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MSGÁS avança em projeto de gasoduto para atender fábrica de celulose da Arauco

Reunião discutiu o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 km entre Três Lagoas e Inocência

A MSGÁS deu mais um passo estratégico para o desenvolvimento energético e industrial de Mato Grosso do Sul. A CEO da companhia, Cristiane Schmidt, e o diretor Técnico e Comercial, Fabrício Marti, se reuniram nesta semana com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e o diretor da Agesul, Mauro Azambuja, para discutir o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 quilômetros entre Três Lagoas e Inocência.

A obra atenderá diretamente à futura fábrica de celulose da Arauco, considerada uma das maiores do setor na América Latina. O traçado do gasoduto acompanhará as margens da rodovia MS-320, o que permitirá otimizar recursos e agilizar as etapas do projeto. “Essa união de esforços é fundamental para garantir agilidade e eficiência nas entregas que impulsionarão o desenvolvimento regional”, destacou a CEO Cristiane Schmidt.

O empreendimento é parte do contrato de fornecimento de gás natural assinado no início deste ano entre a MSGÁS e a Arauco. Estão previstos R$ 166 milhões em investimentos para a construção do ramal de 125 quilômetros, que também beneficiará o setor de transporte. A chamada “Rota da Celulose” será fortalecida com a ampliação da oferta de Gás Natural Veicular (GNV) para o transporte pesado, favorecendo a logística sustentável da cadeia florestal.

Além disso, o projeto reafirma a posição da MSGÁS como fornecedora estratégica de energia para grandes empreendimentos industriais. O possível retorno da fábrica de nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas, é outro fator que pode ampliar ainda mais a atuação da companhia na região leste do Estado.

A MSGÁS vive um ciclo de expansão. A empresa ultrapassou a marca de 22 mil unidades consumidoras ligadas e possui mais de 500 quilômetros de redes de canalização de gás natural em Campo Grande e Três Lagoas. Outro destaque é o reposicionamento do GNV no portfólio da empresa. A previsão é que novos postos de abastecimento comecem a operar em cidades estratégicas, com destaque para Três Lagoas. Em novembro do ano passado, uma parceria entre a MSGÁS, a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus e a Scania viabilizou testes com ônibus e caminhões movidos a GNV.

Com foco na transição energética, a MSGÁS também lançou uma Chamada Pública para aquisição de biometano, combustível renovável obtido a partir do biogás de usinas sucroalcooleiras, aterros sanitários e granjas de suínos. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com uma matriz energética mais limpa e sustentável para Mato Grosso do Sul.

Informações: RCN67.

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Amazônia registra aumento histórico de 329% na degradação florestal, aponta Imazon

O instituto atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024

A degradação florestal na Amazônia teve um crescimento alarmante nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada subiu de 7.925 km² para 34.013 km², um aumento de 329%, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2008.

Diferente do desmatamento, que destrói completamente a vegetação, a degradação florestal se refere à perda parcial da cobertura. O Imazon atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024.

Em março de 2025, o estado do Pará foi o mais afetado, concentrando 91% da degradação, com um total de 188 km² de área comprometida. Os estados de Maranhão e Roraima ficaram em seguida, com 9 km² e 8 km² de degradação, respectivamente, representando cerca de 4% cada um. Mato Grosso também teve um impacto, com 1 km² de área degradada, ou 1% do total.

Apesar do aumento generalizado, o mês de março deste ano apresentou uma queda significativa quando comparado a 2024. Em março de 2025, foram registrados 206 km² de degradação, uma redução de 90% em relação aos 2.120 km² de março de 2024.

Aumento nas queimadas 

Brasil registrou aumento de 79% nas áreas queimadas de seu território, entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados em janeiro, 30,8 milhões de hectares foram afetados pelo fogo nesse período.

A extensão da área queimada é superior à do território da Itália e a maior registrada desde 2019. O aumento representa crescimento de 13,6 milhões de hectares do que o fogo alcançou em 2023.

A maior parte do território brasileiro consumido pelo fogo, 73%, foi de vegetação nativa, principalmente formações florestais.

Segundo os pesquisadores, o aumento das áreas queimadas está relacionado a um longo período seco enfrentado pelo país em decorrência do fenômeno El Niño – aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico –, que ocorreu entre 2023 e 2024.

“’Os impactos dessa devastação expõem a urgência de ações coordenadas e engajamento em todos os níveis para conter uma crise ambiental exacerbada por condições climáticas extremas, mas desencadeada pela ação humana como foi a do ano passado”, explicou a coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar.

