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“Brasil pode ser o primeiro país carbono negativo”, diz Capobianco 

Ministro substituto da pasta do Meio Ambiente afirma que país pode atingir níveis otimistas para o equilíbrio ambiental

O ministro substituto do Meio Ambiente e Mudanças ClimáticasJoão Paulo Ribeiro Capobianco, afirmou que o Brasil pode ser o primeiro país a se tornar “carbono negativo” a partir dos recursos ambientais dispostos.

“O Brasil não apenas pode se tornar o primeiro país a se tornar carbono neutro, como ele pode se tornar o primeiro país a ser carbono negativo. Se nós soubermos utilizar o nosso potencial de reduzir emissões que está ao nosso alcance, nós temos a matriz elétrica mais limpa do mundo, temos a matriz energética entre as mais limpas do mundo. Ou seja, nós já fizemos muito da nossa agenda. Todo o nosso etanol, o nosso biocombustível, toda a nossa geração de renováveis”, analisou.

A fala foi dirigida a todos os presentes no evento COP30 Business Forum, promovido pela Amcham Brasil, em São Paulo, na sexta-feira (28/03).

Atingir a meta de carbono negativo é uma ação que se refere a remoção de mais carbono da atmosfera do que é emitido pelo país. É uma meta que contribui para a redução dos gases do efeito estufa e praticada por grandes corporações no mundo.

Capobianco ainda fez um paralelo de que os investimentos governamentais são importantes, mas é necessário que o setor privado “tenha interesse” para que as mudanças necessárias sejam aplicadas, principalmente em 2025, ano da COP30 no Brasil.Play Video

“Nós não temos como movimentar a economia rumo à neutralidade de emissões sem que o setor privado, de fato, embarque definitivamente, estruturalmente, agressivamente nesse campo (sustentabilidade)”, disse.

“São transformações complexas, o setor privado para fazer as mudanças necessárias precisa de recursos para investir, mas não basta recurso. É necessário, antes de tudo, um compromisso, um interesse”.

Informações: CNN Brasil.

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Novo plano para florestas de Portugal: 6,4 milhões de euros contra incêndios

O Governo Português investe 6,4 milhões até 2050 para proteger a floresta, prevenir incêndios e recuperar áreas ardidas

O Governo anunciou um plano ambicioso que prevê um investimento de 6,4 milhões de euros até 2050 para fortalecer a floresta e minimizar o impacto dos incêndios. A estratégia inclui incentivos à gestão sustentável, reflorestação e recuperação de áreas ardidas. O objetivo é aumentar a produtividade do setor florestal, melhorar a capacidade de resposta aos incêndios e impulsionar a valorização ambiental e económica da floresta portuguesa.

A floresta ocupa cerca de 36% do território nacional e, juntamente com áreas de mato, cobre quase 70% de Portugal. No entanto, a falta de gestão eficaz e o aumento das temperaturas contribuem para a propagação de incêndios devastadores. Para inverter esta tendência, o plano prevê um reforço significativo nos recursos destinados à prevenção e combate ao fogo, bem como incentivos para os proprietários florestais adotarem práticas sustentáveis.

Prevenção de incêndios e gestão sustentável da floresta

Um dos grandes focos do plano é a prevenção de incêndios, com um orçamento de 1,69 milhões de euros. Serão implementadas medidas para mapear zonas críticas, criar faixas de gestão de combustível e aumentar o uso de fogo controlado. A criação de mil novos Condomínios de Aldeia ajudará a proteger as comunidades em zonas de risco, promovendo uma gestão integrada das áreas florestais circundantes.

O reforço das equipas de sapadores florestais e a renovação do seu equipamento são outras das prioridades. Além disso, o Governo pretende rever a legislação para permitir uma intervenção mais rápida em terrenos privados e remover material ardido antes que se torne combustível para novos incêndios.

Incentivos para o desenvolvimento do setor florestal

Com 1,68 milhões de euros alocados à valorização da floresta, o plano inclui incentivos fiscais e apoios financeiros para estimular a produtividade e a rentabilidade do setor. Estão previstas ações como a promoção do uso de madeira na construção, o fortalecimento da fileira da resina e a rastreabilidade da cortiça.

O plano contempla também a plantação de cinco milhões de árvores por ano e a recuperação de 20% da floresta nacional até 2030. Estas ações pretendem não só reforçar a biodiversidade, mas também aumentar a captura de carbono, tornando a floresta um aliado crucial na luta contra as alterações climáticas.

Recuperação de áreas ardidas e proteção de espécies autóctones

A recuperação das áreas ardidas terá um financiamento de mil milhões de euros e será coordenada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Estão previstas intervenções para restaurar solos degradados, recuperar infraestruturas afetadas pelos incêndios e melhorar a resiliência das florestas afetadas.

