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Wilson Andrade reassume posto no Conselho Consultivo do Fundo Comum de Commodities da ONU

O objetivo do conselho é apoiar projetos em commodities que ajudem a criar emprego, aumentar a 
renda familiar, reduzir a pobreza e melhorar a segurança alimentar em regiões menos desenvolvidas

O empresário e economista Wilson Andrade voltou a contribuir, em janeiro de 2025, com o Conselho Consultivo (CC) do Fundo Comum de Commodities (CFC) da Organização das Nações Unidas (ONU), sediado em Amsterdam (Holanda). O CFC (www.common-fund.org) é formado por 104 países-membros com a missão de apoiar o desenvolvimento econômico, social e ambiental, através de incentivos a commodities em todo o mundo. O CC é composto por nove especialistas eleitos pelos países-membros e tem a função de definir prioridades para o Fundo, analisar, aprovar e acompanhar projetos que lhe são apresentados.

A primeira reunião de 2025 acontece em janeiro, em Amsterdam, com a análise de 11 projetos apresentados pelos países: Colômbia, Egito, Guatemala, Honduras, Paquistão, Quênia, Ruanda, Serra Leoa, Tanzânia e Zâmbia. Os projetos envolvem as atividades de: tilápia, castanhas, pimenta, borracha, frutas, café, cacau, vegetais e óleos vegetais, e fundos de investimentos.

“Com isso se amplia a oportunidade de financiamento para pesquisas e projetos de desenvolvimento de commodities na Bahia e no Brasil. Já participamos da aprovação de um projeto da Bahia que recebeu apoio de US$ 1,5 milhão para a área de cítricos no semiárido da Bahia”, informa Andrade que tem forte atuação na área internacional defendendo o agronegócio da Bahia e do Brasil.

No CC do CFC, Andrade foi indicado como conselheiro em 2017/2018 e foi presidente em 2019/2020. Sua primeira indicação foi feita pelo Ministério da Agricultura (MAPA) e suas Câmaras Setoriais de Fibras Naturais e de Florestas Plantadas, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Frente Parlamentar da Agricultura, Embaixada do Brasil na Holanda, Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Associações Estaduais Florestais, Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); além das entidades baianas, como a Federação das Indústrias (Fieb), Associação Comercial da Bahia (ACB), Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais da Bahia (Sindifibras) e Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF). 

Para Andrade, com a presença de um brasileiro no CC, a Bahia e o Brasil ganham pelo acesso às informações e pela maior interação entre os países no desenvolvimento de commodities. “A Bahia e o Brasil precisam se internacionalizar mais e este esforço tem que ser conjunto entre o Governo e a iniciativa privada. E não apenas pela possibilidade de financiamento do Fundo, mas pelas oportunidades com outras fontes da ONU e de países-membros, aos quais podemos levar as demandas do nosso agronegócio – o setor que mais ajuda o Brasil a crescer”, completa. 

Parceria – Desde que se tornou membro do CC do CFC, Andrade firmou parceria com a Unijorge e a Comissão de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Associação Comercial da Bahia (Comex-ACB) que visa a divulgação da oportunidade, capacitação de projetistas e acompanhamento e estímulo de projetos locais. O serviço é prestado com o apoio de entidades empresariais (Faeb, Fieb, Fecomércio, ACB, Aiba, Abrapa, ABAF, Assocafé, sindicatos industriais, sindicatos rurais, cooperativas etc.), de agentes de desenvolvimento (bancos, Desenbahia, Sebrae, fórum das pequenas empresas da SDE, câmaras setoriais etc.), de agentes governamentais (Seagri, SDE, SDR etc.), na área nacional (CNI, CNA, CNC, academias, institutos de pesquisas, consultorias especializadas em projetos agro etc.), entre outros. “Este apoio e divulgação são compromissos extra que temos com o CFC”, acrescenta Andrade.  

“Uma das vertentes da universidade é produzir conhecimento que seja relevante para a sociedade, que possa atender às suas demandas e que contribua para o desenvolvimento econômico e sustentável. Esta parceria é uma oportunidade importante para que o conhecimento científico alcance aplicabilidade prática e para que os desafios econômicos e sociais inspirem a produção acadêmica”, diz Katiani Zape, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Unijorge. 

“A interdisciplinaridade do conselho, mesclando temáticas relacionadas à economia e gerenciamento de projetos, entre outras, representa uma grande oportunidade para o fortalecimento das relações entre o meio acadêmico e a sociedade. A parceria oferece a chance para que os estudantes participem de debates tão relevantes e se projetem como atores na construção de pontes para o desenvolvimento”, disse o estudante Guilherme Dias.

