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O eucalipto seca o Solo?

Artigo de Prof. Walter de Paula Lima – LCF/ESALQ/USP
Sociedade Brasileira de Ciências do Solo Volume 29 – Número 1 – Janeiro/abril 2004

Em 1972, ao ingressar na universidade como Auxiliar de Ensino no então Departamento de Silvicultura da ESALO, deparei-me pela primeira vez com esta pergunta, que já corria solta por aí, como parte de um conjunto folclórico de atributos desta árvore. As informações disponíveis não ajudavam muito, pelo contrário. Naquela época ainda não se falava muito sobre impactos ambientais. Havia trabalhos escritos que deliberadamente “jogavam mais lenha na fogueira”, assim como havia também alguns resultados que mostravam um valor absurdamente elevado para a estimativa do consumo de água pela espécie (tipo assim, 360 litros de água por árvore e por dia, o que é improvável, fisicamente falando, pois corresponde a um valor quase 10 vezes maior do que o consumo máximo que ocorre em regiões equatoriais). Então resolvi dirigir minha tese de doutorado para estudar esse assunto em plantações de eucalipto no campus da ESALO. Alguns anos depois houve uma demanda no IPEF para um estudo similar no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, fruto do surto de reflorestamento naquela região, que resultou em uma bem elaborada tese de mestrado. Depois surgiram vários outros trabalhos similares, não apenas em outras partes do país, mas também no exterior. De sorte que informações e resultados experimentais sobre o consumo de água por florestas de eucalipto começaram a se acumular, permitindo uma avaliação mais consistente sobre esta questão. Mas a pergunta original não desaparecia, ressurgindo constantemente aqui e acolá, toda vez que o assunto eucalipto estava sendo discutido. Assim como muitos outros avanços conseguidos em várias áreas da ciência florestal, como por exemplo, a biologia molecular, como ferramenta moderna do melhoramento florestal baseado em marcadores moleculares para a identificação de diferentes materiais genéticos, o conhecimento do processo fisiológico da transpiração florestal, bem como as ferramentas para sua medição, foram enriquecidos sobremaneira nos últimos 20 anos, como é o caso, por exemplo, do uso de modelos físicos de estimativa da transpiração que também incorporam a participação da vegetação no processo através de características fisiológicas de cada espécie. Ainda assim a pergunta continua firme, ressurgindo agora até com mais força, como é por exemplo o caso de dois projetos de lei que tramitam na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, um deles proibindo o plantio de eucalipto em regiões de mananciais (?), enquanto o outro exigindo Relatório de Impacto Ambiental para plantios maiores que cinco hectares.


“Deserto verde”? Com o manejo adequado, que leva em
conta a manutenção dos valores e dos serviços ambientais da paisagem,
a foto mostra que o eucalipto não exclui a diversidade biológica.
“Floresta de eucalipto com cerca de 20 anos de idade no Paraná”

De duas uma. Ou a ciência não está conseguindo eliminar esta inquietude, por uma razão ou outra, ou o problema não é apenas técnico, ou físico, ou biológico, o que aparentemente é o caso. De fato, a solução dos problemas ambientais não se consegue somente com a ciência convencional, mas sim a partir da análise de toda a complexidade dos aspectos ecológicos, sociais e culturais envolvidos em cada um deles. De sorte que a pergunta ainda permanecerá por muito tempo. Ou pelo menos enquanto se procurar apenas demonstrar que o consumo de água pelo eucalipto não difere muito do consumo de outras espécies florestais. Esta evidência já se encontra bastante consistente a partir de inúmeros resultados experimentais. O consumo de água pela vegetação depende do clima e da área total das folhas da floresta (o chamado índice de área foliar) e guarda relação direta com a fotossíntese. Por outro lado, este consumo de água deve ser sempre analisado de duas maneiras: primeiro, em termos do consumo total anual do eucalipto, comparativamente ao consumo de outros tipos florestais, o qual, como já afirmado, não é diferente; segundo, em relação à eficiência do uso desse total de água, em termos da quantidade de madeira produzida por unidade de água consumida na transpiração, na qual o eucalipto leva até ligeira vantagem, ou seja, usa a água disponível de forma mais eficiente. Mas estas evidências são apenas parte de um problema maior.


