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Bracell atinge o marco de 5 milhões de toneladas de celulose transportada

A Bracell destaca compromisso com a sustentabilidade, baseada em uma operação positiva para o clima e livre de combustíveis fósseis

O início de fevereiro trouxe um marco para a Bracell, líder global na produção de celulose solúvel: o total de 5 milhões de toneladas de celulose movimentada entre o Terminal Intermodal de Pederneiras e o Porto de Santos. Os resultados são frutos dos esforços das equipes de Supply Chain da Bracell e MRS.

O Terminal Intermodal de Pederneiras, onde é carregada a celulose nos vagões com destino para Santos, foi inaugurado em outubro de 2021 e a obra foi uma parceria entre as empresas Bracell e MRS. Comprometida com uma produção sustentável,  baseada em uma operação positiva para o clima e livre de combustíveis fósseis, toda celulose fabricada na unidade de Lençóis Paulista é transportada até o terminal intermodal da empresa – um trecho de cerca de 40 km, onde os fardos de celulose seguem embarcados em trens (via ferrovia) por 510 km até o Porto de Santos. A operação do terminal funciona 24 horas durante os 365 dias do ano e recebe, em média, de seis caminhões de celulose por hora.

Rubens Rigueira Júnior, gerente sênior de Supply Chain da Bracell em São Paulo, destaca a sustentabilidade da cadeia logística. “Uma composição é formada por até três locomotivas e 66 vagões, o equivalente aproximadamente 124 caminhões na rodovia, ou seja, quando optamos pelo transporte rodoferroviário contribuímos com os processos de descarbonização, em aderência ao nosso compromisso Bracell 2030 onde traçamos as metas de longo prazo para sustentabilidade. As locomotivas consomem menos combustível e geram até três vezes menos CO2 em comparação com o rodoviário”, destacou. Rubens reitera também o comprometimento das equipes, que resultou neste marco. “O engajamento entre os diversos times diversos times que envolvem a logística de transporte da celulose da Fábrica até o Porto foi essencial para esse resultado”, finalizou.

O terminal em Pederneiras tem área de armazém de 6,9 mil m² onde acontece o recebimento, armazenagem, movimentação e expedição da celulose.

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Empresa elétrica admite culpa no início do maior incêndio florestal no Texas

Uma empresa elétrica assumiu, na última quinta-feira (7), a responsabilidade pelo início do maior incêndio florestal da história do Texas, sul dos Estados Unidos, enquanto os bombeiros avançam na contenção de outros focos ativos que ainda afetam o estado. 

O incêndio em Smokehouse Creek começou há quase duas semanas, causou a morte de duas pessoas e destruiu 428.700 hectares até agora no norte do Texas. 

De acordo com o último relatório do Texas A&M Forest Service, entidade que enfrenta a emergência, o incidente está contido em 74%. Os danos causados às infraestruturas e à pecuária ainda não foram quantificados. 

“Com base nas informações atualmente disponíveis, a Xcel Energy reconhece que suas instalações parecem ter estado envolvidas no início do incêndio em Smokehouse Creek”, afirmou em um comunicado a empresa elétrica com sede em Minneapolis, mas ativa em vários estados do país. No Texas, opera com sua subsidiária, Southwestern Public Service Company.

Segundo relatos da imprensa, uma pessoa que morava perto da cidade de Canadian, uma das afetadas por este incêndio, processou recentemente a empresa, responsabilizando-a pela destruição de sua casa. Segundo a denúncia, o problema pode ter começado em postes de madeira que não receberam manutenção. 

A empresa rejeitou as acusações de ter sido negligente nos cuidados e operação de sua infraestrutura e estabeleceu um mecanismo para que as pessoas cujas casas foram afetadas fizessem reclamações. A Xcel Energy também negou responsabilidade por outro incêndio florestal na área.

Segundo o serviço florestal do estado, outros dois incêndios ainda estavam “ativos” na quinta-feira, localizados na área conhecida como Panhandle (alça de panela), chamado assim devido ao formato que tem no mapa. Ambos estavam perto de serem totalmente contidos.

Informações: SWI. Foto: Departamento de Bombeiros de Flower Mound – Flower Mound Fire Department/AFP.

