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Califórnia: quase 30 mil pessoas deixam suas casas em meio a incêndio florestal

Aproximadamente 1.200 hectares foram devastados pelas chamas que atingiram a região, enquanto o estado enfrenta uma onda de calor brutal e potencialmente histórica

Cerca de vinte e oito mil moradores foram forçados a saírem de suas casas no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, na última terça-feira, 2, depois que um incêndio florestal rapidamente se espalhou. Aproximadamente 1.200 hectares foram devastados pelas chamas que atingiram a região, próxima à cidade de Oroville, enquanto o estado enfrenta uma onda de calor brutal e potencialmente histórica. As informações são do The Guardian.

Segundo o jornal britânico, mais de 1.400 bombeiros de todo o estado foram mobilizados para combater o incêndio, que estava em 0% de contenção na manhã desta quarta-feira, 3. Quatro bombeiros sofreram ferimentos leves, disseram as autoridades, que também confirmaram que pelo menos quatro estruturas foram destruídas. A causa do incêndio está sob investigação.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou estado de emergência nesta quarta-feira, para garantir que recursos estejam prontamente disponíveis para dar suporte à resposta e à recuperação ao incêndio.

No dia anterior, Newsom anunciou que a Califórnia garantiu um subsídio de assistência para gerenciamento de incêndios da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema), para cobrir alguns dos custos associados ao combate a incêndios. No início da semana, o governador também havia ativado o centro de operações do estado para coordenar a resposta a incêndios florestais e ao calor excessivo em toda a Califórnia.

Estado de alerta

De acordo com o The Guardian, o incêndio ocorreu quando a Califórnia já estava em alerta máximo para incêndios florestais, com altas temperaturas e ventos fortes exacerbando riscos das celebrações de 4 de julho, dia da independência dos EUA, quando o clima quente e seco se junta aos fogos de artifício. Equipes de bombeiros combatem mais de uma dúzia de incêndios que começaram desde segunda-feira no estado, que se prepara para condições cada vez mais intensas.

O jornal destaca que, a partir desta quarta-feira, 3, partes da Califórnia estarão sujeitas a níveis “extremos” de risco de calor – o nível mais alto no índice do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA. As condições extremas podem durar até domingo ou mais e, em algumas áreas, temperaturas extremas, com risco de morte, podem permanecer por mais de uma semana.

O cientista climático Dr. Daniel Swain destacou que será uma onda de calor severa, prolongada e potencialmente recorde, que pode ter grandes impactos no estado, diz o The Guardian. Pouco alívio pode ser esperado, mesmo depois que o sol se põe. “Simplesmente não vai esfriar – nem mesmo à noite”, disse Swain.

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Incêndios podem ter degradado 9% do Pantanal nos últimos cinco anos

Levantamento sobre degração de áreas florestais é da rede Mapbiomas

Os incêndios podem ter degradado cerca de 9% da vegetação nos últimos cinco anos, segundo estimativa da rede Mapbiomas. De acordo com o levantamento, a área degradada no bioma entre 1986 e 2021 pode variar entre 800 mil (6,8%) e 2,1 milhões de hectares (quase 19%). O estudo mostra que apesar de o bioma conviver com o fogo, existem áreas que são sensíveis aos incêndios.

A iniciativa, que reúne organizações não governamentais, universidades e empresas de tecnologia para monitorar o uso da terra no país, lança nesta sexta-feira (5) uma plataforma sobre a degradação das áreas florestais. Os dados, mapas e códigos produzidos são disponibilizados gratuitamente. 

São consideradas áreas degradadas as regiões que não foram completamente desmatadas, mas que sofrem alterações significativas da composição biológica. Entre os fatores considerados pela Mapbiomas estão o tamanho e nível de isolamento dos fragmentos florestais, a frequência das queimadas, invasão por espécies exóticas e o pisoteio por rebanhos.

Incêndios

O mês de junho teve este ano a maior média de área queimada no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registrada desde 2012 pela série histórica do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em apenas 30 dias, o fogo consumiu mais de 411 mil hectares do bioma, quando, na média histórica, o Pantanal costuma queimar pouco mais de 8 mil hectares.

A área atingida ficou acima, inclusive, da média histórica de setembro, quando o bioma queima, em média, 406 mil hectares. No acumulado de 2024, a área atingida chegou a 712 mil hectares nessa terça-feira (2), o que corresponde a 4,72% do bioma.

A Polícia Federal está investigando a origem do fogo em algumas situações. Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, 85% dos incêndios ocorrem em terras privadas.

Brasil

Um quarto (25%) da vegetação nativa do Brasil pode estar sujeita à degradação. O levantamento da rede Mapbiomas revelou que entre 11% e 25% das matas do país ficaram expostas a processos destrutivos entre 2021 e 1986. Os percentuais são correspondentes a área de 60,3 milhões de hectares até 135 milhões.

A Mata Atlântica é o bioma mais degradado proporcionalmente, com área entre 36% e 73% dos remanescentes de vegetação exposta aos processos de destruição, equivalente a área entre 12 milhões e 24 milhões de hectares.

Em área absoluta, o Cerrado é o bioma com maior degradação, com total que pode variar entre 18,3 milhões e 43 milhões de hectares (de 19,2% a 45,3% do que resta dessa vegetação).

