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Fórum Internacional de Florestas acontece em São José dos Campos

São José dos Campos sedia o Fórum Internacional de Florestas, evento com palestras e debates sobre arborização e sustentabilidade urbana

São José dos Campos é palco do Fórum Internacional de Florestas, evento que reúne especialistas e autoridades entre os dias 25 e 29 de novembro para debater soluções inovadoras em arborização urbana. Realizado pela FAO, SBAU, USP, UFSCar, Univap e Prefeitura, o fórum reforça a importância da gestão sustentável das árvores urbanas para o desenvolvimento das cidades do futuro.

A programação inclui palestras, apresentações e discussões colaborativas, com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e práticas bem-sucedidas na preservação do patrimônio arbóreo. A abertura oficial acontece nesta terça-feira (26), às 9h, no Cefe, em Santana, com a presença de autoridades e convidados.

Além do fórum, a cidade realiza a 9ª Mostra de Vídeos Ambientais, com trabalhos de 19 escolas municipais sobre o tema “Água, Vida e Mudanças Climáticas”. Essa iniciativa é parte do Programa de Revitalização de Nascentes, que ao longo do ano capacita professores e engaja alunos em ações práticas de educação ambiental.

Reconhecida internacionalmente, São José dos Campos é uma das 167 cidades que receberam o selo Tree Cities of the World por cinco anos consecutivos. O título “Cidade Amiga das Árvores” também foi concedido à cidade pela SBAU em 2023, destacando as iniciativas do programa Arboriza São José, como plantio de mudas, diagnósticos de árvores urbanas, educação ambiental e a digitalização de dados arbóreos no portal Geosanja.

Veja a programação completa do Fórum aqui!

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Máquinas semi-autônomas revolucionam o plantio florestal com alta produtividade

Equipamentos como a Komatsu D61EM podem plantar até 900 mudas por hora, reduzindo em 70% a necessidade de mão de obra no setor florestal

A crescente demanda global por produtos de papel e celulose tem incentivado transformações nas operações florestais, especialmente no Brasil, líder mundial em exportação de celulose. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) de 2024, o país exportou US$ 7,9 bilhões em 2023, consolidando sua posição de destaque. Para manter a competitividade em um mercado desafiador, o setor florestal brasileiro tem apostado na automação de processos, como o uso de máquinas semi-autônomas.

Entre as inovações, destaca-se a Komatsu D61EM, um equipamento de plantio semi-autônomo desenvolvido em parceria com a divisão Autonomy & Positioning da Hexagon, referência em tecnologias agrícolas e florestais. Capaz de plantar até 900 mudas de eucalipto por hora, a máquina reduz em até 70% a necessidade de mão de obra, aumentando a eficiência operacional. Grandes players do setor, como a Suzano, já utilizam essa tecnologia para impulsionar suas operações.

Alta precisão no plantio e ganhos em eficiência

A Komatsu D61EM integra cabeçotes de plantio Bracke Forest e sistemas GNSS da Hexagon, utilizando duas antenas SMART7 que garantem precisão de 10 centímetros no posicionamento das mudas. O sistema otimiza o espaçamento entre as árvores, promovendo maior saúde florestal e produtividade.

De acordo com Adriano Naspolini, diretor de engenharia agrícola da Hexagon, o uso do sistema SMART7 reduziu o tempo de convergência dos sinais GNSS para menos de sete minutos, aumentando a produtividade diária em até 15% por máquina. “Com maior precisão e menos interrupções, alcançamos eficiência e confiabilidade significativas no plantio”, afirma.

Entretanto, desafios como a cintilação ionosférica, causada por tempestades geomagnéticas, ainda interferem no funcionamento dos sinais GNSS, especialmente em regiões equatoriais. Para contornar essa limitação, tecnologias de correção de sinal, como o sistema TerraStar, foram incorporadas, reduzindo em até 90% o tempo de inatividade das máquinas durante esses eventos.

Solução para a escassez de mão de obra

A automação surge como resposta à falta de trabalhadores qualificados no setor florestal. Plantações de eucalipto, que demandam ciclos contínuos de plantio com intervalos de 7 a 8 anos, enfrentam desafios em áreas de grande escala. A adoção de equipamentos como a Komatsu D61EM permite operações mais eficientes e menos dependentes da mão de obra, mesmo em períodos de baixa disponibilidade.