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Edição Especial Ibá: EUDR 2024 – Missão à União Europeia

Delegação do setor incumbida a missão, contou com 18 integrantes, dentre CEOs e altos executivos de dez empresas associadas, além de secretários do governo do Mato Grosso do Sul

Por decisão do Conselho Deliberativo da Ibá, o setor organizou a sua primeira missão à União Europeia, cujo foco foi a regulamentação antidesmatamento do bloco, conhecida como EUDR (European Union Deforestation-free Regulation, na sigla em inglês).

A EUDR, de maneira geral, proíbe a produção e importação pelo bloco europeu de commodities cultivadas em áreas convertidas de florestas naturais após dezembro de 2020, sendo a madeira e seus produtos uma delas.

A preparação para esse exercício inédito de advocacy setorial internacional começou em outubro de 2023 no âmbito do Task Force da Ibá, que se dedicou por meses ao estudo e estruturação do que viriam a ser os pleitos do setor. Tivemos incontáveis horas de reuniões com amplo engajamento e quórum expressivo. A preparação envolveu ainda diversas reuniões com divisões do Itamaraty, do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), e também com a Missão da União Europeia no Brasil, além de representações diplomáticas brasileiras em Bruxelas, Roma, Berlim e Paris. 

A delegação do setor contou com 18 integrantes, dentre CEOs e altos executivos de dez empresas associadas, além de secretários do governo do Mato Grosso do Sul. Toda a intensa agenda de trabalho foi cuidadosamente preparada com forte apoio da Missão do Brasil junto à União Europeia, da embaixada do Brasil em Bruxelas e também da Apex Brasil, a quem o setor tem muito a agradecer pelos ótimos resultados alcançados.

O primeiro compromisso da programação, realizado no dia 5 de março, foi a reunião com o presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, o eurodeputado Bernd Lange, que realçou o interesse em cooperação e maior integração de sistemas e de ferramentas existentes para implementação da EUDR.

Lange se mostrou sensível às preocupações quanto à transferência de dados comercialmente sensíveis ao longo da cadeia, com cibersegurança e com as enormes dificuldades práticas atreladas à falta de definição das Leis e Guias Secundários pela própria Comissão Europeia.

Ainda no primeiro dia de missão, o grupo se reuniu também com o vice-ministro das Relações Exteriores da Bélgica e sua equipe, o que tem maior importância neste momento em que o país exerce a presidência rotativa da União Europeia. Os belgas se comprometeram a ressoar as preocupações do setor com a Comissão Europeia, mas observaram haver pouco espaço para atuação dos Estados-membro na elaboração das leis e guias secundárias da EUDR, as quais efetivamente podem dar mais clareza a detalhes de operacionalidade e de implementação.

O segundo dia de missão, em 6 de março, foi dedicado ao setor privado, com evento amplo entre associações e stakeholders europeus, no qual todas as empresas da Ibá tiveram oportunidade de apresentar suas credenciais de sustentabilidade e seu status de implementação da EUDR. Foi entendida como relevante a articulação de um posicionamento do setor privado florestal em nível mundial a ser endereçado à Comissão e ao Parlamento Europeu, abordando, por exemplo, a possibilidade de algum tipo de gradualismo no início da efetiva aplicação da EUDR — haja vista que as condições habilitantes de sua plena aplicabilidade se encontram em estágio ainda incipiente de desenvolvimento.

Uma possibilidade é que o ICFPA (International Council of Forest and Paper Associations) possa liderar a elaboração do posicionamento, razão pela qual ainda houve ainda, no dia 8 de março, reunião com Jori Ringman, presidente do ICFPA e da Cepi (Confederation of European Paper Industries). 

Dois dos eventos mais críticos da programação foram as reuniões, em 7 de março, com as diretoras-gerais de Comércio (DG TRADE) e de Meio Ambiente (DG ENVI), respectivamente Sabine Weyand e Florika Fink-Hooijer, as principais responsáveis, na Comissão Europeia, pela regulamentação operacional e pela implementação da EUDR.

