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Exclusiva – Mais Floresta estará presente no evento dos 50 anos da ACR em Lages-SC, que acontece nesta quinta (22)

A Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) celebra meio século de atividades com a posse da nova diretoria (2025-2028) e o lançamento da 5ª edição do Estudo Estatístico de Base Florestal, nesta quinta-feira, 22 de maio, em Lages (SC). O portal Mais Floresta, uma das principais referências que engloba comunicação, oportunidades e negócios no setor, estará presente no evento, realizando a cobertura com entrevistas exclusivas.

“O setor  florestal cresce e se desenvolve de forma acelerada e pujante também nesta região de nosso país. E hoje, estaremos realizando mais uma cobertura, em mais um brilhante e enriquecedor evento. Imperdível para quem busca networking, e se atualizar no setor. Estaremos lá, falando com as principais referências”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações.

Paulo Cardoso.

Em destaque, o estudo revela que Santa Catarina possui 1.050.361 hectares de florestas cultivadas, sendo o 4º maior do Brasil e líder nacional no cultivo de pinus (719.199 hectares).

O setor florestal catarinense gera uma produção sustentada de 37,5 milhões de metros cúbicos de madeira anuais. Com 11.400 empresas, a indústria emprega cerca de 103.300 pessoas (15% do total nacional) e arrecadou R$ 411,5 milhões em impostos no ano passado.

O presidente da ACR, Jose Mario Ferreira, destaca que o anuário é uma ferramenta vital para empresas e para o desenvolvimento de políticas públicas no estado.

“Nosso Anuário Estatístico é uma ferramenta de trabalho importante, tanto para empresas que já atuam no setor em Santa Catarina, quanto para outras que pretendem investir no estado. O documento também dá suporte para que o poder público possa desenvolver estratégias e programas considerando todo este universo”.

Jose Mario Ferreira reassume a diretoria da ACR para a gestão 2025 – 2028. 

José Mario de Aguiar Ferreira – Presidente da ACR na gestão 2022-2025, passa a ser reconduzido ao cargo para gestão 2025-2028. Formado pela Universidade de São Paulo (USP), Jose Mario de Aguiar Ferreira é mestre em Recursos Florestais, também pela USP. Iniciou suas atividades profissionais em 1999, na Champion Papel e Celulose (atual Sylvamo), em Mogi Guaçu (SP). Foi um dos responsáveis pela instalação da empresa de gestão de ativos florestais Resource Management Service (RMS) no Brasil, associada à ACR. Atualmente é responsável pelas áreas de suporte à operação da empresa, entre elas: Planejamento, Jurídico, ESG, Tecnologia da Informação, Saúde e Segurança, Pesquisa e Desenvolvimento e comercialização de terras. Possui diversos trabalhos publicados, inclusive uma apresentação oral no congresso da IUFRO em 2007 na África do Sul. Também integrou a diretoria Associação Catarinense de Empresas Florestais entre 2017 e 2021.

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Comunicação no setor florestal: evolução e avanços tecnológicos para difusão de informação

A utilização de meios digitais contribuiu para a evolução da comunicação, mas exige estratégias ágeis, humanização e credibilidade para engajar públicos diversos em múltiplas plataformas

Durante o Congresso Plantações Florestais, realizado em Piracicaba (SP), pelo IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – o painel “Quais os desafios da comunicação de valores do setor florestal?” reuniu importantes profissionais da área para falar sobre o tema: Cindy Correa, gerente de Comunicação da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Frederico Bastos, gerente de Comunicação Digital e Mídias Sociais da Bracell; e Patricia Capo, editora de Publicações da ABTCP – revista O Papel, portal newspulpaper.com e Guia ABTCP de Fabricantes & Fornecedores. A mediação ficou a cargo de Paulo Cardoso, editor-chefe do portal Mais Floresta.

A discussão abordou as transformações na comunicação no setor florestal, marcada por uma abordagem multicanal, humanizada, reconhecendo o potencial das mídias sociais para a difusão da informação, bem como o uso de novos recursos tecnológicos. Foram destacadas estratégias para adaptar as mensagens à atenção reduzida do público e o uso de formatos mais dinâmicos, como vídeos e conteúdos interativos.

Comunicação em tempos de atenção fragmentada

Frederico Bastos, da Bracell, iniciou sua fala destacando os desafios da comunicação em tempos de atenção fragmentada. Para ele, comunicar daqui a 15 anos será totalmente diferente de hoje, especialmente devido à influência em cada uma das gerações, Baby Boomers, Geração X, Millennials, Geração Z e Alpha, que foram moldadas por contextos distintos.

“Em 2004, o tempo médio de concentração era de 2 minutos e 30 segundos; em 2024, caiu para 40 segundos. Estudos da Eye Square, empresa especializada em pesquisas de mercado, mostram que conseguimos manter os olhos na tela por apenas 2,5 segundos antes de nos distrairmos. Diante disso, como comunicar temas densos de forma eficaz?”, indagou.

A resposta, segundo Frederico, está em fragmentar mensagens, adotar abordagens em camadas, planejar para jornadas de consumo fragmentadas e adaptar conteúdos a diferentes plataformas, respeitando a linguagem de cada uma.

Também mencionou o desafio das bolhas algorítmicas nas redes sociais, que limitam o alcance da informação. Como exemplo, citou campanhas que utilizam vídeos curtos e formatos criativos para envolver o público, além de destacar o alcance crescente que a Bracell conquistou por meio dessa estratégia nas redes sociais, que já soma mais de 800 mil seguidores.

Comunicação no setor florestal: presença, estratégia e humanização

Cindy Correa, da Ibá, ressaltou a importância de uma comunicação estratégica, contínua e humanizada no setor florestal, com planejamento e investimento adequados. Destacou que o setor compreende a necessidade de se posicionar ativamente, atuando tanto no ambiente digital quanto no tradicional.

Segundo dados da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), 134 empresas investiram, no ano passado, cerca de R$ 31 milhões em comunicação institucional. “O setor florestal, assim como o agro e outros segmentos B2B, já entendeu que não é mais possível manter uma postura silenciosa ou reativa. Hoje, comunicar é essencial para manter a licença social para operar”, indicou.

A gerente da Ibá frisou ainda que cada canal demanda uma linguagem específica, e que a presença deve ser ampliada para alcançar diferentes públicos, incluindo influenciadores, comunidades e consumidores indiretos. Ela também destacou a relevância da humanização, aproximando a comunicação do público por meio de campanhas colaborativas e conteúdo real, que geram engajamento e circulação espontânea, citando campanhas bem-sucedidas como o Mês da Biodiversidade, com mais de 5 milhões de pessoas alcançadas, e “Sou + Papel”, que viralizou organicamente com mais de 6 milhões de visualizações.

