PÁGINA BLOG
Featured Image

ABTCP prepara 57.º Congresso de Celulose e Papel

Pessoas e biocombustíveis pautam programação do evento anual dedicado a debater caminhos estratégicos para o setor de árvores cultivadas

Promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) entre os próximos dias 14 e 16 de outubro, o 57.º Congresso Internacional de Celulose e Papel — ABTCP 2025 apresenta como pauta central Pessoas e Biocombustíveis: construindo o futuro sustentável da indústria de base florestal com energias renováveis.

O tradicional evento anual convoca todos os elos da cadeia produtiva da indústria de árvores cultivadas para lançar um olhar atento aos avanços tecnológicos e demais potenciais desvendados no último ano. “Ao reunir profissionais, acadêmicos e estudantes da indústria de celulose, papel e florestas plantadas, temos o propósito de oferecer um ambiente propício para fomentar a inovação, a partir de um conhecimento amplo e aprofundado sobre o setor de base florestal”, comenta Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP, sobre a relevância do evento, a ser realizado em formato presencial no Novotel Center Norte, em São Paulo (SP).

Berni evidencia que o sucesso do evento realizado no ano passado, que reuniu mais de 6 mil participantes para conferir as inovações tecnológicas dos expositores e os trabalhos da programação técnica, reforça as expectativas positivas para esta próxima edição.

A ABTCP conta com o apoio dos correalizadores IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), PI (Puunjalostus-Insinöörit, Finnish Forest Products Enginners’ Association) e RIADYCYP (Rede Iberoamericana de Pesquisadores em Celulose e Papel) para montar um programa relevante ao contexto atual. Entre as novidades que os parceiros preparam para a edição deste ano, destaca-se o Simpósio de Embalagens. “Fortalecendo uma parceria já consolidada que temos com o RIADYCYP, vamos reunir especialistas de todo o Brasil e convidados internacionais para debater os desafios e as inovações que vêm marcando o setor de embalagens atualmente”, antecipa Viviane Nunes, head of Education da ABTCP.

O 3º Fórum de Mulheres na Indústria, que desponta como mais um passo para fortalecer o protagonismo feminino e promover a diversidade na cadeia florestal, e o Encontro de Estudantes, um dos momentos mais aguardados do Congresso, que propõe atividades voltadas à formação, networking e aproximação dos jovens com o mercado de trabalho, são outros destaques do ABTCP 2025.

Eleito presidente do Congresso ABTCP 2025, Paulo Silveira, profissional com cerca de 40 anos de experiência em grandes empresas do setor de celulose e papel, que atualmente ocupa o cargo de Diretor Industrial da Regional Sul da Suzano, ressalta a importância do tema central, que une duas pautas indispensáveis para o cenário atual e futuro: a capacitação profissional e o desenvolvimento de produtos alinhados à bioeconomia.

“Estamos prestes a acompanhar um novo ciclo de investimentos do setor que irá demandar um processo de capacitação e formação como nunca vivenciamos antes. Além das contribuições que a ABTCP já oferece, a partir de suas frentes de atuação, o evento reflete uma oportunidade única de encontrarmos soluções conjuntamente. Em paralelo, a descoberta de novos produtos, advindos de uma base renovável como as nossas florestas, tem trazido uma série de evoluções tecnológicas, que, por sua vez, estão totalmente alinhadas às questões de captura de carbono e aos demais aspectos atrelados à bioeconomia”, resume Silveira sobre os enfoques.

Os artigos técnicos, estudos e cases pertinentes à pauta central do ABTCP 2025 serão divididos por grandes áreas de conhecimento referentes à Celulose, Papel, Recuperação e Energia, Florestal, Meio Ambiente, Indústria 5.0, Biorrefinaria, Nanotecnologia, Engenharia e Transformação Digital, Segurança do Trabalho, Manutenção, ESG e Tissue. Em breve, a ABTCP divulgará o programa técnico e as informações para inscrição do público participante.

Assembleia, escolha de áreas para Exposição e jantar de confraternização acontecem ao longo do ABTCP 2025

Durante o último dia do 57.º Congresso Internacional de Celulose e Papel, a ABTCP realizará a assembleia anual, oportunidade que reúne associados para compartilhar detalhes sobre as frentes de trabalho em andamento e que consolida o espaço de diálogo com os players do setor.

