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Portaria autoriza contratação de brigadistas para combate a incêndios florestais em Roraima

Documento foi publicado na última sexta-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou a autorização para que seja realizada a contratação temporária de 30 brigadistas para prevenção e combate a incêndios florestais em Alto Alegre, no interior de Roraima, além da contratação de um supervisor estadual para combate a queimadas em todo o estado.

A portaria foi publicada nesta última sexta-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. Para Alto Alegre, serão destinadas duas brigadas compostas por um brigadista chefe de brigada, dois brigadistas chefes de esquadrão e 12 brigadistas.

As equipes serão alocadas de acordo com a seleção de áreas críticas feita pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) em 18 estados que declararam situação de emergência ambiental. Em fevereiro, o Governo Federal já havia divulgado calendário nacional que declarou os períodos de emergência ambiental em Roraima e outros estados e regiões mais suscetíveis aos incêndios florestais.

Normalmente o Ibama costuma iniciar a contratação das equipes de brigadistas a partir de abril, para que os profissionais tenham tempo de desenvolver ações de prevenção como aceiros e a queima prescrita, que diminuem a chance de grandes incêndios durante a temporada seca.

O próximo passo é a publicação de edital, através do qual será feita a seleção e contratação dos brigadistas, sob responsabilidade do Centro Especializado Prevfogo, que gerencia as atividades das brigadas.

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Bracell cria sua primeira turma exclusiva de mulheres da silvicultura

Trabalhadoras florestais integram equipe da empresa parceira Jema Reflorestamento. Iniciativa faz parte do compromisso da empresa com a diversidade

A Bracell criou sua primeira turma exclusiva de mulheres para as atividades de silvicultura. Formado por 23 trabalhadoras terceirizadas a serviço da empresa Jema Reflorestamento, parceira da Bracell, o grupo atua, neste primeiro momento, no combate a formigas e no replantio de mudas. Com idades entre 18 e 44 anos, as mulheres residentes na região de Inhambupe e Alagoinhas vivenciam o dia a dia de uma atividade no setor florestal, até então, realizada, principalmente, por homens. A iniciativa é parte do compromisso da companhia em promover a diversidade, criando vagas afirmativas para mulheres em suas operações e assegurando remuneração idêntica à dos homens pelas mesmas funções.

Jamile Ribeiro, 18 anos, faz parte dessa equipe e diz que este é seu primeiro emprego. “Essa experiência está sendo muito legal não só para mim, mas para todas, para tirar este tabu de ter mulheres em campo e fazer trabalhos que só homens podiam fazer”, afirma.

Jamile Ribeiro.

Ela destaca ainda que está mais à vontade em um grupo de trabalho só com mulheres, até mesmo durante os deslocamentos, quando elas aproveitam para dormir ou até “fazer resenha”. “Está sendo ótimo. Minha visão já mudou muito. A cada dia, aprendo mais. Conheci muita coisa que é feita com o eucalipto que eu não sabia”, conta Jamile.

A motorista do ônibus que transporta a equipe, Patrícia Conceição, 44 anos, já trabalhou dirigindo van, coletivo e ônibus escolar e intermunicipal. Ela diz conhecer bem as estradas rurais e está curtindo esta nova fase. “Eu amo o que faço. Tem dia em que chega uma pessoa de cara mais fechada, mais triste, e isso sempre vai existir. Mas se você ama o que faz, aprende a conduzir a situação e consegue superar os problemas”, pontua.

Patrícia Mangueira Conceição.

Raiane Santos, 19 anos, também integra a equipe. Ela acredita que o trabalho contribui para formar uma rede de apoio entre elas. “Espero que cresça mais e mais, que entrem mais grupos de mulheres. É um trabalho puxado? É, mas é bom, porque você adquire experiência no campo”, observa. Antes, Raiane trabalhava em supermercados e lojas de roupas em Inhambupe. Agora, a nova atividade está fazendo a diferença em sua vida. “Para mim está fazendo diferença até demais! É o conhecimento, é aprender cada dia mais”, salienta.

