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Número de queimadas na Amazônia já é o maior em quase duas décadas

Em 2024, bioma teve mais de 20 mil focos de incêndio registrados 

O Brasil registra em 2024 um triste recorde. Segundo dados do sistema BDQueimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de 1º de janeiro a 24 de julho foram registrados 20.221 focos de incêndio na Amazônia. Além de um recorde em quase 20 anos, o fogo registrado no bioma nos sete primeiros meses do ano teve um aumento de 43,2% em relação ao mesmo período de 2023 — 14.116 focos de calor.

Nos dias 23 e 24 de julho, a Amazônia teve 1.318 focos de calor. Para se ter noção da quantidade de fogo, esses dois mesmos dias no ano passado registraram 671 focos, um aumento de 96%. Em 2022, os dias tiveram 399 focos.

Segundo o Greenpeace Brasil, vários fatores contribuíram para o aumento do fogo na Amazônia em 2024: a região está mais seca, o que está intimamente relacionado às mudanças climáticas, sendo potencializada pelo fenômeno El Niño.

Garimpo ilegal

Um levantamento realizado pelo Greenpeace Brasil revela que o garimpo ilegal continua a se expandir em Terras Indígenas da Amazônia. Entre janeiro e junho de 2024, foram identificados 417 hectares de novas áreas de desmatamento associadas à atividade garimpeira nas Terras Indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami. A TI Kayapó foi a mais afetada, respondendo por 54,4% dos alertas de desmatamento, seguida pela TI Yanomami com 40,63% e pela TI Munduruku com 4,87%.

Até dezembro de 2023, a área devastada pelo garimpo nos territórios Kayapó, Munduruku e Yanomami somava mais de 26 mil hectares, representando mais de 90% das ocorrências de garimpo em territórios indígenas no Brasil.

Informações: Metrópoles.

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Promotoria cria reservas particulares no Cerrado para preservação ambiental

Em um importante passo para a preservação ambiental do Cerrado, a Promotoria de Justiça de São Félix do Araguaia firmou Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com os proprietários da Fazenda Rio Manso e da Fazenda Capão Azul, localizadas no município. Através dos TACs, foram instituídas duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), com áreas de 560 hectares e 550 hectares, respectivamente.

A criação das RPPNs é resultado do “Projeto Terra Nascente”, desenvolvido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso e a Universidade Federal de Rondonópolis. O projeto busca conjugar a compensação ecológica com a conscientização ambiental, promovendo a preservação de áreas naturais de alto valor ecológico.

As áreas das RPPNs foram cuidadosamente selecionadas, considerando as características únicas de cada propriedade. As unidades de conservação foram estabelecidas nas áreas mais úmidas das fazendas, garantindo a proteção ambiental necessária e a formação de um corredor ecológico entre as unidades. Essa conectividade entre os fragmentos verdes é fundamental para a preservação da biodiversidade local.

A criação das RPPNs traz diversos benefícios para o meio ambiente e para a sociedade:

  • Preservação da biodiversidade: As RPPNs protegem a rica fauna e flora do Cerrado, garantindo a preservação de espécies ameaçadas de extinção e o equilíbrio dos ecossistemas.
  • Conservação dos recursos hídricos: As áreas úmidas das RPPNs contribuem para a regulação do ciclo da água, protegendo as nascentes e garantindo a qualidade da água para as comunidades locais.
  • Mitigação das mudanças climáticas: As RPPNs absorvem dióxido de carbono da atmosfera, ajudando a combater o aquecimento global e seus impactos.
  • Incentivo à pesquisa científica: As RPPNs oferecem um ambiente ideal para a realização de pesquisas científicas sobre o Cerrado, contribuindo para o conhecimento e a preservação desse bioma.
  • Educação ambiental: As RPPNs podem ser utilizadas para atividades de educação ambiental, sensibilizando a população sobre a importância da preservação ambiental.

A criação das RPPNs demonstra o compromisso do Ministério Público do Estado de Mato Grosso com a preservação do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável. A iniciativa serve como um modelo para outras regiões do país, incentivando a criação de unidades de conservação privadas e a compensação ecológica como forma de reparar danos ambientais.