A data também será marcada pela reunião de escolha/reserva de áreas para a exposição ABTCP 2026, exclusiva para associados PJ da ABTCP. Os horários e as regras para escolha e confirmação, assim como valores e mapa, serão informados no site do evento no final de setembro.

Vale lembrar que na noite de 15 de outubro, acontecerá na Casa Giardini, no Campo Belo, em São Paulo, o tradicional jantar de confraternização promovido pela ABTCP. Em processo de reformulação, o Prêmio Destaques do Setor volta à agenda em 2026.

A ABTCP agradece aos patrocinadores gold Ecolab Nalco Water, Irmãos Passaúra, Kadant, Kemira, Solenis, SPIG – Torres de Resfriamento, Valmet e Veolia; aos patrocinadores premium Albany Internacional e Andritz; aos patrocinadores master Buckman, Peróxidos do Brasil e Voith, e ao patrocinador standard Tequaly.

ABTCP 2025 — 57.º Congresso Internacional de Celulose e Papel

Tema: Pessoas e biocombustíveis: construindo o futuro sustentável da indústria de base florestal com energias renováveis

Data: 14 a 16 de outubro de 2025

Local: Novotel Center Norte (São Paulo/SP)

Regras para submissão de trabalhos: https://abtcp2025.org.br/regras-para-submissao

Website: https://abtcp2025.org.br

Featured Image

Portugal: Navigator investe €30 milhões na fábrica de Setúbal para reforçar produção de papel de embalagem

Nova linha de produção deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas. Navigator posiciona-se como o 4.º maior produtor europeu neste mercado

A Navigator vai investir 30 milhões de euros na reconversão de uma máquina na fábrica de Setúbal, que vai permitir à papeleira reforçar a aposta na produção de papéis para embalagens flexíveis (papéis Kraft), permitindo à empresa portuguesa posicionar-se como o quarto maior produtor europeu neste mercado. A nova linha, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas, deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026.

A reconversão vai transformar a PM3 (Paper Machine n.º 3), localizada no complexo industrial de Setúbal, na maior máquina de produção de papéis de embalagem de baixas gramagens no sul da Europa, adianta a papeleira em comunicado. “Com este investimento, a Navigator afirma-se como o quarto maior produtor europeu de papéis de embalagem de baixas gramagens, consolidando a sua presença num segmento em claro crescimento, após seis anos de presença neste mercado”, acrescenta em companhia.

“A reconversão permitirá a produção de papéis numa gama de gramagens compreendida entre 30 e 90 gramas por metro quadrado, respondendo à crescente procura por soluções sustentáveis, nos diversos segmentos alimentar e não alimentar, e na sequência da tendência de migração para soluções de base natural, renovável e biodegradável”, detalha ainda.

A Navigator, que fechou o primeiro trimestre com uma quebra dos lucros de 25% para 48,3 milhões, com a papeleira a sentir “um significativo arrefecimento da atividade económica” nos seus principais mercados, nota que esta máquina é altamente “versátil” e permitirá produzir diferentes tipos de papel consoante a evolução da procura no mercado, uma flexibilidade que reforça a competitividade da empresa “num contexto de elevada volatilidade e ajustamento de portefólio”.

Segundo o mesmo comunicado, o custo de produção vai beneficiar da integração de pasta da Navigator e de consumos de madeira significativamente inferiores aos da concorrência, “entre 2,35 e 2,85 metros cúbicos de madeira por tonelada de pasta, comparando com os 5,0 a 5,5 metros cúbicos típicos da fibra de pinho europeu”.

Instalada em 1990, a PM3 tem sido alvo de sucessivas modernizações em 1997, 2003, 2007 e 2018. A nova intervenção “vai contribuir para a expansão do portfólio de produtos sustentáveis e de soluções inovadoras baseadas na fibra de Eucalyptus globulus, uma realidade comprovada pelo crescimento contínuo da gama gKRAFT™ e pelo bom desempenho dos produtos de baixas gramagens”, explica a papeleira.

A Navigator tem vindo a consolidar a sua posição enquanto fornecedor de embalagens que substituem as de plástico de origem fóssil por alternativas renováveis, recicláveis e biodegradáveis, desenvolvidas “a partir de matéria-prima proveniente de florestas plantadas e geridas de forma responsável”.

