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ILPF: a revolução verde que une lavoura, pecuária e floresta

Hoje, o Brasil é uma referência global em ILPF, com mais de 17 milhões de hectares adotando alguma modalidade de sistema integrado

No dia 29 de abril, celebramos um marco importante para agricultura brasileira: a sanção da Lei nº 12.805, de 2013, que instituiu a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF. Essa tecnologia inovadora vem revolucionando a forma de produzir alimentos, recuperar pastagens e proteger o meio ambiente – tudo ao mesmo tempo. Ao longo das suas cinco décadas de história, completadas neste ano de 2025, a Embrapa Cerrados destaca-se como uma das unidades pioneiras na pesquisa de sistemas integrados de produção. 

Por meio de estudos em parceria com produtores rurais, setor privado e outras instituições de pesquisa, foram desenvolvidos modelos de ILPF adaptados a diferentes perfis de produtores rurais e às diversas regiões do Cerrado brasileiro. Hoje, o Brasil é uma referência global nessa área, com mais de 17 milhões de hectares adotando alguma modalidade de sistema integrado – uma área equivalente à soma dos territórios da Áustria, Dinamarca e Suíça.

Mas como a ILPF funciona na prática? 

Como o próprio nome diz, essa combinação de componentes associada ao uso de boas práticas agropecuárias integra em uma mesma área a lavoura, a pastagem, os animais e até a floresta. Ela pode acontecer de diversas formas: plantio consorciado (tudo junto ao mesmo tempo), em sucessão (uma atividade após a outra) ou em rotação (alternando as atividades ao longo do tempo). 

Como exemplo, planta-se no início da estação chuvosa a soja, logo após a sua colheita, planta-se o milho consorciado com a braquiária e, após a colheita do milho, utiliza-se a área com o pasto para a engorda do gado. Esse ciclo de pecuária pode se repetir por vários anos, ou finalizar antes do início da próxima estação chuvosa, quando a pastagem é dessecada para se realizar o plantio direto na palha (sem revolver o solo) de uma nova cultura anual de verão.

Quais são os benefícios?

  • Mais produção: em uma única área, é possível produzir, por exemplo, soja, milho, carne e madeira na mesma safra.
  • Maior produtividade: o sinergismo entre a associação dos componentes (lavoura, pecuária e floresta) favorece ganhos contínuos na produtividade, otimizando o aproveitamento dos insumos e dos recursos naturais.
  • Conforto animal: a sombra das árvores melhora a ambiência e, consequentemente, o bem-estar dos animais, contribuindo para a maior produtividade e fertilidade.
  • Solo protegido: manter o solo cultivado o ano todo favorece a cobertura vegetal, aumenta a matéria orgânica do solo, evita erosão e melhora a fertilidade pela ciclagem de nutrientes.
  • Água preservada: as raízes profundas das pastagens e a cobertura do solo favorecem a retenção e a infiltração de água, reduzindo o risco de perdas de produtividade por longos períodos de estiagem e aumentando a recarga do lençol freático (protege os rios).
  • Carbono estocado: a biomassa aérea e as raízes das culturas, em especial das pastagens e das árvores, acumulam o carbono capturado da atmosfera-CO₂, contribuindo para mitigação das mudanças climáticas.
  • Maior renda: com a diversificação, o produtor lucra com múltiplas atividades, produzindo com menor risco e com maiores produtividades em uma mesma área.

O grande diferencial dessa tecnologia está na sinergia entre os seus componentes, ou seja, a interação entre lavoura, pecuária e floresta gera resultados melhores do que a simples soma das suas partes individuais.

Implementar a ILPF nas suas diferentes combinações vai além de “cultivar diferentes espécies numa mesma área”, mas sim criar um sistema inteligente onde a combinação de cada elemento potencializa o outro, gerando benefícios econômicos e ambientais que se multiplicam. Essa característica permite o aproveitamento máximo dos recursos naturais e dos insumos de forma equilibrada, criando um ciclo virtuoso de produção. 

