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Empresas de celulose impulsionam a economia de Três Lagoas e região

O impacto da indústria vai muito além da produção

Três Lagoas consolidou-se como um dos maiores polos de produção de celulose do mundo, e essa trajetória de sucesso começou com a chegada da Votorantim, hoje sucedida pela Suzano. Atualmente, uma das maiores produtoras globais do setor, a empresa apostou no potencial da cidade sul-mato-grossense, ao adquirir sua primeira fábrica em 2009. O sucesso da operação foi tamanho que, em 2017, a companhia inaugurou uma segunda unidade, transformando Três Lagoas na unidade mais produtiva da Suzano em todo o país.

O impacto da indústria vai muito além da produção. A presença da indústria de celulose impulsionou a economia local, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo o comércio e atraindo novos investimentos para a região. Para o gerente industrial da Suzano de Três Lagoas, Eduardo Ferraz, essa decisão pioneira mostra a confiança da empresa no potencial do município. “A empresa sempre acreditou no potencial de Três Lagoas para a indústria de celulose. Isso mostra o quanto a gente acredita na região. Além dos empregos e da arrecadação de impostos, falamos de um crescimento orgânico da economia local”, afirma Ferraz.

Eldorado Brasil se une ao polo industrial

A chegada da Eldorado Brasil, em 2012, consolidou Três Lagoas como referência mundial no setor. A planta da empresa entrou em operação como a segunda grande indústria de celulose da cidade, reforçando a vocação industrial da região.

Carregamento de fardos de celulose – Eldorado Brasil.

Atualmente, a unidade da Suzano tem capacidade instalada para produzir mais de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, figurando entre as maiores do mundo. Já a Eldorado Brasil opera com uma produção anual de 1,7 milhão de toneladas, mas já planeja uma expansão que pode dobrar essa capacidade nos próximos anos.

Juntas, essas gigantes da celulose não apenas transformaram Três Lagoas em um centro industrial de destaque internacional, como também ajudaram a reconfigurar a economia de Mato Grosso do Sul, tornando o setor de base florestal um dos pilares do desenvolvimento estadual.

Informações: RCN67.

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Produção de papel, celulose e petróleo cresce no ES em abril, mas indústria capixaba registra queda geral

A produção industrial do Espírito Santo apresentou resultados contrastantes no mês de abril, conforme levantamento da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM-PF), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e compilado pelo Observatório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).

Enquanto os segmentos de celulose e papel e de petróleo e gás natural registraram crescimento, o desempenho geral da indústria capixaba apresentou retração de 3,5% na comparação com março, já com ajuste sazonal. Essa queda interrompe dois meses consecutivos de alta: 1,4% em fevereiro e 5,9% em março.

Segundo o presidente da Findes, Paulo Baraona, o cenário reflete os desafios macroeconômicos enfrentados pelas indústrias. “O setor industrial vem se empenhando para continuar avançando, mas esbarramos no alto patamar dos juros. Taxas mais altas significam crédito mais caro para as empresas e os consumidores. No caso das empresas, ele inviabiliza investimentos e dificulta o acesso a recursos de capital de giro, por exemplo, essenciais para as necessidades do dia a dia”, destacou.

Indústria de transformação retrai, mas celulose e papel avançam

Entre os quatro segmentos industriais avaliados pelo IBGE no Espírito Santo, três apresentaram desempenho negativo em abril:

Segmento industrialVariação mensal (abr/mar)
Fabricação de produtos alimentícios-11,1%
Fabricação de produtos de minerais não metálicos-2,2%
Metalurgia-1,7%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel+15,2%

A alta expressiva de 15,2% no setor de papel e celulose é atribuída à ausência de paradas programadas na unidade da Suzano no Espírito Santo no segundo trimestre. “No primeiro trimestre, tivemos uma parada programada na linha C. A próxima está prevista apenas para o último trimestre, na linha B”, explicou a economista-chefe da Findes, Marília Silva.

Petróleo e gás natural: produção avança com força do campo Jubarte

A indústria extrativa teve avanço de 1% na passagem de março para abril. Embora o IBGE não detalhe os dados por tipo de extração, o Observatório Findes analisou os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que apontam aumento relevante da produção no Estado.

