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Eldorado Brasil inicia nova parceria para desenvolvimento econômico no Mato Grosso do Sul

A Eldorado Brasil Celulose está dando início a mais um projeto voltado à agricultura familiar no Mato Grosso do Sul, Estado onde a companhia mantém mais de 230 mil hectares de florestas plantadas, mais de 115 mil hectares de conservação e sua fábrica, com capacidade para produção de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. O “Projeto Limão”, que iniciou os estudos de viabilidade em 2021, avançará durante este ano com o objetivo de aumentar a diversidade de produtos produzidos em assentamentos da região.

“Para dar início prático ao projeto, escolhemos dois assentamentos, envolvendo 14 famílias que produzirão a fruta, que tem forte potencial de consumo na região”, explica o gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil, Fábio de Paula.

Os assentamentos escolhidos para a fase piloto do projeto são o “Pontal do Faia” e o “20 de Março”, ambos em Três Lagoas, onde a companhia concentra a maior parte de suas operações e seus colaboradores.

Para dar sequência à implantação do projeto, a Eldorado Brasil irá disponibilizar kits de irrigação e 700 mudas certificadas de limão-taiti. Ainda como parte do projeto, a companhia vai oferecer assistência técnica e treinamento aos agricultores, em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que acompanhará toda a fase de produção, instruindo as técnicas de fruticultura, de vendas e negociação com o mercado.

“Estamos animados com essa nova oportunidade de parceria com a Eldorado. No espaço de dois anos, esperamos ter conquistado o conhecimento técnico necessário para começar a comercializar os limões na nossa região”, disse Júlio Cesar Saito, do assentamento 20 de Março.

A expectativa da empresa é entregar as mudas e iniciar o treinamento dos produtores ainda no primeiro semestre de 2022.

Fonte: Eldorado Brasil

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Lucro Social da Embrapa em 25 anos é de R$ 1,2 Trilhão

Cada real aplicado na Embrapa gerou R$ 23,38 para a sociedade brasileira em 2021

A Embrapa acaba de publicar uma edição especial de 25 anos de seu Balanço Social, que demonstra o resultado das contribuições da Empresa à sociedade nesse período, incluindo dados de 2021. De acordo com essa publicação, a Empresa, que no ano que vem completa 50 anos, gerou, praticamente, na segunda metade de sua existência, um lucro social de R$ 1,2 Trilhão. 

Esse número é resultante da consolidação dos indicadores sociais, laborais, e de aproximadamente 3.000 estudos de avaliação de impactos econômicos e de estimativa de adoção das cultivares da Embrapa. Ele representa, majoritariamente, a renda adicional obtida pelo setor produtivo ao adotar as soluções tecnológicas da instituição. Os valores foram atualizados pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro de 2021. 

Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, esses resultados demonstram o esforço conjunto e organizado de toda a Embrapa ao longo de sua existência. “O elevado nível de adoção e consequente geração de benefício econômico de suas tecnologias, evidenciam que a Embrapa vem sendo capaz de identificar as demandas do setor produtivo agropecuário, de desenvolver soluções tecnológicas adequadas, assim como de transferir e comunicar os conhecimentos e os produtos por ela gerados. Em outras palavras, quando se demonstra uma entrega de valor superior a 1 trilhão de reais é possível inferir que as etapas previstas no macroprocesso de inovação vêm sendo cumpridas com êxito”.

Cada real aplicado na Embrapa em 25 anos gerou cerca de R$ 12 para a sociedade brasileira 

Ao se relacionar esse lucro social de R$ 1,2 trilhão ao orçamento da Embrapa, que corresponde a R$ 104 bilhões em 25 anos, o resultado demonstra que o retorno anual da Empresa para a sociedade nesse período foi cerca de 12 vezes o investimento feito pelo Governo na instituição. Esse resultado consolidado, quando conferido ano a ano, também um resultado positivo entre o que foi investido na instituição e o que foi por ela devolvido à sociedade.