A ILPF é uma estratégia de produção que pode incorporar todas as tecnologias e boas práticas que são continuamente desenvolvidas pela pesquisa, como novas cultivares, raças, insumos e práticas de manejo. Experiências brasileiras em fazendas de referência monitoradas pela Embrapa e parceiros demonstram que em um mesmo ano agrícola é possível colher até quatro safras.

Além disso, os benefícios que a proteção pela cobertura constante do solo e a diversificação de cultivos promovem na conservação do carbono, da água e do solo, proporcionam o que chamamos de uma safra extra (uma quinta safra) – os serviços ambientais prestados por um sistema de produção sustentável! Assim, estamos cultivando não apenas alimentos e produtos, mas também um legado de cuidado com o meio ambiente e de responsabilidade com as próximas gerações. 

Doze anos depois da sanção dessa lei, a ILPF continua evoluindo, ganhando espaço e provando a cada dia que, no Brasil, o futuro da agricultura é sustentável!

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Tecnologia da Embrapa garante mudas de açaí-solteiro com alto padrão comercial na Amazônia

Protocolo inédito beneficia produtores de Roraima, Acre, Amazonas e Rondônia com cultivo planejado e sustentável do açaí nativo da floresta

Produtores de Roraima e de outros estados da Amazônia Ocidental poderão contar com uma tecnologia inédita que pode revolucionar o cultivo do açaí-solteiro (Euterpe precatoria Mart.). A equipe Embrapa do Acre desenvolveu um novo protocolo científico que permite a produção de mudas com alto padrão comercial, sanidade garantida e adaptadas ao ambiente amazônico.

A inovação é resultado de sete anos de pesquisa liderada pela Embrapa Acre e atende diretamente às necessidades de agricultores, técnicos e viveiristas dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima — regiões onde a espécie é nativa e amplamente utilizada, principalmente por meio da extração de frutos diretamente da floresta.

A proposta é mudar esse cenário, oferecendo uma alternativa de cultivo planejado, em áreas já alteradas, reduzindo a pressão sobre as florestas nativas e contribuindo com a conservação da biodiversidade. Além disso, a tecnologia fortalece a bioeconomia regional ao permitir a produção sustentável do açaí-solteiro, cuja polpa é altamente valorizada no mercado local e nacional.

Pesquisa Embrapa é realizada pela equipe do Acre

A pesquisadora da Embrapa, Aureny Lunz, destaca que a falta de conhecimento técnico específico para a espécie era um dos principais entraves para a formação de pomares comerciais. “Muitos produtores utilizavam técnicas recomendadas para o açaí-de-touceira, o que gerava mudas fracas e suscetíveis a doenças. Com esse novo protocolo, conseguimos garantir mudas vigorosas e resistentes, adaptadas ao nosso solo e clima”, afirma.

Uma das vantagens mais importantes do protocolo é a resistência das mudas a doenças como a antracnose, que compromete a produtividade dos cultivos. O uso da nova metodologia assegura pomares mais saudáveis e produtivos, gerando mais segurança e retorno para os agricultores da região.

Com o crescimento da demanda por açaí e a expansão das agroindústrias de processamento de polpa, a produção de mudas de qualidade representa uma oportunidade estratégica para os estados amazônicos. A expectativa é que, com o apoio de instituições de pesquisa e políticas públicas, mais produtores da região adotem o protocolo, ampliando a produção sustentável do fruto e promovendo o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.

A Embrapa já iniciou ações de capacitação para agricultores e técnicos interessados em aplicar o protocolo. Em Roraima e nos demais estados da Amazônia Ocidental, a iniciativa promete gerar impactos positivos na geração de renda, na conservação ambiental e na valorização dos produtos da floresta.

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Saiba como ganhar produtividade na atividade de colheita florestal

O tempo gasto durante a afiação de correntes é um dos gargalos na indústria da colheita florestal que afeta diretamente a produtividade. O processo de afiação automático pode resultar em um ganho de tempo considerável.

Por este motivo, as indústrias investem em tecnologia, como, por exemplo, o afiador de corrente automático da Oregon. Esse equipamento automatiza o processo de afiação, realizando 3 movimentos em uma única sequência: Afia o cortador, rebaixa a guia de profundidade e limpa a garganta do cortador, reduzindo o tempo da corrente na oficina.

