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O mercado de trabalho no setor florestal catarinense

Santa Catarina tem importante participação no número nacional de empresas florestais. De acordo com o último levantamento divulgado pela Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), no ano de 2021 o estado foi responsável por 13% do total, envolvendo 9,4 mil empresas. O destaque fica por conta das indústrias de móveis de madeira (39% do total) e do ramo madeireiro (38% do total). Este último grupo inclui serrarias, fabricantes de painéis de madeira e produtos de valor agregado (portas, artefatos, outros).

As empresas do grupo florestal representam 16% do total e são aquelas que se dedicam a atividades de apoio na silvicultura, colheita florestal, bem como a comercialização de madeira em bruto (lenha/tora/biomassa). O segmento de celulose & papel, apesar da menor participação no número de empresas, também é significante (7% do total envolvendo aproximadamente 600 estabelecimentos).
Consequentemente, a geração de empregos nos segmentos destacados é um ponto relevante, econômica e socialmente.

Imagem: arquivo Mais Floresta.

Ainda de acordo com o levantamento, o total de empregos do setor de base florestal plantada no Brasil, em 2021, foi mais de 664 mil vínculos. A contribuição do estado de Santa Catarina foi de 16% (103 mil empregos), onde a maior participação foi do segmento madeireiro, com 44% do total estadual (45 mil empregos), seguido pelo grupo de móveis de madeira (28%), celulose & papel (21%) e florestal (7%). Os empregos gerados por estes segmentos cresceram a uma taxa de 2,3% a.a. no período entre 2015 e 2021.

Apesar de números relevantes, a mão de obra qualificada disponível para o setor representa um desafio às empresas que atuam com plantio e colheita florestal e processos com madeira de florestas plantadas. Segundo o presidente da ACR, Jose Mario Ferreira, trata-se de um setor que demanda uma quantidade expressiva de profissionais. “São mais de um milhão de hectares com área plantada e mais de 9 mil empresas relacionadas que representam mais de 100.000 empregos gerados no nosso estado.” Para ele, um dos principais problemas é a falta de interesse pela profissão de engenharia florestal, que já é percebida pela baixa busca nos cursos de graduação.

Presidente da ACR, Jose Mario Ferreira.

“Tenho conversado com diversos professores de faculdades de engenharia e a maioria diz que há algum tempo somente metade das vagas dos cursos estão sendo preenchidas. Depois, metade desiste até o final do curso. Isso tem causado uma redução dramática, tanto na quantidade quanto na qualidade dos profissionais formados”, explica ele.

Outro entrave, segundo o presidente da ACR é a falta de interesse do pessoal formado em trabalhar e viver em cidades pequenas e regiões remotas, com estradas de terra e menos infraestrutura. “São lugares e condições comuns do nosso trabalho. Além disso, existe a concorrência pela mão de obra não qualificada. Nosso estado é relativamente pequeno e com taxa de desemprego muito baixa. Algo em torno de 3,2% em 2023, segundo o IBGE. Isso é considerado pleno emprego pela OCDE. Quem vai querer trabalhar no campo se existe emprego de sobra na cidade? Uma das soluções de curto prazo seria facilitar a importação de mão de obra, tanto de outros estados, como de outros países, desburocratizando os processos. A indústria já está fazendo isso. Em médio e longo prazo temos que descobrir uma maneira de atrair novamente o interesse dos jovens para o nosso setor”, conclui Jose Mario.

Informações: ACR – Assossiação Catarinense de Empresas Florestais.

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Suzano abre inscrições para curso gratuito de Ajudante Geral de Silvicultura em Três Lagoas (MS)

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com inscrições abertas para o Curso de Ajudante Geral de Silvicultura (Viveiro) na regional de Três Lagoas (MS). Com 25 vagas disponíveis, a formação é gratuita e faz parte do Programa Cultivar da companhia, realizado em parceria com a instituição de ensino WordFire, com o objetivo de colaborar com a qualificação profissional das comunidades nas regiões onde mantém operações. As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, deficiência, cor, origem ou orientação sexual, sendo 50% das vagas destinadas a mulheres e 50% para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Para participar do processo seletivo, as pessoas interessadas devem atender aos seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, residir nos distritos de Arapuá e Garcias, ensino fundamental incompleto e ter disponibilidade para participar do curso durante 45 dias de forma integral (segunda a sexta, das 8:00 horas às 17:00 horas). As inscrições seguem abertas até o dia 12 de maio e devem ser feitas pela páginahttps://suzano.gupy.io/jobs/7011316?jobBoardSource=gupy_public_page.

