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Quem são as maiores produtoras de papel e celulose no Brasil?

Sozinhas, elas representaram 2,7% do PIB brasileiro em 2023 e tiveram receita bruta de R$ 260 bilhões

A indústria de  papel e celulose no Brasil está vivenciando um período de expansão sem precedentes, com expectativas de crescimento contínuo até o final desta década. Empresas nacionais e internacionais, incluindo gigantes como Suzano, Klabin, Arauco, CMPC e Bracell, estão investindo pesadamente em novos projetos e programas de expansão, sinalizando um futuro promissor para o setor.

Em 2023, a receita bruta alcançou R$ 260 bilhões, representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma produção de celulose de 24,3 milhões de toneladas e exportações que somaram US$ 12,7 bilhões.

Veja as maiores:

  • Suzano
  • Klabin
  • CMPC
  • Arauco
  • Bracell
  • Eldorado
  • Cenibra
  • LD Celulose
  • Sylvamo
  • Veracel

Entenda

O Brasil se destaca globalmente na indústria de papel e celulose devido às suas condições climáticas favoráveis, solo fértil e abundância de água, permitindo o rápido desenvolvimento de florestas de eucalipto em menos de sete anos. Essas vantagens, combinadas com a disponibilidade de terras, geralmente pastagens ou áreas degradadas, tornam o país altamente competitivo e atraente para investimentos de grandes grupos internacionais.

Informações: Terra.

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Setor de Base Florestal de MT enfrenta novo regramento para gestão de florestas

Mudanças no processo de documentação e validade de autorizações impactam o setor e promovem maior segurança jurídica

O setor de base florestal de Mato Grosso deverá se adequar a um novo regramento estabelecido por decreto estadual, que redefine os requisitos documentais e prazos de validade para autorizações de desmatamento e exploração vegetal. As medidas impactam diretamente os procedimentos de supressão da vegetação nativa, sob a gestão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

De acordo com a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), uma das principais novidades é a obrigatoriedade de apresentar documentos que comprovem a titularidade ou o domínio das áreas para as quais se solicita a supressão vegetal. Contratos de compra e venda, licenças de ocupação e autorizações anteriores deixam de ser aceitos como base para essas solicitações. Apenas áreas com documentação completa e regularizada serão elegíveis para análise e eventual aprovação dos pedidos.

Outra alteração significativa diz respeito à validade das autorizações. Antes vinculadas à duração da licença ambiental do empreendimento, que geralmente alcançava até cinco anos, as Autorizações de Exploração Florestal (AEF), de Desmate e de Queima agora terão validade máxima de três anos, podendo ser prorrogadas por mais um ano em situações específicas.

Os artigos 66, 75 e 77 do regulamento foram reformulados. O artigo 66 detalha os documentos obrigatórios para o licenciamento, enquanto os artigos 75 e 77 foram ajustados para refletir as novas limitações de prazo.

Conforme a Fiemt, o objetivo do decreto é aprimorar os procedimentos administrativos, promover maior segurança jurídica nos processos de supressão vegetal e fortalecer o controle e a fiscalização das atividades do setor. Já a Sema esclarece que o decreto não impõe novas proibições, mas busca especificar e padronizar requisitos e prazos, otimizando a gestão florestal no estado.

Atualmente, o setor de base florestal é responsável por gerar 13.878 empregos diretos e 38.960 indiretos em Mato Grosso. São 5 milhões de hectares de vegetação nativa conservada em áreas de manejo sustentável, sustentando as atividades de 1.188 empresas em 66 municípios.

Informações: Nativa News.

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Parada Geral da Suzano movimenta diversos setores da economia em Três Lagoas

O evento movimenta setores como hotelaria, restaurantes, transporte e o comércio em geral

A Suzano, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo, realiza de 8 de janeiro a 4 de fevereiro a Parada Geral da unidade em Três Lagoas. Com capacidade produtiva anual de 3,25 milhões de toneladas de celulose, a manutenção envolverá as duas linhas de produção da unidade em duas etapas distintas: a primeira, de 8 a 17 de janeiro, na fábrica 2, e a segunda, de 18 de janeiro a 4 de fevereiro, na unidade 1.

De acordo com Eduardo Ferraz, diretor de Operações Industriais da Suzano, a Parada tem como objetivos manter a produtividade, a eficiência operacional, o bom desempenho ambiental e, sobretudo, garantir a segurança dos colaboradores. Ferraz destaca o diferencial logístico dessa operação em Três Lagoas, em que uma linha de produção segue em atividade enquanto a outra é submetida à manutenção.

