PÁGINA BLOG
Featured Image

Bactérias podem ajudar a substituir insumos químicos no setor florestal

O acervo tem sido determinante para seleção de estirpes com aptidão para o desenvolvimento de bioinsumos inovadores, na forma de inoculantes

Chega a 1.023 a quantidade de bactérias com potencial para geração de bioinsumos apropriados ao setor florestal. Esse resultado é fruto do trabalho da Embrapa Florestas (PR) que, desde 2018, atua na construção da Coleção de Bactérias Multifuncionais de Áreas Florestais. O acervo conta com exemplares provenientes de diferentes solos e espécies florestais e tem sido determinante para seleção de estirpes com aptidão para o desenvolvimento de bioinsumos inovadores, na forma de inoculantes. Tais produtos podem reduzir, ou até substituir, insumos químicos em plantios florestais, desde a produção de mudas até o plantio no campo. Além de garantir mais sustentabilidade ao setor, aumenta a eficiência e reduz custos de produção.

Após a fase de isolamento e caracterização das bactérias no laboratório, são realizados ensaios em viveiros, com aplicação em mudas. Segundo Krisle da Silva (foto abaixo), pesquisadora da Embrapa, responsável pela formação da coleção, vários ensaios vêm sendo realizados em viveiro com essas bactérias, envolvendo parcerias com empresas florestais, para seleção das estirpes com mais potencial para aumentar as taxas de enraizamento e a capacidade de absorção de fósforo.

“A produção de mudas florestais inoculadas com as bactérias promotoras de crescimento tem se mostrado algo promissor, diante do efeito positivo no enraizamento, solubilização de fosfatos, estímulo ao crescimento vegetal das mudas e no controle biológico de pragas que temos encontrado ao longo dos estudos, principalmente para pínus e eucalipto”, aponta a pesquisadora. Ela espera que, dentro de dois anos, os estudos resultem na geração de um bioinsumo em forma de inoculante advindo dessas bactérias.

De acordo com a pesquisadora, todos os microrganismos da coleção estão caracterizados morfologicamente em meio de cultura e 229 já foram caracterizados geneticamente. O DNA desses isolados também é armazenado na coleção.

A coleção foi iniciada com 42 bactérias endofíticas (que vivem no interior do tecido vegetal sem causar dano à planta), isoladas de uma espécie de jabuticabeira, por possuírem características promotoras de crescimento. Posteriormente, foram introduzidas na coleção bactérias endofíticas isoladas de folhas, meristemas (tecidos vegetais responsáveis pelo crescimento das plantas) e raízes de pupunheira, que somam, até o momento, 222 bactérias. O trabalho prosseguiu com pínus, do qual foram isoladas 200 bactérias, além de 90 de eucalipto, 96 de erva-mate e 145 de araucária. Na busca de um possível controle biológico, também foram isoladas 220 bactérias e actinobactérias (bactérias importantes para a agricultura) de formigas cortadeiras (Atta sexdens).

Além dos bioinsumos, a coleção é a base para programas de melhoramento genético e outras ações de pesquisa voltadas ao desenvolvimento de plantas mais adaptadas ao segmento florestal, tais como pupunha, pínus, eucalipto, erva-mate e araucária, entre outras.

Como é feito o isolamento?

Para o acervo, foram coletados materiais na rizosfera, zona próxima até quatro milímetros das raízes de plantas de espécies florestais. As amostras de solo na superfície da raiz foram levadas para um laboratório e diluídas em meio de cultivo, onde começaram a proliferar as colônias. Em seguida, deu-se início à seleção das colônias bacterianas. Posteriormente, as bactérias foram avaliadas quanto a características como tempo de crescimento, forma, cor e tamanho das colônias. Para preservar e conservar as bactérias, sem a manipulação frequente e sem alterações em suas características, utilizam-se três métodos de preservação: um em meio sólido, contendo óleo mineral à temperatura de 20oC; outro em água também a 20oC; e o terceiro, em criopreservação a 80oC abaixo de zero.

A identificação e a multiplicação das bactérias são etapas fundamentais. Se a bactéria for considerada boa para determinada caraterística, ela é multiplicada em grandes quantidades. Já para aquelas que não mostram bons resultados, o estudo é interrompido. Além disso, é preciso ter muito cuidado na seleção. “Nos solos, há muitas bactérias com potencial de danos a seres humanos, como a Staphylococcus ou a Burkholderia cepacea. Por isso, muita cautela nessa fase”, explica Silva.