IndicadorMarçoAbrilVariação mensal
Produção de petróleo (bbl/dia)154,4 mil166,7 mil+8%
Produção de gás natural (mil m³/dia)3,39 mil3,8 mil+12,2%

“O crescimento da produção foi puxado pelo bom desempenho do campo de Jubarte, localizado na Bacia de Campos, no litoral sul do ES, que registrou alta de 7,9% na produção de petróleo e 15,4% na de gás natural”, detalhou Nathan Diirr, economista do Observatório Findes.

As plataformas P-58, FPSO Cidade de Anchieta e P-57 foram os principais motores do aumento. Em contrapartida, o FPSO Maria Quitéria operou abaixo de 10% da capacidade em abril, com menor contribuição ao total produzido.

Ambiente macroeconômico e conjuntura global pressionam indústria

De acordo com Marília Silva, o desempenho da indústria entre janeiro e abril foi impactado por uma série de fatores:

  • Inflação elevada
  • Taxa de juros alta
  • Incertezas no cenário internacional
  • Paradas programadas em fábricas e unidades extrativas no ES

A taxa Selic, por exemplo, passou por três elevações no ano e alcançou 14,75% ao ano, uma das mais altas em duas décadas. “O Comitê de Política Monetária ainda não sinalizou quando irá iniciar cortes. O mercado espera que a taxa permaneça elevada ao menos até 2026, podendo recuar para algo em torno de 12,5%”, destacou.

No acumulado de 12 meses até maio, a inflação medida pelo IPCA subiu de 4,56% (janeiro) para 5,32%, acima da meta oficial de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual. Na Grande Vitória, a inflação foi de 5,15% no mesmo período.

Em relação ao cenário internacional, as incertezas ligadas à política econômica dos Estados Unidos, especialmente sobre taxações de importações, afetaram a confiança dos mercados. “Por ora, os dados de abril mostram que não houve impactos significativos, o que pode aliviar as tensões futuras”, observou Marília.

Indústria resiliente

Apesar dos desafios, o presidente da Findes reforça a força do setor no Espírito Santo. “Estamos falando de mais de 20 mil indústrias que geram quase 273 mil empregos formais, de norte a sul do Estado. O setor é resiliente, aprende com os desafios e permanece firme na busca pelo crescimento socioeconômico do Espírito Santo”, concluiu Paulo Baraona.

Informações: Findes.
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Governo congela leilão da Rota da Celulose após polêmica; confira

Suspensão ocorre após K-Infra perder concessão de rodovia no RJ

O governo de Mato Grosso do Sul suspendeu os prazos do leilão da Rota da Celulose, que prevê a concessão de 870 km de rodovias. A decisão veio após a K-Infra, uma das empresas do consórcio vencedor, perder a concessão da BR-393 no Rio de Janeiro. “Realizaremos diligências para a correta instrução do processo licitatório”, informou o Estado em nota oficial.

A suspensão ocorreu um dia após a K-Infra ser retirada da chamada Rodovia do Aço por decisão da ANTT e do DNIT. A própria empresa confirmou a saída. “Fomos compelidos a interromper todas as operações de atendimento ao usuário”, declarou em comunicado. A empresa alegou que a decisão inviabilizou serviços como socorro médico e mecânico, e disse ter herdado problemas da antiga concessionária.

A K-Infra afirmou ainda que apresentou um plano de investimentos de R$ 1,6 bilhão ao Ministério dos Transportes. “A caducidade representa uma punição a quem agiu com responsabilidade”, afirmou. A empresa prometeu recorrer ao STF, argumentando que a decisão foi tomada “sem a devida observância ao contraditório e à ampla defesa”.

O segundo colocado no leilão, consórcio liderado pela XP, questionou a validade de documentos do grupo vencedor e pediu sua desclassificação. “Foram identificados diversos documentos emitidos fora do prazo determinado pelo edital”, declarou. Também foi levantada a preocupação com a saúde financeira da K-Infra, cujo capital social é de apenas R$ 10 mil.

A concessão da Rota da Celulose inclui trechos das BRs 262 e 267 e da MS-040, com previsão de 12 praças de pedágio e contrato de 30 anos. Ainda não há nova data para retomada do processo. “O procedimento legal foi seguido, com ampla defesa da concessionária”, afirmou George Santoro, do Ministério dos Transportes.

Informações: Capital News.