O estado mais atingido pelo fogo no ano passado foi o Pará, seguido de Mato Grosso e do Tocantins, com 7,3 milhões, 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares de área queimada, respectivamente.

Somente em dezembro, o país teve área equivalente a território um pouco menor que o Líbano consumida pelo fogo. O período concentrou 3,6% de toda a área queimada no país, com 1,1 milhão de hectares.

Somente na Amazônia, queimaram-se 17,9 milhões de hectares, o que corresponde a mais da metade, 58%, da área afetada no país.

No bioma, cerca de 6,8 milhões de hectares atingidos eram de formação florestal, superando a queima de pastagens, que ficou em torno de 5,8 milhões de hectares.

“A mudança no padrão de queimadas é alarmante, pois as áreas de floresta atingidas pelo fogo tornam-se mais suscetíveis a novos incêndios. Vale destacar que o fogo na Amazônia não é um fenômeno natural, nem faz parte de sua dinâmica ecológica, sendo um elemento introduzido por ações humanas”, destaca o pesquisador do MapBiomas Fogo Felipe Martenexen,

Em dezembro, o bioma Amazônia respondeu por 88% do que se queimou no país, sendo 37,5% de área florestal. Foram 964 mil hectares de Amazônia, das quais 361 mil hectares eram de floresta.

No Cerrado, queimaram-se 9,7 milhões de hectares, dos quais 85% de vegetação nativa, principalmente formações savânicas. Comparado a 2023, houve aumento de 91% da área queimada, sendo a maior atingida desde 2019.

“Historicamente, o Cerrado é um bioma que evoluiu com a presença do fogo, mas o fogo de forma natural, que ocorreria, por exemplo, ocasionado por raios, durante a transição entre a estação seca e a chuvosa. O que se observa é que tem aumentado muito a área queimada, principalmente na época da seca, impulsionada principalmente, por atividades humanas e pelas mudanças climáticas”, afirma Vera Arruda, pesquisadora do Mapbiomas.

No ano passado, o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares atingidos pelo fogo; a Mata Atlântica, 1 milhão hectares; o Pampa, 3,4 mil hectares; e a Caatinga, 330 mil hectares.

De acordo com o pesquisador do Mapbiomas Eduardo Vélez, desde o início da série histórica, em 2019, esta foi a menor área queimada no Pampa.

“Esse padrão está associado aos fortes efeitos do fenômeno El Niño, que, no sul do Brasil, se manifesta de modo inverso Houve grandes acumulados de chuva no primeiro semestre de 2024, quando notavelmente ocorreram as enchentes de maio de 2024”, lembrou Vélez.

Informações: Portal de Prefeitura.

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Austrália abate mais de 750 coalas após incêndio; governo justifica ação como ‘humanitária’; veja vídeo

Especialistas alertam para falta de critérios e ausência de supervisão veterinária

Milhões de pessoas ao redor do mundo ficaram indignadas após a divulgação de um trágico episódio ocorrido no estado de Victoria, na Austrália, onde mais de 750 coalas morreram ao serem alvejados a partir de helicópteros. A morte desses animais aconteceu após um raio atingir o Parque Nacional Budj Bim, em março de 2025, provocando um grave incêndio florestal que devastou cerca de 2.000 hectares.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um coala é visto abraçando outro da mesma espécie após ser ferido, imagem que causou grande comoção entre internautas.

Vídeo no link: https://x.com/ULTIMAHORAENX/status/1915430502770659748

A perda dessa fauna silvestre gerou reações de repúdio entre milhões de pessoas e de organizações de defesa animal. Jess Robertson, presidente da organização Koala Alliance, declarou que “não há como saber se um coala está debilitado a partir de um helicóptero”. A entidade divulgou imagens dos helicópteros sobrevoando o parque nacional após a primeira ação de extermínio.

Segundo o jornal The Age, Lisa Palma, diretora do grupo beneficente Wildlife Victoria, afirmou que, embora o método tenha sido anunciado com três semanas de antecedência, ela não concordava com a medida. “Qualquer método de eutanásia deve ser feito da forma mais humana possível, com a supervisão de veterinários especializados em fauna silvestre”, disse.

Por que isso aconteceu?

Após o incêndio causado por um raio em março, as autoridades relataram que muitos coalas estavam “gravemente feridos, desidratados ou à beira da inanição”, já que a principal fonte de alimento da espécie — os eucaliptos maná — foi destruída. Diante da escassez de comida e da seca extrema, o Departamento de Energia, Meio Ambiente e Ação Climática autorizou o abate dos animais.