Coleção em constante evolução

Entre os objetivos dos pesquisadores, está, por exemplo, identificar bactérias capazes de produzir fitormônios, para estimular o crescimento da planta, ou de estirpes com potencial para solubilizar nutrientes para a planta, entre outros benefícios agronômicos. Nesses casos, elas são levadas a viveiros para avaliação nas plantas.

Conforme a pesquisadora, a coleção está em constante evolução e deve trazer bons resultados em breve. “A Embrapa continua empenhada em aprimorar a coleção de bactérias multifuncionais, explorando novas possibilidades de aplicação desses conhecimentos, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor florestal. Essa é uma coleção especialmente destinada a espécies florestais, com preservação de recursos genéticos, com grande potencial para o desenvolvimento de novos bioinsumos“, finaliza Silva.

Informações: Embrapa Florestas.

Featured Image

Demanda aquecida e boa produtividade do eucalipto incorrem em resultados positivos para atividade

O setor de florestas plantadas avança cada vez mais dados investimentos, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, aliado à sustentabilidade ambiental. Segundo o último levantamento, realizado recentemente, da Canopy Remote Sensing Solutions, o Brasil conta com 10,3 milhões de hectares de florestas cultivadas, sendo que desse total, 76,1% são ocupados por eucalipto, seguindo de pinus (18,7%) e demais espécies (5,2%).

A demanda – tanto no Brasil, quanto no resto do mundo – crescente por madeira, celulose e carvão vegetal, principais produtos obtidos a partir do eucalipto, abre grandes janelas de oportunidade para o plantio da espécie. Novas plantas industriais estão sendo construídas, principalmente no Centro-Sul do país, com investimentos da ordem de bilhões de reais.

O projeto Campo Futuro, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar), levantou os custos de produção de eucalipto em cinco praças em 2024: Amambai/MS, Campo Grande/MS, Eunápolis/BA, Teixeira de Freitas/BA e Botucatu/SP. Um aspecto observado em boa parte das regiões é o avanço do arrendamento de áreas até então cultivadas por pequenos e médios produtores, pelas empresas florestais atuantes em cada região.

A produção de eucalipto pode ser desmembrada em três etapas principais: formação da floresta, manutenção e colheita. Em todos esses casos, a comercialização é feita na modalidade “madeira em pé”, sendo, portanto, a colheita realizada pela empresa compradora. Um dos fatores de maior preponderância para o sucesso da lavoura é sua produtividade, sendo influenciada por diversos elementos como a própria genética do material cultivado, condições de solo, clima e manejo silvicultural. Para eucalipto, ela é medida pelo Incremento Médio Anual (IMA). O Gráfico 1 traz esse comparativo entre as praças levantadas.

Imagem

Gráfico 1. Comparativo dos custos de implantação de eucalipto, gastos com manutenção ao longo do ciclo produtivo e incremento médio anual (IMA) levantados em 2024.
Fonte: Projeto Campo Futuro (CNA/Senar)

Com base no gráfico observamos produtividades médias próximas considerando os modais analisados, com exceção de Botucatu/SP, onde o IMA é de 45 m3/ha/ano, apesar de os dispêndios de formação da floresta e manutenção, principalmente, estarem muito abaixo em relação à maioria das outras regiões. Isso se explica justamente pela maior diluição desses custos no volume total de floresta produzida por unidade de área.

Outro ponto a ser observado é que, em casos como Amambai/MS e Teixeira de Freitas/BA, um menor custo de implantação pode resultar em maior desembolso na fase de manutenção, sem ainda refletir em ganhos de produtividade em patamares mais altos, como os das regiões de Eunápolis/BA e Botucatu/SP.

Imagem

Gráfico 2. Comparativo dos Custos Operacionais Efetivos (COE), Custos Operacionais Totais (COT), Custos Totais (CT) e receita bruta obtidos nos levantados em 2024.
Fonte: Projeto Campo Futuro (CNA/Senar)

No Gráfico 2 temos os valores referentes ao Custo Operacional Efetivo (COE), Custo Operacional Total (COT) e Custo Total (CT). O COE corresponde a todos os componentes de custos gerados pela relação entre os coeficientes técnicos (quantidade utilizada) e os seus preços, que são somados aos gastos administrativos e os custos financeiros do capital de giro. Para a cultura do eucalipto, as atividades irão compor o COE a partir da manutenção da floresta. O COT soma ao COE, as depreciações e pró-labore, incluindo o custo de implantação. Já o CT, é resultante da soma entre COT e o custo de oportunidade da terra e bens de capital.

