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Incêndios afetaram 15 milhões de brasileiros em 2024 e causaram prejuízos de R$ 1,3 bi

Levantamento da Confederação Nacional de Municípios mostrou ainda que 1.042 pessoas tiveram de deixar suas casas depois de serem diretamente impactadas pelas queimadas

A crise climática que acomete o Brasil em 2024 tem produzido estatísticas espantosas. De janeiro a setembro deste ano, mostra um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgado nesta quinta-feira (26), as queimadas em florestas nacionais já afetaram 15,4 milhões de pessoas e ocasionaram prejuízos de R$ 1,3 bilhão à economia do país.

Mais do que as alterações na rotina por conta de fumaça, necessidade de atendimento médico ou interrupção de serviços essenciais, o Boletim dos Incêndios Florestais apontou ainda que 1.042 brasileiros precisaram deixar suas casas por conta do fogo.

Comparativo dos impactos de incêndios florestais no Brasil

Com a quantidade de focos de incêndios acima da média nos últimos dois meses, 573 localidades decretaram situação de emergência. Apesar de elevados, os números podem ser ainda maiores. Segundo a confederação, a maioria das cidades não disponibilizou informações sobre desalojados e desabrigados até o momento, o que tem causado uma subnotificação de dados.

“A CNM evidencia que as informações são parciais e estão sendo alteradas periodicamente pelos gestores municipais”, alerta o documento, que reuniu relatos 1º de janeiro a 24 de setembro.

Crise climática no Brasil: ano de seca, incêndios e fumaça

Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski chama a atenção para o cenário atípico, em especial entre os meses de agosto e setembro, com relatos de episódios “fora do padrão” para o período.

“O cenário reforça a urgência de o Brasil adotar medidas concretas e que possibilitem a prevenção e o enfrentamento de desastres como esses que estamos agora vivenciando, e que impactam gravemente a saúde de milhões de pessoas, o meio ambiente e o desenvolvimento do país”, ressalta Ziulkoski.

    Em comparação ao mesmos nove meses do ano passado, quando 12,4 mil brasileiros foram afetados por incêndios, houve um acréscimo de 3 milhões de indivíduos impactados.

    Na esfera financeira, o crescimento foi ainda maior. No mesmo recorte temporal, em 2023, as perdas aumentaram em mais de 1,2 bilhão. Só agosto e setembro foram responsáveis por um “exorbitante aumento”, como classifica a CNM, de 183 mil por cento em relação aos valores totais dos danos.

    Com informações: O Globo.

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    Valmet fornecerá fábrica de celulose completa com soluções de automação e válvulas para Arauco no Brasil

    O Conselho de Administração da Arauco aprovou ontem (25) o investimento em uma nova fábrica de celulose e selecionou a Valmet como fornecedora do projeto, sendo responsável pela entrega da fábrica de celulose completa, incluindo soluções de automação e flow control. Este será o maior projeto de fábrica de celulose em etapa única do mundo, com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano. A partida da fábrica está prevista para o segundo semestre de 2027. A planta será construída em Inocência, no estado de Mato Grosso do Sul.  

    O contrato está previsto para ser concluído até o final de 2024. O valor do pedido é superior a € 1 bilhão e deve ser incluído nos pedidos recebidos pela Valmet no quarto trimestre de 2024. A entrega antecipada terá um impacto importante para a Valmet em empregos e seus subcontratados, especialmente no Brasil, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Índia e China.

    “Esta é uma etapa importante e decisiva do nosso Projeto Sucuriú, que contará com alta expertise e tecnologia de ponta. Sendo o maior projeto de produção de celulose em etapa única do mundo, nossa escolha pela Valmet reflete o compromisso da Arauco em firmar parcerias com aqueles que compartilham nossa visão de inovação e práticas sustentáveis”, afirma o CEO Global da Arauco, Cristián Infante. 

    “Este investimento é um marco significativo para a indústria, e estamos orgulhosos de termos sido selecionados parceiros da Arauco neste grande projeto. A nova fábrica de celulose da Arauco será o maior projeto de celulose em etapa única do mundo e será uma vitrine para as tecnologias de processo sustentáveis da Valmet. Além disso, a planta gerará uma quantidade significativa de bioeletricidade excedente, contribuindo positivamente com energia sustentável fornecida à rede nacional”, afirma o presidente e CEO da Valmet, Thomas Hinnerskov.

    “Com a entrega completa da planta, a Valmet pode oferecer todos os benefícios da nossa oferta inovadora e abrangente, que consiste em tecnologia de processo, sistemas de automação, soluções e serviços de flow control. Mesmo que esta seja a maior planta já entregue, o escopo de fornecimento da Valmet incluirá tecnologias comprovadas, criando uma boa base para este investimento na mega fábrica. A planta contará com tecnologias de processo de ponta, incluindo os mais recentes desenvolvimentos em nossa tecnologia de cozimento contínuo, especialmente adaptada para grandes fábricas de fibra longa, além dos mais avançados sistemas de automação e soluções de flow control. A solução completa de automação inclui a nova geração do sistema de automação Valmet DNAe, juntamente com uma solução de otimização para toda a fábrica. As soluções são projetadas para oferecer excelente eficiência energética, qualidade otimizada do produto final e alta performance ambiental”, afirma o presidente da Linha de Negócios de Celulose e Energia da Valmet, Sami Riekkola.

    “O desenvolvimento da indústria de celulose no Brasil tem sido substancial nos últimos anos. Para atender às demandas deste mercado e servir ainda melhor os clientes da região, a Valmet tem fortalecido sistematicamente sua presença e competências localmente. Nosso conhecimento sobre as condições locais, experiência na execução de projetos e compromisso em fornecer serviços de longo prazo para a nova planta, garantindo alta eficiência operacional e sustentabilidade, foram reconhecidos pela Arauco como fatores muito importantes em sua decisão de parceria com a Valmet”, afirma o presidente da Valmet América do Sul, Celso Tacla.

