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Governador de MS se reunirá com a Bracell em Singapura para discutir 7ª fábrica de celulose no Estado

Bracell já confirmou a instalação de uma fábrica em Bataguassu e pode construir uma nova planta de celulose

A comitiva do Governo de Mato Grosso do Sul se reúne com executivos da fábrica de celulose da Bracell, em Singapura, durante a Missão Ásia, nos próximos dias, para discutir uma nova planta no Estado.

Conforme o secretário da Casa Civil de MS, Eduardo Rocha, a gigante asiática pode construir uma nova planta em MS. A expectativa é de que Água Clara abrigue a nova fábrica, já que a Bracell também a considerou para a primeira construção da marca no Estado — que acabou ficando para Bataguassu.

Entretanto, antes da escolha do município, a empresa precisa entregar os estudos dos impactos ambientais da construção de um empreendimento de grande porte, assim como no processo de implantação da outra planta.

Vale da Celulose

Se confirmada, esta será a 7ª fábrica de celulose instalada no Estado. A cadeia produtiva florestal já conta com quatro fábricas de celulose em operação, tendo iniciado a construção da quinta — da Arauco, em Inocência — e confirmado a sexta (Bracell).

MS já tem reconhecimento nacional como o “Vale da Celulose”, tendo 24% da produção nacional. Assim, o Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto e é o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose. Mato Grosso do Sul também aparece como vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

bataguassu fábrica celulose
Bataguassu. (Edemir Rodrigues, Subcom-MS, Divulgação)

Missão Ásia

Missão Ásia do Governo de MS passará em três países, sendo: Singapura, Japão e Índia. Entretanto, terá uma comitiva enxuta, com um secretário e apenas um servidor do Estado.

O governo estadual foca na Ásia, devido à Rota Bioceânica, e objetiva tornar o Estado atrativo para novos investimentos. De 6 a 8 de agosto, a primeira parada é em Mumbai, na Índia. Já no Japão, de 9 a 12 de agosto, as agendas são em Tókio e Osaka. Em Singapura, ficam de 13 a 15 de agosto.

Assim, durante coletiva de imprensa para falar sobre a Missão Ásia, Riedel afirmou que o grande empresário também precisa de recurso do mercado.

“A escolha desses três mercados, Índia, Japão e Singapura, ela é absolutamente direcionada dentro daquilo que a gente tem percebido no mercado, pelo interesse em relação a Mato Grosso do Sul. Nós estamos falando muito de Rota Bioceânica, nós estamos falando muito do mercado de carnes e queremos expandir o mercado de exportação“, diz.

Informações: MídiaMax.

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APRE e entidades parceiras vão apresentar pleitos ao Governo do Estado para mitigar os danos do ‘Tarifaço Trump’

A sobretaxa tem caráter contraditório, pois é aplicada em um momento em que o mundo valoriza cada vez mais as florestas plantadas como alternativa sustentável para combater as mudanças climáticas. A madeira proveniente dessas áreas é um recurso renovável e contribui para a fixação de carbono da atmosfera.

“O setor de base florestal plantado é hoje um dos pilares da sustentabilidade global. É difícil entender por que estamos sendo penalizados dessa forma, em um movimento que não tem base técnica, comercial ou regulatória como estamos habituados, mas sim política”, avalia nosso presidente.

Pleito de medidas junto ao Governo do Estado

A ausência de uma ação diplomática eficaz por parte do governo brasileiro preocupa o setor. “Faltou uma condução à altura dessa crise. Agora, precisamos agir rápido para buscar alternativas e minimizar os danos. O risco é de retrocessos econômicos e sociais profundos”, aponta Brun.

Para mitigar os danos, a APRE apresentará, juntamente com instituições parceiras, nos próximos dias ao Governo do Estado do Paraná pleitos do setor que incluem:

1. Liberação de uma linha de financiamento subsidiado, via Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE), para pagamento da folha

2. Antecipação dos créditos de ICMS para os exportadores de madeira

3. Sugestões de programas para incentivo ao uso da madeira para os seus diversos fins.

Juntos, somos mais fortes e vamos superar esses momentos de adversidades. 

