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Exclusiva – Suzano inaugura maior fábrica de celulose em linha única do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS)

Com o novo empreendimento, a empresa passa a ter três fábricas em Mato Grosso do Sul, somando uma capacidade produtiva instalada de 5,8 milhões de toneladas anuais

Nesta quinta-feira (05/12), foi oficialmente inaugurada a obra do Projeto Cerrado, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS): a sua nova fábrica de celulose – a maior no mundo em linha única, com capacidade instalada de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto ao ano. Com um investimento de R$ 22,2 bilhões (R$ 15,9 bilhões no complexo industrial e R$ 6,3 bilhões relativos a investimentos florestais, logísticos e outros), chegou a contar com 10 mil trabalhadores no pico da construção.

Com investimentos estratégicos consolidados em diversas áreas da economia, Mato Grosso do Sul se mantém como um dos Estados com maior ritmo de crescimento do Brasil, e o megaempreendimento colabora para elevar o Estado a metas relevantes em sustentabilidade e geração de renda e empregos. Atualmente MS é o Estado que mais cresce em plantio de árvores, ocupando a segunda posição no ranking, ficando atrás somente de Minas Gerais.

Com o empreendimento em plena operação desde julho de 2024, foram gerados cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia do município e região, destes 2 mil na área agrícola e mil na industrial da unidade. No Estado, a Suzano conta com uma base florestal de 599 mil hectares, dos quais 143 mil hectares são destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade.

O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também do governador de MS Eduardo Riedel, secretário da SEMADESC/MS Jaime Verruck, além do presidente da Suzano, Beto Abreu, e outros executivos da empresa.

Beto Abreu e Riedel. Crédito imagem. Rádio Caçula.

Em sua fala, o governador Eduardo Riedel enfatizou a importância da fábrica para o estado: “O setor de papel e celulose, de florestas plantadas, tem uma capacidade de gerar empregos de qualidade, para as mulheres, como nós estamos vendo aqui. Também tem a capacidade de ajudar no processo de investimento em infraestrutura e todas as consequências de um crescimento dessa ordem que impõe ao Estado ações importantes, como educação, saúde e segurança pública nos municípios que sofrem esse tipo de impacto positivo”.

Sobre logística e projetos na área em andamento, o governador informou: “Com a empresa, no momento da negociação da vinda dela, a gente tratou uma série de assuntos de natureza tributária, de investimentos em infraestrutura, que é o principal. Uma empresa desse porte tem na logística algo fundamental para dar competitividade a ela. São estradas pavimentadas, como a MS-338, por exemplo, que vai lá de Camapuã até aqui a Ribas, que está em andamento. São os túneis para caminhões hexatrem, estradas internas de toda essa região de produção. É uma discussão que extrapolou o ambiente de negócios, as licenças a tempo e a hora com responsabilidade. Tudo isso impacta a capacidade da empresa a entregar, dentro do orçamento e do cronograma”.  

Beto Abreu, presidente da Suzano, destacou números de plantios e a relevância em sustentabilidade do projeto: “Essa empresa planta todos os dias 1.2 milhões de árvores, continua com os seus investimentos no Estado. Só no ano de 2024 serão mais de 200 mil hectares plantados, e essa é uma atividade econômica com pegada de carbono negativo. Nós tiramos mais carbono da atmosfera, do que emitimos, é mais um exemplo de projeto Industrial totalmente sustentável”.

E finalizou com agradecimentos: “E eu queria dizer para todos vocês que hoje é o motivo de muito orgulho de muita alegria para todos os 50 mil colaboradores da Suzano. Dizer aos nos nossos acionistas controladores que também estão aqui presentes, que é um orgulho não só por estarmos inaugurando a planta de Ribas, mas orgulho como brasileiros, porque a gente sabe do impacto que estamos gerando na sociedade, no estado, e por que não dizer no Brasil?! E nós vamos continuar plantando futuro, para um mundo melhor para as pessoas e também para os nossos brasileiros. Muito obrigado”.

Palloma Vigiani.