A DG TRADE pontuou que tem buscado entender se haveria possibilidade legal de flexibilizar o prazo de plena vigência ao menos das partes da EUDR que se encontrem dependentes de ferramentas  e definições  para as quais a Comissão ainda não teve avanço suficiente. Weyand se mostrou preocupada com a baixa capacidade de automatização dos processos de due diligence e também destacou que as legislações e guias secundários devem considerar uma demonstração de conformidade simplificada para aqueles que apenas usam insumos que sejam considerados conformes, em seu processo produtivo.

Em longa reunião com a DG ENVI, o destaque foi para a preocupação acerca das limitações e riscos ainda verificados no campo da tecnologia da informação. Foi pontuado que a possibilidade de prorrogar o prazo de entrada plena em vigor da EUDR fica prejudicada pelas eleições parlamentares de junho próximo, mas que estariam sendo estudadas, do ponto de vista jurídico, alternativas para adotar algum tipo de phase-in para a aplicação de diferentes aspectos.

O grupo se reuniu ainda com representantes das delegações junto à União Europeia da Alemanha e Itália. O objetivo foi sensibilizá-los sobre os riscos até mesmo de disrupção de importantes cadeias de suprimento que são alimentadas pelas exportações do Brasil. Foi lembrado que há críticas e pedidos de prorrogação da entrada em vigor por parte de associações e de importadores de países como a Alemanha e outros.

Houve ainda reunião com a autoridade competente da Bélgica, cuja percepção leva a crer que o setor deve considerar investir esforços em sensibilização das autoridades competentes dos estados-membro, a fim de apropriadamente balizar as percepções equivocada de riscos atrelado ao modelo de negócio do setor de florestas plantadas no Brasil.

No último dia da agenda, 8 de março, o grupo se reuniu com os pesquisadores do Joint Research Center, órgão técnico responsável pela elaboração dos mapas do Observatório da União Europeia. O momento foi crítico para apresentação dos resultados de nosso estudo do setor, que demonstra que 61% das florestas plantadas estão identificadas como floresta natural no mapa e, portanto, sujeitas ao risco de terem suas colheitas visualmente interpretadas como desmatamento. Após esclarecimentos da JRC, foi concluído que tais equívocos estão muito mais atrelados a conceitos e interpretações da EUDR do que a tecnologias e metodologias de mapeamento em si, o que enseja, portanto, tratativas no âmbito da DG ENVI. 

Finalizando a programação, a equipe da Ibá se reuniu com a Cepi para alinhar encaminhamentos práticos comuns sobre a EUDR, como o posicionamento sugerido no encontro do dia 6, e também outras iniciativas conjuntas no âmbito de mudanças climáticas e FSC (Forest Stewardship Council).

A missão foi prestigiada com recepções nas residências oficiais do embaixador do Brasil junto à União Europeia, Pedro Miguel Costa e Silva, e do embaixador na Bélgica, João Mendes, que, com suas respectivas equipes, foram incansáveis no apoio aos nossos trabalhos durante toda a semana. 

Cabe o registro de que esta terá sido, possivelmente, a primeira missão ao exterior organizada pela Ibá, com ampla e muito representativa participação do setor. Portanto, tê-la realizado é em si mesmo um resultado auspicioso, até pelo aprendizado que traduz para o futuro de nossa atuação. Ficou claro ser possível o engajamento amplo das empresas em torno de temáticas pré-competitivas, o que robustece nossa voz em representação de um setor que conquistou o direito de se apresentar como referência internacional. 

Por outro lado, tendo em vista a complexidade da agenda que nos levou à Bruxelas, com desafios de natureza variada, a verdade é que foi possível transmitir nossas perspectivas às mais elevadas instâncias decisórias na União Europeia, apresentar nosso modelo de negócios e a evolução do setor, que tem atuação global e é responsável por expressiva proporção do abastecimento europeu em diversos segmentos e produtos.

Informações: Ibá.

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Bracell e Senai realizaram o 1º curso exclusivo para mulheres em operação de empilhadeiras

Oferecido gratuitamente, projeto fortalece a comunidade para os desafios do mercado de trabalho

O primeiro curso exclusivo para mulheres na área de operação de empilhadeiras promovido pela Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, concluiu a formação de suas primeiras alunas no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Realizado em parceria com o Senai de Lençóis Paulista (SP), o curso totalmente gratuito capacitou 11 mulheres para atuar nessa área. A formatura foi realizada no auditório do Senai.