Raiane Santos.

Compromissos

A Bracell promove pautas e ações de equidade de gênero, diversidade e empoderamento das mulheres. A empresa é signatária do Pacto Global da ONU e se compromete com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a agenda dos princípios de empoderamento feminino Women’s Empowerment Principles (WEP), um conjunto de diretrizes que oferece orientação às empresas sobre como promover a igualdade de gênero no local de trabalho, no mercado e na comunidade.

“Para a companhia, o aprendizado é uma ferramenta para a melhoria contínua. Como agente transformador da sociedade, a Bracell fomenta o desenvolvimento de políticas locais e internas, e de iniciativas para estimular e promover o empoderamento de mulheres dentro e fora da empresa”, afirma Dilson Lima, coordenador de Silvicultura da Bracell.

Ele lembra que a Bracell também aderiu à RMF (Rede Mulher Florestal), organização independente fundada em 2018, pioneira na promoção de ações para a equidade de gênero, com foco na inclusão de mulheres e igualdade de oportunidades nesse setor historicamente ocupado por homens.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Exclusiva – ALSV apresenta alta performance na pulverização florestal com drones

Com cobertura de 50.000ha pulverizados de florestas, a empresa se consolida como líder no segmento, garantindo serviços com alta tecnologia e eficiência; confira entrevista exclusiva com o fundador e CEO da ALSV, André Luis Sarot Veiga

A tecnologia vem sendo cada vez mais uma aliada nas atividades do campo. A exemplo disso, vemos o uso de drones, que passou a integrar de diversas formas a rotina dos setores agrícola e florestal. E uma das principais referências da área, a ALSV Drone Florestal, especializada em pulverização florestal com drones, possui em seu portfólio uma vasta coleção de cases de sucesso, no atendimento a grandes empresas dos segmentos.

Sendo uma das pioneiras no segmento, e prestes a completar 5 (cinco) anos de mercado, a ALSV se consolidou como líder na aplicação aérea florestal com 50.000ha pulverizados de florestas no país, resultado dos constantes investimentos em alta tecnologia em seus equipamentos, o que garante serviços com segurança, qualidade e eficiência.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com André Luis Sarot Veiga, fundador e CEO da ALSV Drone Florestal, que destaca a relevância do uso de drones para a pulverização, tecnologia tendência na agricultura moderna, e menciona algumas novidades que estão por vir, e expectativas para o mercado no segmento. Confira.

Pulverização em floresta alta.
Pulverização em viveiro de mudas.

Mais Floresta – Quais as principais áreas de atuação da ALSV? E quais seus propósitos?

André Veiga – Atuamos na pulverização de defensivos e fertilizantes. O propósito desta atividade é melhorar a eficiência operacional da silvicultura, reduzir custos, reduzir risco ambiental e suprir a falta de mão de obra de base.

Mais Floresta – Há quantos anos a ALSV atua no mercado com drones para os serviços de pulverização florestal?

André Veiga – Precisamente no dia 21 de maio celebramos nossos 5 anos. Apesar de a empresa ter sido criada há mais tempo, foi neste dia que adquirimos nossa primeira aeronave remotamente pilotada para pulverização e consideramos nosso marco zero.

Mais Floresta – Quais os serviços ofertados pela ALSV, e quais tecnologias se destacam? Há alguma novidade a ser lançada em breve?

André Veiga – O principal serviço ofertado hoje é a dessecação pré-plantio de eucalipto, mas existem outros, como graminicidas, inseticidas e fungicidas.

A grande novidade prestes a revolucionar as aplicações está por conta dos formicidas, que até hoje não contavam com produtos com autorização aérea para ser aplicados, por conta de não existir tecnologia hábil para a aplicação. Mas com os distribuidores de sólidos dos drones as empresas desenvolvedoras de produtos estão na iminência de lançar esses produtos.