Em representação aos trabalhadores e trabalhadoras da Suzano, a engenheira de produção sênior, Palloma Vigiani lembrou sua trajetória na empresa, com mensagem especial dedicada às mulheres sobre o mercado de trabalho e seus desafios: “Quando eu iniciei na Suzano, eu era a única mulher no time Industrial. Hoje somos mais de 100 e mais do que o número, somos uma força que cresce. Quero ser inspiração para essas mulheres e tantas outras, mostrando que com determinação podemos realizar nossos sonhos e derrubar a barreiras. Meu objetivo agora é mirar ainda mais longe. Eu quero alcançar uma posição de liderança que me permita multiplicar esse Impacto desenvolvendo pessoas e ajudando a enxergar e alcançar o próprio potencial. É isso que é gerar e compartilhar o valor para mim. Inspirar transformar construir juntos”.

Finalizou Palloma com dizeres dedicados à classe trabalhadora feminina: “Deixo aqui uma mensagem especial, sobretudo para as mulheres: nunca desistam. O mercado é competitivo os desafios são reais, mas com determinação e as oportunidades certas, podemos escrever a nossa história e realizar conquistas que antes eram inalcançáveis”.

Confira registros da solenidade e da nova fábrica da Suzano:

A empresa passa a ter três fábricas em Mato Grosso do Sul, somando uma capacidade produtiva instalada de 5,8 milhões de toneladas anuais, e amplia em 20% a sua capacidade instalada de produção de celulose, chegando a 13,5 milhões de toneladas anuais.

Para abastecer a nova unidade, a Suzano conta com dois viveiros de mudas, localizado nas proximidades de sua base industrial, e outro em Campo Grande, que juntos, têm capacidade de produzirem 75 milhões de mudas de eucalipto por ano.

O megaempreendimento é sinônimo de inovação e sustentabilidade. Confira mais detalhes:

•             Anúncio oficial do projeto: maio de 2021.

•             Tamanho da planta: 4,5 milhões de metros quadrados, com terreno de cerca de 5 km de comprimento por 3 km de largura.

•             Geração de energia: a unidade é autossuficiente em energia e gera excedente de 180 megawatts (MW) médios, suficientes para abastecer uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes durante um mês.

•             Escoamento da produção: a celulose segue pelo modal rodoviário até o terminal intermodal construído no município de Inocência (MS), de onde seguirá por trens até o Porto de Santos (SP).

•             Investimentos em obras e equipamentos via Plano Básico Ambiental: R$ 57,3 milhões em 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública.

•             Investimentos em projetos sociais voluntários: R$ 13,8 milhões em Ribas do Rio Pardo e região.

•             Raio médio estrutural da fábrica: 65 quilômetros entre as áreas de plantio e a fábrica.

•             Quantidade de mudas plantadas/ano para atender a nova fábrica: 110 milhões de mudas.

•             Meio de transporte da madeira até a fábrica: 50% por tritrens e 50% por hexatrens (veículos que não circulam em rodovias).

•             Capacidade de carregamento de hexatrem: até 250 toneladas de toras de eucalipto.

MS Vale da Celulose

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com quatro plantas de celulose em operação – a mais recente instalada, da Suzano, em Ribas –, juntas, essas unidades têm capacidade instalada para processar cerca de 7,5 milhões de toneladas de celulose. A médio e longo prazo, esse volume deve ultrapassar os 15 milhões de toneladas, com projetos em andamento ou anunciados recentemente, como da Arauco, em Inocência, e da Bracell, em Água Clara, somando investimentos na ordem de aproximadamente R$ 50 bilhões.

Essa expansão é resultado de uma demanda global aquecida por produtos florestais, em especial a celulose e o papel, e pelo baixo impacto ambiental. Esses fatores combinados criam um cenário propício para o aumento do número de empregos gerados pela produção florestal no Estado.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Leilão da ‘Rota da Celulose’ em MS terá nova data por falta de propostas

Certame estava previso para a próxima 6ª feira (6.dez), mas nenhuma oferta foi apresentada na sede da B3, na manhã desta 2ª

O leilão para a concessão da chamada ‘Rota da Celulose’ – que inclui trechos da BR-262 e da BR-267 no Mato Grosso do Sul e de parte das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 – ainda não recebeu proposta de empresas interessadas em administrar as estradas.