O MPE continuará monitorando as RPPNs para garantir que seus objetivos de preservação ambiental sejam cumpridos. A expectativa é que a iniciativa inspire outras ações semelhantes em todo o estado, contribuindo para a conservação do Cerrado e a construção de um futuro mais sustentável.

Informações: Cenário MT.

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Com nova fábrica de celulose, MS deve atingir em 2024 produção de quase 6 milhões de toneladas

Até o fim do ano, nova unidade deve processar 900 mil toneladas, segundo a empresa

A fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que entrou em operação no domingo (21), deve produzir, até o fim do ano, cerca de 900 mil toneladas. Com esse volume, o estado, que já conta com outras três linhas em operação em Três Lagoas – duas da mesma empresa – deve atingir o volume de 5,9 milhões de toneladas ainda em 2024.

Segundo o diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelas obras de implantação da nova fábrica, Maurício Miranda, após a partida, se iniciou a curva de aprendizado da planta que deve durar cerca de 9 meses. Após esse período, a fábrica deve atingir sua capacidade nominal de produção, 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, a maior em linha única do mundo.

Miranda explicou que já está ocorrendo um processo de desmobilização dos trabalhadores que construíram a fábrica. Disse que, no pico da obra, o empreendimento chegou a contar com 10 mil operários e que, nesta etapa, tinha cerca de 5 mil. Uma parte desse efetivo, cerca de 300, deverá ainda continuar a executar serviços complementares, principalmente de urbanização da fábrica.

Diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelas obras de implantação da nova fábrica, Maurício Miranda — Foto: Reprodução/TV Morena

Diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelas obras de implantação da nova fábrica, Maurício Miranda — Foto: Reprodução/TV Morena.

Na operação da planta, o diretor comenta que estão trabalhando cerca de 3 mil pessoas, sendo 2 mil na área florestal e mil na industrial. Mesmo operando com quadro completo, ele revela que a empresa vai manter a parceria com o Sistema S para manter a capacitação de mão de obra, visando suprir demandas com eventuais movimentações de trabalhadores.

Construída com o chamado “estado da arte” do setor, Miranda aponta que a nova planta apresenta várias novidades tecnológicas da indústria 4.0, como dispositivos inteligentes, monitoramento de ativos, uso de modelos matemáticos em processos e inteligência artificial.

Ele ressalta que um dos aspectos mais importantes da nova planta é a sustentabilidade do empreendimento. A partir da gaseificação da biomassa, vai produzir singás, que alimentará os fornos de cal da indústria. Será a primeira planta da empresa a utilizar esse insumo.

Miranda comenta que, com a biomassa sólida e líquida, a planta vai cogerar energia. A bioeletricidade produzida tornará a planta autossuficiente e o excedente, 180 MW, será exportado para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Esse volume, conforme ele, é suficiente para abastecer uma cidade com 2,5 milhões de habitantes.

O diretor falou ainda da continuidade das ações sociais da empresa em Ribas do Rio Pardo, assegurando a continuidade do trabalho e destacando a implementação de projetos de longo prazo focados na busca por alternativas de geração de renda e na melhoria das condições de vida e de educação da população.

Em relação à produção da unidade, ele ressaltou que pelo menos 98% será destinada ao mercado externo e que a celulose será escoada inicialmente pelo modal rodoviário até um terminal ferroviário da companhia em Inocência, no leste do estado, de onde seguirá pela ferrovia Malha Norte até os dois terminais que a empresa mantém no Porto de Santos, em São Paulo.

Inauguração da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS). Créditos: Canal YouTube Suzano.

Informações: G1/MS.

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Fase de estudos para concessão da ‘rota da celulose’ em Mato Grosso do Sul é concluída

O estudo do projeto de concessão de rodovias da região Leste de Mato Grosso do Sul, foi aprovado pelo Governo do Estado e teve a ata da 30ª Reunião do Conselho Gestor de Parcerias publicada no Diário Oficial, nesta última quarta-feira (24).

O encontro referendou o projeto de concessão, que para ser concretizado deve passar por diferentes etapas como a abertura de consulta pública, realização de audiência pública, apresentação da proposta aos investidores, publicação do edital de licitação e realização do leilão na Bolsa de Valores (B3).