A inspeção inclui a revisão de todos os processos e equipamentos, além de uma avaliação detalhada das caldeiras de recuperação da unidade, seguindo normas regulamentares. No entanto, a Parada Geral transcende os muros da fábrica: é também um catalisador para a economia local. O evento movimenta setores como hotelaria, restaurantes, transporte e o comércio em geral, com impacto significativo na cidade e região.

Hotelaria aquecida

Lucas Congro, empresário do ramo hoteleiro, enfatiza a relevância da Parada Geral para os negócios. “Os hotéis ficam praticamente 100% ocupados em Três Lagoas e cidades próximas. É uma oportunidade para maximizar taxas de ocupação e oferecer serviços de qualidade”, afirma. Lucas também menciona que a alta demanda obriga o setor a lidar com desafios logísticos, como o atendimento a contratos fechados de última hora.

Antônio Galvão, outro veterano do setor, aponta que 50% das vagas do seu hotel são destinadas aos trabalhadores da Parada, enquanto a outra metade é reservada para clientes regulares. “A Parada é temporária, mas é essencial equilibrar as demandas para não perder a clientela fixa”, explica Galvão, reforçando o impacto positivo dessa movimentação em um raio de até 70 quilômetros ao redor de Três Lagoas.

Impacto no comércio

Luiz Carlos, proprietário de um restaurante local, também celebra os resultados. “Nossos negócios aumentam cerca de 30% nesse período. Eventos como a Parada Geral e festividades organizadas pela prefeitura impulsionam o movimento no comércio como um todo”, relata.

Essa dinâmica reflete a importância da parceria entre indústrias e comércio local, destacando Três Lagoas como um exemplo de cidade onde o desenvolvimento industrial se traduz em benefícios diretos para a população e a economia. Assim, a manutenção das fábricas da Suzano é mais do que uma questão operacional: é um motor de progresso e de oportunidades.

Informações: RCN 67.

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Três Lagoas lidera exportações de Mato Grosso do Sul com US$ 2,6 bilhões em 2024

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose

Três Lagoas se destacou em 2024 como o maior município exportador de Mato Grosso do Sul, representando 26,2% do valor total exportado pelo Estado, equivalente a US$ 2,6 bilhões. Esse resultado representou um impressionante crescimento de 45,3% em relação ao ano anterior, consolidando a cidade como um polo econômico relevante.

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose, que teve um aumento de 79,1% nas exportações, consolidando Três Lagoas como líder nesse setor. A cidade contribuiu decisivamente para o superávit estadual de US$ 7,1 bilhões, com exportações totais de US$ 9,969 bilhões.

A localização estratégica de Três Lagoas e sua infraestrutura logística eficiente garantiram o escoamento rápido de produtos para mercados internacionais, como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos, que registraram forte aumento nas importações de produtos sul-mato-grossenses.

Com novos investimentos para 2025 e expansão do setor industrial, Três Lagoas continuará a ser um pilar estratégico da economia estadual, impulsionando o crescimento de Mato Grosso do Sul, que se destaca nas projeções de aumento do PIB para 2025, com uma previsão de 4,2%, superando a média nacional.

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Eunápolis: Veracel Celulose figura entre as dez maiores produtoras de papel e celulose do Brasil

A indústria de papel e celulose no Brasil está vivenciando um período de expansão sem precedentes, com expectativas de crescimento contínuo até o final desta década. Empresas nacionais e internacionais, incluindo gigantes como Suzano, Klabin, Arauco, CMPC e Bracell, estão investindo pesadamente em novos projetos e programas de expansão, sinalizando um futuro promissor para o setor.

Em 2023, a receita bruta alcançou R$ 260 bilhões, representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma produção de celulose de 24,3 milhões de toneladas e exportações que somaram US$ 12,7 bilhões.

Veja as maiores:

  • Suzano
  • Klabin
  • CMPC
  • Arauco
  • Bracell
  • Eldorado
  • Cenibra
  • LD Celulose
  • Sylvamo
  • Veracel

Entenda

O Brasil se destaca globalmente na indústria de papel e celulose devido às suas condições climáticas favoráveis, solo fértil e abundância de água, permitindo o rápido desenvolvimento de florestas de eucalipto em menos de sete anos.

Essas vantagens, combinadas com a disponibilidade de terras, geralmente pastagens ou áreas degradadas, tornam o país altamente competitivo e atraente para investimentos de grandes grupos internacionais. 