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Resultado do Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025 é divulgado em cerimônia de encerramento do XVIII EBRAMEM

Premiação reconhece excelência acadêmica e profissional no uso da madeira na arquitetura e no design latino-americanos

O Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025 anunciou seus vencedores no dia 7 de maio, durante a cerimônia de encerramento do XVIII Encontro Brasileiro em Madeira e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM), realizado no Campus da FIEP, em Curitiba (PR). Promovido e organizado pelo XVIII EBRAMEM, Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (IBRAMEM) e Núcleo da Madeira, o prêmio celebrou sua 8ª edição reconhecendo a excelência acadêmica e profissional no uso da madeira na arquitetura e no design latino-americanos.

Com duas categorias – Arquitetura e Design – e duas modalidades – profissionais e estudantes de graduação das áreas de Arquitetura, Engenharias e Design –, o Prêmio IBRAMEM 2025 registrou número recorde de inscrições: foram 116 trabalhos recebidos entre os dias 16 de setembro de 2024 e 02 de fevereiro de 2025, provenientes de sete países da América Latina (Brasil, Argentina, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) e nove estados brasileiros (CE, DF, ES, MG, RJ, SP, PR, SC e RS).

Todos os trabalhos inscritos passaram por um criterioso processo de avaliação conduzido por um júri formado por docentes e profissionais renomados nas áreas de Arquitetura, Engenharia e Design da América Latina. Após as etapas de homologação e julgamento, 20 trabalhos foram selecionados como finalistas e, durante o XVIII EBRAMEM, foram expostos e submetidos a votação popular. Todos os resultados foram divulgados na cerimônia de premiação.

O prêmio destacou projetos que evidenciam as qualidades técnicas, culturais e socioambientais da madeira, reafirmando seu papel estratégico para uma construção mais sustentável, inovadora e humanizada. Confira os trabalhos premiados:

PRÊMIO IBRAMEM 2025 | Resultado do JÚRI

ARQUITETURA | MODALIDADE PROFISSIONAL

VENCEDOR

Biblioteca Comunitária Yuyarina Pacha

Al Borde | Equador

MENÇÃO HONROSA

Casas Taguaí – Protótipos em MLC

Xavier Arquitetura | São Paulo | Brasil

Chaki Wasi – Centro de Artesanías de la Comunidad de Shalalá

La Cabina de la Curiosidad | Equador

Casa Quinta

Arquipélago Arquitetos | São Paulo | Brasil

Crematorio Maule

Urzúa Soler Arquitectos | Chile

MENÇÃO DE DESTAQUE Conjunto Tanica

Izquierdo Lehmann Arquitectos | Chile

Hangar Museu

Nola Arquitetura | Santa Catarina | Brasil

Casa Aleros

Urzúa Soler Arquitectos | Chile

ARQUITETURA | MODALIDADE ESTUDANTE

VENCEDOR

Regeneração e Espaço – Canteiro Experimental UFPR

Eduarda Michelon, Cibele Kunzler e Prof. Patrícia de Freitas Nerbas | UNISINOS – São Leopoldo/RS

MENÇÃO HONROSA Canteiro Trama

João Augusto Brandão Baldassin, Beatriz Medeiros Urbano, João Gabriel Costa e Silva, Leonardo Luis Floriano e Prof. Akemi Ino | IAU USP – São Carlos/SP

Canteiro IPÊ

Raul Comelli Pizzato, Gabriel Castro Osachuki, Prof. Marina Oba e prof. Maria Regina Leoni Schmid Sarro | UFPR – Curitiba/PR

Canteiro de Obras UFPR

Rodolfo de Lima Tomazelli, Nadine Dranka Moro e Prof. Maria Regina Leoni Schmid Sarro | UFPR – Curitiba/PR

Canteiro do Aviário – Canteiro Experimental da UFPR

Christian Almeida Campos do Nascimento, Prof. Reginaldo Luiz Nunes Ronconi e Jônatas de Souza e Silva | FAU USP – São Paulo/SP

DESIGN | MODALIDADE PROFISSIONAL VENCEDOR Poltrona Paco

Lattoog | Rio de Janeiro – Brasil

MENÇÃO HONROSA Projeto Piso 4D

Tetrus Tecnologia de Soluções Ltda | São Paulo – Brasil

Cabideiro Jaboticaba

O Criativo Design | Paraná – Brasil

Estante Tajapi – Grafismo

Estúdio Igor Lima | São Paulo – Brasil

Arandela Boreal

David Tessler Design | Paraná – Brasil

DESIGN | MODALIDADE ESTUDANTE VENCEDOR Modularis Maria Julia Fusco Ferreira, Prof. Débora Cristina Rosa Faria da Costa e Prof. Heloisa Martin Mendes Pereira Helena | IFSP – Jacareí/SP

MENÇÃO HONROSA Goiabão

Gabriel Luiz Tiepermann e Prof. Rodolfo Krul Tessari | UTFPR – Curitiba-PR

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PRÊMIO IBRAMEM 2025 | Resultado da VOTAÇÃO POPULAR

*a votação popular foi realizada de 05 a 06 de maio de 2025, durante o XVIII EBRAMEM.