Sara Gutierrez, de 42 anos, é uma das mulheres beneficiadas pela oportunidade. Mãe de três filhos e avó de um netinho de três meses, sempre foi uma mulher independente. Enfrentou muitos desafios desde cedo, inclusive problemas de saúde aos 20 anos. Mesmo diante das adversidades, Sara retrata o perfil de muitas mulheres: é determinada, não desiste de seus sonhos e luta para proporcionar o melhor para sua família. Ela relata que foi empreendedora, chegou a ter um buffet, mas durante a pandemia fechou as portas e precisou recomeçar. Atualmente, trabalha em um lavacar, mas sempre com foco em crescimento profissional.

Para ela, a oportunidade oferecida pela Bracell representa uma chance de crescimento profissional e também, uma afirmação do empoderamento das mulheres em conquistar seus objetivos.

“Quando vi a chance, não pensei duas vezes e comecei o curso. Agradeço a Deus todo dia por isso, pois sei que vai ser uma porta aberta para uma melhora profissional. Eu busco crescer e acredito muito que as oportunidades surgem, só depende de nós irmos atrás delas”, avaliou Sara.

O curso promoveu habilidades técnicas e práticas na operação de empilhadeiras com simuladores às participantes, em uma área onde ainda predomina o perfil masculino. Ao final, as alunas terão um certificado Senai de curso técnico. Além de oportunidades futuras na Bracell, poderão concorrer a vagas em outras empresas também, ampliando suas chances de entrada no mercado de trabalho.

Coordenadora de RH da Bracell em SP, Milene Damasceno, avalia que os cursos de formação de comunidade que a Bracell oferece por meio de parcerias com entidades como o Senai, são fundamentais e contribuem com a capacitação de pessoas que possam exercer o protagonismo no mercado de trabalho.

“Temos um compromisso com o desenvolvimento sustentável e por isso, nossas iniciativas visam qualificar profissionais para futuras oportunidades em nossas operações e contribuir com o desenvolvimento regional. Além disso, esses programas estão alinhados com nossa estratégia Bracell 2030, alinhados com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, como o empoderamento feminino e a geração de renda para famílias e comunidades onde atuamos.”

Somente em 2023, os cursos de formação ofertados pela Bracell contemplaram diversas áreas relacionadas à indústria: colheita florestal, transporte de madeira, manutenção automotiva, malha viária e carregamento de madeira. Ao todo, 477 pessoas foram qualificadas gratuitamente por meio dos cursos realizados em parceria com instituições de ensino e empresas especializadas, como Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte), SENAI, SEST/SENAT, Agilis, Contremp e Consefor.

Além disso, ainda no ano passado, foram disponibilizados cursos de formação de comunidade como este das empilhadeiras. Nesse sentido, foram 179 pessoas certificadas para diversas áreas como motoristas, operadores de máquinas florestais e informática.

A companhia segue em expansão e no ano passado chegou a mais de 7 mil colaboradores atuando na unidade localizada em Lençóis Paulista e demais regiões do estado de SP.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Bracell assume compromisso com governo de São Paulo para preservação de 115 mil hectares de matas nativas

Iniciativa integra Compromisso 1:1 da companhia e terá duração de dez anos em Áreas Públicas de Proteção Ambiental

São Paulo, 11 de março de 2024 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, assumiu com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o compromisso de proteger 115 mil hectares de matas nativas em Áreas Públicas de Proteção Ambiental nos próximos 10 anos. A iniciativa, além de integrar o Compromisso 1:1 da companhia – que estabelece que para cada um hectare plantado de eucalipto a Bracell conservará um hectare de mata nativa – também faz parte da agenda estratégica de ESG da empresa para 2030, que reúne metas e compromissos de sustentabilidade.

O vice-presidente de sustentabilidade da Bracell, Márcio Nappo, explica que a proteção da vegetação nativa é uma das prioridades da companhia. “Adotamos esse compromisso e da biodiversidade de forma permanente e buscamos estabelecer parcerias de longo prazo, como essa que fizemos com o Governo de São Paulo, nas outras regiões de atuação da Bracell. Embora a expectativa seja alcançarmos 100% da meta em 2025, tenho a alegria de contar que, no final de 2022, já havíamos batido 82%, o que reforça o nosso comprometimento com o desenvolvimento sustentável”, afirma.