Observamos que os preços pagos aos produtores em todas as regiões levantadas são suficientes para arcar com os desembolsos diretos (COE), bem como os custos implícitos (COT), indicando uma situação econômica favorável da atividade em relação a outros investimentos alternativos. Assim, temos margens líquidas positivas em todas as praças. Já ao se considerar o custo de oportunidade da terra – calculado de acordo com o valor de arrendamento praticada em cada região, e dos bens de capital, para Eunápolis/BA e Teixeira de Freitas/BA, a receita não é suficiente para manter a atratividade econômica no longo prazo.

Apesar de ter a produtividade média mais baixa dentre as praças levantadas, Campo Grande/MS é a que mais se destaca no aspecto econômico, gerando margem líquida positiva ao produtor de R$ 50,33/m3, valor 88% acima da média das cinco regiões. Isso se dá em boa parte pelo menor dispêndio relacionado à manutenção da floresta (78% abaixo da média geral), bem como a melhor remuneração da madeira, diante da demanda aquecida em seu entorno.

Após Campo Grande/MS, temos os resultados mais positivos em Amambai/MS, que foi favorecida por um menor custo relacionado ao pró-labore e bom preço pago no metro cúbico da madeira. Em seguida, Botucatu/SP, cuja produtividade foi essencial para o bom resultado, conforme comentado anteriormente, apesar de possuir o maior valor de remuneração da terra – 64% acima da média das demais regiões.

Em Eunápolis/BA e Teixeira de Freitas/BA, os COE’s foram bastante comprometidos por custos administrativos, relacionados principalmente à mão de obra contratada e despesas fixas das propriedades. Novos investimentos na etapa de manutenção visando maiores produtividades, e busca por melhorias nas negociações com empresas florestais, podem gerar melhores resultados econômicos a médio e longo prazos nos municípios baianos.

Sabe-se que a eucaliptocultura é uma atividade altamente influenciada por fatores externos à produção propriamente dita, e que depende primordialmente de demanda aquecida. A demanda definirá os preços pagos ao produtor, e consequentemente, com base na rentabilidade do produtor, o nível de investimento em insumos e manejo de qualidade. Por ser uma cultura de ciclo longo, o planejamento e a gestão financeira da propriedade são fundamentais na busca por rentabilidade e mitigação de efeitos sazonais, como elevação de custos (principalmente de fertilizantes e defensivos agrícolas), e o próprio arrefecimento da cadeia produtiva de tempos em tempos, comum à atividade.

Informações: CNA SENAR.

Featured Image

Governo agiliza processo para estudos de licenciamento ambiental da fábrica de celulose da Bracell em Água Clara (MS)

O Governo do Estado entregou nesta terça-feira (1º) o termo de referência para que Bracell realize o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório Impacto do Meio Ambiente) da obra da fábrica de celulose que será construída no município de Água Clara. Os documentos foram entregues pelo governador Eduardo Riedel e pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência Tecnologia e Inovação), aos diretores da empresa, durante o Congresso e Exposição internacional de Papel e Celulose, que aconteceu em São Paulo até esta última quinta-feira (3).

A Bracell é uma das principais produtoras de celulose solúvel do mundo e anunciou o interesse de construir uma nova fábrica em Mato Grosso do Sul, com investimentos previstos de R$ 25 bilhões. Com a entrega do termo de referência para realização do EIA/Rima, a expectativa é de que o estudo seja entregue em janeiro de 2025.

Segundo o secretário Jaime Verruck, a unidade terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose. “Ela será a sexta planta de celulose no Estado. O município escolhido foi Água Clara, em uma área localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano da cidade. A perspectiva é de gerar 10 mil empregos nas obras e 3 mil na operação”, informou.