1.656.023 empregos novos criados entre 2003 e 2021 

A partir de 2003, o Balanço Social da Embrapa passou a contabilizar o número de empregos gerado pelas soluções tecnológicas avaliadas. O resultado alcançado nesse período foi de 1.656.023 novos empregos – outro indicador que atesta alto retorno social. Esse é um patamar mínimo, pois a Embrapa, ao longo de sua história, gerou conhecimentos e tecnologias para a sociedade brasileira em número muito superior ao utilizado para estimar tais empregos. Portanto, esse impacto social é, potencialmente, muito maior. Na metodologia adotada nos estudos publicados no Balanço Social, esse emprego é medido ao longo da cadeia produtiva, ou seja, procura considerar os setores mais próximos ao adotante das tecnologias, tais como, por exemplo, o setor de insumos, na própria propriedade, bem como o setor de distribuição. 

Tecnologias emblemáticas fazem Brasil superar metas ambientais junto à ONU

Algumas das tecnologias emblemáticas sob a perspectiva da geração de renda, e avaliadas no Balanço Social, são também destaques nesses 25 anos sob a perspectiva do impacto ambiental positivo que elas geram. Este é o caso, por exemplo, da tecnologia de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). Segundo dados estimados pela Embrapa Meio Ambiente, essa solução tecnológica, no período 2010 a 2020, contribuiu para a mitigação de gases de efeito estufa com a redução de 21,56 milhões de megagramas de dióxido de carbono equivalente (Mg CO2-eq), possibilitando atingir 216% da meta de mitigação proposta no Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) estabelecido pelo governo brasileiro em 2009, por ocasião da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Além disso, segundo estimativas das Embrapas Cerrados, Soja e Agrobiologia, no período 2005 a 2021, a FBN gerou uma economia, em termos de redução do consumo de nitrogênio em lavouras de soja, de cerca de R$ 240 bilhões. 

Ainda como destaque, uma amostra de aproximadamente 50 estudos de impactos demonstrou que a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) contribuiu com uma geração de renda para o produtor rural no valor de R$ 9 bilhões a partir do ano de 2005. Sob a perspectiva ambiental, no período 2010 a 2020, o ILPF contribuiu com o sequestro de 39,76 milhões de Mg CO2-eq, valor que corresponde a 185% do compromisso de mitigação estabelecido como meta original do Plano ABC. Esses resultados podem ser conferidos no gráfico apresentado a seguir. 

Resultados obtidos com o Balanço Social de 2021

As contribuições da Embrapa ao longo de 25 anos representam, na realidade, um desempenho construído ano a ano. Por isso, os resultados obtidos pela Empresa em 2021 não são menos significativos, porque fazem parte dessa importante trajetória. Veja a seguir os principais destaques da Empresa no ano passado.  

Lucro Social de R$ 81,56 bilhões

Uma empresa pública de ciência e tecnologia agropecuária deve ser avaliada principalmente pelos impactos das tecnologias que desenvolve e transfere para a sociedade. No ano passado foram analisados impactos de uma amostra de 169 tecnologias e cerca de 220 cultivares, com 98,61% do Lucro Social demonstrado.

Cada real aplicado na Embrapa gerou R$ 23,38 para a sociedade brasileira

Ao relacionar esse Lucro Social à Receita Operacional Líquida (ROL) a razão é de 23,38. Isso indica um retorno superior a 23 vezes o total investido.

48.163 empregos novos criados em 2021

Este é um patamar mínimo, pois se refere aos novos empregos gerados pelas tecnologias avaliadas nesta edição do Balanço Social. Como a Embrapa gerou tecnologias em número muito superior ao utilizado para estimar tais empregos, esse impacto é muito maior.

794 ações de relevante interesse social e 78 prêmios e homenagens

A Embrapa é reconhecida por seu envolvimento na solução dos problemas brasileiros. Isso se materializou em 2021 pelo recebimento de 78 prêmios e homenagens e também por 791 ações sociais, das quais 58% promoveram a equidade de gênero e/ou raça. Veja a seguir o quadro geral dos tipos das 791 ações sociais.

