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Rio Preto (SP) sedia discussões sobre o mercado da borracha

Evento dedicado à heveicultura visa desenvolvimento de cultura pujante

São José do Rio Preto foi sede da 1ª reunião da Câmara Setorial da Borracha do Estado de São Paulo. O encontro aconteceu na sexta-feira, 7 de fevereiro, no Parque Tecnológico.

O heveicultor Antonio Carlos Gerin é presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural no Brasil, na ocasião falou da relevância de o encontro ser realizado em terras rio-pretenses. “A importância de trazer a reunião é tornar Rio Preto protagonista nas discussões de políticas públicas para o desenvolvimento da cultura seringueira no estado de São Paulo”, avalia.

Já a secretária de agricultura e abastecimento, Carina Ayres, destacou a colaboração de Rio Preto e região na cadeia produtiva da borracha. “São Paulo é responsável por 60% da produção de borracha natural no Brasil. Desses, 32% saem de Rio Preto e região, sendo uma cultura líder na geração de empregos e renda para os municípios. Portanto, é fundamental buscar avanços para esse homem do campo e evitar o êxodo rural”, compartilhou. 

A reunião da câmara setorial da borracha reuniu autoridades governamentais, associações, produtores e outros convidados da cadeia produtiva da heveicultura.

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MS registra alta de 9,5% no superávit comercial em janeiro, impulsionado pela celulose

Mato Grosso do Sul teve um salto de quase 9,5% no superávit da balança comercial no mês de janeiro, atingindo US$ 529 milhões. As exportações também avançaram no mês passado com alta de 0,9% no valor, somando US$ 739 milhões, segundo dados divulgados ontem (10) na Carta de Conjuntura Comércio Exterior da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Entre os principais produtos exportados, a celulose liderou a pauta, representando 53,3% do valor total das exportações, somando US$ 394,1 milhões. Em seguida, destacou-se a carne bovina, com 13,9% de participação, com US$ 102,5 milhões. As receitas com a celulose subiram 186,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na análise dos setores exportadores de Mato Grosso do Sul, a Indústria de Transformação cresceu 51,9% em valor e 47,8% em volume. Em contrapartida, a Agropecuária caiu 86% em movimentação e 85,7% em volume. A Indústria Extrativa também apresentou retração, com 25,3% no rendimento. Outros produtos tiveram a maior alta, com 11.411% na receita e 3.232% em volume.

A economista Bruna Mendes, coordenadora de economia da Semadesc, destaca que MS  tem exibido um sólido desempenho nas exportações, impulsionado por commodities e produtos agrícolas.

“O constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um avanço significativo a partir de 2005 na série histórica”, comentou.

De acordo com o secretário de Estado, Jaime Verruck, o resultado é um reflexo da política de desenvolvimento do Governo.

“O balanço de exportações de Mato Grosso do Sul, ele começa a refletir exatamente toda a política de desenvolvimento industrial e agroindustrial do Governo Riedel. Primeiro, nós tivemos um resultado positivo de ampliação das exportações, avanço das exportações da agroindústria, da indústria de transformação sul-mato-grossense. Eu acho que isso é um ponto crucial, um crescimento em 51% em relação ao mesmo período ano passado”, salientou.

Ele reforça que o resultado da indústria foi impulsionado pela cadeia da celulose. “Este desempenho positivo é foi puxado também pelo início das atividades da Suzano de Ribas do Rio Pardo, e o destaque das exportações pra China, que permanece com o nosso principal cliente, com 41% do total exportado e algumas questões importantes no sentido de saída de produtos”, acrescentou.

No contexto regional, Três Lagoas lidera com uma participação de 31,1% no valor total exportado, registrando um aumento de 30,8% em relação ao ano anterior. Ribas do Rio Pardo em segundo lugar, teve fatia de 25,1%, e Campo Grande com 6,5%. O município de Ribas do Rio Pardo, por outro lado, destacou-se com um aumento de 5.933% em relação ao mesmo período do ano passado.

Destino

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos do MS, representando cerca de 41,7% no valor total. Em destaque nas exportações do MS, a Itália que possui um aumento de 245,5% e Bangladesh com 497,2%, ambos comparados com o mesmo período de 2024.

