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ABAF completa 20 anos celebrando a construção doPlano Bahia Florestal 2033 com o Governo da Bahia

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) completa, este ano, 20 anos de atuação e, para celebrar as realizações em prol do setor florestal, vai reunir parceiros dos setores público e privado, em almoço no Restaurante Amado, na próxima sexta-feira, dia 12/04.

Entre os convidados que já confirmaram presença, estão o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, o senador Jaques Wagner (líder do governo no Senado), o deputado Elmar Nascimento, o vice-governador do Estado da Bahia Geraldo Júnior, o prefeito de Salvador Bruno Reis, o secretário Wallison Tum (Seagri), o secretário Angelo Almeida (SDE), entre outras autoridades.

“Essencial para o setor florestal baiano, a associação representa as empresas e fornecedores do estado em questões de interesse nacional. Como representantes do setor florestal da Bahia, temos a responsabilidade crucial de preservar nosso maior ativo ambiental – nossas florestas plantadas e preservadas – e liderar no manejo sustentável desses recursos. É uma grande honra para mim ocupar a posição de presidente, sendo a primeira mulher a fazê-lo. Liderar uma associação tão respeitada no setor florestal é um privilégio. Neste marco importante, reafirmamos nosso compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do setor florestal na Bahia. Estamos orgulhosos do trabalho realizado até agora e ansiosos pelo que ainda está por vir. Juntos, continuaremos a liderar iniciativas que promovam a sustentabilidade, a inovação e o progresso em nossa indústria”, declara Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

O evento terá sua compensação ambiental realizada pela ABAF que vem se tornando referência nesse assunto. A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Lisbôa.

Plano para a Bahia crescer

Na ocasião, a ABAF vai celebrar também a construção do Plano Bahia Florestal 2033, com o Governo do Estado da Bahia, que visa ampliar a área plantada de florestas para fins industriais e, com isso, também estimular os investimentos atuais e atrair novas oportunidades para aumentar o volume de madeira processada no estado. Tudo isso significa, ainda, incrementar as áreas de preservação e outras contribuições ambientais, sociais e econômicas, principalmente no interior do estado, contribuindo com a maior descentralização da economia na Bahia.

De acordo com o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, o objetivo do plano é ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas para que a Bahia atenda plenamente a demanda de madeira dos mais importantes segmentos da economia do estado (mineração, papel e celulose, construção civil, projetos de energia, processamento de grãos e fibras etc.). “Vamos também intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira”, completa.

“Essa discussão é oportuna no momento em que cresce a demanda por madeira no Brasil e no mundo. A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) contabiliza investimentos de R$ 60 bilhões no setor, nos próximos três anos. É preciso que a Bahia esteja preparada para atrair parte desses novos investimentos, seja em ampliações ou novas indústrias. Vale lembrar que o setor de árvores cultivadas produz e conserva, além de gerar riqueza e oportunidades. O desenvolvimento de um plano pode ajudar a tirar travas, incentivar o crescimento econômico, atender a crescente demanda por produtos de madeira, gerando ainda, principalmente no interior, mais empregos qualificados, capacitações, tecnologia, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância. E, com tudo isso, fazer da Bahia mais uma vez exemplo para todo o país”, explica Mariana Lisbôa.

Para isso, a ABAF está planejando o trabalho em conjunto com um grupo forte e diverso formado por representantes do Governo do Estado (por meio da SDE, Seagri, Sema, Seplan, Seinfra, SDR, Setre, Sefaz, SSP e Casa Civil), da FAEB, FIEB, Sebrae Bahia, MAPA/BA, UPB, Desenbahia, Banco do Nordeste, entre outros.

A ABAF e o setor de base florestal na Bahia – Desde 2004, a ABAF representa institucionalmente a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado. Contribui para que o setor florestal baiano se expanda e se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos florestais de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos; especialmente: construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

A Bahia tem área plantada de 700 mil hectares e as associadas da ABAF são responsáveis por outros 400 mil hectares de preservação em suas propriedades. As empresas de base florestal intercalam os plantios industriais (sempre em área degradada) com as áreas de conservação. Isto auxilia na manutenção de um solo fértil, no cuidado com a água e na preservação da biodiversidade.

As áreas degradadas na Bahia totalizam 9,4 milhões de hectares, representando um potencial para aumento de até 14 vezes a área atual ocupada com silvicultura. Essa estatística aponta para a possibilidade de expansão significativa do setor florestal no estado, contribuindo com os compromissos brasileiros para a recuperação de áreas degradadas e os acordos de mitigação de mudanças climáticas.

