforça Marcelo Bastos, gerente da Fazenda Aliança. Liège diz que treinar pessoas e dar vazão a essa vontade delas ajudarem é importante. “O produtor rural aprende hoje a dar o alerta, tirar a foto com coordenada, para todo mundo saber onde foi feita, para que isso possa ser inserido no aplicativo e a brigada e voluntários consigam chegar lá.”

Até o momento, 98 voluntários das fazendas cadastradas no projeto receberam treinamento e estão fortalecendo os combates a incêndios no Pantanal. Como resultado da ação em conjunto com a JBS, mais de 160 propriedades rurais já foram cadastradas. Cada uma delas recebeu um diagnóstico completo, incluindo o histórico recente e o risco de novos incêndios. Comunicação ágil evita que focos de calor pequenos se transformem em incêndio e ganhem proporção maior

Comunicação ágil evita que focos de calor pequenos se transformem em incêndio e ganhem proporção maior (JBS/Divulgação)

Técnica de combate foi adaptada dos EUA para bioma brasileiro

Isafa Balke, brigadista da Aliança da Terra, diz que o trabalho está sendo bem-aceito pelos produtores da região. “Atendemos municípios de fazendas que estão na plataforma e trabalhamos em treinamentos, visitas e monitoramento, além de quando há combate”, afirma. “Fazemos parte de um grupo de WhatsApp que denuncia as ocorrências e solicita os serviços da brigada para os focos de incêndio, assim podemos atender imediatamente os chamados.”

Balke começou a estudar o tema em 2012, quando fez um treinamento com o serviço florestal americano. Em 2013, começou a atuar em incêndios florestais. “O conhecimento que possuímos hoje foi adaptado dos Estados Unidos para o solo e os biomas brasileiros”, explica. “Aprendemos a improvisar, adaptar e sempre resolver o incêndio.”

Hoje, ele conta, a Aliança da Terra presta serviços para fazendas cadastradas em 15 estados, mais o Distrito Federal. “É um trabalho que, normalmente, não aparece. Eliminar as chamas não é apagar o incêndio, e a brigada fornece treinamentos para conhecer os fatores que causam a propagação dos incêndios e como extingui-los.”

O rescaldo, ele continua, é uma parte muito importante desse processo. “Dependendo do bioma, demora mais ou menos para acabar com o fogo, porque, se esquecer um tronco para trás, vamos ter de voltar ao local no dia seguinte.”

Liège diz que a companhia já investiu mais de R$ 8 milhões no projeto, incluindo as torres de monitoramento que detectam os incêndios precocemente e cinco brigadas cobrindo mais de 2 milhões de hectares. “Nosso objetivo é que, a cada ano, a gente consiga combater o incêndio mais rapidamente e diminuir os incêndios nas regiões em que a JBS atua em parceria com as brigadas.”

Fonte: Exame

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Mais um grande projeto de construção de madeira em massa aprovado nos Estados Unidos

Legislatura planejou US $ 5 milhões para ir para protótipos de moradias modulares de madeira em massa

A madeira maciça – madeira projetada como madeira laminada e laminada cruzada – é uma indústria emergente no Oregon que está recebendo um grande impulso neste novo ano.

Em uma sessão especial de 13 de dezembro, o Legislativo de Oregon aprovou US $ 5 milhões para o Porto de Portland e a Hacienda Community Development Corporation para construir protótipos de unidades habitacionais modulares feitas inteiramente de madeira maciça.

Além disso, o Port e a Oregon Mass Timber Coalition receberam um subsídio Build Back Better de $ 500.000 da Administração de Desenvolvimento Econômico dos Estados Unidos. Esta concessão de planejamento de fase um irá para o planejamento estratégico de uma instalação de manufatura modular de madeira em massa, a ser localizada no Terminal Marítimo 2 do Porto.

O projeto de protótipo de madeira em massa é um finalista elegível no desafio regional Build Back Better de US $ 1 bilhão – o único finalista no estado de Oregon. Na fase dois, a coalizão irá competir com os outros finalistas por 20-30 prêmios de até $ 100 milhões cada em financiamento do Plano de Resgate Americano, para ir para o desenvolvimento e expansão da manufatura de madeira em massa aqui no Noroeste do Pacífico.

A visão de apoiar a indústria madeireira em massa emergente do Oregon, aumentar as oportunidades de desenvolvimento econômico regional, criar carreiras e oportunidades de negócios para comunidades em dificuldades e acelerar a produção de moradias é apoiada por toda a delegação do Congresso do Oregon , bem como por funcionários do governo local, acadêmicos e empresas representantes.