Com relação a tecnologia dos drones, nestes 5 anos de atuação da ALSV, somente a DJI, maior fabricante do mundo e também dos drones agrícolas, lançou 10 modelos diferentes com evoluções tecnológicas significativas como radares eletromagnéticos, de visão binocular, e o principal de todos em termos de qualidade da aplicação: os bicos rotativos que oferecem uma gama de gotas mais uniforme e de amplo espectro de diâmetro variando de 50micras a 500 micras.

Mais Floresta – Quais os cases em evidência nesses anos de mercado?

André Veiga – Podemos destacar os seguintes cases:

  • Dessecação de brotação mais alta que antes era impossível pela limitação de altura do trator auto-propelido (4 a 6m);
  • Aplicação de inseticida em floresta alta (faixa de 2 a 3 anos);
  • Aplicação de inseticidas e fungicidas em viveiro em menos de 30min – enquanto a mão de obra manual necessitava de uma semana para realizar a aplicação;
  • Aplicação em áreas de alta declividade (45 a 60 graus), reduzindo substancialmente o risco de acidentes com aplicação usando equipamento costal.
Com 5 anos de mercado, a empresa coleciona cases de sucesso em serviços prestados no segmento de pulverização com drone.

Mais Floresta – Como a empresa vê atualmente o mercado para drones florestais?

André Veiga – O mercado florestal brasileiro está em franca expansão, com a construção de novas fabricas de processamento de celulose, há demanda por madeira, e o crescimento da base florestal esta gigante. E a demanda por mão de obra não consegue acompanhar esse crescimento, aí entram novas tecnologias que conseguem otimizar e complementar com eficiência a produtividade diária, principalmente no Brasil.

Mais Floresta – Quais os principais marcos, e conquistas da empresa, nesses 5 anos de história?

André Veiga – Iniciamos nossas atividades quando existiam no Brasil menos de 10 empresas atuando na pulverização com drones, entre fabricantes, distribuidores e prestadores de serviços. Existiam menos de 50 aeronaves de pulverização voando no Brasil.

Esse pioneirismo veio junto com muitas dificuldades, mas simultaneamente com muito aprendizado. Hoje nos consolidamos como líderes na aplicação na área florestal com 50.000ha pulverizados de florestas.

Outra dificuldade foi nos primeiros anos vencer a barreira do preconceito de uma tecnologia disruptiva que hoje se consolida como algo – quase – inquestionável. Em uma pesquisa recente feita em nossas redes sociais corporativas, foi indicado que 70% dos entrevistados já adotaram essa tecnologia de alguma forma, 20% pretende adotar rapidamente, apenas 5% cautelosamente e outros 5% não confiam na ferramenta.

Mais Floresta – Quais os principais desafios do segmento, a empresa enfrentou/enfrenta nesses 5 anos de mercado?

André Veiga – Um dos desafios recentes foi a adaptação das regras por parte da ANAC/DECEA/MAPA para viabilizar Aeronaves de porte maior para aplicação aeroagrícola, rapidamente respondida pelo mercado positivamente com lançamento – e homologação – de aeronaves de mais de 100kg de MTOW (peso máximo de decolagem).

Outro desafio é a homologação de mais defensivos para uso no setor florestal (com autorização aérea).

Mais Floresta – Como a empresa vê a presença de drones no agro para os serviços de  pulverização de defensivos e fertilizantes? Quais os benefícios da utilização do equipamento?

Os drones trazem vantagens inquestionáveis, tais como:

  • Aplicação com redução do uso de água em 90% a 95%;
  • Ausência de amassamento nas aplicações;
  • Redução de exposição do aplicador a produtos químicos (modalidade em que o aplicador está fora da área a ser aplicada);
  • Aplicação em áreas declivosas com mais eficiência (menos mão de obra com risco de acidentes);
  • Flexibilidade logística, equipamento com alto grau de portabilidade, podendo atender situações emergenciais com mais agilidade e dinâmica.