“O Programa Cultivar da Suzano está diretamente ligado ao compromisso de longo prazo da Suzano de reduzir desigualdades sociais e retirar mais de 200 mil famílias da linha da pobreza nas áreas de atuação até 2030. A companhia acredita que o acesso à qualificação profissional é um dos caminhos necessários a ser percorridos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca Mônica Catânia, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas. 

Benefícios

Candidatos e candidatas aprovadas no processo seletivo firmarão um contrato de aprendizagem com a WordFire, responsável pela formação, e serão certificados após a formação. Durante o curso, os alunos e alunas receberão da instituição de ensino benefícios como: bolsa-auxílio de R$ 750,00 enquanto durar a formação; equipamentos de proteção individual (EPIs), uniforme, transporte para as atividades práticas e almoço.

O curso será realizado em Três Lagoas, com a fase teórica realizada na sede da WordFire e a formação prática nos módulos operacionais da Suzano.

Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas com a consultoria EvoluiRH, responsável pelo processo seletivo, pelo telefone (67) 3521-7734.

Serviços

Segue link e QRCode para as inscrições:

https://suzano.gupy.io/jobs/7011316?jobBoardSource=gupy_public_page

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Trabalho dos brigadistas na Amazônia é retratado em documentário

Intensificados pela crise climática, os incêndios florestais, sejam criminosos ou não, causam perdas irreparáveis à biodiversidade da Floresta Amazônica. O consenso é compartilhado por cientistas da Rede Amazônia Sustentável (RAS), colegiado do qual integra a Embrapa Amazônia Oriental e que lançou, em Santarém, um documentário pioneiro ao mostrar o trabalho dos brigadistas, homens e mulheres, atuando na linha de frente do combate às chamas.

O documentário de curta-metragem ‘Heróis do Fogo: A Luta dos Brigadistas na Amazônia’, já disponível online, oferece uma visão da realidade dos brigadistas, a partir dos registros feitos por eles mesmos em campo, e evidencia as ações de combate direto ao fogo e as consequências do fogo na Amazônia.

O lançamento ocorreu na última sexta-feira, 26, durante a roda de conversa “Emergência Ambiental – Efeitos do El Niño na Resex Tapajós-Arapiuns e Flona do Tapajós”, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), campus Tapajós. A programação integrou o IV Seminário de Pesquisa da Floresta Nacional do Tapajós e o II Seminário de Pesquisa da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, denominado “Puxirum de Saberes”, realizado de 22 a 26 de abril.

Segundo Erika Berenguer, pesquisadora das Universidades de Oxford e Lancaster, e membro da RAS, a ideia de produzir o documentário surgiu, inicialmente, de uma demanda dos próprios brigadistas. A cientista relatou que passou o segundo semestre de 2023 acompanhando o trabalho das brigadas e realizando medições de incêndios florestais. Em 2023, Santarém e região registraram seca e incêndios de proporções históricas, com impactos de destruição menores apenas que o grande incêndio de 2015, no qual cerca de 10.000 quilômetros quadrados de floresta foram consumidos pelo fogo durante uma seca agravada pelo El Niño. Já em 2023, novamente com a incidência do El Niño, foram afetados 5.000 quilômetros quadrados, uma redução atribuída em parte ao trabalho dos brigadistas, conforme destacado pelos cientistas das RAS.

Na ocasião, relata, os combatentes compartilharam com ela e com o pesquisador britânico Jos Barlow, que trabalha com fogo em Reserva Extrativista (Resex) desde 1998, não haver um material voltado sobre fogo na Amazônia, bioma diferente dos até então, apresentados em manuais sobre o tema. “Então, nasceu a ideia de construir um material técnico para auxiliar o trabalho de brigada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); do PrevFogo Ibama; ou de brigadas voluntárias, mas durante o processo de produção do filme, percebemos que o tema era muito amplo e que o documentário poderia servir para alertar e levar a um maior entendimento dos incêndios florestais na Amazônia e seus impactos”, explicou Berenguer.

Devastação

A devastação causada por incêndios florestais, sejam criminosos ou não, resulta em perdas irreparáveis para a biodiversidade da Floresta Amazônica. Estudos consolidados pela RAS indicam que aproximadamente 78% das espécies de plantas e animais sofrem redução após uma área ser atingida pelo fogo, o que significa que ela nunca mais se recupera completamente. Além disso, a perda de estoque de carbono da floresta pode ser de até 40%, o que pode agravar o efeito estufa. Diante desse cenário alarmante, os pesquisadores buscam alertar o poder público e a sociedade sobre a necessidade urgente de investir em políticas eficazes de prevenção de incêndios florestais.