No quesito de portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Santos é a principal saída dos produtos exportados em janeiro de 2025, representando 60,4% do total exportado pelo Estado. Em seguida vêm o Porto de Paranaguá, com uma participação de 20,9%.

“O Porto de Santos começa nesse período que ainda não temos a safra de soja, sendo o principal porto. Então acho que  é relevante o aumento das exportações tem um reflexo direto na questão do crescimento do PIB do Mato Grosso do Sul, que tem essa previsão de 4.4% ao ano e consequentemente demonstra também o quanto que a política de desenvolvimento tem gerado os resultados nas exportações”, avaliou o titular da Semadesc.

Importações

As importações tiveram redução de 15,7%, totalizando US$ 209 milhões. O ‘Gás natural, liquefeito ou não’ se destaca como principal produto importado, representando 46,5% da pauta de importações. Uma retração de -20,1% dos valores verificados no mesmo período de 2024.

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Obra da MS-338 avança para mais 66 km de asfalto no Vale da Celulose

O investimento nesta segunda fase do projeto é de R$ 132 milhões

Com a segunda etapa do projeto em andamentos, a rodovia MS-338, que conecta os municípios de Camapuã e Ribas do Rio Pardo, terá mais 66 quilômetros de pavimentação. O investimento nesta fase é de R$ 132 milhões e a frente de obra parte de Ribas do Rio Pardo, no chamado Vale da Celulose.

“Estamos falando de um corredor estratégico que facilitará o escoamento da produção e ampliará as oportunidades para os municípios envolvidos. Essa rodovia não é apenas uma ligação entre cidades, mas um eixo de desenvolvimento que trará mais competitividade e segurança para o transporte na região”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara.

O governo também investe R$ 33 milhões na pavimentação de 12 km da MS-357, trecho que liga o município de Ribas do Rio Pardo ao entroncamento com a MS-338, completando assim a ligação rodoviária com Camapuã. Atualmente, essa obra está em fase de conclusão, incluindo a construção de duas pontes sobre os rios Botas e Pardo.

O Vale da Celulose concentra plantações de eucalipto e fábricas. O cultivo ocupa áreas em Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Brasilândia, Inocência, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Selvíria, Campo Grande e Paranaíba.

Informações: Campo Grande News.

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Exportações impulsionam superávit em Mato Grosso do Sul

Balança comercial registra salto de quase 9,5%, com celulose e agroindústria em destaque e China como principal destino

A economia de Mato Grosso do Sul segue demonstrando robustez no comércio exterior, com um superávit que atingiu US$ 529 milhões e exportações que somaram US$ 739 milhões, conforme a Carta de Conjuntura Comércio Exterior da Semadesc. Entre os principais produtos, a celulose liderou, representando 53,3% do valor total e somando US$ 394,1 milhões, enquanto a carne bovina liderou com 13,9%, alcançando US$ 102,5 milhões. As receitas com a celulose obtiveram um salto de 186,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os setores exportadores também demonstraram contrastes: a Indústria de Transformação cresceu 51,9% em valor e 47,8% em volume, enquanto a Agropecuária e a Indústria Extrativa recuperaram significativamente, com reduções de 86% e 25,3%, respectivamente. Outros produtos registraram ganhos expressivos, com aumentos de 11,411% na receita e 3,232% em volume.

A economista Bruna Mendes, coordenadora de economia da Semadesc, comentou: “A constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um avanço a partir de 2005 na série histórica.”

Secretário Jaime Verruck. Imagem: divulgação.

O secretário de Estado, Jaime Verruck, também avaliou os resultados, afirmando: “O balanço de exportações de Mato Grosso do Sul, ele começa a refletir exatamente toda a política de desenvolvimento industrial e agroindustrial do Governo Riedel. Primeiro, nós tivemos um resultado positivo de ampliação das exportações, avanço das exportações da agroindústria, da indústria de transformação sul-mato-grossense. Acho que isso é um ponto crucial, um crescimento em 51% em relação ao mesmo período do ano passado.” Ele acrescentou: “Este desempenho positivo é puxado também pelo início das atividades da Suzano de Ribas do Rio Pardo, e o destaque das exportações para China, que permanece com o nosso principal cliente, com 41% do total exportado e algumas questões importantes no sentido da produção de produtos.”