Oregon

O afiador conta com avanço automático da corrente, e através de um painel digital é possível programar a quantidade exata de cortadores a serem afiados que irão parar automaticamente ao final. Conta ainda com um fixador de corrente por pressão e configuração de velocidade de afiação. Esses diferenciais garantem uma afiação precisa e uniforme em todos os cortadores que, por consequência, irá prolongar a vida útil das correntes. “A atividade de colheita florestal exige uma produtividade alta devido ao grande volume. O afiador 3 em 1 foi desenvolvido pensando no grande volume de correntes diárias que chegam à oficina para afiação”, comenta Rafael Gomes da Silva, Especialista Técnico de Vendas, da Oregon Tool.

Essa ferramenta já está disponível em todo o Brasil e a compra pode ser feita através da rede de distribuidores que a marca possui.

Mas vale lembrar que não existe produtividade sem pensar em segurança, por isso, para garantir um ambiente de trabalho seguro e prevenir acidentes, é essencial que os profissionais sigam as normas corretamente e utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados. É indispensável o uso de luvas de segurança, óculos de proteção, protetores auriculares e aventais apropriados.

Sobre a Oregon Tool:

Líder mundial na produção de correntes de corte e barras para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970 com uma de suas fábricas localizada em Curitiba (PR). Com sede em Portland, Oregon, EUA, e uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods®, ICS®, Pentruder®, Merit® e Carlton®.

A empresa é a líder global em correntes de corte, barras para motosserras, correntes diamantadas para corte de concreto e tubos de aço, também é especialista em implementos agrícolas e fornecedora de peças e equipamentos originais e de reposição para OEM. Saiba mais em www.oregontool.com.

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Governo de MS firma termo de incentivos fiscais com a Bracell para viabilizar instalação de fábrica de celulose solúvel no Estado

O governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) se reuniram na manhã desta terça-feira (6) com o presidente da Bracell Praveen Singhavi e seus diretores Mauro Quirino, Diretor de Operações Florestais; André Bogo, Diretor do Projeto no Estado e Manoel Browne, Diretor de Relações Institucionais e Responsabilidade Social e José Marcio Bizon, Head de Operações Florestais em MS, para discutir o andamento do processo de instalação da primeira fábrica de celulose solúvel no Mato Grosso do Sul.

Na ocasião foi assinado o termo de concessão de incentivos fiscais, que garante segurança jurídica ao projeto e viabiliza um empreendimento de R$ 16 bilhões no Estado, um dos maiores investimentos privados no país. Também foram mencionados os avanços no processo de licenciamento ambiental para a construção da fábrica no munícipio de Bataguassu. Também participaram da reunião a prefeita de Bataguassu, Wanderleia Caravina; o deputado estadual Pedro Caravina; o secretário de Governo, Rodrigo Perez; o secretário de Fazenda, Flávio César; o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar e o diretor-presidente do Imasul, André Borges.

O EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) já foi entregue pela empresa ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), com expectativa de emissão da licença prévia até dezembro de 2025. Um outro projeto, já em tramitação junto ao Imasul, envolve a expansão da atuação da Bracell no município de Água Clara, aonde o grupo já atua por meio da MS Florestal, com a produção de mudas de eucalipto em uma área de 110 mil metros quadrados.

“Mato Grosso do Sul possui enorme potencial de desenvolvimento em diversas áreas. Temos grandes desafios em infraestrutura, mas também temos feitos grandes avanços em saúde, logística, sustentabilidade, energia, educação, e bilhões previstos em infraestrutura para todo Estado, especialmente na Costa Leste do estado. O governo está comprometido com o crescimento de Mato Grosso do Sul e em trabalhar para garantir um ambiente de desenvolvimento e competitividade que garanta sucesso ao projeto e oportunidade a todo estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

O presidente da Bracell, Praveen Singhavi, ressaltou a importância do projeto em Mato Grosso do Sul para a companhia. “Gostaria de agradecer ao Governador e sua equipe pela concessão de benefícios fiscais para o projeto da Bracell no estado do Mato Grosso do Sul. Este é um marco muito importante para nós”, afirmou.