A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental (Belém,PA) e membro da RAS afirma que os incêndios florestais na Amazônia são de ordem ambiental, mas também social e que, com as mudanças climáticas, as previsões com secas extremas se tornarão mais comuns. “Esse é o resultado da ação humana. As florestas perturbadas, ou seja, as que foram desmatadas ou impactadas pela extração ilegal de madeira e pelas queimadas, contribuem diretamente para a emissão de gases do efeito estufa,” enfatiza a cientista.

A pesquisadora pontua ainda, que a mudança de estrutura da floresta e a perda dessas espécies, sejam animais ou plantas, assim como os impactos para as pessoas que dependem da floresta para garantir sua subsistência precisam ser analisados com atenção. “Os incêndios florestais afetam a todos nós, direta ou indiretamente, pois o planeta é um só e os impactos são globais”, reitera.

Uma parte desse cenário de destruição é retratado no filme: castanheiras centenárias e outras árvores e vegetação consumidas pelas chamas; animais queimados, vítimas dos incêndios, e o relato de pessoas e moradores das comunidades tradicionais relatando problemas de saúde como falta de ar e ausência de visibilidade devido à fumaça excessiva.

O Documentário

O documentário de curta-metragem “Heróis do Fogo: A Luta dos Brigadistas na Amazônia” foi concebido por Jos Barlow, Erika Berenguer e Joice Ferreira, realizado pela RAS, financiado pela Lancaster University e UKRI, com apoio da Embrapa, University of Oxford, PELD, CNPq, ICMBio e BNP PARIBAS. A produção é da Banksia Films, com roteiro e direção de Carolina Fernandes e fotografia de Lúcio Silva e Marcos Antônio Rodrigues.Onde assistir

O documentário “Heróis do fogo: a luta dos brigadistas na Amazônia” ficará disponível, online, na página e Canal de Youtube da Rede Amazônia Sustentável.

Página RAS: https://ras-network.org/

YoutubeHeróis do fogo: a luta dos brigadistas na Amazônia

Informações: Embrapa.

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Liuzhou Forest City: China cria primeira cidade floresta do mundo

A cidade floresta de Liuzhou redefine o conceito de urbanismo ao combinar habitação humana com biodiversidade, utilizando energia renovável para criar um ecossistema urbano autossuficiente e sustentável

Localizado ao norte de Liuzhou, na província de Guangxi, China, o projeto Liuzhou Forest City é pioneiro mundialmente como uma Cidade Florestal. Concebido pelo prestigiado escritório Stefano Boeri Architetti, este projeto ambicioso já está em fase de implementação.

Ocupando cerca de 175 hectares ao longo do rio Liujiang, o objetivo do projeto é incorporar intensamente a natureza no ambiente urbano, oferecendo uma solução sustentável para o problema da poluição do ar.

Liuzhou Forest City: China cria primeira cidade floresta do mundo

Coexistência de humanos e natureza

A Cidade Florestal de Liuzhou foi projetada para acolher aproximadamente 30 mil pessoas, promovendo um modelo de vida que harmoniza a presença humana com a natureza, e ampliando a biodiversidade no contexto urbano.

Com o plantio de 40 mil árvores e mais de 1 milhão de plantas de variadas espécies, o projeto visa absorver cerca de 10.000 toneladas de CO2 e 57 toneladas de partículas finas anualmente, além de gerar aproximadamente 900 toneladas de oxigênio. Este esforço contribuirá significativamente para a melhoria da qualidade do ar, a redução das temperaturas urbanas, o aumento da biodiversidade e a criação de um habitat diversificado para a fauna.

Sustentabilidade e autossuficiência energética

A cidade é projetada para ser uma cidade energeticamente autossuficiente, utilizando energia geotérmica para o aquecimento e refrigeração de espaços internos, e painéis solares instalados nos telhados para a produção de energia limpa. Este modelo estabelece um novo padrão para o desenvolvimento urbano que é sustentável e em harmonia com o meio ambiente.

O projeto é um exemplo notável da união entre inovação arquitetônica e consciência ecológica. Representa um avanço importante em direção a métodos de urbanização sustentáveis que abordam o problema crítico da poluição do ar, um desafio especialmente pertinente nas metrópoles chinesas e em cidades ao redor do globo.

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CMPC investirá R$ 25 bi em nova fábrica de celulose no RS

Assim que confirmado, o valor deve se tornar o maior investimento privado da história no estado

O grupo chileno CMPC, segundo maior produtor mundial de celulose, deverá confirmar em breve, conforme fontes do mercado, investimento de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões) para erguer uma nova fábrica de celulose de eucalipto, em Barra do Ribeiro (RS), o que faria dele o maior investimento privado do Estado. A nova linha terá capacidade para processar 2,5 milhões de toneladas por ano.