Informações: A Gazeta Bahia.

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Área de florestas plantadas em MS é a que mais cresce no país

De acordo com levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara; o Estado alcança 1,5 milhão de hectares de florestas plantadas

Mato Grosso do Sul está crescendo economicamente em vários ramos. Antigamente quando se comentavam do Estado todos pensavam exclusivamente em agropecuária e agricultura, mas com a chegada das gigantes da celulose o cenário mudou e MS já é conhecido mundialmente por ser um grande exportador do setor e ocupando o segundo lugar nacional no ranking quando o assunto é floresta plantada. Atualmente o Estado possui uma área de 1,5 milhão de florestas plantadas, com previsão de considerável expansão para os próximos anos para atender novos megaempreendimentos do setor.

MUNICÍPIO PIONEIRO

No estado, Três Lagoas foi a pioneira em floresta plantada de eucalipto a empresa, Chamflora Três Lagoas Agroflorestal Ltda, subsidiária da IP chegou ao município em 1988, onde investiu em vastas extensões de área para plantio de eucalipto. Decorridos alguns anos a empresa tornou-se referência em tecnologia, modelo de gestão, inovadora em desenvolvimento operacional, qualidade de florestas e mão-de-obra especializada

Em 2006, a Chanflora já possuía cerca de 100 mil hectares, sendo aproximadamente 75 mil hectares plantáveis e 25 mil hectares destinados às áreas de reserva legal e de preservação permanente. Em 2005, a empresa plantou mais de 20 mil hectares na região, sendo 7 mil hectares em parcerias com proprietários rurais. Para atender essa demanda, a empresa tinha um quadro de 1.288 colaboradores diretos, entre próprios e terceirizados, que trabalham nas florestas e escritórios da subsidiária da International Paper.

INSTALAÇÃO DA VCP

Foi esse ativo florestal, a matéria prima da celulose, além das isenções de impostos e a logística que atraíram os diretores do grupo Votorantim que em fevereiro de 2007 investiram na construção da VCP (Votorantim Celulose e Papel).  Decorridos alguns anos, a VCP comprou a empresa Aracruz Celulose e nessa negociação foi criada a Fibria Celulose e em janeiro de 2019, foi anunciada e fusão da Fibria com a Suzano que construiu a segunda linha da fábrica.

Diante da boa logística, estrutura e incentivos fiscais que Três Lagoas e o Estado ofereciam, em 15 de junho de 2010, foi lançada a pedra fundamental da Eldorado Brasil e em 12 de dezembro de 2012, a fábrica foi inaugurada com uma linha e existindo a possibilidade de ter a segunda linha.

REFERÊNCIA MUNDIAL

Devido a esses investimentos o Mato Grosso do Sul tornou-se exemplo mundial quando o assunto é celulose. Com já dito acima, Três Lagoas, pioneira no setor no Estado, abriga duas indústrias e acabou se tornando ‘a professora’ de Ribas do Rio Pardo e Inocência que, em breve, também terão fábricas operando. Agora, mais uma fábrica vai se instalar na região já conhecida como ‘Vale da Celulose’. Uma da Bracell também será construída em Água Clara aumentando ainda mais a economia do Estado.

RANKING

A produção de celulose representa 1,3% do PIB Nacional e 6,9% do PIB Industrial. Com receitas acima de US$ 100 bilhões, é uma das maiores fontes de exportação do Brasil, o qual é o maior exportador global de celulose e tem a sua produção baseada em áreas de florestas plantadas.

Embora o Brasil seja o maior exportador de celulose do mundo, ele ocupa a segunda posição em termos de produção global, ficando atrás dos Estados Unidos. Nessa jornada, a indústria de árvores cultivadas, que se pauta em um modelo de bioeconomia em larga escala, atua em uma lógica integradora, sistêmica e circular, da árvore ao pós-uso do produto, gerando uma gama de benefícios climáticos.

Este setor inaugura uma fábrica a cada ano e meio, na contramão da precoce e acelerada desindustrialização nacional. Com isso, amplia consistentemente a oferta de empregos diretos e indiretos em diversas localidades no Brasil, a maioria delas com baixo dinamismo econômico antes da chegada das empresas desse segmento.

POSTOS DE TRABALHO

Em 2023, foram criados 33,4 mil novos postos de trabalho, somando um total de 2,69 milhões empregos diretos e indiretos gerados pelo setor. Já em 2024, ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 10 milhões de hectares de árvores cultivadas, um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior.