“Manejo integrado de microbacias”. A foto mostra o vertedor da microbacia experimental
da Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga, da USP, a qual se encontra
reflorestada com eucalipto há mais de 60 anos. O monitoramento da vazão e da qualidade
da água do riacho vem sendo feito de forma continua desde 1989. O manejo que se preocupa
com a manutenção dos valores e dos serviços ambientais proporcionados pela mata
ciliar pode garantir a permanência da vazão e da qualidade da água.

Por que então o solo seca? Por que riachos e córregos desaparecem? Por que microbacias inteiras se degradam? Por que nossos rios agonizam? Por que essa preocupação toda para com a água, que parece que está acabando?

Bem, parte talvez possa ser atribuída às mudanças climáticas. Trata-se de uma análise em escala macro do problema. Por enquanto são suposições baseadas em modelos complexos que foram desenvolvidos a partir da constatação do gradativo aumento da concentração do dióxido de carbono na atmosfera, o chamado efeito estufa, decorrente principalmente da queima de combustíveis fósseis. Reflorestar pode ajudar a seqüestrar esse excesso de carbono da atmosfera, dizem.

Numa escala menor, mais compreensível para a maioria das pessoas, devemos considerar que as condições climáticas que governam a disponibilidade, ou o suprimento, natural de água para os mais diversos usos variam de região para região. Há a região do semi-árido, por exemplo, o “polígono das secas”, onde o calor é elevado, a evapotranspiração (conjunto de todas as perdas de água por evaporação) é sempre elevada e o total anual de chuvas é normalmente baixo. Portanto, não sobra quase nada de água das chuvas para recarregar o solo e os aqüíferos. Só há vazão nos riachos quando chove. Por outro lado, há regiões em que chove bastante e durante praticamente todos os meses do ano, num total bem maior do que o total anual de evapotranspiração, em termos médios anuais. Portanto, nestes casos há sempre excedente de água, que recarrega o solo e os aqüíferos e que alimenta a vazão dos riachos e dos rios durante o ano todo. Entre estes dois extremos há toda uma variação de condições deste balanço entre o total de chuvas e o total de evaporação. Conhecer estas características climáticas de disponibilidade de água é fundamental. Em condições nas quais já é pouco o suprimento natural de água, então qualquer alteração da paisagem, como a substituição de vegetação de menor porte por florestas, pode resultar num aumento do consumo de água, podendo gerar conflitos de uso da água. O zoneamento ecológico deve levar em conta estas variações de disponibilidade natural de água. Este é um dos aspectos. O outro é saber que a floresta, seja ela qual for, consome mais água do que vegetação de menor porte, como a pastagem, ou as culturas agrícolas.