Segundo James Todd, diretor de biodiversidade da pasta, foram feitos esforços para preservar o máximo possível da vida silvestre, mas as condições tornaram isso inviável. A operação foi conduzida com o uso de helicópteros, a partir dos quais os coalas foram alvejados, provocando duras críticas de defensores dos animais.

A primeira-ministra do estado, Jacinta Allan, apoiou a medida, alegando que a decisão foi tomada com base em “avaliações exaustivas”.

Informações: O Globo.

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FSC mantém grupo da Paper Excellence sem certificado florestal

Conflito de interesses identificado em análise jurídica paralisa tentativa da companhia de recuperar o selo verde

O principal certificador florestal do mundo, o FSC (Forest Stewardship Council), decidiu manter a suspensão da certificação do grupo Paper Excellence, controlado pelo empresário Jackson Widjaja, após identificar um conflito de interesses no processo de análise jurídica contratado pela empresa. A informação foi divulgada pela revista Veja, que teve acesso aos detalhes do caso.

Segundo o FSC, o conflito de interesses envolvia a Domtar, nome sob o qual a Paper Excellence opera na América do Norte. A descoberta levou à extensão da suspensão da análise que poderia restituir o selo verde aos produtos da Asia Pulp and Paper (APP), maior empresa da família Widjaja, que perdeu a certificação em 2007, após ser flagrada praticando desmatamento ilegal no Sudeste Asiático.

Jackson Widjaya, dono da Paper Excellence (Foto: Divulgação)

O processo de reavaliação já estava interrompido desde janeiro, quando a APP comunicou de forma discreta às autoridades antitruste da Europa que Jackson Widjaja, já proprietário da Paper Excellence, também se tornaria o único dono da APP, por meio de uma doação de seu pai. A análise jurídica tinha como objetivo esclarecer as relações societárias entre as duas empresas do grupo, mas foi comprometida pelo conflito de interesses identificado no escritório de advocacia contratado para o trabalho.

Em nota oficial, o FSC afirmou que “buscará um novo escritório independente” para dar prosseguimento à análise jurídica necessária. O nome da firma envolvida no conflito, no entanto, não foi revelado.

Essa não é a primeira vez que a atuação de advogados ligados à Paper Excellence é questionada. Em um litígio anterior, um dos árbitros que decidiu a favor dos interesses sino-indonésios mantinha, segundo apontamentos da época, uma sociedade de fato com o escritório de advocacia que assessorava a Paper Excellence — a mesma firma que o indicou para atuar no processo. Tal circunstância levou o grupo J&F, adversário da Paper Excellence na disputa pelo controle da Eldorado Brasil Celulose, a solicitar a anulação da arbitragem. Atualmente, a disputa tramita na Justiça de São Paulo.

O impasse jurídico prolonga ainda mais a instabilidade no processo de reabilitação da Paper Excellence junto ao FSC, num momento em que as credenciais ambientais são cada vez mais exigidas no mercado internacional de celulose e papel.

Informações: Brasil 247.

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Mato Grosso do Sul inaugura primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste

Parceria entre universidade e setor público aposta em energia limpa e capacitação de profissionais para novas tecnologias

Mato Grosso do Sul deu um passo importante na transição energética ao inaugurar, na última sexta-feira (25), a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste.

Com capacidade para produzir até uma tonelada por mês a partir de energia solar e água, a Usina Piloto Industrial de Hidrogênio Verde foi instalada no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.

projeto é fruto de uma parceria entre a UFMS e a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect).

A unidade, segundo o governo estadual, consolida Mato Grosso do Sul como referência nacional no desenvolvimento da cadeia produtiva de hidrogênio verde, considerado uma das principais alternativas aos combustíveis fósseis no cenário global de busca por fontes limpas de energia. 

Produção, capacitação e inovação

Produzido a partir da eletrólise da água com energia solar fotovoltaica, o hidrogênio verde gerado pela usina não emite carbono  e terá aplicações diversas, incluindo o fortalecimento de projetos de biometano, recarga de veículos elétricos e armazenamento de energia.

Além da geração de energia limpa, a estrutura terá forte viés educacional. A expectativa é capacitar cerca de 500 profissionais por ano, entre engenheiros, técnicos, professores e estudantes, além de funcionar como um laboratório multiusuário (H2V+), dedicado à pesquisa aplicada em parceria com o setor produtivo.

“O hidrogênio, assim como seus derivados, não é mais o futuro, é uma necessidade do presente”, afirmou Marcelo Estrela Fiche, coordenador geral do projeto pela RBCIP. Segundo ele, a iniciativa atende diretamente à crescente demanda por mão de obra especializada no setor energético e posiciona o Brasil como potencial exportador de tecnologia e conhecimento.