ARQUITETURA | MODALIDADE PROFISSIONAL Biblioteca Comunitária Yuyarina Pacha

Al Borde | Equador

19,4% dos votos

ARQUITETURA | MODALIDADE ESTUDANTE Canteiro IPÊ

Raul Comelli Pizzato, Gabriel Castro Osachuki, Prof. Marina Oba e Prof. Maria Regina Leoni Schmid Sarro | UFPR – Curitiba/PR

53% dos votos

DESIGN | MODALIDADE PROFISSIONAL Arandela Boreal

David Tessler Design | Paraná – Brasil

34,3% dos votos DESIGN | MODALIDADE ESTUDANTE Goiabão

Gabriel Luiz Tiepermann e Prof. Rodolfo Krul Tessari | UTFPR – Curitiba-PR

62,7% dos votos

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O Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025 reafirma a relevância da madeira como protagonista na arquitetura e no design contemporâneos, valorizando soluções construtivas inovadoras, sensíveis ao contexto social e comprometidas com a sustentabilidade na América Latina.

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Comissão Organizadora

Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025

Maio de 2025.

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Trabalhadores da Jari Celulose aprovam proposta e devem retomar atividades

Clima, entretanto, ainda é de cautela; “essa aprovação não é uma carta branca, é um voto de confiança condicionado à retomada dos pagamentos, conforme prometido”, destacou representante sindical

Após uma série de assembleias e longas negociações, os trabalhadores da Jari Celulose aprovaram, nessa quarta-feira, 11, a proposta da empresa para o pagamento parcial dos débitos trabalhistas. A deliberação ocorreu em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose do Estado do Pará e Amapá (Sintracel), em Monte Dourado (PA), selando um acordo que viabiliza o retorno gradual das atividades da fábrica. Segundo a empresa, pagamentos começam a ser depositados nesta quinta-feira, 12.

A proposta aprovada prevê:

– O pagamento de um salário referente a janeiro de 2023 e benefícios (incluindo férias) para os trabalhadores;
– Aqueles que ingressaram na empresa após janeiro de 2023 receberão o valor correspondente ao único salário trabalhado;
– Para quem retornou de férias e constava com saldo zero em janeiro, será pago o mês subsequente;
– Os salários de junho e julho de 2025 serão pagos regularmente ao final de cada mês;
– O plano de saúde permanece inativo, mas haverá assistência médica conforme necessidade, com previsão de retomada plena em até três meses após o reinício das operações da fábrica.

Apesar de inicialmente exigir o pagamento de ao menos cinco salários para retomar as atividades, os trabalhadores, por maioria, optaram por aceitar os termos diante do impasse prolongado e das dificuldades financeiras enfrentadas.

A mudança de postura ocorre em meio a um cenário jurídico ainda conturbado. Conforme revelado em decisão judicial recente, o Ministério Público do Estado do Pará havia solicitado que os valores da venda da UPI Amapá permanecessem judicializados, uma vez que a empresa não teria cumprido todas as exigências de transparência e planejamento financeiro para a liberação dos recursos. Ainda assim, a Justiça entendeu que não havia elementos suficientes para suspender a liberação parcial, o que abriu espaço para a empresa avançar nos compromissos com os trabalhadores.

Com o novo acordo, o clima entre a categoria ainda é de cautela. “Essa aprovação não é uma carta branca. É um voto de confiança condicionado à retomada dos pagamentos conforme prometido”, destacou um representante sindical ouvido pela reportagem.

A previsão é de que os trabalhos na unidade industrial de Monte Dourado sejam retomados gradualmente nas próximas semanas, à medida que os pagamentos forem sendo efetuados. O sindicato deve acompanhar o cumprimento dos prazos acordados e poderá convocar nova assembleia caso haja descumprimento dos termos. A Jari Celulose prevê o retorno completo das atividades em até 90 dias.

Informações: Diário do Amapá.