O principal eixo de ampliação de áreas de cultivo foi no estado do Mato Grosso do Sul, em terras já antropizadas, transformadas em plantações florestais. Com isso, o setor recupera pastos de baixa produtividade com uma nova ocupação, que remove carbono da atmosfera e é manejada de forma sustentável, entregando benefícios para o ambiente e valor compartilhado para a sociedade.

MS EM SEGUNDO LUGAR

De acordo com o IBA (Instituto Brasileiro de Atuária) os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões sudeste e centro-oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso do Sul (15%) e São Paulo (13%). A indústria de árvores cultivadas brasileira tem um comércio internacional de US$ 12,7 bilhões e segue como a maior exportadora de celulose do mundo, ficando no patamar acima de 18 milhões de toneladas enviadas ao exterior.

O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia, dando origem a uma crescente gama de produtos de fonte renovável, como livros, cadernos, roupas, celulose, papéis, embalagens, papel higiênico, fraldas, painéis de madeira, pisos laminados, entre muitos outros. Esses produtos estão presentes na rotina de todos os brasileiros e substituem, com muitas vantagens, aqueles feitos a partir de fontes fósseis.

IMPACTO POSITIVO

A sustentação e continuidade dos negócios no setor de árvores cultivadas são fortemente influenciadas pelas partes interessadas e comunidades impactadas por suas operações.

O setor trabalha em conjunto com a comunidade em prol de um impacto positivo e da geração de valor compartilhado, repercutindo em desenvolvimento para os cidadãos. Para isso, estabelece relacionamentos, dialoga para escutar demandas e percepções, mapeia oportunidades de melhoria; e investe em projetos de desenvolvimento socioeconômico.

Em 2023, 88% das empresas pesquisadas pela Ibá indicaram possuir projetos ou programas voltados para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. Os investimentos nesses projetos totalizaram aproximadamente R$ 39,5 milhões e impactaram diretamente 918 mil pessoas, englobando diversas áreas, como educação, ecoturismo, cultura, apicultura, qualidade de vida e bem-estar, saúde, preservação e recuperação ambiental, empreendedorismo, diversidade e inclusão, reciclagem e esportes.

Com informações: Perfil News | Imagem: divulgação.

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Procter & Gamble clarificará políticas de fornecimento de celulose

A Procter & Gamble pretende clarificar as suas políticas de sourcing de celulose no sentido de acabar com a utilização de recursos de paisagens florestais e florestas primárias, de acordo com uma declaração do Grupo Environment America, citado pelo Supply Chain Dive

A empresa utiliza celulose em produtos de papel, como papel higiénico Charmin e toalhitas de papel Bounty. Segundo a declaração, a marca obtém grande parte dessas matérias-primas da floresta boreal do Canadá.

De acordo com os dados publicados, a Procter & Gamble obteve 33% da sua celulose a partir do Canadá, em 2023. As regiões que fornecem a empresa são Alberta, British Columbia, Manitoba, Saskatchewan, Ontário e Quebec. Em 2023, 24% da celulose adquirida pela empresa veio dos EUA. A América Latina é responsável por 37% do fornecimento do material, e a Europa, 6%.

A atual política de commodities florestais da Procter & Gamble, atualizada em maio de 2023, exige que os seus fornecedores diretos não se comprometam com desmatamento ou perda de floresta natural. A empresa alega que apenas obtém produtos de “plantações e florestas de produção geridas de forma responsável”, e que para cada árvore usada, uma outra é regenerada.

Para garantir que os compromissos são respeitados, a marca monitoriza os seus fornecedores através de linhas orientadoras de conduta, avaliações, reuniões de sustentabilidade, entre outras medidas incluídas na política de commodities florestais.

Informações: Supply Chain Magazine.

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CMPC Celulose Riograndense se prepara para migrar para o mercado livre de gás

Empresa é a terceira indústria do Rio Grande do Sul a obter aval da Agergs para avançar com a migração

RIO – A CMPC Celulose Riograndense, de Guaíba (RS), se prepara para migrar para o mercado livre de gás natural. A companhia recebeu autorização da Agergs, em dezembro, para avançar nas negociações com a Sulgás para se tornar cliente livre. É a terceira empresa a ter o aval para migrar para o mercado livre no estado. A lista inclui ainda a Gerdau e Braskem.