As ofertas deveriam ter sido entregues na manhã desta última segunda-feira (02/12), na sede da B3, em São Paulo. O leilão aconteceria na próxima sexta-feira (06) e previa investimentos de R$ 6 milhões em obras.

Em nota, o Governo de Mato Grosso do Sul afirmou que irá marcar uma nova data para as negociações. “Assim que estabelecida, a nova data será comunicada oficialmente ao mercado”.

Rota da celulose

O sistema de rodovias totaliza 870,4 km e é chamado ‘Rota da Celulose’ por comportar estradas da capital sul-mato-grossense ao Sudoeste do Brasil que passam por municípios envolvidos na cadeia produtiva da celulose, sendo eles: Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia.

A região abriga indústrias de celulose e papel, frigoríficos, sucroenergéticos, empreendimentos de metalmecânica e atividades agropecuárias.

Outros 3 leilões de rodovias federais estão previstos para o mês de dezembro, sendo o lote 3 das rodovias do Paraná (BRs-369/373/376) e a Rota Verde em Goiás (BRs-060/452), no dia 12 e o lote 6 das rodovias do Paraná (BRs-163/277) no dia 19 do mesmo mês.

Informações: Poder360.

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Nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) transforma o mercado de trabalho na região

A inauguração oficial da nova fábrica de celulose da Suzano, marcada para o dia 5 de dezembro, não apenas consolida Ribas do Rio Pardo (MS) como um polo industrial, mas também redefine as oportunidades de trabalho e a dinâmica econômica da região. Com um investimento de R$ 22,2 bilhões, o empreendimento já é considerado o maior do setor privado em curso no Brasil.

A unidade, que começou a operar em julho deste ano, emprega diretamente cerca de 600 trabalhadores, enquanto a cadeia produtiva gera mais de 3 mil empregos indiretos. Durante a construção, o projeto envolveu cerca de 10 mil trabalhadores, no pico das obras. Agora, a demanda por mão de obra qualificada e dedicada continua em alta, levando pessoas de diferentes trajetórias profissionais a se adaptar ao setor.

Histórias de Transformação

Jocelina aguardando ser chamada para o exame admissional (Foto: Osmar Veiga)

Jocelina Ximenes, de 24 anos, é um exemplo dessa transformação. Vendedora de roupas até pouco tempo atrás, ela migrou para o setor da celulose após conseguir uma vaga como ajudante de campo. “Eu precisava de crescimento. Agora vou trabalhar com irrigação, algo completamente novo para mim. Ribas está muito desenvolvido, e trabalhar na Suzano sempre foi um sonho. Estou animada, mesmo sabendo que a rotina será intensa”, comentou.

Sem necessidade de cursos prévios para a função, Jocelina revelou que o aprendizado tem sido prático, dia a dia. Apesar dos desafios, como sair de casa às 4h30 da manhã e voltar apenas no fim da tarde, ela se diz empolgada com a oportunidade.

Braselino fazendo exame admissional para trabalhar na Suzano (Foto: Osmar Veiga)

Outro exemplo é Braselino Peixoto, de 43 anos, que enxergou na fábrica a chance de alcançar a tão sonhada estabilidade. Ele deixou para trás o trabalho como vendedor de gás e foi contratado como motorista de caminhão-pipa. “Os benefícios são ótimos: plano de saúde, ticket, salário. Minha expectativa é tão grande que penso até em me aposentar lá”, comemorou.

Impacto na Região

Ribas do Rio Pardo vem colhendo os frutos do megaempreendimento. Com a ativação da fábrica, a cidade experimenta uma aceleração econômica, criando oportunidades tanto diretas quanto indiretas. A demanda por serviços auxiliares, como transporte e logística, também cresce, refletindo no aumento da qualidade de vida local.

Uma clínica de medicina e segurança do trabalho, que realizou exames admissionais em Campo Grande, informou que nesta semana recebeu dezenas de novos contratados. Um ônibus com 30 funcionários chegou à capital na última segunda-feira (26), reforçando o volume de admissões em curso.

