PÁGINA BLOG
Featured Image

Fitossanidade nas florestas plantadas de São Paulo

12 de maio: Dia Internacional da Sanidade Vegetal

Um dos grandes desafios do setor florestal paulista, e do Brasil, para manter a produtividade, é o controle de pragas. O pesquisador Leonardo Rodrigues Barbosa, da Embrapa Florestas, explica que um inseto é considerado praga quando atinge uma densidade populacional tão alta que causa danos econômicos significativos à uma cultura. “Cada inseto que causa danos econômicos a uma determinada cultura é classificado como praga”, afirma.

Algumas são típicas de árvores cultivadas, como eucalipto e pinus, por exemplo. De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Frederico Wilcken, professor de Entomologia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP – campus de Botucatu, e líder científico do PROTEF (Programa de Proteção Florestal), do IPEF, o monitoramento constante e o uso de técnicas de controle biológico são essenciais para conter o avanço desses organismos.

“As pragas florestais são, em sua maioria, insetos ou ácaros fitófagos, que se alimentam de folhas, troncos ou raízes das plantas. Quando esta população cresce descontroladamente, causa perda de crescimento, redução do volume de madeira e, consequentemente, prejuízo econômico”, explica o professor Wilcken.

O eucalipto, principal gênero de espécies florestais plantadas no Brasil, é, consequentemente, o que está mais exposto ao ataque de pragas. Além das chamadas pragas gerais — como formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) e cupins — que afetam qualquer tipo de plantio, o eucalipto sofre com espécies específicas, como as lagartas desfolhadoras, o Psilídeo de concha (Glycaspis brimblecombei), e o Percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus), estes dois originários da Austrália.

“O Psilídeo de concha, por exemplo, já ataca mais de 500 mil hectares por ano no Brasil, gerando perdas de produtividade que chegam a 15% nas áreas atingidas”, alerta Wilcken. Já o Percevejo bronzeado, presente no Brasil desde 2008, causou impactos severos até 2017, especialmente na região central do país, antes da estabilização de sua população com a introdução de inimigos naturais.

Outra praga relevante, segundo o professor, é o Besouro amarelo (Costalimaita ferrugínea), nativo do Brasil, que ataca mudas de eucalipto, em seus primeiros anos de desenvolvimento e tem apresentado crescimento preocupante nos últimos anos.

No caso do pinus, a praga mais conhecida é a Vespa-da-madeira (Sirex noctilio), que está sob controle graças ao uso consolidado de um nematoide parasita, utilizado desde o final dos anos 1980. Contudo, novas ameaças vêm surgindo. “Recentemente identificamos a Sirex obesus, uma vespa que ataca pinus tropicais voltados para a produção de resina, e que ainda está em fase de estudo para desenvolvimento de controle biológico”, afirma Wilcken.

“A base do sucesso no combate a essas pragas está na integração de estratégias e no investimento em pesquisa. A proteção fitossanitária das florestas plantadas é fundamental para garantir a produtividade e a sustentabilidade do setor florestal brasileiro”, conclui o professor Wilcken.

De acordo com o pesquisador Leonardo Barbosa, da Embrapa Florestas, o combate às pragas é um desafio, dado que elas são diversas e sua identificação nem sempre é simples, tornando o manejo das florestas uma tarefa complexa. A compreensão e o monitoramento contínuo dessas pragas são importantes para garantir a saúde e a produtividade das plantações florestais. “Quando uma praga já está em surto, é difícil reverter a situação”, afirma Barbosa.

O controle biológico tem se mostrado uma alternativa promissora, especialmente para evitar surtos. Empresas do setor florestal, tanto as que trabalham com plantios de eucalipto quanto de pinus, têm investido no controle biológico, com programas de sucesso no Brasil.

A engenheira florestal e diretora-executiva da Florestar São Paulo (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas), Fernanda Abilio, lembra que as empresas florestais que fazem parte da associação são extremamente organizadas e levam à risca os programadas de prevenção e controle das pragas. Ela alerta, porém, que a responsabilidade é de todos os silvicultores, desde o pequeno produtor até as grandes empresas. “Para que tenhamos um controle fitossanitário efetivo e seguro é preciso que todos façam a sua parte”, afirma.

Featured Image

Projeto de Educação Continuada da MS Florestal fomenta a proficiência de alunos em matemática e língua portuguesa

Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense especializada na área de florestas plantadas, promoveu na última semana o projeto Educação Continuada, que reuniu aproximadamente 100 Formadores e Professores do Ensino Fundamental I da rede pública de Bataguassu, Água Clara, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Presidente Epitácio (SP).

