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Dia do Trabalho: o agro que gera empregos e precisa de mãos qualificadas

SRCG aposta em ações práticas para aproximar quem produz e quem busca oportunidades no agro

Em um cenário de avanços tecnológicos, desafios logísticos e transformações sociais, a força de trabalho continua sendo o eixo central da produtividade no campo. Conectar o produtor rural a profissionais capacitados, criar oportunidades e formar novas gerações aptas a atuar com eficiência e responsabilidade são metas permanentes do setor rural. O agronegócio brasileiro é responsável por movimentar a economia, garantir segurança alimentar e, sobretudo, gerar oportunidades. Em Mato Grosso do Sul, onde o setor representa cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), a presença do agro no cotidiano da população vai além da produção, está no emprego, na renda e na formação de pessoas.

“O agro é um setor que pulsa todos os dias. A vocação para o trabalho está no DNA do campo. preciso seguir avançando nas frentes de qualificação, inclusão, formalização e valorização da mão de obra rural. Conectar o produtor com o trabalhador, garantir acesso a ferramentas modernas e lutar pela segurança jurídica são formas concretas de construir um campo mais justo, eficiente e humano”, destaca Eduardo Monreal, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG).

Segundo levantamento do Cepea/USP, o agronegócio brasileiro encerrou 2023 com mais de 19 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos. Só em Mato Grosso do Sul, foram criadas quase 7 mil vagas com carteira assinada no campo durante o ano, de acordo com o Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Com a modernização das propriedades e o aumento das exigências por rastreabilidade, sustentabilidade e eficiência produtiva, cresce também a necessidade de profissionais capacitados para atuar em diversas frentes: da operação de máquinas agrícolas à gestão ambiental, passando pela pecuária de precisão, manejo de pastagens, administração rural e muito mais. A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) aponta uma demanda constante por trabalhadores técnicos, preparados e comprometidos com a evolução do setor.

“Estamos falando de um setor que é altamente técnico e que precisa de pessoas preparadas, mas também de pontes entre quem está pronto para trabalhar e quem está contratando”, reforça Monreal.

Para enfrentar esse desafio, o SRCG vem se consolidando como um elo entre quem produz e quem busca oportunidades no agro. Em parceria com a Funtrab, Sistema Famasul, Senar/MS e a Funar, o Sindicato atua diretamente na criação de estratégias de empregabilidade e formação profissional.

Entre as ações realizadas, destacam-se a Instalação de postos itinerantes de atendimento para cadastramento de vagas e candidatos; divulgação de oportunidades via balcão de empregos da Funtrab; apoio à plataforma Famasul Conecta, que interliga produtores e trabalhadores; promoção de programas de estágio voltados a jovens estudantes do setor rural. “Nosso objetivo é estar onde está o trabalhador e onde estão as vagas”, explica Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab. “Aqui no Sindicato, conseguimos reunir produtores e candidatos, o que torna o processo mais eficiente e inclusivo.”

Além da intermediação de mão de obra, o Sindicato Rural investe na formação técnica, por meio de cursos, treinamentos e parcerias com instituições educacionais. A ideia é clara: não basta apenas conectar é preciso preparar. Com ações regulares e a proposta de transformar os encontros de empregabilidade em atividades periódicas, o Sindicato reafirma seu papel como agente de desenvolvimento humano e econômico.

“Vamos continuar abrindo espaço para que o trabalhador rural tenha acesso à formalização, à capacitação e à valorização”, conclui Eduardo Monreal. “Esse é o caminho para um campo mais justo, eficiente e humano”.

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MSGÁS avança em projeto de gasoduto para atender fábrica de celulose da Arauco

Reunião discutiu o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 km entre Três Lagoas e Inocência

A MSGÁS deu mais um passo estratégico para o desenvolvimento energético e industrial de Mato Grosso do Sul. A CEO da companhia, Cristiane Schmidt, e o diretor Técnico e Comercial, Fabrício Marti, se reuniram nesta semana com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e o diretor da Agesul, Mauro Azambuja, para discutir o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 quilômetros entre Três Lagoas e Inocência.

A obra atenderá diretamente à futura fábrica de celulose da Arauco, considerada uma das maiores do setor na América Latina. O traçado do gasoduto acompanhará as margens da rodovia MS-320, o que permitirá otimizar recursos e agilizar as etapas do projeto. “Essa união de esforços é fundamental para garantir agilidade e eficiência nas entregas que impulsionarão o desenvolvimento regional”, destacou a CEO Cristiane Schmidt.

