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Canadá em alerta para outra temporada de incêndios

O Canadá enfrenta o risco de uma temporada de incêndios florestais catastrófica devido às mudanças climáticas e El Niño. Saiba mais sobre as medidas de combate

A medida que o Canadá enfrenta previsões de temperaturas primaveris e veranis acima da média, impulsionadas pelas condições climáticas do El Niño, o governo federal alerta para o risco de uma nova temporada de incêndios florestais potencialmente “catastrófica”. No ano passado, o país vivenciou a sua pior temporada de incêndios já registrada, com mais de 6.600 focos destruindo cerca de 15 milhões de hectares, uma extensão sete vezes maior que a média anual. A estação caracterizou-se não apenas pela amplitude das áreas afetadas, mas também pela perda de vidas de oito bombeiros e pela evacuação de mais de 230.000 pessoas.

O inverno trouxe temperaturas mais quentes que o normal e uma ampla seca em todo o país, preparando o cenário para um verão desafiador. “As tendências de temperatura são muito preocupantes. Com o calor e a secura espalhados pelo país, podemos esperar que a temporada de incêndios comece mais cedo, termine mais tarde e potencialmente seja mais explosiva”, disse Harjit Sajjan, ministro da Preparação para Emergências, durante uma coletiva de imprensa.

O Papel das Mudanças Climáticas nos Incêndios Florestais no Canadá

Ministros federais alertaram que as mudanças climáticas contribuem para eventos climáticos mais extremos, incluindo incêndios florestais, secas e ondas de calor. “Incêndios florestais sempre ocorreram por todo o Canadá; o que é novo é a sua frequência e intensidade”, destacou Jonathan Wilkinson, ministro da Energia e dos Recursos Naturais. “A ciência é clara. A causa raiz disso é a mudança climática.”

Medidas Governamentais para Combate aos Incêndios

Em resposta às ameaças crescentes, Ottawa está investindo C$256 milhões (cerca de $187,15 milhões) ao longo de cinco anos, valor este que será igualado pelas províncias e territórios do país, destinados a novos equipamentos e ao compromisso de treinar 1.000 bombeiros comunitários adicionais para combate a incêndios florestais. No ano passado, o Canadá contou com a ajuda de 5.500 bombeiros internacionais de países como África do Sul e Espanha, assim como de 2.135 membros das forças armadas para combater as chamas.

Impacto Financeiro dos Desastres Climáticos

Os severos fenômenos climáticos, incluindo os incêndios florestais, causaram mais de C$3,1 bilhões em danos segurados em 2023, de acordo com uma análise governamental. Adicionalmente, a província da Colúmbia Britânica emitiu um alerta sobre a média do acúmulo de neve, que está no seu nível mais baixo desde 1970, representando 63% do normal em comparação com 88% do normal no mesmo período do ano passado. “Normalmente, seca e incêndios florestais andam de mãos dadas”, afirmou Jonathan Boyd, hidrólogo do Centro de Previsão de Rios da província. “A situação não parece promissora, mas ainda depende das condições climáticas desta primavera.”

Frente a esse cenário crítico de alterações climáticas e seus impactos diretos na frequência e intensidade dos incêndios florestais no Canadá, faz-se evidente a urgência de medidas de combate e prevenção mais eficazes, assim como de políticas de mitigação das mudanças climáticas, para proteger vidas, propriedades e ecossistemas vulneráveis em todo o país.

Informações: O Antagonista.

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ABAF celebra 20 anos e destaca construção de plano com o Governo

Encontro reuniu nomes como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o senador Jaques Wagner

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) fez celebração dos 20 anos de atuação no setor florestal na última sexta-feira, 12,  em almoço no Restaurante Amado, em Salvador. 

Entre os convidados que maram presença, estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; os secretários estaduais do Meio Ambiente, Eduardo Sodré; do Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida; e da Agricultura, Tum; além do chefe de Gabinete do Governador do Estado, Adolpho Loyola;  entre outras representações do poder público, do setor produtivo e da sociedade.

o senador Jaques Wagner (líder do governo no Senado), o deputado Elmar Nascimento, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o secretário Wallison Tum (Seagri), o secretário Angelo Almeida (SDE), entre outras autoridades.

O evento teve a sua compensação ambiental realizada pela ABAF, que é  referência no assunto. A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões.