Se a marca não estiver dentro do algoritmo do público, ela não será vista.” Nesse cenário, a humanização se tornou central. “Hoje ninguém quer ouvir apenas um discurso corporativo. As pessoas querem se identificar”, destacou.

Além disso, Cindy mencionou que iniciativas tradicionais continuam importantes para fortalecer a relação com o público. “Ainda temos espaço para mensagens clássicas, materiais impressos, ações culturais como o projeto #circuleumlivro, que promove troca gratuita de livros em São Paulo e outras capitais, incentivando leitura e conexão com o público urbano. Assim como a Suzano tem o Museu da Imaginação, nós também estamos criando experiências analógicas que fazem sentido”, pontuou.

“O setor mudou a narrativa. Não importa só o que queremos dizer, mas o que o público precisa ouvir. É uma comunicação moderna, integrada e com propósito”, disse, concluindo sua fala com um convite: “Quem quiser conversar, me liga. A construção é coletiva.”

Credibilidade da informação e jornalismo segmentado

Patrícia Capo, da ABTCP – editora da revista O Papel; do portal de notícias Newspulpaper.com e Guia ABTCP de Fabricantes & Fornecedores destacou a responsabilidade do jornalismo em manter a credibilidade e a apuração rigorosa das informações mesmo em um cenário digital de divulgação das notícias, especialmente em um setor com desafios e questionamentos constantes. Ela enfatizou que a confiança do público depende do cuidado com a veracidade da informação e o detalhamento das notícias, dependendo do grau de interesse de cada público pelo assunto.

Sobre o público técnico da revista, Patrícia ressaltou que os leitores buscam conteúdos aprofundados e detalhados, e que o jornalismo segmentado tem papel fundamental para combater a desinformação no setor.

A editora também falou sobre a adaptação aos formatos digitais, incluindo a versão da publicação online, podcasts e integração com redes sociais, mantendo a qualidade e adaptando a linguagem conforme o canal, bem como a criação de novos canais mais ágeis e dinâmicos, como a criação do portal newspulpaper.com, que veio para integrar todos os produtos editoriais da ABTCP e ainda com o objetivo de entregar conteúdo atualizado frequentemente.

Por fim, Patrícia comentou sobre os desafios atuais do consumo de informação, em um cenário de excesso de dados e velocidade.

“Estamos vivendo a Era Exponencial em que a tecnologia avança muito mais rápido do que nossa capacidade de adaptação e isto tem gerado uma forte sensação de que estamos perdendo algo, não entendendo tudo no tempo requerido, entre outros sentimentos, o que causa um esgotamento emocional e que tem levado muitos ao burnout”, frisou, enfatizando a importância de buscar fontes confiáveis nos meios digitais e selecionar o quê ler no tempo que se tem a cada dia.

Ao final, Paulo Cardoso agradeceu a participação dos convidados e destacou o trabalho realizado pelo setor, pelas empresas, veículos especializados e especialmente pela Ibá, entidade representativa do setor florestal na difusão do setor.

ABTCP apoiou o Congresso Plantações Florestais pelo segundo ano consecutivo

Congresso Plantações Florestais, promovido pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), em sua segunda edição, foi realizado de 13 a 15 de maio, na sede do Pecege*, em Piracicaba-sp, e contou com o apoio da ABTCP pelo segundo ano consecutivo, como correalizadora junto à IUFRO – International Union of Forest Research Organizations e a Ibá – Indústria Brasileira de Árvores.

Durante a cerimônia de abertura, Alexandre Lanna, presidente do Conselho Executivo da ABTCP, destacou a trajetória conjunta das entidades. “São duas associações, a IPEF com 57 anos e a ABTCP de 58 anos, que têm aí no seu DNA exatamente a conexão das empresas e o comprometimento com o desenvolvimento tecnológico do setor”, afirmou sobre a relevância de ambas para que o setor florestal se tornasse uma referência mundial.

Lanna participou da cerimônia compondo a mesa com o novo diretor executivo do IPEF, Robinson Cannaval Júnior; Mauro Valdir Schumacher (Coordenador Comitê Técnico-Científico do Congresso | IPEF); José Otávio Brito (Presidente do Congresso | IPEF); Darlon Orlamunder de Souza (presidente do conselho deliberativo do IPEF | Klabin) e Joberto Veloso de Freitas (Representante no Conselho Internacional da IUFRO). Murilo Ribeiro (IPEF) conduziu a cerimônia.

O congresso foi um sucesso e é fruto da gestão de José Otávio Brito, que esteve à frente do Instituto por vários anos. Conforme o professor doutor, ao realizar um balanço sobre o evento, ele disse que mesmo ainda em sua segunda edição e em uma curva de aprendizado em relação à sua realizado, o Congresso Plantações Florestais atingiu plenamente os seus objetivos. “Eu diria que até os superamos. Tenho a convicção do que ele está se tornando e isso é reconhecido pelo público que esteve presente, nos contatos que nós tivemos com as pessoas, como talvez o mais importante evento na área técnico-científica no contexto do setor de plantações florestais”, destacou.

Brito falou ainda sobre sua satisfação em ter participado pela segunda vez da organização geral do evento. “Esse é um dos legados importantes que eu considero para o setor florestal ao deixar a minha administração de vários anos junto ao IPEF”, afirmou dizendo ainda que o Congresso já está consolidado no sentido de ter a sua continuidade, especialmente quanto ao atendimento quantitativo e qualitativo muito importante em relação aos participantes.

Foram mais de 200 trabalhos técnicos-científicos selecionados entre apresentação oral e pôsteres. “Tivemos sessões plenárias com participantes importantes, inclusive de nível internacional, cujos resultados tenho permitiram que as pessoas saíssem do evento com maior embasamento, com maior número de informações para continuar desenvolvendo suas atividades profissionais”, indicou fazendo referência ainda a participação intensiva de alunos e professores, cumprindo com os objetivos principais deste encontro.

Vídeo do Canal Mais Floresta, que transmitiu a Sessão de Abertura.

“Esses alunos serão os futuros profissionais que vão atuar junto ao setor, então, tendo a oportunidade de já fazer uma pré-convivência com temas importantes, com profissionais de larga experiência e competência no setor, isso vai trazer uma motivação adicional, bem como pode ser incluído como uma capacitação importante para que eles possam contribuir de forma efetiva para o crescimento cada vez maior do setor de plantações florestais no Brasil”, acrescentou.