O CFC – Instituição financeira intergovernamental autônoma estabelecida no âmbito da ONU e tem 104 Estados-membros, dentre estes o Brasil. Sua visão e missão incluem: contribuir para o crescimento social e econômico, o desenvolvimento sustentável, o acesso aos alimentos e a integração dos países em desenvolvimento com os mercados internacionais e regionais através da adição de valor sustentável a commodities e cadeias de valor relacionadas, sempre de forma convergente aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU. Espera-se que o CFC seja um parceiro líder na operacionalização de atividades para commodities em países em desenvolvimento. 

O CFC seleciona, aprova e apoia cerca de 60 projetos por ano e tem uma média de empréstimo de US$ 75 milhões anuais. São propositores elegíveis: instituições públicas e privadas, instituições de desenvolvimento bilaterais e multilaterais, cooperativas, organizações de produtores, pequenas e médias empresas, empresas de transformação e comercial e instituições financeiras locais. 

Os projetos devem ser financeiramente sustentáveis, escaláveis e com amplo impacto no desenvolvimento das partes interessadas nas cadeias de valor das commodities. Devem criar emprego, especialmente para jovens e mulheres; aumentar a renda familiar; reduzir a pobreza; melhorar a segurança alimentar e criar colaboração efetiva e econômica entre produtores, indústrias, governos, organizações da sociedade civil e outros interessados no desenvolvimento baseado em commodities.

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Suzano realiza Parada Geral nas duas fábricas de Três Lagoas (MS)

A manutenção na unidade irá ocorrer de 8 de janeiro a 4 de fevereiro e deve envolver mais de dois mil profissionais, muitos deles de outras regiões do País

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, realizará, de 8 de janeiro a 4 de fevereiro, a Parada Geral da Unidade de Três Lagoas. Como a operação envolve duas linhas de produção, que juntas somam uma capacidade produtiva de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano, a manutenção é realizada em duas etapas. A primeira delas, na fábrica 2, será de 8 a 17 de janeiro. Em seguida, no dia 18 de janeiro, inicia-se a manutenção na fábrica 1, ação que se estenderá até o dia 4 de fevereiro. 

“A manutenção das fábricas tem como objetivo manter a produtividade, excelência operacional, bom desempenho ambiental da fábrica e a segurança do time de colaboradores da indústria. Um dos diferenciais da ação na Unidade Suzano de Três Lagoas tem sido realizar a manutenção em uma linha de produção enquanto a outra linha segue em plena atividade. Esta é uma ação bastante minuciosa, em que todos os processos são revisados e equipamentos inspecionados. Além da vistoria de rotina de todos os processos das duas fábricas, uma das principais atividades durante a Parada Geral é a inspeção das duas Caldeiras de Recuperação da unidade, seguindo regulamentação do setor”, destaca Eduardo Ferraz, diretor de Operações Industriais da Suzano em Três Lagoas. 

A Parada Geral envolve aproximadamente 110 empresas especializadas neste tipo de operação e mais de 2 mil profissionais, muitos deles de regiões como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Como são duas fábricas e cerca de um mês de duração, a expectativa é que a operação movimente diversos setores da economia de Três Lagoas, principalmente, hoteleiro, bares e restaurantes, lavanderias e farmácias. 

“Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, e as paradas gerais vêm ao encontro dele, uma vez que colaboram diretamente para o aquecimento da economia local. Vale destacar que, seguindo o nosso compromisso de valorizar o empresariado local, muitos prestadores de serviços da região também são contratados temporariamente para auxiliar na Parada Geral”, completa Ferraz. Entre os fornecedores locais, estão empresas especializadas em limpeza industrial, movimentação de carga e engenharia industrial. 

Desde 2023, o ciclo entre uma Parada Geral e outra passou de 15 para 18 meses na Unidade de Três Lagoas. Esta mudança deve-se aos excelentes resultados obtidos nas manutenções anteriores, o que proporcionou a ampliação do período da “campanha”, destinado para a organização da próxima manutenção geral.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Plante com a Klabin: programa apoia produtores rurais de pequenas e médias propriedades com assistência técnica e compra garantida de madeira

Iniciativa oferece possibilidade de renda para o campo e contribui para práticas ambientais responsáveis e combate às mudanças climáticas

A silvicultura está se consolidando como uma solução sustentável e rentável para produtores rurais no Brasil. Com o programa Plante com a Klabin, agricultores de pequenas e médias propriedades têm acesso a suporte técnico, mudas de alta qualidade e a garantia de compra de madeira no final do ciclo. A iniciativa não apenas oferece uma possibilidade de renda para o campo, mas também contribui para práticas ambientais responsáveis e o combate às mudanças climáticas, mostrando como a integração de florestas plantadas pode transformar a realidade agrícola brasileira.