De acordo com a ABAF, a Bahia tem, atualmente, área plantada de 700 mil hectares e as associadas da entidade são responsáveis por outros 400 mil hectares de preservação em suas propriedades. A indústria de base florestal é responsável por 6% do PIB estadual e 5% do total de impostos arrecadados pelos cofres públicos do estado, explica Mariana Lisbôa, presidente da associação.

Plano para a Bahia

Na ocasião, a ABAF destacou também a construção do Plano Bahia Florestal 2033, com o Governo do Estado da Bahia, que visa ampliar a área plantada de florestas para fins industriais e, com isso, também estimular os investimentos atuais e atrair novas oportunidades para aumentar o volume de madeira processada no estado.

Ainda no âmbito dos impatos da iniciativa, está o objetivo de incrementar as áreas de preservação e outras contribuições ambientais, sociais e econômicas, principalmente no interior do estado, contribuindo com a maior descentralização da economia na Bahia.

A meta do plano é ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas para que a Bahia atenda plenamente a demanda de madeira dos mais importantes segmentos da economia do estado, a exemplo  da mineração, papel e celulose, construção civil, projetos de energia, processamento de grãos e fibras, entre outros.

A ABAF está planejando o trabalho em conjunto com um grupo forte e diverso formado por representantes do Governo do Estado (por meio da SDE, Seagri, Sema, Seplan, Seinfra, SDR, Setre, Sefaz, SSP e Casa Civil), da FAEB, FIEB, Sebrae Bahia, MAPA/BA, UPB, Desenbahia, Banco do Nordeste, entre outros.

Impacto

Desde 2004, a ABAF representa institucionalmente a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado. Contribui para que o setor florestal baiano se expanda e se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, empresas, fornecedores, serviços e produtos florestais de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos; especialmente: construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

As áreas degradadas na Bahia totalizam 9,4 milhões de hectares, representando um potencial para aumento de até 14 vezes a área atual ocupada com silvicultura. Essa estatística aponta para a possibilidade de expansão significativa do setor florestal no estado, contribuindo com os compromissos brasileiros para a recuperação de áreas degradadas e os acordos de mitigação de mudanças climáticas.

As associadas da ABAF contribuíram com a absorção de 258 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2022. Os setores de produtos florestais têm função importante nas questões climáticas, devido à contribuição para preservação florestal e ao armazenamento de carbono em produtos.

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Setor florestal é um ‘modelo de boas práticas de sustentabilidade’, avalia Mariana Lisbôa, presidente da ABAF

Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A., a advogada com longa experiência na área ambiental Mariana Lisbôa comemorou os 20 anos da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), instituição que preside desde 2022.

Em almoço realizado nesta sexta-feira (12), no Restaurante Amado, ela recebeu convidados da iniciativa privada e de representantes políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União)e o secretário-geral e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.

Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Mariana reafirmou a importância do setor florestal para reforçar práticas de sustentabilidade.

“Essa é uma agenda que é uma agenda global e não é nem da iniciativa privada e nem do poder público. Essa é uma agenda mundial. Então, ou agora a gente toma as medidas adequadas e necessárias de modo a participar efetivamente de uma transição por economia de baixo carbono ou não conseguiremos chegar a 2050 com as metas estabelecidas. Então, é muito importante que a iniciativa privada e o poder público estejam sempre de mãos dadas em prol de um mundo melhor para essa e para as próximas gerações”, afirmou.

Com uma área plantada de 667 mil hectares, a Bahia ocupa o 4º lugar no ranking nacional em relação à área com eucalipto no pais, seguindo Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo As associadas da ABAF são responsáveis por 74% (492 mil hectares) do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso as associadas preservam mais de 380 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

“O que a gente quer mostrar para a Bahia, para o Brasil e para o mundo é que é possível sim unir desenvolvimento à sustentabilidade e cada vez mais os próprios investidores, os próprios colaboradores e a própria sociedade. Irão cobrar isso por parte das empresas. Se durante muito tempo o simples lucro foi suficiente para os próprios acionistas, hoje não é mais. Os próprios acionistas eles querem saber que legado eu vou deixar para essa e para as próximas gerações. É o que a gente chama de transição de capitalismo de shareholders para o capitalismo de stakeholders. Então hoje há uma necessidade muito grande não só de gerar valor mas de se gerar e de se compartilhar valor”, declarou a gestora.

Informações: Alô Alô Bahia.