Informações: APRE Florestas.

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Raios e florestas: conheça o impacto global de uma ameaça silenciosa para milhões de árvores

Investigadores da Universidade Técnica de Munique (TUM) desenvolveram pela primeira vez um modelo matemático global que estima quantas árvores morrem a cada ano como consequência direta dos raios.

A conclusão é contundente: o efeito das descargas elétricas nos ecossistemas florestais foi subestimado.

320 milhões de árvores morrem a cada ano por raios

O estudo, publicado na revista científica Global Change Biology, revela que aproximadamente 320 milhões de árvores morrem anualmente devido ao impacto direto de raios. Sem contar aquelas que perecem em incêndios florestais iniciados por tempestades elétricas.

Essa mortalidade representa entre 2,1% e 2,9% da biomassa vegetal anual, o que equivale à liberação de 770 a 1.090 milhões de toneladas de CO₂.

Um agente perturbador ignorado nos modelos climáticos

Segundo o autor principal, Andreas Krause, o modelo não só permite estimar a mortalidade arbórea induzida por raios, mas também identificar as regiões mais afetadas e avaliar suas consequências sobre o ciclo global do carbono.

“Os raios são um fator de perturbação importante, embora pouco considerado nos estudos sobre dinâmica florestal”, adverte Krause.

Impacto geográfico: os trópicos, os mais afetados

Atualmente, a mortalidade por raios é mais elevada nas florestas tropicais da África. Estudos recentes — como os realizados no Panamá — indicam que as descargas elétricas são uma das principais causas de morte de árvores grandes.

No entanto, os modelos climáticos projetam um aumento de raios em latitudes médias e altas, o que poderia ampliar seu impacto ecológico no futuro.

Emissões de carbono comparáveis aos incêndios florestais

As emissões de CO₂ provocadas pela mortalidade direta de árvores por raios se aproximam das geradas pela queima de plantas vivas em incêndios florestais (aproximadamente 1.260 milhões de toneladas anuais).

Embora o total de emissões por incêndios seja maior — devido à combustão de madeira morta e matéria orgânica do solo, que totaliza cerca de 5.850 milhões de toneladas de CO₂ —, os raios representam uma fonte significativa de carbono atmosférico que até agora foi pouco considerada.

Rumo a modelos mais precisos do ciclo do carbono

Os autores do estudo destacam a necessidade de coletar mais dados sobre a mortalidade induzida por raios em diferentes tipos de floresta.

Incorporar essa variável nos modelos de ecossistemas terrestres permitiria calibrar melhor as projeções sobre a dinâmica da vegetação e o ciclo do carbono. Um processo essencial que regula a troca de carbono entre a atmosfera, os oceanos e a biosfera terrestre.

Informações: Noticias Ambientales.

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Terminal EBLog da Eldorado Brasil celebra 2 anos com reconhecimentos internacionais que fortalecem excelência logística portuária

Certificações ISO 9001, 14001 e 45001 foram obtidas com oito meses de antecedência e reforçam compromisso da empresa com qualidade, sustentabilidade e segurança

O Terminal EBLog da Eldorado Brasil, empresa controlada pelo Grupo J&F, celebra seu segundo ano de operação com a conquista de certificações internacionais importantes para o negócio: ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional). Os documentos atestam que o terminal opera dentro dos mais altos padrões internacionais de qualidade, segurança e responsabilidade ambiental. Além disso, reforçam a posição da empresa como referência em logística portuária e no mercado global de celulose, cada vez mais exigente com os critérios ESG.

Embora o EBLog esteja comemorando dois anos de operação, a presença da Eldorado Brasil no Porto de Santos é anterior. Desde 2015, a empresa atua na região portuária por meio do antigo Terminal Rishis, implantado para atender a necessidade de exportação de celulose da companhia. “O EBLog foi um marco nessa trajetória e integra o planejamento estratégico consolidado da companhia, com foco no futuro da logística portuária e do negócio”, afirma o diretor de Logística do EBLog da Eldorado Brasil Celulose, Flávio da Rocha Costa.