O professor também agradeceu à ABTCP pelo grande histórico de parceria com o IPEF. “Ambos têm praticamente a mesma época de geração e têm contribuído fortemente para o desenvolvimento do setor em suas respectivas responsabilidades. A ABTCP esteve presente mais uma vez nessa segunda edição do nosso evento. Nós agradecemos a participação e envolvimento de todos os seus profissionais, da presidência até aqueles que estiveram participando dos debates aqui em temas importantes para o setor”, concluiu Brito.

Professor Dr. José Otávio Brito e sua história de liderança no IPEF

Em abril, o IPEF passou por importantes mudanças institucionais. Após quatro anos, Douglas Lazaretti (Suzano) deixou a presidência do Conselho Deliberativo, assumida agora por Darlon Orlamunder de Souza (Klabin), com Anderson Lins Machado (Dexco) na vice-presidência. A Diretoria Executiva passa a ser liderada por Robinson Cannaval Júnior, substituindo o Prof. José Otávio Brito, que encerra sua gestão após mais de 20 anos de atuação, 15 deles em cargos diretivos.

Durante os dois períodos de liderança do Prof. Brito, o IPEF passou por profundas transformações: implantação da sede própria, reformulação da revista científica Scientia Forestalis, modernização da comunicação, ampliação dos programas cooperativos, aumento do número de empresas associadas e implementação do planejamento estratégico IPEF55+. Sua gestão também foi marcada pela realização de eventos relevantes, como o Simpósio IPEF 50 anos e o Congresso sobre Plantações Florestais, que se consolidou como o principal evento técnico-científico do setor no Brasil.

“Ainda não entrei na aposentadoria, apenas encerro mais um ciclo. Sinto-me muito à vontade para dizer que meu envolvimento com o IPEF foi muito mais valioso que qualquer MBA. Uma oportunidade perfeita para exercício do hard and soft skills, numa instituição transformadora, inovadora. Ficam legados, até por obrigação do ofício, no entanto, o que guardo com maior apreço é o somatório de todas as oportunidades de relacionamento que tive, tanto no âmbito acadêmico como no empresarial, que estão a me deixar, praticamente, todas as portas abertas. Muito obrigado àqueles que comigo participaram da jornada.”
— Prof. Dr. José Otávio Brito (em comunicado oficial)

Informações: Newspulpaper.

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Parceria entre Instituto Ecofuturo e Aliança 5P fortalece ações de conservação ambiental no Mato Grosso do Sul

A união reforça o compromisso das organizações com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável na região

O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos mantida pela Suzano S.A., firmou uma parceria com a Associação Aliança 5P para fortalecer ações voltadas à conservação e proteção da biodiversidade no Mato Grosso do Sul. A colaboração nasce do alinhamento entre as duas instituições na promoção de práticas ambientais socialmente responsáveis na região.

Mais do que a união de esforços, a iniciativa reflete uma visão compartilhada: desenvolver soluções sustentáveis que respeitem e valorizem os ecossistemas e as culturas locais. A parceria também visa à construção e disseminação de boas práticas, com foco no compartilhamento de aprendizados e resultados que possam inspirar outras regiões do Brasil.

A formalização do acordo será realizada no dia 26 de maio, no Parque Estadual Matas do Segredo, em Campo Grande (MS), com a assinatura de um Memorando de Entendimento que marca o início oficial da colaboração.

A Aliança 5P reúne pessoas e organizações proprietárias de mais de 300 mil hectares na região que, por meio da proteção de áreas naturais, buscam formar um dos maiores corredores privados de vida selvagem do planeta. O Instituto Ecofuturo, por sua vez, traz sua experiência na criação, gestão e conservação de áreas protegidas, além de ser reconhecido pela produção e disseminação de conhecimento.

“Estamos muito felizes em anunciar essa parceria, que reforça o compromisso do Instituto Ecofuturo com a conservação ambiental, com a natureza e com as pessoas. Essa união também representa a ampliação da nossa atuação para uma região de extrema importância para a Suzano e para a biodiversidade brasileira, que é o Mato Grosso do Sul”, afirma Valéria Blos, diretora-geral do Ecofuturo.

“Para a Aliança 5P, esta parceria representa um marco na consolidação de um modelo de conservação territorial colaborativa, no qual a pecuária sustentável, o ecoturismo e a proteção da biodiversidade caminham juntos. Acreditamos que, por meio da união entre conhecimento técnico, articulação interinstitucional e compromisso institucional, podemos fortalecer uma cultura de cuidado com o Pantanal e os pantaneiros. Essa colaboração amplia nossa capacidade de gerar impacto positivo e compartilha com o Brasil e o mundo um exemplo de convivência harmoniosa entre produção e conservação”, afirma Ana Paula Felicio, secretária-executiva da Aliança 5P.

A colaboração representa um avanço importante na construção de soluções inovadoras para a conservação da biodiversidade e para a educação ambiental, contribuindo para o fortalecimento de uma cultura de cuidado com a natureza — fundamental para garantir qualidade de vida às atuais e futuras gerações.

Sobre o Instituto Ecofuturo  

Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Conheça mais sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.br, e acompanhe em facebook.com/InstitutoEcofuturoyoutube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo.  

Sobre a Aliança 5P

A Associação Aliança 5P é uma associação civil de natureza privada e sem fins lucrativos. Fundada em Campo Grande (MS) em 20 de abril de 2023, congrega produtores rurais preocupados com a sustentabilidade e produtividade pecuária, com a conservação e o ecoturismo.

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No Dia Internacional da Biodiversidade, Bracell destaca o uso da tecnologia para registro de fauna e reforça o compromisso com a conservação ambiental

Programa de Avistamento de Fauna soma mais de 5 mil registros de animais silvestres e integra iniciativas como o Compromisso Um-Para-Um e parcerias para restauração ecológica

São Paulo, 22 de maio de 2025 – No Dia Internacional da Biodiversidade, a Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, reforça seu compromisso com a conservação da fauna e dos ecossistemas onde atua. Entre as principais iniciativas, destaca-se o Bicho à Vista, aplicativo desenvolvido para ampliar o registro de avistamentos de animais silvestres. A ferramenta já contabiliza mais de 5.000 registros nas operações da empresa em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

Integrado ao Programa de Monitoramento da Biodiversidade da companhia, o Bicho à Vista permite que colaboradores registrem animais em tempo real, gerando dados inéditos que complementam os estudos técnicos realizados com armadilhas fotográficas e gravadores autônomos. Esses registros fazem parte do Programa de Avistamento de Fauna e, desde sua implementação, já resultaram em mais de 5 mil avistamentos nas operações da Bracell na Bahia e em São Paulo. Na Bahia, foram identificadas 62 espécies — sete delas ameaçadas — e, em São Paulo, 113. As informações reunidas por meio do aplicativo vêm sendo utilizadas para apoiar o planejamento das atividades de manejo florestal, com foco na proteção da fauna local.