O governador agradeceu a confiança dos empresários garantindo apoio ao empreendimento. “A Bracell já confia em nosso Estado e hoje com os diretores discutimos a expansão em Mato Grosso do Sul. Empresa que já tem o viveiro, tem florestas plantadas, e nós estamos trabalhando com uma nova unidade de celulose que será uma grande fábrica. Hoje fizemos as tratativas aqui para as licenças, os estudos ambientais para que tudo se transforme dentro do prazo e da normalidade. O Estado, de maneira geral, tem que ser parceiro em infraestrutura, em demandas específicas para que a gente possa dar a empresa mais competitividade”, salientou Eduardo Riedel.

Para o secretário Jaime Verruck, com essa nova fábrica, Mato Grosso do Sul consolida sua posição como Vale da Celulose, sendo o principal estado produtor de celulose do País. “É mais um grande empreendimento consolidado. A Bracell já tem dois viveiros em nosso Estado, com mais de dois mil funcionários. Agora, eles apresentaram a proposta de implantação de uma indústria e vão iniciar os estudos de impactos ambientais. Esse é o processo de consolidação do parque da Celulose, onde praticamente hoje, todos os players do mundo começam a se posicionar. E assim, a própria Bracell, que já vivenciou esse processo todo, ela discutiu conosco o próximo passo, que será de infraestrutura, qualificação e logística. Esse é o próximo passo que vamos debater com a empresa que deve entregar os estudos em janeiro do próximo ano”, finalizou.

O município de Água Clara tem a terceira maior área plantada de eucalipto de Mato Grosso do Sul, com 161 mil hectares.

Estiveram presentes o diretor de relações institucionais da Bracell, Manoel Browne; Mauro Quirino diretor-geral de projeto MS; o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Beretta e o chefe da unidade regional do Imasul em Três Lagoas, Rafael Barbosa.

Featured Image

Chilena Arauco desembarca em MS com US$ 4,6 bi, seu maior investimento da história; ‘Brasil nos dá maior competitividade’

A Arauco, empresa chilena de celulose e madeira, com atuação em cinco continentes, anunciou o maior investimento da história da multinacional na semana passada.

A companhia comunicou a construção da sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil, o Projeto Sucuriú, de US$ 4,6 bilhões, construído em Inocência (MS). O projeto se encontra atualmente na etapa de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027.

A planta com capacidade anual de produzir 3,5 milhões de toneladas por ano, conta com a parceria tecnológica e de equipamentos da finlandesa Valmet.

O ambiente favorável em Mato Grosso do Sul

De acordo com Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco do Brasil, a escolha por Mato Grosso do Sul se dá pela política bem estruturada para o setor no estado e sua estratégia de ser o maior produtor e exportador de celulose do país,  está sendo bem implementada e deve ser bem sucedida no longo prazo.

“Outro fator importante são as condições favoráveis para cultivo do eucalipto existentes no Brasil e o desenvolvimento do setor florestal brasileiro. Nessa região, onde o eucalipto leva aproximadamente sete anos para crescer e atingir o ponto ideal de corte para ser processado na fábrica, temos um importante patrimônio florestal que operamos desde 2009”, diz.

A logística também é um ponto favorável na região, com potencial para trazer insumos e escoar a produção, seja por meio da malha rodoviária, ferroviária ou hidrovia.

A expectativa é que o Projeto Sucuriú gere, na fase de implantação, em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores.

“Nós temos atuado junto à comunidade e instituições regionais, com iniciativas para capacitar a cadeia de serviços local e para qualificar a mão-de-obra local para atuar em distintas áreas do processo de construção da planta e na fase de operação”.

O avanço da atuação no Brasil e a geração de energia elétrica

Segundo Militão, o Brasil permite que a empresa seja mais competitiva no cenário global, sobretudo no processo de produção de celulose de fibra curta (eucalipto).

“A Arauco está presente no Brasil desde 2002, nos negócios Florestal e Painéis de madeira. Atualmente contamos com cinco plantas industriais destinadas à produção de painéis. No Mato Grosso do Sul, iniciamos nossa atuação em 2009, por meio de nossa operação florestal. Temos uma longa e importante história com o país. Estamos muito motivados para dar este primeiro passo no negócio de celulose.

O projeto Sucuriú terá autossuficiência energética, por meio de uma caldeira de biomassa responsável pela geração de energia a partir do reaproveitamento de cascas, lignina, entre outros insumos não utilizados no processo da fabricação da celulose.