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TRF4 mantém decisão que suspende transferência de ações da Eldorado para Paper Excellence

Desembargadores também suspenderam decisão arbitral que previa a criação de um órgão de coordenação na Eldorado Celulose

A 3ª Turma do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4) confirmou, por unanimidade, a tutela cautelar concedida pelo desembargador Rogério Favreto para suspender os atos de transferência das ações da Eldorado Brasil Celulose em posse da J&F Investimentos, dos irmãos Batista, para o grupo indonésio Paper Excellence/CA Investment até o julgamento final de uma ação popular que tramita no tribunal.

Na mesma decisão, o TRF4 também determinou a suspensão da decisão arbitral A-14, que previu, nas palavras dos advogados da Eldorado Celulose, a criação de um ‘órgão de coordenação’ da empresa, com participação Paper Excellence.

O pedido da Eldorado Celulose ao TRF4 para suspender o processo arbitral sobre o conflito empresarial foi feito posteriormente e não constava do teor da decisão que foi objeto de recurso, mas ainda assim foi incluído por Favreto no julgamento e referendado pelos colegas.

Atualmente a Eldorado Brasil Celulose é controlada pelo grupo dos irmãos Batista, que disputa o controle da companhia com a Paper Excellence.

No julgamento concluído na última terça-feira (9/4) , o TRF4 suspendeu, até o final da tramitação da ação popular, a transferência de ações e a compra de novas terras rurais no território brasileiro por parte da Eldorado Brasil Celulose, da Paper Excellence e da C.A. Investment S.A até que sejam apresentadas permissões pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pelo Congresso Nacional, sob o argumento de “preservação da soberania nacional”.

Em seu voto, Favreto cita parecer do Incra no sentido de que “a aquisição de terras realizada pela transferência de quotas sociais está sujeita” “à prévia autorização” da autarquia.

Em relação à decisão arbitral A-14, Favreto considerou que ela criou mecanismos de governança diversos dos previstos na Lei das S/A e ainda conferiu à empresa estrangeira controle direto e indireto de empresa brasileira detentora de terras rurais, em desacordo com a Lei 5.709/71, que regula a aquisição de imóveis rurais por estrangeiros.

“Reitere-se que, não se está a interferir no debate judicial travado na ação judicial que postula anulação da arbitragem, mas sim afastar atos estranhos e indevidos do Tribunal Arbitral que afetam a eficácia da decisão emanada por este Tribunal, a qual suspende a conclusão do processo de venda da empresa Eldorado, por violação constitucional e legal na incorporação de terras nacionais à empresa controlada por capital estrangeiro”, escreveu o desembargador-relator.

No processo arbitral para resolver o conflito empresarial, a Câmara de Comércio Internacional (ICC) deu ganho de causa à Paper Excellence e reconheceu, por 3 votos a 0, o direito de a empresa assumir o controle da Eldorado Brasil Celulose. Na ocasião, o negócio de R$ 15 bilhões não foi finalizado, já que a J&F não aceitou o resultado e acionou o Judiciário brasileiro. O processo que questiona a sentença arbitral tramita no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP).

No agravo interno apresentado pela Paper Excellence, que foi negado pelo TRF4, a empresa argumentava que a J&F não tem intenção de preservar bem ou interesse público, e sim evitar a concretização de negócio que envolve a transferência de ações da Eldorado.

Procurada, a Paper Excellence afirma que “a manutenção da decisão que impede o fechamento da operação de venda da Eldorado pode desencadear um efeito prejudicial de grande escala nos investimentos estrangeiros no Brasil, gerando incerteza e desconfiança entre os investidores internacionais”

“Isso poderia afetar não apenas o setor específico em questão, mas também outros setores da economia que utilizam estruturas semelhantes, como de mineração, energia e agricultura, incluindo diversos negócios já em curso, legalmente concluídos sem as exigências que se pretende aplicar à Paper. Corre-se o risco de criar um ambiente desfavorável para novos investimentos estrangeiros comprometendo o crescimento econômico do país a longo prazo”, afirma a companhia ,que diz confiar que “o julgamento do mérito reconhecerá que seus reais interesses na transação da Eldorado envolvem um complexo industrial e não a aquisição de terras rurais”.