Mais Floresta – Quais as tecnologias agregadas aos drones florestais ALSV? Quais os principais diferenciais?

André Veiga – ALSV foi a primeira empresa no Brasil a optar por atuar em uma única cultura: a silvicultura, esta foi uma decisão corajosa, pois comparado ao setor agrícola a área florestal possui “apenas” 10 milhões de hectares, comparados aos 42 milhões de soja, 20 milhões de milho, 120 milhões de pasto.

Esta opção nos concedeu uma experiência única no setor florestal, possuímos protocolos de voo específicos para silvicultura, conhecimento de praticamente todos os produtos disponíveis para o setor florestal com autorização para aplicação aérea, nossa “apostila” de campo possui bula, FDS (fispq) e FE de 46 produtos.

A ALSV possui amplo know how na prestação de serviços em pulverização com drones, sendo uma das pioneiras a se especializar na silvicultura.
Equipe e estrutura da ALSV.

ALSV Drone Florestal no DroneShow

A ALSV Drone Florestal estará presente como expositora na feira DroneShow Robotics, MundoGEO Connect, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024, que acontece de 21 a 23 de maio no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP). No evento, a empresa irá expor seus drones florestais, bem como demonstrativos de novidades para 2024, e também haverá equipe técnica para pronto atendimento para informações e dúvidas,

Saiba mais sobre a ALSV Drone Florestal: www.linkedin.com/company/alsv-agrodrone

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Com 18 anos no país, a frota da Ponsse ultrapassa 500 equipamentos vendidos no Brasil

Somente em 2024 mais de 20 novas máquinas foram entregues. Atualmente, a Ponsse representa cerca de 35% do mercado de máquinas florestais no Brasil

A Ponsse completa 18 anos de Brasil em maio e comemora o aniversário celebrando mais de 500 equipamentos, entre cabeçotes, harvesters e forwarders, entregues no país, neste período. Somente no primeiro trimestre de 2024, aproximadamente 20 novas máquinas Ponsse foram entregues a clientes e já estão trabalhando nas florestas cultivadas do país. 

A empresa que começou suas atividades na Finlândia, em 1970, abriu a sua subsidiária brasileira em 2006. Na época, apenas cabeçotes Ponsse iniciaram a operação, com a montagem na unidade estabelecida em Mogi das Cruzes-SP. “O Brasil é um dos grandes produtores florestais e acreditamos que pode se tornar ainda mais representativo dentro do nosso cenário de clientes”, disse Janne Loponen, diretor da Ponsse Brasil.

Amarelinhas no país

Desde a sua fundação, em 2006, a Ponsse Latin América, que é a razão social da Ponsse Brasil, já vendeu mais de 500 equipamentos entre harvesters, forwarders e cabeçotes, como dito acima. Em operação, atualmente, estima-se que sejam aproximadamente 400 “amarelinhas” (numa referência à cor da marca nas máquinas). Atualmente a Ponsse detém uma fatia de cerca de 35% do mercado de máquinas florestais no Brasil. 

A expectativa para este ano, segundo o gerente executivo Comercial da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni, é de um crescimento mais moderado no número de novos pedidos, devido principalmente ao mercado de celulose. Somente no primeiro trimestre, quase 20 equipamentos foram entregues a clientes brasileiros. “O mercado de máquinas florestais no Brasil acompanha o mesmo movimento do mercado de celulose. A expectativa é que a porcentagem de crescimento aumente, conforme o consumo por celulose mundial também cresça”, disse Marangoni.