Localizado no cluster de celulose da região portuária santista, o EBLog atualmente é um dos terminais mais modernos do mundo. As certificações, previstas contratualmente pelo arrendamento da área portuária para ocorrer até fevereiro de 2026, foram antecipadas em oito meses.

“Diante dos esforços do nosso time, realizamos um trabalho rigoroso com ajustes, treinamentos e padronização de rotinas, sempre tendo como referência o mesmo compromisso que a Eldorado tem em toda a sua cadeia produtiva”, afirma o gerente de Logística do EBLog da Eldorado Brasil Celulose, Marcelo Falcão. “O atendimento a essas certificações ISO nos coloca em um elevado patamar de competitividade global, o que é muito significativo considerando que a Eldorado exporta cerca de 90% da celulose que produz para mais de 40 países”, completa Falcão.

Cada uma das certificações possui um papel fundamental para o negócio. A ISO 9001 garante a padronização de processos, melhoria contínua e foco na satisfação do cliente. Já a ISO 14001 estabelece práticas de controle e redução de impactos ambientais, incentivando a sustentabilidade. E, por fim, a ISO 45001 direciona a estruturação de sistemas de prevenção a riscos na execução de tarefas, reforçando a segurança e o bem-estar de todos os colaboradores.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Tarifaço de 50% ameaça nossos negócios, empregos e investimentos

A decisão do governo dos Estados Unidos, publicada no dia 30 de julho, afeta todo o setor de base florestal, especialmente o Paraná.

Os Estados Unidos são o principal destino para molduras (98%), portas de madeira (96%), compensado de pinus (34%), serrado de pinus (33%).

A aplicação da tarifa de 50% sobre a importação de produtos florestais brasileiros  influencia diretamente a comercialização de  madeira serrada, painéis, portas, móveis e molduras – itens cuja matéria-prima é madeira de  pinus e eucalipto. 

“É uma notícia muito ruim. Justamente no que o Paraná é bom, onde se destaca, vamos ser taxados de forma muito forte e veemente”, afirma nosso presidente Fabio Brun. Segundo ele, o impacto pode ser significativo para as operações e o emprego em todo o Sul do Brasil.

Celulose está na lista de exceções

Na lista de exceções do decreto norte-americano e importantes para o setor, estão: celulose química (solúvel, soda, sulfato, sulfito), celulose semiquímica, e celulose de papel reciclado ou bambu.

Esses são produtos que os Estados Unidos não produzem, assim como  a celulose de fibra curta à base de eucalipto – utilizada para fabricação de papel higiênico, guardanapo, toalha de papel.

Outro produto do setor de florestas plantadas que está na lista de exceções é o ferro-gusa, que no Brasil é produzido em parte com carvão vegetal para substituir outros insumos de origem fóssil.

Impacto imediato: férias coletivas e retração nas exportações

Antes mesmo do anúncio oficial da nova tarifa, empresas do setor já haviam iniciado movimentos de contenção: suspenderam envios aos EUA, reduziram estoques e adotaram férias coletivas para preservar empregos. Agora, com a medida oficializada, o cenário se torna ainda mais delicado.

“Antes da efetivação da tarifa, as empresas estavam em compasso de espera, revendo investimentos e estratégias. A exportação para os Estados Unidos, nosso principal mercado, representa volumes que não podem ser redirecionados de forma rápida a outro mercado. Buscar novos compradores é um trabalho lento, de médio prazo, e muitas vezes exige redução de preços”, explica o presidente da APRE, Fabio Brun.

Setor florestal é o maior exportador do agronegócio brasileiro

Os produtos florestais lideram as exportações para os EUA, somando US$ 3,7 bilhões em receita. Desses, cerca de US$ 1,7 bilhão vêm dos estados da região Sul.