Com informações: Campo Grande News.

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Mato Grosso do Sul projeta 10 mil empregos com nova fábrica de celulose da Bracell, em Água Clara

Bracell investirá R$ 25 bilhões em Água Clara, ampliando a produção e fortalecendo o setor de celulose no Estado até 2032

Mato Grosso do Sul segue firme no caminho da expansão do setor de celulose, com a confirmação de um investimento de R$ 25 bilhões na construção de uma nova fábrica pela Bracell em Água Clara. O projeto, que promete gerar cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos até 2032, reforça a posição do estado como um dos principais polos do setor no Brasil.

O investimento da Bracell, parte do grupo indonésio RGE, deve ter um impacto significativo na economia local, com a criação de aproximadamente 10 mil vagas durante a fase de construção da planta e outras 3 mil após o início das operações. A nova unidade terá uma capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano.

Além da Bracell, Mato Grosso do Sul já se prepara para receber outros grandes investimentos no setor, incluindo o aumento de capacidade de produção de empresas como Arauco e Suzano. O estado é responsável por 24% da produção nacional de celulose e se destaca pela grande área plantada com eucalipto, além de ocupar a liderança na produção de madeira para papel e celulose.

O crescimento da indústria tem impulsionado a demanda por infraestrutura e moradia nas cidades da região do Vale da Celulose, o que tem gerado oportunidades para diversos setores econômicos. A previsão é de que até 2032, os investimentos em celulose na região somem R$ 75 bilhões, consolidando ainda mais a posição de MS como um dos maiores produtores de celulose do mundo.

Informações: Portal Água Clara MS.

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“Conciliação na Eldorado pode trazer investimento considerável em celulose e ferrovias”, diz governador Eduardo Riedel

Grupo J&F pretende adquirir participação da Paper na Eldorado e realizar investimento de R$ 25 bilhões que vinha sendo travado pela empresa sino-indonésia

Na segunda-feira (18), uma audiência de conciliação realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe avanços nas negociações entre a J&F Investimentos e a Paper Excellence, envolvendo a Eldorado Brasil Celulose, embora um acordo definitivo ainda não tenha sido alcançado. Sob condução do ministro Kassio Nunes Marques, o encontro marcou um novo capítulo no litígio que se estende há sete anos e que tem travado um plano de expansão da Eldorado estimado em R$ 25 bilhões. A J&F propôs adquirir a participação da Paper, medida que poderia desbloquear esse investimento substancial.

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), destacou a relevância desse possível acordo para o estado e para o país. “O Estado de Mato Grosso do Sul é hoje uma nova fronteira de desenvolvimento e crescimento econômico do país. A gente acompanha essa possibilidade de conciliação com a expectativa de que o resultado seja positivo para o Mato Grosso do Sul e o Brasil, uma vez que há possibilidade de um investimento considerável na expansão da planta de celulose da Eldorado, bem como no modal ferroviário para escoamento da produção”, afirmou Riedel à reportagem do Brasil 247.

A proposta da J&F para adquirir a participação da Paper Excellence foi confirmada em nota oficial. A empresa declarou estar “pronta e com recursos disponíveis para fazer uma proposta pela totalidade das ações detidas pela Paper Excellence na Eldorado por um valor de mercado, que garanta alta rentabilidade para seu investimento e liberte a Eldorado do litígio promovido há sete anos pela empresa estrangeira, possibilitando a retomada dos investimentos e da geração de empregos”.

Histórico do Litígio e Intervenções

O conflito começou em 2017, quando a Paper adquiriu 49,41% da Eldorado, enquanto a J&F manteve 50,59%. No entanto, a Paper não obteve as autorizações necessárias do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Congresso Nacional, resultando na anulação do contrato pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), decisão mantida pelo STF. A situação foi agravada pelas acusações de má-fé processual, levantadas por Nunes Marques.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também interveio, suspendendo os direitos de voto da Paper na Eldorado por considerar que a empresa agia de forma anticompetitiva, o que dificultava a expansão da companhia e ameaçava a concorrência no setor de celulose.