O projeto da Bracell contempla duas possibilidades operacionais: a produção de celulose kraft, voltada ao mercado de papel e embalagens, com capacidade de até 2,8 milhões de toneladas por ano, ou uma configuração mista, que combinará a produção de celulose kraft e celulose solúvel. Essa última será uma inovação estratégica para o setor industrial sul-mato-grossense, com potencial de abrir novos mercados e atrair investimentos de alto valor agregado.

A celulose solúvel é utilizada principalmente na fabricação de fibras como viscose, modal e lyocell. Diferente da celulose tradicional, seu processo de produção exige maior pureza e controle técnico, resultando em um insumo de elevado valor comercial que tem conquistado cada vez mais espaço na indústria têxtil como um tecido sustentável. “Esse tipo de celulose abre portas para cadeias produtivas mais sofisticadas e para exportações com maior valor agregado. É um passo fundamental para a diversificação da nossa base industrial”, comenta o secretário Jaime Verruck.

“O Mato Grosso do Sul se consolidou como um dos principais protagonistas do setor florestal no Brasil. Somos o segundo maior produtor de madeira em tora para papel e celulose e responsável por 24% da produção nacional de celulose”, lembra Jaime Verruck. Segundo ele, esse protagonismo, que justifica o título de “Vale da Celulose”, é resultado da expansão das áreas de eucalipto, da crescente base industrial, com 30 indústrias e mais de 7 mil trabalhadores, além de uma política pública comprometida com o desenvolvimento sustentável. “Desde 2015, já foram atraídos R$ 125 bilhões em investimentos, R$ 65 bilhões só na atual gestão, o que mostra o impacto positivo do setor na economia do Estado, que hoje responde por 17,8% do PIB industrial e gera mais de 26 mil empregos diretos e indiretos”, finalizou.

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Curso aborda o uso de Drones nos setores Agrícola e Florestal

Este curso acontece durante a feira DroneShow, em junho na capital paulista. Evento tem confirmadas mais de 250 marcas em 150 estandes, com diversas soluções para agricultura e silvicultura de precisão. Ao todo serão 180 palestrantes distribuídos por 10 cursos, 5 seminários, 2 fóruns e 10 atividades livres

O curso sobre Drones nos setores Agrícola e Florestal será realizado dentro da feira MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, que acontece em paralelo ao SpaceBR Show e Expo eVTOL, de 3 a 5 de junho no Expo Center Norte – Pavilhão Azul, em São Paulo (SP).

O último lote com desconto termina em 30/4 e as vagas são limitadas! Inscrevendo-se em ao menos 1 atividade (curso, seminário ou fórum) você ganha o ingresso nos 3 dias da feira. Inscreva-se!

O curso apresenta aplicações de drones em agricultura e silvicultura, em geração de dados. Serão abordados os usos em mapeamento e identificação de problemas em cultivos, bem como em aplicações e pulverizações aéreas por meio de drones.

“Este curso vai oferecer informações valiosas para profissionais, sobre como usar os drones tanto para mapeamento como para pulverização, dois dos principais usos de aeronaves remotamente pilotadas no Brasil”,comenta Emerson Granemann, CEO da MundoGEO

Tópicos que serão abordados:

  • Escolha de drones, sensores e softwares para captação e geração de dados agrícolas e florestais
  • Geração de dados básicos das áreas: fotografias, ortomosaicos RGB e multiespectrais, MDT e curvas de nível
  • Exemplos de aplicações em:
    – identificação de falhas de plantio
    – índices de vegetação e utilização para matologia, deteção de pragas, deficiências e doenças em cultivos diversos
    – inventário de indivíduos em cultivos agrícolas e silvicultura
    – estudos de florestas nativas
    – regularização fundiária de propriedades rurais
    – contagem automática de rebanho em currais
    – projetos de cálculo de volume lenhoso e de material, identificação de erosões e planejamento de irrigação
    – geração de mapas de recomendação para aplicação em taxa variável
  • Escolha de drones e softwares para aplicação (pulverização) aérea
  • Funcionamento básico de drones de pulverização
  • Modos de operação de drones de pulverização – manual, semiautomático e automático
  • Programação de drones para voos e aplicações automáticas
  • Programação de drones para aplicações em taxa variável
  • Avaliação da qualidade e gestão das aplicações

Instrutor: George Longhitano, Diretor da G drones.