Dados de janeiro a junho de 2025 apontam que as exportações de molduras do Paraná para o mundo equivalem a US$ 104 milhões. Desse total, US$ 102 milhões são exportações destinadas aos EUA (98%). Em relação a portas de madeira, o valor das exportações é de US$ 35 milhões para o mundo todo, enquanto para os EUA chega a US$ 34 milhões (96%).

A dependência é menor quando se trata de compensados de pinus, cuja exportação geral é de US$ 300 milhões, sendo US$ 100 milhões destinados aos EUA (34%). O mesmo acontece com serrado de pinus, destinando US$ 79 milhões para o mundo todo e, desse montante, US$ 26 milhões vão para os EUA (33%).


“Estamos falando de uma cadeia produtiva bem diversificada, com forte presença no interior do estado. Além da atividade econômica, essas indústrias mantêm projetos sociais e de saúde, ou seja, a área social também poderá ser bastante afetada com essa retração”, lamenta o presidente.

Informações: APRE Florestas.

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Superbahia 2025: Bracell Papéis celebra avanço da marca Supra e expansão do portfólio da marca Fofura

Com portfólio completo e lançamentos estratégicos, empresa amplia presença de suas marcas em novos segmentos no mercado do Nordeste

Única produtora brasileira de papel tissue entre as cinco maiores do mundo, a Bracell Papéis participará, pelo segundo ano consecutivo, da SuperBahia 2025 – Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores, promovida pela Associação Baiana de Supermercados (Abase) em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper). O evento, considerado o maior do segmento do Norte e Nordeste, será de 6 a 8 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador, e deve reunir 200 expositores nacionais e internacionais. A expectativa é de que a feira movimente R$ 650 milhões em negócios, 20% a mais do que em 2024.

Para a edição deste ano, a Bracell Papéis reforçará a diversidade do portfólio da companhia, com linhas completas de papel higiênico, papel-toalha e fraldas descartáveis para diferentes perfis de consumo. Uma das novidades é a chegada do papel higiênico Supra ao mercado nordestino como uma das principais apostas no segmento premium. Disponível nas versões folha dupla e tripla, o Supra é produzido com a exclusiva tecnologia AirTouch, que oferece alta maciez, absorção e conforto no uso diário, resultado de cápsulas de ar entre as camadas do papel, que proporcionam uma textura acolchoada e sofisticada.

Ainda durante a feira, a empresa mostrará ao público a expansão do portfólio da marca Fofura – que lidera as vendas no segmento de fraldas abertas no Nordeste, com 13,7% de participação em volume na região – com a estreia no segmento de fralda pants, com seu novo produto: Fofura Shortinho.

Além disso, a Bracell Papéis apresentará outras novidades em duas marcas de papel higiênico também já consolidadas na preferência do público nordestino: Velud, que conta agora com uma nova embalagem, e Familiar, que passa a ter uma nova versão de rolo com 30 metros para o mercado do Nordeste. Ambos os produtos são produzidos nas fábricas da Bracell Papéis nos municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, na Bahia, e Pombos, em Pernambuco, reforçando a presença dessas marcas no Nordeste.

“Estamos contentes em estar na SuperBahia e poder apresentar os investimentos em inovação, estrutura produtiva e ampliação de portfólio para atender às demandas do varejo e de nossos consumidores no nordeste, onde lideramos as vendas dos papéis higiênicos e das fraldas descartáveis, com Velud e Familiar e a fralda Fofura Baby. Para este ano, teremos uma novidade para o mercado nordestino, que é a estreia do papel higiênico Supra, que chegou para revolucionar o mercado premium e tem cumprido muito bem esse papel. E nossa entrada na categoria de fraldas pants, com a nova fralda Fofura Shortinho”, afirma Eduardo M. Aron, diretor-geral da Bracell Papéis.

Ricardo Cunha, diretor comercial da Bracell Papéis Nordeste, informa que a marca Fofura vem se consolidando como um dos principais motores de crescimento da Bracell Papéis. “A chegada da companhia à categoria de fraldas pants complementa essa trajetória de liderança, ampliando a presença da Bracell em um segmento que cresce de forma acelerada e demanda soluções cada vez mais práticas e eficientes para as famílias brasileiras”, reforça.