As associadas da ABAF contribuíram com a absorção de 258 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2022. Os setores de produtos florestais têm função importante nas questões climáticas, devido à contribuição para preservação florestal e ao armazenamento de carbono em produtos.

A produtividade média das florestas de eucalipto na Bahia atingiu 30 metros cúbicos por hectare, o que reflete a eficiência e o manejo sustentável adotado pelos produtores florestais. Na Bahia, as florestas plantadas representam 1,2% da extensão territorial do estado, porém são responsáveis por 98% da produção de madeira para a indústria.

A indústria de base florestal é responsável por 6% do PIB estadual e por 5% do total de impostos arrecadados pelos cofres públicos do estado em 2022. Ocupando o 6º lugar no ranking nacional de exportações, o setor florestal se mantém entre os três principais segmentos exportadores do estado.

O setor florestal proporciona benefícios socioeconômicos para mais de 226 mil pessoas de forma direta, indireta e efeito-renda (além de investir em programas socioambientais). Os investimentos das associadas ultrapassaram R$ 2,1 bilhões em 2022, refletindo o compromisso com a modernização e a expansão do setor que ainda promove a inclusão de pequenos e médios produtores, impulsionando atividades rurais diversificadas e sustentáveis.

Informações: ABAF / Imagem: divulgação.

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Fusão entre Smurfit Kappa e WestRock é aprovada pela Comissão Europeia

A aprovação abre caminho para a criação de uma potência global de embalagens

Nesta semana, a Comissão Europeia deu aval para a proposta de fusão entre a irlandesa Smurfit Kappa e a estadunidense WestRock, abrindo caminho para a criação de uma potência global de embalagens – a Smurfit WestRock, com alcance em todos os continentes.

Segundo avaliação da Comissão, foi determinada que a combinação das companhias, apesar de sua magnitude, não levantaria problemas significativos de concorrência. A decisão foi baseada na análise da presença combinada das empresas no mercado após a concentração, que foi considerada de âmbito limitado.

proposta de fusão surgiu pela primeira vez em setembro de 2023, quando o Grupo Smurfit Kappa e a Westrock Company revelaram as suas intenções de unir forças. Ao combinar a sua experiência e recursos, as duas entidades pretendem estabelecer a Smurfit Westrock, ostentando escala, qualidade e diversidade geográfica incomparáveis ​​na indústria de embalagens.

Assim, a aprovação da Comissão Europeia registra um marco significativo no processo de fusão, eliminando um importante obstáculo regulamentar para o estabelecimento deste novo player. A mudança deverá redefinir o cenário da indústria de embalagens, oferecendo aos clientes serviços aprimorados e um portfólio de produtos mais amplo.

Diante disso, espera-se que a criação da Smurfit Westrock desbloqueie sinergias entre as duas empresas, alavancando os seus pontos fortes combinados para impulsionar iniciativas de inovação, eficiência e sustentabilidade. Além disso, a fusão provavelmente aumentará a competitividade da entidade recém-formada no mercado global, permitindo-lhe servir melhor as necessidades crescentes dos clientes em todo o mundo.

Informações: Portal Packaging.

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Na Suécia, comitiva paranaense avalia novos potenciais da madeira na construção civil

Primeiros dois dias da missão internacional se concentraram na cidade de Skelleftea, no Norte do país escandinavo, conhecida pelas inúmeras obras feitas em madeira – diversas casas, pontes, prédios e até mesmo a torre de controle do aeroporto

Gestores do Governo do Estado concluíram nesta terça-feira (9) o segundo dia de visitas técnicas na missão internacional à Suécia, que tem como tema central a madeira engenheirada – material que passa por um pré-processamento para ser usado na construção civil. Os primeiros dias da viagem internacional, que foi organizada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), foram na cidade de Skelleftea, que possui diversas casas, pontes, prédios e até mesmo a torre de controle do aeroporto feitos em madeira.

A experiência imersiva no mundo da madeira engenheirada começou já pelo hotel onde a delegação ficou hospedada. O Hotel the Wood possui 20 andares construídos totalmente em madeira engenheirada, usada tanto na estrutura externa quanto no acabamento interno, móveis e decoração, o que o torna um dos maiores deste tipo na Europa.

A comitiva, que também é formada por representantes de prefeituras, órgãos federais e do setor produtivo, visitou o Sara Cultural Centre, um complexo que une um mercado para a indústria madeireira, uma área de pesquisa e inovação e um espaço turístico. O projeto é resultado de uma competição de arquitetura promovida pela prefeitura de Skelleftea e atrai dezenas de delegações de professores de universidades, arquitetos, engenheiros e legisladores de todo o mundo.