A segunda maior área degradada está na Amazônia, com um total que pode variar entre 19 milhões e 34 milhões de hectares, correspondendo a algo entre 5,4% e 9,8% do bioma.

Informações: Canal Rural.

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Exclusiva – Proposta de norma para Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais está disponível para votação no site ABNT

O PPCIF/PROJETO ABNT NBR 17190 estará disponível para consulta e votação no site oficial da ABNT até dia 27 de julho; saiba mais

Está disponível para consulta e votação no site oficial da ABNT, até 27 de julho, a proposta de norma para elaboração do Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais – PPCIF/PROJETO ABNT NBR 17190. O texto foi desenvolvido pela Comissão de Estudo de Segurança Contra Incêndio Florestal, do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios (ABNT/CB-024), o projeto visa atender uma ‘lacuna’ existente no país possibilitando aos gestores ambientais, dos setores público e privado, estruturar preventivos para proteger as áreas rurais e naturais contra incêndios florestais.

O PROJETO ABNT NBR 17190 especifica os requisitos que permitem que uma organização alcance os resultados pretendidos e definidos para sua proteção contra incêndios.

“A incidência de incêndios florestais, assim como sua magnitude e severidade, aumenta a cada ano no Brasil, atingindo todos os biomas, causando danos e prejuízos sociais, econômicos e ambientais. No entanto, até o momento não foi estabelecido quais os elementos necessários para a elaboração de planos de proteção contra os incêndios florestais, e é esta lacuna que a Norma pretende preencher”, a informação é mencionada em um trecho do texto do projeto, bem como a quantidade limitada de equipamentos, recursos financeiros e humanos.

Ainda de acordo com o texto, “o Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais – PPCIF permite reconhecer que “problemas acontecem” e que são oportunidades para o desenvolvimento do aprendizado, servindo para prevenir outros problemas semelhantes que podem acontecer no futuro,  para evitar o enfoque do conceito “o que acontece” e buscar o “porquê acontece”, e ser dinâmico, simples, prático e com a devida flexibilidade para adaptar-se mais rapidamente às novas condições com as quais  a organização pode se deparar”.

A base para a abordagem que sustenta um plano de proteção contra incêndios florestais é fundamentada no conceito Plan (Planejar) – Do (Implementar) – Check (Verificar) – Act (Corrigir). O ciclo PDCA fornece um processo interativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. O ciclo PDCA pode ser aplicado a um plano de proteção contra incêndios florestais e a cada um dos seus elementos individuais.

Incêndio em área florestal atingindo estrada. Imagem: divulgação.

Em uma rotina frente a frente de combate aos incêndios frequentes que têm assolado o Pantanal de Mato Grosso, o Engenheiro Florestal e Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros/MT, Paulo Barroso, contou exclusivamente ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), sobre as dificuldades no dia a dia de combate às chamas e a importância da votação no projeto.

Mais Floresta – Quais são as expectativas para a aprovação do ‘Plano de proteção contra incêndios florestais’?

Cel. Barroso – Nossas expectativas são as melhores possíveis. Coordenamos esse projeto integrado por mais de 50 especialistas da área, incluindo universidades, plantadores de florestas, bombeiros militares e civis, brigadistas florestais do Prevfogo e do ICMBio, Ministério do Meio Ambiente, organizações estaduais do Meio Ambiente, entidades de classe, empresas privadas que trabalham com equipamentos de combate, entre outros. Logo, pudemos contar com a experiência de profissionais de todo o território nacional na construção da norma.

Foi um trabalho incansável, que perdurou por mais de dois anos e que agora está disponível para consulta nacional e votação no site ABNT. Destaca-se a importância da participação de todos, na leitura e votação do documento, pois consiste na primeira norma brasileira na área de segurança contra incêndios florestais.

A proposta normativa é de extrema relevância, principalmente neste momento em que incêndios de grandes proporções assolam florestas do nosso país, como ocorre desde 2020 no Pantanal.

Precisamos prover a estruturação de preventivos, pois somente a rápida resposta não garante sucesso no enfrentamento aos incêndios. Sem preventivos adequados fica bastante difícil a atuação das equipes de combate.

Como tem sido atuar sem uma norma como o do Projeto em votação ABNT NBR 17190?

Cel. Barroso – Em razão da minha profissão, desde 1996 combato incêndios florestais nos três biomas mato grossense: Amazônia, cerrado e pantanal, percebemos nos últimos anos, um aumento dos incêndios de 6ª geração – aqueles que são altamente severos que podem mudar o clima e provocar e até gerar novos focos. E tem sido realmente muito difícil controlar e extinguir esta categoria de incêndios. E entendemos que atuar numa área que tenha um PPCIF (ABNT NBR 17190), que propõe a estruturação de preventivos, será menos difícil.

Analisemos a seguinte situação como um exemplo: um grande shopping center, sem toda a estrutura de segurança contra incêndio e pânico (PSCIP), que prevê estruturas preventivas e brigada contra incêndios capacitada e equipada. Se irrompe um incêndio e o shopping não possui um PSCIP. Os bombeiros são chamados. Deslocam-se até o shopping. O prédio não possui preventivos. Será extremamente difícil controlar de forma mais efetiva essa ocorrência, até mesmo evacuar o público no interior da edificação. Por esta razão a ABNT elaborou normas técnicas que recomendam a estruturação de preventivos em edificações urbanas. No caso da área urbana, para que uma edificação obtenha o habite-se, faz-se necessário o alvará emitido pelos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil que exige os respectivos preventivos para a segurança das edificações contra incêndio e pânico. 