Segundo Gilberto Ferreira Moraes, gerente sênior de Planejamento Florestal da Bracell em São Paulo, sustentabilidade e inovação caminham juntas, e o aplicativo é um exemplo de como o envolvimento das equipes de campo pode fortalecer a conservação da biodiversidade. “Nosso compromisso com a preservação ambiental e o uso de ferramentas que aproximam e sensibilizam os colaboradores desse propósito comum, reforçam nossa atuação como um agente transformador em busca de um futuro mais equilibrado”, afirma.

O engajamento dos colaboradores é um diferencial para o sucesso da iniciativa com contribuições de equipes diversas, como brigadas de incêndio, setores ambientais, silvicultura, logística e planejamento. “O aplicativo nos ajuda a mapear a fauna com mais precisão, inclusive em áreas onde não há acompanhamento sistemático. O diferencial do Bicho à Vista é que qualquer colaborador pode participar. Ele não substitui os estudos técnicos, mas complementa de forma significativa os monitoramentos sazonais”, destaca Gilberto.

Preservar para transformar

A proteção da biodiversidade está no centro da Agenda Bracell 2030, estratégia de longo prazo para a sustentabilidade que reúne 14 metas estruturadas nos pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas. Entre as metas estão o apoio à conservação de 230 mil hectares de vegetação nativa, o estímulo à pesquisa com foco em conservação da biodiversidade e a ampliação de áreas certificadas para a soltura de animais silvestres.

Uma das principais iniciativas que traduzem essa visão é o Compromisso Um-Para-Um, que estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado pela Bracell, outro hectare de vegetação nativa deve ser conservado. Lançado em 2022, o programa já atingiu 92% de sua meta e está presente em três biomas brasileiros — Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga — com atuação nos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul.

No Mato Grosso do Sul, a Bracell apoia a conservação de mais de 116 mil hectares em áreas de alta relevância ecológica, como os Parques Estaduais das Nascentes do Rio Taquari e do Pantanal do Rio Negro. A atuação integra ações de prevenção de incêndios e fortalecimento da governança ambiental. O objetivo é promover não apenas a proteção de espécies e habitats, mas a construção de soluções duradouras, em diálogo com o poder público e com as necessidades específicas de cada território.

Outro exemplo do compromisso da Bracell com a biodiversidade é a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, que resultou no plantio de mais de 61 mil mudas nativas em uma área estratégica da Cuesta de Botucatu (SP). A ação favorece a regeneração da fauna local e contribui para a melhoria da qualidade da água e o equilíbrio climático, beneficiando duas importantes microbacias da região.

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell, é esse compromisso com o longo prazo que orienta as ações da empresa. “A biodiversidade não é um ativo da companhia, é um patrimônio coletivo. Nosso papel é contribuir para sua proteção com responsabilidade, consistência e respeito pelos territórios onde atuamos. Ao investir em ciência, tecnologia e parcerias, ampliamos o alcance das nossas ações e ajudamos a construir paisagens mais equilibradas e resilientes”, afirma.

Sobre a Bracell

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

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Exclusiva – Incêndio devasta área da FCA/UNESP de Botucatu (SP) e mobiliza parcerias para recuperação

Apoio de empresas do setor florestal e de áreas afins, e ações voluntárias são bem-vindos para a recuperação da área afetada; saiba mais detalhes

Um grande incêndio florestal ocorrido em outubro do ano passado causou sérios danos à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, em Botucatu, no interior de São Paulo. O fogo, que atingiu uma vasta área do estado, consumiu mais de 600 hectares, incluindo as fazendas  Lageado e Edgárdia da faculdade, além de propriedades vizinhas.

Os prejuízos causados vão muito além da perda de vegetação. Eles representam um impacto multifacetado com consequências significativas para a instituição, para a pesquisa, para a formação de profissionais e para o meio ambiente. Ações de mobilização para restauração florestal são emergentes.

Segundo o Professor Carlos Wilcken, da FCA, o incêndio impactou criticamente as áreas destinadas ao tradicional Dia de Campo Florestal. “O fogo atingiu a área do Dia de Campo. Metade daquela área foi completamente atingida pelo fogo”, afirmou Wilcken. O professor enfatizou a urgência em recuperar a área para garantir a realização do Dia de Campo na edição de 2026: “Nós precisamos recuperar essa área para que na edição de 2026 a gente consiga, efetivamente, ter o Dia de Campo sendo realizado novamente.”

O impacto nesta área, significa uma severa interrupção nas atividades práticas e de pesquisa. O Dia de Campo é um evento crucial para a extensão universitária, onde são apresentados resultados de pesquisas, novas tecnologias e práticas sustentáveis para estudantes, produtores rurais e profissionais do setor.

Pensando no amanhã

Diante da situação, o portal Mais Floresta anunciou uma parceria com a FCA/UNESP de Botucatu e Florestar São Paulo – Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas, para apoiar os esforços de recuperação.

Fernanda Abílio, diretora Executiva da Florestar, fez um apelo às empresas do setor florestal e áreas afins para que contribuam com a iniciativa. “É uma oportunidade para que as empresas participem e colaborem nesse projeto de recuperação ambiental, é uma oportunidade de dar de volta para a sociedade e para a universidade que há décadas contribui para a pesquisa científica e a formação dos futuros profissionais nas áreas agrícolas”.

Para ela, é papel social e ambiental das empresas, da sociedade e da academia assumir esse tipo de iniciativa: “É um dever, é um compromisso nosso, é um papel social e ambiental das empresas e da sociedade, e da academia em si, assumir esse tipo de iniciativa”.

Os incêndios não só causaram danos, mas também geraram uma pressão adicional sobre o orçamento da universidade, desviando recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas de ensino, pesquisa ou infraestrutura.

O Professor Wilcken ressaltou que o apoio é fundamental para a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, pois a recuperação da área seria um desafio considerável devido a outras prioridades. “Essa iniciativa é fundamental para a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP. É muito difícil só a Faculdade conseguir recuperar essa área, porque existem outras prioridades”.

Ele também destacou que o suporte é crucial para restaurar tanto a área nativa quanto, principalmente, a área do Dia de Campo Florestal, essencial para o evento de extensão: “Esse apoio é fundamental para que a gente consiga recuperar tanto a área nativa, que foi atingida pelo fogo, e principalmente a área do Dia de Campo Florestal, que é uma área fundamental para o nosso evento de extensão”.

A impossibilidade ou dificuldade de realizar esse evento afeta diretamente a capacidade da universidade de transferir conhecimento e tecnologia para a sociedade e para o setor produtivo. Isso diminui a interação da FCA/UNESP de Botucatu com a comunidade local e com as empresas, que dependem da expertise acadêmica para inovações e melhorias.