“Conversamos com empresários, arquitetos, professores e membros do poder público local que nos apresentaram esse conceito verde, de descarbonização da cidade a partir de construções sustentáveis, além de outras políticas públicas que a cidade desenvolve”, comentou o chefe do Departamento de Florestas Plantadas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Breno Menezes de Campos.

“Como temos as florestas públicas plantadas no Paraná, pensamos no manejo sustentável delas e em tecnologias de descarbonização. A utilização de madeira engenheirada nesses processos é uma das opções de uso desses ativos florestais, que podem ser transformados em construções de baixo carbono e em políticas públicas que envolvem construções sustentáveis”, completou o representante da Seab.

A programação incluiu ainda uma reunião com professores da Universidade de Tecnologia de Lulea, que possui um polo de pesquisa e inovação em madeira, com diversos laboratórios dedicados ao tema. Segundo o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Jorge Lange, o diálogo com a academia é importante para que o Governo do Estado possa avançar em relação ao tema.

“Encerramos a primeira etapa da viagem com esse contato com a indústria madeireira e a universidade, onde pudemos acompanhar as pesquisas que eles estão fazendo com a madeira e o tratamento pelo qual ela passa para ser utilizada de forma correta na construção civil”, afirmou Lange. “Ainda temos que montar um sistema no Paraná para que a gente possa utilizar esse conhecimento, mas está sendo uma experiência muito proveitosa para avançar na industrialização dos sistemas construtivos, e a madeira se mostra uma potencial solução”.

Uma das iniciativas em âmbito estadual e que pode ajudar no processo de adoção da madeira engenheirada foi desenvolvido pela Fundação Araucária. O Novo Arranjo de Pesquisa Inovação (NAPI) Wood Tech foi criado em 2023 para estudar os potenciais de uso da madeira sustentável e renovável na região de Guarapuava com o intuito de transformá-la em um polo dessa tecnologia construtiva.

O projeto é feito em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), a Prefeitura de Guarapuava e o Cilla Tech Park, e recebeu um investimento de quase R$ 2,7 milhões do órgão estadual em agosto de 2023.

AGENDA – A partir da quarta-feira (10), a delegação do Paraná continua as agendas na Suécia, desta vez na capital Estocolmo. Na cidade, os representantes visitarão, entre outros destinos, um bairro planejado composto por várias construções em madeira engenheirada, um centro comercial exclusivo para produtos reciclados, e o HoHo Wien, hotel de 24 andares considerado o maior edifício de madeira da Europa.

Os últimos dias da viagem serão em Viena, capital da Áustria. Lá, a programação será focada em empreendimentos residenciais que utilizam a madeira engenheirada.

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MS Florestal realiza ações de captação de currículos em municípios da Costa Leste

Interessados serão cadastrados no banco de talentos nas cidades de Brasilândia, Bataguassu e
Santa Rita do P
ardo (MS)

A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, realiza ações de captação de currículos nos municípios de Brasilândia, Bataguassu e Santa Rita do Pardo. O objetivo da ação é o cadastro no banco de talentos para diversos cargos nas atividades florestais da companhia, em todos os níveis de experiência profissional.

O foco está em talentos para as vagas de Ajudante Florestal, Técnicos de Operações Florestais, Operador de Máquinas e Motoristas. Porém, todos podem entregar currículos, uma vez que todos os candidatos serão analisados e, dependendo do perfil, já passarão por uma breve entrevista.

Serão quatro dias de ações, dos dias 11 a 14 respectivamente em cada cidade:

11/04 – Brasilândia
Local: Auditório Ramez Tebet, Praça Santa Maria, Centro
Horário: 08h às 14h

12 e 13/04 – Bataguassu
Local: Casa do Trabalhador
Horário: 08h às 17h

14/04 – Santa Rita do Pardo
Local: Anfiteatro do Centro Político e Administrativo Geraldo Martins
Horário: 08h às 12h

“A demanda por talentos acompanha a constante expansão do setor florestal. Estamos em busca dos melhores talentos e queremos cultivar oportunidades em Mato Grosso do Sul, para construir um futuro sustentável nos locais onde atuamos”, expressa Amanda Barrera, gerente de Recursos Humanos da MS Florestal.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

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União autoriza Eldorado a desapropriar áreas para ramal ferroviário

A intenção é conectar Três Lagoas a Aparecida do Taboado e se ligar a trilhos que seguem para SP

O plano de conectar os trilhos da Malha Oeste, que saem de Mato Grosso do Sul, à Malha Norte, que vem de Mato Grosso e passa por cidades da divisa, avança com decisão da União de autorizar a Eldorado Brasil Celulose S.A. a desapropriar 6,8 milhões de metros quadrados para  a criação de um ramal ferroviário. A iniciativa ganhou simpatia do Governo Estadual, defendida pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) em reunião recente com o ministro dos Transportes, Renan Filho.