A silvicultura é a ciência e a arte de cultivar florestas de forma planejada e sustentável. No Brasil, um país com vasta extensão territorial e clima favorável, a atividade desempenha um papel fundamental na economia e na agricultura, contribuindo tanto para o crescimento econômico do campo quanto para a preservação ambiental.

Ao promover o cultivo de árvores para fins comerciais, a silvicultura oferece ao produtor rural uma excelente oportunidade de diversificar suas fontes de renda, equilibrando produções tradicionais com práticas sustentáveis que agregam valor à sua propriedade.

Silvicultura e sustentabilidade

A silvicultura dá origem a produtos como madeira, matérias-primas para a indústria de papel e celulose e resinas e essências que são utilizadas pela indústria alimentícia e farmacêutica. Do ponto de vista econômico, proporciona retorno financeiro previsível e de longo prazo. Já pela questão ambiental, auxilia na captura e no estoque de carbono, colaborando com o combate às mudanças climáticas. Além disso, as florestas plantadas ajudam a melhorar a qualidade do solo, evitam a erosão e contribuem para a conservação dos recursos hídricos. Assim, a prática se torna uma solução viável e atrativa para o campo, unindo lucro e sustentabilidade.

Foto: Klabin/divulgação

Programa Plante com a Klabin

Nesse contexto, a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, lançou o programa Plante com a Klabin.

Ao fazer parte desta iniciativa, produtores de pequenas e médias propriedades não precisam ter experiência prévia com silvicultura. A Klabin fornece mudas de alta qualidade e oferece assistência técnica em todas as etapas do ciclo florestal, de acordo com o modelo de parceria que melhor atenda às necessidades e aos objetivos do agricultor.

Além disso, ajuda na integração da silvicultura com outras culturas já presentes na propriedade, apoia os produtores na obtenção de certificações ambientais e garante a compra da madeira no final do ciclo.

Os resultados positivos se estendem às comunidades onde as propriedades participantes estão localizadas. A implementação do Plante com a Klabin fortalece a economia da região, cria oportunidades de trabalho e renda para a população local, fomenta o empreendedorismo local e promove práticas sustentáveis de manejo florestal. Também contribui para o desenvolvimento ético e para o bem-estar da população local ao adotar compromissos com certificações socioambientais e responsabilidade social.

Outro aspecto relevante é o papel das florestas plantadas no enfrentamento das mudanças climáticas. As árvores cultivadas absorvem o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, ajudando a regular o clima. Ao reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, as florestas plantadas combatem diretamente o aquecimento global, contribuindo para um futuro mais equilibrado e sustentável.

Atualmente, o Plante com a Klabin concentra suas parcerias em propriedades rurais localizadas nos estados do Paraná e Santa Catarina, especialmente nas regiões próximas às cidades paranaenses de Telêmaco Borba e Ortigueira. Com essa atuação direcionada, a Klabin reforça seu compromisso com o desenvolvimento regional, alinhando interesses econômicos e ambientais para construir uma relação de ganha-ganha entre produtores rurais, comunidades e a própria empresa.

Ao aderir ao programa, os parceiros rurais passam a fazer parte de uma cadeia produtiva que equilibra desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental. A iniciativa demonstra como a silvicultura pode transformar a realidade do campo brasileiro, promovendo a sustentabilidade e gerando impactos positivos que ultrapassam os limites das propriedades, beneficiando o meio ambiente e a sociedade como um todo.

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Unidade da Suzano em Ribas alcança recorde de produção

A unidade produziu uma média diária estável de toneladas de celulose superior à capacidade projetada em um período de 30 dias

No final de 2024, a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo registrou um recorde mundial no setor de celulose. Em 29 de dezembro, apenas cinco meses e oito dias após o início de suas operações, a empresa  atingiu a curva de aprendizagem (learning curve). Isso significa que a unidade conseguiu, em menos de seis meses de operação, produzir durante 30 dias consecutivos a média de sua capacidade nominal.

Maior unidade de produção de celulose em linha única do mundo, com capacidade instalada para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, a fábrica de Ribas do Rio Pardo, instalada em 21 de julho de 2024, atingiu a curva de aprendizado entre 30 de novembro a 29 de dezembro de 2024.

Ao longo desse período, a unidade produziu uma média diária estável de toneladas de celulose superior à capacidade projetada, que é de 7.203 toneladas/dia. O resultado é ainda mais impressionante porque o período planejado para atingir a marca era de nove meses, após a primeira Parada Geral da fábrica (manutenção de toda a linha de produção), prevista para fevereiro de 2025.