10 cursos

Os cursos oferecidos no evento são focados em proporcionar uma formação abrangente nas áreas de geotecnologia e drones. Abordam tópicos como mapeamento digital, sistemas de informação geográfica (SIG), tecnologias de sensoriamento remoto e aplicações de drones. Ministrados por especialistas reconhecidos no mercado, os cursos oferecem aos participantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, aprender sobre as últimas inovações do setor e desenvolver habilidades essenciais para suas carreiras profissionais.

Confira os 10 cursos que acontecerão no MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025:

  • Aerolevantamentos com Drones
  • Automação e IA no ArcGIS: Model Builder, Python, Arcade e Deep Learning
  • Cadastro Técnico Multifinalitário
  • Drones nos setores Agrícola e Florestal
  • Georreferenciamento de Imóveis Rurais
  • Google Earth Engine
  • Informação Geográfica e Inteligência Artificial
  • Inspeções e Monitoramentos com Drones
  • Lidar para Captura da Realidade
  • Processamento de Imagens de Drones

5 seminários

Além dos cursos, acontecem também seminários com o objetivo de oferecer aos participantes informações estratégicas para tomada de decisão. Abordam o uso das tecnologias e suas aplicações nas áreas de agricultura, silvicultura, meio ambiente, gestão municipal, mobilidade aérea, entre outras. Com a participação de palestrantes e debatedores especialistas em suas áreas de atuação e reconhecidos no mercado, os seminários oferecem aos participantes a oportunidade de conhecer as mais recentes tendências no setor.

Confira os 5 seminários:

  • Geoinformação e Gêmeos Digitais na gestão de cidades
  • Drones e Geotecnologias na Agricultura
  • Geotecnologias na Prevenção de Desastres Ambientais
  • GIS, GEOBIM e Inteligência Artificial
  • eVTOLs no Ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana

2 fóruns

Com o objetivo de debater o estado atual e apontar tendências dos setores espacial e de mobilidade aérea avançada, acontecem dois fóruns envolvendo órgãos governamentais, empresas, academia e usuários:

  • 5º Fórum SpaceBR Show – Oportunidades e benefícios da exploração espacial
  • 3º Fórum Expo eVTOL – Aviação do Futuro

Inscreva-se antecipadamente com desconto. Vagas limitadas!

Feira de produtos e serviços

Além dos cursos e seminários do MundoGEO Connect e DroneShow Robotics, acontece a feira de produtos e serviços com toda a cadeia produtiva do setor de geotecnologias e drones. Veja quem já confirmou ou reservou seu lugar na feira de 2025:

Confira a lista completa de expositores

Rodada de Negócios

Na Rodada de Negócios que acontecerá na feira, as empresas expositoras do setor terão a oportunidade de participar de reuniões pré-agendadas de 20 minutos, de acordo com a demanda e oferta das partes interessadas, aumentando a possibilidade de gerar leads qualificados e oportunidades de parcerias e negócios nos mercados de geotecnologias, drones, espaço e mobilidade aérea avançada.

Eventos simultâneos

De forma simultânea ao MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, acontecem no mesmo local outros dois eventos de tecnologia: o SpaceBR Show, do setor espacial; e o Expo eVTOL, sobre Aviação do Futuro. No pavilhão ao lado acontecerá o Smart City Business Brasil, dedicado a cidades inteligentes.