O sistema rodoviário a ser concedido inclui os principais corredores que ligam Campo Grande à região sudeste do país, passando por nove municípios sul-mato-grossenses. O estudo considerou a instalação das atuais e de novas indústrias de celulose e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão da região. 

O projeto se destina à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação das rodovias MS-040, MS-338, MS-395 e trechos das BR-262 e BR-267.

MS-040
MS-338
MS-395

A estruturação do projeto envolve modelagem técnica como estudos do sistema rodoviário, características das rodovias, condição atual do pavimento, volume de tráfego, principais investimentos, sistema de cobrança de pedágio e política tarifária, projeção de tráfego e receita e composição de investimentos.

Na modelagem econômico-financeira os estudos realizados tratam dos principais dados financeiros do projeto, condições de financiamento, diretrizes financeiras, taxa interna de retorno (TIR) e tempo de retorno (Payback) e fluxo da conta centralizadora.

Já a modelagem jurídico-institucional trata sobre o arranjo, modalidade da concessão e da licitação, condições de participação, exigência de garantia de proposta e condições para assinatura do contrato. Foram destacados também fiscalização e contratação de Verificador Independente (VI), garantia de execução do contrato e governança contratual.

O projeto atende ainda às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre.

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Embrapa termina primeiro ciclo do maior experimento brasileiro em sistemas ILPF

Pesquisa que demorou 12 anos aponta benefícios do ILPF na produção de gado e madeira

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agrossilvipastoril terminaram o primeiro ciclo do que é considerado o maior experimento brasileiro em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Após 12 anos, o estudo aponta as potencialidades da adoção do sistema ILPF, especialmente, na criação de gado e produção de madeira. 

O experimento foi feito em Sinop (MT) em uma área de 72 hectares. A área foi dividida em  diferentes tipos de integração, além de uma parte só com monoculturas. A estimativa é que nesses anos de experiência o espaço gere 3,568,33 metros cúbicos de madeira, que poderão ser vendidas a um valor de R$ 514 mil.  

Quem esteve à frente dos estudos foi o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, Maurel Behling. Segundo ele, pesquisas anteriores sobre o sistema acabavam sendo contestadas por não seguirem todas as orientações dos métodos científicos. O experimento conduzido por ele e a equipe se diferencia por seguir todos esses critérios. 

“Já existiam muitas experiências com ILPF, mas elas tinham algumas limitações com relação ao respaldo científico. O experimento que tocamos foi feito dentro do rigor estatístico para poder respaldar esses resultados encontrados anteriormente”, enfatiza Behling ao Agro Estadão. 

Terminado o primeiro ciclo com a colheita das árvores, a intenção da Embrapa é continuar com os experimentos, porém com mescla de outra variedade para o cultivo florestal, a teca. Essa árvore tem mais valor no mercado devido ao uso em móveis, porém tem outros aspectos como a diminuição da sombra no período seco e o tempo de maturação, que pode ultrapassar os 20 anos.  

Ganhos para a pecuária

A pesquisa mostrou um aumento de produtividade significativo para a pecuária. Com o sombreamento, o bem estar dos animais foi elevado e isso impactou diretamente no ganho de peso. “Enquanto a média de [ganho de peso] em Mato Grosso na época em que foi concebido o experimento era de quatro arrobas por hectare ano e, nacional, em torno de cinco arrobas por hectare ano, com as integrações conseguimos chegar a até 42 arrobas por hectare ano”, conta o pesquisador. 

Além disso, outros resultados foram confirmados pela pesquisa como:

  • Precocidade no ciclo reprodutivo (quanto mais cedo as fêmeas amadurecem, mas rápido é o ciclo pecuário); 
  • Redução no consumo de água por parte dos bovinos;
  • Melhor peso dos bezerros no período de desmame;
  • Possibilidade de alcançar mercados que exigem carne de baixo carbono.

Outras vantagens

O experimento também constatou outros benefícios com a adoção do sistema ILPF. Um dos destaques que Behling aponta é a minimização dos riscos da atividade agropecuária. Além de ser um sistema de produção mais resilientes às situações cada vez mais frequentes de estiagem, essa forma permite ao produtor diferentes formas de renda. 