O novo investimento na reconversão da máquina instalada na unidade de Setúbel irá permitir “à empresa responder de forma rápida e eficiente às exigências crescentes do mercado de embalagens flexíveis, possibilitando maior flexibilidade na gestão dos seus ativos industriais e uma transição fluida entre a produção de papéis de impressão e escrita e de papéis de embalagem, de acordo com a evolução das condições de mercado”, remata a Navigator em comunicado.

Featured Image

Klabin está preparada para provável instabilidade externa, diz presidente

Em inauguração de nova fábrica, diretor diz que a empresa deve repassar aumento de custos aos clientes neste ano

O modelo de negócios da Klabin protege a empresa de eventuais choques no mercado externo de papel e celulose, segundo o presidente da empresa, Cristiano Teixeira. O executivo afirma que, como a empresa tem três opções de o que fazer com o produto — vender no mercado interno, exportar ou aproveitá-lo em sua própria produção de embalagens –, não está vulnerável a uma eventual crise no mercado internacional, que considera provável no curto prazo. “Podemos vender papel para o exterior se acharmos que o mercado está bom. (Ou não) Se a gente passar por períodos de crise (internacional), como a gente acha que vai ter no mercado de papel”, disse durante a inauguração da mais nova fábrica de embalagens da empresa, em Piracicaba (SP), na quinta-feira, 27.

Atualmente, a Klabin exporta cerca de 60% da sua produção. A fábrica recém inaugurada pela Klabin, chamada Piracicaba II, é o maior complexo para produção de embalagens do continente americano e demandou um investimento de 1,56 bilhão de reais.

O diretor de embalagens da companhia, Douglas Dalmasi, no entanto, prefere classificar a possível “crise” apontada por Teixeira como “instabilidade”. “A questão mundial é sobre instabilidade, não crises”, diz. O executivo ressalta a dificuldade de prever movimentos nos mercados norte-americano e chinês. Independente das perspectivas para o mercado externo, Dalmasi afirma que os custos de produção da empresa aumentaram recentemente, pressionando a margem de lucro. Somados à demanda aquecida no Brasil em face do baixo desemprego, a conjuntura atual deve culminar em um aumento de preços por parte da Klabin, segundo o diretor. “Diferente de 2024, estamos vendo que este é um ano em que vamos ter que repassar a inflação de custos. Ninguém está aguentando a margem atual”, diz.

Informações: Veja.

Featured Image

Exclusiva – Última semana de inscrições para o Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy – SWQPE 2025

O simpósio tem o apoio de renomadas empresas produtoras de papel e celulose e de inovação e tecnologia, imperdível para quem visa se atualizar sobre as principais tendências nos segmentos; saiba mais

A primeira edição do Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy – SWQPE 2025 acontecerá nos dias 18 e 19 de março de 2025 na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP), e reunirá especialistas da academia e da indústria da América do Sul para discutir os avanços mais recentes na qualidade da madeira, celulose, energia e biorrefinarias.

O evento tem como patrocinadores e incentivadores as empresas Valmet, Suzano e a Siderquímica, e promete entregar conteúdo técnico e inovador para os inscritos.

Na programação, também constam renomados palestrantes das empresas Bracell, CMPC-Chile, Paracel, Klabin, WebTech, além de professores da USP e da KTH.

O evento será uma excelente oportunidade para networking entre pesquisadores, encontro de profissionais do setor e estudantes interessados em explorar as tendências e desafios da indústria florestal.

Últimos dias para inscrição!

As inscrições estão abertas até o final desta semana, e essa é a última chance para garantir sua participação. Não deixe para a última hora!

📅 Data do evento: 18 e 19 de março de 2025
📍 Local: ESALQ/USP – Piracicaba/SP
🔗 Inscrições: https://fealq.org.br/eventos/2025swqpe/

Aproveite essa oportunidade para se atualizar sobre as mais recentes inovações do setor e fortalecer conexões com profissionais e pesquisadores renomados. Não perca essa chance – inscreva-se agora!

Contato

Qualquer dúvida sobre o template, entrar em contato através dos e-mails swqpe2025@gmail.com e
fealq@fealq.org.br ou pelo telefone 55 19 3417-6600.