Enquanto ainda não define o modelo do contrato entre usuários livres e a distribuidora estadual pelo uso da rede, a Agergs determinou que a minuta de contrato a ser firmado entre as partes seja previamente aprovada pelo regulador estadual e que seja observada a isonomia entre os usuários livres nas negociações das cláusulas contratuais. Além disso, deve constar no acordo a previsão de que o CUSD seja adequado no futuro, quando da publicação do modelo do contrato.

Mercado livre ganha tração

A migração de indústrias para o mercado livre de gás natural bateu recorde em 2024: ao menos 17 consumidores assinaram contratos diretamente com seus supridores no ano passado, triplicando o número de clientes livres no país em relação a 2023.

Veja a seguir a relação dos 24 clientes industriais com contratos no mercado livre:

  • Proquigel: entrou em 2021 no mercado livre e mantém um contrato de longo prazo com a Petrobras, embora as fábricas de fertilizantes do grupo estejam paralisadas neste momento;
  • Gerdau: estreou em 2021 e mantém contratos com a Petrobras para suprimento de diferentes unidades de produção;
  • Refinaria de Mataripe: entrou em 2021 e mantém contratos com Galp, Petrobras e Shell;
  • Refinaria de Manaus: estreou em 2022 e mantém contrato com Petrobras;
  • ArcelorMittal: entrou em 2023 e possui, hoje, contrato com a Petrobras;
  • Vale: estreou em 2023 e vem ampliando, desde então, sua presença no mercado livre; para 2025, fechou contratos com Eneva, Origem e Edge;
  • Samarco: entrou em 2023 e mantém contrato com a Vibra;
  • Alunorte: passou a consumir em 2024 gás da New Fortress Energy;
  • Biancogres: entrou no mercado livre em 2024 e mantém contrato com a Shell;
  • Delta Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • CSN: entrou em 2024, com diferentes supridores, e mantém contrato de longo prazo com Petrobras; 
  • Carmelo Fior: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge e, mais recentemente, fechou também com a MGás e Brava Energia para suprimento de outras empresas do grupo, como Pisoforte e Serra Azul;
  • Lef Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • Suzano: passou a comprar gás da Shell em 2024;
  • Cedasa: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge;
  • Incopisos: estreou este ano, com a Edge;
  • Ternium: entrou no mercado livre em 2024, ao assinar contrato com a Petrobras;
  • Cerâmica Alfagrês: assinou em 2024 seu primeiro contrato com a MGás;
  • Viva Pisos e Revestimentos: assinou em 2024 seu 1º contrato com a MGás;
  • M. Dias Branco: a dona da marca Piraquê assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Galp;
  • AGC Vidros do Brasil: assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Edge;
  • Cerâmica Capri: assinou recentemente o seu 1º contrato com a Eneva e vai migrar para o mercado livre em 2025;
  • Saint Gobain: assinou em 2024 um contrato com a Edge e vai migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2025;
  • Braskem: vai migrar sua primeira unidade para o mercado livre em 2025 e já tem molécula assegurada pela Voqen, seu braço de comercialização.

O levantamento toma como base os dados públicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizados até outubro; e com o banco de dados de apuração própria da agência eixos.

Informações: Eixos.

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Mato Grosso do Sul fecha 2024 com superávit de US$ 7,1 bilhões na balança comercial

Mato Grosso do Sul fechou 2024 com superávit de US$ 7,1 bilhões na balança comercial, impulsionada pelas commodities e produtos agrícolas. Os dados são da Carta de Conjuntura da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Segundo o levantamento, as exportações ficaram em US$ 9,969 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 2,808 bilhões no acumulado do ano.

Entre os principais produtos exportados, a soja liderou a pauta, representando 28,7% do valor total das exportações, ou o equivalente a US$ 2,8 bilhões. Em seguida, destacou-se a celulose, com 26,6% de participação e volume de US$ 2,6 bilhões. O valor das exportações de celulose registrou um aumento de 79,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na avaliação da economista Bruna Mendes, assessora especial de Economia e Estatística da Semadesc, Mato Grosso do Sul tem exibido um sólido desempenho nas exportações, impulsionado por commodities e produtos agrícolas.

“O constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do Estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um salto significativo a partir de 2005 na série histórica” ressalta Bruna.

Ela pontua ainda que houve crescimento nas exportações nos últimos meses, desde o ano passado o último pico foi em maio de 2023. O superávit comercial manteve-se constante, indicando um balanço positivo.