A energia gerada será de mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais cerca de 200 MW serão destinados para o consumo interno da unidade industrial.  A energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será disponibilizada ao sistema nacional.

Fundada em 1979, a Arauco possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul.

Featured Image

Empapel divulga Índice Brasileiro do Papelão Ondulado referente à agosto

A Empapel – Associação Brasileira de Embalagens em Papel, divulgou recentemente dados referentes ao período de agosto de 2024, do índice IBPO, Índice Brasileiro do Papelão Ondulado.

Destaques:

– Volume de expedição:  376.204  toneladas em agosto/24;

– Na série iniciada em 2005, este é o maior volume expedido em toda a série histórica;

– Alta de 2,1% em julho de 2024, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Confira os dados completos:

Sobre a Empapel

A Associação Brasileira de Embalagens em Papel – Empapel, nasceu para transformar o diferencial ambiental das embalagens em papel e papéis para embalagem em ampliação de mercado e oportunidades de negócios para nossos associados. A associação também procura promover a competitividade setorial, assim como seu consumo sustentável, o desenvolvimento de mercado, além de estimular a inovação e tecnologia, fundamentais para a conexão do setor com o futuro.

Trabalhar todo o potencial do papel é certamente um dos grandes desafios da associação, assim como ser reconhecida como uma entidade que realiza estudos de dados e possibilita manter o setor munido de informações relevantes para o seu aprimoramento. Assim, será possível unir vida, natureza, futuro e consciência ambiental com bons negócios, que serão sustentáveis e duráveis. Dessa forma, todos ganham. Saiba mais em: https://empapel.org.br/

Featured Image

Valmet firma contrato com Eldorado Brasil para fornecimento de soluções exclusivas de Internet Industrial

Implementação de três anos visa melhorar os processos operacionais da Caldeira de Recuperação

A Valmet, multinacional finlandesa líder no fornecimento de soluções, equipamentos e tecnologias para os setores de papel, celulose e energia, assinou um contrato de aplicações de Internet Industrial para a Caldeira de Recuperação da Eldorado Brasil, empresa brasileira de celulose que está presente no mercado há mais de 10 anos, com o objetivo de oferecer suporte remoto e visitas de especialistas para garantir a performance da caldeira.

Este acordo de fornecimento, com duração de três anos, inclui uma análise detalhada dos principais indicadores de processo, realizada por meio do acompanhamento remoto dos especialistas da Valmet, além da implementação de três aplicações de Internet Industrial. Essas aplicações auxiliarão nos processos de maneira preditiva, antecipando problemas e garantindo assim uma operação mais eficiente e confiável.

As soluções de Internet Industrial da Valmet integram aplicações avançadas de monitoramento e previsão, juntamente com os serviços remotos do Valmet Performance Center, em soluções abrangentes. Dentre as ferramentas que fazem parte deste acordo de serviços, destacam-se o CFD (Computational Fluid Dynamicson-line para a fornalha e para o superaquecedor; o Recovery Boiler Performance Monitoring; e o Dynamic Centerline Advisor for recovery line. “A primeira aplicação mostra visualmente o estado da combustão dentro da fornalha, além de uma variedade de parâmetros de processo que não são possíveis de medir, permitindo simular comportamentos da fornalha e do superaquecedor e avaliar como melhorar a condição atual de processo e otimizar o desempenho”, explica o especialista de Internet Industrial da Valmet, Pedro Henrique Gonçalves.

A aplicação Valmet DNA Boiler Performance Monitoring oferece informações sobre o desempenho, condição e eficiência operacional das caldeiras, tanto em tempo real quanto retrospectivamente. Com monitoramento contínuo dos principais parâmetros da caldeira, essa solução ajuda a reduzir os custos de combustível e assegura uma operação contínua. Por sua vez, o Valmet Centerline Advisor é uma aplicação avançada para análise de desempenho de caldeiras e detecção de problemas de manutenção. Ele compara o desempenho atual da caldeira com o melhor desempenho derivado do histórico operacional, permitindo avaliar como a caldeira está operando em relação às metas e como as variações no processo afetam o desempenho.