Casos de Sucesso
Como ocorre todos os anos, a Embrapa seleciona um grupo de tecnologias representativas, denominadas Casos de Sucesso, para demonstrar sua contribuição à sociedade. Em 2021 destacam-se as seguintes tecnologias:

– A coinoculação de duas bactérias do bem em sementes de soja, que tem promovido um ganho médio de 2,7% na produtividade dessa leguminosa, em relação à semente não inoculada;

– A validação de um conjunto de soluções de manejo, que estimulou as exportações do trigo brasileiro para a Ásia e África; 

– O Programa Balde Cheio, criado em 1998 e que contribui para o aumento da produção sustentável de leite em 19 estados brasileiros e 844 municípios;

– O reconhecimento da Indicação Geográfica Matas de Rondônia para cafés Robustas Amazônicos; 

– Estação de tratamento que garante água limpa para irrigação de hortaliças; 

– O Sistema SATVeg, que monitora o uso e cobertura da terra em toda a América do Sul e já conta com mais de 11 mil usuários;

– A utilização da fotônica em diversas inovações voltadas à melhoria do desempenho do agro brasileiro; 

– O subsídio ao governo do Mato Grosso para o desenvolvimento de legislação visando a sustentabilidade do Pantanal mato-grossense.

Acesse o Balanço Social 2021 em https://www.embrapa.br/balanco-social-2021

Fonte: Embrapa

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Iniciado projeto para completar o Inventário Florestal Nacional em quatro biomas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), está desenvolvendo o projeto “Gestão da Informação Florestal para a Conservação e Valorização dos Recursos Florestais no Brasil”. O objetivo é produzir informações florestais em nível nacional para apoiar e orientar a gestão e a governança dos recursos florestais por parte do governo e do setor privado, a fim de promover seu uso sustentável, conservação e proteção.

O projeto, que tem o Mapa como beneficiário, ocorre em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) como instituição executora, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que atua como financiador, por meio do Fundo Estratégico sobre o Clima, no âmbito do Programa de Investimentos Florestais (FIP).

As três instituições assinaram em março uma carta-convênio para oficializar os termos e condições de cooperação técnica não-reembolsável no valor de US$ 9,7 milhões, com o prazo de quatro anos de execução. Entre 2016 e 2020, O Serviço Florestal Brasileiro foi responsável pela execução do Projeto Informações Florestais para uma Gestão Orientada à Conservação e Valorização dos Recursos Florestais do Cerrado pelos Setores Público e Privado (Projeto IFN – FIP Cerrado), que visou à implementação do Inventário Florestal Nacional (IFN-BR) no bioma Cerrado e a consolidação do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF).

Neste novo projeto, o SFB propõe coletar dados, organizá-los e torná-los amplamente disponíveis no SNIF para que possam ser utilizadas pelo setor público e privado para aprimorar a formulação e implementação de políticas públicas e promover o manejo florestal.

O projeto conta com duas componentes. A primeira engloba a finalização da coleta de campo, o que inclui estabelecimento de parcerias institucionais, treinamentos, controle de qualidade, identificação botânica e análise de amostras de solo, processamento e análise dos dados do IFN-BR em todos os biomas extra-amazônicos. Na segunda componente, serão consolidadas e divulgadas as informações florestais pelo SNIF, incluindo as peculiaridades de cada um dos biomas, buscando a disponibilização ágil e atualizada para que as informações possam ser utilizadas atendendo agendas nacionais e internacionais.

O coordenador-geral de Inventário e Informação Florestal do SFB, Humberto Navarro, reforça a importância da parceria e os avanços do projeto. “O novo Projeto FIP complementará o projeto encerrado em 2020, finalizando o Inventário Florestal Nacional em cinco dos seis biomas do Brasil. Embora ainda sejam realizadas coletas de campo neste projeto, o foco será nas entregas, por meio do SNIF, a partir dos dados coletados. O IICA como agente executor será muito importante para que possamos nos dedicar à parte técnica do projeto, ao mesmo tempo em que ganhamos agilidade nas contratações e entregas ”, afirmou.

Inventário Florestal Nacional

O IFN-BR é realizado por meio da coleta de dados diretamente no campo em pontos distribuídos por todo o país, nas florestas naturais e plantadas e áreas de agropecuária. Também inclui a coleta de amostras botânicas e de solo e a realização de entrevistas com os moradores nas proximidades de onde os dados estão sendo coletados, para conhecer o uso e a importância das florestas para a população rural.