“Um ponto interessante é que quando a gente faz essas integrações, o produtor minimiza os riscos diante dessas incertezas, porque aí ele diversifica as suas atividades e receitas e traz uma maior segurança”, acrescentou.

Behling também elencou mais pontos de vantagem do ILPF:

  • Aumento da taxa de infiltração da água no solo;
  • Menor perda de nutrientes;
  • Aumento dos estoques de carbono, seja pela parte aérea das árvores (galhos, folhas e caule) seja pela enterrada (raízes).

Cuidados com implementação da integração lavoura-floresta

Apesar dos bons resultados para o sistema que integra pecuária e floresta, na integração lavoura-floresta o manejo pode ser o diferencial. A pesquisa confirmou o que a cartilha do sistema ILPF preconiza, no qual o momento ideal para a entrada da cultura de grãos é o período inicial, até dois a três anos. 

Porém, como observa Behling, as sombras influenciam posteriormente. “Não tem ganho [de produtividade], como a gente vê na pecuária, porque, realmente, tem o impacto da sombra, que para os grãos é mais expressivo”, afirma o pesquisador. 

Ele também cita um exemplo de quando é possível reincorporar a lavoura dentro do sistema. Quando o pasto precisa passar por algum tipo de reforma, é possível utilizar o espaço para a plantação de algum grão. Porém, para que a lavoura tenha uma produtividade dentro dos padrões normais, um manejo florestal, com a poda das copas, é necessário. 

“Na lavoura, com manejo adequado, o que a gente consegue é retomar patamares [de produtividade] semelhantes à cultura a pleno sol”, complementa.

“Não tem uma receita de bolo”

O pesquisador destaca ainda que esse sistema tem crescido no Brasil, e um reflexo disso é que já não é tão complicado encontrar profissionais com a expertise para fazer o acompanhamento técnico ou implementação do sistema ILPF. Porém, ele lembra que cada propriedade tem suas particularidades e o modelo precisa ser adaptado para essas condições.

“Não tem uma receita de bolo. É preciso ver as características da propriedade antes de fazer uma definição”, diz Behling. “Além disso, a primeira pergunta que tem que ser respondida é qual a finalidade da parte florestal, o mercado que vai ser atendido. Porque isso está atrelado a como essa madeira vai ser colhida lá no final”, orienta. 

Isso também vai impactar a escolha da espécie florestal para ser utilizada. No eucalipto, por exemplo, quando destinado para biomassa de caldeiras ou para celulose, o ciclo de corte é de seis a sete anos. Já se for para uso moveleiro, exige mais tempo, 12 anos no mínimo. Além disso, uma alternativa para pequenos produtores é o uso de algumas espécies que não sejam cortadas posteriormente, mas que gerem uma receita anual, como o pequi e o baru, no Cerrado.

Informações: Agro Estadão.

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Exclusiva – Contagem regressiva para o 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest

Começa a tomar forma o maior evento em Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest. As principais empresas dos segmentos começam a chegar para a montagem de equipamentos e maquinários de grande porte, no Campus Unesp (Faz. Lageado), de Botucatu (SP), onde será realizado o evento, nos dias 30, 31/07 e 01/08. Estandes e toda estrutura do evento também já estão sendo preparados para receber os participantes do evento, que promete ser imperdível.

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. O evento já nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, sendo uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Acesse o site oficial para mais informações.

Foco do evento

1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta é um evento 100% focado e específico a esses setores. As principais vantagens é que no BioComForest os participantes irão encontrar:

  • Profissionais ligados diretamente ao setor de biomassa, compostagem e floresta;
  • Networking em debates, meetings, bate-papos em coffee break e durante a feira;
  • O principal encontro executivo do setor de biomassa e compostagem;
  • Palestras focadas em temas ligados aos setores (30 no total);
  • Público seleto e com interesse direto no assunto;
  • Primeiro e único evento especializado no setor no Brasil e no mundo;
  • Participação dos principais especialistas do setor no Brasil e no mundo;
  • Apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e no exterior;
  • Network também virtual, por meio da transmissão do evento em plataforma exclusiva via internet, caso as 300 vagas sejam preenchidas antecipadamente.