Confira o vídeo com mais detalhes sobre mobilização para restauração da área afetada pelos incêndios.

Entre em contato com paulo@maisfloresta.com.br, e saiba como apoiar esta causa.

Restauração que salva!

A restauração da área degradada na FCA/UNESP de Botucatu representa um esforço multifacetado e de grande importância, abrangendo dimensões ecológicas, acadêmicas, sociais e institucionais. Mais do que replantar árvores, a restauração significa:

  • Retomada do Dia de Campo Florestal;
  • Espaço para Ensino e Pesquisa;
  • Inovação e geração de conhecimento;
  • Restauração ecológica e ambiental;
  • Compromisso social e ambiental;
  • Símbolo de resiliência e compromisso;
  • Investimento no futuro.

Como apoiar a causa?

Atenção voluntário ou empresa, saiba como apoiar a ação de recuperação das florestas do Campus da FCA/UNESP de Botucatu! Entre em contato com: paulo@maisfloresta.com.br, e saiba todos os detalhes, e participe você também da reconstrução de um patrimônio natural e acadêmico!

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Reflorestar amplia atuação e ingressa no mercado de biomassa florestal

Empresa inicia operação de cavaqueamento de madeira no Mato Grosso do Sul e fortalece portfólio com soluções para energia renovável

A Reflorestar Soluções Florestais, referência nacional em mecanização florestal, acaba de dar mais um passo estratégico ao ofertar soluções para o mercado de biomassa. A empresa iniciou, no Mato Grosso do Sul, sua primeira operação de cavaqueamento de madeira, ampliando o portfólio de operações com foco em soluções sustentáveis e diversificadas para o setor de base florestal e energético.

O contrato prevê a atuação em uma área de aproximadamente 400 hectares, com estimativa de 40 mil m³ de madeira a serem processados em forma de cavaco, que será utilizado para geração de energia por uma empresa produtora de etanol. A operação envolve derrubada mecanizada, arraste, picagem da madeira com picador alimentado por grua, além da manutenção das estradas internas.

“O mercado de cavaco é estratégico e está em franca expansão. Essa primeira operação nos permite aprimorar o conhecimento técnico, identificar novas oportunidades e posicionar a Reflorestar como fornecedora qualificada para essa demanda crescente”, afirma Bruno Soares, gerente-geral administrativo da Reflorestar.

A operação mobiliza cerca de 20 colaboradores, entre operadores, mecânicos e equipes de apoio. “Já iniciamos a derrubada das árvores e estamos avançando com o arraste; em breve, iniciaremos a picagem da madeira. A manutenção das vias também faz parte da nossa responsabilidade”, explica Keiferson Albano, gerente de operações florestais da Reflorestar no Mato Grosso do Sul.

Mercado de biomassa

A entrada da Reflorestar nesse segmento foi planejada desde 2023, com estudos de viabilidade e mapeamento de oportunidades. “Foram meses de análises, precificações e ajustes operacionais até concretizarmos o primeiro contrato. Essa experiência é fundamental para ampliarmos nossa presença em um setor promissor e totalmente alinhado à agenda de transição energética”, destaca Nilo Neiva, gerente-geral de operações da Reflorestar. “É inovação, adaptabilidade e avanço para novos desafios.”

A biomassa vem ganhando destaque como uma fonte de energia renovável essencial para a transição energética no Brasil e no mundo. Derivada de materiais orgânicos, como resíduos florestais e agrícolas, ela representa uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além do benefício ambiental, a biomassa impulsiona o desenvolvimento econômico regional, gera empregos e fortalece cadeias produtivas locais, especialmente em setores como o de base florestal e o de biocombustíveis.

Ao ingressar nesse mercado, a Reflorestar reafirma seu compromisso com inovação, sustentabilidade e diversificação de soluções florestais, consolidando sua posição como parceira estratégica para um futuro mais verde e produtivo.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

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Integração no agro vira estratégia do Paraná para aumentar produtividade e preservar o meio ambiente

Além de ser mais sustentável, o modelo ILPF otimiza o uso da terra, eleva a produtividade, diversifica a produção e gera produtos de mais qualidade

O Governo do Paraná firmou uma parceria com a Rede ILPF para impulsionar a expansão do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no Estado, por meio do projeto Integra PR. O acordo foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em Maringá, na abertura da 51ª edição da Expoingá, e garante a disseminação de um modelo mais eficiente e sustentável no campo. “Essa é uma mais uma iniciativa importante que estamos desenvolvendo para o setor do agronegócio em todo o Paraná, mas especialmente para as regiões Norte e Noroeste do Estado, por isso fizemos questão de assinar esse compromisso aqui na Expoingá, que é uma referência para o Brasil e a América do Sul em inovação agrícola”, afirmou Ratinho Junior.

“O Sistema ILPF integra a pecuária, a agricultura e as florestas, reforçando a nossa preocupação com a proteção do meio ambiente, dentro de um modelo sustentável de produção”, acrescentou o governador.

Ratinho Junior também lembrou o recente lançamento do primeiro e até agora único fundo de investimento criado por um Estado no Brasil, o FIDC Agro Paraná.

O fundo foi lançado com cerca de R$ 2 bilhões em recursos, mas o objetivo do Estado é alavancar de R$ 10 bilhões a R$ 14 bilhões nos próximos seis meses conforme cresça a demanda pelos financiamentos, sobretudo por meio das cooperativas paranaenses. “Até agora, os produtores paranaenses dependiam exclusivamente do Plano Safra, que é um programa importante, que existe há décadas, mas que tem recursos limitados. Hoje, eles já contam com uma alternativa para financiar a ampliação das suas atividades em diversas áreas com uma taxa de juros ainda menor do que o programa federal”, pontuou o governador sobre o fundo.

A presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM) e principal responsável pela organização da Expoingá, Maria Iraclezia de Araújo, enfatizou a importância de que o Estado ofereça alternativas de financiamento para o agro. “Hoje o produtor rural é muito dependente do recurso de governo federal, então quando o Governo do Estado garante uma nova fonte de financiamento isso dá tranquilidade para que ele possa continuar investindo em sua propriedade”, disse.

Iraclezia também destacou a importância de que modelos inovadores de produção como o ILPF sejam amplamente discutidos pelo agronegócio paranaense, e garantiu que a Sociedade Rural de Maringá está alinhada com este objetivo. “A integração lavoura, pecuária e floresta é um sistema produtivo que acompanhamos de perto e que buscamos fomentar dentro da Expoingá ao trazer especialistas para falar a respeito e mostrar na prática para os produtores as vantagens desse sistema. Por isso, ficamos muito felizes de ver que o Estado também está preocupado em difundir essa solução em todo o Paraná”, concluiu a presidente da SRM.