A metodologia do Inventário Florestal Nacional abrange coletas de dados em pontos distribuídos a cada 20 quilômetros de distância, por todo o território nacional, com o objetivo de produzir informações de qualidade sobre as florestas brasileiras. Essas informações são detalhadas sobre a estrutura, composição (biodiversidade), vitalidade das florestas, biomassa, estoques de madeira e de carbono e o uso de produtos e serviços das florestas.

Confira o andamento da implementação do IFN no país:

SNIF

O Serviço Florestal tem trabalhado para a implementação do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), como um sistema de identificação, registro e análise de informações distribuídas em quatro eixos temáticos principais (Florestas e Recursos Florestais, Política e Gestão Florestal, Produção, Economia e Mercado Florestal e Ensino e Pesquisa Florestal).

Tem como objetivo coletar, produzir, organizar, armazenar, processar e disseminar dados, informações e conhecimentos sobre as florestas e o setor florestal, de modo a subsidiar políticas, programas e projetos que conciliem o uso e a conservação das florestas do Brasil, além de ser referência para a elaboração de relatórios nacionais e internacionais sobre as florestas.

Fonte: SFB

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Bombeiros de Santa Catarina utilizam ferramenta da Quiron para predizer incêndios florestais

Área-piloto no município de Catanduvas serviu de teste para corporação dos Bombeiros de SC validarem o Flareless; corporação planeja utilizar tecnologia nas operações do dia a dia. 

Prestes a completar cem anos em 2026, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) tem a missão de proteger a vida, o patrimônio e o meio ambiente. Uma das grandes ameaças, diretamente, é a ocorrência de incêndios florestais: o fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, seja na mata, em plantações, pastos ou áreas silvícolas.

Somente até meados de abril de 2022, segundo dados da própria plataforma do site da corporação, foram mais de 1.315 registros de incêndios na vegetação em todo o estado. Muitas das vezes, essas intercorrências estão ligadas a fatores humanos, de forma acidental ou intencional. 

Entre agosto e outubro de 2021, a Quiron Digital, empresa especializada no monitoramento de ameaças florestais, disponibilizou ao Corpo de Bombeiros de Santa Catarina uma avaliação dos riscos de propagação de incêndio de uma área piloto de 4.000 hectares, próximo da cidade de Catanduvas, no meio-oeste catarinense. 

A análise realizada demonstrou o comportamento do risco de incêndio para o período, na área sugerida pela corporação, num total de nove semanas, graças ao uso da ferramenta Flareless, que considera mais de 12 variáveis para o cálculo do risco de incêndio, entregando um mapa detalhado com resolução espacial de 10 metros.

Para a realização da predição, diferentes variáveis são agregadas e avaliadas em conjunto, onde cada uma tem uma determinada importância e é atribuída uma ponderação relativa. As variáveis são observadas pela Quiron através de softwares e códigos próprios que geram o resultado da análise. Todo o trabalho acontece de forma remota, através de imagens hiperespectrais de satélites e nanossatélites. Nenhum tipo de equipamento é utilizado em campo. 

André Alexei Germanovix, 2º Tenente Bombeiro Militar do Estado de Santa Catarina

André Alexei Germanovix é o 2º Tenente Bombeiro Militar do Estado de Santa Catarina. Engenheiro de Materiais, ele comenta com muita satisfação as análises realizadas, que proporcionam não apenas conhecimento técnico no momento da interpretação de resultados de onde a chance de fogo é mais perigosa, mas também geram impactos na dinamicidade no momento de escolha de meios para combater os fogos. 

“Para nós, do Corpo de Bombeiros, é extremamente positivo o trabalho que a Quiron realiza. A gente faz a leitura gráfica do material, dos relatórios, e temos a classificação das regiões pelo risco, desde o extremo até o risco mais baixo. Assim, conseguimos através dessa classificação de risco de incêndio melhor gerir nossas equipes e materiais disponíveis. Com essa informação, de predição, a gente consegue tomar uma decisão mais assertiva, dentro do nosso contexto de trabalho, uma vez que tanto o efetivo em campo, quanto o material disponível têm limitações”, avaliou. 