No mérito, na primeira instância, em maio do ano passado, a juíza Heloisa Menegotto Ponezato, da 2ª Vara Federal de Chapecó, prolatou sentença indeferindo a petição inicial por falta de interesse processual do autor da ação, por considerar que “a soberania popular não pode ser enquadrada como patrimônio público (os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico), tampouco o ato acatado (ou a omissão dele), conforme descrito na inicial, não comporta configurado ato lesivo à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural”. A apelação movida pela J&F já se encontra pronta para ser julgada pelos mesmos desembargadores da 3ª Turma do TRF4.

Procurada via assessoria de imprensa, a J&F não se manifestou, sob o argumento de que se trata de um caso em segredo de Justiça.

O processo tramita em segredo de Justiça com os números 5007144-10.2023.4.04.7202 (ação popular) e 5019146-84.2023.4.04.0000 (agravo).

A batalha processual entre J&F e Paper Excellence

Em julho de 2022, ao julgar o pedido da J&F para anular a arbitragem, a juíza Renata Maciel, da 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem, decidiu manter a validade da sentença arbitral favorável à Paper Excellence.

O caso agora tramita na 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), onde dois desembargadores também votaram contra a anulação da arbitragem e opinaram pela aplicação de uma multa de R$ 30 milhões à J&F por litigância de má-fé.

O julgamento da apelação está suspenso, desde o dia 23 de janeiro, por força de uma decisão do ministro Mauro Campbell Marques, no exercício da presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que atendeu a uma requisição da J&F.

O ministro afirma que a decisão versa apenas sobre a concessão de efeito suspensivo a recurso especial contra acórdão que decidiu pelo não cabimento de uma reclamação, de forma que “não se está investigando, nem valorando, rigorosamente nenhum aspecto meritório”.

Se o desembargador convocado João Batista de Mello Paula Lima acompanhar o relator, o mérito da apelação estará resolvido. Caso o voto seja divergente, outros dois desembargadores serão chamados a se manifestar no julgamento estendido. O processo que suspendeu o julgamento no TJSP agora está no gabinete da ministra Nancy Andrighi, relatora do caso.

O conflito entre Paper Excellence e J&F também provocou decisões no âmbito administrativo. Recentemente, o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto da Silva, enviou ofícios à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) com o objetivo de evitar a formalização da transferência do controle da Eldorado Brasil Celulose para a empresa Paper Excellence, diante da ausência das autorizações do Incra e do Congresso Nacional.

Informações: Jota.

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Amazônia: incêndios em florestas maduras aumentaram 152% em 2023

Apesar da queda do desmatamento e do total de focos de calor, áreas de floresta madura registram crescimento alarmante de incêndios

Uma das áreas florestais mais importantes para a saúde do planeta, registrou aumento alarmante de queimadas. De 2022 até o ano de 2023, os incêndios em áreas de florestas maduras da Amazônia cresceram 152%. Os dados são de uma pesquisa publicada no Global Change Biology.

As florestas maduras abrigam uma ampla diversidade de animais e plantas e desempenham um papel fundamental no armazenamento de carbono, na regulação do ciclo hidrológico, na proteção do solo contra a erosão e na provisão de recursos naturais.Play Video

Florestas maduras estão pegando fogo

  • Segundo a pesquisa, os focos de incêndio em áreas florestais subiram de 13.477 para 34.012 no período estudado.
  • Mesmo com uma queda de 16% no total de focos no bioma e redução de 22% no desmatamento, os incêndios nas florestas maduras cresceram 152%.
  • O total de focos de calor no primeiro trimestre de 2024 foi o maior dos últimos oito anos, com 7.861 registros, representando mais de 50% das notificações no país, conforme dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
  • Estados como Pará e Roraima enfrentam situações críticas, com este último tendo 14 dos 15 municípios em emergência devido ao fogo que está afetando comunidades indígenas.

Desde novembro do ano passado, o Ibama/Prevfogo está trabalhando em parceria com outras instituições para prevenir e combater os incêndios, atualmente concentrados em diferentes regiões de Roraima. São mais de 300 combatentes, além de quatro aeronaves apoiando a força-tarefa.

Queimadas anuais na Amazônia brasileira de acordo com o nível de desmatamento usando informações do TerraBrasilis (Portal TerraBrasilis [INPE], 2023)- Imagem: Global Change Biology

As causas do aumento de incêndios

O aumento de incêndios em áreas de florestas maduras na Amazônia possui algumas causas. A principal são os eventos prolongados de seca, como os registrados em 2010 e 2015-2016, que deixam a floresta mais vulnerável ao fogo.