“O desenvolvimento econômico é um esporte de equipe, especialmente aqui no Oregon. O sucesso desta proposta veio da força da coalizão que a apresentou e do compromisso de trazer vitórias como essa para o Oregon”, disse Sophorn Cheang, diretor da Business Oregon , em um comunicado.

Quanto aos protótipos de habitação modular em massa de madeira, eles estão planejados para serem desenvolvidos na instalação de fabricação modular de madeira em massa do Terminal Marítimo 2 e implantados em todo o Oregon.

O diretor executivo do Porto de Portland, Curtis Robinhold, disse em um comunicado que os protótipos serão implantados em pelo menos três comunidades diferentes do Oregon nos próximos dois anos.

“O protótipo de unidades habitacionais será embarcado e transportado de caminhão do Terminal 2 para comunidades em todo o Oregon para fornecer oportunidades de moradia para comunidades carentes”, disse Robinhold em um comunicado. “A indústria de construção residencial modular está emergindo, e nenhuma fábrica em Oregon está usando tecnologia de madeira em massa. A prototipagem colocará a pesquisa existente em um novo uso e demonstrará o potencial para novos conceitos de construção modular. Uma vez testada, a fabricação pode ser ampliada levando a melhorias fornecimento e custos reduzidos, tempos de construção reduzidos e menos desperdício de materiais. “

Após a criação do protótipo, o Porto e a Fazenda planejam fazer uma avaliação das medidas ambientais, econômicas e de eficiência para a criação dessas unidades em escala. De acordo com o Porto, o projeto de madeira em massa também pode potencialmente agregar empregos na manufatura, silvicultura e construção, ao mesmo tempo em que apóia a indústria emergente de madeira em massa do Oregon, além de fornecer suporte para a crise de falta de moradias.

“Dada a magnitude da necessidade de mais opções de moradia para pessoas de todos os níveis de renda em todo o Oregon, está claro que precisamos de inovação e maneiras mais rápidas de produzir casas”, disse Robinhold.

Hacienda CDC, uma organização sem fins lucrativos formada em 1986, fornece o apoio habitacional necessário para comunidades de baixa renda, predominantemente latinas – e construiu 381 unidades de aluguel acessível nas áreas de Portland e Nordeste do Norte e Nordeste e Molalla.

Ernesto Fonseca, CEO da Hacienda CDC, disse em um comunicado que a organização sem fins lucrativos está empenhada em explorar e desenvolver novas maneiras de atender às necessidades de diversas comunidades do Oregon.

“Esta parceria com o Porto de Portland preenche uma lacuna para moradias modulares desenvolvidas aqui em Oregon, fornecendo não apenas novas opções de moradias, mas oportunidades de trabalho e novos mercados para produtos de madeira de Oregon”, disse Fonseca em um comunicado. “Além disso, o desenvolvimento de casas modulares abordará a escassez de mão de obra na construção em comunidades menores e rurais do Oregon e pode oferecer opções de resposta rápida para enfrentar a escassez de moradias criada por emergências, como incêndios florestais.”

Fonte: Business Tribune

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Argentina, Chile e Uruguai sob grandes incêndios florestais

Os três países sul-americanos declararam diferentes níveis de emergência devido à propagação dos incêndios.

No início de 2022, os incêndios florestais se tornaram o principal perigo para três países sul-americanos, depois que o incêndio já afetou mais de dez províncias da Argentina, devastou mais de 20 mil hectares na costa uruguaia e outros 31 mil no Chile.

A Argentina teve focos ativos em onze das 24 jurisdições do país, o que levou o Ministério do Meio Ambiente e o Conselho Federal do Meio Ambiente (Cofema) a decretar o que chamaram de “emergência ígnea” por um período de 12 meses. 

A medida vem com base no risco extremo de incêndios em florestas e pastagens, e foi solicitada uma coordenação entre as jurisdições e o governo federal para fortalecer as políticas de prevenção. Além disso, foi recomendado que o poder público federal replique a medida para que sejam habilitadas as rubricas orçamentárias necessárias à exceção para o enfrentamento das ações.

Um relatório divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente na segunda-feira revelou que vários dos focos já haviam sido controlados, de modo que apenas cinco províncias continuaram com incêndios ativos: Salta (norte), San Luis (centro), Neuquén (centro-oeste). ) e Río Negro e Chubut (sul).