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Arauco promove Jornada do Meio Ambiente e plantio de árvores em Inocência (MS)

Ação reforça o compromisso da companhia com o bioma local e o fortalecimento da relação com a comunidade

A Arauco Brasil promoveu nesta quarta-feira (11) um encontro institucional na Casa Arauco, em Inocência (MS), seguido da ação “Inocência Arborizada” com plantio de mudas nativas em área urbana da cidade. A iniciativa faz parte da Jornada do Meio Ambiente e marca o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável, o fortalecimento de parcerias locais e a valorização do bioma Cerrado, onde está localizado o Projeto Sucuriú, marco da entrada da divisão de celulose da empresa no Brasil.

No início da tarde, o encontro na Casa Arauco reuniu comunidade, representantes da Prefeitura de Inocência, lideranças institucionais, empresariais, vereadores, Sindicato Rural local, além de membros do corpo diretivo e gerencial da Arauco. A agenda incluiu o compartilhamento de estratégias para a gestão ambiental, uso consciente da água, manejo de resíduos e a integração entre iniciativa privada e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento com responsabilidade.

Na sequência, estudantes participaram do plantio de 150 mudas de espécies da região – pata-de-vaca, tamboril, quaresmeira, barbatimão, caliandra e tarumã – todas indicadas ao ambiente urbano, com reconhecido potencial de arborização sustentável. Esta ação foi protagonizada por alunos do CEI (Centro Educacional Professor Olivalto Elias da Silva), simbolizando um pacto coletivo por um futuro mais verde e resiliente, em harmonia com as características do Cerrado e seu papel estratégico na conservação dos recursos naturais.

“Recebemos com entusiasmo esta primeira ação de plantio, que transforma uma das principais ruas da nossa cidade em um símbolo vivo da beleza e da riqueza do Cerrado. Que cada árvore seja um convite à reflexão sobre a importância de preservar aquilo que nos conecta à nossa origem e ao nosso futuro”, destaca o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo, parabenizando a Arauco pela Jornada do Meio Ambiente, iniciada em 2 de junho.

“A valorização do bioma Cerrado e a integração com as comunidades do entorno são essenciais no desenvolvimento do Projeto Sucuriú. Ao plantar espécies nativas, reforçamos a importância de preservar o equilíbrio ambiental e fortalecer os vínculos com as pessoas que vivem nessa região, junto a uma das mais ricas áreas de biodiversidade do planeta”, afirma Theófilo Militão, diretor de ESG e Relações Institucionais da Arauco.

Além da referência ao Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado no dia 5, a Jornada mobilizou colaboradores da Arauco e das empresas que trabalham no Projeto Sucuriú em ações temáticas que abordaram questões importantes da pauta ambiental, como biodiversidade regional, práticas sustentáveis em obras civis, eficiência no uso de recursos e os impactos das mudanças climáticas.

Conforme a gerente de Meio Ambiente da Arauco, Camila Paschoal, trata-se de um trabalho diário e contínuo realizado na região. “Além dos 24 programas de monitoramento ambiental que desenvolvemos durante a instalação da fábrica, desde 2024 a Arauco iniciou um trabalho de educação ambiental em Inocência e São Pedro, sempre com objetivo de conscientizar sobre a biodiversidade e recursos naturais, para garantir que tenhamos um crescimento sustentável pra cidade”, explica.

Com investimento de US$ 4,6 bilhões, o Projeto Sucuriú inclui a construção de uma planta com capacidade de produção anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano. O empreendimento está sendo desenvolvido em uma área de 3.500 hectares, às margens do Rio Sucuriú, a 50 quilômetros do centro de Inocência. Com início das obras em 2024, a operação plena é prevista até o final de 2027.

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Plantio de florestas ganha espaço em terras agrícolas no país

Números preliminares indicam que a área chegou a 10,5 milhões de hectares no ano passado

Distribuída em três áreas, a plantação florestal representa 80% do negócio do produtor rural André Assis, de Terra Roxa, no oeste do Paraná. Assis também cultiva grãos e mantém produção de frango e peixe, mas vê no segmento de árvores plantadas uma alternativa rentável. “É uma excelente opção para solos sem aptidão para lavoura ou pastagem”, afirma ele.

Para diversificar suas fontes de renda, Assis deu seguimento ao plantio de eucalipto, atividade em que sua família entrou há mais de 20 anos. Atualmente, o produtor mantém 1,5 mil hectares de floresta em áreas arrendadas, nas quais o rendimento médio é de 290 toneladas de madeira por hectare. O corte das árvores ocorre a cada seis ou sete anos, e a madeira serve como biomassa.