A ideia é que um trecho de cerca de 80 quilômetros saia de Três Lagoas, onde fica a Eldorado e também a Suzano, que se beneficiarão diretamente com o empreendimento, segundo disse o governador, e chegue a Aparecida do Taboado, onde há ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, conectando-se à Malha Norte e seguindo rumo ao Porto de Santos para levar produtos para exportação. A ideia defendida pelo Governo é que a Rumo Logística retome o transporte entre Campo Grande e Três Lagoas, paralisada há anos.

Ponte com trilhos entre Aparecida e Rubineia (SP), à qual ramal saído de Três Lagoas deverá se conectar (Fotos: Prefeitura de Rubineia).

Publicação desta quarta-feira Agência Nacional de Transportes Terrestres, assinada pelo Superintendente de Transporte Ferroviário, Ismael Trinks, autoriza a empresa de celulose a invocar urgência para acelerar o processo de desapropriações para viabilizar o projeto dos trilhos, que podem permitir a retomada do transporte ferroviário no Estado.

O texto aponta que o projeto do trem foi “objeto da outorga por autorização ferroviária atribuída à Eldorado Brasil Celulose S.A., por meio do Contrato de Adesão nº 14/SNTT/MINFRA/2021, celebrado em 3 de janeiro de 2022” e declara 3,3 mil coordenadas como sendo de utilidade pública para fins de desapropriação, “as quais definem a poligonal de utilidade pública de 1 (uma) área destinada à implantação do Ramal Ferroviário Eldorado Brasil”. A área total apontada soma 6.846.824,739 m².

O governador informou na semana passada, em entrevista ao Campo Grande News, que abraçou o projeto porque a empresa concessionária do ramal Oeste, de Corumbá a Bauru, foi considerado inviável financeiramente. São 1,8 mil km de trilhos e com a expectativa de investimentos necessários de R$ 18 bilhões.

Ele se reuniu com Renan Filho junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que apoiou a ideia mas defendeu que os trilhos da Malha Oeste no trecho paulista sejam repassados ao governo estadual para projetos de mobilidade.

Informações: Campo Grande News.

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Suzano está com vagas abertas para programas de Estágio Superior e Técnico 2024.1

Somente para Mato Grosso do Sul, são 38 vagas disponíveis, sendo 23 para Três Lagoas e 15 para Ribas do Rio Pardo

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com vagas abertas para os seus programas de Estágio Superior e Técnico 2024.1, intitulados ‘’Raízes do Futuro’’ e ‘’Plante o Futuro’’, respectivamente. Somente para Mato Grosso do Sul, são 38 vagas disponíveis, sendo 23 para Três Lagoas e 15 para Ribas do Rio Pardo.

O Programa de Estágio Superior está com mais de 110 posições disponíveis para atuação nas áreas Florestais, Industriais e Corporativas da companhia, disponíveis nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e São Paulo. Em Mato Grosso do Sul, são 25 vagas abertas, sendo 10 para Três Lagoas e 15 para Ribas do Rio Pardo.  Para participar, é necessário ser estudante do Ensino Superior nas modalidades bacharelado, licenciatura ou tecnólogo, com previsão de conclusão do curso entre julho de 2025 e dezembro de 2026.

Já o Programa Plante o Futuro está com mais de 70 vagas abertas para atuação nas áreas Industriais, Florestais e Corporativas da companhia, nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Deste total, 13 vagas são para Três Lagoas. Os(as) interessados(as) devem estar estudando um curso técnico com previsão de formatura a partir de agosto de 2025.

Para ambos os programas é necessário ter disponibilidade de atuação na localidade selecionada, uma vez que o modelo de trabalho na Suzano é definido conforme a necessidade da área e unidade. O conhecimento de um segundo idioma, como o inglês, por exemplo, não é necessário.

O processo de seleção é 100% online e conta com etapas de aderência de fit cultural (avaliação do perfil do candidato ou candidata com a cultura da empresa), desafios online, dinâmicas com o time de Gente e Gestão, painéis e entrevistas. O resultado do processo seletivo será divulgado a partir de junho, com previsão de início das atividades em agosto.

Além de um plano de carreira diferenciado, com ambientações, treinamentos, encontros com mentores(as) e projetos diversos, os programas oferecem salário compatível com o mercado, assistência médica e seguro de vida, vale transporte ou fretado nas unidades industriais.