E chegamos, finalmente, na escala principal desta análise, que é a escala micro, no sentido de ser a escala onde ocorrem as ações de manejo, onde o homem planta, colhe, destrói, desmata, preserva, compacta o solo, abre estradas, pavimenta, impermeabiliza, sistematiza o terreno, soterra nascentes, protege nascentes, põe fogo, ara, gradeia, não faz nada, faz monoculturas extensas, planta até na beira do riacho, protege a mata ciliar, queima a mata ciliar, cria gado, não cuida da pastagem, constrói açudes, instala pivô central, irriga, planta soja, planta cana, planta milho, planta eucalipto. Estas ações acontecem na escala pequena das propriedades rurais, onde estão também as microbacias hidrográficas. E é na escala das microbacias hidrográficas que o foco principal das ações de manejo sustentável dos recursos hídricos tem que estar centrado, pois as microbacias são as grandes formadoras e alimentadoras dos rios e dos grandes sistemas fluviais. Mas infelizmente não existe ainda em nosso país uma política pública mais forte que incentive e fortaleça esta escala de atuação. Um exemplo a des tacar, neste sentido, são os programas de microbacias hidrográficas, bem sucedidos em algumas partes do Paraná e de Santa Catarina, e ainda incipiente no Estado de São Paulo e em outras regiões. É sintomático e, para o foco deste trabalho, extremamente interessante a mudança de percepção dos produtores rurais nestes programas. Antes, eles enxergavam a sua propriedade, a sua cerca intransponível, que delimitava o seu pedaço de chão, o seu mundo. A partir do momento de seu entendimento da filosofia mesmo do programa de microbacia, ele passa a entender que a sua propriedade é apenas parte do sistema maior que é a microbacia. Ou seja, ele e os demais produtores fazem parte de um mesmo sistema, estão todos no mesmo barco. Assim, a mata ciliar, que antes ele enxergava como um problema que “não era seu”, ou como um pedaço de terra produtiva que ele ia perder, passa agora a ter outra dimensão, outro valor, pois ela diz respeito à permanência da água. Esta é uma das características da microbacia: ela internaliza as externalidades ambientais. As microbacias são diferentes das bacias maiores no que diz respeito a vários aspectos ecológicos e hidrológicos e uma destas diferenças é que elas são altamente sensíveis às ações de manejo, ou seja, nelas é possível observar uma relação direta entre as práticas de manejo e os impactos ambientais. E neste sentido, o conceito chave é o que se encontra embutido na expressão manejo integrado de microbacias, que significa o planejamento das ações de mar.1ejo (florestal, agrícola, etc) resguardando os valores da microbacia hidrográfica, isto é, os processos hidrológicos, a ciclagem geoquímica de nutrientes, a biodiversidade protegendo as suas áreas críticas e, no conjunto, a sua resiliência, ou seja, sua capacidade de resistir às alterações sem se degradar irreversivelmente. Um dos fatores mais importantes para a permanência desta capacidade éa integridade do ecossistema ripário, ou seja, a pujança da mata ciliar protegendo adequadamente toda a cabeceira de drenagem, as margens dos riachos, assim como outras porções de terrenos mais saturados ao longo da microbacia. É por isso que estas áreas são consideradas de “preservação permanente”, no sentido de que sua preservação proporciona serviços ambientais importantes, sendo á água, sem dúvida, o mais importante destes serviços ambientais, ou seja, serviços que o ecossistema nos proporciona de graça, como são, no caso, a quantidade de água, a qualidade da água e o regime de vazão que emanadas microbacias hidrográficas. Quando estas áreas perdem estas características naturais, elas se tornam mais vulneráveis a perturbações, que de outra forma seriam normalmente absorvidas. Assim, pode-se dizer que foi a perda gradativa de resiliência dos ecossistemas ripários das nossas incontáveis microbacias, e toda a degradação hidrológica decorrente dela, o fator principal da diminuição e degradação dos recursos hídricos, do secamento do solo, da morte de córregos e riachos.

Fica claro, desta forma, que o eucalipto é apenas parte do problema de secamento do solo. O problema é mais complexo e passa pelo resgate imprescindível de todos estes valores ambientais e hidrológicos acima discutidos, principalmente aqueles relacionados com o planejamento adequado da ocupação dos espaços produtivos da paisagem. Ao longo da paisagem, há espaços de produção, de grãos, de fibra, de madeira, de carne, de leite, por que senão não haveria desenvolvimento, não haveria como zerar a fome. Mas há também, como vimos, espaços que têm nítida vocação de proteção do ecossistema, para proporcionar os serviços ambientais que também precisamos para continuar crescendo de forma sustentável. O manejo das florestas de eucalipto tem que levar em conta estas particularidades ecológicas e hidrológicas. Pela mesma razão, também tem a mesma responsabilidade social o manejo da soja, da cana, da laranja, do boi, assim como o planejamento da ocupação imobiliária da bacia hidrográfica que abastece as represas de abastecimento de água das cidades. Neste sentido, até por questão de justiça, não devemos esquecer que o planejamento urbano tem também parte da culpa. As cidades são os espaços onde vive a maioria da população, mas não é por causa disso que podem ficar alheias às necessidades de conservação das microbacias, já que a urbanização é o segundo maior fator de degradação hidrológica, depois da agricultura. E já existe mesmo no mundo um forte movimento de resgate destes valores hidrológicos nas áreas urbanas, com ações que visam, por exemplo, “desenterrar” os córregos canalizados e integrá-los na paisagem com seus atributos inerentes, como a mata ciliar por exemplo, que além da importância hidrológica agrega, também, valor estético ao ambiente urbano. E deve contribuir, também, para mudança de percepção dos cidadãos para com a necessidade da conservação dos riachos e de suas microbacias.

Esta análise complexa de todos os fatores envolvidos é a maneira correta de se equacionar o problema da conservação da água na natureza. Atribuí-lo a apenas um fator isolado significa iludir-se, ou usar o artifício de encontrar um bode expiatório para todas as mazelas ambientais. Como disse Jean-Jacques Rosseau, “A natureza nunca nos engana; é sempre nós que enganamos a nós mesmos”.