O empreendimento é parte do contrato de fornecimento de gás natural assinado no início deste ano entre a MSGÁS e a Arauco. Estão previstos R$ 166 milhões em investimentos para a construção do ramal de 125 quilômetros, que também beneficiará o setor de transporte. A chamada “Rota da Celulose” será fortalecida com a ampliação da oferta de Gás Natural Veicular (GNV) para o transporte pesado, favorecendo a logística sustentável da cadeia florestal.

Além disso, o projeto reafirma a posição da MSGÁS como fornecedora estratégica de energia para grandes empreendimentos industriais. O possível retorno da fábrica de nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas, é outro fator que pode ampliar ainda mais a atuação da companhia na região leste do Estado.

A MSGÁS vive um ciclo de expansão. A empresa ultrapassou a marca de 22 mil unidades consumidoras ligadas e possui mais de 500 quilômetros de redes de canalização de gás natural em Campo Grande e Três Lagoas. Outro destaque é o reposicionamento do GNV no portfólio da empresa. A previsão é que novos postos de abastecimento comecem a operar em cidades estratégicas, com destaque para Três Lagoas. Em novembro do ano passado, uma parceria entre a MSGÁS, a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus e a Scania viabilizou testes com ônibus e caminhões movidos a GNV.

Com foco na transição energética, a MSGÁS também lançou uma Chamada Pública para aquisição de biometano, combustível renovável obtido a partir do biogás de usinas sucroalcooleiras, aterros sanitários e granjas de suínos. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com uma matriz energética mais limpa e sustentável para Mato Grosso do Sul.

Informações: RCN67.

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Amazônia registra aumento histórico de 329% na degradação florestal, aponta Imazon

O instituto atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024

A degradação florestal na Amazônia teve um crescimento alarmante nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada subiu de 7.925 km² para 34.013 km², um aumento de 329%, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2008.

Diferente do desmatamento, que destrói completamente a vegetação, a degradação florestal se refere à perda parcial da cobertura. O Imazon atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024.

Em março de 2025, o estado do Pará foi o mais afetado, concentrando 91% da degradação, com um total de 188 km² de área comprometida. Os estados de Maranhão e Roraima ficaram em seguida, com 9 km² e 8 km² de degradação, respectivamente, representando cerca de 4% cada um. Mato Grosso também teve um impacto, com 1 km² de área degradada, ou 1% do total.

Apesar do aumento generalizado, o mês de março deste ano apresentou uma queda significativa quando comparado a 2024. Em março de 2025, foram registrados 206 km² de degradação, uma redução de 90% em relação aos 2.120 km² de março de 2024.

Aumento nas queimadas 

Brasil registrou aumento de 79% nas áreas queimadas de seu território, entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados em janeiro, 30,8 milhões de hectares foram afetados pelo fogo nesse período.

A extensão da área queimada é superior à do território da Itália e a maior registrada desde 2019. O aumento representa crescimento de 13,6 milhões de hectares do que o fogo alcançou em 2023.

A maior parte do território brasileiro consumido pelo fogo, 73%, foi de vegetação nativa, principalmente formações florestais.

Segundo os pesquisadores, o aumento das áreas queimadas está relacionado a um longo período seco enfrentado pelo país em decorrência do fenômeno El Niño – aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico –, que ocorreu entre 2023 e 2024.

“’Os impactos dessa devastação expõem a urgência de ações coordenadas e engajamento em todos os níveis para conter uma crise ambiental exacerbada por condições climáticas extremas, mas desencadeada pela ação humana como foi a do ano passado”, explicou a coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar.

O estado mais atingido pelo fogo no ano passado foi o Pará, seguido de Mato Grosso e do Tocantins, com 7,3 milhões, 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares de área queimada, respectivamente.

Somente em dezembro, o país teve área equivalente a território um pouco menor que o Líbano consumida pelo fogo. O período concentrou 3,6% de toda a área queimada no país, com 1,1 milhão de hectares.

Somente na Amazônia, queimaram-se 17,9 milhões de hectares, o que corresponde a mais da metade, 58%, da área afetada no país.

No bioma, cerca de 6,8 milhões de hectares atingidos eram de formação florestal, superando a queima de pastagens, que ficou em torno de 5,8 milhões de hectares.

“A mudança no padrão de queimadas é alarmante, pois as áreas de floresta atingidas pelo fogo tornam-se mais suscetíveis a novos incêndios. Vale destacar que o fogo na Amazônia não é um fenômeno natural, nem faz parte de sua dinâmica ecológica, sendo um elemento introduzido por ações humanas”, destaca o pesquisador do MapBiomas Fogo Felipe Martenexen,

Em dezembro, o bioma Amazônia respondeu por 88% do que se queimou no país, sendo 37,5% de área florestal. Foram 964 mil hectares de Amazônia, das quais 361 mil hectares eram de floresta.