Durante o período avaliado foi possível prever as áreas com risco muito alto, que coincidiram com os incêndios nesta área, evidenciando que a utilização correta das informações de predição disponíveis pela Quiron auxiliam na prevenção de incêndios. O resultado apresentado na região segue a tendência de possibilidade de incêndio já conhecida, com maior influência de fatores antrópicos.

ALGORITMO DA SOLUÇÃO FLARELESS PROGRIDE AVALIAÇÕES COM O PASSAR DO TEMPO

Outra realidade, graças à utilização contínua da ferramenta de monitorização “Flareless”, é a possibilidade de auxiliar na calibração do algoritmo, pois este apresenta aprendizagem por reforço, aumentando ou diminuindo a sensibilidade dos parâmetros conforme o comportamento do local ao longo do tempo e registros de ocorrências antrópicas (comportamentos humanos) dentro da área, como colheita de floresta, presença de pessoas, ou depredação do patrimônio. Todos eles são fatores de extrema influência para ocorrência de incêndios criminosos que podem não ser contemplados pela ferramenta, caso ela não seja empregada no dia a dia dos bombeiros. 

A Flareless fornece indicação mais precisa de onde reforçar os cuidados, com a antecedência devida e tomada de decisão baseada em muitos mais fatores além da experiência acumulada dos bombeiros. 

“Na grande maioria dos quartéis,o conhecimento sobre o risco de incêndios florestais é bem empírico, com base na experiência dos bombeiros, que analisam o tempo que está sem chuva, a temperatura, o vento. Até existe aquela máxima: 30 (graus), 30 (vento acima de 30 km/h), 30 (umidade relativa do ar menor que isso), que é um grande indicativo que pode ter incêndios florestais. Mas de forma geral é bem empírico esse conhecimento”, lembra Germanovix.  

Esse ferramental que a Quiron está dispondo, nos fornecendo, é extremamente valioso, para as equipes e para o Corpo de Bombeiros, de forma geral, porque com uma análise de risco mais detalhada, que leve em consideração um número maior de fatores, a tomada de decisão é melhor, uma vez que a gente tem uma informação mais adequada, para a gente tomar a decisão”, disse o tenente. 

Segundo a corporação dos bombeiros, as principais causas de incêndios criminosos normalmente envolvem a ação humana, e estão ligados a fatores como:

  • Queima intencional de pastos e lixos etc;
  • Vandalismo;
  • Fogueiras;
  • Balões;
  • Acidentes causados por fagulhas de máquinas ou rompimentos de cabos de eletricidade;

Fonte: Quiron Digital

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Sementes, serrarias no centro do esforço para salvar as florestas da Califórnia e restaurar comunidades queimadas

A comunidade de Greenville pressiona para replantar e renovar após a devastação.

Da semente à serraria, moradores de Greenville, Califórnia, estão arregaçando as mangas para reconstruir sua comunidade depois que ela foi transformada em cinzas pelo incêndio de Dixie em julho de 2021.

A comunidade usará uma serraria para transformar milhões de árvores queimadas em madeira acessível. A serraria será inaugurada oficialmente em meados de maio e contribuirá para o esforço de salvar as florestas afetadas por incêndios florestais com a ajuda de uma doação de US$ 360.000 da Sierra Nevada Conservancy .

Randy Pew é um madeireiro de terceira geração e está participando da reconstrução de Greenville usando os recursos naturais disponíveis.

“Estamos tentando fazer o que podemos”, disse Pew à ABC News. “Os preços da madeira são tão altos e todos esses recursos naturais estão sendo desperdiçados… algo tinha que ser feito.”

A serraria está sendo construída pelo Sierra Institute for Community and the Environment em parceria com a J&C Enterprises e a Sierra Nevada Conservancy. Assim que a serraria estiver concluída, seu objetivo será “fornecer remoção de árvores perigosas e materiais de construção de baixo custo para os moradores”, de acordo com um comunicado de imprensa de 31 de janeiro .