Durante três dias, estiveram presentes os profissionais da área de educação do 1º ao 5º ano de Língua Portuguesa e Matemática de Bataguassu e mais 15 formadores multiplicadores também do Ensino Fundamental I dos municípios citados.

Idealizado pela MS Florestal em parceria com o programa Bracell Social, o projeto Educação Continuada foi criado com o objetivo de fortalecer a aprendizagem e melhorar os indicadores educacionais dos alunos matriculados nas redes públicas de ensino, mais especificamente nos anos iniciais e alavancar os índices de proficiência em lingua portuguesa e matemática, nesta fase.  O evento aconteceu em Bataguassu e faz parte do tripé de ações proposta: formação, avaliação e monitoramento de resultados.

A iniciativa conta com a expertise da Consultoria Associação Bem Comum, de Fortaleza (CE), que traz dentre seus cases o Sucesso de Sobral, também no Ceará, conhecida como município referência em educação, com índices de Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) próximos a 9,8 em todas as suas escolas.

De acordo com Wanessa Miranda, analista de Responsabilidade Social da MS Florestal, o projeto aprimora as práticas educacionais e orienta para uma elaboração de um plano anual de trabalho mais atrativo para os alunos. “Assim, o projeto acaba contribuindo com a elevação do número de crianças alfabetizadas e com maior qualidade”.

Segundo a secretária municipal de Educação de Bataguassu, Nilza Costa Souza Primo, a parceria do evento fez toda a diferença. “A meta é sempre ver nossos alunos alfabetizados e, uma das formas para que isso aconteça de forma eficaz, é inovando. Aos parceiros, estamos juntos para poder somar e aprender juntos. Gratidão para esse momento ímpar em Bataguassu.”

Conforme o secretário de Educação e vice-prefeito de Presidente Epitácio, Raphael Vilela, “a apresentação da proposta e as formações são um avanço para melhora dos nossos índices, tanto no município quanto para as escolas, para as salas e por aluno”.

De acordo com a coordenadora da Escola Municipal Luciano Silvério de Oliveira, de Água Clara, Rosana Mendes, a formação deve agregar bastante no dia a dia com os alunos. “Tenho certeza que vai agregar e tudo que está sendo trabalhando no município de Água Clara, essa formação

vem para complementar e nós esperamos ter um resultado com muitos frutos e muito aprendizado também.”

A pedagoga na Escola Municipal Raimundo Araújo de Santa Rita do Rio Pardo, Simone Rodrigues, a formação deu bastante bagagem aos formadores. “Adquirimos novos conhecimentos e eu quero repassar tudo isso lá para os nossos professores da rede municipal. Acreditando que sempre podemos melhorar a educação com as séries iniciais.”

Já Aline Gracielly Barbosa Lima, coordenadora pedagógica e professora de Brasilândia, afirmou que o curso foi esclarecedor e ampliou nortes. “Está nos dando mais conhecimento na questão das habilidades da Base Nacional Comum Curricular, para direcionar melhor o processo de ensino-aprendizagem das crianças.”

Sobre o Bracell Social

O Bracell Social é o braço de investimento social da Bracell, guiado por três pilares

fundamentais: educação, empoderamento e bem-estar. A iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde a empresa atua. Por meio de 23 iniciativas distribuídas nas três vertentes, a Bracell fortalece práticas educacionais e ambientais, conta com ações de capacitação, empreendedorismo e geração de renda, além de iniciativas de promoção à saúde, cidadania e cultura.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

Featured Image

CENIBRA promove atividades de letramento e inclusão durante Semana da Diversidade e Cultura

Respeitar o outro é também reconhecer a riqueza de sua cultura, de sua história e de seu jeito de ser. Com essa premissa, a CENIBRA realizou, entre os dias 5 e 9 de maio, a Semana da Diversidade e Cultura na Fábrica, em Belo Oriente (MG). O evento reuniu apresentações culturais, capacitações direcionadas aos parceiros sociais, exposições de quitandas, artesanato e debates sobre inclusão, equidade e respeito às diferenças.

Durante os cinco dias de atividades, os participantes vivenciaram uma experiência de letramento e sensibilização, explorando a diversidade em seus múltiplos aspectos. Um dos destaques foi a palestra do jornalista e colunista da Folha de São Paulo, Jairo Marques, realizada para 49 profissionais de imprensa da região do Leste de Minas Gerais. Nessa oportunidade, Jairo provocou reflexões sobre os desafios do capacitismo e destacou como a mídia pode contribuir para transformações mais humanas e acessíveis.

“Diversidade não é sobre ‘fazer favor’. Trata-se de garantir que todos tenham acesso, voz e um espaço real de participação”, afirmou Jairo Marques, em conversa com comunicadores do Leste de Minas.