No setor, a expectativa é que o anúncio do projeto seja feito ainda nesta semana, quando um protocolo de intenções deve ser assinado com o governo do Rio Grande do Sul, conforme apurou o Valor Econômico.

Em Barra do Ribeiro, a CMPC é proprietária da Fazenda Barba Negra, onde opera um viveiro de mudas e um laboratório de pesquisa genética com eucalipto. No total, a companhia possui mais de mil propriedades, em 73 municípios, com área total de 496 mil hectares, dos quais 210 mil hectares de preservação e o restante voltado ao cultivo de eucalipto.

CMPC já produz celulose no Brasil, em sua fábrica de Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre. No ano passado, a companhia anunciou investimento de R$ 2,75 bilhões para ampliação dessa planta. Com o projeto, a capacidade produtiva da unidade aumentará em 18%, o que representa acréscimo de cerca de 350 mil toneladas de celulose por ano.

Além do aumento da capacidade, um dos principais investimentos na planta de Guaíba foi voltado a torná-la uma das mais sustentáveis do Brasil no setor de celulose. Segundo a empresa, as ações previstas devem reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Uma delas é a revisão e repotencialização do sistema de coleta de gases, tornando-o mais eficaz e “tendo o melhor sistema de tratamento de gases do setor no País e um dos melhores do mundo”. Outra medida que contribuirá com os indicadores de meio ambiente é o desligamento da caldeira de força a carvão e a instalação de uma nova caldeira de recuperação 100% limpa.

O grupo CMPC completou 100 anos de atuação em 2020 e conta atualmente com mais de 17 mil colaboradores em 46 unidades industriais de oito países da América Latina. Presente no Brasil desde 2009, a CMPC produz, por ano, cerca de 2 milhões de toneladas de celulose – matéria-prima utilizada na fabricação de produtos de higiene pessoal (tissue), de embalagens e de vários outros itens presentes no cotidiano das pessoas. Maior indústria do Rio Grande do Sul, conforme o índice VPG (Valor Ponderado de Grandeza), a companhia conta com 6,6 mil profissionais atuando em suas operações industriais, florestais e portuárias.

Em 2022, a multinacional chilena assumiu o controle das operações de três unidades industriais da Iguaçu Celulose e Papel. Com esse movimento, a CMPC passa a operar no Brasil com suas três linhas de atuação – a de embalagens sustentáveis (biopackaging) soma-se aos negócios de celulose, com a unidade industrial de Guaíba, e de Papéis Tissue, com a Softys.

Localizadas nos Estados do Paraná (Piraí do Sul e São José dos Pinhais) e de Santa Catarina (Campos Novos), as plantas adquiridas têm capacidades anuais de fabricação de agregados de 105 mil toneladas de celulose; 120 mil toneladas de papel sack-kraft; 21 mil toneladas de papéis especiais, além de linhas de conversão para produzir 500 milhões de unidades de sacolas de papel por ano. Com elas, a CMPC aumenta a capacidade de produção anual de sacos de papel para cerca de 1,5 bilhão de unidades, consolidando-se como o segundo player global nesse setor.

Informações: Revista O Empreiteiro.

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Veracel transforma os resíduos de sua fábrica em fertilizante orgânico

A empresa utiliza os resíduos de sua produção de celulose para adubar as próprias plantações de eucalipto e as de produtores parceiros no extremo-sul da Bahia

A fábrica da Veracel Celulose, localizada no município de Eunápolis, no sul da Bahia, tem mantido, desde 2019, um índice de 98% de reciclagem de seus resíduos industriais. Esse resultado foi alcançado devido ao processo de melhoria contínua na gestão ambiental industrial, que está sempre em busca de soluções inovadoras para reduzir e reutilizar resíduos, além de procurar sempre novas possibilidades de reciclagem para o que é gerado no processo de fabricação de celulose. Foram inúmeras as soluções encontradas pela empresa.

“Saber enxergar o valor dos resíduos para serem transformados em outros produtos é crucial para a aplicação da economia circular nos processos produtivos de todos os setores. Os nossos resíduos são ricos em matéria orgânica e calcário, que são características muito importantes para o uso na agricultura”, explica Tarciso Matos, coordenador de meio ambiente da companhia.

Atualmente, a Veracel tem uma gestão de resíduos bastante sustentável e que agrega muito valor ao resíduo gerado, convertendo-o em matéria prima, insumos ou recursos energéticos, e utilizando-o dentro e fora da empresa. Dois exemplos de sucesso nesse sentido são a transformação de resíduo em fertilizante orgânico e em corretivo de acidez do solo.

“Identificamos o valor daquele subproduto para melhorar o solo, que nutre os nossos cultivos, e para aumentar a nossa produtividade florestal. Dessa forma, criamos um ciclo sustentável entre a floresta e a produção industrial”, complementa Matos.