Como o desmatamento fragmenta a paisagem, criando mais bordas entre as florestas e as áreas abertas, as florestas maduras ficam mais permeáveis ao fogo. Somando as secas extremas, o uso contínuo do fogo na região e a presença de áreas florestais mais degradadas, por incêndios passados, extração ilegal de madeira e efeito de borda, espera-se uma floresta cada vez mais inflamável. Luiz Aragão, autor do estudo, para a Agência FAPESP

Atualmente, a área está enfrentando a estiagem do biênio 2023-2024 que piora a situação. As mudanças climáticas, especialmente o fenômeno El Niño, são apontadas como fatores-chave para o aumento do risco de incêndios.

Quais são as possíveis consequências?

Se o cenário continuar, a consequência será uma grande perda de árvores antigas que resultará em uma redução significativa nos estoques de carbono a longo prazo. Este ano, as queimadas no Brasil atingiram níveis recordes, liberando um excesso de carbono na atmosfera. Além disso, os incêndios comprometem a capacidade da floresta de manter um microclima úmido para conter e reciclar a umidade dentro do ecossistema.

Informações: Olhar Digital.

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Risco de fogo no Pantanal está concentrado em 127 fazendas

Estudo de georreferenciamento e uso de tecnologias mapearam que local crítico está concentrado no pantanal do Nabileque, a quinta maior sub-região do bioma

As avaliações com tecnologia de satélite, mapeamento de dados e geoprocessamento permitiram que o Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) identificasse que 127 propriedades rurais no Pantanal apresentam condição crítica para ocorrência de incêndios florestais devido ao volume de biomassa vegetal.

Essa constatação representa o mapa dos locais que podem ter uma grande propagação do fogo, caso haja incêndio e onde são necessárias ações emergenciais para prevenção.

A possibilidade de antecipar esse perigo para o meio ambiente, com impacto direto para a economia, foi obtida por conta de estudos desenvolvidos em parceria do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), que pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrantes do Núcleo de Estudos do Fogo em Áreas Úmidas, que mantém ativo o programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD).

A Wetlands apoiou a iniciativa do estudo para gerar a plataforma conhecida como SIFAU. Técnicos do Imasul usam essa ferramenta para gerar dados e direcionar políticas públicas.

As propriedades rurais mapeadas estão concentradas no pantanal do Nabileque, uma pequena parte na região próximo ao Território Indígena Guató, no pantanal Paraguai; além das regiões do Abobral e no Paiaguás, onde há a divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso e próximo ao Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

Ficaram de fora do mapa de risco em Mato Grosso do Sul os pantanais da Nhecolândia, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho. O estudo não alcançou Mato Grosso, por se tratar de outra federação. Por lá, ainda há os pantanais de Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé.

Conforme dados da Embrapa, o pantanal do Nabileque é o quinto maior entre as 11 sub-regiões do bioma, com 13.281 km² de extensão. Ele está localizado dentro dos municípios de Corumbá, Porto Murtinho e Miranda, além de fazer fronteira com a Bolívia.

As inundações nesses locais contribuem para reduzir os campos. Porém, como o período de estiagem está maior neste ano, pode ocorrer que mais áreas devem ficar sem a presença de água, com vegetação mais exposta e mais suscetíveis para o fogo. 

Os pesquisadores Sidney Kuerten, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), e Mario Luis Assine, da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), indicaram em estudo que a região com maior risco para os incêndios tem inundação tardia na comparação com outras regiões.

“A área experimenta inundação tardia em relação às outras áreas do Pantanal, com defasagem de até quatro meses quando comparada com o período de cheia do rio Paraguai no norte da bacia”, explicaram.

No levantamento feito pelo Imasul, em torno de 3,5 mil hectares encontram-se com excesso de biomassa vegetal e essas áreas estão inseridas na proposta de ser realizada a queima prescrita para reduzir o risco de propagação de fogo.

Essas ações de prevenção ganharam corpo depois da ocorrência da tragédia de 2020, quando o fogo consumiu 26% do bioma. Além disso, há medidas judiciais que cobram a União, e indiretamente os estados de MS e MT, para apresentar ações eficazes de prevenção.