E como no exemplo citado, podemos apontar a também a grande dificuldade de combater os incêndios florestais para a equipe envolvida sem os devidos preventivos. Por este motivo, entendemos que a publicação dessa norma, trará mais ‘luz’, e abrirá possibilidades de obtermos mais sucesso no enfrentamento desses eventos que estão cada vez mais frequentes, extremos e com grande magnitude.

Mais Floresta – O que representa esse Projeto nesse momento, ao qual o país enfrenta de incêndios florestais com marcos históricos?

Cel. Barroso – A proposta de norma representa informação técnica para o setor público e privado nesta temática, pois sabemos que 98% dos incêndios são antropogênicos (ações provocadas pelo homem), e com a estruturação de preventivos teremos mais efetividade na resposta.

O Plano de Proteção Contra Incêndios Florestais será um importante instrumento para mitigar a ocorrência e os impactos deste evento adverso que representa uma das principais causas de degradação dos nossos biomas, mormente naqueles onde o fogo prescrito não pode ser empregado.

PLANO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS FLORESTAIS | ABNT NBR 17190                                     

CLIQUE NO LINK PARA CONSULTA E VOTO: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/pdfview/viewer.aspx?Q=S2d3cStUUkVWenhKZ3ZxdVRldUFnQT09

Escrito: por redação Mais Floresta.

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Prevfogo terá mais 2 bases de suporte para combate a incêndios no Pantanal

Uma unidade ficará no sul de Corumbá e outra no KM 10 da MT-060, conhecida como Transpantaneira

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confirmou a criação de duas bases interagências do Prevfogo, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais). Uma está sendo montada ao sul de Corumbá, onde já está a base Pantanal e a outra no KM 10 da Transpantaneira (MT-060).

“Essas bases irão dar suporte logístico, para os brigadistas ficarem corretamente alojados e também a partir dali é feito todo planejamento estratégico que consiste em consolidação de informações que são feitas todos os dias, às 7h, que orientam as nossas ações”, explicou.

Durante a entrevista coletiva, realizada ontem (1º), em Brasília (DF), a ministra reforçou que todas as pastas do governo federal estão autorizadas a destinar recursos que forem necessários para exterminar o fogo.

“Os ministros também estão em fase de planejar uma presença mais efetiva e constante nos locais”, pontuou, sem revelar as próximas agendas de visita ao bioma.

Fogo consumindo biomassa no Pantanal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Marina também acrescentou que a Polícia Federal está com a investigação em curso para identificar os autores do fogo criminoso. Dezoito frentes de incêndio estão sob investigação. “A PF está fazendo a investigação, a maioria está localizada em propriedade privada. O que tem de concreto é que sabemos de onde saiu a propagação, trabalhamos com tecnologia avançada”, afirmou Marina.

Prevfogo – Até o momento, cerca de 500 funcionários do governo federal atuam em campo, apoiados por nove aeronaves, incluindo quatro aviões lançadores de água air tractors de Ibama e ICMBio e um KC-390 da FAB, com capacidade para carregar 12 mil litros de água. Outras aeronaves estão em mobilização.

De acordo com nota técnica do Lasa (Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), todos os focos de calor no bioma em maio e junho foram causados por ação humana. Não há registros de incêndios causados por raios no período. Cerca de 85% dos focos de incêndio no bioma estão localizados em áreas privadas.

Base do Prevfogo Pantanal, em Corumbá (Foto: Arquivo/Alex Machado)
Situação de emergência – O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que 12 municípios do Mato Grosso do Sul tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo federal.

“Na semana passada, 12 municípios decretaram situação de emergência. Nós fizemos reconhecimento sumário pelo governo federal. E agora estamos auxiliando, junto com o estado, esses municípios nos seus planos de trabalho porque pode ser que alguns precisem de água, alimentação e combustível”, afirmou o ministro.

Ele ainda revelou que o governador Eduardo Riedel (PSDB) já manifestou a “possibilidade de apresentar um plano de trabalho para alugar alguns equipamentos”.

Proibições – Em dezembro do ano passado, Riedel sancionou a lei estadual elaborada em parceria com MMA, Ibama e ICMBio. Em março, o governo federal reforçou a articulação com os Corpos de Bombeiros estaduais, que resultou em 5 de junho na assinatura de pacto pela prevenção e controle de incêndios no Pantanal e na Amazônia entre o presidente Lula e governadores dos dois biomas.

O uso de fogo no Pantanal está proibido até o fim do ano, e quem descumprir a lei poderá ser punido com multa, apreensão de bens e prisão.

Informações: Campo Grande News.