Há uma falta de serrarias no estado, um problema contínuo que vem deixando milhões de serrarias da área sobrecarregadas há anos, e isso levou a uma desaceleração na reconstrução de Greenville. Sem as serrarias, milhões de árvores mortas em incêndios florestais não podem ser processadas para reciclagem.

No ano passado, quase 3 milhões de acres de floresta da Califórnia foram afetados por incêndios florestais, que queimaram casas, comunidades e florestas de crescimento geracional. A frequência de incêndios florestais tornou ainda mais difícil para as comunidades restaurarem as paisagens perdidas.

O incêndio de Dixie, considerado o maior incêndio de origem única na história da Califórnia, incendiou quase 1 milhão de acres e queimou quase todos os prédios da cidade. A história de 160 anos de Greenville foi destruída em menos de 30 minutos.

Com uma reserva de 1,2 milhão de acres de terra que precisa de reflorestamento, o serviço florestal está lutando para acompanhar os frequentes incêndios florestais.

“Sem intervenção, as árvores não voltam, … e posso dizer isso com muita confiança”, disse Ramiro Rojas, assistente de cultivador cívico regional.

Uma vez que os cones contendo as sementes caem das árvores, eles são coletados para nova semeadura pelo Placerville Nursery, o único viveiro federal da Califórnia. Atualmente, o viveiro fornece 4 milhões de mudas para esforços de reflorestamento principalmente em terras afetadas por incêndios florestais e insetos, de acordo com o site do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos .

A estação durante a qual os cones caem a taxas mais altas, segundo os geneticistas, coincide com alguns dos maiores incêndios na área entre julho e outubro. É nessa época que o papel dos geneticistas florestais nacionais se torna ainda mais desafiador – caminhar em zonas de incêndio para coletar cones.

“É estressante, mas recompensador”, disse o geneticista Arnaldo Ferreira. “Me sinto um herói entrando lá para salvar uma população.”

Se não houver intervenção comunitária para replantar as árvores perdidas, Rojas disse que futuros incêndios podem ser ainda mais graves.

“Se não intervirmos nesses incêndios de grande escala, eles simplesmente se transformarão em arbustos e estarão propensos a apenas repetidos incêndios de alta gravidade que, no final, não servirão ao interesse de ninguém. Não fornecerá a água que a Califórnia precisa, não armazenará carbono, não fará lares para os animais e não será muito agradável estar dentro ou ao redor”, disse Rojas.

Para acompanhar o atraso atual, os silvicultores têm a meta de replantar 30.000 acres por ano plantando 7 milhões de mudas. A meta, no entanto, pode levar até 50 anos para ser alcançada.

Para começar a reconstruir a floresta, a silvicultor Dana Walsh disse que o solo precisa ser limpo das árvores mortas pelo fogo para a preparação do local. Então as árvores poderiam ser replantadas, mas os esforços não param por aí.

Ela disse que os silvicultores precisam controlar a vegetação concorrente para que as árvores recém-plantadas possam viver e crescer.

O processo é demorado, mas com uma comunidade como Greenville unida por um objetivo comum, Walsh disse que o apoio faz toda a diferença.

“Você tem que fazer algo com essa madeira e, se eles conseguirem se unir produtivamente como uma comunidade, usar essa madeira e reconstruir sua comunidade; isso é algo que definitivamente todos queremos apoiar”, disse Walsh.

Morador de Greenville há mais de 30 anos, Primo Cassol Jr. perdeu sua casa, que estava de pé há mais de 100 anos, para o incêndio de Dixie. Agora, ele está dando pequenos passos para reconstruir sua cidade.

“Eu não poderia fazer isso sem o apoio da família e da comunidade”, disse Cassol Jr.. Cassol Jr. já começou a reconstruir sua casa usando a madeira queimada dos incêndios florestais para construir sua cerca. Embora o processo seja lento, Cassol Jr. espera reconstruir sua casa do zero.

“Às vezes eu só venho aqui e sento, e penso em como minha casa vai ficar”, disse ele.