Para Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, vários fatores e decisões acertadas contribuíram para este feito, entre as quais a de formar e treinar a equipe operacional mais de um ano antes do início das operações. “Este marco é resultado de uma combinação de fatores essenciais como excelentes equipamentos, ótimos fornecedores, boa montagem, suprimentos de madeira e insumos alinhados, qualidade da madeira e, principalmente, um time industrial diferenciado, que atua de forma totalmente integrada com os times florestal e de engenharia. A prontidão da equipe e a qualidade das qualificações foram fatores decisivos para este resultado extraordinário”, destaca.

De acordo com Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pela construção da fábrica, o resultado foi extraordinário e superou todas as expectativas, especialmente quando comparado ao tempo de nove meses necessário para atingir a curva de aprendizagem na segunda fábrica da Suzano em Três Lagoas, com capacidade para produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano, até então referência no mercado. “Atingir a curva de aprendizagem em espaço de tempo tão curto demonstra nossa eficiência e capacidade de adaptação. O alto desempenho da fábrica é um exemplo claro de planejamento assertivo e execução impecável, que consolida também os demais elos da rota de produção, que são o abastecimento de madeira pelo time florestal e o escoamento do volume de celulose pela equipe de logística”, ressalta.

Informações: JD1 Notícias.

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Eldorado Brasil inicia 2025 com feirão de empregos em Inocência e Três Lagoas (MS)

Ao todo, serão oferecidas 250 vagas, e os interessados devem comparecer aos locais indicados portando documentos pessoais, como RG, CPF e carteira de trabalho

A Eldorado Brasil Celulose começa o ano de 2025 com dois grandes feirões de empregos, oferecendo 250 oportunidades para quem deseja atuar na área florestal de uma das empresas mais competitivas e inovadoras do setor de celulose.

Em Inocência, o evento será realizado no dia 11 de janeiro (sábado), no Ginásio de Esportes, localizado na Avenida Juraci Luís de Castro, 189-323.  Já em Três Lagoas, o feirão acontecerá no dia 18 de janeiro (sábado), no Ginásio de Esportes da Lagoa Maior, na Avenida Aldair Rosa de Oliveira, 858. Nas duas cidades o horário de atendimento será das 8h às 17h.

Os candidatos serão atendidos por ordem de chegada, mediante distribuição de senhas, e poderão ser entrevistados diretamente no local. Para participar, é necessário levar RG, CPF e a carteira de trabalho. Aqueles que não conseguirem senha ou chegarem após o término do atendimento, poderão entregar o currículo para a equipe de Recursos Humanos, que entrará em contato após o evento.

Além das oportunidades de emprego, o feirão oferecerá atividades gratuitas para as crianças, incluindo cama elástica, e distribuição de pipoca e algodão-doce para os participantes.

Importante: as vagas do feirão em Três Lagoas, que será realizado no dia 18 de janeiro, são para atuação em Água Clara, sendo necessário que os candidatos tenham disponibilidade para alojar-se.

CONFIRA AS VAGAS DISPONÍVEIS:

Ajudante florestal

Atividades principais: combate a formigas, plantio, irrigação, replantio, aplicação de herbicidas, adubação, roçada, capina e manejo de mudas.

Requisitos:

·         Ensino Fundamental, podendo ser incompleto;

·         Disponibilidade para trabalho em campo e para alojar-se nas frentes de trabalho;

·         Residir em Água Clara ou Três Lagoas ou ter disponibilidade para mudança;

·         Flexibilidade para turnos e escalas.

Líder de operações florestais

Atividades principais: liderar equipes nas operações florestais, garantir o cumprimento de metas, manter normas de segurança, disciplina, e registrar produção e horas trabalhadas.

Requisitos:

·         CNH B;

·         Ensino médio completo;

·         Experiência em gestão de pessoas e atividades de silvicultura;

·         Residir em Água Clara ou ter disponibilidade para mudança;

·         Disponibilidade para alojar-se em campo e para turnos e escalas.

Motorista I – Pipa e Carga Seca

Atividades principais: condução de caminhões Pipa e Carga Seca em áreas florestais e apoio em atividades relacionadas.

Requisitos:

·         CNH D;

·         Ensino fundamental completo;

·         Experiência como motorista;

·         Residir em Água Clara ou Três Lagoas;

·         Disponibilidade para alojar-se em campo e para turnos e escalas.

Operador de trator

Atividades principais: operar tratores agrícolas com implementos em operações florestais e executar serviços gerais no horto.

Requisitos:

·         CNH B;

·         Ensino fundamental completo;

·         Experiência como operador de trator;

·         Residir em Água Clara ou Três Lagoas;

·         Disponibilidade para alojar-se em campo e para turnos e escalas.