As inscrições para o Estágio Superior ficam abertas até 03 de maio e podem ser feitas por meio do link: https://www.suzano.com.br/trabalhe-conosco/estagio

Para os interessados no Estágio Técnico, as inscrições estão abertas até 30 de abril devem ser feitas pelo link: https://estagiotecnicosuzano.gupy.io/

Sobre a Suzano 

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Mogno africano e créditos de carbono: Uma combinação lucrativa e ecológica

A combinação do cultivo do mogno africano com a obtenção de créditos de carbono representa uma promissora aliança entre lucratividade e responsabilidade ambiental. Este modelo inovador não apenas oferece oportunidades econômicas sustentáveis por meio da produção de madeira valiosa, mas também desempenha um papel fundamental na redução das emissões de carbono, contribuindo assim para o esforço global de combate às mudanças climáticas. 

Neste contexto, a busca pela lucratividade está intrinsecamente ligada à preservação ambiental, revelando uma combinação única que promete benefícios duradouros tanto para os investidores quanto para o planeta.

Mogno Africano: Um Sequestrador de Carbono Natural

O mogno africano (Khaya spp.) emerge como uma figura proeminente no cenário ambiental devido à sua notável capacidade de sequestro de carbono. Originário das florestas tropicais da África, essa árvore desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, ao absorver e armazenar grandes quantidades de carbono atmosférico.

O sequestro de carbono é um processo vital para equilibrar as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, um dos principais contribuintes para o aquecimento global. O mogno africano, com sua taxa de crescimento impressionante, se destaca como um eficiente sumidouro de carbono. À medida que a árvore cresce, ela retira o carbono da atmosfera durante a fotossíntese, transformando-o em biomassa que é armazenada em seu tronco, galhos e folhas.

Além de seu papel ambiental significativo, o mogno africano também possui aplicações práticas na indústria madeireira. Sua madeira, altamente valorizada, é conhecida por sua durabilidade, resistência e aparência estética. Isso cria uma sinergia única entre os benefícios ambientais e econômicos associados ao cultivo sustentável do mogno africano.

É crucial destacar a importância da gestão responsável e sustentável das plantações de mogno africano. Práticas de manejo florestal que promovem a diversidade biológica, protegem ecossistemas nativos e respeitam os direitos das comunidades locais são essenciais para garantir que os benefícios ambientais perdurem a longo prazo.

No entanto, vale ressaltar que o cultivo do mogno africano como sequestrador de carbono e recurso madeireiro não está isento de desafios. Questões relacionadas ao desmatamento, manejo inadequado e práticas não sustentáveis podem comprometer os benefícios ambientais desejados.

Em resumo, o mogno africano destaca-se como um sequestrador natural de carbono, oferecendo uma solução valiosa para combater as mudanças climáticas. Sua habilidade única de conciliar a função ambiental com vantagens econômicas destaca o potencial desse recurso vegetal como uma ferramenta promissora na busca por práticas mais sustentáveis e na construção de um futuro mais equilibrado em termos ambientais.

Crédito de Carbono: Incentivando a Sustentabilidade

O crédito de carbono surge como uma ferramenta inovadora no esforço global para promover práticas sustentáveis e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Essa abordagem financeira incentiva a redução das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a construção de uma economia mais verde e responsável ambientalmente.

No centro do sistema de crédito de carbono está o conceito de “cap-and-trade” (limitar e negociar). Governos estabelecem limites para as emissões permitidas em setores industriais, incentivando as empresas a reduzirem suas pegadas de carbono. Empresas que conseguem superar essas metas podem receber créditos de carbono, enquanto aquelas que excedem seus limites podem comprar esses créditos para compensar suas emissões excessivas.

Essa prática cria um mercado de créditos de carbono, estimulando a inovação e o investimento em tecnologias mais limpas. Setores que adotam medidas sustentáveis não apenas contribuem para a redução global de emissões, mas também têm a oportunidade de gerar receitas através da venda de créditos excedentes.

Os projetos que qualificam para a obtenção de créditos de carbono variam amplamente. Desde iniciativas de reflorestamento e energia renovável até práticas agrícolas sustentáveis, o escopo é diversificado. Além disso, os créditos de carbono podem ser gerados em projetos em países em desenvolvimento, promovendo uma distribuição mais equitativa dos benefícios e incentivando a cooperação internacional na luta contra as mudanças climáticas.