Nos primeiros dias deste ano, 302.451 hectares foram queimados. A província de Córdoba foi a mais afetada nesse período, devido à queima de mais de 57.000 hectares, embora as atenções agora se voltem para a área da Patagônia Argentina, região que inclui as províncias de Chubut, Neuquén, Río Negro, Santa Cruz e Tierra del Fuego.

Enquanto isso, no Uruguai, os incêndios florestais afetaram as estâncias termais da costa sul do país, embora tenham se sentido especialmente na costa oeste, onde consumiram 22.000 hectares nos departamentos de Río Negro e Paysandú.

O Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet) informou que o país corre “risco muito alto” de incêndios florestais, segundo o Índice de Meteorologia (FWI), por isso o país está todo pintado de vermelho. A agência explicou, em comunicado, que o FWI é um índice baseado em observações meteorológicas desenvolvidas no Canadá em 1970 para “estimar o perigo de incêndios florestais”.

Os incêndios florestais também afetam o Chile, país que combate as chamas principalmente no sul do país. 

Segundo relatório da Corporação Florestal Nacional do Chile (Conaf), as chamas já afetavam mais de 31 mil hectares até esta segunda-feira, principalmente nas regiões de La Araucanía, Los Lagos e

Relatórios mostram que o incêndio já consumiu quase cinco vezes mais território do que o danificado no ano anterior, quando os danos atingiram pouco mais de 6.000 hectares.

A chilena Conaf também insiste que 99,7 por cento dos incêndios florestais são causados ​​pela ação humana, pelo que publicou uma campanha de conscientização para evitar que as más práticas de turistas ou habitantes das áreas desencadeiem o fogo.

Fonte: TeleSur

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Incêndios florestais fora de controle trazem imagens assustadoras no Uruguai

Fogo atinge áreas de balneários na costa e áreas de florestas de pinus no limite dos departamentos de Paysandú e Río Negro

Grandes incêndios florestais atingem o Uruguai no final deste ano, consequência da forte onda de calor que se registra e a seca que assola o país que fez o Ministério da Pecuária uruguaio declarar uma situação de emergência climática. Bombeiros, Ministério do Interior, Força Aérea, Exército e voluntários combatem as chamadas em duas regiões do país. Os primeiros incêndios ocorrem na região litorânea entre Montevidéu e Punta del Este, área conhecida como Costa de Oro. As chamas se concentram em Fortín e em Parque del Plata.

No balneário da Atlântida, uma enorme coluna de fumaça podia ser vista perto da escultura da Águia que é uma das atrações turísticas locais. No caso do Fortín, de acordo com o jornal El País, as chamas foram relativamente controladas depois de destruir várias árvores e vegetação, mas o vento ontem as reacendeu, e passaram ao Norte da Rodovia Interbalneária, além de também atingir a Villa Argentina. “O incêndio do Fortín ainda está ativo, não foi apagado”, afirmou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Pablo Benítez, ao El País.

O outro grande incêndio ocorre nas proximidades da cidade de Algorta, no departamento de Río Negro. Conforme o prefeito Omar Lafluf, o fogo “foi reacendido e atingiu mais campo” do que o que já havia afetado em uma área de 5.000 hectares. Lafluf mostra-se preocupado que a situação tem piorado nas últimas horas, já que a propriedade onde o fogo atingiu tem mais pinheiros e é mais combustível. “A situação é extremamente grave”, resumiu. Sobre a possibilidade de evacuação dos 700 habitantes de Algorta, o prefeito disse que estava a ser analisada e que “a prioridade é a população”. O enorme incêndio em Algorta ocorre no limite dos departamentos de Paysandú e Río Negro. As chamas que começaram perto de Algorta (Río Negro) agora ameaçam as cidades de Orgoroso e Piedras Coloradas, em Paysandú. Diante da situação crítica, alguns moradores de ambas as localidades decidiram evacuar-se para Guichón, onde foram recebidos por vizinhos. Nesses locais, centros educacionais, bares e até casas de famílias foram abertos para receber os desalojados pelo incêndio.

O Centro da América do Sul enfrenta uma forte onda de calor que ocorre em meio a um quadro de seca forte a severa. A temperatura ontem atingiu no Uruguai 38,5ºC em Mercedes e 38,3ºC em Salto. Na cidade de Montevidéu, a máxima atingiu 35,2ºC no Prado. No Rio Grande do Sul, a temperatura chegou a 38,9ºC em Porto Xavier, 38,0ºC em Quaraí, 37,8ºC em Uruguaiana e Santa Rosa, 37,7ºC em Alegrete, 37,6ºC em Teutônia, 37,5ºC em Feliz, 37,4ºC em Porto Vera Cruz e Alpestre, e 37,3ºC em Lajeado.