Featured Image

Exclusiva – Com forte tendência para investimentos em 2025, setor de florestas plantadas contribui para alavancar a economia do Brasil e reforça diretrizes ambientais

O setor cresce a cada ano, moldado por sustentabilidade e inovação, se tornando um dos pilares na economia do país; Diretor da ArborGen Brasil comenta os avanços

Florestas plantadas, definidas pela FAO (Food and Agriculture Organization) como “florestas compostas por árvores nativas ou exóticas, estabelecidas por plantio ou semeadura para fins comerciais”, desempenham um papel essencial na conservação ambiental e no desenvolvimento econômico. Com o avanço contínuo, o setor se posiciona como uma das alternativas de investimento mais promissoras para 2025.

Em 2023, o setor ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 10 milhões de hectares de árvores plantadas – um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior. O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia, dando origem a uma ampla gama de produtos de fontes renováveis, como papéis, celulose, embalagens, roupas, pisos laminados e muito mais.

O principal eixo de ampliação de áreas de cultivo no país foi no estado do Mato Grosso do Sul, em terras antropizadas, transformadas em plantações florestais. Atualmente, o estado ocupa a segunda posição em área total plantada, com 1,5 milhão de hectares, ficando atrás apenas de Minas Gerais, que lidera com 2,2 milhões de hectares.

Adriano Almeida, diretor da ArborGen Brasil, empresa líder mundial em genética avançada e produção de eucalipto e pinus, destaca: A expansão das áreas plantadas é resultado de fatores como a crescente demanda por produtos sustentáveis, políticas de incentivo ao setor e a aplicação de tecnologias que melhoram a produtividade. A ArborGen contribui diretamente com soluções genéticas avançadas que aumentam a eficiência do plantio e a qualidade da produção florestal”.

Na economia, a cadeia produtiva florestal no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 0,9%. Já a produção florestal no PIB agropecuário foi de 4,2% e 4% no PIB da indústria de transformação. O setor também gerou 33,4 mil novos empregos no mesmo ano, totalizando 2,69 milhões de postos diretos e indiretos.

No comércio internacional, a indústria brasileira de árvores cultivadas alcançou um volume de exportações de US$ 12,7 bilhões, e segue liderando o ranking mundial em exportação de celulose, com mais de 18 milhões de toneladas enviadas ao exterior. Esse foi o segundo melhor desempenho de exportação nos últimos dez anos, com um crescimento anual composto (CAGR) de 4,5% no período, segundo o Relatório Ibá 2024.

Segundo Almeida, 2025 tem tudo para seguir o ritmo de crescimento observado nos últimos anos. “O setor continua atraindo investidores, impulsionado por uma demanda crescente por produtos de origem renovável e práticas sustentáveis. Nós, da ArborGen, já estamos alinhados com esse movimento, com projetos de expansão e desenvolvimento de novos produtos, reforçando nosso compromisso em fornecer mudas de alta qualidade.”

Avanços em inovação e genética

O setor também se destaca pelo contínuo avanço em pesquisa e inovação. Adriano Almeida ressalta o papel do melhoramento genético: “A genética avançada tem permitido a criação de árvores mais produtivas e adaptadas, otimizando a produção de celulose, papel, energia e madeira para movelaria. Isso contribui diretamente para a competitividade do Brasil no mercado global.”

Nas últimas duas décadas, os rendimentos médios das florestas comerciais quase dobraram, com destaque para espécies como eucalipto e pinus, amplamente cultivadas no país.

Paralelamente, novas tecnologias têm revolucionado o setor. Ferramentas como drones, GPS integrado a sistemas de coleta de dados e inteligência artificial (IA) estão tornando as operações mais eficientes e seguras, desde o plantio até o monitoramento florestal.

Impulsionado pela demanda crescente por madeira e derivados, como a celulose, o setor florestal brasileiro prevê investimentos de R$ 61,9 bilhões até 2028. Grandes projetos já estão em andamento, com destaque para empresas como Arauco (R$ 25 bilhões), Suzano (R$ 22,2 bilhões), CMPC (R$ 25 bilhões), Bracell (R$ 5 bilhões) e Klabin (R$ 1,6 bilhão). Atualmente, o setor inaugura uma nova fábrica a cada 18 meses, consolidando seu papel como protagonista na economia brasileira.

Escrito por: redação Mais Floresta.

Featured Image

Indústria florestal abre uma fábrica a cada ano e meio e planeja investir R$ 90 bilhões no Brasil

Expectativa por expansão do consumo de derivados da madeira em embalagens e produtos higiênicos impulsiona crescimento, segundo Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

O setor florestal no Brasil deve investir cerca de R$ 90 bilhões até 2028, de acordo com o presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

O número é maior em relação à projeção oficial anterior da entidade, que esperava aportes de R$ 62 bilhões considerando igual intervalo.