    Detalhes sobre a entrega de tecnologia da Valmet para o Projeto Sucuriú

    A Valmet fornecerá todo o processo de produção, desde o preparo de madeira até os fardos de celulose prontos para produzir celulose de fibra longa, assim como o sistema de automação e as soluções de flow control para toda a fábrica, incluindo aplicações de Internet Industrial da Valmet. O escopo de entrega da Valmet abrange engenharia, suprimentos e construção, além de construção civil e comissionamento no local. 

    A entrega de tecnologia de processo da Valmet incluirá pátio de madeiras, cozimento e linha de  fibras, secagem e enfardamento de celulose, solução para manuseio de gases não condensáveis (NCG), evaporação, caldeira de recuperação, caldeira de biomassa, caustificação, forno de cal, secador de biomassa e gaseificador. 

    A entrega de automação incluirá a nova geração do sistema digital de controle distribuído da Valmet, o Valmet DNAe, controles avançados de processos (APC), analisadores e transmissores on-line, bem como aplicações para a otimização em toda a fábrica, cobrindo todas as ilhas de processos. Os recursos de  Internet Industrial da Valmet incluem simuladores e otimizadores para ilhas de processos selecionadas, bem como a conectividade com o Valmet Performance Center. A entrega incluirá, adicionalmente, soluções de flow control com válvulas e automação de válvulas. 

    Sobre a Valmet: 

    A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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    Exclusiva – Forest Carbon Brasil: palestras exclusivas, repletas de conteúdos relevantes e atualizados sobre o setor marcaram o evento; confira

    Palestrantes destacam a relevância do evento na promoção do setor e suas oportunidades

    A programação do Forest Carbon Brasil – Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (https://forestcarbon.com.br/) foi especialmente pensada para abranger os mais diversos temas da atualidade do universo deste setor, que vem movimentando as florestas brasileiras. Neste contexto, os dois períodos do evento, realizado no dia 04/09, na Sala São Paulo (Salão Nobre), na capital paulista, foram recheados de conteúdo de qualidade, com a participação de renomados profissionais das principais empresas de relevância nacional e internacional, garantindo mais conhecimento e oportunidades únicas aos participantes.  

    O Forest Carbon Brasil foi realizado através da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/), e organização técnica do sócio-diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

    O evento contou com programação robusta e aprofundada em informação. Ao todo 18 profissionais, entre palestrantes e mediadores participaram dos quatro painéis do evento. Intervalos para coffe break, almoço, bem como encerramento com happy networking para promover trocas e maior interação entre os participantes, também integraram o cronograma.

    Confira nos vídeos abaixo, publicados no canal oficial do Forest Carbon Brasil um resumo da participação de cada palestrante nos painéis 01 e 02, começando com um convidado especial abordando sobre as potencialidades do setor:

    Palestra especial: Carbono Florestal: o Potencial do Brasil e a Realidade do Mercado Thiago Picolo – CEO da re.green

    “O Brasil em soluções baseadas na natureza tem um potencial gigante. Temos muitas consultorias que cravam o nosso potencial de liderança, atestando que nosso país pode representar até 25% desse mercado mundialmente”, destaca Thiago Picolo – CEO da re.green.

    Painel 01: ‘Projetos de Carbono: Um Olhar Detalhado nas Categorias de Projetos’

    “O Brasil é considerado com um grande potencial para o desenvolvimento destes projetos, mas ainda não estamos à altura do necessário, e entre outros temas, abordamos sobre como a gente organiza o ambiente de negócios aqui no país enquanto setor para aproveitarmos essas oportunidades de desenvolvimento econômico”, informa Plínio Ribeiro, CEO da Ambipar Environment.

    “O Brasil tem um papel extremamente importante no mercado de carbono global. A nossa matriz energética, o nosso perfil de emissões, podem ser bastante positivos. A gente sabe que as contribuições das emissões fósseis brasileiras são uma parte muito pequena do que o país emite, ou seja, o setor do uso da terra, o setor de agropecuária, e o setor de florestas, infelizmente, contribuem com muitas emissões hoje, devido ao desmatamento. E o Forest Carbon Brasil pode ajudar-nos a encontrar mecanismos para reduzir esse desmatamento, para a gente conseguir até um controle desse grande mal que existe no Brasil hoje”, frisa Julio Natalense, Gerente executivo de Negócios de Carbono da Suzano.

    Painel 02: ‘Florestas e o Mercado Financeiro: desmistificando o Mercado de Carbono’

    “O Forest Carbon Brasil pode colaborar de diversas maneiras para o setor, trazendo diferentes stakeholders e atores para ter conversas, trocar ideias, trazendo informação para um público cada vez maior”, ressalta Cesar Sanches, Consultor de finanças sustentáveis.

    “Mostrei aqui no Forest Carbon Brasil, a ideia que nós nas reservas Votorantim desenvolvemos do Uso Múltiplo da Terra. Na nossa tese, quando temos uma área na floresta, no campo, manter esse território conservado com vegetação nativa, demanda várias atividades que gerem dinheiro no mesmo hectare. O carbono que é um dos temas principais tratados aqui, na nossa visão, é o elemento importantíssimo, mas não pode ser o único, tem que ter uma integração de várias cadeias produtivas locais, diversas produções que podem vir da floresta, dos serviços ambientais que essa floresta pode prover – que podem ser monetizados também –, sem esquecer da integração com as comunidades  que ali estão,  porque em toda a floresta ou dentro ou no seu entorno tem gente. E é preciso que essas pessoas estejam engajadas na conservação, porque do contrário estarão engajadas no desmatamento”, informa David Canassa, Diretor da Reservas Votorantim.

    “Temos notado um interesse muito grande por parte de investidores estrangeiros para desenvolver projetos no mercado de carbono, aqui no Brasil. E já temos também projetos de qualidade sendo desenvolvidos. Mas estamos no começo. Acredito muito que isso tende a ganhar uma tração maior”, diz Guilherme Ferreira, Sócio da Lacan Ativos Reais.