No Cerrado, queimaram-se 9,7 milhões de hectares, dos quais 85% de vegetação nativa, principalmente formações savânicas. Comparado a 2023, houve aumento de 91% da área queimada, sendo a maior atingida desde 2019.

“Historicamente, o Cerrado é um bioma que evoluiu com a presença do fogo, mas o fogo de forma natural, que ocorreria, por exemplo, ocasionado por raios, durante a transição entre a estação seca e a chuvosa. O que se observa é que tem aumentado muito a área queimada, principalmente na época da seca, impulsionada principalmente, por atividades humanas e pelas mudanças climáticas”, afirma Vera Arruda, pesquisadora do Mapbiomas.

No ano passado, o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares atingidos pelo fogo; a Mata Atlântica, 1 milhão hectares; o Pampa, 3,4 mil hectares; e a Caatinga, 330 mil hectares.

De acordo com o pesquisador do Mapbiomas Eduardo Vélez, desde o início da série histórica, em 2019, esta foi a menor área queimada no Pampa.

“Esse padrão está associado aos fortes efeitos do fenômeno El Niño, que, no sul do Brasil, se manifesta de modo inverso Houve grandes acumulados de chuva no primeiro semestre de 2024, quando notavelmente ocorreram as enchentes de maio de 2024”, lembrou Vélez.

Informações: Portal de Prefeitura.

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Austrália abate mais de 750 coalas após incêndio; governo justifica ação como ‘humanitária’; veja vídeo

Especialistas alertam para falta de critérios e ausência de supervisão veterinária

Milhões de pessoas ao redor do mundo ficaram indignadas após a divulgação de um trágico episódio ocorrido no estado de Victoria, na Austrália, onde mais de 750 coalas morreram ao serem alvejados a partir de helicópteros. A morte desses animais aconteceu após um raio atingir o Parque Nacional Budj Bim, em março de 2025, provocando um grave incêndio florestal que devastou cerca de 2.000 hectares.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um coala é visto abraçando outro da mesma espécie após ser ferido, imagem que causou grande comoção entre internautas.

Vídeo no link: https://x.com/ULTIMAHORAENX/status/1915430502770659748

A perda dessa fauna silvestre gerou reações de repúdio entre milhões de pessoas e de organizações de defesa animal. Jess Robertson, presidente da organização Koala Alliance, declarou que “não há como saber se um coala está debilitado a partir de um helicóptero”. A entidade divulgou imagens dos helicópteros sobrevoando o parque nacional após a primeira ação de extermínio.

Segundo o jornal The Age, Lisa Palma, diretora do grupo beneficente Wildlife Victoria, afirmou que, embora o método tenha sido anunciado com três semanas de antecedência, ela não concordava com a medida. “Qualquer método de eutanásia deve ser feito da forma mais humana possível, com a supervisão de veterinários especializados em fauna silvestre”, disse.

Por que isso aconteceu?

Após o incêndio causado por um raio em março, as autoridades relataram que muitos coalas estavam “gravemente feridos, desidratados ou à beira da inanição”, já que a principal fonte de alimento da espécie — os eucaliptos maná — foi destruída. Diante da escassez de comida e da seca extrema, o Departamento de Energia, Meio Ambiente e Ação Climática autorizou o abate dos animais.

Segundo James Todd, diretor de biodiversidade da pasta, foram feitos esforços para preservar o máximo possível da vida silvestre, mas as condições tornaram isso inviável. A operação foi conduzida com o uso de helicópteros, a partir dos quais os coalas foram alvejados, provocando duras críticas de defensores dos animais.

A primeira-ministra do estado, Jacinta Allan, apoiou a medida, alegando que a decisão foi tomada com base em “avaliações exaustivas”.

Informações: O Globo.

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FSC mantém grupo da Paper Excellence sem certificado florestal

Conflito de interesses identificado em análise jurídica paralisa tentativa da companhia de recuperar o selo verde

O principal certificador florestal do mundo, o FSC (Forest Stewardship Council), decidiu manter a suspensão da certificação do grupo Paper Excellence, controlado pelo empresário Jackson Widjaja, após identificar um conflito de interesses no processo de análise jurídica contratado pela empresa. A informação foi divulgada pela revista Veja, que teve acesso aos detalhes do caso.

Segundo o FSC, o conflito de interesses envolvia a Domtar, nome sob o qual a Paper Excellence opera na América do Norte. A descoberta levou à extensão da suspensão da análise que poderia restituir o selo verde aos produtos da Asia Pulp and Paper (APP), maior empresa da família Widjaja, que perdeu a certificação em 2007, após ser flagrada praticando desmatamento ilegal no Sudeste Asiático.