Inscrições para o BioComForest

As inscrições online foram encerradas. Para participar do BioComForest, somente adquirindo na portaria do evento. Mais informações: acesse www.biocomforest.com.br, ou entre em contato através do Whatsapp (67) 99227-8719.

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia.  **Restam poucas vagas! Confira a disponibilidade no momento da inscrição.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Suzano busca novos negócios após desistir de oferta por IP

“Procuramos boas empresas, mas continuaremos a ser disciplinados”, disse vice-presidente executivo financeiro

A Suzano (SUZB3) está buscando expandir sua presença em papel internacionalmente, ao mesmo tempo em que continua a aumentar a produção no Brasil, disse à Reuters o vice-presidente executivo financeiro da maior fabricante de celulose do mundo.

A expansão global da Suzano, porém, não acontecerá a qualquer preço, disse Marcelo Bacci.

“Procuramos boas empresas, mas continuaremos a ser disciplinados, estabelecendo um limite de preço a pagar, porque não podemos cometer erros”, afirmou o executivo.

Mais cedo neste ano, a Suzano iniciou negociações para comprar a International Paper, com sede nos EUA, em um negócio que poderia chegar perto de US$ 15 bilhões. As empresas, no entanto, não chegaram a um acordo, pois a IP decidiu prosseguir com negociações para adquirir a rival britânica DS Smith, disse Bacci.

“As negociações acabaram, não vejo possibilidade de retomá-las agora”, disse o executivo, lembrando que a Suzano continua aberta a novos negócios tanto no Brasil, onde está aumentando a produção de celulose, quanto no exterior, onde está focando no fabricação de diversos tipos de papel. Isso faz parte de uma estratégia para avançar ainda mais na cadeia de valor, disse ele.

A Suzano iniciou no domingo (21) a operação do Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, que atingirá uma produção anual de até 2,55 milhões de toneladas e aumentará a capacidade da empresa em mais de 20%, para 13,5 milhões de toneladas por ano.

Há algumas semanas, a Suzano também tornou pública a compra de duas instalações industriais da Pactiv Evergreen nos EUA por US$ 110 milhões, aumentando sua capacidade de produção de papelão.

Analistas acreditam que pequenas aquisições podem ser uma boa maneira para a Suzano ampliar ainda mais sua presença internacional sem pagar a mais.

“Após o fracasso no acordo com a IP, que os investidores não gostaram, acreditamos que várias dessas pequenas transações em papel e embalagem podem gradualmente acalmar as preocupações dos investidores sobre alocação de capital”, disseram analistas do BTG Pactual em nota aos clientes na semana passada.

No início deste ano, a Suzano também anunciou a compra de participação minoritária na Lenzing, um fornecedor austríaco para a indústria têxtil.

Embora atualmente se concentre em concluir os negócios recentes, a Suzano continuará a procurar novas oportunidades internacionais, não apenas nos EUA e na Europa.

“Não se trata de ter preferência regional, buscamos negócios que se alinhem à nossa estratégia”, disse Bacci.

Líder global na produção de celulose, a Suzano é também uma das maiores fabricantes de papel da América Latina. A empresa, fundada no Brasil por um imigrante ucraniano, completou 100 anos este ano.

Informações: InfoMoney.

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Governo de Goiás publica decreto que garante ação rápida contra incêndios florestais

O Governo de Goiás publicou, na edição desta última quinta-feira, 25, do Diário Oficial, o decreto que declara situação de emergência ambiental em Goiás por 120 dias em função da alta probabilidade de incêndios florestais. O decreto do governador Ronaldo Caiado (UB) pode ser prorrogado.

O decreto estabelece condições para que o Estado dê respostas rápidas e efetivas às queimadas. Caiado autorizou órgãos competentes a adquirir materiais ou contratar serviços mediante dispensa de licitação quando a situação exigir.

Além disso, o decreto autoriza a contração de pessoal, por prazo determinado, para que as necessidades de excepcional interesse público sejam atendidas. Outro ponto do documento é a permissão de suspensão de contratos sem que isso gere direito de rescisão ao contratado.