Relevância do Brasil para a Ponsse

Os produtores florestais brasileiros são mais que clientes para a Ponsse. A realidade encontrada nas operações daqui é diferente de outras do mundo e desafia a criação de equipamentos robustos, eficazes e economicamente viáveis. O diretor da Ponsse Brasil deu exemplos de equipamentos que tiveram grande participação dos produtores brasileiros no desenvolvimento: os cabeçotes PONSSE H7HD Euca e PONSSE H8HD Euca são equipamentos de alta tecnologia e capacidade de carga de trabalho, ideais para a alta demanda do país.

Além disso, há desenvolvimentos da Ponsse voltados ao mercado brasileiro, como o Harbunk, que é a junção de um harvester PONSSE Bear com uma pinça ClamBunk, ideal para corte, arraste e processamento em áreas especiais, como talhões de até 10 mil toneladas de madeira; e o Multifleet by Ponsse, que é um sistema capaz de fazer a gestão integrada de dados de vários tipos de equipamentos e diferentes marcas em uma única plataforma, facilitando a análise de dados e a gestão da cadeia florestal.

“A Ponsse é uma empresa que desenvolve suas máquinas ouvindo as reais necessidades do campo. Estamos lado a lado dos clientes para entender e trazer soluções que realmente façam a diferença. Além disso, nossos desenvolvimentos são impulsionados pela tecnologia e alinhados ao desenvolvimento sustentável”, disse Loponen. 

O diretor completa que, mesmo tendo iniciado as operações em 2006 apenas com vendas de cabeçotes, em apenas 18 anos, o Brasil se tornou referência no mercado florestal agregando não só em cabeçotes de colheita, mas em máquinas purpose built, também. Isso demonstra, segundo Loponen, o ganho de confiança no setor florestal brasileiro, não só dentro da Ponsse, mas em todo o setor ao redor do mundo. “Hoje, o país é uma das grandes promessas no cultivo de florestas sustentáveis e também possui desafios operacionais que são norteadores no desenvolvimento de novas tecnologias”. 

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Governo entrega na sexta licença para Arauco começar obras em MS

Riedel informou que empresa chilena receberá licença de instalação para fábrica em Inocência

A chilena Arauco receberá na sexta-feira (10/05) a licença de instalação para poder iniciar as obras da fábrica de celulose a ser construída em Inocência, à margem do Rio Sucuriú, que dará nome ao empreendimento empresarial estimado em R$ 15 bilhões para uma primeira planta industrial. A informação foi repassada esta manhã pelo governador Eduardo Riedel (PSDB). A gigante já mantém florestas no Estado e com a licença já iniciará ações para concretizar o projeto, que já tinha a licença prévia do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A fábrica de celulose tem previsão de entrar em operação no ano de 2028 com uma primeira linha de produção e uma segunda para 2032. Cada uma terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A empresa chilena escolheu atuar no Estado pela localização estratégica e a produção no País é uma alternativa de obtenção de matéria-prima mais rápido, com florestas de eucalipto, que produzem mais rápido que o pinus, utilizado naquele país.

Ela terá, na primeira fase, o mesmo investimento que outra gigante, a Suzano, projetou para a unidade que ativa no segundo semestre em Ribas do Rio Pardo. O governo fez investimentos de logística na região, com obras para entregar uma pista de taxiway, pátio e cerca operacional, no valor de R$ 15,4 milhões.

A licença anterior concedida para a empresa pelo Imasul representava o atestado de viabilidade ambiental do empreendimento.

Os produtos da celulose representaram o maior peso nas exportações do Estado. A produção florestal se tornou uma grande aposta no setor industrial, com o Estado tendo a segunda maior área de eucalipto cultivada, com 1,2 milhão de hectares.

Informações: Campo Grande News.

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Klabin conserva mais de 71 mil hectares de matas nativas em SC e RS

Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, publicou neste mês o resumo público, documento que reúne os esforços que a empresa faz pelo manejo adequado de suas florestas nativas e plantadas, além de apresentar as políticas sociais e de sustentabilidade.