No final de outubro do ano passado, a Bracell renovou seu compromisso com a sustentabilidade com o lançamento do Bracell 2030, a estratégia de longo prazo da companhia composta por 14 metas e compromissos de sustentabilidade atrelados ao clima, à biodiversidade, às pessoas e comunidades.

A parceria com o Governo de São Paulo está alinhada ao Bracell 2030, que tem como uma das metas dar apoio na conservação de 230 mil hectares de vegetação nativa em áreas públicas, realizando ações para proteger e conservar unidades de conservação públicas nos biomas Mata Atlântica e Cerrado.

“O Governador Tarcísio de Freitas nos deu a diretriz de apoiar projetos e buscar soluções para viabilizar a restauração de áreas degradadas no Estado, por isto vamos nos unir a ações como a da Bracell e seguiremos comprometidos com a preservação e restauro do meio ambiente. Inclusive, na COP 28, nós apresentamos nosso Portfólio Verde, que contempla uma série de ações para promover pautas verdes, preservação, restauração de áreas degradadas e outras soluções climáticas pautadas nos diferentes biomas do nosso estado”, explica o subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Curso de drones é porta de entrada para atuação no setor florestal

MS Florestal concluiu 1ª turma de treinamento de drones gratuito para comunidade em Bataguassu e Água Clara

A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, concluiu sua primeira rodada de treinamentos de drone em Bataguassu e Água Clara, reforçando o compromisso da empresa com as comunidades onde atua, capacitando e qualificando a mão de obra local.

A capacitação gratuita habilitou os participantes para uso dos drones nas atividades de fotomonitoramento e apresentou a população diversas vertentes de atuação no mercado com a ferramenta, como a utilização para pulverização aérea, controle a formigas cortadeiras, monitoramento de pragas e doenças, monitoramento e combate a incêndios, entre outros.

“O drone que utilizamos e as instruções que fornecemos neste treinamento são básicos para qualquer outro tipo de drone utilizado em outras operações, como drones agrícolas na pulverização de produtos, além do monitoramento na silvicultura”, detalha Roberta Luiza Saldanha Pinto, supervisora de treinamentos da MS Florestal.

Os treinamentos foram realizados nos dias 06 e 07 de março, nas cidades de Bataguassu e Água Clara, respectivamente, em parceria com cada Prefeitura. As cidades foram contempladas com 20 vagas cada, tendo como requisitos de participação ser maior de 18 anos, ensino médio completo e comprovação de moradia nas cidades.

As cidades foram contempladas com 20 vagas cada

Com carga horária de 8 horas diárias, no período da manhã os participantes estiveram reunidos em sala para treinamento teórico, aprendendo sobre funcionamento básico do equipamento, segurança de voo, linhas de atuações e realizaram simulação de voo em simulador virtual. Já no período da tarde, puderam colocar em prática todo conhecimento adquirido, realizando voos e fotomonitoramento de pequenas áreas.

“Temos crescentes oportunidades com o uso de drones em diversas áreas da operação, e no segmento do agro como um todo. Uma pessoa com um treinamento como este, com a devida certificação, é muito valiosa para o mercado de trabalho, o que também reforça nossa responsabilidade em proporcionar oportunidades de crescimento e desenvolvimento para as comunidades locais”, acrescenta Marcus Sad, gerente do departamento de Desenvolvimento Operacional da MS Florestal.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

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Setor de base florestal reivindica crédito para custeio de manejo sustentável

Custeio de manejo florestal com recursos do Plano Safra é um caminho para Mato Grosso e o Brasil contribuírem com o cumprimento da agenda global de conservação da vegetação nativa, proteção ambiental e mitigação das mudanças climáticas. Para avançar nas tratativas sobre crédito para atividades de desenvolvimento socioeconômico sustentável, o setor de base florestal representado pelo presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, participou de reunião com o gerente de Soluções da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), Guilherme Galvani, na terça-feira (05), no município de Alta Floresta, localizado a 803 quilômetros ao norte de Cuiabá.