“Esse decreto nos ajudará em ações emergenciais. Muitas vezes estamos enfrentando queimadas e é necessário adquirir um equipamento de última hora, ou contratar, por exemplo, uma aeronave para fazer combate ao fogo. Então a gente deixa o decreto de sobreaviso, para que, se for necessário, em casos excepcionais, a gente consiga atuar de forma rápida”, explica a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis.

A norma também suspende o uso do fogo em vegetação, a não ser em casos previamente autorizados pela Semad, e recomenda aos municípios que proíbam fogo para fazer limpeza de vegetação ou queimar lixo. Por fim, o decreto determina que órgãos do Estado promovam ações necessárias à conscientização e à informação da população quanto ao uso de fogo e ao risco de incêndios florestais.

Incêndios

De acordo com o governo do Estado, houve uma queda de 74% da área total afetada por incêndios em parques estaduais. A comparação considera dados de 2019, primeiro ano de gestão do atual governo, e de 2024. “Este resultado é fruto de ações eficazes de gestão, prevenção e combate a incêndios, trazendo benefícios substanciais para a sociedade e o meio ambiente”, disse o gerente de Gestão e Prevenção de Incêndios e Acidentes Ambientais da Semad, Bruno Paulino.

Paulino é responsável pelo levantamento. Ele explica que considerou dados das áreas queimadas entre 2019 e 2024, com um olhar especificamente para os parques de Goiás. Em 2019, entre janeiro e junho, a área total queimada foi de 1.660,12 hectares, enquanto no atual ano, neste primeiro semestre, o fogo afetou 431,13 hectares dos parques estaduais.

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Como a tecnologia e as soluções Vermeer estão impulsionando operações nos setores de biomassa, compostagem e florestal

A Vermeer, fornecedora global de soluções para a gestão de biomassa, compostagem e florestal, reforça seu compromisso com a inovação. Reconhecida mundialmente pela sua expertise no manejo de recursos naturais, a empresa trouxe para o Brasil equipamentos que combinam eficiência com a minimização de impactos, garantindo que projetos sejam concluídos dentro do cronograma e com a máxima segurança operacional.

“Temos uma série de equipamentos e soluções integradas para aproveitamento de resíduos florestais, agrícolas e municipais, como resíduos sólidos urbanos, tanto para biomassa quanto para compostagem. Com presença em mais de 60 países e uma robusta rede de distribuição, técnicos altamente qualificados e um amplo estoque de peças, optamos por crescer com nossos clientes e parceiros, causando um impacto real na produtividade e rentabilidade”, afirmou o gerente regional da Vermeer Latin America, Lucas Zimmer.

Para atender a esses mercados, a Vermeer oferece as linhas de equipamentos como: trituradores horizontais, compostadores, peneiras rotativas, picadores de árvores e desbastadores florestais. Esses equipamentos desempenham um papel crucial nos segmentos de biomassa, florestal e compostagem, garantindo um ecossistema eficiente e sustentável dos recursos.

“Todo material antes de ser utilizado como biomassa ou composto precisa passar por um processamento. Para isso, contamos com diferentes tamanhos e modelos de picadores e trituradores, cada um destinado à sua aplicação dependendo do tipo e nível de contaminantes da matéria prima”, explica Zimmer.

Conheça os detalhes das soluções Vermeer

Durante a Feira BioComForest 2024, a Vermeer Brasil exibirá dois equipamentos que fazem parte do ecossistema dos setores de biomassa, compostagem e florestal. Entre os destaques estão:

•             Triturador Horizontal HG400 Vermeer: Ideal para processar materiais brutos e resíduos de madeira em produtos úteis para o mercado de biomassa.

•             Picador de Galhos BC1000XL Vermeer: Perfeito para transformar madeira em cavacos valiosos, promovendo a economia circular e a sustentabilidade.

O Triturador Horizontal HG400 Vermeer faz parte de uma nova geração de trituradores que incorpora simplicidade, eficiência e confiabilidade. Recém-lançado no mercado brasileiro, o modelo está equipado com um motor Cummins Tier 3 de 130 hp. “O design robusto do HG400, com seu rotor de martelos, foi desenhado para maximizar eficiência e produção. Aliado com seus diferentes modelos de cortadores e peneiras, processa com qualidade e eficiência os materiais”, explica o engenheiro Luís Gustavo Balzan, especialista em aplicações da Vermeer.