    “O Forest Carbon Brasil realmente planta uma semente, começando essa discussão sobre a remoção de carbono e as várias formas de fazê-lo. E a gente percebe que existem muitos desafios, mas tão grandes quanto esses desafios, e até maiores são as oportunidades. Então um espaço rico como esse para debate desse tema, troca de experiências, networking, está sendo fantástico para alavancarmos no setor”, enfatiza Benone Braga, Gerente executivo da Aperam BioEnergia.

    Entre os palestrantes convidados, Paulo Hartung, presidente da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores (www.iba.org) marcou o encerramento do evento, após o quarto painel, com a Palestra Magna.

    Acompanhe as redes sociais do Forest Carbon Brasil, e fique por dentro de como foi esse evento, que em sua primeira edição garantiu informação atual e de qualidade, promovendo benchmarking e networking entre os participantes! Para 2025 já é prevista uma nova edição do evento.

    @forestcarbon | Facebook

    @forestcarbonbrasil | Instagram

    @ForestCarbonBrasil | YouTube

    Escrito por: redação Mais Floresta.

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    CMPC vence prêmio global de gestão de projetos com BioCMPC

    A iniciativa executada em Guaíba (RS) conquistou o PMI Awards de Projeto do Ano na categoria Engenharia, Construção e Infraestrutura e se tornou o primeiro do setor de Celulose e Papel no Brasil a conseguir este feito

    A CMPC celebra a conquista o Prêmio PMI Awards de Projeto do Ano 2024, na categoria Engenharia, Construção e Infraestrutura. O feito inédito se deve ao reconhecimento da excelência na gestão e execução do projeto de sustentabilidade e modernização BioCMPC, desenvolvido entre 2021 e 2023, na unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul. A entrega da honraria será realizada na próxima quinta-feira (19), em Los Angeles (EUA), durante o Global Summit PMI.

    O prêmio vencido pela CMPC representa um marco para o Brasil e para o setor de Celulose e Papel no país, pois é a primeira vez que um projeto desenvolvido em território nacional vence o PMI Awards na categoria de Engenharia, Construção e Infraestrutura, e demonstra a capacidade das empresas brasileiras de desenvolver projetos complexos com os mais altos padrões de gestão. O PMI (Project Management Institute) é uma instituição internacional sem fins lucrativos que associa profissionais de gestão de projetos, e tem por objetivo disseminar as melhores práticas de gerenciamento de projetos em todo o mundo.

    “É uma honra ver nossos esforços sendo reconhecidos em um cenário global e isso demonstra a nossa capacidade de executar projetos complexos com excelência e alinhamento com os mais altos padrões globais. Este prêmio é fruto do trabalho incansável de toda a equipe envolvida no BioCMPC”, afirma Antonio Lacerda, diretor-geral de Celulose no Brasil.

    Além da honraria, a CMPC terá durante o evento um representante no painel dos vencedores do Prêmio PMI Awards 2024. O gerente de Projetos da CMPC, Alejandro Milan, compartilhará os desafios e as estratégias que levaram o BioCMPC ao sucesso. O painel ainda contará com executivos das demais companhias agraciadas em outras categorias e será uma oportunidade única para discutir as melhores práticas em gestão de projetos e inspirar outros profissionais da área.

    “O BioCMPC foi elaborado e desenvolvido para trazer não só modernização, redução da nossa pegada ecológica e aumento de produtividade para a unidade, mas também conforto e segurança para a comunidade que nos cerca. Será uma grande oportunidade de compartilhar toda essa experiência adquirida e inspirar outros profissionais a buscarem a excelência”, explica Milan.

    O BioCMPC foi lançado em 2021, e é considerado o maior projeto em sustentabilidade da história do Estado. Foram investidos cerca de R$ 2,75 bilhões na iniciativa, que contempla 31 melhorias, sendo nove relacionadas à implantação de novos equipamentos de controles ambientais, oito medidas voltadas à gestão ambiental e 14 procedimentos de modernização operacional.

    Com as obras concluídas e com todas as atualizações a pleno funcionamento, a companhia reduzirá consideravelmente o volume de material gerado, eliminará 100% os resíduos de cinzas e cortará em cerca de 60% o volume de emissão de gases de efeito estufa (GEE).

    O Prêmio

    O PMI Awards de Projeto do Ano reconhece iniciativas que demonstram excelência em gestão de projetos, resultados organizacionais superiores e impactos positivos na sociedade. A premiação é uma das mais prestigiosas do mundo e conta com a participação de empresas de diversos setores. A escolha dos vencedores é realizada por uma comissão julgadora composta por especialistas em gestão de projetos. Os critérios de avaliação incluem a complexidade do projeto, as práticas de gestão utilizadas, os resultados alcançados e o impacto social e ambiental.

    Sobre a CMPC 

    A CMPC é uma empresa centenária do setor florestal que atua em três segmentos de negócio: celulose, produtos de higiene pessoal (tissue) e embalagens. A companhia é uma representante da bioeconomia e possui suas operações alicerçadas na sustentabilidade e na economia circular. Presente no Brasil desde 2009, a CMPC possui operações em sete estados. O grupo CMPC conta com mais de 25 mil colaboradores, 48 unidades produtivas distribuídas em nove países da América Latina e cerca de 24 mil clientes atendidos ao redor do mundo. Em 2023, a companhia assumiu a liderança mundial no Índice Dow Jones de Sustentabilidade e conquistou a 1ª posição do ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global. O CEO do Grupo CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, foi eleito pela Council of the Americas o CEO do Ano (2023) em Sustentabilidade. Em 2024, Ruiz-Tagle recebeu o título de CEO do Ano pela Fastmarkets Forest Products PPI Awards, que também elegeu a CMPC como líder mundial em Sustentabilidade. Outras informações estão no site.