Jackson Widjaya, dono da Paper Excellence (Foto: Divulgação)

O processo de reavaliação já estava interrompido desde janeiro, quando a APP comunicou de forma discreta às autoridades antitruste da Europa que Jackson Widjaja, já proprietário da Paper Excellence, também se tornaria o único dono da APP, por meio de uma doação de seu pai. A análise jurídica tinha como objetivo esclarecer as relações societárias entre as duas empresas do grupo, mas foi comprometida pelo conflito de interesses identificado no escritório de advocacia contratado para o trabalho.

Em nota oficial, o FSC afirmou que “buscará um novo escritório independente” para dar prosseguimento à análise jurídica necessária. O nome da firma envolvida no conflito, no entanto, não foi revelado.

Essa não é a primeira vez que a atuação de advogados ligados à Paper Excellence é questionada. Em um litígio anterior, um dos árbitros que decidiu a favor dos interesses sino-indonésios mantinha, segundo apontamentos da época, uma sociedade de fato com o escritório de advocacia que assessorava a Paper Excellence — a mesma firma que o indicou para atuar no processo. Tal circunstância levou o grupo J&F, adversário da Paper Excellence na disputa pelo controle da Eldorado Brasil Celulose, a solicitar a anulação da arbitragem. Atualmente, a disputa tramita na Justiça de São Paulo.

O impasse jurídico prolonga ainda mais a instabilidade no processo de reabilitação da Paper Excellence junto ao FSC, num momento em que as credenciais ambientais são cada vez mais exigidas no mercado internacional de celulose e papel.

Informações: Brasil 247.

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Mato Grosso do Sul inaugura primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste

Parceria entre universidade e setor público aposta em energia limpa e capacitação de profissionais para novas tecnologias

Mato Grosso do Sul deu um passo importante na transição energética ao inaugurar, na última sexta-feira (25), a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste.

Com capacidade para produzir até uma tonelada por mês a partir de energia solar e água, a Usina Piloto Industrial de Hidrogênio Verde foi instalada no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.

projeto é fruto de uma parceria entre a UFMS e a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect).

A unidade, segundo o governo estadual, consolida Mato Grosso do Sul como referência nacional no desenvolvimento da cadeia produtiva de hidrogênio verde, considerado uma das principais alternativas aos combustíveis fósseis no cenário global de busca por fontes limpas de energia. 

Produção, capacitação e inovação

Produzido a partir da eletrólise da água com energia solar fotovoltaica, o hidrogênio verde gerado pela usina não emite carbono  e terá aplicações diversas, incluindo o fortalecimento de projetos de biometano, recarga de veículos elétricos e armazenamento de energia.

Além da geração de energia limpa, a estrutura terá forte viés educacional. A expectativa é capacitar cerca de 500 profissionais por ano, entre engenheiros, técnicos, professores e estudantes, além de funcionar como um laboratório multiusuário (H2V+), dedicado à pesquisa aplicada em parceria com o setor produtivo.

“O hidrogênio, assim como seus derivados, não é mais o futuro, é uma necessidade do presente”, afirmou Marcelo Estrela Fiche, coordenador geral do projeto pela RBCIP. Segundo ele, a iniciativa atende diretamente à crescente demanda por mão de obra especializada no setor energético e posiciona o Brasil como potencial exportador de tecnologia e conhecimento.

Desenvolvimento sustentável

A reitora da UFMS, Camila Ítavo, destacou a importância estratégica da universidade no projeto. “É ciência e tecnologia a serviço do cidadão, com responsabilidade social e ambiental. Essa usina vai qualificar profissionais e gerar pesquisas com impacto real no desenvolvimento sustentável”, afirmou. 

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, também ressaltou a relevância do empreendimento dentro das metas do plano estadual de transição energética.

“A inauguração dessa usina marca mais um avanço concreto na estratégia de tornar Mato Grosso do Sul carbono neutro até 2030. Hoje, 94% da nossa matriz energética já é classificada como limpa”, pontuou.

Segundo Verruck, o hidrogênio verde poderá ser utilizado não apenas para geração de energia, mas também na produção de amôniafertilizantes e em soluções integradas com o etanol.

O governador Eduardo Riedel reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável.

“Alcançar a neutralidade de carbono não é uma tarefa imediata, mas exige esforço coletivo e investimentos em ciência e inovação. Esse é o caminho que estamos trilhando para gerar empregos, atrair investimentos e garantir um futuro mais sustentável para todos”, declarou.

Informações: Agrofy.