Valmet e Eldorado: parceria durante todo o ciclo de vida do contrato

A gestão do contrato, assim como o envio de documentos pertinentes ao projeto, será realizada por meio do Valmet Customer Portal. Esta ferramenta possibilita ao cliente acesso às aplicações de Internet Industrial para acompanhar toda a operação da caldeira, identificar eventuais desvios e receber alertas. Além disso, a equipe de Agreements fará a gestão com suporte dos especialistas de Internet Industrial da Valmet para garantir o cumprimento das entregas dentro do prazo e com a qualidade característica da empresa. Para isso, além do escopo do contrato, a indústria alocou colaboradores para acompanhar e trabalhar in loco na fábrica do cliente. “Este acordo entre a Eldorado e a Valmet não apenas reforça a parceria entre as empresas, mas também marca um momento  significativo para nós, já que é o primeiro projeto de Internet Industrial vendido de forma independente dos outros projetos maiores”, finaliza o coordenador especialista de vendas, Daniel Mendes.

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

Featured Image

Exclusiva – Forest Carbon Brasil colabora para o desenvolvimento do setor; dizem especialistas que participaram do evento; confira

Evento contou com robusta programação que enfatizou diversos temas atuais sobre o mercado de carbono florestal

O Forest Carbon Brasil – Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (https://forestcarbon.com.br/) reuniu os principais especialistas do setor, que trouxeram para o evento – realizado no início de setembro, na Sala São Paulo (Salão Nobre), na capital paulista –, temas relevantes e pautados em tendências e inovações. Neste contexto, os dois períodos do evento, foram recheados de conteúdo de qualidade, garantindo mais conhecimento e oportunidades únicas aos participantes. 

O Forest Carbon Brasil foi realizado através da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/), e organização técnica do sócio-diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

O evento contou com programação robusta e aprofundada em informação. Ao todo 18 profissionais, entre palestrantes e mediadores participaram dos quatro painéis do evento. Intervalos para coffe break, almoço, bem como encerramento com happy networking para promover trocas e maior interação entre os participantes, também integraram o cronograma.

Confira nos vídeos abaixo, publicados no canal oficial do Forest Carbon Brasil, um resumo da participação de cada palestrante nos painéis 03 e 04, e encerramento com palestra magna abordando sobre os desafios e potencialidades do setor:

Painel 03: “O Mercado de Carbono Florestal de amanhã: Novos serviços, Credibilidade e Tecnologia”.

“No Brasil temos um posicionamento muito forte. A gente tem tecnologia, capacidade interna, temos empresas fortes nessa área, e que se apresentaram aqui nessa reunião. É a primeira vez que empresas desse porte estão fazendo este trabalho no âmbito global”, destaca Divaldo Rezende, CEO da Wilder Earth/Social Carbon, que abriu o terceiro ciclo de palestras.

“Como o seguimento está em um momento de expansão, os principais aspectos que podem trazer luz para este meio, é a influência e a educação, através das formas que a gente dispõe para a remoção de carbono no ecossistema. A gente cria mecanismos sérios, com pessoas que tenham compromisso, e que de fato entendam a relevância desse ecossistema para que ele evolua, e ganhe a notoriedade que merece”, informa Fernando Velicka, COO e cofundador da goBlockchain.

“Somos um dos países com maior vocação para trabalhar neste mercado, e por isso precisamos de eventos como este, para discutirmos mais sobre o assunto. Fiquei muito contente em ser convidado para participar do Forest Carbon Brasil, e espero ser convidado para os próximos, e que este evento cresça cada vez mais”, frisa Bruno Brazil, COO da brCarbon.

“Um evento como este, que traz não só oportunidades, e que no qual podemos falar de forma franca sobre os desafios, ajuda muito no desenvolvimento do mercado de carbono. Assim, vemos o que de fato a gente precisa aplicar energia para melhorar o setor”, ressaltou Ticiane Figueirêdo, Advogada especialista em Agroindústria Florestal da Souto Correa Advogados.

Painel 04: “Rumo a um Mercado Regulado: Implicações do PL 2148/15 para o Mercado Florestal no Brasil”.

“As expectativas com a aprovação do Projeto de Lei que cria limites de emissões de gases do efeito estufa para empresas, é de que será gerada uma demanda adicional interna. E obviamente com a evolução das discussões no âmbito internacional, como o Acordo de Paris – uma vez que estes mercados internacionais também sejam estabelecidos –, vai haver essa demanda adicional para esses potenciais créditos no país”, diz Vladimir Abreu, Sócio da Tozzini Freire Advogados, que de início ao quarto ciclo de palestras do evento.