BENEFÍCIOS

O processo seletivo da Eldorado Brasil é transparente e aberto a todos os profissionais, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. Os candidatos aprovados terão acesso a diversos benefícios oferecidos pela empresa, incluindo: assistência médica, vale-refeição, alimentação no local, transporte, alojamento, premiação mensal e o Programa de Participação nos Resultados (PPR).

SERVIÇO

INOCÊNCIA – MS

Local:  Ginásio de Esportes – Avenida Juraci Luís de Castro, 189-323.  
Data: 11 de janeiro de 2025 (sábado).
Horário: Das 08h às 17h MS.

TRÊS LAGOAS – MS

Local: Ginásio de Esportes da Lagoa Maior – Avenida Aldair Rosa de Oliveira, 858.
Data: 18 de janeiro de 2025 (sábado).
Horário: Das 08h às 17h MS.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Com maior oferta, preço do eucalipto e da celulose se estabiliza

Mato Grosso do Sul tem quase 1,5 milhão de hectares de eucalipto, espalhados por 72 municípios

O preço médio da madeira de eucalipto clonal, comercializada na modalidade árvore em pé com casca, tendo como base a região de Campo Grande a Três Lagoas (MS), fechou o mês de novembro de 2024 em R$ 137,47 o metro cúbico, apresentando estabilidade em relação ao preço médio de agosto do mesmo ano. Aparentemente parece haver uma acomodação no mercado de madeira de eucalipto. O anúncio de uma nova fábrica de celulose em Água Clara (MS), pode influenciar no preço da madeira nos próximos meses.

A análise é do Boletim Casa Rural – Florestas Plantadas, de dezembro/2024, elaborado pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

Preço da celulose também estabiliza

No setor de produtos florestais, segundo reportagem desta sexta-feira (3) no jornal Valor Econômico, após acumular alta de quase 26% em 2023 no mercado chinês, os preços da celulose de fibra curta (BHKP) estagnaram em 2024, subindo em média quase 9% frente ao mesmo período do ano anterior, de acordo com séries históricas da Fastmarkets RISI, consultoria especializada em indicadores de preços e análises do setor florestal.

As correções foram impulsionadas, segundo o jornal, principalmente, pela entrada de novos volumes no mercado. Em julho, a Suzano deu início às operações do Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS), que vai adicionar 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose de eucalipto no mercado. A estimativa para 2024 era produzir 900 mil toneladas na unidade, com vendas de 700 mil toneladas.

O ponto é que o comportamento dos preços ao longo de 2024 não foi linear. Após subirem quase 16% ao longo do primeiro semestre – alcançando o pico de US$ 745 por tonelada na China em junho – os valores foram recuando desde então.

Considerando o faturamento, segundo o boletim Casa Rural, a celulose foi o produto florestal mais exportado por Mato Grosso do Sul em 2024, entre janeiro e outubro, com participação de 98,89%. O segundo lugar ficou para papel com 1,01% e madeira com 0,10%. O total das exportações florestais chegou a US$ 2,145 bilhões, valor 79,7% maior que os US$ 1,193 bilhão exportados no mesmo período do ano anterior.

Nos primeiros dez meses de 2024, a China foi o destino de mais da metade dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul. O país asiático teve uma participação de 54,5% no faturamento para um volume superior a 2,08 milhões de toneladas. O segundo posto foi ocupado pela Itália com participação de 8,7%, seguido pelos Países Baixos igualmente com 8,7%. Nesses primeiros dez meses do ano, os produtos florestais locais foram exportados para 49 países, gerando uma receita de US$ 2,145 bilhões para um volume exportado de 3,748 milhões de toneladas.

Gráfico mostra os destinos dos produtos florestais de MS. (Fonte: SECEX, 2024. Elaboração: DETEC/Sistema Famasul).

Preço da celulose cai no mundo todo

A fase de baixa de preços da celulose continuou em outubro e novembro de 2024, em especial para os preços da tonelada de celulose de fibra curta (BHKP e BEK) e em especial na Europa. Neste continente, segundo artigo publicado na Revista Papel, pelo professor Carlos José Caetano Bacha, da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”) há grande aumento da oferta desse produto em relação à sua demanda, em especial devido à tentativa de ofertantes em oferecem maiores volumes desses produtos na Europa, onde os preços listas são bem superiores aos praticados na China.

No entanto, diz ele, em final de outubro e no início de novembro, esse movimento levou a algumas negociações, na Europa, em que os preços praticados nas vendas domésticas momentâneas (mercado spot) implicou em valores, por tonelada de BEK, um pouco inferiores aos praticados na China. No mercado de celulose de fibra longa (NBSKP) há ainda tendência de queda de preços, mas em ritmos inferiores às reduções que ocorrem no mercado de celulose de fibra curta, em especial na Europa e na China.