Nos últimos 12 anos, a Veracel aumentou em quase 30% o índice de reciclagem de resíduos da empresa e duplicou a vida útil de seu aterro industrial, que estava com o volume praticamente esgotado.

Como é feito o fertilizante orgânico

De forma resumida, o fertilizante orgânico é formado a partir do lodo biológico proveniente do tratamento de efluentes da fábrica. Esse material passa por um processo de fermentação anaeróbia (sem oxigênio). Depois de aproximadamente quatro meses, é disposto temporariamente em um leito de secagem, em estruturas denominadas estufas agrícolas. Quando o material atinge uma consistência ideal, é submetido a um processo de polimento e secagem, resultando no fertilizante orgânico.

Como é feito o corretivo de acidez de solo

As características dos resíduos calcários gerados na fabricação de celulose os tornam extremamente valorosos para o uso corretivo de acidez de solo. Os resíduos calcários passam por um processo de secagem ao sol e depois são misturados com a cinza de biomassa, que é proveniente do sistema de controle atmosférico da caldeira de biomassa de eucalipto.

Em seguida, a mistura é peneirada e vendida como corretivo de acidez. Além da finalidade de correção de solo, o material tem a função de fornecer cálcio e magnésio para aumentar a produtividade agrícola.

Além de possuir os elementos químicos comuns aos corretivos de acidez de solo tradicionais, o corretivo, produzido pela Veracel em parceria com a empresa Vida e registrado no Ministério da Agricultura, tem um grande diferencial, devido à adição ao solo da cinza de biomassa – composto formato pela mistura de outros micronutrientes, como o potássio.

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Número de focos de incêndios em MS aumenta 261% em relação ao ano passado

Número de focos de incêndios em MS aumenta 261% em relação ao ano passadoInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais já registrou 917 pontos de queimadas no Estado em quatro meses

Aumentou quase três vezes o número de incêndios em Mato Grosso do Sul, no período de janeiro a abril deste ano em relação ao ano passado. Conforme os dados do programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram encontrados 917 focos em Mato Grosso do Sul até o momento.

O estado fica em quinto lugar no ranking nacional de focos registrados em 2024. Confira a tabela abaixo.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o Estado registrou um aumento de 261,25%. Em 2023, no período de janeiro a abril foram confirmados 351 incêndios em Mato Grosso do Sul. O ano passado fechou com um total de 4.529 focos detectados pelo satélite do instituto.

Os números só não são piores do que o ano de 2020, quando houve a tragédia dos incêndios no Pantanal. Naquele mesmo período já tinham sido registrados 1.671 focos. O fogo queimou mais de 30% do território do bioma, na porção brasileira, o equivalente a 44.998 quilômetros quadrados.

Prevenção – Por conta do excesso de matéria orgânica acumulada no solo e com chuva abaixo da menor média histórica do Estado, que é de 1964, várias medidas de prevenção estão sendo tomadas para evitar um novo desastre ambiental neste ano marcado pelo aumento da temperatura do Planeta por conta do fenômeno El Niño e as mudanças climáticas.

No Pantanal, o trabalho voltado a mapear os pontos de acesso e facilitar a locomoção dos militares – em caso de ocorrência de incêndios – teve início este mês. Uma das frentes de atuação é na manutenção, reparos e limpeza do entorno das pontes em vias de acesso as fazendas e áreas onde normalmente o fogo provoca estragos.

Também foram instaladas 13 bases operacionais para equipes do Corpo de Bombeiros, no bioma. O Estado ainda assinou um termo de cooperação com o Mato Grosso para atuar de forma integrada na prevenção de incêndios.

Entre as principais ações estão a uniformização e compatibilização da legislação sobre o uso dos recursos naturais no Pantanal nos dois estados, elaboração do Plano Integrado de prevenção, preparação, resposta e responsabilização a incêndios florestais para o bioma Pantanal e monitoramento da fauna silvestre.

Outra frente de atuação em Mato Grosso do Sul foi a publicação – no dia 10 de abril – do decreto de emergência ambiental, com foco no bioma Pantanal, o qual estabelece critérios do trabalho de prevenção a incêndios florestais, inclusive sobre os aceiros nas divisas e a utilização da figura da queima prescrita.

Informações: Campo Grande News.