A Suzano, por exemplo, planta diariamente cerca de 1,2 milhão de mudas de eucalipto e já se beneficia da tecnologia semi-autônoma, otimizando o espaçamento das árvores e coletando dados para aprimorar a gestão florestal. Esses dados incluem informações sobre a localização das mudas, condições do solo e densidade das florestas, permitindo decisões mais precisas em atividades como irrigação e controle de pragas.

Perspectivas para o futuro

Embora atualmente semi-autônoma, a Komatsu D61EM caminha para alcançar total autonomia, eliminando a necessidade de operadores humanos. Essa evolução promete levar as operações florestais a novos patamares de produtividade e eficiência, consolidando a inovação como um pilar estratégico do setor florestal brasileiro.

“A coleta de dados durante o plantio já oferece benefícios a longo prazo, e a autonomia completa permitirá operações ainda mais avançadas e sustentáveis”, conclui Adriano Naspolini.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Presidente da Arauco, Carlos Altimiras, é homenageado pela FIEMS com Medalha da Ordem do Mérito Industrial

Reconhecimento destaca papel da Arauco e do executivo no fortalecimento da economia em Mato Grosso do Sul

Em cerimônia realizada na noite sexta-feira (22 de novembro), a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) homenageou personalidades e instituições que contribuem para o fortalecimento da indústria regional e nacional. Entre os homenageados, Carlos Altimiras, diretor presidente da Arauco do Brasil, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Industrial, uma das maiores condecorações do segmento empresarial brasileiro, pela relevância do Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país, que será construída em Inocência (MS).

“Esse é um reconhecimento ao trabalho que temos desenvolvido no Brasil, especialmente em Mato Grosso do Sul. Nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado, gerando emprego e renda, alinhando o crescimento com a inovação tecnológica e a preservação ambiental, deixando um legado positivo para a sociedade”, afirmou Altimiras. Maior projeto de produção de celulose do mundo implantado em etapa única, o Projeto Sucuriú tem investimento da ordem de US$ 4,6 bilhões, com capacidade anual de produção de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada, consolidando o Estado como referência no setor.

O executivo foi representado por Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco. “É uma honra representar nosso presidente Carlos Altimiras e a Arauco neste evento, ciente de que esta homenagem reforça a relevância do Projeto Sucuriú para todo o Estado. Muito mais que gerar novas oportunidades, nossa atuação é voltada para transformar a vida das pessoas, desenvolvendo produtos renováveis e colaborando para um mundo mais sustentável”.

Na mesma ocasião, o ex-presidente Michel Temer foi agraciado com o Gran Colar da Ordem do Mérito Industrial, maior honraria concedida pelo setor industrial. A escolha de Temer reflete sua contribuição para o desenvolvimento econômico e industrial do Brasil ao longo de sua trajetória pública. 

A cerimônia de entrega das homenagens marcou ainda a celebração dos 45 anos da Fiems no Estado. Para o presidente da instituição, Sérgio Longen, esse é um grande marco na trajetória da entidade para a economia sul-mato-grossense. “Em um ambiente extremamente alegre, vemos as pessoas que nos trazem orgulho e também lembranças de bons momentos que passamos nesses 45 anos, além do reconhecimento a personalidades importantes que têm feito esse movimento de transformação do nosso Estado. Então, é uma satisfação profissional e pessoal”, destacou. Para o governador do Estado, Eduardo Riedel, a Fiems tem papel primordial na construção de um ambiente favorável para consolidação das indústrias aqui instaladas e atração de novos investimentos. “Estamos vivendo o resultado de nossas ações e o Estado está no caminho certo. O futuro será garantido se continuarmos nesse direcionamento, com prosperidade e crescimento”, apontou.