Nos EUA continuam a ocorrer quedas dos preços da tonelada de NBSKP, mas em valores absolutos inferiores às quedas ocorridas na Europa, o que implica em aumento do gap de preços (em dólares) deste produto entre as duas regiões.

Florestas plantadas em MS

Há pouco mais de 1,45 milhão de hectares de eucalipto cultivados em 72 municípios. A maior concentração de áreas está na Costa Leste de Mato Grosso do Sul. Ribas do Rio Pardo é o município que apresenta maior área plantada, respondendo por 26,2%, seguido de Três Lagoas e Água Clara, com 20,8% e 11% respectivamente.

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MS lidera projeção de crescimento econômico no Brasil em 2025

MS lidera projeção de crescimento econômico no Brasil em 2025O PIB de Mato Grosso do Sul deve crescer 4,2% em 2025, quase o dobro da média nacional, estimada em 2,2%

Mato Grosso do Sul é o estado com maior projeção de crescimento econômico no Brasil em 2025, segundo o Banco do Brasil. O PIB (Produto Interno Bruto) estadual deve crescer 4,2%, quase o dobro da média nacional, estimada em 2,2%.

Os dados fazem parte da Resenha Econômica Regional do Banco do Brasil, que analisa cenários para o próximo ano, tanto em nível nacional, regional e estadual. A informação foi destacada pelo secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, em suas redes sociais neste domingo (5).

Ele atribui o desempenho a políticas de equilíbrio fiscal e desenvolvimento sustentável. “Mato Grosso do Sul destaca-se não apenas pelos números, mas também por sua política de desenvolvimento fortemente planejada, baseada no equilíbrio fiscal, na sustentabilidade no agronegócio e alinhada às diretrizes da nova indústria brasileira. Esses pilares têm consolidado o estado como uma referência no cenário econômico nacional”, disse Verruck.

Projeção econômica para todos os estados brasileiros; MS aparece com projeção de 4,2% (Imagem: Brasil em Mapas).

Importante mencionar que Mato Grosso do Sul tem atraído cada vez mais indústrias internacionais. Em dezembro do ano passado, foi inaugurada oficialmente em Ribas do Rio Pardo, a 98 km de Campo Grande, a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, construída pela Suzano.

Além da expansão da celulose e biocombustíveis prevista para 2025, a produção de laranja e fábricas de suco devem reforçar a economia regional. Conforme noticiado anteriormente, Verruck destacou que, desde 2015, Mato Grosso do Sul atraiu R$ 84 bilhões em investimentos, com quase R$ 44 bilhões projetados somente em 2024.

Cenário nacional – Além de Mato Grosso do Sul, o Rio Grande do Sul também se destaca, com projeção de crescimento de 4,0% para 2025. No Centro-Oeste, Goiás (3,7%) e Mato Grosso (3,3%) aparecem entre os estados com maior crescimento, impulsionados pelo agronegócio e atividades industriais.

Por outro lado, estados como Pernambuco (1,4%) e Sergipe (1,4%) apresentam projeções mais modestas. Das 27 unidades federativas, 19 superam ou igualam a média nacional, enquanto sete ficam abaixo.

Entre os componentes do PIB, o destaque é para a Agropecuária, com crescimento previsto de 5,3%. A Indústria e os Serviços devem crescer 1,7% cada.

Informações: Campo Grande News.

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Unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) conclui curva de aprendizagem em tempo recorde

Em menos de seis meses de operação, a fábrica conseguiu produzir durante 30 dias consecutivos a média de sua capacidade nominal; o resultado é impressionante porque o período planejado para atingir a marca era de nove meses

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir de eucalipto, alcançou no final de 2024 mais um expressivo marco e um recorde mundial no setor de celulose. Em 29 de dezembro, a nova fábrica da empresa em Ribas do Rio Pardo (MS) atingiu a curva de aprendizagem (learning curve) em apenas cinco meses e oito dias após o início de suas operações, em 21 de julho de 2024. Isso significa que a unidade conseguiu, em menos de seis meses de operação, produzir durante 30 dias consecutivos a média de sua capacidade nominal.

Maior unidade de produção de celulose em linha única do mundo, com capacidade instalada para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, a fábrica de Ribas do Rio Pardo atingiu a curva de aprendizado entre 30 de novembro a 29 de dezembro de 2024. Ao longo desse período, a unidade produziu uma média diária estável de toneladas de celulose superior à capacidade projetada, que é de 7.203 toneladas/dia. O resultado é ainda mais impressionante porque o período planejado para atingir a marca era de nove meses, após a primeira Parada Geral da fábrica (manutenção de toda a linha de produção), prevista para fevereiro de 2025.