Segundo Hartung, o segmento tem vivido uma fase de crescimento, com destaque para a realização de diversos anúncios recentes de projetos de expansão e inauguração de novas fábricas pelo País.

De acordo com Hartung, a estimativa é prévia e os dados fechados de investimentos deverão ser divulgados pela Ibá a partir do final de junho. Ele afirma que o crescimento do setor florestal é impulsionado pela leitura de que haverá expansão estrutural do consumo de derivados da madeira nos mercados de embalagens e de produtos higiênicos.

A evolução mostra contraste na comparação com as dificuldades enfrentadas por outras indústrias, como as de siderurgia e de produtos químicos.

O diferencial do segmento, segundo Hartung, foi o entendimento por parte das empresas de que a produção brasileira deveria ser dedicada à exportação.

Isso fez com que o mercado no País se tornasse mais competitivo na comparação com outros setores, transformando o Brasil no maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos.

“Estamos inaugurando uma nova fábrica a cada um ano e meio e, conforme vamos avançando, há ampliações das áreas preservadas”, afirma Hartung.

Empresas preparam anúncios de novas fábricas

O setor já vinha aquecido no País, mas foi tomado por uma série de novos anúncios de investimentos nas últimas semanas. Entre eles, os destaques ficam para as chilenas Arauco e CMPC, com as duas anunciando a instalação de novas fábricas com cifras que ficam em torno de R$ 20 bilhões para cada projeto.

A Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), também prevê expandir as operações de celulose no Brasil, mas sem informar o valor dos investimentos, embora estimativas de mercado projetem aportes em torno de R$ 1 bilhão.

Há ainda a possibilidade de a Paper Excellence, do empresário indonésio Jackson Wijaya, investir em torno de R$ 20 bilhões na instalação de uma nova fábrica de celulose no País, embora conversas ainda estejam em andamento sobre o assunto.

A multinacional enfrenta imbróglios jurídicos pelo controle da Eldorado com o grupo brasileiro J&F, mas o litígio não reduziu o interesse do grupo indonésio de continuar investindo no mercado florestal brasileiro.

Informações: terra.com.

Featured Image

IA e a indústria de celulose e papel: um futuro mais sustentável e competitivo

A indústria de papel e celulose irá se beneficiar do uso da Inteligência Artificial como todas as outras que já utilizam essa tecnologia. E isso levará o setor a um futuro mais sustentável e competitivo

Atualmente, as discussões sobre Inteligência Artificial são abundantes e intensas, explorando todos os aspectos possíveis de uma novidade que promete revolucionar radicalmente nosso dia a dia. E um aspecto fundamental é o motivo por trás desse apelo crescente: a habilidade de desempenhar funções que tradicionalmente demandam capacidades cognitivas humanas, como percepção visual, reconhecimento auditivo, tradução linguística e tomada de decisões. Estamos lidando com sistemas concebidos para adquirir conhecimento e executar tarefas, sem uma programação explícita prévia. A inteligência artificial, em suma, é capaz de aprender e evoluir.

Essas características fazem com que a IA já tenha sido adotada por uma vasta quantidade de indústrias e negócios. Alguns exemplos: no campo da saúde, as aplicações envolvem análise de imagens médicas, diagnóstico de doenças e estratégias de tratamento personalizadas para pacientes individuais. Em finanças, temos a detecção de fraudes e gerenciamento de riscos. Na manufatura, já é possível fabricar produtos personalizados em massa. Nos transportes, os carros autônomos e a otimização do fluxo do tráfego já são realidade. E a tendência é que cada vez mais setores de atividade deem boas-vindas à IA.

Nesse contexto, a indústria de papel e celulose não é exceção. E como qualquer outro negócio que recebe a IA, ela irá enfrentar desafios nessa implantação. Vários deles foram discutidos na 2n International Conference on Recent Academic Studies, realizada na Turquia em 2023. No evento, um dos trabalhos que se destacou, “A Mini Review: Harnessing Artificial Intelligence for a Sustainable and Competitive Pulp and Paper Industry”, reuniu algumas das principais preocupações dos empresários do setor na Turquia em relação à implantação da IA. É um dos únicos trabalhos acadêmicos em todo o mundo sobre a implantação da IA no setor, e rende insights que podem ser usados para analisar o mercado de papel e celulose de qualquer país, mesmo com as idiossincrasias próprias a cada um deles. Vamos aos principais pontos citados.