Impactos Potenciais e Benefícios Econômicos

Segundo Wesley Batista, acionista da J&F, a expansão da Eldorado, que incluiria a construção de uma nova linha de produção, poderia aumentar a capacidade da empresa de 1,8 milhão para 4,4 milhões de toneladas anuais, gerando cerca de 10 mil empregos durante a fase de construção e 2 mil na operação. O projeto também prevê uma ferrovia de 90 quilômetros, ligando Três Lagoas a Aparecida do Taboado, fortalecendo a infraestrutura regional, como também destacou o governador Eduardo Riedel.

O prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, também destacou o potencial de desenvolvimento que o acordo poderia trazer. “O impacto será totalmente positivo tanto para o município quanto para o estado. Serão novas vagas de emprego para a população e desenvolvimento humano e financeiro para todos”, disse Guerreiro à reportagem do Brasil 247, apontando a importância de um desfecho que beneficie o crescimento sustentável da cidade e da região.

Expectativas para o Futuro

A continuidade das negociações no STF pode sinalizar uma solução iminente que destrave os investimentos, consolidando a posição do Brasil como um dos principais exportadores de celulose no mercado global. Para Riedel, além de fomentar a economia, um acordo trará novos empregos e uma infraestrutura ampliada que atrai outros investimentos. “E novos investimentos consequentemente geram novos empregos, novas oportunidades, melhoram a renda, e aportam na ampliação da capacidade de escoamento, na atração de outros players, novas moradias, enfim, uma gama de serviços que vem atrelada ao desenvolvimento”, concluiu o governador.

Informações: Correio de Corumbá.

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Em fórum entre Brasil e Indonésia, empresa confirma construção de nova fábrica de celulose em MS

O Governo de Mato Grosso do Sul participou neste domingo (17) do Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, no Rio de Janeiro. O evento que é paralelo ao G20, foi mais uma oportunidade ao Estado para viabilizar grandes investimentos privados. Uma das reuniões foi com a Bracell, que confirmou e alinhou os próximos passos para construção de uma fábrica de celulose em Água Clara.

A empresa pretende investir US$ 4 bilhões (dólares) na unidade em Mato Grosso do Sul. Já foi iniciado o processo de licenciamento ambiental, com estudo previsto para ficar pronto até fevereiro do ano que vem, sendo mais um empreendimento no setor dentro do Estado.

A unidade terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose, em uma área localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano da cidade. A perspectiva é de gerar 10 mil empregos nas obras e 3 mil na operação.

“Participamos do Fórum empresarial indonésia e Brasil, onde tivemos uma rodada de negócios com empresários dos dois países. O motivo principal da nossa vinda é para nos reunirmos com a Bracell, que é uma e empresa do grupo RGE, da indonésia, que discute uma planta industrial no Estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Governo de MS participou do Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia

Riedel destacou que estes novos investimentos da Bracell no Estado vão gerar empregos e melhorar a renda dos cidadãos. “ Foi uma reunião muito produtiva, que conseguimos alinhar uma série de pontos específicos. Ainda prestigiamos este Fórum de Negócios, que é mais uma oportunidade para buscar novos investimentos ao Estado”, completou o governador.

O evento ocorreu no Copacabana Palace, tendo a presença do CEO da Bracell, Anderson Tanoto, além do presidente da República da Indonésia, Prabowo Subianto e empresários dos dois países. Da comitiva do Mato Grosso do Sul, também estiveram presentes os secretários Jaime Verruck da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Rodrigo Perez da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica).

Verruck destaca que a nova fábrica de celulose no Estado, mostra a força do Mato Grosso do Sul no setor. “O governador aproveitou a oportunidade para apresentar toda a estrutura em termos de licenciamento ambiental, política de incentivos fiscais e investimentos em logística, que é importante para estas empresas. Inclusive citou o leilão das rodovias que fazem parte da Rota da Celulose, que vai ocorrer em 6 de dezembro na Bolsa de Valores”.