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    Projeto planta 234 mil mudas no Vale do Araguaia com apoio de produtores e aldeias indígenas

    Concessionária RZK Agro promove reflorestamento em parceria que envolve universidade

    Iniciado através do projeto “Juntos por um Brasil Mais Verde”, da multinacional John Deere em 2022, a ação que tinha a missão de doar três mudas de árvores para cada máquina vendida, ganhou dimensões maiores. A concessionária RZK Agro, do grupo RZK, superou essa meta, plantando mais de 104 mil mudas nativas nos dois primeiros anos do projeto. O objetivo é unir produtores, instituições públicas e privadas e povos indígenas, para promover grandes ações ambientais no reflorestamento, recuperar áreas degradadas, nascentes, e sensibilizar a comunidade sobre cuidados ambientais.

    Superando as expectativas do projeto, a RZK Agro se tornou uma referência nacional em sustentabilidade no campo. Em 2023, foram plantadas 100 mil árvores, um número que destacou a concessionária em toda a América Latina no programa de sustentabilidade da John Deere. Para 2024, foram entregues mais de 130 mil mudas nativas. O plantio foi realizado em oito etapas, iniciadas em dezembro de 2023 e concluídas em abril deste ano, totalizando mais de 234 mil mudas nativas plantadas e a recuperação de mais de 150 hectares no Vale do Araguaia.

    As mudas foram destinadas a atender diversas necessidades da região do Vale do Araguaia, como a recuperação de áreas degradadas e nascentes. Com o projeto, a RZK Agro avaliou as áreas com maior urgência de recuperação, desenvolvendo ações de reflorestamento em colaboração com proprietários e a comunidade. Isso contribuiu para a recuperação do ecossistema e o fortalecimento da produção sustentável, refletindo o compromisso social das empresas do Grupo RZK e de seus parceiros.

    Fazendas e aldeias beneficiadas

    Localizada em Nova Xavantina, Mato Grosso, a Fazenda Boa Esperança destacou-se pelo trabalho ambiental realizado e recebeu mais de 77 mil mudas nativas para recuperar e ampliar áreas de proteção permanente (APPs). Essa parceria foi crucial, pois muitos produtores enfrentam dificuldades em realizar reflorestamento devido à escassez de viveiros na região. “Foi um dia especial para todos os funcionários da fazenda e membros da equipe da Primavera Máquinas, que se reuniram para o plantio das mudas. Esse projeto foi importante não apenas para nossa propriedade, mas também para toda a região”, afirma Lucas Duvale, engenheiro agrônomo da Fazenda Boa Esperança. “A parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), a Prefeitura Municipal de Nova Xavantina e a Organização Brasileira de Sustentabilidade, supriu a carência de mudas. Com isso, o produtor se comprometeu com as demais necessidades como preparar o solo e realizar a adubação para executar o plantio das mudas nativas do cerrado,” concluiu Lucas.

    Para possibilitar a produção e o plantio dessas mudas, foram estabelecidas parcerias com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), nas unidades de Nova Xavantina e Querência. O Grupo RZK e a RZK Agro financiaram a reestruturação do viveiro para a produção de mais de 50 mil mudas nativas do cerrado para 2024 e contribuíram com a compra de mudas de produtores locais para atender às demandas do projeto. As mudas não só ajudaram no reflorestamento, mas também serviram como base para pesquisas na universidade. Além disso, será montada uma área experimental para avaliar o processo de retenção de carbono no solo com a integração lavoura-pecuária-floresta.

    O Grupo RZK também estabeleceu uma parceria com a Aldeia Kisêdjê para a coleta de sementes e produção de mudas. Essa colaboração proporcionou a imersão de colaboradores e produtores na cultura indígena e possibilitou a integração da comunidade indígena com os produtores em ações de reflorestamento. Segundo Lewayki Suya, representante da Aldeia Kisêdjê, “A parceria com a RZK Agro é de extrema importância. Nosso engajamento na preservação da natureza é essencial para manter a floresta em pé e recuperar áreas degradadas. Essa colaboração é crucial na nossa luta contra as mudanças climáticas”, comenta Lewayki Suya. O projeto também irá implantar a construção de mais três viveiros nas aldeias: Khikatxi, da etnia Kisêdjê-Suyá, Santa Vitória e Etenhiritipá, da etnia Xavante.  O objetivo é realizar ações sustentáveis e inclusivas, demonstrando o compromisso com a preservação e o cuidado com o meio ambiente.

    Para 2025, o Grupo RZK e a RZK Agro planejam novas parcerias, incluindo a Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), Organização Brasileira de Sustentabilidade (OBRAS) e o Projeto Mais um Viveiro na Aldeia. 

    Atuação no Mato Grosso
     

    Reconhecida como líder no fornecimento de soluções para o agronegócio, a RZK Agro, com um portfólio diversificado de máquinas John Deere, tem expandido sua relevância no mercado agrícola. O Grupo RZK, com sua visão apurada e estratégia ousada, ampliou significativamente sua atuação ao adentrar neste segmento como concessionário John Deere. Atualmente, o Grupo opera nove lojas sob a marca RZK Agro, localizadas estrategicamente na principal região agrícola do país, com forte presença em 30 cidades no Vale do Araguaia, no estado de Mato Grosso.

    Como representantes de uma marca mundialmente reconhecida por seu maquinário de última geração e soluções integradas, as Concessionárias da RZK Agro estão comprometidas em fornecer atendimento de excelência. Participando das principais feiras agrícolas do país, a empresa realiza demonstrações, lançamentos, campanhas especiais e workshops, destacando os benefícios das soluções integradas para a melhoria da produtividade no campo.

    O Grupo RZK também tem um compromisso firme com o desenvolvimento social das comunidades em que atua, refletindo os valores fundamentais do Grupo em cada uma das lojas RZK Agro. Esse empenho demonstra um sólido comprometimento com o crescimento sustentável do negócio e com o bem-estar das comunidades locais.