Sistema integrado

A ILPF é uma estratégia que combina, em uma mesma área, os sistemas produtivos agrícolas, pecuário e florestal. Essa integração otimiza o uso da terra, eleva a produtividade, diversifica a produção e gera produtos de maior qualidade. A iniciativa busca enfrentar a baixa produtividade da agropecuária com soluções mais sustentáveis e resistentes às mudanças climáticas.

O acordo tem duração inicial de três anos e será coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), órgãos subordinados à pasta, também participarão das ações.

O projeto prevê uma agenda de atividades voltadas à difusão de conhecimento e à transferência de tecnologias, por meio de palestras, treinamentos, encontros técnicos, mentorias e ações de campo. O foco será nas oportunidades socioeconômicas e ambientais proporcionadas pela adoção do modelo ILPF.

A parceria também articula ações com instituições financeiras e parceiros estratégicos para facilitar o acesso dos produtores a linhas de crédito específicas. A ideia é oferecer condições mais atrativas de financiamento aos que adotarem o sistema, além de fomentar a entrada em novos negócios, como o mercado da carne de baixo carbono.

O modelo ILPF promove o uso sustentável da terra, protege e fertiliza o solo, reduz o uso de insumos e os custos de produção, além de aumentar a produtividade em uma mesma área. Ambientalmente correto, o sistema emite poucos gases de efeito estufa e contribui para o sequestro de carbono.

No Paraná, a tecnologia pode beneficiar especialmente a bovinocultura de corte e leite, o cultivo de soja e milho, a produção de fibras de algodão e a silvicultura, com destaque para o plantio de eucaliptos. Uma de suas principais vantagens é a adaptabilidade a propriedades de todos os portes, em qualquer bioma brasileiro.

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, a iniciativa atende a uma demanda estratégica do Estado, em especial diante da elevada degradação das pastagens em algumas regiões, como o Noroeste, onde a pecuária de corte é predominante. “O sistema ILPF é o que existe de mais moderno no Brasil em conservação do solo, da água, combate à erosão e aumento da produtividade, que são fatores que impactam diretamente na melhoria da renda do produtor rural e na segurança alimentar da população do Paraná e do País”, afirmou Nunes. “O Paraná é o lugar que produz mais alimentos por metro quadrado do mundo e de forma sustentável. Com a disseminação de soluções inovadoras como essa por meio do poder público com as cooperativas podemos facilitar a continuidade do crescimento do agronegócio, que tem grande peso no PIB do Estado”, acrescentou o secretário.

Rede ILPF

A ILPF é fruto de uma parceria público-privada formada pela Embrapa, a cooperativa Cocamar e as empresas Bradesco, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e Timac Agro. Criada em 2012, ela tem como objetivo intensificar a sustentabilidade da agropecuária brasileira, por meio da adoção das tecnologias de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Feira

Considerada uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, a Expoingá acontece de 8 a 18 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, que conta com 47 mil metros quadrados. Além das novidades na área de tecnologia e inovação para o agro, o evento conta com apresentações de grandes nomes da música nacional, como o cantor Luan Santana e as duplas sertanejas Henrique & Juliano, Zé Neto & Cristiano, Lauanna Prado, Simone Mendes, entre outros.

Neste ano, o tema do evento é o “O Agro Conecta”, que destaca a força transformadora do setor e seu papel em unir pessoas, tecnologias e práticas sustentáveis. A expectativa dos organizadores é superar os números da edição do ano passado, quando a feira atraiu mais de 516 mil visitantes e movimentou R$ 1,1 bilhão em negócios, com a geração de mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Como já é tradição, o Governo do Paraná está presente na Expoingá 2025 por meio de diversos órgãos estaduais, oferecendo serviços, orientações e oportunidades para o firmamento de parcerias em diferentes áreas ligadas ao agronegócio. As ações integradas entre secretarias e órgãos estaduais são focadas na inovação, sustentabilidade, energia, segurança sanitária e desenvolvimento rural.

Um dos principais atrativos é a Fazendinha, com 11 unidades didáticas que apresentam tecnologias para o campo, como hortas sustentáveis, biofertilizantes e energia solar, além de feira com produtos da agroindústria familiar.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) marca presença com projetos acadêmicos, o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), ações do Hospital Universitário e do Centro de Ciências Agrárias. A Adapar promove atividades sobre sanidade agropecuária, enquanto a Sanepar apresenta o uso agrícola do lodo de esgoto como fertilizante.

A Secretaria do Turismo reúne 70 expositores de diversas regiões. A Copel divulga investimentos de R$ 2,5 bilhões em energia e soluções sustentáveis. A Secretaria da Inovação leva a Carreta da Inovação com tecnologias como realidade virtual e impressão 3D.

A área da segurança traz simulações, orientações e exposições de equipamentos. O BRDE assina R$ 116,7 milhões em contratos para modernização rural. Já a Secretaria do Trabalho oferece serviços de emprego e qualificação profissional, por meio do Ônibus Emprega Mais Paraná.

Informações: O Presente Rural.

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Eldorado Brasil registra 460 espécies de animais silvestres em suas áreas florestais

Monitoramento contínuo e ações de conservação reforçam compromisso ambiental da companhia

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F e referência global em excelência operacional, reafirma neste Dia Internacional da Biodiversidade seu compromisso com a conservação ambiental. A companhia já identificou 460 espécies da fauna e 535 da flora em suas áreas de atuação no bioma Cerrado e Mata Atlântica, resultado de um robusto programa de monitoramento e conservação da biodiversidade.

Com 436 mil hectares sob manejo, dos quais mais de 23% são destinados exclusivamente à conservação ambiental, a Eldorado protege ecossistemas sensíveis e promove o equilíbrio entre produção e natureza. O trabalho realizado nas regiões operacionais da empresa, especialmente no Mato Grosso do Sul, contribui para a manutenção de espécies ameaçadas, raras e endêmicas.

Fauna: espécies ameaçadas sob vigilância constante

Desde o início de suas operações, há quase 13 anos, a Eldorado já registrou 59 mamíferos, 333 aves, 36 anfíbios e 32 répteis. Entre as 460 espécies identificadas, 21 são classificadas como vulneráveis, seis são quase ameaçadas e duas ameaçadas de extinção. Espécies emblemáticas como a onça-parda (Puma concolor), o tatu-canastra (Priodontes maximus), o cachorro-vinagre (Speothos venaticus) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) são monitoradas com apoio de câmeras e tecnologia de rastreamento.

Em 13 de maio de 2025, uma onça-parda foi avistada por um colaborador na Fazenda Cachoeirinha, em Selvíria (MS), reforçando a presença de grandes mamíferos nas áreas protegidas da empresa.