O principal fator visto pelo setor como entrave são os custos de implantação, manutenção e atualização de um sistema de Inteligência Artificial. Considero que se trata de uma preocupação justa. Mas é importante ressaltar que a principal motivação para o “deployment” de um sistema de IA é sua capacidade de otimizar processos e negócios ao máximo – e, com isso, obter o melhor Retorno sobre Investimento possível. E isso inclui benefícios ambientais, uma vez que, ao otimizar processos, a Inteligência Artificial é capaz de diminuir o desperdício de matérias-primas.

Outro ponto importante em relação a custos é que uma fornecedora competente de IA não irá simplesmente instalar a tecnologia em todos os setores de uma empresa. Antes, ela fará uma avaliação séria de processos e departamentos. E, com base nisso, fará um plano para definir onde a Inteligência Artificial fará a diferença.

Os autores do artigo também afirmam que os empresários do setor citam preocupações referentes a demissões. Aqui, é importante ressaltar que, na indústria de celulose e papel, a falta de mão de obra especializada é um conhecido gargalo. E isso se dá em praticamente todos os setores de produção, desde a preparação da celulose até o corte e embalagem do produto final. Nesse cenário, a IA pode ser uma ferramenta para amenizar a situação, ao permitir a criação de treinamentos por custos muito menores do que os atuais.

Um terceiro aspecto considerado no artigo são os riscos de ciberataques. Com um sistema totalmente automatizado e integrado por uma IA, segundo os empresários, um ataque teria o poder de paralisar toda a operação. Mas como se dá com outras tecnologias, a Inteligência Artificial não está desprotegida. Recursos de autenticação multifator, criptografia e firewalls, atualizados constantemente, têm bons resultados para impedir acessos não autorizados.

Após analisar todos esses pontos, os autores concluem que, como em outros mercados, o trade de celulose e papel necessita se preparar para o advento da IA. E que as empresas que não fizerem esse investimento correm o risco de ficarem obsoletas. Os autores também defendem que, para que isso não ocorra, cabe ao setor desenvolver estratégias para enfrentar os desafios e as oportunidades exclusivas associadas a esta tecnologia. E que governos e instituições acadêmicas devem fazer parte dessa discussão. Assim, a indústria de papel e celulose irá se beneficiar do uso da Inteligência Artificial como todas as outras que já utilizam essa tecnologia. E isso levará o setor a um futuro mais sustentável e competitivo.

Informações: Época Negócios.

Featured Image

Paper Excellence leva jovens alunos de Mogi Mirim para concerto sobre anime em SP

Cerca de 40 crianças e jovens, alunos da Orquestra Lyra Mojimiriana, marcaram presença na Sala São Paulo, para acompanhar apresentação especial de animação japonesa da Osesp

Aproximadamente 40 jovens da cidade de Mogi Mirim, alunos da Orquestra Lyra Mojimiriana, visitaram a cidade de São Paulo, no sábado, dia 20 de abril, para um concerto especial sobre anime, realizado pela Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e pelos Coros Acadêmico, Infantil e Juvenil do estado.

A iniciativa foi promovida pela Paper Excellence, uma das maiores empresas do mundo na produção de papel e celulose, e pela Orquestra Lyra Mojimiriana, organização sem fins lucrativos que promove aulas gratuitas de música para mais de mil crianças, jovens e adultos da cidade de Mogi Mirim (SP).

“Foi uma ótima oportunidade de apresentar a beleza da música clássica para jovens que estão começando a ser introduzidos na musicalização infantil ”, afirma Anabel Favilla, coordenadora pedagógica da entidade. “A experiência ajudou no enriquecimento cultural e na ampliação de vocabulário musical para jovens que nunca estiveram em uma grande cidade como São Paulo”, completa.

No palco da Sala São Paulo, a apresentação denominada “Sinfonia de Anine”, foi um tributo ao gênero de anime onde foram tocadas as músicas de famosos desenhos animados japoneses que marcaram a vida e a infância de muitos jovens.