CENIBRA Plural

O programa de Diversidade e Inclusão da CENIBRA busca fomentar um ambiente de trabalho mais acolhedor, seguro e representativo, por meio de ações voltadas à atração e valorização de talentos diversos. O programa conta com cinco grupos de afinidade: Brasis (raça e etnia), Movimento Entrelaços (equidade de gênero), Pessoas Capazes e Determinadas (PCDs), Além das Cores (LGBTQIA+) e O Nós que nós somos (gerações).

Durante a Semana da Diversidade e Cultura, cada grupo apresentou exposições temáticas e dinâmicas instrutivas. Além disso, foi realizada uma live exclusiva para os colaboradores da Fábrica e das regionais florestais, reforçando a mensagem de inclusão e engajamento.

“Falamos sobre diversidade e inclusão com uma abordagem que promove letramento, respeito às diferenças e combate aos preconceitos do cotidiano. É um momento importante para reforçar a cultura da tolerância, da escuta e da empatia. A CENIBRA acredita no aprendizado contínuo e na busca constante pelas melhores práticas”, destaca Débora Jorge, coordenadora de Comunicação Corporativa da CENIBRA e integrante do grupo O Nós que nós somos.

Fortalecimento de vínculos e negócios sociais

A Semana da Diversidade e Cultura também foi uma oportunidade de fomentar negócios, ampliar conhecimentos e fortalecer vínculos com os parceiros sociais apoiados pelo Instituto CENIBRA. Ao todo, 17 associações participaram da feira, expondo e comercializando produtos artesanais e quitutes da gastronomia local. Em parceria com o SEBRAE Ipatinga, os participantes tiveram acesso a capacitações em finanças pessoais, controle de vendas, atendimento ao cliente, autoconhecimento e saúde mental.

“A participação das associações só reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento territorial e com a inclusão produtiva. É muito mais do que uma exposição; é um espaço de valorização de trajetórias e de fortalecimento de redes”, ressalta Luciana Teixeira, coordenadora de Desenvolvimento e Diversidade da CENIBRA.

Mais do que uma ação pontual, a Semana da Diversidade e Cultura integra o BioSustentação – plano estratégico de longo prazo da empresa – reforçando o compromisso contínuo da CENIBRA com uma cultura organizacional alinhada às melhores práticas de gestão. Dessa forma, a empresa promove a equidade, o respeito às diferenças e a valorização das pessoas. Nesse contexto, o Instituto CENIBRA atua como agente catalisador de inclusão produtiva, gerador de oportunidades e fortalecedor do diálogo entre as redes comunitárias do território em que atua.

Sobre a CENIBRA

Constituída em 1973 e localizada no Leste de Minas Gerais, a Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA) opera com uma unidade industrial no município de Belo Oriente (MG), com duas linhas de produção de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e capacidade instalada de 1.200.000 toneladas/ano. A Empresa está presente em mais de 80 municípios mineiros, gerando mais de 7 mil empregos diretos. As operações da CENIBRA geram desenvolvimento socioeconômico e preservação ambiental.

A Empresa está conectada a um esforço global pela sustentabilidade por meio de governança forte, investimento social privado em sua área de atuação, conservação da biodiversidade e fornecimento de matéria-prima sustentável para produtos essenciais para a vida das pessoas.

Featured Image

Florestar São Paulo e Reflore MS fortalecem diálogo e colaboração interinstitucional

Nesta última quarta-feira (07), representantes da Florestar São Paulo e da Reflore MS estiveram reunidos em Campo Grande (MS) para uma conversa sobre temas comuns e cooperação entre as associações que representam o setor de florestas plantadas em seus respectivos estados.

O encontro contou com a participação de Manoel Browne, presidente da Florestar São Paulo, de Júnior Ramírez, presidente da Reflore MS, e do diretor-executivo da entidade sul-mato-grossense, Dito Mário Lázaro. A reunião permitiu uma troca rica de experiências sobre os desafios e oportunidades enfrentados por ambos os estados, que juntos concentram quase 3 milhões de hectares com florestas cultivadas.

Entre os principais assuntos debatidos estiveram o planejamento e a estruturação de ações preventivas regionalizadas contra incêndios florestais, tema de crescente importância para o setor.

“A intenção é que trabalhemos juntos em temas que são pertinentes aos dois estados, respeitando suas particularidades, mas buscando aprendizados mútuos e construções conjuntas”, comentou Manoel Browne. A visão foi compartilhada por Júnior Ramírez e Dito Mário, que reforçaram o valor da articulação institucional entre vizinhos e oportunidades de avanço para o setor florestal.