“Tivemos uma reunião de alinhamento com a diretoria do Banco do Brasil e com empresários produtores de madeira para discutir a inclusão de linha de crédito de custeio para Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) no Plano Safra”, explica Blasius, observando que a equipe técnica do BB teve a oportunidade de conhecer o potencial e lastro da cadeia produtiva florestal. “A reunião teve esse cunho de obter informações sobre o setor para construir soluções”, resumiu Galvani. Empresário do setor de base florestal, Edwin Brack destacou a iniciativa do Cipem em buscar fortalecer os mecanismos de crédito bancário. “É um trabalho muito importante para cadeia produtiva de base florestal”, defendeu.

Atualmente o financiamento de investimentos em manejo dos recursos florestais está previsto no RenovAgro – antigo Programa ABC – mediante prazo de até dois anos para pagamento nas operações de crédito e taxas de juros em torno de 7% ao ano (a.a.). A linha Renovagro Ambiental é uma das 3 modalidades de crédito que compõem o Programa Renovagro. Além de atividades de manejo florestal, financia a recomposição de reservas legais e áreas de proteção permanentes (APP) das propriedades.

Na vigência do Plano Safra 2023/2024 foram liberados R$ 1 bilhão para produção sustentável por meio da Linha Renovagro. A quantia equivale a 17% do montante total de R$ 5,8 bilhões emprestados para Mato Grosso durante os 5 primeiros meses do atual Plano Safra, informa o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Somente o Banco do Brasil aumentou em 231% o desembolso para investimento na atividade de manejo florestal no Estado, liberando R$ 5,1 milhões no âmbito do Plano Safra 2023/2024, ante R$ 1,5 milhão no mesmo intervalo da edição anterior.

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Fórum aborda controle de emissão de carbono na cadeia florestal

A dinâmica das florestas em relação ao Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC RS) foi o tema central do 16º Fórum Florestal do RS, que aconteceu nesta quinta-feira, 7 de março, no auditório central da Expodireto Cotrijal 2024.

O Plano ABC RS é um programa da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) dedicado à agricultura de baixa emissão de carbono. Seu objetivo central é promover a adaptação às mudanças climáticas e o controle das emissões de gases de efeito estufa na agropecuária.

O coordenador do Plano ABC RS, Jackson Brilhante, explicou que o objetivo estratégico deste plano é implementar no Rio Grande do Sul uma agropecuária com características de viabilidade econômica, conservacionista e de baixa emissão de carbono.

O plano ABC RS é composto por oito tecnologias que são mitigadoras de emissões de carbono: o sistema de plantio direto de grãos; o plantio direto de hortaliças; florestas plantadas; sistemas de integração; bioinsumos; terminação intensiva; práticas de recuperação de pastagens degradadas e sistemas irrigados.

“Nosso compromisso é, até 2030, ampliar em 1,43 mi/ha as áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD) e estender em 600 mil hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto”, disse Brilhante.

Ele também falou sobre o projeto que está sendo desenvolvido pela Seapi, com a utilização de equipamentos para analisar em tempo real a emissão de gases de efeito estufa. “O estudo está sendo realizado em sistemas de erva-mate em pleno sol e sombreado e mostra quanto a cultura sequestrou de carbono por tonelada produzida”, informou.

O diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera, destacou as ações da entidade com foco na agricultura de baixa emissão de carbono. Neste sentido, apontou o papel fundamental das Assistências Técnicas e Extensão Rural (ATERS), que trabalham junto aos produtores na capacitação e orientação técnica, na adoção de tecnologias sustentáveis, no manejo eficiente de resíduos, no manejo sustentável do solo e na integração de políticas públicas.

Melhores práticas na erva-mate

As melhores práticas para o trabalho relacionado a uma agenda climática em cima da cultura de erva-mate e a estruturação de uma calculadora de carbono foram apresentas pelo coordenador dos programas de Erva-Mate e Café da Fundação Solidaridad, Gabriel Dedini.

“Em cima dessa calculadora, a gente vem trabalhando com as melhores práticas, tentando buscar uma máxima performance entre um contexto ambiental e um contexto produtivo de valor econômico, a fim de dar sustentabilidade e viabilidade para a atividade”, pontuou.

Ele ressaltou que a calculadora é uma ferramenta que pode ser acessada de forma gratuita pelos produtores, por meio do site da Embrapa Florestas, e dá suporte para trabalhar junto com o programa ABC.