Para proteger espécies autóctones, como sobreiros e azinheiras, será criada nova legislação que aumentará a compensação pela sua preservação. Além disso, o Governo pretende implementar mecanismos de apoio à gestão sustentável destas espécies, assegurando a sua conservação a longo prazo.

Governança e novas regras para a propriedade florestal

Outro ponto crítico abordado no plano é a fragmentação da propriedade florestal, um dos principais entraves à gestão eficaz das florestas. O Governo pretende simplificar os processos de partilhas e sucessões, criar a figura do administrador profissional de heranças e agilizar a aquisição de terrenos sem dono conhecido.

Para garantir a implementação eficaz do plano, será reforçada a equipa do ICNF e reativada a Comissão Interministerial para os Assuntos da Floresta. A Estratégia Nacional para as Florestas também será revista, garantindo uma abordagem mais eficiente e integrada à gestão do setor.

Um compromisso com o futuro da floresta e a prevenção de incêndios

Este plano representa um investimento sem precedentes na floresta portuguesa, com impacto direto na prevenção de incêndios e na valorização económica e ambiental do setor. Com medidas de curto, médio e longo prazo, o objetivo é garantir um território mais resiliente, sustentável e preparado para enfrentar os desafios das alterações climáticas.

A implementação deste plano exigirá um compromisso conjunto entre o Governo, os proprietários florestais e as comunidades locais. Com uma abordagem integrada, a floresta poderá tornar-se um motor de desenvolvimento sustentável, protegendo o património natural e minimizando os impactos dos incêndios em Portugal.

Informações: SuperCasa.

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XVII EBRAMEM – Confira a agenda completa de eventos

A agenda de eventos que acontecerão paralelamente ao Ebramem 2025 será intensa e proporcionará conhecimento para os profissionais interessados em sistemas construtivos com madeira. Para não perder nenhum deles, confira abaixo os dias que cada um deles será realizado e inscreva-se antecipadamente clicando aqui!

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Expedição de papelão ondulado totaliza 322.676 toneladas em fevereiro de 2025

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) caiu 1,8% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 143,7 pontos (2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou 322.676 toneladas no mês. Apesar da queda interanual a expedição para o mês de fevereiro se mantém acima do patamar de 320 mil toneladas.

Por dia útil, o volume de expedição foi de 13.445 toneladas, uma queda de 1,8% na comparação interanual, em que fevereiro de 2025 registrou a mesma quantidade de dias que em 2024 (24 dias úteis).

Expedição de Papelão Ondulado (dados dessazonalizados em toneladas e em médias móveis trimestrais)

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de fevereiro registrou alta de 0,6% no IBPO, para 154,9 pontos, equivalentes a 347.023 toneladas. Na mesma métrica, a expedição por dia útil foi de 14.459, uma alta de 9,0% na comparação com o mês anterior.

Informações: EMPAPEL. Imagem destaque: divulgação.

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Setor florestal lamenta o falecimento do engenheiro Laércio Couto

A notícia de sua morte gerou comoção entre amigos, ex-alunos e colegas

Colegas de profissão, pesquisadores e profissionais da madeira lamentam profundamente o falecimento do engenheiro florestal Laércio Couto. Ele faleceu aos 79 anos no último sábado (29), na cidade de Itu (SP), onde residia, após sofrer uma parada cardíaca enquanto tratava de um câncer. Seu sepultamento ocorreu neste domingo (30), em Sorocaba, naquele mesmo estado. Mesmo hospitalizado, Couto seguiu ativo, mantendo contato por telefone e dando orientações a colegas e alunos.

Natural de Tocantins, na Zona da Mata mineira, Laércio Couto teve uma trajetória marcante na engenharia florestal. Formado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde também concluiu o mestrado, dedicou-se ao ensino e à pesquisa, influenciando diretamente diversas gerações de profissionais. Sua carreira acadêmica e técnica o levou ao doutorado na Universidade de Toronto e ao pós-doutorado na Colorado State University, consolidando-se como referência na silvicultura, agrossilvicultura e biomassa energética.

Com uma vasta experiência profissional, ocupou cargos de destaque em instituições nacionais e internacionais. Foi professor da Universidade de Toronto, presidente da Sociedade Brasileira de Agrofloresta (SBAG), consultor de grandes empresas do setor e membro de conselhos estratégicos. Seus trabalhos contribuíram para o avanço da silvicultura sustentável e para a implementação de sistemas inovadores de biomassa para energia, sendo laureado com o World Bioenergy Award em 2010.