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    Conselho da Arauco aprova construção do Projeto Sucuriú

    Arauco define finlandesa Valmet como parceira de tecnologia e equipamentos para a instalação da sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil. Com o maior investimento de sua história, na ordem de US$ 4,6 bilhões, a operação terá capacidade anual de produção de 3,5 milhões de toneladas

    Referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco dá mais um passo estratégico para a concretização do Projeto Sucuriú, o maior investimento da história da multinacional, na ordem de US$ 4,6 bilhões. Com aprovação do Conselho de Administração, a empresa anuncia a finlandesa Valmet como parceira de tecnologia e equipamentos para a instalação de sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil, a ser construída na cidade de Inocência (MS).

    Desenvolvedora e fornecedora global de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, a Valmet fornecerá para a futura planta da Arauco uma moderna e completa linha de produção, com capacidade anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose. A operação engloba sistemas automatizados projetados para maximizar a eficiência energética, reduzir custos operacionais, otimizar desempenho, além de minimizar o volume de resíduos e as emissões de gases de efeito estufa, de acordo com as práticas sustentáveis adotadas globalmente.

    Segundo Carlos Altimiras, Diretor Presidente da Arauco do Brasil, “essa é uma importante e decisiva etapa do Projeto Sucuriú, que contará com expertise e tecnologia de ponta.  É o maior projeto de produção de celulose do mundo implantado em etapa única, e nossa escolha reflete a busca da Arauco por parceiros que compartilhem da mesma visão em relação à inovação e práticas sustentáveis”, destacou o executivo.

    Para a Arauco, a parceria reforça a sinergia com os valores da empresa uma vez que a Valmet conta com diferenciais que darão robustez ao Projeto Sucuriú como a qualidade e segurança das instalações e equipamentos, inovação, aplicação de tecnologia já consolidada no mercado internacional, além da disponibilidade e confiabilidade dos maquinários envolvidos, o que reduz os impactos em toda a cadeia de operação.

    “Este investimento é um marco significativo para a indústria, e estamos orgulhosos de termos sido selecionados como parceiros da Arauco neste grande projeto. Juntamente com a Arauco, estamos comprometidos em garantir um excelente desempenho dessa futura fábrica de celulose, que será uma vitrine para as tecnologias de processos sustentáveis da Valmet e soluções avançadas de automação e controle de fluxo”, afirmou Thomas Hinnerskov, Presidente e CEO da Valmet.

    “Este é um marco muito importante no processo de crescimento e fortalecimento do Estado e consolida o compromisso da Arauco com o Mato Grosso do Sul, que vai receber uma das maiores fábricas de celulose do mundo. Será uma unidade moderna, que vai gerar empregos, oportunidades, desenvolvimento social e econômico. O Mato Grosso do Sul estabeleceu uma estratégia de desenvolvimento sustentável baseado na atração de grandes investimentos e na geração de emprego, e a vinda desta operação reforça a confiança dos investidores em nosso Estado”, reforçou Eduardo Riedel, Governador de Mato Grosso do Sul.

    Indústria 4.0 e sustentabilidade

    Com uma sólida base digital, o Projeto Sucuriú contará com modernidade e tecnologia da indústria 4.0, com avançados controles de processos e simuladores para treinamentos operacionais. A integração de soluções de conectividade, do processamento da madeira até o controle de qualidade da celulose, trará ainda mais segurança e otimização, seja na tomada de decisões ou na eficiência do uso de recursos naturais.

    O escopo inclui as áreas de processo regulares, assim como uma Planta de Gaseificação que vai gerar biocombustível para abastecer os fornos de cal da operação, uma Caldeira de Recuperação Química – a maior do mundo em capacidade no setor de papel e celulose -, e uma Caldeira de Biomassa, responsável pela geração de energia a partir do reaproveitamento de biomassa e outros resíduos do processo da fabricação da celulose. A energia gerada será de mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais cerca de 200 MW serão destinados para o consumo interno da unidade industrial. A energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será disponibilizada ao sistema nacional. Todo esse conjunto de práticas evidencia o compromisso da Arauco com a circularidade e sustentabilidade.

    Os avanços do Projeto Sucuriú

    Localizado a 50km do centro urbano de Inocência (MS), o Projeto Sucuriú conta com investimento global na ordem de US$ 4,6 bilhões. Desde a assinatura do Termo de Acordo, o projeto vem avançando e se encontra atualmente na etapa de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027.

    A expectativa é que o Projeto Sucuriú gere em torno de 14 mil empregos no pico da obra, de forma escalonada. “Trata-se de um projeto de grande magnitude. Com o início da operação, teremos como reflexo o impulsionamento do desenvolvimento social e econômico da região, com o aumento de geração de emprego e renda, maior arrecadação de impostos e atração de novos investimentos”, reforçou Altimiras.

    Sobre Arauco:

    A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores(as) guiados por valores sólidos e a visão comum de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável.

    Com uma capacidade de produção de celulose de mais de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai, a Arauco também gera energia elétrica limpa em suas operações e se prepara para instalar sua primeira fábrica de celulose no Brasil, em Mato Grosso do Sul, com capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

    Reconhecida como uma das líderes mundiais na produção de celulose e painéis de madeira, a empresa utiliza matérias-primas provenientes de fontes sustentáveis e oferece produtos com padrões e acabamentos alinhados com as tendências globais em móveis, arquitetura e design de interiores. No Brasil, onde está presente desde 2002, a Arauco opera quatro fábricas focadas na produção de painéis de madeira MDF e MDP, além de uma planta de Químicos (resinas).

    Primeira empresa florestal do mundo a receber a certificação de Carbono Neutro, emitida pela Delloite e auditada pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), que reconhece seu manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável. Seus produtos são fundamentais em diversas indústrias, incluindo papel, vestuário, construção, embalagem, móveis e energia, destacando-se nos setores florestal, celulose, madeira, painéis e energia limpa e renovável.

    A Arauco está comprometida com a preservação do meio ambiente, o cuidado com as pessoas e o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Compromisso que se traduz em seu lema, Renováveis por uma Vida Melhor.