Com uma trajetória marcada por crescimento acelerado, inovação e uma atuação cada vez mais próxima do varejo, a Bracell Papéis vem fortalecendo a parceria com os clientes e elevando o nível de serviço, tornando-se uma referência no setor.  Levantamento feito pela NielsenIQ, uma das principais consultorias globais de inteligência de mercado e consumo, evidencia isso ao mostrar que a empresa foi a fabricante com maior crescimento acumulado do setor no Brasil em 2024, em relação a todo o ano de 2023.

Portfólio robusto

Com atuação nacional e um portfólio que abrange diferentes perfis de consumo, a Bracell Papéis apresenta na Superbahia marcas que vêm se destacando por sua performance nas gôndolas e seu alinhamento às demandas do varejo. Além de das marcas Fofura e Supra, protagonistas da estratégia institucional neste ano, a companhia leva à feira nomes como Familiar, marca mais vendida no Nordeste e a que mais cresceu em share de volume no Brasil em 2024 na comparação com 2023, segundo dados da Nielsen; Absoluto, papel-toalha reconhecido por sua eficiência em absorção e resistência; e a marca Velud, uma grande potência no mercado do Nordeste.

Sobre a Bracell Papéis

A Bracell Papéis é o segmento de negócios de papéis tissue da Bracell no Brasil e uma das maiores fabricantes do setor na região Nordeste do país, com fábricas nos municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos (BA) e Pombos (PE). Com mais de 1.500 colaboradores, a empresa está em expansão também para o mercado do Centro-oeste e Sudeste do Brasil, a multinacional conta com uma unidade do segmento em Lençóis Paulista (SP). Entre as linhas comercializadas no mercado local, a empresa está presente nas categorias de papel toalha, guardanapo, papel higiênico e fraldas infantis, com um amplo portfólio no setor tissue professional. Para mais informações, acesse: https://www.bracell.com/nossos-negocios/bracellpapeis/

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Exclusiva – Nova Ordem Executiva dos EUA: Abimci alerta para impacto de tarifa de 40% sobre setor de madeira

A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) atualiza seu posicionamento sobre a nova Ordem Executiva dos EUA: a maioria dos produtos de madeira processada não foi isenta, resultando em uma tarifa adicional de 40% sobre as taxas já existentes de 10%. A entidade ressalta que o texto da medida é ambíguo e defende que o governo brasileiro intensifique as negociações diplomáticas para proteger o setor.

O setor de madeira tem se posicionado de forma bastante preocupada e ativamente. A Abimci e outras entidades como a Abimóvel (móveis) têm sido as principais vozes na resposta às tarifas impostas pelos EUA.

Pontos-chave do posicionamento do setor:

  • Impacto direto e imediato: As entidades ressaltam que a tarifa adicional de 40% sobre a alíquota já existente de 10% afeta diretamente a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano, que é um dos principais destinos das exportações do setor.
  • Ambiguidade na medida: O setor aponta que o texto da Ordem Executiva é dúbio e que há incerteza sobre a aplicação das tarifas em alguns produtos. A Abimci aguarda o guia de implementação da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) para esclarecimentos definitivos.
  • Perda de empregos: As associações já preveem demissões e férias coletivas em empresas do setor, citando a perda de milhares de postos de trabalho como uma consequência direta da medida. A Abimóvel, por exemplo, estima a perda de 9 mil empregos na cadeia moveleira.
  • Ação do governo brasileiro: O setor tem solicitado que o governo federal intensifique as negociações com os EUA. O apelo é para que o diálogo seja baseado em argumentos técnicos e comerciais, evitando medidas de retaliação que possam piorar o cenário e agravar as perdas para a indústria nacional.