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Maior evento de construção em madeira chega a Curitiba

Apresentação de trabalhos científicos, palestras internacionais, exposição técnica, painéis de debates, mostras culturais, prêmios e o hackathon da madeira serão algumas das pautas presentes no mais completo e robusto evento que desvenda o amplo potencial construtivo da madeira engenheirada no Brasil. Trata-se do XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras) que reunirá em Curitiba, de 05 a 09 de maio, mais de 500 participantes entre acadêmicos, pesquisadores, profissionais da engenharia, da arquitetura e do design, além de empresas do segmento apresentando o que há de mais novo e moderno na área da construção civil com madeira. 

Cada vez mais presente no dia a dia da construção civil, a madeira já pode ser encontrada em construções modulares pré-fabricadas, paredes, lajes, vigas, habitações residenciais, entre muitas outras possibilidades. Uma das principais palestras sobre o tema, trazendo as novidades mundiais do setor, será do engenheiro estrutural canadense Eric Karsh, um dos maiores especialistas do planeta em madeira engenheirada.

O Ebramem é organizado pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que sediará o evento. A iniciativa, que também conta com o patrocínio da Itaipu Binacional, pretende unir teoria e prática, além de apresentar como Canadá, Itália, Portugal, Chile e outros países vêm desmistificando falácias sobre construções com madeira e fomentando uma nova mentalidade construtiva envolvendo sustentabilidade, qualidade, alto padrão e conforto.

O Paraná ocupa o 4º lugar do Brasil em área de florestas plantadas e possui a segunda maior área plantada de pinus, sendo responsável pela produção de 35,81 milhões de m³ de madeira em tora – o que representa mais de 20% do desempenho nacional. Além disso, o estado é o segundo com o maior Valor Bruto da Produção da Silvicultura (VBP) no segmento de lenha e o terceiro maior no segmento de madeira processada. 

“Lideramos também a produção nacional de madeira em tora para outras finalidades, representando 38,1% do total. Fatores mais do que suficientes para evidenciar o peso do Paraná quando o tema envolve a produção e o uso sustentável da madeira – que deve ser cada vez mais incentivado”, diz Fábio Brun, presidente da APRE. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram compilados no Estudo Setorial 2024, organizado pela APRE Florestas, constituindo-se no mais atualizado inventário sobre dados do setor, disponível no site da instituição. 

Ebramem – A abertura oficial do evento científico, da Ebramem Expo e das exposições “Wood Life Sweden” e “A madeira na Arquitetura – ontem, hoje e amanhã” está prevista para a próxima segunda-feira, às 14h, após o credenciamento dos participantes. Na ocasião, também serão apresentados os trabalhos finalistas do Prêmio Ibramem. A Ebramem Expo, que acontecerá concomitantemente ao evento científico, assim como as exposições culturais, serão gratuitas e abertas ao público de 05 a 07 de maio, das 09h às 18h30.

Palestras internacionais – A primeira palestra internacional do Ebramem vem do Canadá e será ministrada pelo engenheiro estrutural Eric Karsh, um dos maiores especialistas em engenharia de madeira do mundo, no dia 05, às 15h30. Na sequência, às 17h, está previsto o painel de debates sobre “O cenário da madeira engenheirada no Brasil”, tendo como moderador o engenheiro Patrick Reydams, também consultor técnico da Fiep. O primeiro dia do Ebramem será encerrado, às 18h30, com a apresentação do concerto Duo Santana-Ribeiro ViolaCello até as 19h.

Na terça-feira, 06 de maio, às 10h, a palestra internacional será com o arquiteto chileno, Martin Hurtado, que traz em sua bagagem profissional cerca de 180 projetos realizados em madeira, abrangendo desde residências e escolas até espaços culturais e urbanizações. O tema de sua fala será “Vivienda social en madera”. Às 10h30 será a vez do engenheiro Tobias Ott, também chileno, falar sobre “Wood frame – a tendência da construção industrializada no mundo”. Já o painel de debates está previsto para às 11h com a temática “Arquitetura em madeira e habitação social”, com o arquiteto Ricardo Dias Silva,  mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP), como moderador. 

No período da tarde, às 14h30, o palestrante internacional Luís Jorge, engenheiro civil, desembarca de Portugal para dialogar com os participantes do Ebramem sobre “Retrofit de edifícios antigos com estrutura de madeira em painéis CLT (paineis de madeira lamelada cruzada)”. Além de engenheiro civil, ele é também professor no Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde coordena a Licenciatura em Engenharia Civil e sócio-gerente da empresa TISEM, que desenvolve projetos de edifícios em CLT em parceria com a KLH (Áustria). O último painel do dia será sobre “Norma de wood frame”, com o presidente da Associação Brasileira de Wood Frame, o engenheiro Euclesio Finatti atuando como moderador. 