    Para mais informações, acesse: https://arauco.com/brasil

    Sobre a Valmet:

    A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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    Exportação de produtos florestais para Europa cresce 27% e alavanca o setor

    Os dados são do relatório produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), que apontam que a exportação de produtos florestais para a Europa aumentou 27% e impulsiona a economia do setor no Brasil As exportações de produtos florestais brasileiros para a Europa cresceram 27,1% no primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados são do relatório produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). A venda chegou a US$ 1,84 bilhão, contribuindo para uma alta do setor de 14,7%, o que alavancou a economia brasileira no segmento.

    Conforme aponta o levantamento, o total de exportações de produtos florestais teve acréscimo de 13,8%, enquanto o percentual para importações foi de apenas 3%. O principal produto do setor é a celulose, que registrou aumento na exportação de 19%, comparado aos seis primeiros meses do ano anterior. 

    Quando o assunto é madeira, a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), Renata Brito, revela que as exportações de produtos madeireiros no primeiro semestre deste ano foram estáveis, mas que um ponto em específico chama a atenção.

    “As exportações permaneceram estáveis quando levamos em conta todos os produtos madeireiros, mas mesmo com desafios logísticos, o valor exportado chegou a R$ 164,7 milhões de acordo com informações tabuladas pela Wooflow. Ao comparar o resultado com o do ano passado, nos deparamos com um aumento de 17% no valor exportado, que foi impulsionado pela valorização do dólar”. 

    Os indicadores do preço da madeira de Mogno Africano, uma árvore exótica e nobre, tiveram aumento expressivo no mercado internacional. A madeira em lâmina passou de €1.516 em julho de 2023 para €2.052 em julho de 2024. O produto seco ao ar livre foi de €541 em agosto do ano passado para €846 neste ano. Quando considerada seca em estufa, o valor foi de €916 em julho de 2023 para €986 no mesmo período deste semestre. 

    O cenário favorável coloca o setor florestal como o quarto melhor colocado de exportações no agro brasileiro. Renata ressaltou como o segmento tende a crescer nos próximos anos, “Precisamos pensar que o setor de florestas comerciais está aliado à sustentabilidade, com as mudanças climáticas e a necessidade de uma economia cada vez mais alinhada ao meio ambiente, a demanda por produtividade deve caminhar ainda mais ao lado do conceito Environmental, Social, and Governance, conhecido como ESG, que tem como um de seus princípios a economia verde. No IBF, nós atendemos a demanda da indústria por madeira e fazemos isso por meio do reflorestamento comercial, na contramão do desmatamento”.

    O IBF mantém um Polo Florestal com mais de 5.100 hectares em Pompéu, cidade localizada em Minas Gerais, onde promove o reflorestamento comercial do Mogno Africano. Além dos brasileiros, que aplicam no setor florestal para obter lucro a longo prazo, há investidores internacionais que também confiam no Brasil para produzir madeira.

    Com informações: Compre Rural.

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    Suzano está com sete processos seletivos abertos para atender suas operações em Mato Grosso do Sul

    As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

    A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com sete processos seletivos abertos para atender as demandas das suas operações nas unidades de Ribas do Rio Pardo (MS) e Três Lagoas (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e poderão ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Confira os detalhes:

    Campo Grande

    Por meio do programa Aprendiz Produção, a Suzano está com oportunidade aberta de qualificação para jovens com idades entre 17 e 23 anos e 11 meses completos até 01/12/2025. Os(as) jovens interessados(as) devem estar cursando ou já terem concluído o Ensino Médio, morar em Campo Grande, terem disponibilidade para participar do programa no horário das 7h às 11 horas, de segunda a sexta-feira, no SENAI Campo Grande/MS, e não podem ter participado de outro programa de aprendizagem. As inscrições ficam abertas até o dia 29 de setembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7733708?jobBoardSource=gupy_public_page.

    Ribas do Rio pardo

    Na nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, há oportunidade aberta para Gerente de Logística Florestal – Malha Viária. Pessoas interessadas em concorrer à vaga devem atender os seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior em Administração, Engenharia, Logística e áreas afins; possuir experiência em gestão de malha viária e/ou logística – com preferência para vivências no ecossistema agro –, e ter experiência com gestão de pessoas. As Inscrições ficam abertas até o dia 24 de setembro e devem ser feitas pela página:

    https://suzano.gupy.io/jobs/7729431?jobBoardSource=gupy_public_page.

    Ainda para a nova fábrica da Suzano, há um processo seletivo para Técnico(a) de Segurança Trabalho na área Florestal. Pessoas interessadas em concorrer à vaga devem atender os seguintes pré-requisitos: ter curso técnico completo em Segurança do Trabalho; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “B”; disponibilidade para viagens e conhecimento em Excel. Ter facilidade em lidar com dados e boa comunicação são importantes diferenciais. As Inscrições ficam abertas até o dia 30 de setembro e devem ser feitas pela página:

    https://suzano.gupy.io/jobs/7557413?jobBoardSource=gupy_public_page.

    Três Lagoas

    Há quatro processos seletivos abertos para atender as demandas da Unidade da Suzano em Três Lagoas. Confira as vagas disponíveis e acesse os links correspondentes para saber mais detalhes sobre os pré-requisitos:

    Planejador(a) Manutenção Florestal – https://suzano.gupy.io/jobs/7435071?jobBoardSource=gupy_public_page  (inscrições abertas até a vaga ser preenchida).

    Condutor(a) Veículo Florestal I – https://suzano.gupy.io/jobs/7084525?jobBoardSource=gupy_public_page.  (inscrições abertas até a vaga ser preenchida).

    Técnico(a) Operações Florestais II (silvicultura) – https://suzano.gupy.io/jobs/7713315?jobBoardSource=gupy_public_page.

    (inscrições abertas até dia 29 de setembro).