Contudo, é importante considerar os desafios associados ao sistema de crédito de carbono. Questões como a mensuração precisa das reduções de emissões, a garantia da integridade ambiental dos projetos e a equidade na distribuição dos benefícios são temas críticos que requerem atenção contínua.

Em última análise, o crédito de carbono representa uma abordagem inovadora para alinhar os interesses econômicos com a sustentabilidade ambiental. Ao integrar incentivos financeiros com a redução efetiva de emissões, esse sistema desempenha um papel crucial na transição para uma economia mais verde, refletindo o compromisso global em enfrentar os desafios do aquecimento global e promover um futuro sustentável.

Mogno Africano e Créditos de Carbono: Uma Combinação Vantajosa

A combinação entre o cultivo do mogno africano e a obtenção de créditos de carbono representa uma abordagem vantajosa e inovadora na busca por práticas agrícolas sustentáveis. O mogno africano, conhecido por seu rápido crescimento e valor madeireiro, destaca-se como uma árvore que não apenas oferece benefícios econômicos, mas também desempenha um papel crucial como sequestrador de carbono.

O mogno africano, ao crescer de maneira vigorosa, absorve consideráveis quantidades de dióxido de carbono da atmosfera durante o processo de fotossíntese. Essa característica faz com que as plantações de mogno africanas possam qualificar-se para a geração de créditos de carbono. Ao se tornar um sumidouro natural de carbono, essas plantações contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, oferecendo uma solução eficaz para equilibrar as emissões de carbono.

Ao integrar o cultivo sustentável do mogno africano com a participação em programas de créditos de carbono, os agricultores podem colher benefícios tanto ambientais quanto financeiros. Além de fornecer madeira valiosa, as plantações de mogno africano podem gerar créditos de carbono que podem ser vendidos no mercado, proporcionando uma fonte adicional de receita. Esse modelo cria um incentivo financeiro para que os agricultores adotem práticas sustentáveis, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação do meio ambiente.

No entanto, é crucial abordar questões relacionadas à gestão responsável das plantações e à garantia da integridade ambiental. Práticas de manejo florestal sustentável e a proteção de ecossistemas nativos são essenciais para maximizar os benefícios ambientais e assegurar que o cultivo do mogno africano contribua efetivamente para a redução das emissões de carbono.

Desafios e Oportunidades

cultivo do mogno africano em associação com a obtenção de créditos de carbono apresenta uma gama de desafios e oportunidades que moldam a sustentabilidade e eficácia desse modelo.

Desafios:

Veja:

1. Desmatamento e Manejo inadequado

Desafios surgem quando práticas de cultivo inadequadas levam ao desmatamento, anulando os benefícios ambientais. Manejo florestal não sustentável pode comprometer ecossistemas nativos.

2. Integridade Ambiental

Assegurar a integridade ambiental dos projetos é crítico. Certas práticas, se não monitoradas, podem resultar em emissões não contabilizadas e impactos adversos nos ecossistemas.

3. Equidade e Benefícios Locais

A distribuição equitativa dos benefícios entre comunidades locais e investidores é um desafio. Garantir que os habitantes locais se beneficiem de maneira justa é crucial para a sustentabilidade social do projeto.

4. Regulação e Normas

Desafios podem surgir na falta de regulamentação rigorosa. Normas inadequadas podem permitir práticas não sustentáveis e comprometer a credibilidade dos créditos de carbono gerados.

Oportunidades:

Veja:

1. Mitigação das Mudanças Climáticas

O cultivo do mogno africano e a obtenção de créditos de carbono contribuem diretamente para a mitigação das mudanças climáticas, uma oportunidade valiosa em um contexto de preocupações ambientais globais.

2. Geração de Receitas Sustentáveis

A produção de madeira de qualidade e a venda de créditos de carbono oferecem oportunidades significativas para os agricultores gerarem receitas sustentáveis, incentivando práticas agrícolas responsáveis.

3. Incentivo à Sustentabilidade

A participação em programas de créditos de carbono cria um incentivo financeiro para a implementação de práticas sustentáveis. Isso pode impulsionar a adoção generalizada dessas práticas na indústria madeireira.

4. Cooperação Internacional

Projetos que geram créditos de carbono muitas vezes ocorrem em países em desenvolvimento. Isso estimula a cooperação internacional, onde investidores de países desenvolvidos podem contribuir para iniciativas sustentáveis em nações em crescimento.

Enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades associadas ao cultivo do mogno africano e aos créditos de carbono requer uma abordagem integrada que considere não apenas os aspectos ambientais, mas também os sociais e econômicos. E a busca por práticas sustentáveis e a conformidade com regulamentações adequadas são fundamentais para garantir que esse modelo beneficie o meio ambiente e as comunidades locais a longo prazo.