Flora: aumento no número de espécies identificadas

Em relação à vegetação nativa, a Eldorado registrou 535 espécies de plantas, 17% a mais que no ano anterior. Entre elas, seis espécies estão ameaçadas ou são vulneráveis, como o cedro-do-brejo (Cedrella odorata), ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa) e barú (Dipteryx alata). O monitoramento da flora é realizado com uso de imagens de satélite, amostragens periódicas e mapeamento georreferenciado das áreas naturais.

Tecnologia, educação ambiental e parcerias científicas

A empresa investe em monitoramentos ambientais que ocorrem 24 horas por dia, utilizando câmeras, inteligência artificial e sensores via satélite. Brigadistas capacitados atuam na prevenção e combate a incêndios, enquanto ações de educação ambiental envolvem escolas, comunidades e colaboradores.

A Eldorado também mantém parcerias com instituições científicas e participa de programas como o Protef, PCCF, Promab, EUCFLUX, ModProd e o projeto Nutree, da Universidade Federal de Viçosa. Essas iniciativas integram pesquisa, inovação e preservação dos recursos naturais.

Setor florestal e conservação da biodiversidade

De acordo com levantamento da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), o setor de florestas plantadas desempenha um papel estratégico na conservação da biodiversidade brasileira. Nas áreas das empresas do setor, foram identificadas 38% dos mamíferos e 41% das aves ameaçadas de extinção em território nacional, números que reforçam a importância de iniciativas como as conduzidas pela Eldorado Brasil.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Exclusiva – O desafio da mão de obra no Mato Grosso do Sul no setor florestal: uma análise de 10 Anos

Diretor Florestal da Eldorado Brasil, comenta sobre as principais transformações da última década que levam um dos setores que mais se desenvolve no país, a passar atualmente, por um momento de escassez na contratação de novos profissionais; confira entrevista exclusiva

A Eldorado Brasil, uma das principais produtoras do setor de celulose a nível global, tem enfrentado uma transformação significativa no mercado de trabalho do Mato Grosso do Sul ao longo da última década. Se em meados de 2015 a empresa recebia uma enxurrada de candidatos para suas vagas, hoje o cenário é de escassez de mão de obra qualificada, reflexo de um estado em pleno emprego e com crescente demanda por profissionais.

Germano Vieira, diretor Florestal da Eldorado Brasil, destaca alguns fatores para a dificuldade que o setor enfrenta: “A demanda por mão de obra no Mato Grosso do Sul mudou drasticamente devido à chegada de diversas empresas e investimentos, principalmente nos setores de celulose e florestal. Com a baixa densidade demográfica do estado, a aquisição de trabalhadores tornou-se um desafio significativo, exigindo das empresas não apenas o treinamento, mas também a atenção a outras estratégias para suprir essa necessidade.”

Germano Vieira, diretor Florestal da Eldorado, e Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e portal Mais Floresta, durante entrevista exclusiva.

Além da concorrência por talentos, as empresas precisam lidar com as novas expectativas da geração atual. Nesse sentido, Vieira aponta que: “Antigamente você tinha uma geração que aceitava uma certa condição de trabalho, que hoje já não aceita mais”.Essa mudança exige que as empresas se adaptem e ofereçam condições de trabalho mais atrativas e alinhadas às demandas dos novos profissionais.

“Apesar de o Mato Grosso do Sul ser um estado de pleno emprego”, conforme ressalta Vieira, e oferecer empregos de altíssima qualidade em razão da tecnologia envolvida nesses novos postos de trabalho, o desafio atual reside na falta de infraestrutura social. Moradia, escolas e hospitais adequados são cruciais para acolher os trabalhadores e suas famílias, e embora cidades como Três Lagoas tenham evoluído, outras ainda necessitam de mais suporte.

Em resposta a esses desafios, a Eldorado Brasil lançou o programa ‘Nossa Gente‘, estruturado em quatro pilares:

Conforto e Adaptação: A empresa investe em transporte confortável com internet, uniformes otimizados, alimentação de qualidade com opções personalizadas (Prato no Ponto) e alojamentos modernos, as estações do sono, que oferecem mais privacidade e comodidades. Há também um projeto de ‘cabinização’ para elevar o conforto nas operações de campo.

Carreira: Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento profissional, a Eldorado implementou o ‘Trilha de Carreiras’ acessível via aplicativo de celular, permitindo que os funcionários visualizem os requisitos para progressão e se inscrevam em treinamentos específicos.

Relacionamento: A valorização do respeito e da escuta ativa dos funcionários é um pilar fundamental, que será aprimorado com a introdução do ‘Termômetro da Felicidade’.

Família: Pensando no bem-estar e no orgulho das famílias dos colaboradores, a empresa oferece diversas iniciativas como auxílio creche, serviços de telemedicina nas cidades com unidades da empresa e o programa inicialmente denominado ‘Orgulho do Filho, Orgulho do Pai’.

Essas ações demonstram o compromisso da Eldorado Brasil em atrair e reter talentos, garantindo não apenas um ambiente de trabalho de alta qualidade, mas também o suporte necessário para o desenvolvimento pessoal e familiar de seus colaboradores. A empresa anualmente treina um número significativo de pessoas, superando até mesmo seu quadro de funcionários, o que reforça sua aposta no capital humano para superar os desafios do mercado.

Confira mais detalhes na entrevista exclusiva, com o diretor Florestal, no Youtube do portal Mais Floresta:

Acesse o site da Eldorado Brasil e confira as vagas disponíveis: https://www.eldoradobrasil.com.br/pb/trabalhe-conosco/vagas-abertas/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Fundo Clima: BNDES libera R$ 80 milhões para re.green reflorestar áreas na Amazônia e Mata Atlântica

Operação marca a primeira rotulagem de biodiversidade aplicada a um projeto de restauração no Brasil, com avaliação “Verde Escuro” da S&P Global

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 80 milhões do Fundo Clima para empresa brasileira re.green reconstruir áreas degradadas na Amazônia e Mata Atlântica. Especializada em restauração florestal em larga escala, a re.green foi a primeira empresa a firmar um contrato de financiamento com o BNDES para reflorestamento via Fundo Clima, incluindo a reconstrução de parte do território do Arco da Restauração, que vai do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul do Pará, Mato Grosso e Rondônia.  

Os recursos do Fundo Clima – um dos principais instrumentos da Política de Mudança Climática do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) – serão destinados às atividades de restauração envolvidas na execução do contrato da re.green com a Microsoft também na Mata Atlântica, além do bioma amazônico. São quase 15 mil hectares em áreas prioritárias para mitigação climática, biodiversidade e desenvolvimento socioeconômico.