No que diz respeito aos destinos das exportações, a China continua sendo o principal, representando cerca de 41,7% do valor total. Outros mercados também tiveram ganhos expressivos, como a Itália, com aumento de 245,5%, e Bangladesh, com 497,2%. Os portos desempenham papel estratégico, com o Porto de Santos respondendo por 60,4% das exportações do estado, seguido pelo Porto de Paranaguá, com 20,9%.

Por outro lado, as importações registraram uma queda de 15,7%, totalizando US$ 209 milhões, com o “gás natural, liquefeito ou não” figurando como princípio

“O Porto de Santos começa nesse período que ainda não temos uma safra de soja, sendo o porto principal. Então acho que é relevante o aumento das exportações tem um reflexo direto na questão do crescimento do PIB do Mato Grosso do Sul, que tem essa previsão de 4,4% ao ano e consequentemente demonstra também o quanto que a política de desenvolvimento tem gerado os resultados nas exportações.

Terminal do Porto de Santos respondendo por 60,4% das exportações do Mato Grosso do Sul. Imagem: divulgação.

Informações: Capital News.

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A onda do carbono – Que o sonho não vire pesadelo

*Artigo de Nelson Barboza Leite

A silvicultura brasileira está entrando numa nova onda de crescimento. Chegou firme e forte o carbono! Embora existam inúmeras alternativas para captação de carbono, sem nenhuma dúvida, as opções que envolvem a silvicultura estão se despontando como as mais promissoras. E num país continental como o Brasil é fácil imaginar que serão ilimitadas as oportunidades de negócios de carbono para mitigação de problemas climáticos. E tudo na escala de milhões e bilhões. É aí que mora o perigo!

Já tivemos no Brasil episódio muito parecido com o incentivo fiscal para reflorestamento da década 60/70. Um sucesso para alguns, uma vergonha para muitos! Há de se reconhecer que o setor de celulose, a siderurgia a carvão vegetal, enfim, todas as indústrias à base de florestas plantadas não podem negar que um dia usaram os incentivos fiscais para reflorestamento. Mas esses são os que conseguiram escapar do mundo de erros estratégicos e agentes mal-intencionados. São os bem sucedidos que salvaram os incentivos e não querem nem ouvir falar de suas origens.

E os incentivos só conseguiram subsistir, graças ao esforço gigantesco de entidades representativas e de empresas com empreendimentos muito bem sucedidos. Esses mostraram a viabilidade do negócio bem feito. O próprio Governo, convencido da imprescindível necessidade de madeira, também não poupou esforço para acelerar o “rapa” na picaretagem, que pululava para todos os cantos. A atividade vivia sob intensa repulsa da sociedade diante de abusos escandalosos. As lições ficaram. Uma pena que os bons exemplos não sejam aproveitados, mas que jamais sejam esquecidos os erros, primariamente, cometidos. E lembrar que quase mataram a silvicultura!

Mas está aí o carbono. Firme e forte com milhões e bilhões e despertando interessados para todos os lados. Os mais bem informados já encontraram os atalhos para caminharem. Talvez a desinformação esteja dificultando o “caminho das pedras”, mas o barulho provocativo é enorme!

Causa muita estranheza, o fato, de não existir nenhuma instituição para comandar e orientar os programas, estabelecer as diretrizes prioritárias, dar rumo às atividades. Não é fácil o acesso a documentos que mostrem o que fazer, como fazer, onde fazer, com quem se informar.
Faltam informações claras sobre a metodologia para apresentar programas, quem monitora, quem corrige e até onde aprender. Tudo parece muito abstrato! Até os milhões e bilhões que encantam, só poucos sabem como se habilitar ao acesso!

Não se duvida da competência e idoneidade de profissionais que se encontram ligados ao assunto, mas é de se lamentar que não se criem, com certa urgência, os caminhos, as regras e critérios para que o assunto cresça e se desenvolva sem os riscos de se transformar numa tremenda encrenca, e mate excepcional alternativa para criação de benefícios sociais e ambientais para toda a sociedade!


*Nelson Barboza Leite é agrônomo e silvicultor.

Crédito imagem: Mais Floresta.

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