Confira a nota divulgada nesta sexta-feira (01):

Posicionamento atualizado da Abimci sobre Ordem Executiva de taxação dos EUA

Em relação à Ordem Executiva do Governo dos Estado Unidos, publicada na quarta-feira (30), que estabelece as taxações sobre os produtos brasileiros exportados para aquele país, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) informa que, conforme análise preliminar, a maioria dos produtos do setor, em especial os provenientes de florestas plantadas, não foram incluídos na lista de exceções divulgada no Anexo I da medida. Dessa forma, entendemos que a tarifa adicional de 40% incidirá sobre as alíquotas recíprocas já vigentes de 10% (implementadas em 2 de abril).

Destacamos alguns pontos de atenção que ainda carecem de análises mais criteriosas:
Os produtos sob investigação em curso da Seção 232, do Trade Expansion Act, listados no anexo II dessa Ordem Executiva publicada em 2 de abril, são citados como isentos na medida anunciada em 30 de julho. No entanto, o texto do documento publicado é dúbio e não deixa totalmente claro se esses produtos realmente não serão tarifadosNo nosso entendimento, existem possibilidades desses produtos também receberem o acréscimo dos 40% anunciados.

Quanto aos itens isentos, apenas os produtos discriminados no Anexo I da Ordem Executiva deste dia 30 de julho (a partir da página 6) estão excluídos da nova taxação. Exemplo: NCM 44.07.29.02 (madeira serrada tropical).

As interpretações aqui apresentadas são preliminares, uma vez que ainda aguardamos a publicação do guia de implementação pela Customs and Border Protection (CBP), órgão responsável pela aplicação das regras aduaneiras nos EUA, que deverá trazer esclarecimentos definitivos sobre os procedimentos tributários.

A Abimci segue monitorando os desdobramentos da Ordem Executiva e seus impactos. Reforçamos a necessidade de que o governo federal brasileiro intensifique as negociações com o governo norte-americano, com base em argumentos técnicos e comerciais, com diplomacia, evitando medidas de reciprocidade tarifária que possam gerar mais impactos negativos na nossa indústria, piorando o cenário atual.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Expedição de papelão ondulado totaliza 338.545 toneladas em junho de 2025

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) caiu 1,6% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 150,8 pontos (2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou de 338.545 toneladas no mês. Apesar da queda, esse é o quinto ano consecutivo com expedição acima das 330 mil toneladas no mês de junho.

Por dia útil, o volume de expedição foi de 14.106 toneladas, um aumento de 2,5% na comparação interanual, visto que junho de 2025 registrou um dia útil a menos do que 2024 (24×25 dias úteis).

Por trimestre, o volume de expedição de papelão ondulado no segundo trimestre de 2025 foi de
1.039.183 toneladas, 1,2% inferior ao de 2024.

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de junho registrou queda de 0,5% no
IBPO, para 156,7 pontos, equivalentes a 351.085 toneladas. Na mesma óptica, a expedição por dia
útil foi de 14.629, representando um avanço de 7,8% na comparação com o mês anterior.

Ainda analisando dados sazonalmente ajustados, com o fim do segundo trimestre, o volume de
expedição de papelão ondulado foi 1,3% superior ao trimestre anterior (1º tri 2025).

Todos os dados contidos neste relatório têm fonte EMPAPEL. Para maiores informações entre em contato com empapel@empapel.org.br.

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Governo está de olho na 7ª fábrica de celulose para MS

Planta da Bracell prevista para Água Clara segue sem definição

O Governo de Mato Grosso do Sul está de olho na segunda unidade do grupo indonésio RGE (Royal Golden Eagle) em Mato Grosso do Sul. Eles já atuam em MS através da unidade da Bracell em Bataguassu, a 313 km de Campo Grande, que está definida desde maio. Há ainda uma planta prevista para Água Clara. Durante o evento “Missão Ásia”, na Casa da Indústria, em Campo Grande, esta manhã, o governador Eduardo Riedel comentou sobre o projeto, que seria o 7º no Estado.

“Nós estamos falando aqui da RGE, por exemplo, de mais uma unidade de fábrica de celulose. A de Bataguassu está ok, estamos olhando já para a segunda deles”, disse. A RGE é o grupo indonésio Royal Golden Eagle, do qual a Bracell faz parte.