    Soldador(a) I – https://suzano.gupy.io/jobs/7738011?jobBoardSource=gupy_public_page.

    (As inscrições ficam abertas até o dia 23 de setembro).

    Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

    Sobre a Suzano

    A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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    No Maranhão, viveiro da AVB produzirá 10 milhões de mudas com foco na inclusão de mão de obra feminina

    A Aço Verde do Brasil (AVB) possui atualmente 99,66 mil hectares de florestas, sendo 44 mil de áreas de preservação, distribuídas entre Maranhão e Piauí. A área plantada soma 38,2 mil hectares, com previsão de expandir mais 5,68 mil hectares no próximo ciclo. No novo projeto, a empresa fomentará o plantio de eucalipto por produtores locais e priorizará a contratação de mão de obra feminina para manuseio das mudas. 

    O projeto está 75% concluído, com operação em andamento desde agosto/2024, e ainda esse ano, a AVB planeja produzir 2 milhões de mudas clonais. 

    Capacidade de produção

    O viveiro será capaz de produzir 10 milhões de mudas clonais por ano, utilizando material genético já desenvolvido internamente pelo Grupo Ferroeste e registrado no Registro Nacional de Cultivares (RNC). 

    O plantio de clones proporcionará aumento do IMA (incremento média anual) de madeira (m³) em 25% a 35%. Além disso, redução de custos e maior controle e gestão dos plantios de eucalipto.  

    Sobre a AVB

    A Aço Verde do Brasil (“AVB”), nasce, em 2015, com a filosofia de ser a primeira siderúrgica do mundo a produzir aços longos de forma sustentável. Com um projeto moderno, 100% integrado, com base em biocarbono, principal matéria prima empregada nos altos-fornos, a Companhia é a primeira siderúrgica carbono neutro do planeta, com certificação emitida pela Société Génerale de Surveillance (SGS), seguindo o GHG Protocol e metodologias reconhecidas pela World Steel Association (WSA).

    Com planta industrial baseada em Açailândia, sul do Maranhão, a AVB atende todos os estados do Brasil nos mais diversos mercados a partir da sua produção de aços longos com baixo teor de impurezas e livre de combustíveis fósseis. A empresa possui capacidade instalada de produção de 720.000 t/ano de aços longos e conta com mais de 2.700 funcionários em sua unidade industrial, áreas florestais plantadas e preservadas no Maranhão, Piauí e escritório corporativo em Minas Gerais. Saiba mais em: https://avb.com.br/

    Com informações: AVB / Imagem: divulgação.

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    Embrapa apresenta ferramentas para recuperação da vegetação em encontro de regularização ambiental

    Foram apresentadas duas plataformas para auxiliar na recomposição da vegetação na propriedade rural e na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas

    WebAmbiente e o AgroTag VEG, duas plataformas desenvolvidas pela Embrapa e parceiros para auxiliar na recomposição da vegetação na propriedade rural e na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas (PRADA), foram apresentados na última quarta-feira (18/9) pelo pesquisador Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados (DF), durante o 1º Encontro da Regularização Ambiental, promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) de 16 a 20 de setembro em Brasília. 

    O encontro promove o intercâmbio de experiências, o fortalecimento de parcerias e o alinhamento de estratégias para o avanço da adequação ambiental das propriedades rurais em todo o Brasil, com a apresentação de panoramas e perspectivas sobre modelos de regularização ambiental e a discussão de temas como a recuperação da vegetação nativa, incentivos econômicos e legislação. Participam representantes de 24 estados, entre técnicos, especialistas e gestores dos órgãos estaduais responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). 

    Ribeiro participou do painel “Modelos de regularização ambiental e recuperação da vegetação nativa”, moderado por Fabiola Zerbini, diretora de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Ela falou sobre o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que busca ampliar e fortalecer políticas públicas, incentivos financeiros, mercados, boas práticas agropecuárias e outras medidas para a recuperação da vegetação nativa de pelo menos 12 milhões ha até 2030, e no momento está em processo de consulta pública para revisão.

    O pesquisador mostrou como as ferramentas de diagnóstico e planejamento do PRADA (WebAmbiente) e de monitoramento da restauração (AgroTag VEG) podem auxiliar nos Programas de Regularização Ambiental (PRA) dos estados brasileiros. Ele lembrou que a regularização ambiental começou a ser disciplinada em lei no Decreto nº 7029 de 10/12/2009, que instituía o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado Programa Mais Ambiente. Ele destacou que, desde então, diversos atores como órgãos ambientais, instituições de pesquisa e agentes que transferem e implementam tecnologias têm se envolvido na questão da regularização ambiental, e destacou a importância da participação conjunta dos representantes dos produtores rurais. 

    “Para alguns produtores, a propriedade é Área de Uso Alternativo do solo (AUA) e assim eles podem fazer o que bem entenderem. Mas não é assim, existe uma Lei de Proteção da Vegetação Nativa (12.651/2012) que é decorrente de uma diretriz da Constituição que preconiza que a proteção ao meio ambiente e o interesse social sempre devem ser levados em conta na gestão da propriedade”, explicou. “Mas como compatibilizar a produção com áreas de Proteção Permanente (APP), de Reserva Legal (ARL) e de Uso Restrito (AUR)? Não dá para fazer de conta que essas coisas não se conversam. Há passivos ambientais não só nas APPs e ARLs, mas também nas AUAs”, completou, apontando a importância do uso de soluções tecnológicas tropicais como a produção em sistemas integrados.

    Esses sistemas desenvolvidos pela Embrapa e parceiros, segundo Ribeiro, proporcionam não apenas três safras de alimentos, fibras e bioenergia no mesmo ano, mas, se for usada a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, também possibilitam a quarta safra florestal e, ainda, uma quinta safra, correspondente aos serviços ecossistêmicos, que precisam ser valorados e valorizados por políticas públicas. 