“Para nós, o eucalipto é tão rentável quanto a soja, mas ele tem a vantagem de ter uma produtividade mais estável. Com isso, acaba sendo mais viável”, afirma Assis. Ele entrega a madeira a cooperativas agrícolas da região.

Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), em 2023, o país tinha 10,2 milhões de hectares de árvores cultivadas. Números preliminares indicam que a área chegou a 10,5 milhões de hectares em 2024, o que representou um crescimento de 2,2%, ou 234 mil hectares, em relação ao ano anterior.

Para Paulo Hartung, presidente da Ibá, os maiores desafios são a falta de mão de obra e de infraestrutura de transporte, incluindo rodovias, ferrovias e portos. Ele destaca, porém, o crescimento da área de floresta que o segmento conserva, que soma 6,91 milhões de hectares. “Progredimos muito na produtividade, mas a preservação é o que nos diferencia”, disse.

Em Ponta Grossa, a Águia Florestal, empresa de plantio e industrialização de madeira, tem 10 mil hectares de pinus, de um total de 24 mil hectares de floresta. “O restante é de área nativa preservada”, afirma Álvaro Scheffer Junior, diretor da companhia.

Segundo ele, a empresa faz todo o processo produtivo, de maneira verticalizada. Isso inclui desde a pesquisa e produção de mudas de pinus nos viveiros até a entrega da madeira no Porto de Paranaguá.

Com volume de produção de cerca de 100 mil metros cúbicos de madeira serrada ao ano, que exporta para os Estados Unidos, a empresa está entrando no mercado interno neste ano, com a produção de painel de madeira sólida. O material servirá à construção de moradias para famílias do Rio Grande do Sul que perderam suas casas na enchente de 2024.

“É inegável a contribuição do setor para o desenvolvimento econômico e social, mas também no quesito ambiental”, enfatiza. A empresa faz um controle das emissões e estoque de carbono gerados pelo processo produtivo da atividade, com registro de 4,8 milhões de toneladas de CO2 estocadas até o fim de 2024: “o setor de árvores plantadas é o que mais preserva a floresta nativa atualmente”.

Águia Florestal produz cerca de 100 mil metros cúbicos de madeira serrada ao ano — Foto: Águia Florestal/Divulgação
Águia Florestal produz cerca de 100 mil metros cúbicos de madeira serrada ao ano — Foto: Águia Florestal/Divulgação

De acordo com a Ibá, dos 10,2 milhões de hectares de árvores cultivadas no país em 2023, 7,83 milhões de hectares eram de eucalipto, 1,92 milhão de hectares, de pinus, e 500 mil hectares, de outras espécies. Ainda segundo a entidade, 38% das áreas de floresta plantada no Brasil pertencem a produtores independentes. O restante está dividido entre os produtores de celulose, papel, painéis, pisos laminados, carvão e madeira serrada, além de investidores.

José Mauro Moreira, pesquisador de economia e planejamento florestal da Embrapa Florestas, destaca a importância de planejar a implantação de florestas com fins comerciais na propriedade rural. “Primeiramente, é importante avaliar o mercado e definir a finalidade da produção. Também é preciso planejar cada etapa e ter um controle eficiente dos custos da atividade”, afirma.

Uma alternativa, segundo o pesquisador, é começar aos poucos, implantando a floresta em áreas menores. Moreira destaca que a atividade é considerada uma poupança verde, uma vez que o retorno financeiro só terá início a partir de seis a oito anos após a implantação da cultura.

Edilson Batista de Oliveira, pesquisador da área de manejo de florestas, também da Embrapa Florestas, ressalta que o clima e o solo da região são fatores que interferem diretamente na escolha da espécie a ser plantada: “a introdução do componente arbóreo na propriedade rural é sempre positiva, mas é fundamental receber orientação sobre a espécie, seu comportamento e sobre os tratos culturais que exige”.

Informações: Globo Rural.

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Como Paraná usa satélites da NASA no combate a disparada de incêndios florestais?

A disparada no número de incêndios florestais neste ano, fez o Paraná buscar soluções tecnológicas para o combate dos focos. Uma parceria resultou na criação da plataforma VFogo, que conta com o monitoramento via satélite da NASA, e tem contribuído para evitar a propagação das chamas. Os registros dos últimos três anos, mostram o pico de ocorrências entre maio e outubro.