Em Água Clara, onde a empresa previa a megafábrica, existe operação através da MS Florestal, dedicada à produção de mudas de eucalipto em uma área de 110 mil m². Existe o plano para produção de celulose kraft — destinada a papel e embalagens, com capacidade de até 2,8 milhões de toneladas/ano — ou uma configuração mista que combine celulose kraft e solúvel, mas nada está definido.

Assim, surge a possibilidade de uma segunda fábrica de celulose da Bracell em MS, mas fora de Água Clara, diferente do que foi anunciado inicialmente e estava previsto até outubro do ano passado.

Em maio deste ano, o governador Eduardo Riedel assinou termo de concessão de incentivos fiscais que garante segurança jurídica para a instalação da primeira fábrica de celulose solúvel do Estado, um investimento de R$ 16 bilhões da Bracell. O projeto será implantado em Bataguassu, no leste sul-mato-grossense, consolidando a região como um polo industrial apelidado de “Vale da Celulose”. A expectativa é que a licença prévia para construção da unidade seja emitida até dezembro.

Hoje Mato Grosso do Sul tem duas linhas de produção da Suzano em Três Lagoas, onde também existe uma unidade da Eldorado Brasil. Ribas do Rio Pardo tem outra fábrica da Suzano, a Arauco começou obras em Inocência e a Bracell vai se instalar em Bataguassu.

Informações: Campo Grande News.

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Comissão Nacional de Silvicultura da CNA discute cenário da cadeia produtiva de produtos florestais

Colegiado se reuniu na quarta (30)

Brasília (30/07/2025) – A Comissão Nacional de Silvicultura da CNA se reuniu, na quarta (30), para discutir a situação da cadeia produtiva da borracha natural, abordando temas como o cenário de preços, produção e comercialização, além da alíquota de importação do produto, entre outros temas.

O presidente da Comissão, Antônio Ginack, fez a abertura do encontro e abordou o comportamento dos preços do coágulo da seringueira (que dá origem à borracha).

Na reunião, a assessora técnica Isabel Mendes falou sobre o projeto de avaliação de cadeias do agronegócio do ponto de vista concorrencial, coordenado pelo Núcleo Econômico da CNA. Ela explicou que a iniciativa visa avaliar e traçar caminhos para interromper práticas anticoncorrenciais na relação comercial entre o setor agropecuário e empresas que fornecem insumos ou compram os produtos para beneficiamento.

“A ideia é identificar, nas cadeias, se há infrações ou abuso de poder de mercado e ter uma estratégia de atuação, com a busca por sanções e punições para quem praticar o ato”, disse.

Ainda sobre o tema, a advogada Amanda Flávio de Oliveira, especialista em concorrência de mercado, falou sobre ações que tramitam no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre práticas ilícitas de antitruste. 

Em seguida, a assessora da comissão, Eduarda Lee, falou sobre a alíquota de importação da borracha natural. Segundo ela, a CNA solicitou à Camex, na última semana, a manutenção da borracha natural na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), com alíquota de 10,8%.

Eduarda explicou que a medida é necessária para amenizar as distorções de mercado na busca pela justa competitividade do produto nacional e a viabilidade econômica da heveicultura brasileira.

Mogno-africano – Cristiane Reis, pesquisadora da Embrapa Florestas, falou sobre o cultivo de mogno-africano no Brasil, os benefícios da madeira e da comercialização para o produtor rural.

Ela disse que o mogno-africano é uma madeira de valor agregado e que o cultivo precisa ser altamente tecnificado para que o produtor consiga produzir e comercializar.

Atualmente existem quatro espécies de mogno-africano plantadas no Brasil, sendo a Khaya grandfoliola a mais produzida, em torno de 70%, e em segundo lugar a senegalensis, com 30%.

Os membros da comissão também falaram sobre o tarifaço anunciado pelo governo dos Estados Unidos e os possíveis impactos para a cadeia produtiva.

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