Publicação original em: Acervo Histórico IPEF: Informações Técnicas https://www.ipef.br/publicacoes/acervohistorico/informacoestecnicas/eucalipto_seca_o_solo.aspx

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Exclusiva – Conectando universidade e a indústria: conheça o LQCE e seu simpósio

O Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) tem desempenhado um papel fundamental no avanço do setor de celulose e papel no Brasil desde a década de 1960. Consolidado como um centro de excelência em pesquisa e formação de profissionais, o LQCE reafirma sua relevância ao sediar o SYMPOSIUM ON WOOD QUALITY, PULPING AND ENERGY – SWQPE 2025, um evento que promete impulsionar ainda mais a interação entre universidade e indústria.

LQCE: um legado de inovação e desenvolvimento

Desde sua fundação, o LQCE tem sido um parceiro estratégico do setor de papel e celulose no Brasil. Com uma trajetória marcada por seis gerações de professores, o laboratório tem sido responsável pela formação de profissionais altamente capacitados e pelo desenvolvimento de pesquisas de ponta.

A atual gestão do laboratório, sob a liderança do Prof. Dr. Humberto de Jesus Eufrade Junior, segue comprometida com a excelência acadêmica e a inovação tecnológica. As áreas de atuação do LQCE incluem qualidade da madeira, biomassa, bioenergia, polpa celulósica, papel e biorrefinaria, com forte interface entre a pesquisa e as demandas do setor industrial.

Gerações de Professores LQCE

1ª Geração – Prof. Dr. Ronaldo Algodoal Guedes Pereira: Estabeleceu as bases e a infraestrutura inicial do laboratório, sendo um pioneiro na área de Química, Celulose e Papel. 

2ª Geração – Prof. Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo: Focou no desenvolvimento amplo da Qualidade da Madeira e na formação de profissionais em diversas disciplinas.

3ª Geração – Prof. Dr. Celso Edmundo Bochetti Foelkel: Ampliou as atividades de ensino e pesquisa, contribuindo para a internacionalização das pesquisas.

4ª Geração – Prof. Dr. José Otávio Brito: Especialista em energia da biomassa florestal, formou profissionais em diferentes níveis.

5ª Geração – Prof. Dr. Francides Gomes da Silva Júnior: Contribuiu significativamente em diversas áreas, expandindo a infraestrutura do laboratório e formando profissionais em vários níveis.

A continuidade com a 6ª Geração – Prof. Dr. Humberto de Jesus Eufrade Junior

Assumindo o legado, o Prof. Dr. Humberto Eufrade Junior representa a sexta geração do Laboratório de Química, Celulose e Energia. Sua visão é manter viva a chama da excelência acadêmica e da inovação, focando na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de novas tecnologias para o setor florestal, com foco em biorrefinarias.

Da esquerda para direita: Prof. Dr. Francides Gomes da Silva Júnior, Prof. Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo e Prof. Dr. Humberto de Jesus Eufrade Junior. Crédito imagem: Primatera.

SWQPE 2025: conectando universidade e indústria

O SYMPOSIUM ON WOOD QUALITY, PULPING AND ENERGY – SWQPE 2025 será realizado nos dias 18 e 19 de março de 2025, na ESALQ/USP, e tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores, estudantes e profissionais da indústria. Coordenado pelos Professores Humberto Eufrade e Francides Gomes, o evento contará com quatro áreas temáticas principais:

1. Indústria de base florestal – Discussões sobre inovação no manejo e na conversão de biomassa.
2. Biomassa e bioenergia – Avanços na utilização da madeira para produção de energia sustentável.
3. Bioprodutos e biorrefinarias – Aplicações emergentes da biomassa na produção de novos materiais e químicos.
4. Qualidade da madeira e mudanças climáticas – Impactos das práticas silviculturais na qualidade da madeira e nas emissões de carbono.

O simpósio visa divulgar os trabalhos desenvolvidos na área e destacar as atividades do LQCE, reforçando sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do setor florestal e industrial.

Perspectivas para o Futuro

O LQCE, com sua trajetória de inovação e colaboração com a indústria, reafirma seu compromisso em desenvolver pesquisas que contribuam para uma cadeia produtiva mais sustentável. O simpósio SWQPE 2025 representa uma oportunidade única para ampliar esse impacto, conectando especialistas do setor e promovendo o avanço das tecnologias ligadas à madeira, celulose e bioenergia.