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Incêndios florestais quase quadruplicaram em 2024, no Distrito Federal

De janeiro a junho deste ano, mais de 4 mil ocorrências foram registradas, aumento de mais de 250% em comparação ao mesmo período de 2023

As ocorrências de incêndio à vegetação no Distrito Federal quase quadruplicaram em 2024. De janeiro a junho deste ano, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) atendeu a 4.605 chamados do tipo, sendo que cerca de 3.600 hectares foram atingidos. No mesmo período de 2023, foram registradas 1.304 ocorrências, ou seja, um aumento de mais de 250% no número de incêndios. Nas unidades de conservação e parques administrados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), ocorreram 121 incêndios, resultando em 336 hectares queimados somente neste ano.

Só no fim de semana, foram 74 ocorrências de incêndios florestais no DF, de acordo com o Corpo de Bombeiros: 35 ontem, totalizando uma área de 953 mil metros quadrados queimada; e 39 no sábado, atingindo 913 mil metros quadrados.

Segundo João Rafael, capitão do grupamento de proteção ambiental do CBMDF, os registros são altos em comparação ao ano passado, mas seguem a média histórica, se comparados aos demais anos anteriores. “No ano passado, a gente apresentou uma menor quantidade de ocorrências em comparação aos outros anos. Em 2022, nós tivemos cerca de 10 mil ocorrências, ao longo de todo o ano, e em 2023, 5 mil”, explica.  

O capitão lembra que houve chuvas em junho do ano passado, o que contribuiu para que os números de incêndios fossem menores. “Nós estamos esperando que neste ano haja, sim, um número alto de ocorrências. Aparentemente, esta seca será mais forte, então a nossa expectativa é de que seja um ano de dificuldades, não devido ao nosso material ou preparo, mas às condições climáticas mesmo.” 

Prevenção

Apesar das altas temperaturas e do clima seco do DF propiciarem as queimadas,  a ação humana é responsável por 90% dos incêndios florestais. As principais causas são queimas de plantios, pastagens e de lixo; atos de vandalismo; fogueiras; e acidental. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) alerta que a população desempenha um papel crucial no combate ao fogo, sendo assim, é indispensável adotar práticas e comportamentos preventivos.

Segundo a pasta, a realização de queimadas deve ser evitada em períodos de seca, pois elas podem facilmente sair de controle e causar grandes incêndios. Moradores de áreas rurais devem ser instruídos sobre a confecção e uso de abafadores, ferramentas essenciais no primeiro combate ao fogo. A vigilância ativa também é apontada como medida importante, uma vez que os cidadãos devem estar atentos a qualquer sinal de fumaça ou fogo, para reportar imediatamente ao Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também orienta a população a não fazer fogueiras próximo a áreas de vegetação, e alerta que quando feitas em local distante, devem ser apagadas antes que todos saiam de perto, para evitar que o vento sopre fagulhas para as matas próximas. Aceiros em volta das casas e demais estruturas das chácaras e fazendas, como cercas e currais, também são indicados pelos especialistas.

Capacitação

Desde abril deste ano, o CBMDF tem realizado rondas em áreas de preservação e ações de capacitação para comunidades rurais, para que os próprios moradores contribuam no combate a pequenos focos de incêndio. Ao todo, a capacitação atingiu 150 pessoas de diversas propriedades no Distrito Federal, em regiões como Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Gama e Jardim Botânico. Neste mês, 50 novos combatentes florestais passaram por um curso de especialização para atuar nas próximas temporadas. A formação será finalizada no fim de julho.

O CBMDF aponta que nos períodos mais críticos da seca, geralmente em setembro, cerca de 300 ocorrências são registradas diariamente, sendo necessário empenhar quase 200 militares diariamente. Para prevenir o aumento do registro de incêndios florestais, a Sema tem implementado algumas ações, conforme descrito no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). A pasta contratou, recentemente, 150 brigadistas para atuar no combate aos incêndios florestais nas Unidades de Conservação (UCs) geridas pelo Brasília Ambiental, no período de junho a novembro. A secretaria explica que os profissionais fortalecem ações de prevenção e combate, como a confecção de aceiros e a vigilância nas UCs, inibindo a ação de vândalos e incendiários, além de otimizar o tempo de resposta aos incêndios.

O Ibram ressalta que a implementação de medidas preventivas de forma integrada e contínua é fundamental para reduzir as ocorrências de incêndios florestais nas unidades de conservação. “O Brasília Ambiental, por meio de seus departamentos, trabalha com a educação e a conscientização da população por meio de blitz educativa, fazendo fiscalização para evitar queimadas irregulares”, diz a pasta. 

Reforço 

Dos 150 brigadistas florestais temporários que tomaram posse na última quarta-feira, seis são supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, todos escolhidos via processo seletivo. Além da posse e da compra de equipamentos para os brigadistas, entre as outras frentes de ação do GDF para o combate ao fogo estão as queimadas controladas, as blitzes educativas e a Operação Verde Vivo, que acontece anualmente para reforçar o trabalho ambiental durante o período de estiagem no DF. A ação visa uma resposta mais rápida às ocorrências devido às condições climáticas da seca. 

Informações: Correio Braziliense.

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Incêndios florestais no 1º semestre geram maiores emissões de CO2 em 20 anos

Dados do observatório europeu Copernicus mostram intensidade do fogo, que gerou nível de CO2 atípico para primeira metade do ano

No primeiro semestre de 2024, o Brasil teve o maior índice de emissões de CO2 causadas por incêndios florestais e queimadas nos últimos 20 anos, de acordo com o acompanhamento do observatório europeu, Copernicus. Antes mesmo de se completarem os primeiros seis meses do ano, o país já emitiu 81,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente (t/CO2e), cerca de 22 megatoneladas de carbono, um padrão não registrado pelo sistema desde 2005.