Neste ano, entre janeiro e maio, foram detectados mais de 5 mil focos de incêndio florestal no Paraná. Em janeiro de 2025 o sistema detectou 918 ocorrências: em fevereiro 974, em março 1.410, em abril 569 e em maio foram localizados 1.473 focos de calor.

Em 2024, foram mais de 50 mil focos de calor, número muito superior a 2023, quando foram detectados aproximadamente 20 mil focos.

Até maio de 2025, os municípios que mais registraram focos de calor foram Rio Branco do Sul (231), Prudentópolis (181) e Cruz Machado (172). Em todo o ano de 2024, os que mais registraram focos de calor foram São Jorge do Patrocínio (7.544), Alto Paraíso (3.725) e Altônia (3.060).

Dados do satélite da NASA auxiliam Defesa Civil do Paraná

Com dados de georreferenciamento de várias instituições – incluindo a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) -, o VFogo foi desenvolvido pelo Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental). A plataforma tem auxiliado a Defesa Civil e o Instituto Água e Terra (IAT) a detectar focos de calor antes que se tornem grandes incêndios, facilitando o acionamento do Corpo de Bombeiros para combate ao fogo. 

O VFogo começou a ser criado há dez anos e atualmente faz um trabalho de sensoriamento remoto por satélites de alta resolução temporal e espacial, ambiente de processamento de alto volume de dados geoespaciais em diferentes formatos (Big Data). O sistema usa modelos matemáticos de análise e aprendizagem construídos a partir de técnicas de inteligência artificial.

O sistema faz acompanhamento em tempo real com dados dos equipamentos do Simepar, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Nasa, e conta com uma dezena de satélites de agências europeias e americanas que geram imagens – alguns deles com atualização a cada 10 minutos. 

“O VFogo, com o uso dos satélites, detecta incêndios com temperaturas acima de 300°C ou que tenham atingido uma dimensão de 30 metros de extensão, por um metro de largura”, explica Gabriel Henrique de Almeida Pereira, pesquisador do Simepar. 

Importante ressaltar que um mesmo incêndio pode ter mais de um foco de calor. Quando um foco de calor suspeito é identificado, O Simepar aciona a Defesa Civil, que informa o Corpo de Bombeiros para verificar a situação no local indicado.

Segundo os dados do Corpo de Bombeiros, os incêndios florestais foram responsáveis por 13.555 combates, o que equivale a 10,8% de todos os atendimentos feitos pela Instituição em 2024. Entre 1.º de janeiro e 11 de junho de 2024 foram 4.099 incêndios florestais combatidos pelos bombeiros. No mesmo período de 2025 foram 2.346.

Tendência é de alta nos próximos meses

“No outono e no inverno ocorre menos chuva, a umidade do solo e a umidade relativa do ar estão mais baixas, há maior predomínio de massas de ar seco e ocorrência de geada, que queima a vegetação. Esse conjunto de fatores deixa a vegetação mais propícia à propagação de fogo”, afirma Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar. 

Por causa disso, a partir de junho, além dos alertas para a Defesa Civil e o IAT, todos os anos os meteorologistas do Simepar fazem um monitoramento através do VFogo para o Operador Nacional do Sistema (ONS).

O objetivo é sinalizar os focos de incêndio em todo o país com agilidade para permitir que sejam atenuados possíveis danos ao sistema de transmissão de energia elétrica, que podem causar interrupções no fornecimento. 

Informações: Bem Paraná.

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Evento em Santa Rita do Passa Quatro (SP) destaca práticas sustentáveis na integração lavoura-pecuária

AGSA promove Dia de Campo com apoio da ETASA, Embrapa, CATI e rede ILPF para apresentar experiências de técnicas sustentáveis no setor agropecuário 

Santa Rita do Passa Quatro, Junho de 2025 — A Agroindustrial Salvador Arena (AGSA) promove no próximo dia 17 de junho, às 9h, em Santa Rita do Passa Quatro (SP), o Dia de Campo, evento voltado à disseminação de práticas sustentáveis e inovadoras no agronegócio. A iniciativa é realizada em parceria com a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena (ETASA), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), a rede ILPF e a Embrapa.

Com forte atuação em inovação, qualidade e responsabilidade socioambiental, a AGSA impulsiona o desenvolvimento agropecuário por meio de processos produtivos eficientes e sustentáveis, agregando valor ao setor.