“Ela ajuda a contabilizar os estoques de carbono e faz uma interface com as práticas de manejo que são adotadas pelo agricultor. Então, a gente consegue fazer uma adequação de melhores práticas, olhando também para esse resultado do sequestro de carbono dentro dos sistemas de produção”, destacou.

O Fórum Florestal é uma promoção da Emater/RS-Ascar, Cotrijal, Embrapa Florestas, Ageflor, Sindimate/RS, Sindimadeira, Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-mate, Ibramate e Apromate.

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Projeto da Suzano financiado pelo BNDES prevê plantio de eucalipto no ES, BA, MS, MA, PA e SP

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 7, ter aprovado um financiamento de R$ 2,6 bilhões para o programa florestal bienal da Suzano, empresa fabricante de papel e celulose. Os recursos serão investidos no projeto de plantio de até 435 mil hectares de fazendas de eucalipto nas proximidades das unidades industriais da companhia nos Estados do Espírito Santo, da Bahia, do Mato Grosso do Sul, do Maranhão, do Pará e de São Paulo.

A iniciativa da companhia envolve um investimento total de R$ 3,6 bilhões, segundo o banco de fomento.

O BNDES também aprovou um financiamento de R$ 31 milhões para que a Suzano desenvolva uma nova central de produção de árvores de eucalipto superiores e faça investimentos em uma chamada de inovação aberta, “com estimativa de que sejam apoiados até 14 projetos inovadores relacionados a agroflorestas, remoção de carbono, biomassa de eucalipto e embalagens sustentáveis”.

A operação foi viabilizada pela linha BNDES Mais Inovação.

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ABAF comemora duas décadas de realizações em prol do setor de base florestal e expressa sua gratidão a todos os colaboradores!

Neste dia 9 de março, a ABAF celebra 20 anos de atividades, sempre enfrentando novos desafios, mas também desfrutando de valiosos aprendizados e conquistas significativas, graças ao apoio do Conselho Diretor da ABAF, dos Grupos de Trabalho permanentes e formados sob medida, e à colaboração incansável das empresas associadas e demais parceiros governamentais (federal, estadual e municipal), do Legislativo, do setor empresarial, das instituições ligadas à área florestal e agrícola, das comunidades, dos fornecedores de serviços, produtos e equipamentos, dos produtores rurais, das ONGs, da academia, da imprensa, entre outros.

A cada ano, a influência da ABAF se expande, com representações em mais de 40 conselhos e nos principais fóruns ambientais, econômicos e sociais, em âmbito regional, estadual e nacional. Buscando contribuir e se consolidar como uma referência no setor florestal brasileiro, a ABAF colabora ativamente com outras Associações Estaduais Florestais e com nossa entidade nacional, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Além disso, temos o prazer de participar e/ou apoiar a realização de eventos importantes para o setor e de manter nossos canais de comunicação abertos para a imprensa, garantindo visibilidade em reportagens, artigos e entrevistas em veículos de comunicação relevantes e/ou por meio dos nossos parceiros.

Todas essas iniciativas nos capacitam para defender os interesses da silvicultura e de nossos associados, bem como para atuar de maneira consistente e alinhada, buscando promover o setor, destacando suas potencialidades e contribuições para o desenvolvimento sustentável do país.

Nossa missão é promover o desenvolvimento do setor florestal com base em premissas sustentáveis, tanto do ponto de vista econômico, ambiental e social.

Trabalhamos para estimular o crescimento de mais florestas, empresas, fornecedores, serviços e produtos de forma a atender a demandas dos diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos.

No entanto, estamos sempre abertos à reflexão, ao planejamento e à implementação de novas estratégias. Por isso, reiteramos nosso interesse e compromisso em manter um diálogo constante com todos os nossos parceiros.

Valorizamos sugestões de ações, estudos e iniciativas que possam contribuir para aprimorar nossa representatividade setorial.

Expressamos mais uma vez nossa sincera gratidão a todos que têm colaborado conosco ao longo desses 20 anos!

Cordialmente,

Mariana Lisbôa – Presidente

Wilson Andrade – Diretor Executivo

Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) Março 2024

Informações: Assessoria ABAF.

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