“Só quem esteve presente em 2020 tem a dimensão do que ocorreu no Pantanal. O momento de hoje só foi possível por causa das crises vividas e da capacidade dos agentes presentes de deixar de apontar dedos e partir para ação”, reconheceu o governador Eduardo Riedel (PSDB), que editou decreto de estado de emergência para Mato Grosso do Sul n.25/2023 para o período de 180 dias, ou cerca de seis meses.

Nesse documento, que passou a valer nesta quarta-feira,10 de abril, prevê que o Estado poderá usar da ferramenta de queima prescrita para prevenir incêndios. Além disso, há R$ 25 milhões disponíveis para medidas preventivas.

“Onde for identificado, através do monitoramento pelo sistema de vigilância, a presença de biomassa e riscos de incêndio, o proprietário será notificado”, afirmou o titular da Semadesc, Jaime Verruck. 

Para ocorrer a chamada queima prescrita, técnicas envolvendo estudos da UFMS vão ser utilizadas. Esse método envolve usar o fogo de forma planejada, monitorada e controlada para fins de conservação, pesquisa científica tecnológica e manejo, autorizado pelo órgão ambiental competente, em áreas determinadas e sob condições específicas, com objetivos pré-definidos em plano de manejo integrado do fogo.

As notificações já começaram a ser feitas aos proprietários dessas 127 propriedades rurais. Essas comunicações não têm caráter punitivo.

A Famasul, entidade que aglomera proprietários rurais no Estado, está participando das medidas por meio do chamado Comitê do Fogo.

“A parceria é muito importante. Nosso estado é diferenciado e pioneiro com esse plano de combate aos focos. E o produtor rural sempre é o primeiro a chegar nesse combate aos incêndios”, afirmou Marcelo Bertoni, presidente da entidade. 

Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) indicou que entre 2016 e 2021, os incêndios florestais causaram prejuízo para a pecuária e a agricultura no valor de R$ 533.171.486,00. Os dados foram obtidos a partir de relatórios do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Áreas sensíveis e propensas para incêndios florestais

Áreas sensíveis e propensas para incêndios florestais.

Informações: Correio do Estado.

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Setor florestal dobra a geração de empregos em Mato Grosso, aponta Cipem

Levantamento realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) aponta que o saldo de empregos com carteira assinada no setor florestal do Estado cresceu 102% no primeiro bimestre deste ano. A abertura de 285 novas vagas formais em janeiro e fevereiro representa mais que o dobro do total acumulado no mesmo intervalo de 2020, ou seja, no período pré-pandêmico, quando alcançou 141 vagas.

O resultado também reverte o desempenho negativo nos dois primeiros meses de 2023, quando 166 postos de trabalho foram extintos nos setores de produção e fabricação de produtos florestais. Atualmente o setor florestal emprega 12.712 pessoas com carteira assinada. Este estoque de empregos representa 9,8% do total de 128.917 trabalhadores ocupados na indústria de transformação no Estado, segundo dados estatísticos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Para os próximos meses, a tendência é que o setor de base florestal continue demandando mão de obra, segundo o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Isto porque as indústrias madeireiras têm buscado o fortalecimento e expansão da produção e comercialização de seus produtos provenientes de áreas de manejo florestal sustentável (PMFS), tanto no mercado nacional quanto internacional.

“Avançamos na criação das normas previstas na Prática Recomendada ABNT, que estabelecem as etapas necessárias a seguir, garantindo assim a criação de um selo de certificação de origem dos produtos, endossado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, afirmou confiantemente Blasius. Ele ressaltou que esse trabalho de certificação será realizado em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e a ABNT.

Além disso, o Cipem destacou que promove e participa de eventos nacionais e internacionais que debatem a contribuição do setor de base florestal para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Neste primeiro semestre de 2024 será realizada a 5ª edição do Dia da Floresta, em Alta Floresta. Localizado no bioma Amazônia, a cerca de 800 quilômetros ao norte de Cuiabá, o município mato-grossense sedia, nos dias 20 e 21 de junho, o evento promovido pelo Cipem e que terá participação de representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), dentre outros.

Segundo o Cipem, essa ação irá demonstrar, na prática, as atividades numa área de Manejo Florestal Sustentável, incluindo o processo de conservação da vegetação nativa com a manutenção da biodiversidade, colheita e transporte de árvores maduras, industrialização da madeira e apresentação do produto acabado, como deck, forro, lambril, entre outros. Essa edição o evento vem com novidade, que é a rodada de negócios promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e FNBF que deverá ocorrer entre 17 a 20 de junho.