    “Como vamos fazer para colocarmos os serviços ecossistêmicos como um produto concreto, para que o produtor entenda que, além das boas práticas agropecuárias, ele pode ser remunerado por fazer a gestão integrada da paisagem com os recursos naturais das APPs e ARLs?”, questionou o pesquisador, acrescentando que devido à falta dessas políticas e do entendimento do produtor rural da importância desses serviços, em muitos casos estão sendo prestados, na verdade, desserviços ambientais como envenenamento por pesticidas, perda de ambientes e de nutrientes, erosão do solo, assoreamento, baixo sequestro de carbono e perda de biodiversidade.

    Melhorias no WebAmbiente

    Ao falar sobre o processo de regularização ambiental, Ribeiro apontou que o elo mais fraco da cadeia está na retificação do CAR, o que impossibilita identificar se existem e onde estão os passivos ambientais. “Dessa maneira, fica difícil implementar as ações de diagnóstico, planejamento, implantação e monitoramento da restauração. Essa retificação deve ser trabalhada concretamente pelas instituições responsáveis pela análise da regularização ambiental nos estados e acordadas com os produtores”, disse.

    Nesse sentido, ele falou sobre o WebAmbiente, sistema de informação interativo para auxiliar na tomada de decisão para adequação ambiental da paisagem rural, que serve como ferramenta de diagnóstico e planejamento, sendo, inclusive, considerada no Planaveg, assim como o AgroTag VEG. Ambas as ferramentas são apoiadas pela Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e têm passado por aprimoramentos para melhor atender às demandas de recomposição da vegetação, principalmente nos biomas Caatinga, Pampa, Pantanal e Cerrado.

    Entre as melhorias necessárias, o pesquisador destacou o aprimoramento do WebAmbiente no Módulo de Regularização Ambiental (MRA) do Sicar. As mudanças visam otimizar a simulação que o produtor pode realizar na plataforma ao elaborar projetos de recomposição de ARL e de APP em regiões de floresta, savana ou campo. Um dos ajustes propostos inclui a identificação mais precisa do nível de resiliência, ou seja, do potencial de regeneração natural do polígono que será restaurado.

    Ele explicou que estão sendo simplificados os indicadores de diagnóstico para avaliar o estágio de degradação que possam ser mensurados visualmente, como percentuais de cobertura de espécies nativas, de cobertura de capim exótico e de solo exposto. “Em vez do usuário informar a resiliência da área com base no seu entendimento empírico, ele vai indicar as porcentagens desses parâmetros e o sistema, baseado nos algoritmos mensurados nas Unidades de Aferimento desses indicadores do Projeto Paisagens Rurais, irá nos informar o nível de resiliência. Fica muito mais fácil e preciso”, disse.

    Outra atualização no sistema é que, ao inserir informações sobre as condições ambientais e do solo na área a ser recomposta, o sistema agora sugere automaticamente soluções para o PRADA, além de oferecer recomendações de espécies de plantas adequadas para a recomposição e estratégias de plantio. “Nossa principal preocupação é auxiliar as propriedades rurais brasileiras com menos de quatro módulos fiscais (cerca de 90% das propriedades), oferecendo alternativas para a elaboração de um PRADA simplificado. Com base nessas sugestões, o sistema identifica as ações mais adequadas, considerando a relação custo-benefício, e já gera o projeto simplificado, pronto para uso”, explicou.

    Ribeiro comentou, ainda, sobre a recém-criada Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas, iniciativa liderada pela diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler. Composta por cerca de 130 especialistas da Empresa, a rede está elaborando uma síntese dos principais modelos de restauração, abordando tanto experiências de restauração ecológica quanto produtiva de ecossistemas. Entre os resultados, a rede disponibilizará 54 experiências com informações detalhadas sobre técnicas e custos de plantio, com destaque para a restauração produtiva com sistemas agroflorestais e agrocampestres. Todo esse material será reunido em um documento que será disponibilizado eletronicamente no WebAmbiente.

    Monitoramento com o AgroTag VEG

    Após o diagnóstico, o planejamento e a implantação do PRADA no campo, o monitoramento do sucesso no campo é etapa fundamental, porém complexa. Segundo o pesquisador, o AgroTag VEG, sistema desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente (SP) com apoio do Fundo Amazônia, é usado para qualificar o monitoramento de recomposição de APP, ARL e AUR. 

    O sistema vai trabalhar com o compartilhamento de informações (imagens Google, Google Satélite e outras, bem como informações declaradas no CAR) e registros fotográficos (com latitude, longitude e azimute) por meio de redes colaborativas, de modo a gerar e disponibilizar para o produtor e para o técnico de campo os indicadores de recomposição e sugestões de manejo adaptativo, se necessário, bem como para os órgãos ambientais estaduais para conferência. 

    O AgroTag VEG permitirá a localização em mapa dos pontos registrados, a consulta e o cruzamento de informações com outras bases de dados e a impressão de relatórios customizados por estado. Os testes serão realizados em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e no Instituto Estadual de Florestas (IEF), de Minas Gerais.

    Ribeiro informou que a incorporação do WebAmbiente e do AgroTag VEG ao Sicar deve possibilitar que o usuário receba sugestões para a recomposição e monitoramento do passivo ambiental, indicando métodos de recomposição e as espécies nativas mais adequadas. “Temos que entender o papel do produtor e saber o valor dos serviços ecossistêmicos trazidos nessas informações. A ação está na mão de todos nós”, ressaltou. 

    Por fim, o pesquisador divulgou o curso on-line produzido pela Embrapa em parceria com o SFB Recomposição da Vegetação Nativa em APP e ARL no Cerrado, disponível na plataforma Saberes da Floresta, do SFB, e futuramente na plataforma e-Campo, da Embrapa.

    Também participaram do painel Rubens Benini, diretor de florestas e restauração florestal da The Nature Conservancy (TNC) na América Latina; Claudia Mendes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Rafael Diego Nascimento, assessor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); e Claudio Cavalcante, coordenador do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre.

    Com informações e imagens: Embrapa Cerrados.

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