Outro equipamento muito popular no manejo de árvores, é o picador de galhos. Na feira, a Vermeer exibirá o Picador de Galhos BC1000XL Vermeer. Com mais de uma década de presença no mercado brasileiro, o modelo mencionado já registrou mais de 6 mil unidades em operação. “Seu design atemporal e a engenharia embarcada nos componentes tornam sua estrutura reforçada para aguentar os desafios das operações do dia a dia”, garante Balzan.

A Vermeer na gestão de resíduos orgânicos

No mercado de gestão de resíduos, a compostagem transforma resíduos orgânicos em composto. Esse processo envolve a combinação de biomassas, que fornecem carbono e nutrientes essenciais, com outros materiais, como terra, compostos minerais e água. O Compostador CT718 Vermeer se destaca nesse cenário, estabelecendo novos padrões de eficiência, produtividade e facilidade, otimizando a produção de composto de forma inovadora. “A configuração do rotor da CT718 permite uma melhor aeração da leira e um movimento uniforme da pilha, auxiliando e acelerando o processo de decomposição do material orgânico”, reforça o Balzan.

Equipado para revolver as leiras de composto de maneira uniforme e eficiente, o Compostador CT718 Vermeer cria condições ideais para a ação de fungos e bactérias, acelerando a decomposição e aprimorando a qualidade do material produzido. Após o processo de compostagem, o material é filtrado com as peneiras rotativas Vermeer, resultando em um composto de alta qualidade que pode ser comercializado a granel ou ensacado. Este composto é versátil, adequado para uso em grandes plantações ou em residências, oferecendo uma solução sustentável e eficaz para o manejo de resíduos orgânicos.

Suporte nacional e peças genuínas

A Vermeer oferece uma linha completa de equipamentos que desempenham um papel crucial na otimização dos processos de gestão de resíduos e na promoção de práticas sustentáveis. Desde a desbastagem de árvores até a compostagem de resíduos orgânicos, cada modelo é projetado para maximizar a eficiência e minimizar os impactos.

“Contamos com um time altamente especializado no Brasil, nas áreas de consultoria operacional, engenharia, manutenção e suprimento de peças. Proporcionamos ao cliente apoio total, desde a aquisição até a contínua operação dos equipamentos”, explica o consultor de vendas Eder Fabbro, especialista no setor biomassa/florestal.

“Todos os modelos são equipados com dispositivos de segurança e de emergência de acordo com normas nacionais e internacionais, assegurando a proteção dos operadores e das condições ao redor. Outro ponto é que nossos equipamentos possuem as melhores acessibilidades para operação e manutenção, visando facilitar a segurança e a eficiência”, finaliza Fabbro.

Sobre a Vermeer Brasil

Quando a Vermeer foi criada, há mais de 75 anos, ela mudou a forma como as pessoas trabalhavam. A tecnologia inovadora aplicada a fabricação de equipamentos industriais e agrícolas, elevou a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a Vermeer está há mais de três décadas construindo uma indústria ainda mais sustentável e ética, ajudando a melhorar a infraestrutura na região e atendendo as necessidades das pessoas de norte a sul do país. Para mais informações, visite www.vermeerbrasil.com.

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Exclusiva – Ainda dá tempo! Último dia com valores especiais para o BioComForest, o maior evento sobre biomassa, compostagem e floresta

As inscrições com prorrogação nos valores com descontos para o BioComForest (www.biocomforest.com.br) se encerram neste dia 25/07, no site oficial do evento. Após esta data, as inscrições voltam a preços normais, e poderão ser adquiridas somente na portaria do evento, nos dias 30, 31 de julho e 1º de agosto, no Campus Unesp (Faz. Lageado), em Botucatu (SP).

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. O evento já nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, sendo uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Acesse o link e garanta seu ingresso com valor especial. Restam poucas vagas para o curso de compostagem e palestras!

https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia (confira disponibilidade).

Para mais informações sobre o BioComForest 2024 acesse www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para comercial@biocomforest.com.br,  ou entre em contato através do Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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