“Já temos projetos em andamento nesse mercado no Brasil, e estamos em um momento de crescimento muito importante. Não só na recuperação de áreas degradadas, ligadas a reservas legais ou APPs, mas igualmente nós temos toda uma área de restauro florestal que está sendo implementada no Brasil. O Brasil hoje já está dentro do mercado, mas potencial de crescimento é muito grande, e é nisso que a gente aposta”, explica Natalia Renteria, Diretora de Assuntos Regulatórios da Biomas

“Estamos aqui no Forest Carbon Brasil, num momento muito importante para trocas de ideias, e de reflexão conjunta sobre os rumos em termo de mercado regulado ou voluntário. Um evento como este, reúne profissionais com diferentes experiências, atuando em diferentes setores e empresas, e com isso possibilita pensarmos e trabalharmos juntos em melhores soluções para o nosso país nesse segmento”, pontua Marcelo Rocha, Sócio-diretor da Fábrica Ethica Brasil Consultoria em Sustentabilidade.

Palestra Magna: “O papel do setor de florestas plantadas no combate às mudanças climáticas”, Paulo Hartung, Presidente da IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores.

Entre os palestrantes convidados, Paulo Hartung, Presidente da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores (www.iba.org) marcou o encerramento do evento, após o quarto painel, com a Palestra Magna. Em sua participação, enfatizou: “Nós temos no Brasil hoje, mais de 80 milhões de hectares de terras com algum nível de degradação. São terras antropizadas, passíveis de abrigar um processo de restauração florestal de nativas, de conversão para produção de alimentos, produção de energia, produção de fibras, etc. Então temos ao mesmo tempo, desafios oportunidades. E precisamos enfrentar os desafios de uma maneira muito clara e acessar essas oportunidades”.

“Um evento como este, traz ciência para a mesa e gente com conhecimento técnico profundo, sendo uma ferramenta muito importante para passarmos a fazermos coisas bem feitas, e que nos coloquem em um outro patamar nesse momento que a humanidade vive”, finalizou.   

Confira no link abaixo um resumo das palestras dos painéis 01 e 02 do Forest Carbon Brasil

https://www.maisfloresta.com.br/exclusiva-forest-carbon-palestras-exclusivas-repletas-de-conteudos-relevantes-e-atualizados-sobre-o-setor-marcaram-o-evento-confira/

Acompanhe as redes sociais do Forest Carbon Brasil, e fique por dentro de como foi esse evento, que em sua primeira edição garantiu informação atual e de qualidade, promovendo benchmarking e networking entre os participantes! Para 2025 já é prevista uma nova edição do evento.

@forestcarbon | Facebook

@forestcarbonbrasil | Instagram

@ForestCarbonBrasil | YouTube

Escrito por: redação Mais Floresta.

Featured Image

Exclusivo – Comportamento do Mercado Mundial de Compensado de Madeira

*Artigo de Marcio Funchal

A Figura a seguir resume o comportamento do mercado mundial de Compensado de Madeira. Ao longo dos anos, a parcela da produção mundial destinada ao comércio mundial vem aumentando, embora em ritmo lento. 

A produção mundial vem crescendo de maneira sustentada (média de aproximadamente 1,3% a.a.). Os preços internacionais mostram forte oscilação ano a ano. Na média do período, tem-se crescimento da ordem de 1,7% a.a., em termos nominais, em Dólar.  


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

Featured Image

Exclusiva – INFLOR Summit reunirá parceiros do setor florestal em evento inédito

O evento vai discutir temas relevantes no mercado, apresentar novidades do sistema de gestão florestal da INFLOR e como é utilizado por grandes nomes do setor

No dia 06 de novembro de 2024 acontece a primeira edição do INFLOR Summit, promovido pela INFLOR. O evento que será apresentado na modalidade online e ao vivo, reunirá grandes nomes do setor florestal, visando promover a troca de experiências e ajudar outras empresas a encontrarem as melhores soluções para as suas necessidades.