O estado de Roraima sozinho foi fonte de cerca de um quarto destas emissões. Segundo dados europeus, até o mês de maio as queimadas no estado haviam gerado 19,8 milhões de t/CO2e. O mês de junho, marcado por incêndios no Pantanal, já contabilizava 20,7 milhões de t/CO2e até o dia 19, data limite para os dados aos quais Um Só Planeta teve acesso com exclusividade.

Segundo especialistas brasileiros, o norte amazônico, prejudicado pela seca de 2023, ficou exposto de forma anormal ao fogo espontâneo da floresta, o que aumentou a ocorrência de incêndios. O dado ajuda a explicar por que, mesmo com a queda do índice de desmatamento, as queimadas afligem a Amazônia. O sul do bioma é a região tradicionalmente mais exposta à exploração da terra.

“Não é a primeira vez que Roraima tem os maiores índices de ocorrência de incêndios do bioma. Isso aconteceu em 2007, um evento forte de [fenômeno climático] El Niño. O estado tem uma das maiores áreas contínuas de vegetação de cerrado e também de floresta de transição no bioma amazônico, que normalmente já são mais inflamáveis do que as florestas densas que ocorrem no restante da região”, observa Henrique Pereira, professor titular da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), no Departamento de Ciências Fundamentais e Desenvolvimento Agrícola.

No prognóstico do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) para este inverno, deve haver chuvas acima da média em Roraima, porém em outras partes do Norte espera-se uma forte temporada de estiagem, que pode atingir até 150 mil famílias no estado do Amazonas, em previsões iniciais.

Emissões de CO2 equivalente geradas por queimadas no Brasil em primeiros semestres. — Foto: MapBiomas/Editora Globo
Emissões de CO2 equivalente geradas por queimadas no Brasil em primeiros semestres. — Foto: MapBiomas/Editora Globo

Um semestre “fora da curva”

O primeiro semestre de 2024 vem sendo considerado “fora da curva” por especialistas, e desde fevereiro já dava sinais de uma emissão alta advinda de queimadas e incêndios florestais. Naquele mês, Roraima teve, segundo dados do Inpe, 2.001 focos de fogo, número 12 vezes maior do que o do mesmo mês em 2023.

Agora em junho, a explosão dos incêndios no Pantanal levou o país à liderança mensal do ranking de queimadas na América do Sul. O mês, mesmo não contabilizado inteiramente, é o de maior nível de emissões do ano, no monitoramento do Copernicus. O período coincide com o início das queimadas no Pantanal, que nesta semana fizeram o estado do Mato Grosso do Sul decretar situação de emergência.

“No Cerrado, a seca chegou bem mais cedo e no Pantanal está muito antecipada, era para estar úmido ainda naquele bioma”, analisa Ane Alencar, diretora de ciências do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). Na Amazônia, a pesquisadora lembra da hipótese que pode acontecer com o início do fenômeno La Niña, previsto para setembro, o que poderia adiantar o período chuvoso. Historicamente, o segundo semestre costuma ter uma incidência maior de incêndios florestais no Brasil.

“Geralmente começa a chover em outubro na amazônia, mais ao sul, e com La Niña pode antecipar um pouco, para o começo do mês. Espero que isso aconteça, mas isso não vai afetar agosto e setembro, que são os períodos mais quentes de temperatura e focos de incêndio na Amazônia, Cerrado e Pantanal.”

— Ane Alencar, diretora de ciências do Ipam

Emissões oficiais do Brasil ignoram incêndios florestais

O impacto das emissões de incêndios florestais é considerado neutro pelo governo brasileiro em relação às emissões oficiais do país de gases de efeito estufa. Isso porque o método utilizado considera que a mata, após a queimada, se recupera e assim reabsorve o CO2 eliminado. Contudo, a influência da mudança climática sobre os biomas vem alterando dinâmicas naturais de uma forma que merece atenção, avaliam especialistas.

“A gente entra em um processo em que as condições para que incêndios florestais acabam sendo mais frequentes e não dá tempo para a vegetação se recuperar entre um fogo e outro”, afirma Alencar. “Isso quer dizer que estamos tendo emissões consideráveis por incêndios sobre uma vegetação que não consegue se recuperar a tempo, um indicativo de mudança climática.”

Sobre o tema, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima afirmou em nota que “quando incêndios atingem vegetação nativa e não há conversão do uso da terra — ou seja, quando o fogo não é seguido de desmatamento —, a área afetada irá se recuperar e as emissões causadas pela queima da biomassa serão removidas. Apesar dos impactos do fogo para a vida humana e a biodiversidade, o desmatamento é mais preocupante do ponto de vista de emissões”.

Incêndios mais frequentes no mundo

Estudo publicado nesta segunda-feira (24) no periódico científico Nature Ecology and Evolution aponta um crescimento da incidência de incêndios florestais no planeta, sendo os últimos sete anos os mais intensos. A frequência de eventos extremos aumentou 2,2 vezes de 2003 a 2023, apontam os pesquisadores da Universidade da Tasmânia, na Austrália.