Na quarta-feira, 7 de maio, o 3º dia do Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras trará experiências do Canadá, às 10h30, com o engenheiro Gustavo Lozano Côrtese, e da Itália, às 14h30, com o engenheiro estrutural Franco Piva. Os painéis de debates serão sobre “Políticas públicas do setor”, com o engenheiro Erich Schaitza moderando os debates; e “Edifícios em madeira”, com o engenheiro Alan Dias como moderador. Às 17h30 está prevista a cerimônia de premiação dos vencedores dos Prêmios IBRAMEM de Arquitetura e de Design em madeira.

Trabalhos científicos – Durante os três dias do Ebramem haverá a apresentação de trabalhos acadêmicos pelas manhãs. Entre os temas, os destaques ficam com “Construções e sistemas construtivos: práticas nacionais e internacionais”; “Arquitetura em madeira”; “Projetos estruturais e de ligações em madeira (maciça, engenheirada, LWF)”; “Industrialização da madeira”; “Segurança contra incêndio nas edificações em madeira”; “Conservação de edificações históricas em madeira”; “Recuperação de estruturas de madeira”; “Habitações em madeira”; “Normas técnicas para estruturas de madeira”; e “Sustentabilidade e assuntos complementares”. 

Hackathon da Madeira – Já nos dias 08 e 09 de maio será o “Hackathon da Madeira” que entrará em cena. Uma competição arquitetônica inédita no Brasil, o Hackthon promete focar em problemas e apresentar soluções em madeira como um material estrutural e construtivo. Oficinas sobre temas relacionados às construções em madeira, mentorias com profissionais respeitados no mercado, além de visitas e viagens técnicas estão previstas para estes dias. No dia 08 os participantes poderão escolher entre visitar as empresas Águia Florestal, em Ponta Grossa, a Urbem, em Almirante Tamandaré, ou a Embrapa Florestas, em Colombo, além dos galpões históricos de madeira, no Centro Politécnico da UFPR.    

Serviço Ebramem

XVIII Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira

05 a 09 de maio

8h às 18h

Fiep-PR – Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Av. Com. Franco, 1341 – Jardim Botânico, Curitiba – PR).

Programação completa aqui.

Inscrições para todos os eventos do Ebramem nesse link!

Apoiadores

Além do patrocínio da Itaipu Binacional, o Ebramem acontece com o apoio de Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); PUCPR; FAE Centro Universitário; Núcleo da Madeira; Unibrasil; Uninter; Napi WoodTech; Embrapa Florestas; Birka; Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente); IAB-PR (Instituto de Arquitetos do Brasil ); CAU-PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo); Núcleo da Madeira; UTFPR – Campus Curitiba e Guarapuava; UFPR – direção do setor de Tecnologia e de Ciências Agrárias; Birka; Woodflow; IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas); Mais Floresta / My Wood Home; SBCTEM (Sociedade Brasileira de Ciências e Tecnologia da Madeira), AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) Brasil, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo; ACR; AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais); APEF (Associação Paranaense de Engenheiros Florestais); IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores); IEP (Instituto de Engenharia do Paraná); Noah Tech Brasil; Grupo Index, STCP Engenharia de Projetos.

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Operações especializadas da Reflorestar na Bahia garantem eficiência no carregamento de madeira

O carregamento de madeira é uma etapa estratégica para o setor florestal no Brasil. Em 2024, a Reflorestar Soluções Florestais, referência nacional por oferecer um serviço 100% mecanizado em todas as fases da produção florestal, movimentou 6,2 milhões de m³ de madeira para indústrias do segmento, como papel e celulose.

Na Bahia, a empresa mantém operações especializadas nas cidades de Mucuri e Alagoinhas, focadas exclusivamente no carregamento de madeira. Segundo Miliana Rui, gerente de operações florestais na região, a qualificação da equipe é essencial para garantir um serviço eficiente e de alta qualidade. “Um carregamento bem executado otimiza o espaço disponível na carreta e evita danos ao material, reduzindo perdas e agregando valor ao produto”, destaca.

Miliana ressalta que o processo de carregamento vai muito além da simples alocação da madeira nos veículos de transporte. “Existem aspectos fundamentais a serem observados, como a qualidade da madeira, a adequação dos implementos utilizados e a execução correta do carregamento e transporte”, explica. Cada um desses fatores precisa ser cuidadosamente monitorado para assegurar que a matéria-prima chegue às fábricas nas melhores condições.

Capacitação profissional

Outro ponto importante é a capacitação dos profissionais envolvidos. “Equipes treinadas garantem maior eficiência operacional e ajudam a reduzir desperdícios no campo, além de evitar a contaminação da carga com resíduos indesejados”, acrescenta a gerente.