O programa trouxe músicas que embalaram a busca pelas esferas do dragão em Dragon Ball Z; as aventuras de AshKetchum e Pikachu em Pokémon; e a procura mágica de Sakura na captura de suas cartas clow. A música criada para Naruto, Cavaleiros do Zodíaco, One Piece e Shingeki no Kyojin também estiveram no programa, que trouxe ainda uma sequência apaixonante de temas originais escritos pelo compositor, regente e pianista Joe Hisaishi, que já escreveu mais de 100 trilhas para o cinema. São deles as músicas que ouvimos em Meu amigo Totoro, O Castelo Animado e Ponyo.

A Paper Excellence, uma das maiores fabricantes de papel e celulose do mundo, é patrocinadora da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a empresa vai apoiar apresentações da temporada de concertos de 2024, que marca o 70º aniversário da orquestra e o os 25 anos da Sala São Paulo. Ao longo do ano serão dez espetáculos de música clássica com apoio da Paper, com renomados músicos brasileiros e internacionais.

A Paper Excellence também vai ser patrocinadora dos Coros Infantil e Juvenil da Osesp, que oferecem formação musical inteiramente gratuita, incluindo apoio financeiro, para crianças e jovens de 8 a 13 anos de famílias em situação de vulnerabilidade.

Para Claudio Cotrim, presidente da Paper Excellence no Brasil, o apoio à Osesp é mais um sinal do compromisso da empresa em apoiar iniciativas em prol da cultura, da educação e da assistência social no Brasil. “Como uma empresa global que acredita no Brasil e nos brasileiros, estamos comprometidos com a democratização da cultura por meio da música, que tem o poder de transformar vidas e abrir portas para diversas oportunidades”, afirma o executivo.

Desde que desembarcou no Brasil como acionista da Eldorado Celulose, em 2017, a Paper Excellence vem colocando em prática uma série de ações socioeconômicas visando democratizar o acesso à cultura e à educação no País.

Todos os anos, a PE realiza ações sociais e doação de recursos financeiros para entidades filantrópicas no Brasil e nas regiões em que atua. Mais de 200 famílias, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, já foram beneficiadas.

Featured Image

Valmet apresenta ampla oferta de soluções de automação em principais eventos do setor

Multinacional finlandesa será destaque no 11.º Seminário e Automação da ABTCP e no 6.º Workshop de Embalagens de Papel; confira

Reforçando cada vez mais seu propósito de liderança global em tecnologia e inovação, a Valmet apresenta um portfólio abrangente e integrado de soluções para os mercados de celulose, papel, cartão e tissue, cobrindo todas as etapas do processo produtivo, do cavaco à conversão do produto acabado. As ofertas em automação incluem medições específicas até sistemas completos de automação de processos industriais, incluindo aplicações básicas e gestão avançada de informações de processos.

Com uma ampla base instalada de aproximadamente 5.000 sistemas de automação e mais de 100.000 analisadores e transmissores em todo o mundo, a Valmet assegura compatibilidade contínua de sistemas e suporte ininterrupto, garantindo alta disponibilidade e eficiência energética. Suas soluções focam na melhoria da performance dos processos e suportam a redução do uso de químicos e do consumo de água, além de otimizar o uso de matérias-primas e aprimorar o controle de qualidade. Referência no segmento, a Valmet confirma sua presença em dois eventos do setor neste em abril: o 11.º Seminário de Automação da ABTCP e o 6.º Workshop de Embalagens de Papel.

Durante o evento promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, a ser realizado em São Paulo, a gigante finlandesa conduzirá uma palestra intitulada “O Controle da Máquina de Papel do Futuro”. Alinhado ao tema central do evento, “Avanços no uso da Inteligência Artificial para elevar a eficiência operacional”, os especialistas da multinacional discutirão como a implementação de APCs (Controladores Avançados de Processo) e a aplicação de tecnologias da Internet Industrial estão revolucionando o controle de processo e direcionando as empresas rumo autonomia das fábricas.

No workshop organizado pela ABTCP em parceria com a Empapel, o gerente de Vendas de Sistemas de Controle de Qualidade da Valmet, Angelo Leite da Silva, abordará estratégias para potencializar a produtividade e a qualidade em máquinas onduladeiras. “Os fabricantes de embalagens enfrentam inúmeros desafios ao buscar elevar sua produtividade e a qualidade de produção em onduladeiras. Essas dificuldades podem ser superadas com a implementação de sistemas avançados de controle da qualidade, que contribuem para a redução de desperdícios, diminuição do consumo de cola e de vapor, além de possibilitar um aumento na velocidade operacional média. A apresentação detalhará práticas e resultados obtidos nos últimos anos”, afirma Angelo.