Desenvolvimento – Com presença em cinco continentes, a Arauco opera globalmente guiada pela visão de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis, por meio de políticas e ações sólidas de ESG. Primeira empresa florestal do mundo a receber a certificação de Carbono Neutro, emitida pela Deloitte e auditada pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC®️ (Forest Stewardship Council®️), que reconhece seu manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

Em Inocência, a planta industrial contará com a maior caldeira de recuperação química do mundo, uma caldeira de biomassa, responsável pela geração de energia, que será superior a 400 megawatts (MW) de eletricidade, com cerca de 200 MW destinados ao consumo interno da unidade industrial e a energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será fornecida ao sistema nacional.

O Projeto Sucuriú atualmente está em fase de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será instalada a fábrica. A construção da planta está prevista para 2025 e a fábrica deve entrar em operação no segundo semestre de 2027.  Ao todo, serão gerados em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores (florestal, fábrica e logística).

Sobre Arauco:

A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores(as) guiados por valores sólidos e a visão comum de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável.

Com uma capacidade de produção de celulose de mais de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai, a Arauco também gera energia elétrica limpa em suas operações e se prepara para instalar sua primeira fábrica de celulose no Brasil, em Mato Grosso do Sul, com capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Para mais informações do Projeto Sucuriú, acesse: https://sucuriu.arauco.com/

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Exclusiva – Expedição Silvicultura vai produzir o maior levantamento sobre a produtividade das plantações florestais brasileiras

Serão mais de 40 mil quilômetros percorridos em 14 Estados do país para uma ação em campo inédita e inovadora em busca de dados completos e precisos sobre o setor; nove eventos presenciais farão parte do roteiro

A 1ª edição da ‘Expedição Silvicultura – Na Trilha da Produtividade’ chega com uma meta: entregar um levantamento sem precedentes sobre a produtividade das plantações florestais no Brasil. Todo o roteiro acontecerá entre os meses de setembro a novembro de 2025, onde especialistas irão percorrer mais de 40.000 quilômetros pelas principais regiões produtoras em 14 Estados do país, coletando cerca de 40.000 pontos de controle e 1.000 amostras de inventário florestal. As equipes especializadas utilizarão em campo a combinação de métodos tradicionais e tecnologias avançadas para garantir a precisão e a riqueza dos dados coletados, garantindo também uma trilha carregada de conhecimento e oportunidades.  

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br) em parceria com a Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br) e Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas), além do apoio das principais instituições e empresas do setor.

Nunca antes na história da silvicultura brasileira foi realizado um evento dessa natureza. Além da riqueza de detalhes que serão captados e processados pela Canopy, vamos realizar eventos presenciais, e percorrer 14 Estados diferentes, durante cerca de 11 semanas. A nossa equipe de jornalismo vai acompanhar toda a viagem da Expedição e produzir vídeos e reportagens especiais que serão divulgados em nossas mídias sociais e da Canopy. Montamos um grande time de profissionais para realizar todo esse trabalho. Será também a primeira Expedição com cobertura online. Vale a pena esperar para participar desse grande evento”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e portal Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br).

As palestras contarão com a participação de renomados especialistas de empresas e instituições do setor, bem como da equipe Canopy. Experiência imperdível para quem visa se atualizar, agregar conhecimento e networking. O cronograma do eventos terá como ponto de partida o Estado de Minas Gerais, e encerramento no Rio Grande do Sul.

A redação do Mais Floresta, falou com Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, que explicou mais sobre como foram os primeiros passos até a consolidação da Expedição, e qual a relevância e diferenciais do projeto. Confira.

Mais Floresta – Como nasceu a iniciativa de criar a Expedição Silvicultura?

Fabio – A Canopy é uma empresa de geotecnologia especializada em florestas, que vem realizando um levantamento anual das áreas de silvicultura no Brasil por satélite desde 2020. Nos últimos anos, fizemos um trabalho detalhado de validação desses levantamentos com o apoio de empresas florestais, que compartilharam dados de aproximadamente 600 mil hectares. Para capturar a diversidade das florestas plantadas no Brasil e as diferentes estruturas fundiárias, aplicamos também um método tradicional de validação de mapeamento, analisando 17 mil amostras lançadas aleatoriamente no país, o que apontou uma acurácia global de 97%. Ainda assim, sentíamos que faltava aplicar o método de validação mais confiável de todos: a checagem em campo.