Fonte: ABC News

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“Apagão de mão de obra”: MS tem vagas de emprego, mas empresas têm dificuldades de contratar

Em breve, o Sistema Fiems irá lançar uma plataforma na internet para aproximar trabalhadores e empregadores. É mais um esforço da entidade representativa da indústria sul-mato-grossense para gerar empregos e dinamizar a economia

De um lado, taxa de desemprego em níveis elevados. De outro, empresas em dificuldade para preencher as vagas de trabalho abertas. O descompasso entre a oferta e a demanda no mercado de trabalho no país tem gerado preocupação entre a classe empresarial. A retomada do crescimento econômico depende, entre outros fatores, do aumento na produtividade, mas isso só é possível se houver mão de obra disponível.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, em Mato Grosso do Sul o cenário do emprego também é preocupante. “Temos de 15 a 20 mil vagas disponíveis no mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul. Vivemos um momento diferente, em que as empresas precisam contratar, mas não estão encontrando trabalhadores no mercado. Quando se avalia o porquê, temos grande preocupação com os benefícios de assistencialismo que estão sendo criados”, diz o líder empresarial.

Para minimizar os efeitos negativos desse descompasso, o Sistema Fiems aposta na educação profissional oferecida por meio do Senai. A entidade oferece em Mato Grosso do Sul mais de uma centena de cursos, nas modalidades presenciais ou a distância. O aluno que passa pelo Senai aprende uma profissão e chega ao mercado de trabalho com maiores chances de ser contratado.

“Nós, no Senai, temos cerca de 200 cursos técnicos. O que nós estamos em dificuldade hoje é encontrar interessados. Essa é a preocupação. Quando se avalia os números de desemprego no Brasil, você não encontra nem interessados em qualificação. É algo triste para o Brasil. Mas acredito que viver em pleno emprego será bom para todos nós”, afirma Longen.

Em breve, o Sistema Fiems irá lançar uma plataforma na internet para aproximar trabalhadores e empregadores. É mais um esforço da entidade representativa da indústria sul-mato-grossense para gerar empregos e dinamizar a economia.

Fonte: Fiems

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Constante na prevenção: Reflore/MS realiza 10a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios

Com o tema ´Fogo Zero – Rápido na reação, constante na prevenção´, a Reflore/MS e empresas associadas, em parceria com o Sistema Famasul e Senar/MS, e apoio do Governo de MS, por meio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Corpo de Bombeiros Militar e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), realizam a ´10a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios´. Por meio de diversas ações, a iniciativa busca desenvolver uma cultura permanente de prevenção contra os incêndios florestais em Mato Grosso do Sul.

O fogo empobrece o solo, polui o ar que respiramos, pode causar acidentes nas rodovias por meio de sua fumaça, pode causar a morte de animais e pessoas e, trazer prejuízos para o bolso dos produtores rurais. Estas são algumas das consequências sociais, ambientais e financeiras que os incêndios florestais podem gerar. Há 10 anos a Campanha é realizada para levar conhecimento às populações urbanas e rurais, compartilhar orientações sobre cuidados para evitar as chamas e alertar sobre as consequências dos incêndios.

Segundos dados divulgados pelo Ibama, Mato Grosso do Sul registrou 9.377 focos de incêndios em 2021. São várias as causas que geram incêndios, entre elas estão: fenômenos naturais, incidentes/acidentes, expansão de áreas rurais, cultura (hábitos, comportamentos) e principalmente o analfabetismo ambiental. Estima-se que grande parte dos incêndios são causados por humanos, por isso a importância de conscientizar as pessoas do campo e da cidade.

De acordo com o presidente da Reflore/MS, Junior Ramires, em um trabalho contínuo de prevenção e combate aos incêndios florestais, a união das empresas do setor de base florestal com a Associação e produtores rurais, entidades e agendes públicos, tem sido extremamente importante.

“O tema da nossa Campanha, ´Fogo Zero – Rápido na reação, constante na prevenção’, é o lema diário de todos que estão envolvidos na base florestal. Diariamente o setor busca prevenir e combater os incêndios. Para se ter uma ideia, hoje muitas empresas deste segmento contam com brigadas de incêndios, possuem profissionais capacitados para lidarem de forma rápida e eficaz em situações de risco e fazem monitoramento de focos por câmeras e sensores de fumaça. Tudo isso e muitas outras ações, nos auxiliam a ser rápidos em casos de incêndios e constantes na prevenção”, destaca Ramires.