Para mais informações sobre o 11.º Seminário de Automação da ABTCP, basta acessar o site da associação, enquanto detalhes sobre o 6.º Workshop de Embalagens de Papel podem ser consultados no site oficial do evento.

11.º Seminário de Automoção da ABTCP

Tema: Avanços no uso da Inteligência Artificial para elevar a eficiência operacional.

Data do Evento: 18/04/2024

Horário: 8h30 às 17h00

Local: OJI PAPÉIS – Estr. Monte Alegre, 3393 – Piracicaba – SP

Inscrições e informações: https://www.abtcp.org.br/seautomacao

Palestra Valmet: O Controle da Máquina de Papel do Futuro – Gabriel Morgan da Silva, gerente de Vendas de Serviços, e Bruno de Carvalho Gonçalves, engenheiro de Aplicação

6.º Workshop de Embalagens de Papel

Data do Evento: 25/04/2024

Horário: 8h30 às 17h00

Local: Hotel Senac Ilha do Boi – Rua Bráulio Macedo, 417 – Ilha do Boi – Vitória – ES

Inscrições e informações:

https://www.universidadesetorialabtcp.org.br/loja-eventos/6-workshop-de-embalagens-de-papel-detail

Palestra Valmet: Como aumentar a produtividade e a qualidade em onduladeiras – Angelo Leite da Silva, gerente de Vendas de Sistemas de Controle de Qualidade

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias avançadas de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com nossos sistemas de automação e válvulas de controle de fluxo abrangem uma gama diversificada de indústrias de processo. Com uma equipe de mais de 19.000 profissionais distribuídos globalmente, nos empenhamos em fortalecer o desempenho operacional de nossos clientes diariamente, garantindo uma parceria próxima e eficaz. A empresa tem mais de 220 anos, a Valmet é sinônimo de inovação constante, melhorias contínuas e compromisso com a excelência. Em 2023, as vendas líquidas atingiram aproximadamente 5,5 bilhões de euros, refletindo a solidez no mercado e a confiança dos nossos clientes. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e a sede fica em Espoo, na Finlândia. Mais informações em: valmet.com | X | X (IR) | LinkedIn | Facebook | YouTube | Instagram |

Featured Image

Parceria entre Unisagrado e Bracell cria graduação em Papel e Celulose

Curso de tecnólogo em Papel e Celulose foi elaborado com foco nas necessidades do mercado

Uma parceria firmada entre a Bracell e o Unisagrado (Centro Universitário Sagrado Coração), de Bauru, resultou em uma nova oportunidade para quem busca formação de nível Superior na região. A partir deste ano, a instituição de ensino passa a oferecer a graduação em Papel e Celulose, um curso tecnológico com duração de dois anos nas modalidades presencial e EaD (Ensino à Distância).

Desenvolvido em parceria com especialistas de diversas áreas técnicas da empresa sediada em Lençóis Paulista, o curso de Papel e Celulose do Unisagrado tem como diferencial o foco nas necessidades do mercado de trabalho, abordando fundamentos teóricos de produção, processamento e aplicação de materiais à base de celulose, além da parte prática vivenciada em dois módulos de estágio.

Além disso, a grade curricular do curso também tem como base o estímulo à inovação e à pesquisa aplicada, o que permite a preparação dos alunos para desafios e oportunidades futuras na área, permitindo, inclusive, a atuação em outros segmentos com grande demanda de trabalho, como consultorias ambientais e de sustentabilidade, centros de pesquisa, órgãos reguladores e governamentais, entre outros.

“Nosso foco são as comunidades. Os profissionais que querem ingressar no setor podem contar com esse curso que trará grande conhecimento. O mercado de celulose está aquecido, com vagas em aberto não só na região de Lençóis Paulista, mas em todo Brasil, ampliando o leque de oportunidades e desenvolvimento de carreira”, salienta Fernanda Kruse, gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell.

Para consultar os valores da graduação em Papel e Celulose, condições de pagamento e bolsas de estudo, bem como informações sobre o vestibular, os interessados podem acessar o site https://unisagrado.edu.br. Para esclarecer dúvidas também é possível entrar em contato pelo telefone (14) 2107-7383.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S