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Scania lançará novo caminhão a gás na Agrishow e eleva patamar do transporte sustentável no Brasil

Com duas novas potências será possível transportar composições maiores, e, portanto, mais carga, e chegar aos clientes do Agro 

A 29ª edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), marcará o lançamento do novo caminhão a gás da Scania, de 460cv de potência. Ele será o grande destaque do estande da marca na versão 6×2. Há também no portfólio a inédita tração 6×4 no gás e a potência de 420cv para atender por completa a cadeia do Agro, formada pelos segmentos agrícola, madeira e de toda a cadeia sucroenergética. A feira estará sendo realizada a partir desta segunda-feira, 29 de abril, e irá até 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP).

No estande da Scania estarão expostos quatro caminhões e um motor. Além do novo GH 460 6×2 a gás, o Super 560 R 6×4 (transporte de grãos), 560 G 6×4 XT (canavieiro) e 460 R 6×2. Além de um motor de 13 litros OC 13 (movido a gás) para os setores industrial e para geração de energia. No estande da Scania, estarão à disposição para o atendimento aos visitantes as equipes de vendas, serviços (para falar das Soluções Scania PRO, conectividade, Control Tower e outros benefícios), Scania Locação e serviços financeiros (Scania Banco – financiamentos e seguros – e Consórcio Scania) das Casas Scania Escandinavia e WLM Quinta Roda. 

Em 2018, a Scania lançou a pioneira linha de caminhões movidos a gás natural (comprimido), liquefeito (gnl) e/ou biometano (100% sustentável), com início de vendas em 2019. A Scania ajudou a criar e desbravar um mercado que não existia e fez parcerias com produtores, distribuidores e companhias públicas de gás. Hoje, há os corredores azuis, a cobertura de gás por praticamente todo o litoral brasileiro e a rede de postos está expandindo para os interiores e Centro-Oeste. Para celebrar mais uma parceria e aproveitar a Agrishow, a equipe da Necta Gás estará no estande da Scania para explicar os benefícios do gás natural e do biometano. A região noroeste de SP, área de concessão da Necta Gás, é a que concentra a maior quantidade de usinas sucroenergéticas do estado, com um enorme potencial para a distribuição, a partir de parcerias com novos supridores.

“A Agrishow é uma feira muito importante para o negócio da Scania. É a principal referência ao agronegócio e aos setores sucroenergético, da madeira e agrícola. A edição 2024 marcará a primeira exposição ao público do nosso novo caminhão a gás de 460 cavalos e autonomia de até 650km. É mais um passo da nossa liderança na transição para um sistema de transporte mais sustentável”, afirma Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil. “Vamos reforçar o comprometimento para apoiar com nossas soluções os clientes desses setores e suas demandas no campo e na rentabilidade dos negócios. O nosso estande, mais uma vez, será um ponto de encontro para ótimos negócios e, principalmente, encontrar nossos clientes.”   

De acordo com Nucci, o caminhão rodoviário Scania Super, nas trações 6×2 e 6×4, vem apresentando resultados muito positivos para os clientes com uma superior eficiência energética sobre a geração anterior, reduzindo o consumo de combustível em até 28%. “O modelo 6×2 é o Scania mais vendido do Brasil. No 6×4 com a chegada do Super ele está equipado com o novo eixo traseiro RB885 agora com o cardan no formato reto, ainda mais robusto e confiável. Ou seja, estamos atendendo o cliente do Agro e sua cadeia de forma completa”, conta. 

Para o transporte de cana e madeira, o modelo 560 G 6×4 XT é a melhor opção oferecida no mercado. “Esse caminhão canavieiro está entregando o menor custo total de operação. É a solução ideal e mais rentável para o cliente que transfere cana e madeira”, completa Nucci. 

460 cavalos e 2.300Nm de torque: o maior torque em caminhões a gás no transporte rodoviário do Brasil

Não haveria palco melhor do que a Agrishow 2024 para a primeira apresentação ao público do GH 460cv a gás. Ele será o grande destaque do estande da Scania. Os visitantes vão poder conhecer todos os detalhes do produto e uma novidade chamará bastante atenção: dois novos cilindros de gás, mas desta vez atrás da cabine. “É o que estamos chamando popularmente de “conceito mochilão”. Além dos oito cilindros laterais tradicionais, estamos ampliando a autonomia justamente com mais dois. Ele poderá percorrer até 650km, rodando com maior autossuficiência pelas rotas já viabilizadas dos corredores azuis, até postos localizados estrategicamente para o reabastecimento. O avanço será substancial para mais uma etapa do desenvolvimento da matriz energética a gás no país”, diz Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Scania Operações Comerciais Brasil. 

“Essa autonomia vai nos permitir iniciar a atuação no Agro. Na versão 6×2, nas carretas de quatro eixos e bitrem de sete eixos, no transporte de cana, soja, milho e outros. Na versão 6×4, com mais potência e torque (2.300Nm) poderá tracionar composições de nove eixos para rodotrens, aliado ao aumento da autonomia. As soluções a gás e biometano têm enorme potencial na cadeia sucroalcooleira e do agronegócio. Com isso, os clientes vão poder utilizar nossa solução em novos fretes e operações”, salienta Gallao. 