“Embora a área total queimada na Terra possa estar diminuindo, nosso estudo destaca que o comportamento do fogo está piorando em várias regiões – particularmente nos biomas de coníferas boreais e temperadas – com implicações substanciais no armazenamento de carbono e na exposição humana a desastres de incêndios florestais”, afirma a equipe de autores.

Informações: Um Só Planeta.

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O 1º semestre de 2024 é o pior desde 1988, quando as medições do Inpe tiveram início; Amazônia também está em chamas

Os focos de incêndio no Pantanal e no cerrado no primeiro semestre de 2024 (entre 1° de janeiro e 23 de junho) bateram recordes históricos no Brasil. Esse é o pior começo de ano desde o início do registro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1988.

No Pantanal, o instituto registrou 3.262 focos de incêndio. Esse número representa um aumento de 22 vezes, quando comparado com o mesmo período de 2023. As queimadas no bioma também superaram as do primeiro semestre de 2020, recorde anterior. Naquele ano, os registros foram de 2.534 focos de fogo.

Já o cerrado tem 12.097 incêndios em 2024. Em comparação com o mesmo período de 2023, há um aumento de 32%. Do total do bioma atingido pelas chamas, cerca de 53% ficam em local conhecido como Matopiba, que compreende os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Chuvas escassas na região foram insuficientes para transbordar rios.

Voltando ao Pantanal, a região do Rio Paraguai registrou 1.720 incêndios. O recorde anterior, de acordo com dados do Inpe, era quatro vezes menor, com 435 focos em junho de 2005.

Na segunda-feira 24, o governo de Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa dos incêndios no Pantanal. A medida tem validade de 180 dias, em todo o Estado, e foi publicada no Diário Oficial.

A área devastada pelas queimadas chegou a 627 mil hectares, sendo 480 mil em MS e 148 mil em Mato Grosso, de acordo com dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A medida permite licitações sem edital e controle maior da Defesa Civil.

Os incêndios na Amazônia são os piores em 20 anos

Além da devastação no Pantanal e no cerrado, os índices de incêndios são altíssimos na Amazônia. Com 12.696 focos de queimadas entre 1° de janeiro e 23 de junho, a região registra seu pior semestre desde os anos de 2003 e 2004. Esses últimos marcaram, respectivamente, 14.667 e 14.486 focos de incêndios.

Em relação ao mesmo período do ano passado, 2024 registra alta de 76% no número de queimadas.

A alta do semestre corrobora a medição do mês de fevereiro. Na ocasião, o Brasil registrou 3.158 focos de incêndio — a maior da série histórica. As medições começaram em 1999.

O número de queimadas na Amazônia no primeiro semestre de 2024 só pior que nos anos de 2003 e 2004 | Foto: Sérgio Vale – Amazônia Real.

Informações: Revista Oeste.

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Fogo queimou 68% da vegetação nativa do país em 38 anos, mostra MapBiomas

Área queimada somente em 2023 foi equivalente à metade do território da Bélgica, indica a 3ª Coleção do MapBiomas fogo, lançado nesta terça-feira (18)

Entre 1985 e 2024, o fogo queimou, ao menos uma vez, 199 milhões de hectares de todo território brasileiro. A área queimada equivale a 23% de toda extensão do país e supera o território de grandes nações, como o México. Desta área toda atingida pelo fogo, 68% – ou 136 milhões de hectares – eram vegetação nativa, mostra a 3ª Coleção do MapBiomas Fogo, lançada nesta terça-feira (18).

Do total queimado nos últimos 38 anos, Cerrado e Amazônia concentraram cerca de 86% do total atingido, ao menos uma vez, pelo fogo. Juntos, eles tiveram 171 milhões de hectares queimados, o equivalente a uma área maior do que o Estado do Amazonas ou três vezes a área da França.

No Cerrado, bioma mais propenso ao fogo, 9,5 milhões de hectares queimaram, em média, por ano. A savana brasileira representa 44% do total queimado no país entre 1985 e 2023.

Chama atenção nos dados do MapBiomas a área queimada na Amazônia. A floresta úmida, que não está adaptada ao fogo e não queima naturalmente, concentrou 42% do total queimado no país entre 1985 e 2023, uma média de 7,1 milhões de hectares por ano.

“Queimadas frequentes em biomas florestais como a Amazônia levantam sérias preocupações ecológicas e ambientais, degradando a vegetação nativa, comprometendo a biodiversidade e a recuperação dos ecossistemas. A recorrência do fogo torna as florestas mais suscetíveis a novos incêndios, criando um ciclo de degradação contínua. Além disso, o fogo afeta diretamente a fauna local e aumenta a emissão de gases de efeito estufa, intensificando as mudanças climáticas. Práticas agrícolas inadequadas, desmatamento e mudanças climáticas são fatores que contribuem para esse ciclo de degradação.”, detalha Felipe Martenexen, pesquisador do IPAM.

Entre os estados que mais queimaram no período, Mato Grosso desponta na frente, com 43,6 milhões de hectares. O Pará aparece em segundo lugar, com 28,4 milhões de hectares, e o Maranhão em terceiro, com 20 milhões de hectares. Os três estados foram responsáveis por 46% – ou 92 milhões de hectares – do total queimado no país entre 1985 e 2023.