Acompanhe a evolução do evento, planta da feira e programação das atividades:

Destaques da última edição

As feiras MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024 superaram as expectativas e reuniram 8.100 profissionais de 33 países ao longo de três dias, um aumento de 42% em relação à participação da edição anterior. Organizados pela MundoGEO, os eventos ocorreram de 21 a 23 de maio de 2024 no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP), e se consolidaram como o maior encontro das Américas que reúne no mesmo espaço os setores de inteligência geográfica, drones, espaço e aeronaves eVTOL.

A área de exposição, que cresceu 50% em metragem na comparação com 2023, reuniu 120 expositores que representaram mais de 200 marcas, com destaque para protagonistas nacionais e internacionais. Além disso, a programação com 25 atividades entre cursos, seminários e fóruns, contou com 180 palestrantes de vários países, permitindo o compartilhamento de conhecimento e de experiências nesses mercados.

Confira os destaques da última edição da feira:

Sobre a MundoGEO

A MundoGEO, fundada em 1998, tem o propósito de promover conexões, inovações e gerar negócios nos setores de drones, eVTOLs, robótica móvel autônoma, espaço e geotecnologias. Para isso, geramos conteúdo através do Portal www.mundogeo.com e organizamos eventos online e as feiras presenciais MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL.

Em julho de 2023, a MundoGEO foi adquirida pela Italian Exhibition Group (IEG). Listada na Bolsa de Milão, a IEG é uma das principais empresas organizadoras de feiras e congressos na Europa. Nos últimos anos, começou a expandir as operações para o Brasil, China, Estados Unidos, Emirados Árabes e México. Mais informações: www.iegexpo.it.

Informações: MundoGEO.

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Pesquisas do Senai ajudam MS a se tornar 2º maior produtor de energia a partir de biomassa no Brasil

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW

Voltadas para inovação dos processos industriais, as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), localizado em Três Lagoas, contribuem para colocar Mato Grosso do Sul entre os maiores produtores de bioenergia do Brasil. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado já é o segundo em geração bioenergia.

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW.

O Senai criou uma rede de institutos de inovação para auxiliar o desenvolvimento industrial e consequentemente aumentar a competitividade das indústrias. O ISI Biomassa é uma das unidades dessa rede que atua focada na transformação de biomassa para geração de energia.

De acordo com o diretor do instituto, João Gabriel Marini, são realizadas pesquisas de transformação da biomassa e desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria brasileira ajudando na redução de custos e/ou agregando valor às matérias-primas de biomassa e resíduos.

“A competência técnica do ISI Biomassa é sustentada por uma equipe altamente qualificada, formada por doutores, mestres e especialistas, aliada a uma infraestrutura de ponta em tecnologias de transformação de biomassa. Essa robustez permite conduzir projetos que abrangem desde a pesquisa básica até a escala industrial, conectando as demandas do mercado com o que há de mais avançado em ciência aplicada”, ressalta o engenheiro.

Conforme o coordenador de planejamento e novos negócios no Instituto Senai de Inovação, Leandro Conceição, é importante destacar a demanda por serviços tecnológicos no sentido de avaliar e caracterizar quais biomassas têm capacidade de aplicação energética. “Diferentemente dos setores sucroenergéticos e de celulose, onde utilizam Biomassas residuais do próprio processo produtivo para geração de energia, o setor de etanol de milho precisa de fornecimento de biomassa para alimentar suas caldeiras”.

Desde 2017, o ISI Biomassa é a unidade Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) de Transformação de Biomassa, atuando em diversos projetos e parcerias estratégicas com o governo do Estado, Fiems, Senai-MS e diversos parceiros tecnológicos.

O Instituto possui como forte atuação nas linhas de pesquisa de Energia e Sustentabilidade e desempenha um papel importante no Mato Grosso do Sul no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a produção de energia a partir de biomassa.

Além de desenvolvimento de projetos voltados para geração de energia elétrica, o ISI está com vários projetos em desenvolvimento focados na utilização de biomassas para produção de biocombustíveis, como SAF (Combustível de Aviação Sustentável), H2 (Hidrogênio) renovável, greendiesel, etanol 2G e gases, além de outros combustíveis.