Informações: Fala Universidades.

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Exclusão da silvicultura como atividade potencialmente poluidora é aprovada na CCJC da Câmara dos Deputados e avança para Plenária

Na tarde de ontem (9), foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 1366/22 que autoriza a exclusão da atividade de silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras.

O PL já havia sido aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Após a aprovação na CCJC, o Projeto está pronto para ser encaminhado ao Plenário da Câmara dos Deputados para votação definitiva.

Com a atual classificação, definida na década de 1980, o plantio e manejo de florestas é considerada uma atividade com médio potencial poluidor, característica que não apresenta a realidade massiva da produção de florestas no Brasil. A agroindústria florestal brasileira é, sem dúvida, a atividade econômica que mais conserva e conecta matas nativas em escala em todos os biomas.

Com a exclusão desta classificação desatualizada, mais produtores rurais poderão investir nesta atividade de forma legal, ampliando os benefícios socioambientais dessa grande cadeia de valor.

Após a aprovação do PL em plenário, o Estado Brasileiro conseguirá atender em menor prazo suas metas importantes de descarbonização da economia e transição energética, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no último dia 21 de março, no lançamento do Plano Nacional de Florestas Plantadas.

“A desburocratização do setor florestal tem sido pauta prioritária da atuação da AMIF que, por meio da articulação institucional e governamental, está desenhando um cenário mais promissor para a produção econômica e também para a conservação de florestas em Minas Gerais e no Brasil”, conclui a presidente da AMIF, Adriana Maugeri.

Informações: AMIF.

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Prevenção aos incêndios florestais será discutida por autoridades nesta terça e quarta na Famasul, em Campo Grande (MS)

Nessa terça-feira (9) e na quarta-feira (10) será realizado no auditório da Famasul, em Campo Grande (MS), o 1° Workshop Presencial de Prevenção aos Incêndios Florestais em 2024, promovido pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e o Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, realizou a palestra de abertura e ainda pela manhã aconteceram outras cinco palestras com técnicos e gestores ligados à área. A manhã da quarta-feira também é reservada a palestras, enquanto no período vespertino tanto da terça-feira, quanto da quarta-feira, acontecem as oficinas práticas.

O workshop tem por objetivo apresentar as boas práticas adotadas no monitoramento dos incêndios florestais com renomados especialistas da área de incêndios florestais no país e em Mato Grosso do Sul.

Também será ofertado um minicurso prático para instrução dos interessados no uso das plataformas online disponíveis e gratuitas frente às questões afetadas aos incêndios florestais. Confira abaixo a programação do workshop.

PROGRAMAÇÃO

Dia 9 de abril de 2024 – Terça-Feira

8h – Abertura do evento com o Lançamento da Campanha Anual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
9h – Palestra de Boas Vindas – Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação Jaime Verruck (SEMADESC)

9h30 – Intervalo

10h – Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – Dr. Fabiano Morelli (INPE)
10h20 – Monitoramento da previsão da probabilidade do fogo para áreas protegidas – Dra. Liana Anderson (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais- CEMADEN)
10h40 – Alertas de área queimada por satélite: o sistema ALARMES e a Plataforma SIFAU – Dra. Renata Libonati (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
11h – Ações do Governo Federal na perspectiva da prevenção e combate à incêndios no Pantanal – Analista Ambiental do ICMBio – Bruno Cambraia
11h20 – Plano de queima prescrita e controlada: Aplicação prática da política pública – Secretário Executivo de Meio Ambiente (SEMA/SEMADESC) – Artur Falcette

Minicurso – Turno: TARDE

13h30 – Parte teórica dos produtos do CEMADEN – Dr Liana Anderson (CEMADEN)

14h30 – Intervalo

15h – Parte teórica dos produtos da LASA – Dra Renata Libonati (UFRJ)

Dia 10 de abril – Quarta-Feira

08h – Ações de prevenção para período dos Incêndios Florestais na costa leste do Estado – Fábio Duarte (Reflore/MS)
8h20 – Efeitos do fogo nas áreas inundáveis do Pantanal – Dr. Geraldo Alves Damasceno Junior (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS)
8h40 – Corredores Ecológicos da Lei do Pantanal – Julia Boock (WWF Brasil)