Para mais informações sobre o LQCE e o SWQPE 2025, visite o site da ESALQ/USP e acompanhe as atualizações sobre o evento. Inscrições através do link: https://fealq.org.br/eventos/2025swqpe/

Confira a programação completa do SWQPE 2025:

Informações: PRIMATERA.

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Exclusiva – Evento da USP debaterá sobre as novas fábricas kraft na América do Sul

O Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy – SWQPE 2025 está com inscrições abertas no site oficial da FEALQ, vagas são limitadas; saiba mais

Nos dias 18 e 19 de março de 2025, o Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) recebe o 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy em Piracicaba-SP. O evento reúne especialistas, professores e ex-professores da USP para debater inovações e perspectivas no setor de celulose, papel, bioprodutos e biorrefinaria.

O Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE), referência nacional em qualidade da madeira, polpação química e energia há mais de 60 anos – saiba mais sobre o laboratório clicando aqui – é realizador do evento.  A correalização do simpósio fica por conta do Primatera, fundo patrimonial dedicado ao setor florestal e biomateriais. 

O painel 2 da programação do evento trará palestras que abordarão as novas fábricas kraft na América do Sul, bem como sessões voltadas para apresentação de soluções industriais inovadoras com a presença das empresas Valmet, Bracell, CMPC, Paracel, Klabin e Suzano.

Participação de professor da KTH Royal Institute of Technology

O simpósio contará com a participação remota do professor Gunnar Henriksson da KTH Royal Institute of Technology (Suécia) que abordará sobre os mecanismos de polpação kraft e possíveis caminhos a seguir.

Último dia para submissão de trabalhos

As inscrições para o simpósio já estão abertas e podem ser realizadas no site oficial do evento. Interessados em apresentar seus trabalhos têm até o dia 21 de fevereiro de 2025 para submeter resumos. Mais informações podem ser encontradas no site oficial ou pelo e-mail swqpe2025@gmail.com

Serviço:

  • Evento: 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy
  • Data: 18 e 19 de março de 2025
  • Local: anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais – ESALQ/USP, Piracicaba/SP
  • Inscrições: disponíveis no site oficial da FEALQ
  • Contato: swqpe2025@gmail.com

Sobre o Primatera

O Primatera é um fundo patrimonial dedicado a fomentar o conhecimento nas áreas de recursos florestais e biomateriais. Sua missão é promover o desenvolvimento de pessoas. Além disso, o Primatera busca fortalecer a ligação entre a academia e empresas globais, contribuindo para a inovação e responsabilidade social nas áreas de biomassa, papel e celulose, bioenergia, biorrefinaria e bioprodutos. Saiba mais para apoiar aqui

Créditos da reportagem: Primatera.

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Esalq/USP sedia evento sobre Qualidade da madeira, polpação e energia

Inscrições abertas para o Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy: intercâmbio de conhecimento entre academia e a indústria de base florestal

Nos dias 18 e 19 de março de 2025, o Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) recebe o 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy em Piracicaba-SP. O evento reúne especialistas e professores da USP para debater inovações e perspectivas no setor de celulose, papel, bioprodutos e biorrefinaria. Além disso, será uma oportunidade para destacar os avanços do Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE), realizador do evento e referência nacional em qualidade da madeira e polpação química.

Com foco no intercâmbio de conhecimento entre academia e mercado, o simpósio aborda temas como qualidade da madeira, energia renovável e tecnologias de ponta em polpação. Na sua primeira edição, o simpósio conta com o apoio das empresas Valmet, Suzano e Siderquímica. Tem ainda o reconhecimento da ABTCP – Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel.

A correalização do simpósio é do Primatera, fundo patrimonial dedicado ao setor florestal e biomateriais.  Todo o saldo remanescente do evento será aplicado no Primatera, reafirmando o compromisso dos idealizadores do evento (Prof. Humberto Eufrade e Prof. Francides Gomes – USP) no fomento da pesquisa e formação das futuras gerações de profissionais do setor.

Programação reúne especialistas de destaque internacional. As vagas são limitadas!

Entre os palestrantes confirmados, estão renomados especialistas que são referências no setor. O Prof. Luiz E.G. Barrichelo, um dos grandes nomes na história do Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE), apresentará uma retrospectiva do laboratório e suas contribuições à indústria.  Já o Prof. Celso E. B. Foelkel aborda os avanços e desafios na qualidade da madeira, explorando o passado, presente e futuro dessa área.