O professor Laércio Couto também deixou uma marca indelével no desenvolvimento de pesquisas e na orientação acadêmica. Durante sua vida acadêmica, supervisionou dezenas de dissertações e teses, disseminando conhecimento e formando especialistas que hoje atuam no Brasil e no exterior. Publicou mais de 120 artigos científicos e esteve à frente de importantes debates sobre o uso sustentável das florestas e a implementação de maciços florestais produtivos.

A notícia de sua morte gerou comoção entre amigos, ex-alunos e colegas. O professor Vitor Afonso Hoeflich, da Universidade Federal do Paraná, destacou sua trajetória como “uma das mais qualificadas da engenharia florestal”, sempre em defesa da categoria e do desenvolvimento sustentável. O empresário e consultor Deodato Costa lembrou sua inteligência e visão de futuro, afirmando que “seu livro ainda será escrito”. Já o engenheiro florestal Wagner Henriques ressaltou que Laércio “deixa um legado inestimável de publicações e ensinamentos que continuarão a influenciar a engenharia florestal”.

Laércio também era um grande entusiasta da feira “Espírito Madeira – Design de Origem” e esteve presente na última edição do evento, em Venda Nova do Imigrante (ES). Paula Maciel, uma das organizadoras, lamenta a perda. “Ele sempre trazia ideias inovadoras e incentivava a valorização da madeira de origem sustentável. Sua ausência será sentida, mas seu legado seguirá inspirando nosso trabalho. Manter a Espírito Madeira viva e evoluindo será uma forma de homenagear este amigo e entusiasta”.

A partida de Laércio Couto representa uma grande perda para o setor florestal, mas sua influência permanece viva através das pesquisas, dos projetos e das pessoas que tiveram o privilégio de aprender com ele. Seu nome será lembrado como um dos grandes pioneiros da engenharia florestal no Brasil, deixando um legado que transcende gerações.

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Paper Excellence é a patrocinadora da Temporada de concertos da Osesp em 2025

Série de concertos apoiados pela Paper começa na quinta-feira, 03, no espetáculo “Dom Quixote”, de Richard Strauss

São Paulo, março de 2025 – A Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, é patrocinadora da temporada 2025 da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).

A empresa repete o sucesso de 2024 ao patrocinar, novamente, a temporada de concertos de uma das principais orquestras do Brasil, reforçando o compromisso da Paper com a cultura e movimentos artísticos de grande relevância no cenário nacional.

O patrocínio começa com o espetáculo “Dom Quixote”, de Richard Strauss, que será realizado no próximo dia 3 de abril (quinta-feira), na Sala São Paulo.

A apresentação será uma homenagem ao violoncelista brasileiro Antonio Meneses, que morreu em agosto de 2024 e originalmente iria interpretar a obra que foi um marco em sua carreira.

Músicos se preparam para o primeiro espetáculo da temporada, que acontecerá nesta quinta (03/04), na Sala São Paulo, na capital paulista.

No programa também haverá a primeira audição latino-americana de uma obra inédita para a Osesp de Unsuk Chin, importante nome da composição contemporânea. Sob a regência da jovem maestra finlandesa Emilia Hoving, que estreia em solo brasileiro, o público ouvirá “Operascope”, peça que traça a história da ópera, com referências a obras de Verdi, Puccini, Berg e outros.

Logo em seguida, será a vez de ouvir a “Sinfonia nº 5”, de Carl Nielsen, considerado o maior compositor da Dinamarca. A obra é estruturada com apenas dois movimentos e é reconhecida como uma de suas melhores composições.

“Este patrocínio reflete o compromisso da Paper Excellence com o fortalecimento da cultura brasileira e a ampliação do acesso à música clássica. Valorizamos iniciativas que inspiram e conectam pessoas, e acreditamos que eventos como este são fundamentais para enriquecer a sociedade”, destaca Claudio Cotrim, presidente da Paper Excellence Brasil.

AGENDA

“Dom Quixote” de Richard Strauss

Data: 3 de abril (quinta-feira)

Horário: 20h

Local: Sala São Paulo

Endereço: Praça Julio Prestes, 16

Duração: 102 minutos

Preço dos ingressos entre R$ 42,00 e R$ 295,00

Adquira os ingressos neste link

Sobre a Paper Excellence

A Paper Excellence é uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, com produção anual de 12,8 milhões de toneladas por ano. A companhia possui 58 fábricas distribuídas no Canadá (onde iniciou sua história em 2006), França, Estados Unidos e Brasil, estrutura que atende clientes em mais de 60 países em todos os continentes. Hoje, a Paper Excellence é uma companhia com 77% do suprimento de energia a partir de fontes renováveis e 100% das operações florestais com certificação internacional. A companhia possui hoje 21 mil colaboradores. No Brasil, a Paper possui o controle de 49,14% das ações da Eldorado Celulose, unidade industrial localizada na cidade de Três Lagoas (MS).

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