Featured Image

Exclusivo – Sistemas agroflorestais: o caminho da regularização ambiental para os pequenos produtores

*Artigo de Cícero Ramos

O Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012) estabelece que todo imóvel rural localizado na Amazônia Legal deve manter uma área com cobertura de vegetação nativa, respeitando os seguintes percentuais de Reserva Legal: 80% em áreas de florestas, 35% em áreas de cerrado e 20% em áreas de campos gerais. Nas demais regiões do país, o percentual mínimo é de 20%.

Para as pequenas propriedades rurais — definidas pela Lei da Agricultura Familiar como aquelas com até quatro módulos fiscais — que apresentavam déficit de Reserva Legal anterior a 22 de julho de 2008, data considerada como marco legal, não é obrigatória a recomposição ou regeneração natural dessas áreas. No entanto, quando ocorrem desmatamentos não autorizados após essa data, os pequenos produtores rurais enfrentam dificuldades para a regularização ambiental de suas propriedades.

Essa realidade é recorrente em Mato Grosso e em outras regiões do país, onde essa falta de regularização ambiental compromete o acesso ao crédito rural e expõe os produtores ao risco de sanções, como a possibilidade apreensão da produção. Diante desse cenário, é essencial buscar soluções que conciliem a regularização ambiental com a continuidade da produção agrícola, é fundamental que as políticas públicas levem em conta as particularidades dos pequenos produtores rurais, assegurando que o cumprimento das exigências legais não inviabilize sua subsistência.

Sistemas agroflorestais são formas de uso e manejo da terra no qual árvores ou arbustos são utilizados em consórcio com culturas agrícolas, forragens e/ou integração com animais, promovendo a sustentabilidade e a produtividade, no entanto, ainda não há respaldo legal que permita sua utilização na recomposição da Reserva Legal em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008, especialmente em pequenas propriedades rurais.

Uma proposta alinhada aos compromissos do Acordo de Paris (que prevê a restauração de 12 milhões de hectares de florestas no Brasil até 2030) —, seria a proposição de um projeto de lei, por parte do deputados federais, para modificar o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). Essa alteração permitiria o reconhecimento dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) como uma forma legítima de recomposição da Reserva Legal nessas pequenas propriedades, com critérios técnicos definidos em regulamento específico.

Para que essa proposta seja viável, é essencial que o poder público, em parceria com instituições privadas, ofereça incentivos financeiros — como linhas de crédito com juros reduzidos — que ajudem a cobrir os custos iniciais da restauração. Parcerias com empresas interessadas em compensar suas emissões de carbono e o apoio a projetos de pesquisa podem fortalecer e expandir essa estratégia. Além disso, a participação de profissionais capacitados, como engenheiros florestais e agrônomos, é indispensável para garantir a eficiência técnica e a continuidade das ações de restauração e produção integrada.

Essa abordagem permitiria alcançar o equilíbrio entre a regularização ambiental e a manutenção da atividade produtiva, oferecendo uma solução prática e sustentável para pequenos produtores, especialmente em estados como Mato Grosso e em assentamentos rurais por todo o país. Ao integrar floresta, lavoura e pecuária em uma mesma área, os Sistemas Agroflorestais promovem o uso eficiente do solo, recuperam áreas degradadas e geram renda para os agricultores.

Sem viabilidade econômica, a recuperação desses passivos ambientais torna-se quase impossível para muitos pequenos produtores, que muitas vezes não dispõem dos recursos financeiros necessários. Por isso, é urgente ir além das diretrizes teóricas e construir um roteiro de implementação realista e acessível. A adoção de SAFs representa uma estratégia eficaz para restaurar a Reserva Legal, pois alia produção agrícola com regeneração ambiental, garantindo renda e segurança para o produtor.

Além de contribuir para a regularização ambiental, essa proposta facilitaria o acesso ao crédito rural e a programas de incentivo, melhorando a qualidade de vida dos pequenos agricultores e promovendo sua inclusão social. A restauração ecológica, inclusiva e econômica representa não apenas uma necessidade, mas uma oportunidade para o Brasil liderar globalmente a transição para um futuro mais sustentável. Essa abordagem pode gerar empregos, renda, produção de alimentos e remover toneladas de dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera, unindo a agenda socioeconômica com a mitigação da crise climática

Ao integrar a conservação ambiental à realidade econômica dos pequenos proprietários, o Brasil poderá demonstrar na COP30 seu comprometimento com os objetivos do Acordo de Paris de plantar 12 milhões de hectares de floresta até 2030. Isso mostrará que é possível conciliar desenvolvimento econômico com conservação ambiental, construindo um modelo de restauração que beneficia tanto o meio ambiente quanto as comunidades que dele dependem.


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais.

Imagem destaque: Portal Embrapa.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S