Os pesquisadores chamam a atenção para o aumento de periodicidade e gravidade dos incêndios nos últimos anos. Os novos dados apontam que quase metade (43%) das áreas queimadas no Brasil desde 1985 tiveram sua última ocorrência de fogo entre 2013 a 2022.

Apenas em 2023, 16,2 milhões de hectares em todo o país, sendo 11,6 milhões de hectares em áreas de vegetação nativa, o que representa 71% do total consumido no último ano pelas chamas. O restante da área queimada no ano – 4,6 milhões de ha, ou 29% do total – foram em áreas antropizadas.

No ano passado, formações savânicas e pastagens foram as categorias mais queimadas, totalizando 7,7 milhões de hectares queimados.

Informações: O Eco.

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Governo de MS e Consulado Geral dos EUA vão tratar sobre incêndios florestais no dia mundial do meio ambiente em Campo Grande

    O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), em conjunto com o Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo (SP) promove o 2º Seminário presencial em Mato Grosso do Sul: resiliência da população frente aos incêndios florestais em Campo Grande. O evento contará com sistema de tradução simultânea.

    O Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS), por meio dos Programas Internacionais, trabalha em parceria com o Governo do Brasil há mais de 30 anos junto à várias instituições parceiras, como o ICMBio, o Ibama, a Funai, o Serviço Florestal Brasileiro, comunidades, universidades americanas e brasileiras, organizações da sociedade civil e setor privado para fortalecer o manejo integrado, prevenção, e resposta ao fogo, assim como a gestão florestal, fortalecimento da sociobioeconomia, governança e a gestão de áreas protegidas e Terras Indígenas na Amazônia e outros biomas. As atividades são apoiadas por diferentes parcerias, como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Departamento de Estado dos Estados Unidos e Departamento de Defesa.

    Além de profissionais palestrantes do Estado de Mato Grosso do Sul, está confirmada a presença da palestrante Brenda Bowen (Brenda.bowen@usda.gov), especialista em Recursos e oficial de informação pública, da equipe de manejo de florestas, pastagens e ecologia vegetal do Serviço Florestal dos Estados Unidos (United States Forest Service).

    Palestrante  Brenda Bowen dos EUA

    Brenda iniciou sua carreira no Serviço Florestal dos EUA, em 1999, na Floresta Nacional Black Hills, Dakota do Sul.  Nesta função, trabalhou como membro de uma equipe de combate ao fogo, bem como técnica de chamadas de emergências médicas. Em 2000, tornou-se oficial de informação pública e serviu em equipes de gerenciamento de incidentes nas Montanhas Rochosas. Desde 2014, tem sido a oficial chefe do setor de informações públicas.

    Nos últimos 24 anos, Brenda participou de inúmeras ocorrências ligadas a incêndios florestais e a outros incidentes arriscados, incluindo a ajuda internacional prestada à Nova Zelândia, por ocasião da passagem do ciclone Gabrielle, em 2023. Sua equipe de gerenciamento de incidentes tem estado à frente de muitas iniciativas nos Estados Unidos, como o gerenciamento de incidentes complexos e os processos de avaliação de risco estratégico. Por muitos anos, Brenda tem sido instrutora do curso de introdução à informação de incidentes (S-203), na região das Montanhas Rochosas. Ela ajudou a ministrar cursos S-203 virtuais e presencias no Brasil, sendo que em outubro de 2022, foi uma das instrutoras de um curso presencial no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil.

    Brenda é bacharel em Ciências dos Recursos da Recreação e Turismo pela Universidade de Idaho e, após graduar-se, trabalhou como intérprete/guarda-florestal no Monte St. Helens e na Torre dos Diabos.  Brenda foi criada no Estado de Idaho, trabalhou na agricultura e pecuária por 20 anos, em Dakota do Sul e, atualmente, reside no Estado do Colorado.

    Confira a programação do evento:

    Em português / 2º Seminário presencial Brasil & Estados Unidos: resiliência da população frente aos incêndios florestais.

    Data do evento: 05 de junho de 2024 (quarta-feira).

    Horário do evento: Das 8h às 12h e das 14h às 18h (horário oficial de MS).

    Local: Auditório Principal da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), sito a Av. Dom Antônio Barbosa, 4155 – Vila Santo Amaro, Campo Grande – MS, CEP , 79115-898.

    Lotação máxima: 450 (quatrocentos e cinquenta) lugares. 188 (cento e oitenta e oito) vagas disponíveis, sendo que conforme o preenchimento das vagas forem ocorrendo o link de inscrição será encerrado ao término das vagas disponíveis.

    Programação:

    Dia 5 de junho de 2024 (quarta-feira)

    8h às 8h30: Abertura e Composição da mesa

    Painéis dos Estados Unidos da América (EUA):

    8h30 às 9h20h – Estratégias adotadas de comunicação do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) com a população em geral e população diretamente afetada pelos incêndios florestais, com apresentação de cases de sucesso nos Estados Unidos da América e no Brasil.

    9h20 às 10h – Perguntas e respostas (Q&A).

    10h às 10h15 – Coffee break

    10h15 às 11h05 – Coordenação e interação multi agências em incidentes de grande porte por incêndios florestais na fase da resposta: considerações sobre o emprego do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) nos Estados Unidos.