9h – Intervalo

9h20 – Análise das condições meteorológicas observadas e Previsão Climática Sazonal – Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC/SEMA/SEMADESC
9h40 – Ações de prevenção, preparação e resposta aos Incêndios Florestais: Queimas prescritas e controladas e suas autorizações – Bruna Oliveira (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL)
10h –  Ações de prevenção, preparação e resposta aos Incêndios Florestais: Tenente Coronel QOBM Tatiane Dias de Oliveira Inoue (Diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul – CBMMS)
10h20 – Inteligência Artificial para a predição de fogo no Pantanal – GianLucca Lodron Zuin (Empresa Kunumi)
10h40 – Implicações legais dos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul – Promotor de Justiça Luciano Loubet (Ministério Público de Mato Grosso do Sul – MPMS) e Tenente Coronel QOPM Cleiton da Silva (Polícia Militar Ambiental da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul)
11h – Plano de Contingência da Energisa e o impacto das queimadas em Mato Grosso do Sul – Coordenador do Centro de Operação Integrado (COI) – Marcelo Santana (ENERGISA)
11h20 Disponibilização de recursos e ações para combate aos incêndios – Defesa Civil do estado de Mato Grosso do Sul (CEPDEC)

Minicurso – Turno: TARDE

13h30 – Parte prática dos produtos do CEMADEN – Dr Liana Anderson (CEMADEN)

14h30 – Intervalo

15h – Parte prática dos produtos da LASA – Dra Renata Libonati (UFRJ)

Informações: Comunicação Semadesc.

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Queimadas no Brasil e o ciclo de Retroalimentação

O período entre 2023 e 2024 foi marcado por um aumento significativo nas queimadas em várias regiões do Brasil, com o Pantanal mato-grossense, que abrange os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, juntamente com o estado de Rondônia, sendo duramente afetados por incêndios florestais. Esses incêndios ocorreram tanto de forma deliberada quanto devido a fatores climáticos, o que contribuiu para a maioria deles fugir do controle.

Efeitos do fenômeno El Niño (2023-2024)

Durante esse período, o Brasil continuou sob o efeito do fenômeno El Niño. Caracterizado pelo aumento das temperaturas em todo o país, deixando-as acima da média para os meses correspondentes, o El Niño também afetou a distribuição das chuvas. Esse fenômeno reduziu a quantidade de chuvas, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste, como o Pantanal mato-grossense, aumentando o risco de incêndios florestais de maneira natural.

Origens humanas dos incêndios na Amazônia e no Pantanal: Desafios e Causas

Os incêndios no Brasil, especialmente na Amazônia e no Pantanal, ocorrem por diversas razões, incluindo desmatamento ilegal, queimadas agrícolas, expansão da fronteira agrícola, atividades ilegais como extração de madeira e mineração, e queima de resíduos. Embora nem todos os incêndios sejam deliberados, a ação humana desempenha um papel significativo nesses eventos.

Mas o porque a maioria desse eventos foge do controle?

Além dos fatores mencionados, um elemento de extrema importância entra em cena: a retroalimentação das plumas de fumaça das queimadas. Esse fenômeno provoca uma condição em que a nuvem formada pela fumaça se torna carregada eletricamente, desencadeando novas descargas elétricas que, ao atingirem o solo, reiniciam ou intensificam os incêndios. Conhecido como Pyrocumulonimbus (pyroCb), este tipo de nuvem cumulonimbus é formado por convecção intensa causada por incêndios florestais, transportando fumaça e partículas para a atmosfera. Essas nuvens têm o potencial de desencadear tempestades de raios, representando sérios riscos à segurança e à propagação dos próprios incêndios.

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Figura 1- Pyrocumulonimbus: Uma manifestação extrema de uma nuvem pirocúmulo (pyroCu), gerada pelo calor de um incêndio florestal, que frequentemente se eleva até a troposfera superior ou a estratosfera inferior. Fonte: Government of Australia, Bureau of Meteorology

Impacto no Brasil (2023-2024)

Apesar dos esforços de mitigação, como a redução de 77% no desmatamento em Rondônia no primeiro bimestre de 2024, os focos de queimadas aumentaram em 38% nos primeiros três meses do ano. Mato Grosso liderou o número de queimadas no país desde o início de 2024, com 1.060 focos de incêndio registrados até o momento. Em novembro de 2023, o Pantanal registrou mais de 1 milhão de hectares queimados, triplicando os números de 2022.

Olhando para o futuro, espera-se uma redução gradual no número de queimadas nos próximos meses, à medida que o país se aproxima do inverno. No entanto, os primeiros meses de outono ainda devem ser marcados pela influência contínua do fenômeno El Niño, mantendo a vegetação seca e as chuvas irregulares, o que cria um ambiente propício para o surgimento de mais incêndios em todo o Brasil.

Informações: Clima Tempo / Imagem destaque: https://www.wwf.org.br/

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