Desenvolvimento sustentável

A reitora da UFMS, Camila Ítavo, destacou a importância estratégica da universidade no projeto. “É ciência e tecnologia a serviço do cidadão, com responsabilidade social e ambiental. Essa usina vai qualificar profissionais e gerar pesquisas com impacto real no desenvolvimento sustentável”, afirmou. 

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, também ressaltou a relevância do empreendimento dentro das metas do plano estadual de transição energética.

“A inauguração dessa usina marca mais um avanço concreto na estratégia de tornar Mato Grosso do Sul carbono neutro até 2030. Hoje, 94% da nossa matriz energética já é classificada como limpa”, pontuou.

Segundo Verruck, o hidrogênio verde poderá ser utilizado não apenas para geração de energia, mas também na produção de amôniafertilizantes e em soluções integradas com o etanol.

O governador Eduardo Riedel reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável.

“Alcançar a neutralidade de carbono não é uma tarefa imediata, mas exige esforço coletivo e investimentos em ciência e inovação. Esse é o caminho que estamos trilhando para gerar empregos, atrair investimentos e garantir um futuro mais sustentável para todos”, declarou.

Informações: Agrofy.

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Maior evento de construção em madeira chega a Curitiba

Apresentação de trabalhos científicos, palestras internacionais, exposição técnica, painéis de debates, mostras culturais, prêmios e o hackathon da madeira serão algumas das pautas presentes no mais completo e robusto evento que desvenda o amplo potencial construtivo da madeira engenheirada no Brasil. Trata-se do XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras) que reunirá em Curitiba, de 05 a 09 de maio, mais de 500 participantes entre acadêmicos, pesquisadores, profissionais da engenharia, da arquitetura e do design, além de empresas do segmento apresentando o que há de mais novo e moderno na área da construção civil com madeira. 

Cada vez mais presente no dia a dia da construção civil, a madeira já pode ser encontrada em construções modulares pré-fabricadas, paredes, lajes, vigas, habitações residenciais, entre muitas outras possibilidades. Uma das principais palestras sobre o tema, trazendo as novidades mundiais do setor, será do engenheiro estrutural canadense Eric Karsh, um dos maiores especialistas do planeta em madeira engenheirada.

O Ebramem é organizado pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que sediará o evento. A iniciativa, que também conta com o patrocínio da Itaipu Binacional, pretende unir teoria e prática, além de apresentar como Canadá, Itália, Portugal, Chile e outros países vêm desmistificando falácias sobre construções com madeira e fomentando uma nova mentalidade construtiva envolvendo sustentabilidade, qualidade, alto padrão e conforto.

O Paraná ocupa o 4º lugar do Brasil em área de florestas plantadas e possui a segunda maior área plantada de pinus, sendo responsável pela produção de 35,81 milhões de m³ de madeira em tora – o que representa mais de 20% do desempenho nacional. Além disso, o estado é o segundo com o maior Valor Bruto da Produção da Silvicultura (VBP) no segmento de lenha e o terceiro maior no segmento de madeira processada. 

“Lideramos também a produção nacional de madeira em tora para outras finalidades, representando 38,1% do total. Fatores mais do que suficientes para evidenciar o peso do Paraná quando o tema envolve a produção e o uso sustentável da madeira – que deve ser cada vez mais incentivado”, diz Fábio Brun, presidente da APRE. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram compilados no Estudo Setorial 2024, organizado pela APRE Florestas, constituindo-se no mais atualizado inventário sobre dados do setor, disponível no site da instituição. 

Ebramem – A abertura oficial do evento científico, da Ebramem Expo e das exposições “Wood Life Sweden” e “A madeira na Arquitetura – ontem, hoje e amanhã” está prevista para a próxima segunda-feira, às 14h, após o credenciamento dos participantes. Na ocasião, também serão apresentados os trabalhos finalistas do Prêmio Ibramem. A Ebramem Expo, que acontecerá concomitantemente ao evento científico, assim como as exposições culturais, serão gratuitas e abertas ao público de 05 a 07 de maio, das 09h às 18h30.

Palestras internacionais – A primeira palestra internacional do Ebramem vem do Canadá e será ministrada pelo engenheiro estrutural Eric Karsh, um dos maiores especialistas em engenharia de madeira do mundo, no dia 05, às 15h30. Na sequência, às 17h, está previsto o painel de debates sobre “O cenário da madeira engenheirada no Brasil”, tendo como moderador o engenheiro Patrick Reydams, também consultor técnico da Fiep. O primeiro dia do Ebramem será encerrado, às 18h30, com a apresentação do concerto Duo Santana-Ribeiro ViolaCello até as 19h.