O GH 460 cavalos tem cabine alta Highline e pode ser configurado nas versões 4×2, 6×2 e 6×4. O motor de 13 litros desenvolve torque de 2.300Nm (1.000 @ 1.300 rpm). O entre-eixos é reduzido a 3.600mm, que permite o acoplamento a semirreboques de até 15,40m costumeiramente chamados de “carretas 30-pallets”, além de aumento na capacidade de gás para até 300 metros cúbicos. Ele passa a fazer parte da gama X-gás. 

Scania e Necta Gás: parceria para expandir o gás como alternativa ao diesel 

A região noroeste de São Paulo, área de concessão da Necta Gás, tem enorme potencial de produzir a fonte de energia renovável, o biometano (que pode ser gerado a partir de vinhaça, palha e torta de filtro – resíduos do processamento da cana-de-açúcar). 

Para José Eduardo Moreira, CEO da Necta Gás, é importante mostrar para autoridades e clientes, que possuem a agenda de descarbonização na sua estratégia, as alternativas econômica e ambientalmente viáveis para diversificar a matriz energética. “Para a Necta, do ponto de vista do ambiente, seu dever é contribuir com um futuro cada vez mais sustentável, onde não só seja provedora de gás natural, o mais limpo dos combustíveis fósseis, mas que também viabilize o biometano, que tem as mesmas características do gás, mas é totalmente renovável”, explica.

Serviço:

29ª edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação)

Quando: 29 de abril a 3 de maio das 9h às 18h

Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira Km 321 – Ribeirão Preto (SP) 

Sobre a Scania

A Scania é líder mundial no fornecimento de soluções de transporte. Juntamente com os nossos parceiros e clientes, estamos liderando a mudança para um sistema de transporte mais sustentável. Em 2023, entregamos 91.652 caminhões, 5.075 ônibus, bem como 13.871 motores industriais, marítimos e para geração de energia aos nossos clientes. As vendas líquidas totalizaram mais de 204 bilhões de coroas suecas, dos quais cerca de 20% foram relacionados a serviços. Fundada em 1891, a Scania opera hoje em mais de 100 países e emprega cerca de 58.000 pessoas. No Brasil, a fabricante está desde 1957. A pesquisa e o desenvolvimento são realizados globalmente em nossa sede principal em Södertälje, na Suécia. A produção ocorre na Europa e na América Latina, com centros regionais de produtos na África, Ásia e Eurásia. A Scania faz parte do Grupo TRATON.

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EAVision traz ao Brasil o primeiro drone do mundo que integra pulverização, mapeamento geográfico e elevação de carga

Produto possui 60 litros de capacidade e desvio de obstáculos em tempo real comandados por inteligência artificial

A EAVision, líder em drones de pulverização, anuncia o lançamento do EA-60X Pandora, seu novo drone com capacidade de 45 e 60 litros e inteligência artificial de voo. O Pandora incorpora avanços tecnológicos de ponta, incluindo detecção automática de obstáculos a partir de um centímetro de diâmetro e quatro bicos de pulverização, permitindo uma taxa de pulverização de até 24 hectares/hora. O modelo oferece, ainda, mapeamento geográfico e criação de mapas sem a necessidade de drones de imagem adicionais, além da elevação de carga de até 60 quilogramas – uma característica inovadora, pois nenhum outro modelo atual integra as 3 soluções em um único equipamento. O lançamento ao mercado brasileiro está previsto para o segundo semestre deste ano, com a pré-venda disponível durante a Agrishow 2024, que acontecerá de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto, São Paulo.

O drone Pandora é projetado para operações de pulverização agrícola em larga escala, oferecendo desempenho aprimorado em vários terrenos de operação complexa, incluindo cerrado, montanhas, planícies, encostas, áreas rochosas, florestas e pântanos. Para agricultores com áreas menores e investimentos limitados, a empresa também oferece a pré-venda do modelo Tucano PRO, com capacidade de 20 litros e tecnologias incorporadas de equipamentos maiores.

“Nossos drones representam um avanço significativo em termos de eficiência, segurança e acessibilidade para os agricultores brasileiros. São equipamentos com alto impacto positivo nas operações em campo, que certamente irão otimizar os cuidados com as lavouras. Estamos animados e otimistas com a apresentação dos nossos modelos na Agrishow 2024”, afirmou Alex Floriano, diretor de Marketing da EAVision Brasil.