Com mais de duas décadas de história, a INFLOR tem se destacado como uma pioneira na inovação e aprimoramento do sistema de gestão florestal. Através de um ciclo contínuo de criação, testes e melhorias, a empresa tem elevado o patamar do know-how no mundo florestal. Inseridos nas maiores empresas florestais do Brasil, a INFLOR possui uma visão privilegiada do setor e suas particularidades. Os resultados significativos alcançados através da tecnologia utilizada em seu sistema de gestão são reflexo desse profundo entendimento do mercado que será compartilhado em um evento inédito.

O que encontrar no INFLOR Summit?

  • Soluções implementadas pela INFLOR, que vem transformando a gestão de seus clientes;
  • Oportunidade impar para encontrar a melhor opção para alavancar os resultados de negócio dos participantes;
  • Trocas e experiências agregadas com empresas e profissionais que são referências em suas áreas de atuação e já confiam na qualidade da INFLOR;
  • Evento online e gratuito: informação de qualidade e atualizada sobre os temas centrais, com a praticidade de assistir de onde quiser, e sem custos de inscrição.

Programação & temas

O evento terá início às 8h30 e contará com dois palcos virtuais simultâneos até às 20h. A programação será repleta de palestras sobre o mercado florestal, as últimas atualizações sobre os produtos e soluções da INFLOR, mesas redondas e cases de sucesso ao lado de clientes e parceiros.

Alguns nomes e temas já estão confirmados, como:

  • Dexco com o case de implantação das novas soluções de Pesquisa e Desenvolvimento de Matérial Genético e o Valor Justo dos Ativos Florestais;
  • Acelen com os principais ganhos na Gestão Agrícola de Macaúba com o INFLOR Forest e Boas práticas da Gestão Florestal no cultivo da Macaúba;
  • Liasa com o case do Novo Inventário Florestal;
  • LD Celulose com o Controle de Crédito de Madeira para a Certificação FSC e Gestão Florestal com com S/4Hana;
  • Relacionamento com comunidades e a certificação FSC com Fausto Camargo, da Bia Consultoria Socioambienal;
  • Novidades e o que esperar das parcerias da INFLOR com a Aiko, Innovatech e a Maxitree;
  • Demonstrações dos produtos GISagri PRO e INFLOR Sociall para sua empresa;
  • Detalhes sobre o Ecossistema de Alianças da INFLOR e o INFLOR Analytics, o Big Data Florestal desenvolvido pelos consultores INFLOR;
  • E muito mais!

O evento será de acesso exclusivo a inscritos. Por isso, inscreva-se o quanto antes e fique por dentro de todas as novidades e programação completa do INFLOR Summit 2024!

Carlos Albuquerque CEO da INFLOR faz convite especial.

Inscrições pelo link:

https://cloud.mkt.inflor.com/inflorsummit2024

Sobre a INFLOR

Com mais de 20 anos de experiência, a INFLOR se tornou especialista em sistemas de gestão florestal e é referência no mercado global. A empresa acredita na evolução e na transformação dos ciclos e, por isso, tem como propósito o comprometimento em auxiliar a tornar o mundo cada vez mais verde e sustentável por meio de nossos serviços.

Ao lado de clientes e parceiros renomados no setor florestal, a INFLOR evolui sempre para a entrega do melhor desempenho e resultado. Entre em contato e descubra como ajudar a sua empresa a alcançar resultados de alta performance. https://inflor.com/pt-br/

Featured Image

Klabin (KLBN11) passa a ser controlada inteiramente pela holding Klabin Irmãos

Mudança de controle da companhia se deu com a extinção da Niblak e consolidação da holding KIC

A Klabin (KLBN11) anunciou operação para alteração e consolidação do controle da companhia pela holding Klabin Irmãos & Cia S.A (KIC). A holding é controladora do Grupo Klabin e acionista da Klabin S.A. A consolidação se deu através da incorporação da Niblak Participações S.A..

“Em razão da Incorporação, KIC passou a ser a única acionista controladora da Klabin,
consolidando a participação societária anteriormente detida por Niblak no capital
social da Companhia”, afirmou a companhia em comunicado.

A operação se deu com a extinção da Niblak e, com isso, a KIC passou a ser a controladora da Klabin. A holding detém agora 1.196.120.367 (um bilhão, cento e noventa e seis milhões, cento e vinte mil e trezentos e sessenta e sete) ações ordinárias de emissão da companhia, representativas de aproximadamente 52,234% da totalidades das ações ordinárias e 19,356% da totalidade das ações.

Informações: InfoMoney.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S