Adotar um controle de qualidade eficiente no carregamento e transporte de madeira traz benefícios significativos tanto para as empresas quanto para o setor. Um dos principais ganhos é a melhoria da comunicação entre as equipes de campo e a gestão da operação, tornando os processos mais alinhados e ágeis.

A busca por práticas mais sustentáveis também é um diferencial do setor. O emprego de tecnologias e procedimentos bem estruturados no carregamento de madeira minimiza impactos ambientais e evita desperdícios.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais mecanizadas, incluindo silvicultura, colheita, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar.

Informações: O Candeeiro.

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Voith Paper anuncia Fabian Claudio Kupfer como novo CFO na América do Sul

Executivo traz experiência internacional em finanças e assume o cargo com foco em inovação e eficiência

SÃO PAULO, Brasil. A Voith Paper, referência no mercado de papel e celulose, anunciou a nomeação de Fabian Claudio Kupfer como seu novo Chief Financial Officer (CFO) na América do Sul. O executivo assume o cargo trazendo uma ampla experiência na área de finanças e controladoria para fortalecer ainda mais a gestão da empresa.

Com uma trajetória consolidada no setor, Fabian Kupfer atuou recentemente como Gerente de Controladoria Sênior na STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda., em São Leopoldo-RS, posição que ocupou de outubro de 2018 a 2025. Antes disso, foi BU Corporate Controller na ThyssenKrupp, em São Paulo, e Controller Financeiro Europeu / Produtos na Agility (Logistics Europe Headoffice), em Basiléia, Suíça. Sua carreira teve início em 2007, como trainee na Daimler Chrysler.

Formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, Fabian também possui um MBA Executivo em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Sua sólida formação acadêmica, aliada à vasta experiência internacional, contribuirá para o crescimento contínuo da Voith Paper.

“Estou muito feliz por me juntar à Voith Paper, uma empresa reconhecida globalmente por sua inovação e excelência no setor de papel e celulose. Assumir a posição de CFO é uma grande responsabilidade e uma oportunidade empolgante de contribuir para o crescimento e a solidez financeira da companhia. Estou ansioso para trabalhar ao lado de uma equipe tão qualificada e ajudar a impulsionar os desafios estratégicos da Voith Paper,” avalia Fabian Claudio Kupfer. 

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,2 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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Veracel divulga o seu Relatório de Sustentabilidade 2024

Conteúdo celebra conquistas nos âmbitos social, ambiental e produtivo. Entre os destaques, a empresa registrou a maior expansão de base florestal da sua história – 3,8 mil hectares – o dobro da área em comparação com o ano anterior

Eunápolis, 29 de abril de 2025 – A Veracel, indústria de celulose com operação na região Sul da Bahia, acaba de divulgar o seu mais recente Relatório de Sustentabilidade. O material reúne as principais conquistas da empresa ao longo de 2024 com relação à agenda ambiental, social e de governança (ASG), bem como os resultados alcançados pela companhia.

Entre os destaques do último ano, a empresa registrou um aumento de 10% de sua produtividade florestal em comparação com 2023. Este resultado se deve em razão de diversas iniciativas planejadas para otimizar as operações da Veracel, como o aumento do aproveitamento de mudas no viveiro, a implementação de novas tecnologias e a inauguração de um viveiro de pesquisa exclusivo para avanços em melhoramento genético das plantações de eucalipto da companhia.

Também como fruto deste trabalho, a Veracel registrou a maior expansão de base florestal da sua história – 3,8 mil hectares – o dobro da área expandida no ano anterior, além de uma produção de 21 milhões de toneladas de celulose fabricadas desde o início de sua operação fabril, em 2005.

As operações da companhia estão distribuídas entre 11 municípios, com uma área certificada de 203,7 mil hectares, sendo 90,6 mil hectares de área produtiva e 25,4 mil hectares em que os parceiros florestais da Veracel atuam, com um hectare de mata nativa mantido pela empresa para cada hectare de eucalipto plantado. Todos os procedimentos da companhia são amparados por certificações internacionais.

“Reafirmamos, de forma cada vez mais consistente, nosso compromisso com uma atuação sustentável, pautada pelas melhores práticas de gestão, pela preservação ambiental e pela construção de relações sólidas e duradouras com as comunidades do entorno”, destaca Caio Zanardo, diretor-presidente da Veracel.