Para Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, vários fatores e decisões acertadas contribuíram para este feito, entre as quais a de formar e treinar a equipe operacional mais de um ano antes do início das operações. “Este marco é resultado de uma combinação de fatores essenciais como excelentes equipamentos, ótimos fornecedores, boa montagem, suprimentos de madeira e insumos alinhados, qualidade da madeira e, principalmente, um time industrial diferenciado, que atua de forma totalmente integrada com os times florestal e de engenharia. A prontidão da equipe e a qualidade das qualificações foram fatores decisivos para este resultado extraordinário”, destaca.

De acordo com Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pela construção da fábrica, o resultado foi extraordinário e superou todas as expectativas, especialmente quando comparado ao tempo de nove meses necessário para atingir a curva de aprendizagem na segunda fábrica da Suzano em Três Lagoas, com capacidade para produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano, até então referência no mercado. “Atingir a curva de aprendizagem em espaço de tempo tão curto demonstra nossa eficiência e capacidade de adaptação. O alto desempenho da fábrica é um exemplo claro de planejamento assertivo e execução impecável, que consolida também os demais elos da rota de produção, que são o abastecimento de madeira pelo time florestal e o escoamento do volume de celulose pela equipe de logística”, ressalta.

Projeto Cerrado

A Suzano iniciou em 21 de julho de 2024 as operações da maior linha única de produção de celulose do mundo em Ribas do Rio Pardo, concluindo o Projeto Cerrado, empreendimento resultante de um investimento total de R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões a iniciativas como a formação da base florestal e a estrutura logística para escoamento da celulose. Com o início das operações da nova unidade, a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano saltou de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, o que representou um aumento de mais de 20% na produção da companhia.

Com a construção da unidade, mais de 10 mil empregos diretos foram criados no pico da obra e, com o início das operações, cerca de 3 mil pessoas passaram a trabalhar nas atividades industrial, florestal e de logística, entre colaboradores(as) próprios(as) e terceiros(as). Este foi o maior investimento da história de 100 anos da Suzano, possuindo uma série de avanços operacionais e socioambientais. No aspecto ambiental, a fábrica possui o menor raio médio estrutural da base florestal entre as operações da Suzano, com um total de 65 quilômetros entre as áreas de plantio e a fábrica. A unidade utiliza tecnologia de gaseificação da biomassa nos fornos de cal, e, com isso, o uso de combustíveis fósseis ficará restrito aos momentos de partida e retomada de produção.

Além disso, a fábrica é autossuficiente na produção de ácido sulfúrico, peróxido de hidrogênio e energia verde, com um excedente de aproximadamente 180 megawatts (MW) médios que atenderá os fornecedores satélites da fábrica, além de ser exportado para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Para atender a nova fábrica, a Suzano conta com uma base florestal de 599 mil hectares em Mato Grosso do Sul, dos quais 143 mil hectares destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade. A empresa investiu na implantação de dois viveiros de mudas, um em Campo Grande e outro em Ribas do Rio Pardo, totalizando uma capacidade produtiva de 75 milhões de mudas de eucalipto por ano.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Tecnologia embarcada pode ser a base para o crescimento do setor de máquinas agrícolas em 2025

Artigo por Bernardo de Castro.

O setor de produção de máquinas agrícolas se prepara para um período de recuperação e crescimento, refletindo um potencial significativo que pode ser impulsionado por investimentos em tecnologia. De acordo com levantamento da Abimaq, que trouxe previsões para 2025, o cenário para o ano que vem deve ser mais positivo – com uma expectativa de aumento de 8% para o setor de máquinas agrícolas. 

Os ciclos geralmente trazem transformações e, à medida que a esperada recuperação do setor agrícola de outro ciclo de baixa se aproxima, revisitar as prioridades do cliente e identificar lacunas nas ofertas e operações é extremamente importante.

A Pesquisa SAE BRASIL Caminhos da Tecnologia no Agronegócio, da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), lançada em fevereiro de 2024 traz insights sobre a adoção de tecnologia na indústria e também nos oferece dados interessantes e um possível desvio sobre as prioridades de clientes (fazendeiros e cooperativas) e fabricantes, que se mostraram diferentes em alguns casos: 87% dos produtores consideram a robustez como uma necessidade, enquanto para os fabricantes essa proporção cai para 79%. Em tecnologia embarcada, 60% dos agricultores veem isso como vital, enquanto apenas 38% da indústria reconhece essa demanda. 

Dentre as opiniões dos agricultores,  a tecnologia embarcada está em terceiro lugar em nível de importância de temas para fabricantes, atingindo 94% das respostas “importante” e “muito importante”.  À frente de aspectos tradicionais como serviços de pós-venda (90%) e custos de aquisição (91%), os dois primeiros fatores mencionados por eles foram robustez do produto (100%) e custo de operação (96%). Isso indica uma oportunidade significativa para os fabricantes entenderem melhor as necessidades de seus clientes e adaptarem as prioridades em termos de desenvolvimento de produtos e serviços.