Com programação dedicada ao sistema ILP (Integração Lavoura-Pecuária), o encontro é voltado a estudantes, profissionais do setor e interessados em modelos produtivos sustentáveis. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas até o dia 15 de junho, por meio do link: https://forms.office.com/r/g44SQ5Cifg?origin=lprLink

Durante o evento, os participantes poderão acompanhar palestras e atividades práticas sobre temas como:

  • Intensificação sustentável com ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta)
  • Benefícios da utilização das braquiárias no sistema de integração lavoura-pecuária (ILP)
  • Projeto ILP desenvolvido pela Fundação Salvador Arena
  • O sistema ILP como prática ESG no campo
  • O evento será realizado nas instalações da AGSA e da ETASA, que contam com infraestrutura técnica e áreas produtivas destinadas à formação prática e experimentação agrícola.

Serviço:

Local: AGSA/ ETASA: Estrada SRQ, s/n – Santa Rita do Passa Quatro (SP)

Data: 17 de junho

Horário: 9h

Inscrições até 15/06: https://forms.office.com/r/g44SQ5Cifg?origin=lprLink

Sobre a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena (ETASA)

A ETASA, localizada na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo, conta com uma infraestrutura moderna, composta por estações de aprendizagem como: estação do conhecimento, espaço de formação e informação, que propõe conexões entre diversas áreas do conhecimento, incluindo leitura e tecnologia e Estação Ciência, com uma abordagem interdisciplinar, que propõe a integração entre a física, matemática, biologia e tecnologia. Além de todos os espaços disponíveis na Agroindustrial Salvador Arena (AGSA), empresa instalada no mesmo local, que dispõe de tecnologia avançada para a produção de soja, milho, sorgo, mandioca, tomate, café, gado de corte e leite criação de galinhas poedeiras, e se prepara para iniciar a ordenha de gado leiteiro, a fim de implantar futuramente uma unidade fabril de laticínios.

Sobre a Fundação Salvador Arena 

A Fundação Salvador Arena (Fundação) é uma instituição civil de finalidade beneficente, de direito privado e sem fins lucrativos, criada em 1964 pelo engenheiro Salvador Arena (1915-1998) para manter atividades voltadas à transformação social, atuando nas áreas de educação e assistência social, e apoio nas áreas de saúde e habitação. Tema prioritário na área de educação, os programas próprios oferecidos no Centro Educacional da Fundação Salvador Arena e na Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena, receberam aporte de R$ 73,3 milhões em 2024, custeando todas as atividades e os serviços oferecidos gratuitamente, com 100% de recursos próprios. Apoia projetos sociais de OSCs em todo o Brasil por meio de recursos financeiros e assessoria técnica e disponibiliza ciclos de formação em Gestão Profissional e em Sustentabilidade Financeira, com cerca de 100 horas cada, que consistem em capacitar e qualificar as OSCs brasileiras para alcançar a condição de Excelência no Bem, de forma profissional, autônoma e eficaz. Em 2024 foram aplicados R$ 18,5 milhões em 176 programas socioassistenciais, que contemplaram projetos sociais e capacitação de organizações do terceiro setor, beneficiando diretamente 30.987 pessoas e indiretamente, 84.157 pessoas. Saiba mais: http://www.fundacaosalvadorarena.org.br/

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Veracel Celulose abre vagas para programa de estágio na Bahia

Inscrições estão abertas até o dia 15 de junho

A Veracel Celulose está com vagas para o Programa de Estágio 2025. As vagas são para atuação presencial ou híbrida em Eunápolis, no sul da Bahia, com carga horária de 30 horas semanais, das 8h às 15h. Estudantes precisam estar no antepenúltimo ou penúltimo ano da graduação, em cursos superiores com vínculo às áreas da empresa. As inscrições estão abertas até o dia 15 de junho. As áreas de atuação contempladas no programa incluem:

  • Gente e Cuidado;
  • Relações Trabalhistas e Recrutamento;
  • Custo e Orçamento;
  • Negócios Administrativos;
  • Licenciamento Ambiental;
  • Contabilidade e Fiscal;
  • Logística da Madeira;
  • Engenharia de Manutenção;
  • Melhoramento Genético;
  • Estradas Florestais, entre outras.

Como se candidatar

Estas e outras vagas disponíveis podem ser consultadas no site da Veracel. A empresa oferece salários compatíveis com o mercado, além de benefícios como assistência médica, assistência odontológica, cesta de Natal, empréstimo consignado, ginástica laboral, previdência privada, programa de remuneração variável, restaurante interno, seguro de vida, vale-alimentação e Wellhub (Gympass).

Informações: Correio 24 horas.

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