No Paraguai e na Argentina, a temperatura novamente passou dos 40ºC com registros de 42ºC a 43ºC no Norte argentino. Na quarta, o Aeroporto Internacional de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, anotou a primeira marca de 40ºC em 22 anos e as máximas em pontos da região patagônica se aproximaram dos 40ºC. O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai declarou uma emergência agrícola devido ao déficit hídrico em 19 trechos dos departamentos de Durazno, Florida, Paysandú, Río Negro e Tacuarembó ante a ausência de chuvas. O órgão informou em nota que a área cobre 2.195.380 hectares.

Fonte: Metsul

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FSC completa 20 anos de atuação no Brasil

Nessas duas décadas, escritório nacional do sistema de certificação florestal mais reconhecido do mundo, promove o manejo responsável no país

Manejo Florestal Responsável
Manejo Florestal ResponsávelCrédito: FSC

Em janeiro de 2002, abria as portas no Brasil a organização não governamental FSC – Forest Stewardship Council®, criada nos anos 1990, para promover o manejo florestal responsável ao redor do mundo. Ainda hoje, é o único sistema de certificação florestal que incorpora, de forma igualitária e com um modelo de governança baseado em princípios de participação direta e democrática, as perspectivas de grupos sociais, ambientais e econômicos. De um lado, o FSC trouxe à indústria de base florestal a necessidade de se adequar a um processo produtivo mais sustentável e regulamentado. E, do outro, por meio de um símbolo – a arvorezinha verde – estimula o consumo consciente, indicando ao consumidor produtos de origem florestal provenientes de cadeias responsáveis.

Atualmente, o Brasil é o 6º país no ranking de área certificada e tem mais de mil certificados de cadeia de custódia. “Houve uma grande evolução neste período, principalmente em relação à conscientização, e agora vemos um forte movimento de ação, sobretudo da iniciativa privada, para atender às crescentes demandas por práticas sustentáveis”, avalia Daniela Vilela, atual diretora executiva do FSC Brasil. “Para assumirmos uma posição de liderança numa nova economia de baixo carbono, e temos potencial para isso, é preciso que o governo assuma seu papel de coordenação e olhe para o setor florestal com a atenção que ele merece”, completa.

Hoje, dos quase 8 milhões de hectares certificados no Brasil, cerca de 6 milhões são plantações florestais. Em setores como o de papel e celulose, por exemplo, e embalagens, a certificação já é praxe. As maiores mudanças estão aparecendo em outras áreas, como a própria indústria madeireira, a construção civil, perfumaria e cosméticos. “Essa noção de que temos um problema comum – o aquecimento global – e que a responsabilidade por resolvê-lo ou minimizá-lo é de todos, tem promovido atitudes que impactam diretamente nas florestas e no uso que fazemos delas”, diz Daniela. 

E entre os detentores de certificados, além de grandes empresas, como Duratex, Klabin, e Mil Madeiras, há muitos pequenos produtores e comunitários, como a Amazonbai, Garah Itxa e Coomflona, que reforçam o papel fundamental de quem vive na floresta e da floresta. Muito além da madeira, há uma gama enorme de produtos não madeireiros, como óleos e frutos, e os serviços ecossistêmicos, como água, carbono e o próprio turismo que podem, e devem, ser explorados com responsabilidade. “Se ainda hoje há quem diga que onde há muita floresta, há muita pobreza, e pior, se isso ainda acontece no Brasil, é porque ainda temos muito trabalho a ser feito”, pondera Daniela. “A floresta guarda uma riqueza imensurável”, afirma.

Ao longo desses 20 anos, o FSC Brasil firmou inúmeras parcerias para promover o manejo florestal responsável no país e estimular o consumo consciente. Entre os parceiros, instituições de diversas áreas com poder transformador, como o Serviço Florestal Brasileiro, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Arcos Dorados e a Confederação Brasileira de Futebol. “Há um grande trabalho de educação, de aproximar os grandes centros urbanos das florestas, e temos muito orgulho dessa história até aqui”, avalia Daniela. “Apesar das dificuldades, nossa agenda está na pauta do mundo e a tendência é positiva”.

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