Antes disso, no período de 28 a 30 de maio, uma comitiva de empresários da indústria florestal de Mato Grosso associados ao Cipem estarão na feira Carrefour International du Bois – uma das maiores do mundo -, em Nantes, na França. Na feira bienal se apresentam expositores nacionais e internacionais da indústria madeireira, moveleira e de carpintaria.

Os empresários do setor de base florestal vinculados ao Cipem também irão participar da ForMóbile, em São Paulo (SP), considerada a principal feira do setor moveleiro na América Latina, com público estimado em 50 mil visitantes e 500 expositores. A 10ª edição da ForMóbile será realizada no período de 2 a 5 de julho de 2024.

“Temos demonstrado a organização das indústrias de base florestal, que possuem potencial para fornecer produtos sustentáveis, com comprovação de origem, rastreabilidade e qualidade”, destaca o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Por ano, são produzidos cerca de 7 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira em áreas de Manejo Florestal Sustentável (MFS).

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Mato Grosso do Sul decreta emergência ambiental por causa de incêndios florestais

Decreto tem validade de 180 dias e prevê, entre outras medidas, o investimento de R$ 25 milhões para adoção de medidas de combate e prevenção a queimadas

O governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência ambiental por causa das ocorrências de incêndios florestais no estado. O decreto foi assinado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) durante um seminário.

O estado tem enfrentado desafios no combate às queimadas devido ao volume de chuvas abaixo da média histórica desde dezembro de 2023. De acordo com o governo estadual, os focos de incêndio registrados neste ano equivalem ao dobro do mesmo período do ano passado.

O decreto tem validade de 180 dias e prevê, entre outras medidas, o investimento de R$ 25 milhões e autoriza a adoção de medidas para contratação temporária de pessoal.

“Temos R$ 25 milhões em recursos para atuação preventiva, prontos para serem usados e evitar que a gente tenha milhões de hectares queimados. Estamos nos preparando para minimizar caso ocorra algum problema”, afirmou o governador.

De acordo com o decreto, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) será o único autorizado a realizar queima controlada, atividade anteriormente realizada por organizações não governamentais, fazendeiros e moradores tradicionais. Além disso, a queima prescrita preventiva deverá seguir as rotinas estabelecidas pelo Centro Integrado de Coordenação Estadual.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado, Jaime Verruck, destacou a “inovação” do plano.

“O decreto é para o estado todo, com atenção especial ao Pantanal. Estamos propondo a queima prescrita, que é uma inversão da lógica, com o estado identificando locais com acúmulo de biomassa. É uma inovação do ponto de vista de combate a incêndio”, disse Verruck.

Informações: CNN Brasil.

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Grupo Voith publica Relatório de Sustentabilidade 2023

HEIDENHEIM, ALEMANHA. Voith publica seu Relatório de Sustentabilidade referente ao ano fiscal de 2022/23. Na 14ª edição de seu Relatório de Sustentabilidade anual, Voith apresenta informações sobre importantes decisões para o futuro do Grupo, incluindo o realinhamento da estratégia mundial de proteção climática da Voith e seu comprometimento com a gestão corporativa sustentável. 

Um dos focos da estratégia de sustentabilidade da Voith é maximizar a eficiência do aproveitamento de recursos. Em comparação com o ano fiscal anterior, o consumo de energia, a captação de água limpa e a geração de resíduos no atual ano fiscal de 2022/23 caíram respectivamente 8,5%, 6,6% e 11,3% em termos do faturamento do Grupo. O comprometimento da Voith com a proteção climática também avançou: No último ano fiscal, as emissões de gases de efeito de estufa (GEEs) nas unidades mundiais da empresa registraram uma redução de 13% em comparação com o ano anterior.

E para continuar avançando na redução das emissões de GEEs, em janeiro de 2024 a Voith realinhou sua estratégia de proteção climática ao aderir à iniciativa Science Based Targets (SBTi). Para isso, a empresa definirá metas climáticas baseadas na ciência conforme as disposições do Acordo Climático de Paris. “Tenho certeza de que podemos ter a proteção climática mais eficaz e coerente aproveitando nossas próprias ideias e recursos”, afirma o CEO da Voith, Dr. Toralf Haag.