Presente em Santa Catarina há mais de 50 anos, tendo como pólo de desenvolvimento social e econômico o município de Lages. Com uma área florestal que abrange cerca de 151 mil hectares, as florestas plantadas e nativas adentram o estado vizinho do Rio Grande do Sul, alcançando, no total, 44 municípios catarinenses e 11 cidades gaúchas. Só em áreas de matas nativas conservadas, a empresa mantém quase 72 mil hectares nesta região.

Júlio Nogueira, gerente de sustentabilidade e meio ambiente da Klabin, conta que o documento traz detalhes das práticas de manejo sustentável da empresa, reconhecida pelo pioneiro método em mosaico, em que os plantios de pínus e eucaliptos ficam entremeados às florestas nativas:

O emprego das práticas ambientalmente corretas utilizadas pela Klabin em seu cultivo florestal, bem como o manejo adequado da paisagem, proporcionam o excelente aproveitamento do potencial de produção das florestas e a proteção dos recursos naturais“.

Nos dois estados, 48% das áreas da companhia são destinadas à conservação. Índice importante para atuar na preservação de espécies. Nessa região, já foram identificadas 892 espécies de flora e 541 espécies de animais.

Essas áreas florestais têm trazido contribuições importantes na preservação do meio ambiente, nos aspectos de proteção da biodiversidade e na manutenção de mananciais. Nos 44 municípios em que a Klabin possui áreas florestais em Santa Catarina existem mais de 5 mil quilômetros de rios e mais de 9 mil nascentes protegidas pela empresa, que contribuem para o abastecimento hídrico da região“, comenta.

Informações: Economia SC.

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Suzano se prepara para uma oferta de US$ 15 bilhões pela International Paper, dizem fontes

A Suzano, que tem um valor de mercado de 77,2 bilhões de reais (US$ 15,21 bilhões), comunicou sua oferta de US$ 42 por ação verbalmente ao conselho de administração da International Paper

A Suzano (SUZB3.SA) abordou a International Paper (IP.N) sediada nos EUA para expressar interesse em uma aquisição integral em dinheiro que valeria quase US$ 15 bilhões, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. A abordagem vem menos de um mês depois que a International Paper concordou em comprar a empresa britânica de embalagens DS Smith (SMDS.L) por US$ 7,2 bilhões, superando uma oferta concorrente da Mondi (MNDI.L) listada em Londres. Este acordo, programado para ser concluído no quarto trimestre de 2024, poderia ser interrompido se a Suzano avançasse com sua oferta pela International Paper, sediada em Memphis. A Suzano, que tem um valor de mercado de 77,2 bilhões de reais (US$ 15,21 bilhões), comunicou sua oferta de US$ 42 por ação verbalmente ao conselho de administração da International Paper e poderia apresentar uma oferta formal nos próximos dias, segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato.

As ações da International Paper encerraram o pregão em Nova York na segunda-feira a US$ 36,92. A International Paper está pronta para rejeitar a oferta da Suzano como inadequada, disse uma das fontes. A Suzano, maior fabricante de celulose do mundo, está em negociações para obter financiamento por meio de dívida para apoiar sua oferta e informou à International Paper que a oferta seria condicional à última abandonar seu acordo com a DS Smith, disseram as fontes.

A International Paper e a Suzano não responderam imediatamente a pedidos de comentários. A indústria de embalagens se beneficiou de um aumento na demanda durante a pandemia de COVID, à medida que os consumidores realizavam mais pedidos por meio de sites de comércio eletrônico durante os bloqueios em todo o mundo. Mas, à medida que o crescimento do comércio eletrônico voltou a níveis mais normais após o fim dos bloqueios, o setor recorreu a acordos para manter o crescimento.