Na terça-feira, 06 de maio, às 10h, a palestra internacional será com o arquiteto chileno, Martin Hurtado, que traz em sua bagagem profissional cerca de 180 projetos realizados em madeira, abrangendo desde residências e escolas até espaços culturais e urbanizações. O tema de sua fala será “Vivienda social en madera”. Às 10h30 será a vez do engenheiro Tobias Ott, também chileno, falar sobre “Wood frame – a tendência da construção industrializada no mundo”. Já o painel de debates está previsto para às 11h com a temática “Arquitetura em madeira e habitação social”, com o arquiteto Ricardo Dias Silva,  mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), como moderador. 

No período da tarde, às 14h30, o palestrante internacional Luís Jorge, engenheiro civil, desembarca de Portugal para dialogar com os participantes do Ebramem sobre “Retrofit de edifícios antigos com estrutura de madeira em painéis CLT (paineis de madeira lamelada cruzada)”. Além de engenheiro civil, ele é também professor no Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde coordena a Licenciatura em Engenharia Civil e sócio-gerente da empresa TISEM, que desenvolve projetos de edifícios em CLT em parceria com a KLH (Áustria). O último painel do dia será sobre “Norma de wood frame”, com o presidente da Associação Brasileira de Wood Frame, o engenheiro Euclesio Finatti atuando como moderador. 

Na quarta-feira, 7 de maio, o 3º dia do Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras trará experiências do Canadá, às 10h30, com o engenheiro Gustavo Lozano Côrtese, e da Itália, às 14h30, com o engenheiro estrutural Franco Piva. Os painéis de debates serão sobre “Políticas públicas do setor”, com o engenheiro Erich Schaitza moderando os debates; e “Edifícios em madeira”, com o engenheiro Alan Dias como moderador. Às 17h30 está prevista a cerimônia de premiação dos vencedores dos Prêmios IBRAMEM de Arquitetura e de Design em madeira.

Trabalhos científicos – Durante os três dias do Ebramem haverá a apresentação de trabalhos acadêmicos pelas manhãs. Entre os temas, os destaques ficam com “Construções e sistemas construtivos: práticas nacionais e internacionais”; “Arquitetura em madeira”; “Projetos estruturais e de ligações em madeira (maciça, engenheirada, LWF)”; “Industrialização da madeira”; “Segurança contra incêndio nas edificações em madeira”; “Conservação de edificações históricas em madeira”; “Recuperação de estruturas de madeira”; “Habitações em madeira”; “Normas técnicas para estruturas de madeira”; e “Sustentabilidade e assuntos complementares”. 

Hackathon da Madeira – Já nos dias 08 e 09 de maio será o “Hackathon da Madeira” que entrará em cena. Uma competição arquitetônica inédita no Brasil, o Hackthon promete focar em problemas e apresentar soluções em madeira como um material estrutural e construtivo. Oficinas sobre temas relacionados às construções em madeira, mentorias com profissionais respeitados no mercado, além de visitas e viagens técnicas estão previstas para estes dias. No dia 08 os participantes poderão escolher entre visitar as empresas Águia Florestal, em Ponta Grossa, a Urbem, em Almirante Tamandaré, ou a Embrapa Florestas, em Colombo, além dos galpões históricos de madeira, no Centro Politécnico da UFPR.    

Serviço Ebramem

XVIII Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira

05 a 09 de maio

8h às 18h

Fiep-PR – Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Av. Com. Franco, 1341 – Jardim Botânico, Curitiba – PR).

Programação completa aqui.

Inscrições para todos os eventos do Ebramem nesse link!

Apoiadores

Além do patrocínio da Itaipu Binacional, o Ebramem acontece com o apoio de Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); PUCPR; FAE Centro Universitário; Núcleo da Madeira; Unibrasil; Uninter; Napi WoodTech; Embrapa Florestas; Birka; Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente); IAB-PR (Instituto de Arquitetos do Brasil ); CAU-PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo); Núcleo da Madeira; UTFPR – Campus Curitiba e Guarapuava; UFPR – direção do setor de Tecnologia e de Ciências Agrárias; Birka; Woodflow; IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas); Mais Floresta / My Wood Home; SBCTEM (Sociedade Brasileira de Ciências e Tecnologia da Madeira), AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) Brasil, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo; ACR; AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais); APEF (Associação Paranaense de Engenheiros Florestais); IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores); IEP (Instituto de Engenharia do Paraná); Noah Tech Brasil; Grupo Index, STCP Engenharia de Projetos.

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