Também em janeiro de 2024, a Voith aderiu ao Pacto Global das Nações Unidas, a maior iniciativa mundial voltada à promoção de uma governança corporativa sustentável e responsável. Ao fazê-lo, a Voith reafirma seu compromisso com os dez princípios do Pacto Global, abrangendo as áreas de direitos humanos e trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção. “O Conselho de Administração do Grupo Voith se comprometeu em fazer da sustentabilidade a base de todas as suas decisões estratégicas, o que inclui impulsionar suas práticas de sustentabilidade em todo o mundo”, afirma Toralf Haag.

A Voith regularmente conta com agências independentes de classificação para certificar seu desempenho em sustentabilidade. Na avaliação da agência internacional de classificação ISS ESG, em 2023 o desempenho de sustentabilidade da Voith conquistou, pela terceira vez consecutiva, a classificação B- (‘bom’), além do status ‘Prime’ pela sexta vez consecutiva. Esse resultado situa a Voith entre as melhores empresas de engenharia mecânica do mundo na área de sustentabilidade.

Em sua estratégia de sustentabilidade, a Voith aplica as soluções das três Divisões do Grupo para ajudar clientes a alcançar suas metas de proteção ambiental e climática. 

A Voith Hydro dá uma importante contribuição para garantir um fornecimento de eletricidade estável e de baixas emissões por meio da hidreletricidade. Isso inclui o desenvolvimento de soluções para tornar a hidrogeração ainda mais sustentável. Os principais pontos de partida para isso são a proteção dos peixes, a preservação da qualidade da água e a maximização da eficiência energética. Algumas turbinas compactas desenvolvidas pela Voith, por exemplo, operam sem óleo lubrificante para impedir qualquer contaminação da água.

Já a Voith Paper promove uma produção papeleira que economiza recursos e minimiza o impacto sobre o clima. Além de fornecer soluções que permitem reduzir as emissões de carbono de papeleiras em cerca de 10%, a Voith oferece sistemas de gestão da água que operam com ciclos totalmente fechados, eliminando os efluentes da produção de papel.

A Voith Turbo, por sua vez, contribui para a mobilidade ecológica do futuro com soluções de acionamento de máxima eficiência, como os sistemas de acionamento elétricos para ônibus urbanos e intermunicipais e caminhões médios. No ano passado, a Voith Turbo recebeu o ‘Prêmio de Tecnologia Ambiental’ concedido pelo Ministério do Meio Ambiente, Proteção Climática e Setor Energético do estado alemão de Baden-Württemberg. Também buscando promover a mobilidade ecológica, a Voith vem focando o desenvolvimento de soluções alternativas de acionamento movidas a hidrogênio. O mais recente exemplo disso foi a fundação, em abril deste ano, da ‘Voith HySTech GmbH’, uma empresa voltada para o desenvolvimento de sistemas de armazenamento de hidrogênio para veículos pesados.

Para saber mais, consulte o Relatório de Sustentabilidade Voith 2023, que já está disponível para download no site da Voith.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, petróleo e gás, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem mais de 20.000 colaboradores, gera € 5,5 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

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Suzano: maior navio de transporte de celulose do mundo conclui 1ª viagem

Embarcação carregada com 72 mil toneladas exclusivas da Suzano contribui para redução da pegada de carbono por carga transportada

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e a Cosco Shipping Specialized Carriers, uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, comemoram a conclusão da primeira viagem do ‘’Green Santos’’, nome dado ao maior navio de transporte de celulose do mundo. A embarcação, saiu do Porto de Santos no dia 04 de março e chegou à China em 09 de abril, carregada com 72 mil toneladas de celulose exclusiva da Suzano, destinadas ao mercado asiático.

A capacidade do Green Santos não apenas otimiza a eficiência logística, mas também contribui para uma redução da pegada de carbono por tonelada transportada.

O navio foi entregue no final de 2023 e faz parte de uma frota de embarcações com porte semelhante que serão entregues neste ano. A iniciativa visa atender o aumento previsto das exportações de celulose proveniente da fábrica da Suzano em construção em Ribas do Rio Pardo (MS). Conhecida como Projeto Cerrado, a unidade, que entrará em operação até junho de 2024, elevará a capacidade total da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais, e terá sua produção escoada a partir da cidade do litoral paulista, onde foi realizado o primeiro embarque do Green Santos.

Sobre – A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Seus produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam o propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e o trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, tem ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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