Foi assim que surgiu a ideia da Expedição Silvicultura, uma iniciativa privada que visa aprofundar o entendimento das condições e desafios da silvicultura no Brasil. Expedições de campo como essa já são comuns em outras áreas do agro, como o Rally da Safra e o Rally da Pecuária, que há décadas percorrem o país avaliando as safras e as condições das pastagens. Tive a oportunidade de participar de algumas edições do Rally no passado, e sempre me perguntei por que não existia uma iniciativa semelhante para florestas plantadas, considerando todas as questões críticas que uma expedição como essa pode ajudar a responder.

A Expedição Silvicultura nasce com uma vasta bagagem de informações sobre o setor florestal, levantadas remotamente pela Canopy nos últimos anos, e vem para complementar esses dados com a precisão da coleta em campo, oferecendo uma visão completa e integrada das florestas plantadas no Brasil.

Mais Floresta – Quais as áreas mapeadas nesse projeto? A Expedição vai conseguir mapear todas as principais regiões produtoras de florestas cultivadas do país?

Fabio – A Canopy monitora as áreas de silvicultura em 100% do território nacional por satélite. Além disso, realizamos o monitoramento de florestas plantadas no Paraguai, Argentina e Uruguai, com planos de expandir para o Chile em 2025. Durante a Expedição, duas equipes técnicas percorrerão um total de 40 mil km, visitando 14 estados no Brasil (RS, SC, PR, SP, MG, ES, BA, PI, MA, PA, TO, GO, MT e MS), que juntos representam 98% dos 10,3 milhões de hectares que mapeamos no país.

Mais Floresta – Qual a importância desse levantamento sobre a produtividade das florestas plantadas no Brasil? A Ibá divulga índices de produtividade no seu relatório anual, quais as diferenças desse levantamento da Expedição, o que ele vai trazer a mais de informações?

Fabio – Neste primeiro ano, a Expedição Silvicultura está focada especialmente em levantar dados sobre a produtividade florestal no Brasil, uma prioridade que reflete o slogan que escolhemos: “Na trilha da produtividade”.

A produtividade florestal é um indicador estratégico para o setor, pois afeta diretamente a previsibilidade do abastecimento de madeira e serve como base para a tomada de decisões, que têm reflexos no médio e longo prazo dos negócios florestais. O Brasil lidera o ranking mundial de produtividade de espécies de rápido crescimento, um feito possibilitado pelas condições favoráveis de clima e solo, além de investimentos contínuos das empresas do setor em tecnologia e aprimoramento das práticas de manejo. No entanto, nos últimos anos, essa produtividade parece ter se estabilizado e, em alguns casos, até mostrado sinais de queda, após um crescimento expressivo em décadas passadas.

Para garantir que o setor florestal brasileiro mantenha sua competitividade, especialmente em um cenário de mudanças climáticas e desequilíbrios crescentes entre oferta e demanda de madeira, é fundamental não só ampliar a base florestal, mas também buscar ganhos contínuos de produtividade. Esse é um desafio que deve ser priorizado, e o primeiro passo para enfrentá-lo é medir com precisão o status atual da produtividade no país.

Desde 2014, a Ibá vem publicando estimativas de produtividade em seus relatórios anuais, reconhecendo a importância desse indicador para o setor. No entanto, monitorar a produção florestal em escala nacional é um desafio considerável. Os dados publicados pela Ibá são calculados com base em informações de mercado e dados fornecidos por empresas associadas. Em contraste, a Expedição Silvicultura busca uma abordagem mais direta, coletando dados em campo com uma metodologia de amostragem robusta e ferramentas tecnológicas avançadas. Isso nos permitirá obter números mais representativos e detalhados sobre a realidade nacional e as particularidades dos diferentes polos florestais do Brasil.

Seja um patrocinador da Expedição Silvicultura!

Não perca essa chance única de fazer parte dessa grande Expedição e destaque seu nome em um evento de proporções épicas! Mais informações:

Aline Brandão | comercial@maisfloresta.com.br

Darlan Silva | comercial@canopyrss.tech

Inscrições e outros detalhes estarão disponíveis em breve em: https://www.expedicaosilvicultura.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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