Fogo zero: compartilhar informações para prevenir e combater

Para compartilhar informações e orientações, a Reflore/MS organizou diversas ações. Adesivos para carros e panfletos educativos estão sendo distribuídos para as populações rurais e urbanas. Foram instaladas 9 placas informativas em pontos estratégicos de rodovias de MS, com contatos para casos de emergência. Também há um trabalho constante nas redes sociais da Reflore/MS, das empresas associadas e dos parceiros da campanha, com publicações de peças publicitárias educativas e de vídeos virais informativos.

Para a Reflore/MS levar informações e orientações para as crianças é plantar uma semente da cultura da prevenção nas gerações futuras, por isso anualmente uma das missões é levar conhecimento para os pequenos. Estão previstas palestras educativas em escolas rurais e urbanas da costa leste do estado, que serão conduzidas por profissionais das empresas associadas. Um dos destaques desta edição é um vídeo animado com ilustrações, que está sendo criado especialmente para as crianças.

Outro objetivo é capacitar profissionais para o combate de incêndios florestais. A Associação conta com a parceria do Corpo de Bombeiros Militar de MS e do Senar/MS, que realizam o treinamento SCI – Sistema de Comando de Incidentes, com colaboradores das empresas associadas.

Como eu posso prevenir incêndios?

Estamos entrando no período mais crítico do ano; a baixa umidade relativa do ar, os ventos fortes, o calor e a falta de chuva podem contribuir para a incidência de incêndios se nós não formos responsáveis em nossas atitudes diárias.

Seja consciente: não acenda fogueiras perto das matas, não ateie fogo em terrenos e lixos, não jogue lixo nas margens das rodovias (vidros e latinhas, por exemplo, funcionam como lentes e podem causar incêndios), faça manutenção periódica no motor de caminhões, máquinas e tratores (os veículos podem soltar faíscas pelo escapamento e causar incêndios) e não solte balões. “A prevenção é nossa aliada diária, com atitudes responsáveis em nosso dia a dia evitamos incêndios e salvamos vidas”, finaliza Ramires.

Reflore/MS: é a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas que reúne importantes empresas da cadeia de base florestal com sede ou filial em Mato Grosso do Sul. Tem como missão congregar, promover e defender os interesses coletivos das Empresas Associadas que se dedicam ao Desenvolvimento Sustentável com base em Florestas Plantadas.

Fonte: Reflore MS

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Suzano compra ativos florestais da Vitex e da Parkia por US$ 667 milhões

Suzano (SUZB3) anunciou, nesta quinta-feira (28), que assinou contrato para a compra de ativos da Vitex SP Participações, Vitex BA Participações, Vitex ES Participações e Vitex MS Participações, bem como da Parkia SP Participações, Parkia BA Participações, Parkia ES Participações e Parkia MS Participações.

No total, as aquisições custarão à Suzano US$ 667 milhões. Apenas como referência, se considerada a cotação de fechamento do dólar comercial ontem (R$ 4,9682 para venda), o negócio corresponde a R$ 3,3 bilhões. Os ativos pertencem à Arapar Participações e ao fundo Investimentos Florestais.

Reserva estratégia para Suzano

De acordo com o fato relevante de hoje, o pagamento ocorrerá em duas parcelas, sendo a primeira no fechamento do negócio, e a segunda, 12 meses depois.

A Suzano acrescenta que “já utiliza os ativos florestais existentes nas companhias alvo por meio de contratos de parceria florestal celebrados em 2013 pela sua antecessora, Fibria Celulose S.A. A operação está alinhada à estratégia da Suzano de ser ‘best-in-class’ no custo total de celulose, através da redução do dispêndio na compra de madeira, bem como de garantir base florestal em áreas estratégicas às suas operações no longo prazo.”

Veja o fato relevante divulgado pela Suzano nesta manhã de quinta-feira.

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Fonte: Money Times

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