    11h05 às 11h45 – Perguntas e respostas (Q&A).

    Almoço

    Painéis do Estado de Mato Grosso do Sul – Brasil:

    14h às 14h50 – Estratégias adotadas de comunicação pelo Governo do Estado de MS com a população em geral e população diretamente afetada pelos incêndios florestais, com apresentação de cases de Mato Grosso do Sul.

    14h50 às 15h30 – Perguntas e respostas (Q&A) e apontamentos de interesse do SFA para comentários.

    15h45 às 16h35 – Coordenação e interação multi agências em incidentes de grande porte por incêndios florestais na fase da resposta: considerações sobre o emprego do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) no Mato Grosso do Sul.

    15h30 às 15h45 – Coffee break

    16h35 às 17h15 – Perguntas e respostas (Q&A) e apontamentos de interesse do SFA para comentários.

    17h15 às 17h30 – Encerramento oficial.

    In English / 2nd U.S. – Brazil Seminar on “The Resilience of the Population in the Face of Forest Fire”

    CONFERENCE PROGRAM

    Date: Wednesday, June 5, 2024

    Time: 8:00 – 11:45 a.m./2:00 – 5:30 p.m.

    Venue: Main auditorium of Mato Grosso do Sul State University (UEMS)

    8:00 a.m.– 8:30 a.m. – Official opening of the Seminar

    U.S. panels:

    8:30 a.m. – 9:20 a.m. – Communications strategies adopted by the U.S. Forest Service for the general public and those directly affected by wildfires. Examples of successful cases in the United States and in Brazil (Brenda Bowen).

    9:20 a.m. – 10:00 a.m. – Q&A session.

    10:00 a.m. – 10:15 a.m. – Coffee break.

    10:15 a.m. – 11:05 a.m. – Coordination and interaction between different agencies during the management of large-scale wildfires: use of the Incident Command System in the United States (Brenda Bowen).

    11:05 a.m. – 11:45 a.m. – Q&A session.

    11:45 a.m. – 2:00 p.m. – Lunch.

    Mato Grosso do Sul (MS) panels:

    2:00 – 2:50 p.m. – Communications strategies adopted by the Government of Mato Grosso do Sul State for the general public and those directly affected by wildfires. Examples of successful cases in MS.

    2:50 – 3:30 p.m. – Q&A session and Brenda Bowen’s comments on the presentation.

    3:30 – 3:45 p.m. – Coffee break.

    3:45 – 4:35 p.m. – Coordination and interaction between different agencies during the management of large-scale wildfires: use of the Incident Command System in MS.

    4:35 – 5:15 p.m. – Q&A session and Brenda Bowen’s comments on the presentation.

    5:15 – 5:30 p.m. – Official Closing of the Seminar

    Informações: SEMADESC/MS.

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    Exclusiva – Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais: inscrições estão disponíveis no site oficial do evento; confira detalhes

    Credenciamentos podem ser realizados na forma individual ou em grupo (com valor especial)

    O Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais, que terá sua primeira edição realizada nos dias 27 e 28 de junho, no Itu Plaza Hotel, em São Paulo, ainda está com inscrições abertas, e com valor especial para grupos a partir de 5 participantes. O Summit promoverá o diálogo e a colaboração entre países e organizações para compartilhar melhores práticas e lições aprendidas no combate aos incêndios florestais e na mitigação das mudanças climáticas.  

    O evento é uma oportunidade única para trocas de experiências, networking, e de ouvir e interagir com os principais especialistas internacionais nas áreas. Inscrições podem ser realizadas através do link: https://www.hbatools.com.br/i-summit-mudancas-climaticas-e-incendios-florestais__1607

    Programação

    Além de palestras com renomados profissionais das áreas, como o Prof. Johann Georg Goldammer – diretor do Centro Global de Monitoramento de Incêndios – sobre Gerenciamento integrado de Fogo (“Integrated Fire Management”) e a Dra. Thelma Krug – presidente da OMM (Organização Meteorológica Mundial), que acontecerão no dia 27/06, a programação também será enriquecida com ‘Dia de Campo’ (visita à fábrica da EUCATEX em Salto – SP) e Curso de Investigação de Incêndios Florestais, sendo estes dois últimos com vagas limitadas, e realizados no dia 28/06.

    Confira a programação na íntegra:

    Temas centrais

    Em sua primeira edição o Summit abordará: “Encontrando soluções para prevenir e combater incêndios”, nesse contexto, discutindo sobre a importância do investimento, até pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras para prever, monitorar e combater incêndios florestais, bem como para desenvolver soluções de baixo carbono para reduzir o aquecimento global.

    Compromisso

    O evento visa estabelecer metas ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, proteger ecossistemas vulneráveis e fortalecer a resiliência às mudanças climáticas e aos incêndios florestais. O I Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais será uma significativa oportunidade de contribuições entre a sociedade civil e setores deste cenário.

    Saiba mais acessando o site oficial do evento: https://www.greenrio.com.br/index.php/clima-incendios/

    Traga sua marca para o evento! Envie e-mail para: clima.incendios@gmail.com e seja um parceiro Summit Mudanças Climáticas e Incêndios Florestais!

    Escrito por: redação Mais Floresta.

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