No ano passado, a empresa irlandesa Smurfit Kappa (SKG.I) concordou em se fundir com a empresa americana WestRock (WRK.N) em um negócio no valor de US$ 20 bilhões. A International Paper disse no mês passado que sua associação com a DS Smith ampliaria sua presença na Europa e geraria sinergias anuais de caixa antes de impostos de pelo menos US$ 514 milhões. Combinar-se com a International Paper permitiria à Suzano expandir-se no setor de embalagens. A Suzano está no meio de uma transição de CEO. Ela escolheu João Alberto Fernandez de Abreu, ex-presidente da operadora de trens Rumo (RAIL3.SA), como seu novo CEO para substituir Walter Schalka, que liderou a empresa por 11 anos.

Informações: Newspulpaper / Reuters.

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Exclusiva – Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais: inscrições estão disponíveis no site oficial do evento; confira detalhes

Credenciamentos podem ser realizados na forma individual ou em grupo (com valor especial)

O Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais, que terá sua primeira edição realizada nos dias 27 e 28 de junho, no Itu Plaza Hotel, em São Paulo, ainda está com inscrições abertas, e com valor especial para grupos a partir de 5 participantes. O Summit promoverá o diálogo e a colaboração entre países e organizações para compartilhar melhores práticas e lições aprendidas no combate aos incêndios florestais e na mitigação das mudanças climáticas.  

O evento é uma oportunidade única para trocas de experiências, networking, e de ouvir e interagir com os principais especialistas internacionais nas áreas. Inscrições podem ser realizadas através do link: https://www.hbatools.com.br/i-summit-mudancas-climaticas-e-incendios-florestais__1607

Programação

Além de palestras com renomados profissionais das áreas, como o Prof. Johann Georg Goldammer – diretor do Centro Global de Monitoramento de Incêndios – sobre Gerenciamento integrado de Fogo (“Integrated Fire Management”) e a Dra. Thelma Krug – presidente da OMM (Organização Meteorológica Mundial), que acontecerão no dia 27/06, a programação também será enriquecida com ‘Dia de Campo’ (visita à fábrica da EUCATEX em Salto – SP) e Curso de Investigação de Incêndios Florestais, sendo estes dois últimos com vagas limitadas, e realizados no dia 28/06.

Confira a programação na íntegra:

Temas centrais

Em sua primeira edição o Summit abordará: “Encontrando soluções para prevenir e combater incêndios”, nesse contexto, discutindo sobre a importância do investimento, até pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras para prever, monitorar e combater incêndios florestais, bem como para desenvolver soluções de baixo carbono para reduzir o aquecimento global.

Compromisso

O evento visa estabelecer metas ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, proteger ecossistemas vulneráveis e fortalecer a resiliência às mudanças climáticas e aos incêndios florestais. O I Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais será uma significativa oportunidade de contribuições entre a sociedade civil e setores deste cenário.

Saiba mais acessando o site oficial do evento: https://www.greenrio.com.br/index.php/clima-incendios/

Traga sua marca para o evento! Envie e-mail para: clima.incendios@gmail.com e seja um parceiro Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais!

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Curso prepara profissionais para atuar no mercado de créditos de carbono

Iniciativa educacional pioneira no Brasil preenche lacuna pela formação de profissionais capacitados em descarbonização

Estão abertas as inscrições para o primeiro curso sobre economia regenerativa da Universidade do Carbono, instituição educacional recém lançada com foco em capacitar profissionais para o mercado de ativos ambientais. Realizada a partir da parceria entre o Instituto Pecege e a climate tech brCarbon, a iniciativa pioneira no Brasil pretende preparar estudantes para trabalhar no setor de créditos de carbono. “Além de preencher uma lacuna pela formação de profissionais capacitados em descarbonização, a intenção é colaborar com o desenvolvimento do segmento, oportunizando o aprendizado aprofundado para elaboração de projetos e outros trabalhos específicos na área”, destaca Danilo Roberti de Almeida, diretor de pesquisa e desenvolvimento da brCarbon e da Universidade do Carbono.  