Governador (centro) ao lado dos secretários Rodrigo Perez (esquerda) e Jaime Verruck (direita)

Sobre a Bracell, o secretário citou que a empresa já tem investimentos importantes no Estado. “Ela tem sua base de plantio em Água Clara, que já está se expandindo para Santa Rita do Pardo e Bataguassu. Começou no Estado há cinco anos, tem mais de dois mil empregos aqui e inaugurou recentemente um viveiro com mais de 250 mulheres contratadas”.

Mato Grosso do Sul já é reconhecido nacionalmente como o “Vale da Celulose”, tendo 24% da produção nacional. O Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto e o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose. Também é vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

A cadeia produtiva florestal em MS gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos. conta com quatro fábricas de celulose em operação, já tendo anunciado a quinta (Arauco) e confirmada a sexta (Bracell). Este cenário é fruto de um ambiente positivo de negócios construído pelo Governo do Mato Grosso do Sul.

Reunião do Governo de MS com a direção da Bracell

Discussão e novos negócios

O Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, realizado no Rio de Janeiro, foi mais uma oportunidade para troca de informações entre autoridades e empresários dos dois países, que desejam investir em diferentes setores.

O encontro também discutiu temas centrais que estão na pauta do mundo, como colaboração estratégica nas áreas de segurança alimentar, segurança energética, segurança sanitária e desenvolvimento sustentável, onde ambos os países possuem pontos fortes complementares.

O governador Eduardo Riedel destacou no evento que Mato Grosso do Sul tem se posicionado de forma estratégica sobre estes temas globais, com investimentos robustos em infraestrutura, assim como incentivando a produção sustentável, atraindo inclusive investimentos que vêm da Indonésia.

“A Indonésia tem aparecido no nosso Estado, como a Bracell que tem investimentos importantes, naquele que vem a ser uma das grande fronteiras de investimentos na área de celulose, já chegando a 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas. Nossa parte é criar cada vez mais um ambiente de negócios favoráveis para que empresas destes segmentos e outros possam investir”.

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Rota da celulose une trechos para se tornar mais atrativa a investidores, diz ANTT

O modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso executados no Paraná e em Minas Gerais

Prevista para ser leiloada no dia 6 de dezembro de 2024, na B3 em São Paulo, a Rota da Celulose integra um novo modelo de concessão. A ideia de unir rodovias estaduais e federais em um único lote para leilão busca deixar a oferta mais atrativa para investidores.

Em Campo Grande para um evento sobre segurança viária, o diretor da ANTT, Luciano Lourenço, conversou com o Jornal Midiamax. Segundo ele, o modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso, executados no Paraná e em Minas Gerais.

O edital que forma a Rota da Celulose contempla trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 e trechos das federais BR-262 e BR-267, totalizando 870,3 km de extensão que devem ser entregues para administração privada pelo período de 30 anos.

“A gente entendeu que para dar maior viabilidade ao projeto de concessão, era necessário fazer uma mescla entre as rotas, entre as rodovias estaduais e federal. E nesse caso, delegamos para o Estado”, afirma o diretor da ANTT.

A BR-262, inserida na Rota da Celulose, integra outra concessão. Em Minas Gerais, a Rota do Zebu liga Uberaba a Betim e vai a leilão em 31 de outubro de 2024. A previsão é de que o contrato comece em 2025.

Investimentos em MS

Com o modelo de licitação, o Governo estima certame de R$ 9 bilhões e economia R$ 1,2 bilhão em recursos. Os investimentos são para ampliar e antecipar melhorias na malha viária. Serão 135 km em duplicações, 457 km de acostamentos, 203 km em terceiras faixas, 12 km de marginais, implantação de 36 km em contornos de municípios, 112 dispositivos em nível e 4 dispositivos em desnível, 6 travessias sobre a linha férrea, 22 passagens de fauna, 16 passarelas, 3 postos de parada e descanso aos caminhoneiros.

O projeto é administrado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas) e prevê investimentos, contornos urbanos, dados financeiros, adição de duplicação de trechos rodoviários, marginais no trecho urbano da capital, edificações operacionais, veículos e sistemas de cobrança e localização dos pórticos de pedágio.