Serviço – Empresas interessadas em desenvolver parceria com o ISI Biomassa podem entrar em contato pelo e-mail embrapii.isibiomassa@ms.senai.br

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Em Maringá, 6º Fórum Brasileiro de ILPF destaca a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), desenvolvido pela Embrapa, estará em destaque em mais uma edição da Expoingá. A proposta da ILPF é integrar os sistemas de produção de alimentos, fibras e energia por meio de cultivos consorciados, em sucessão ou rotação. Essa abordagem visa otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais, o uso de insumos e o aproveitamento de resíduos, promovendo uma produção mais sustentável e eficiente.

O Fórum Brasileiro ILPF, consolidado como um importante espaço de discussão, chega à sua 6ª edição debatendo metodologias, inovações e soluções tecnológicas relacionadas ao sistema. O evento também tem como foco a divulgação de informações sobre a adoção e o manejo adequado da ILPF, reunindo os principais especialistas da área.

Integrando a programação oficial da Expoingá 2025, o Fórum atrai um público diversificado, incluindo produtores, técnicos, extensionistas rurais, estudantes, professores e representantes de instituições financeiras.

Programação:

  • 13h30 – Recepção
  • 13h45 – Abertura Oficial

Luiz Lourenço – Presidente do Conselho de Administração da Cocamar

Maria Iraclézia de Araújo – Presidente da Sociedade Rural de Maringá

Márcio Nunes – Secretário da Agricultura do Paraná

  • 14h30 – Palestra: “Programa Integra PR”

Palestrante: Andreza Cruz – Rede ILPF

  • 14h45 – Case de Sucesso em ILPF

Palestrante: Ricardo Luca – Produtor Rural e Médico Veterinário

  • 15h15 – Palestra: “Ganhos Produtivos e Econômicos da ILPF”

Palestrante: Dra. Mariana de Aragão Pereira – Zootecnista e Mestre em Economia Aplicada / Embrapa Gado de Corte

  • 16h00 – Encerramento 

Serviço:

Data: 15 de maio de 2025

Horário: 14h às 16h

Local: Parque Internacional de Exposições de Maringá

Realização: Sociedade Rural de Maringá e Cocamar Cooperativa AgroindustrialApoio institucional: Rede ILPF e Embrapa

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Brasil pode liderar mercado de carbono, mas precisa agir agora

Projetos brasileiros já são reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e diversidade – seja em eficiência energética, preservação de florestas ou práticas agrícolas sustentáveis

*Artigo por Fernando Beltrame.

O Brasil já tem todas as condições técnicas e ambientais para ser protagonista no mercado global de créditos de carbono. O que falta agora é vontade política e coragem para fazer as mudanças estruturais que o setor exige. Projetos brasileiros já são reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e diversidade – seja em eficiência energética, preservação de florestas ou práticas agrícolas sustentáveis. Mas estamos perdendo um tempo valioso discutindo o básico, enquanto outros países avançam com regulações, incentivos e metas claras.

Não dá mais para “empurrar com a barriga”. O governo precisa agir em duas frentes urgentes: garantir a qualidade dos projetos e fomentar a demanda por parte das empresas. Isso significa envolver especialistas e a academia para estabelecer critérios mínimos de adicionalidade, rastreabilidade e impacto social. É possível criar um mercado robusto e, ao mesmo tempo, inclusivo – especialmente para projetos em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, que hoje enfrentam barreiras intransponíveis de custo e burocracia.

Na outra ponta, é fundamental estabelecer metas de descarbonização obrigatórias para as empresas, principalmente nos grandes emissores. Precisamos regulamentar o Escopo 3 do Greenhouse Gas Protocol, que refere-se a todas as emissões indiretas de gases de efeito estufa que ocorrem na cadeia de valor de uma empresa, fora de seu controle direto, mas relacionadas à sua atividade, e também permitir que parte das emissões seja compensada com créditos nacionais. Isso cria um mercado interno forte, movimenta a economia e atrai investimentos estrangeiros.

O mundo está avançando rápido. O Chile já implantou um sistema de comércio de emissões. A Nova Zelândia incluiu o setor agrícola. A Austrália oferece incentivos diretos para quem reduz emissões. E nós? Continuamos discutindo o marco regulatório e concentrando 97% da verificação dos créditos nas mãos de apenas duas instituições internacionais, com custos inacessíveis para quem mais precisa.

