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BNDES lança programa de R$ 1 bi para impulsionar investimento em florestas nativas

RIO – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou na última quinta-feira, 12, o “BNDES Florestas Crédito”, programa com dotação de R$ 1 bilhão para estimular investimentos privados no setor florestal de espécies nativas do País. A dotação de R$ 1 bilhão é composta por R$ 456 milhões do Fundo Clima e R$ 544 milhões de recursos próprios, pelas linhas tradicionais do banco, como o BNDES FINEM Meio Ambiente. O programa já está disponível na modalidade direta e pode ser acessado por empresas de todos os portes.

Para acessar o programa as empresas precisam atuar em alguma dessas iniciativas: manejo florestal sustentável; recomposição da cobertura vegetal; concessão de floresta; plantio de espécies nativas e sistemas agroflorestais; apoio à cadeia produtiva de produtos madeireiros e não madeireiros de espécies nativas; e aquisição de máquinas e serviços associados a essas atividades.

A taxa de juros aplicada, no caso do Fundo Clima, é de 1% ao ano e mais encargos e spread (a diferença entre o preço da compra e o preço da venda de uma transação financeira), no limite de 2,5% ao ano. O prazo do financiamento é de no máximo 300 meses com 96 meses de carência, o que será negociado caso a caso. As operações terão teto de R$ 100 milhões, com participação do BNDES de até 100% dos itens financiáveis. A precificação de risco dos projetos seguirá o regulamento padrão do BNDES.

Operações anteriores

Em 2024, o BNDES já fez duas grandes operações de financiamento no setor, com as empresas re.green e Mombak, no valor somado de R$ 347 milhões, para reflorestamento de áreas em torno de 30 mil hectares, informou o banco em nota. Os dois projetos atuam em territórios com grande pressão de desmatamento e degradação na Amazônia, conhecido como Arco do Desmatamento.

Durante a COP 28, no final do ano passado, o governo brasileiro lançou uma iniciativa para transformar o Arco do Desmatamento em Arco da Restauração, por meio da recuperação de 24 milhões de hectares de floresta nativa até 2050, podendo remover cerca de 1,65 bilhão de toneladas de gás carbônico da atmosfera em 30 anos.

Informações: Estadão.

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Identificação da madeira pauta reunião do setor florestal com o Indea

Comercialização segura de espécies florestais nativas de Mato Grosso passa pela correta identificação da madeira. Em busca de alinhamentos técnicos para evitar divergências no reconhecimento das espécies botânicas comercializadas pelo setor de base florestal, o presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, e o diretor técnico do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Renan Tomazele, junto com as suas respectivas equipes, se reuniram na manhã desta segunda-feira, 17, na sede do Indea, em Cuiabá.

Blasius defendeu o estreitamento do diálogo com o Indea e ressaltou a importância do setor de base florestal para o desenvolvimento econômico sustentável de Mato Grosso.

Foto: Divulgação

“Trabalhamos para construir alguns procedimentos, evoluir e melhorar a identificação botânica, buscando sempre minimizar erros que possam resultar em apreensões de produtos florestais, muitas são as lacunas entre o licenciamento até o transporte desses produtos, há também implicações pelas metodologias utilizadas na coleta a campo e a de fiscalização. Iremos externar esse assunto também com a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) e Ministério Público Estadual (MPE), destacando a necessidade de realizar um projeto de capacitação de parataxonomistas, a fim de garantir o registro adequado das espécies já coletadas em campo atualizando os herbários. É importante que o setor privado e os órgãos estaduais trabalhem em sincronia para melhorar essa cadeia produtiva que gera tantos empregos”, argumentou o presidente do Cipem.

Na pauta, ficou alinhado que o interessado, deverá enviar amostra ao Indea contendo detalhes como: casca, flores, frutos e outras características observadas no local da coleta da árvore de origem. Além disso, com a localização registrada, será possível avaliar a ocorrência da espécie para a montagem do processo no Sistema Estadual de Produção e Gestão de Documentos Digitais (Sigadoc).

No futuro, quando houver a identificação botânica em um herbário, será possível comprovar a espécie com precisão, permitindo, quem sabe, incluí-la formalmente no processo. Dessa forma, o empresário florestal poderá despachar suas cargas de madeira com mais segurança para os mercados consumidores, reduzindo o risco de interrupções nos postos de fiscalização do Indea. “O objetivo da reunião foi alinhar tecnicamente isso e abrir o diálogo naqueles pontos que a gente ainda tem alguma dificuldade de avançar”, explica Tomazele.

Conforme explicou o engenheiro florestal e coordenador de Defesa de Tecnologia Florestal do Indea, Marcos Antônio Couto Campos, o órgão atua na certificação da madeira e identificação botânica através da macroscopia “Em muitas espécies, identificamos o gênero. Para aquelas espécies que já estão regulamentadas com decretos e portarias, a gente identifica a espécie botânica. Muitas vezes, trabalhamos com a identificação do objeto. Então, alertamos aos engenheiros florestais e ao pessoal de levantamento de campo que realizem esse estudo botânico. Então, nosso trabalho na fiscalização acaba sendo desdobramento da qualidade do serviço no setor de base. Lógico, há necessidade de ajustes e melhorias do banco de dados de informações do Indea, que tentamos fazer através de nossos boletins técnicos, estudos comparando herbários e xilotecas existentes no país, com outros bancos de dados, revisão do Decreto no 571/2011, para ampliar a identificação em nível de espécie, como também a capacitação do setor privado”, detalha.

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Silvicultura de Passo Fundo (RS) se aproxima do fim do ciclo de produção

Silvicultura enfrenta desafios com pouca expansão no RS

O Boletim Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na última quinta-feira (13), revelou que a taxa de expansão da silvicultura na região de Passo Fundo está reduzida, refletindo uma estagnação no aumento das áreas destinadas ao plantio de florestas. O estudo aponta que, nas últimas décadas, a implantação de novos plantios praticamente foi interrompida, o que limita a base produtiva a bosques estabelecidos entre os anos de 2000 e 2010. Esses plantios estão em fase avançada de maturação, chegando ao fim do ciclo produtivo, que varia de 15 a 20 anos para espécies de rápido crescimento, como Eucalyptus spp. e Pinus spp.. O quadro indica que, nos próximos ciclos econômicos, haverá redução estrutural na disponibilidade de matéria-prima.

O preço da madeira para serraria na região de Passo Fundo foi registrado em R$ 300,00/m³, enquanto o preço da lenha entregue na indústria ficou em R$ 120,00/st.

Em outras áreas, como em Frederico Westphalen, os cultivos de eucalipto continuam com ações de controle de formigas, inços e adubação. As florestas de eucalipto com 2 a 3 anos de idade estão passando por poda, e as de 6 a 7 anos recebem raleio para otimizar o crescimento das árvores.

Informações: AgroLink.

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