Além disso, a necessidade de soluções completas, incluindo planos de manutenção e monitoramento, é cada vez mais reconhecida. Com a conexão dos equipamentos a tecnologias que monitoram a saúde das máquinas, os agricultores podem acompanhar suas operações em tempo real, permitindo previsibilidade de manutenção, além de maior agilidade para lidar com ela. Reduzindo, então, o tempo de inatividade dos equipamentos e, consequentemente, aumentando a produtividade. 

A necessidade de inovação não pode ser subestimada. Em um mercado cada vez mais exigente, os fabricantes que buscam se destacar precisam priorizar investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Parcerias com empresas de tecnologia também se mostram essenciais, pois possibilitam a criação de soluções inovadoras que atendem às demandas do setor. Por isso, a tecnologia embarcada não é apenas uma vantagem competitiva – é uma necessidade para os fabricantes que desejam prosperar em um futuro em constante mudança.


Bernardo de Castro é VP de Estratégia Agrícola da divisão de Autonomy & Positioning da Hexagon.

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Governo quer transformar pastagens degradadas em áreas produtivas e sustentáveis

O Governo Federal reforçou sua estratégia de transformar pastagens degradadas em áreas produtivas e sustentáveis. O Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), instituído em 2023, busca ir além da produção de commodities, como grãos, para incentivar o cultivo de frutas, hortaliças, arroz e o reflorestamento.

A iniciativa, alinhada ao Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), tem como objetivo promover a diversificação das atividades agropecuárias, a recuperação ambiental e o fortalecimento da economia rural.

Segundo José Carlos Polidoro, secretário-executivo do comitê gestor do programa, o propósito é resgatar recursos naturais e oferecer oportunidades para pequenos e médios produtores. “A agricultura brasileira não é só grão. Estamos mais preocupados com segurança alimentar e em dar alternativas viáveis para quem cultiva arroz, feijão, leite, hortaliças e frutas. O programa não foi criado para aumentar a produção de soja, mas tem o potencial de aumentar a produtividade de uma maneira geral”, afirmou Polidoro.

O Governo já mapeou o potencial de diversas regiões do Brasil. Na Serra que abrange o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, áreas com relevo inadequado para grãos são propícias para a fruticultura e sistemas agroflorestais. Na Zona da Mata e no Vale do Rio Doce, polos agroindustriais voltados ao cacau e à produção de energia e celulose são promissores.

Além disso, o programa prevê o cultivo de espécies energéticas, como macaúba, cana-de-açúcar e capim-elefante, para produção de biodiesel e etanol. Essas alternativas buscam revitalizar a economia rural e criar novas fontes de renda.

Um estudo publicado pela Embrapa em fevereiro na revista internacional Land apontou que o Brasil possui cerca de 28 milhões de hectares de pastagens plantadas em níveis intermediários e severos de degradação. Essas áreas apresentam grande potencial para implantação de culturas agrícolas. Apenas com o cultivo de grãos, seria possível ampliar em 35% a área total plantada no país em relação à safra 2022/2023.

No entanto, o governo quer diversificar o uso dessas áreas. “Não se pode pensar só em grãos. Existe uma cesta de opções para recuperar pastagens de forma sustentável e inclusiva”, ressaltou Polidoro.

Uma das metas do PNCPD é recuperar 12 milhões de hectares com reflorestamento, parte dos 40 milhões de hectares degradados mapeados para conversão. O secretário destacou que a sanção do marco legal do mercado de carbono cria oportunidades para atrair investimentos privados nesse setor.

“O mercado de carbono será um divisor de águas. Áreas que hoje emitem carbono poderão se tornar sumidouros, gerando receita para os produtores enquanto contribuem para as metas climáticas do Brasil”, afirmou Polidoro.

O programa conta com o suporte técnico da Embrapa e faz parte de um esforço maior no âmbito do Plano ABC, que incentiva práticas agrícolas de baixa emissão de carbono. Entre as ações previstas estão assistência técnica, transferência de tecnologia, linhas de crédito rural e estímulo à capacitação de produtores.

A recuperação de pastagens degradadas também atende aos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil na COP-15 e reforçados na Política Nacional sobre Mudanças do Clima.

O governo aposta que a revitalização de áreas degradadas pode reverter o êxodo rural e atrair jovens de volta ao campo. “Com o aumento da renda per capita, esperamos formar uma nova classe média rural. Essa é a base para um campo mais dinâmico e sustentável”, concluiu Polidoro.

Informações: Sou Agro.

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