Já na importação o gás natural destaca-se, compondo 41,3% do montante total, seguido por Adubos (11,3%) e Cobre (7,6%).

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal comprador dos produtos do MS, representando cerca de 45,4% no valor total do ano. Em destaque nas exportações do MS, a Turquia que registrou um aumento de 158,6% e os Emirados Árabes Unidos com 101%, ambos comparados com o mesmo período de 2023.

Setores de Atividade

Na análise dos setores exportadores, a economista destaca o desempenho da Indústria de Transformação que cresceu 25,13% em receita e 12,42% em volume. Em contrapartida, a Agropecuária caiu 36,7% em valor e 35% em movimentação de cargas.

“A retração na receita do setor é atribuída à queda nos preços de produtos agrícolas e ao aumento das importações” salientou Bruna Mendes. A indústria extrativa também apresentou retração, com 26,6% no valor e 44% no volume.

Dados por Município

No contexto regional, Três Lagoas lidera com uma participação de 26,2% no valor total exportado, registrando um avanço de 45,3% em relação ao ano anterior, com US$ 2,6 bilhões. Dourados, em segundo lugar, sofreu uma retração de 43,1%, enquanto Campo Grande teve uma leve expansão de 4,4%, somando US$ 532 milhões em receita de exportações.

O município de Ribas do Rio Pardo, por outro lado, com a vinda da fábrica de celulose, destacou-se com um alta de 690% nas vendas externas, com US$ 428 milhões exportados no ano passado.

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Veracel abre vagas para o Programa de Estágio de 2025

As inscrições podem ser feitas no site da companhia até o dia 12/01. Todas as pessoas candidatas às vagas devem ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h, em formato presencial ou híbrido, para atuar em Eunápolis, na Bahia

A Veracel, indústria de celulose com operação no Extremo Sul da Bahia, abriu as inscrições para o seu Programa de Estágio de 2025. Serão vagas para atuação em diversas áreas da empresa, que podem ser conferidas pelo site da companhia. O processo de inscrição para qualquer uma das vagas contempladas no programa fica disponível até o dia 12/01.  

Os estudantes devem estar no antepenúltimo ou no penúltimo ano de cursos de ensino superior que ofereçam a possibilidade de atuação nas seguintes áreas: Gerência de Gente e Cuidado, Coordenação de Relações Trabalhistas, Recrutamento e Benefícios, Coordenação de Saúde, Bem-Estar e Segurança do Trabalho, Coordenação de Apoio, Cuidado e Infraestrutura, Coordenação de Suprimentos, Coordenação de Sistemas de TI, Coordenação de Inovação e Transformação Digital, Coordenação de Geoprocessamento, Coordenação de Planejamento Florestal, Gerência de Negócios e de Administração Terras, Gerência de Meio Ambiente e Gestão Integrada, Coordenação de Meio Ambiente e Licenciamento, Coordenação de Responsabilidade Social e Coordenação de Inovação e Qualidade Florestal. 

Todas as pessoas candidatas às vagas devem ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h, em formato presencial ou híbrido, para atuar em Eunápolis, na Bahia.  

“O programa de estágio da Veracel é um benefício de mão dupla entre a empresa e a região. Por um lado, conseguimos despertar o interesse de jovens que estão entrando no mercado de trabalho e investir nesse público, oferecendo uma grande oportunidade de crescimento individual. Por outro, estamos ajudando a formar profissionais capacitados, que são de extrema relevância para a Veracel e para todo o setor de árvores plantadas”, diz Odair Jango, coordenador de Desenvolvimento Humano Organizacional da Veracel.

Diferenciais da Veracel 

Em 2024 a Veracel foi classificada pela consultoria Great Place To Work (GPTW), pela sétima vez consecutiva, como uma das melhores empresas para trabalhar do país. 

A companhia oferece salários compatíveis com o mercado, além de benefícios como transporte, assistência médica e odontológica, refeitório interno e um programa voltado para o bem-estar de seus colaboradores.

Dentro da missão da companhia de valorizar a diversidade e a inclusão, as vagas serão destinadas para pessoas com deficiência, mulheres, pessoas pretas, pessoas acima de 50 anos ou ainda da comunidade LGBTQIA+. 

A Veracel é uma empresa de bioeconomia brasileira que produz celulose de forma sustentável a partir da fibra do eucalipto. Ao todo, suas operações abrangem 11 municípios no extremo sul da Bahia. As acionistas da companhia são a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso, ambas com tradição na produção de celulose e papel. 

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 7º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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