A operação integra a nova estratégia do BNDES para o Fundo Clima, que busca ampliar seu alcance com projetos que aliam benefícios ambientais mensuráveis, viabilidade econômica e alto impacto territorial. A re.green é a primeira empresa a acessar esse mecanismo com foco específico em biodiversidade, respaldada por parecer técnico internacional.

“A liberação de recursos do Fundo Clima para a restauração ecológica da Mata Atlântica e do Arco da Restauração mostra que temos uma potente ferramenta para viabilizar investimentos na recuperação de áreas degradadas no país, confirmando a grande potência deste Fundo disponibilizado pelo presidente Lula e pelo Governo Federal para o BNDES combater de forma decisiva os efeitos das mudanças climáticas no nosso país”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Rotulagem de biodiversidade – Trata-se da primeira operação no país com rotulagem de biodiversidade aplicada diretamente a um projeto de restauração florestal, reconhecida por uma Second Party Opinion (“SPO”) da S&P Global Ratings. O parecer atribuiu aos projetos da re.green a avaliação “Verde Escuro” — a classificação mais alta da metodologia Shades of Green, utilizada internacionalmente para avaliar impacto ambiental e demonstrando o mais alto grau de alinhamento aos princípios internacionais de títulos sustentáveis. O marco de financiamento da empresa está alinhado aos principais princípios globais de finanças sustentáveis (ICMA, LMA, SBG) e incorpora o Guia de Finanças para a Biodiversidade da IFC, reforçando o caráter pioneiro da operação no país.

“Estamos diante de um marco duplo: o uso de garantias privadas para destravar capital público e o reconhecimento técnico da restauração florestal como uma solução concreta para o clima, a biodiversidade e o desenvolvimento territorial”, afirma Thiago Picolo, CEO da re.green. “É mais do que financiamento — é um modelo replicável para transformar natureza em infraestrutura essencial para o país.”

Inovação no financiamento – A operação conta com fiança do Bradesco e assessoria ESG do Bradesco BBI para elaboração do Framework de Títulos Sustentáveis e de Biodiversidade da companhia, marcando um novo capítulo na mobilização de instrumentos financeiros para soluções baseadas na natureza no Brasil. Adicionalmente, o Bradesco BBI foi o estruturador da fiança.

A estrutura da operação representa uma inovação no financiamento climático brasileiro ao combinar recursos públicos, incentivados do Fundo Clima, gerido pelo BNDES, com instrumentos privados de mitigação de risco do crédito. O modelo poderá servir de referência para futuras transações em bioeconomia e soluções baseadas na natureza.

Felipe Thut, Head de Renda Fixa do Bradesco BBI: “Para o Bradesco BBI, é uma satisfação estruturar uma operação que representa não apenas inovação financeira, mas também compromisso com a transição para uma economia mais resiliente e regenerativa. Precisamos abrir caminhos para que novos projetos continuem surgindo nessa temática.”

Reprodução Agência Brasil

Impacto direto – O financiamento será utilizado para custear atividades de restauração florestal no âmbito do primeiro acordo entre a re.green e a Microsoft, voltado à geração de créditos de carbono de alta integridade. As ações incluem preparo do solo, plantio e manutenção de espécies nativas — incluindo as ameaçadas de extinção — além de monitoramento com drones, LiDAR e envolvimento direto de comunidades locais.

Atualmente, a re.green conduz a restauração e conservação de mais de 26 mil hectares em áreas prioritárias da Amazônia e da Mata Atlântica. Já foram plantadas mais de 4,5 milhões de mudas de mais de 80 espécies nativas, em parceria com 29 viveiros locais. A operação no campo gerou mais de 200 empregos diretos e promoveu a capacitação de cerca de 300 pessoas em atividades como coleta de sementes, prevenção de incêndios e meliponicultura.

A conclusão da operação representa um passo relevante na consolidação de modelos financeiros para a restauração ecológica em escala no Brasil. A estrutura, viabilizada por meio da colaboração entre BNDES, Bradesco e re.green, reforça a viabilidade de mecanismos replicáveis que combinem capital público e garantias privadas para destravar investimentos no setor. Ao integrar bancos público e privado e o setor empresarial, a operação contribui para ampliar a atratividade da restauração como classe de ativo e fortalece as bases para a expansão de soluções baseadas na natureza no país.

Sobre o Arco da Restauração – Ao todo, o BNDES já investiu mais de R$ 1 bilhão em reflorestamento desde 2023, considerando R$ 231 milhões pelo programa Floresta Viva; R$ 400 milhões pelo Restaura Amazônia, via Fundo Amazônia, e cerca de R$ 395 milhões por crédito do Fundo Clima.  O Arco da Restauração é o projeto que escala e acelera o crescimento do setor florestal no Brasil. Trata-se de um projeto de reconstrução florestal que visa recuperar uma extensa área de floresta na Amazônia, conhecida como “Arco do Desmatamento”, que se estende do leste do Maranhão ao Acre.  A meta é restaurar 6 milhões de hectares, retirando 1,65 bilhão de toneladas de CO2 até 2030, sendo necessários investimentos da ordem de US$ 10 bilhões.

Ao transformar o Arco do Desmatamento em Arco da Restauração com a reconstrução de florestas, o governo federal objetiva capturar carbono da atmosfera e ampliar a contribuição do país no enfrentamento das mudanças climática. Para isso, o projeto envolve um conjunto de iniciativas do setor público federal, dos estados, dos municípios, da iniciativa privada, de organismos internacionais, da agricultura familiar, entre outros.

Sobre o Fundo Clima – Vinculado ao MMA, o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, ou simplesmente Fundo Clima, disponibiliza recursos para o financiamento a empreendimentos que visem à mitigação da mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e aos seus efeitos. Desde 2023, quando o Fundo Clima foi reformulado e passou a direcionar integralmente os recursos advindos dos royalties de petróleo para apoiar projetos de Florestas Nativas e Recursos Hídricos com custo final de até 4,5% a.a., o BNDES já aprovou financiamentos de R$ 263 milhões a projetos de restauração ecológica, concessão de parques naturais e silvicultura de espécies nativas.

Sobre a re.green – A re.green foi fundada em 2021 para enfrentar um dos maiores desafios da nossa era: restaurar florestas tropicais em escala e com impacto real. Combina ciência, tecnologia e capital para transformar áreas degradadas em ecossistemas funcionais na Amazônia e na Mata Atlântica. Já atraiu investidores como Lanx Capital, Gávea Investimentos e Principia Capital, e tem entre seus clientes a Microsoft. Seus projetos geram créditos de carbono de alta integridade, recuperam a biodiversidade e criam oportunidades econômicas em territórios estratégicos.

Informações: Agência BNDES de Notícias.

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