A programação inclui ainda a participação do Prof. José Otávio Brito, especialista em energia da madeira, e do Prof. Francides Gomes, com os avanços em catalisadores de polpação. Destacam-se também mesas-redondas sobre desafios na formação de profissionais e as novas fábricas Kraft na América do Sul, bem como sessões voltadas para soluções industriais inovadoras com diretores e gerentes das empresas Valmet, Bracell, CMPC, Paracel e Suzano.

Inscrições e submissão de trabalhos

As inscrições para o simpósio já estão abertas e podem ser realizadas no site oficial do evento. Interessados em apresentar seus trabalhos têm até o dia 21 de fevereiro de 2025 para submeter resumos. Mais informações podem ser encontradas no site oficial ou pelo e-mail swqpe2025@gmail.com

Informações:

  • Evento: 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy
  • Data: 18 e 19 de março de 2025
  • Local: Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais – ESALQ/USP, Piracicaba/SP
  • Inscrições: Disponíveis no site oficial da FEALQ
  • Contato: swqpe2025@gmail.com

Créditos da reportagem: texto adaptado do site do Primatera – Fundo patrimonial criado para fomentar o conhecimento nas áreas de recursos florestais e biomateriais.

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ESALQ/USP sedia o 2025 SWQPE: Simpósio internacional sobre madeira, polpação e energia

Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy: intercâmbio de conhecimento entre academia e mercado com apoio do Primatera

Nos dias 18 e 19 de março de 2025, o Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP recebe o 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy. O evento internacional reúne especialistas para debater inovações e perspectivas no setor de celulose, papel, bioprodutos e biorrefinaria.

Com foco no intercâmbio de conhecimento entre academia e mercado, o simpósio aborda temas como qualidade da madeira, energia renovável e tecnologias de ponta em polpação. Além disso, será uma oportunidade para destacar os avanços do Laboratório de Química, Celulose e Energia da USP (LQCE), uma referência nacional no setor.

O evento conta com o apoio do Primatera, fundo patrimonial dedicado ao setor florestal e biomateriais, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e inovação.

Programação reúne especialistas de destaque internacional

Entre os palestrantes confirmados, estão renomados especialistas que são referências no setor. O Prof. Luiz E.G. Barrichelo, um dos grandes nomes na história do Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE), apresentará uma retrospectiva do laboratório e suas contribuições à indústria.  Já o Prof. Celso E. B. Foelkel aborda os avanços e desafios na qualidade da madeira, explorando o passado, presente e futuro dessa área.

A programação inclui ainda a participação do Prof. José Otávio Brito, especialista em energia da madeira, e do Prof. Francides Gomes, com os avanços em catalisadores de polpação. Destacam-se também mesas-redondas sobre desafios na formação de profissionais e as novas fábricas Kraft na América do Sul, bem como sessões voltadas para soluções industriais inovadoras com a presença de empresas como a Valmet.

Além disso, serão discutidas as novas gerações de tecnologias em branqueamento, evaporação, caldeiras de recuperação e caustificação, com palestras ministradas por especialistas como o Prof. Adilson Roberto Gonçalves e o Prof. José Carlos de Oliveira, ambos reconhecidos por suas contribuições à engenharia e ciência de processos na indústria de celulose e papel.

Inscrições e submissão de trabalhos

As inscrições para o simpósio já estão abertas e podem ser realizadas no site oficial do evento. Os valores variam entre R$ 150,00 para estudantes e R$ 400,00 para profissionais. Interessados em apresentar seus trabalhos têm até o dia 26 de janeiro de 2025 para submeter resumos. Mais informações podem ser encontradas no site oficial ou pelo e-mail swqpe2025@gmail.com

Serviço:

  • Evento: 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy
  • Data: 18 e 19 de março de 2025
  • Local: Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais – ESALQ/USP, Piracicaba/SP
  • Inscrições: Disponíveis no site oficial
  • Contato: swqpe2025@gmail.com

Sobre o Primatera

O Primatera é um fundo patrimonial dedicado a fomentar o conhecimento nas áreas de recursos florestais e biomateriais. Sua missão é promover o desenvolvimento de pessoas. Além disso, o Primatera busca fortalecer a ligação entre a academia e empresas globais, contribuindo para a inovação e responsabilidade social nas áreas de biomassa, papel e celulose, bioenergia, biorrefinaria e bioprodutos. Saiba mais para apoiar aqui

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