Destaques ambientais

Na área ambiental um dos grandes destaques foi a condução de um estudo e parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia que mapeias as origens de amostras de resíduos plásticos encontrados nas praias do entorno do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), por onde a companhia realiza o transporte marítimo de sua celulose. A iniciativa apoia estudos sobre a incidência de lixos nas praias da Bahia, além de ser uma forma de entender como os impactos climáticos podem impactar as correntes marítimas pela forma com que carregam estes itens às praias. Como parte desse projeto, a companhia retirou 140kg de lixo plástico em praias do Extremo Sul baiano, que foram devidamente catalogados e direcionados para a reciclagem.

A empresa ainda reciclou mais de 50 mil toneladas de resíduos industriais em 2024. Vale destacar que, nos últimos 12 anos, a Veracel aumentou em quase 30% o índice de reciclagem de seus resíduos.

Outro destaque importante foi a restauração de 411,06 hectares de floresta nativa no Sul da Bahia durante o ano de 2024 por meio do Programa Mata Atlântica (PMA) da Veracel, uma iniciativa que desde 1994 tem, como meta, a restauração anual de 400 hectares e já contribuiu com o plantio de mata nativa em mais de oito mil hectares desde o seu início. 

Gestão de pessoas e investimentos sociais

Em 2024, a Veracel foi considerada, pelo sétimo ano consecutivo, como uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo a certificação da consultoria internacional Great Place to Work (GPTW), especializada em avaliar a qualidade e atributos dos ambientes de trabalho das corporações. Este reconhecimento é resultado de uma avaliação abrangente da percepção dos colaboradores sobre o clima organizacional e as práticas de gestão de pessoas da empresa.

O ano também foi marcado por um aumento de 34,2% de representatividade feminina na liderança da Veracel, um exemplo de um resultado direto das ações de mentoria, de capacitação, desenvolvimento de carreiras e diversas outras iniciativas em prol da diversidade que têm sido implementadas pela empresa nos últimos anos.

Outro marco importante foi o investimento de cerca de R$10 milhões em programas sociais junto as comunidades da região de operação da empresa. Um apoio que beneficiou diretamente 1.661 famílias em programas de apoio e desenvolvimento da agricultura familiar durante o ano de 2024.  

A Veracel também busca manter um relacionamento sólido e rotinas de diálogo permanente com as 34 comunidades indígenas localizadas no entorno de suas operações. Ao longo de do último ano, quase 6 mil alunos e professores destas comunidades foram beneficiados pelo Programa Educação é Vida da Veracel, que há 14 anos estimula os estudos dos jovens com a doação de kits escolares com itens como caderno, lápis, caneta e régua.

A companhia apoia 20 colônias e associações de pescadores da região de Belmonte, em seu compromisso com a comunidade de pesca artesanal do entorno do TMB. Em 2024 a empresa doou 1.391 kits de salvatagem para as comunidades e associações de pescadores locais, além de ter apoiado a reforma da Sede da Associação de Pesca de Santo Antônio, no município de Cabrália e elaborado o Projeto de Reconstrução do PIER de Santa Cruz, previsto para 2025.

“O Relatório de Sustentabilidade é um registro da nossa atuação, pautada pela inspiração em construir um futuro melhor para todas as pessoas de nossa empresa e comunidade, assim como pelo desejo em gerar oportunidade e desenvolvimento em todo o nosso território de atuação”, finaliza Zanardo.

Estes e outros destaques podem ser consultados pelo site da empresa clicando aqui

Destaques dignos de orquestra

Para comunicar os resultados do Relatório de Sustentabilidade de 2024, a Veracel apostou em uma novidade que tem como premissa valorizar a cultura nordestina e suas raízes como empresa baiana. A companhia firmou uma parceria com o Instituto Ecoar — organização que já conta com o apoio da Veracel via leis de incentivo para ensinar música clássica para jovens das comunidades do Sul da Bahia — para apresentar os destaques do relatório de forma musical.
 

Por meio da orquestra do Instituto, toda formada por jovens locais, a companhia traz, em um vídeo de pouco mais de quatro minutos, as principais conquistas do ano de 2024 cantadas em um repente — formato musical de raízes tipicamente nordestinas com base no improviso cantado. Na voz dos músicos Orlando Alves e Marcinho do Acordeon, a melodia passa pelos principais resultados conquistados pela empresa ao longo do ano, valorizando a produção de celulose feira pela Veracel da Bahia para o mundo.

A utilização do repente, uma forma musical tradicional do Nordeste, tem como objetivo também valorizar a cultura regional, trazendo um elemento autêntico da música popular nordestina para comunicar de maneira criativa e envolvente os resultados da empresa. Com essa abordagem, a Veracel reforça sua conexão com o Nordeste e celebra as conquistas empresariais de uma maneira única, celebrando ao mesmo tempo a identidade cultural da região. O vídeo pode ser acessado pelo YouTube da companhia.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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