Inovação para a agricultura brasileira

A EAVision Brasil está comprometida com a inovação contínua e adaptação às necessidades específicas dos produtores rurais. Os modelos oferecidos ao mercado brasileiro atuam em todas as culturas, inclusive em áreas de pastagem e floresta. As máquinas conseguem fazer voos automatizados em qualquer tipo de terreno, como montanhas, cerrados, declives, entre outros.

Desde 2019, quando lançou seu primeiro modelo comercial, a EAVision está entre os três principais líderes mundiais de drones de pulverização e foi a primeira a patentear o bico rotativo de névoa, que cobre ambos os lados das folhas, e o voo autônomo com desvio de obstáculos, que não necessita mapeamento prévio e acompanha a inclinação do terreno. No Brasil, é a marca com o terceiro maior número de aeronaves registradas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

“A agricultura brasileira é única em sua escala e complexidade, e reconhecemos a importância de desenvolver soluções personalizadas para atender às suas demandas”, explica Floriano. Por isso, a empresa criou um departamento de pesquisa e desenvolvimento, dedicado exclusivamente em criar tecnologias com base no feedback dos clientes e nas demandas do mercado local.

Hoje, para um produtor rural adquirir um drone para o desenvolvimento de sua produção, ele precisará levar em conta diversas variáveis, como o tipo e o tamanho do terreno, cultura (pastagem, frutas, grãos, florestas), objetivo da aplicação (semeadura, pulverização de defensivo), clima, entre outros. Os atuais modelos EAVision, em condições médias, chegam a pulverizar 50-90 hectares por dia. Os novos modelos trarão um aumento significativo na eficiência e rendimento operacional, chegando a um aumento de até 80% dos números atuais.

A Agrishow é a principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, será realizada entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), das 8h às 18h. A expectativa é de 195 mil visitantes, entre pequenos, médios e grandes produtores rurais. Para mais informações sobre os produtos e as inovações da EAVision, visite o estande, na Rua H4b.

Mais informações: www.eavision.com.br

Informações: Mundo GEO.

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Jornada Florestal Reflore aproxima acadêmicos ao mercado de trabalho no setor florestal

Entre os dias 16 e 19 de abril, a Reflore/MS promoveu mais uma edição da Jornada Florestal Reflore, evento que propiciou a acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) a conhecer de perto o trabalho de algumas de nossas associadas e ter uma visão interna sobre o funcionamento e as oportunidades do setor florestal.

A iniciativa, que abrangeu visitas a várias empresas associadas, teve como meta principal estreitar laços entre a comunidade acadêmica e o mercado de trabalho, dinâmico e receptivo a novos talentos.

O evento teve início no auditório da Famasul, em Campo Grande, com o lançamento da 12ª Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios. Logo em seguida, os estudantes seguiram para Ribas do Rio Pardo, onde visitaram o Projeto Cerrado da Suzano. Neste local, tiveram a oportunidade de conhecer estruturas importantes como a Torre de Controle e a Colheita Florestal.

No decorrer da jornada, os participantes foram até a MS Florestal, também situada em Água Clara. Nesta fase, o grupo pôde explorar o viveiro de mudas, iniciando pela casa de vegetação com as matrizes utilizadas para a produção de novas mudas até a expedição para o plantio.

O penúltimo dia foi marcado pela visita ao Grupo Mutum, onde foi apresentado o Projeto Rural Sustentável Cerrado com uma manhã de campo, com palestra técnicas voltadas aos temas de Silvipastoril e Carne Carbono Neutro. Para encerrar a série de atividades, no dia 19, os acadêmicos conheceram as instalações do Centro de Treinamento e da fábrica de celulose da Eldorado, em Três Lagoas, compreendendo mais sobre os processos industriais do setor.

Vanessa Santana, coordenadora do GT Fitossanidade e da Jornada, avaliou o evento como um sucesso. “Realizamos essa jornada com o intuito de mostrar como o setor florestal pode ser interessante para novos talentos. Conhecer na prática é muito valioso para os estudantes, que saem das salas de aula e conseguem enxergar como esse mercado é próspero e repleto de oportunidades”, relatou. Ela também destacou a hospitalidade e a organização das empresas visitadas e o impacto positivo de encontrar egressos das universidades UFMS e UEMS trabalhando nas empresas, o que serve como um estímulo valioso para os atuais estudantes.

A Jornada Florestal Reflore é uma ponte eficaz entre teoria e prática, proporcionando aos futuros profissionais uma visão ampla e realista do dinamismo e das possibilidades do setor florestal. As interações e aprendizados adquiridos nestes quatro dias de atividades têm o potencial de orientar e motivar os acadêmicos na construção de suas carreiras no promissor mercado florestal.

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