Enquanto isso, o Brasil tem a chance de transformar o crédito de carbono em vetor de inclusão social, desenvolvimento regional e inovação tecnológica. Segundo dados da McKinsey, o país tem potencial para movimentar US$ 120 bilhões com projetos sustentáveis até o fim da década. Mas, para isso, precisa de regulação, incentivo e, principalmente, visão de futuro.

Estamos diante de uma oportunidade histórica de alinhar proteção ambiental com justiça social e crescimento econômico. Mas para liderar esse processo, o Brasil precisa sair do discurso e entrar em campo. O tempo da conversa já passou. O que precisamos agora é de ação.


*Fernando Beltrame é mestre pela USP, engenheiro pela Unicamp e CEO da Eccaplan. Publicação original em: https://opresenterural.com.br/brasil-pode-liderar-mercado-de-carbono-mas-precisa-agir-agora/

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Setor de base florestal paulista empregou 162.280 pessoas em 2023

Setor desempenha um papel importante no desenvolvimento sustentável do país, com foco na produção de madeira, celulose e outros produtos florestais

O estado de São Paulo se destaca como um dos principais polos da atividade florestal no país. Em 2023, o setor empregou 162.280 pessoas no estado, o equivalente a 23,3% do total nacional — ou seja, aproximadamente um em cada quatro postos de trabalho da base florestal brasileira está em território paulista. A maior concentração desses empregos ocorreu na indústria de papel, que absorveu 68.758 trabalhadores (42,4% do total estadual), e o setor moveleiro, com 41.603 ocupações (25,6% do total paulista), (fonte RAIS 2023).

Esta força de trabalho está distribuída em mais de 1,3 milhão de hectares de florestas cultivadas em São Paulo, o que representa cerca de 13% da área total de silvicultura no Brasil, com presença em 76% dos municípios paulistas. Os dados demonstram como o setor de base florestal impulsiona a bioeconomia em São Paulo e no país, reafirmando sua relevância para o desenvolvimento socioeconômico em âmbito estadual e nacional.

Empregos gerados no país

Em 2023, o setor de base florestal brasileiro empregou diretamente 696.563 trabalhadores. Essa força de trabalho esteve concentrada em diferentes segmentos do setor, destacando-se a fabricação de móveis, com 195.318 profissionais (28%); a indústria de papel, com 173.040 colaboradores (24,8%); e as atividades de silvicultura e colheita, com 117.038 trabalhadores (16,8%).

Imagem: Dexco.

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Bracell dispõe de vagas de emprego para Alagoinhas, Camaçari e Inhambupe (BA)

As oportunidades são voltadas para profissionais de ambos os sexos

Líder global na produção de celulose solúvel e especial, a Bracell está com seis vagas abertas para profissionais que desejam atuar na área florestal e de celulose em três cidades na Bahia: Alagoinhas, Camaçari e Inhambupe. As oportunidades, voltadas para ambos os sexos, são para analista de controle e informações PL, analista de desenvolvimento operacional sênior, coordenador de gestão de riscos, técnico de viveiro, analista de melhoria contínua pleno e analista de melhoria contínua júnior.

Os interessados nas vagas oferecidas pela Bracell devem se inscrever no site https://www.bracell.com/carreiras/ e acessar a aba “Quero ver as vagas disponíveis”. Lá, os candidatos têm acesso a detalhes sobre as experiências e competências exigidas.

Os selecionados terão salários compatíveis com as funções, além de uma série de benefícios, como plano de saúde e odontológico, transporte fretado, vale-alimentação, auxílio-escola para os filhos elegíveis, auxílio-creche, auxílio funeral, prêmio de férias e seguro de vida em grupo. Os profissionais ainda integram o Programa de Participação nos Resultados (PPR) da Bracell e podem contar com um auxílio-educação para complementar a qualificação profissional, de acordo com as atividades desenvolvidas na empresa, que se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. 

Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com.

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