A criação da Universidade do Carbono e do curso específico sobre o tema, acompanha a crescente demanda global de créditos de carbono, impulsionada pela sua relevância na agenda ESG, que em 2021 registrou a movimentação do montante de 1 Bilhão de dólares. Segundo estimativas da consultoria McKinsey, este mercado deve saltar para 50 bilhões em 2030. “A falta de profissionais para atuar no mercado já é uma realidade e faz com que as empresas do setor busquem recém-formados nas pós-graduações para acabar de prepará-los em seus próprios quadros”, comenta Almeida.  

Composto por um corpo docente de especialistas na área, o curso ‘Soluções Baseadas na Natureza: Mercado e Projetos de Carbono’ aborda de maneira aprofundada, entre outros temas, as mudanças climáticas, o planejamento financeiro de projetos, a regulamentação do mercado e as mais avançadas técnicas de monitoramento e mensuração florestal. “Com a contribuição de cerca de 40 ministrantes, o curso abrange todos os aspectos que envolvem o setor e é uma excelente oportunidade de investimento na carreira profissional com informações que não se encontram apenas na universidade”, explica Almeida.  

Em formato online, o curso inaugural, que começa no dia 3 de agosto, é uma iniciativa pioneira destinada a profissionais, estudantes e organizações comprometidas com o aprendizado e inovação ambiental. “Serve não apenas aos novatos na área, mas também aos profissionais que já atuam no mercado e buscam aprofundar e atualizar seus conhecimentos”, ressalta.  As aulas, que contam com tradução simultânea português-inglês, ocorrem ao vivo aos sábados, das 8h às 12h, com duração de 18 meses. Elas também ficam gravadas e disponíveis para revisão a qualquer momento durante o curso.  

As inscrições estão disponíveis no site da Pecege: Inscrições Aqui. Para mais informações, basta entrar em contato pelo e-mail: universidadedocarbono@pecege.com ou pelo telefone: (19) 2660-3337. 

Sobre a brCarbon

brCarbon (BRC) é uma empresa que promove soluções baseadas na natureza com recursos financeiros do mercado de carbono para mitigar os efeitos das mudanças climáticas globais. Atua com estratégias e tecnologias inovadoras para viabilizar ações de conservação florestal, restauração ecológica e agropecuária e extrativismo sustentável, além de desenvolvimento sustentável das comunidades locais. Fundada em novembro de 2020 e com sede em Piracicaba (SP), conta com uma diretoria técnica com 15 anos de experiência no mercado voluntário de carbono.  

Sobre a Pecege

Com mais de 20 anos de atuação, o Instituto Pecege é uma associação que engloba iniciativas educacionais para disseminar o conhecimento e a inovação em diversos campos do aprendizado. Com origem como grupo de extensão da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) vinculada à Universidade de São Paulo (USP), a instituição é formada por mais de 1200 profissionais associados e especializados nas áreas de educação, comunicação, tecnologia, negócios, economia e gestão. É também referência na formação, produção e transmissão de cursos de conteúdos educacionais no formato on-line. 

Imagem: divulgação.

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Suzano está com duas vagas abertas para atender suas operações em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com dois processos seletivos abertos para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Técnico(a) de Manutenção II – Colheita Florestal, os pré-requisitos são: ter Ensino Técnico completo ou Ensino Superior completo; possuir CNH categoria B; ter conhecimento com o sistema SAP e empacote office; e ter experiência intermediária nos processos de operação florestal será considerado diferencial. As inscrições ficam abertas até o dia 9 de maio e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5353190?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, há ainda uma oportunidade para Gerente de Relações Corporativas. Pessoas interessadas, pode concorrer caso atendam aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior em Engenharia, Políticas Sociais, Recursos Ambientais ou Administração; ter Pós-graduação no campo de conhecimento florestal, social ou ambiental; possuir certificação Green Belt (Lean Six Sigma); ter Inglês ou Espanhol avançado; possuir experiência em gestão de pessoas e experiência em relações governamentais. As inscrições ficam abertas até o dia 20 de maio e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6766193?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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