A concessionária deverá implantar e operacionalizar os seguintes serviços: 19 guinchos para socorro mecânico, 13 ambulâncias de atendimento e socorro médico, 7 veículos de inspeção de tráfego, 5 caminhões-pipa para combate a incêndios, 5 caminhões adaptados para apreensão de animais e desobstrução de pistas e 13 postos de atendimentos aos usuários com estacionamento, sanitários, telefones e área de descanso.

A concessão prevê ainda o atendimento às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade, bem como serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental dos usuários e comunidade em geral.

Informações: Mídia Max.

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Crescimento da indústria de celulose transforma a infraestrutura de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul está vivendo um momento de transformação em sua infraestrutura rodoviária e aeroportuária, impulsionado pela expansão da indústria de celulose no estado. Para atender a essa demanda crescente, o Governo do Estado está intensificando investimentos em obras, especialmente na região onde será instalada a megafábrica da Arauco, próxima a Inocência.

Equipes da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seilog) e da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) realizaram visitas recentes às obras planejadas, que visam promover o desenvolvimento econômico da Costa Leste. Sob a coordenação do secretário Guilherme Alcântara, os profissionais inspecionaram os trechos das rodovias MS-377 e MS-320, que passarão por melhorias para facilitar o transporte de insumos e a circulação de produtos da nova fábrica, prevista para iniciar operações em 2028.

Uma das principais iniciativas é a restauração de 48 km da rodovia MS-377, que conecta Inocência a Água Clara, com previsão de licitação para o início de 2025. Além disso, está em andamento um estudo de Parceria Público-Privada (PPP) com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) para a recuperação e manutenção de outros trechos da MS-377 e da MS-240, promovendo a conexão entre Água Clara e Paranaíba.

A Agesul também está desenvolvendo um projeto de pavimentação de 63 km da MS-320, atualmente uma estrada de terra. Essa obra incluirá a implementação de uma terceira faixa em pontos estratégicos e a substituição de três pontes de madeira por estruturas de concreto, melhorando a segurança e a conectividade da região, que se estende até Três Lagoas.

O secretário Guilherme Alcântara destacou a importância de uma infraestrutura bem planejada para acompanhar o crescimento socioeconômico da área. “Essas vistorias são fundamentais para definir os serviços que serão executados em 2025. Elas não só atendem à demanda das empresas, mas também transformam a realidade e melhoram a qualidade de vida da população”, ressaltou.

Além das rodovias, o Governo do Estado também investe na ampliação da infraestrutura aeroportuária. O novo aeródromo em Inocência, situado à margem da MS-240, já conta com um investimento de R$ 15,4 milhões. O projeto, que está 45% concluído, inclui pistas de pouso, taxiway e pátio para aeronaves, com previsão de operação em janeiro.

O aeródromo de Paranaíba também está sendo revitalizado, recebendo R$ 5 milhões para a restauração de suas pistas e pátio, reforçando a infraestrutura local e preparando a região para o crescimento trazido pela instalação da fábrica da Arauco.

Informações: Pix News.

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Governo do Estado fará túnel para hexatrens na MS-338 entre Camapuã e Ribas do Rio Pardo

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), do Governo Estadual, lançou licitação com valor estimado de R$ 8.780.957,26 para a construção de uma passagem, ou túnel, para que caminhões de grande porte, os chamados hexatrens, possam atravessar a rodovia estadual MS-338, levando eucalipto para empresas de celulose da região leste do Estado. Esses veículos maiores passarão a se tornar mais comuns, atendendo as empresas por ampliar a capacidade de transporte de matéria-prima para as indústrias, com condição de levar 200 toneladas de madeira.

O edital da licitação, publicado no dia 30 de outubro, aponta que o critério de escolha será o menor preço, devendo ser as propostas apresentadas no dia 26 de novembro. A localização exata da intervenção de passagem na rodovia é a região de entrada da BR-060 com a MS-357. A MS-388 é uma rodovia ainda em pavimentação. Ela vai ligar Camapuã a Ribas do Rio Pardo, com 111,5 quilômetros de extensão, tendo começado na região de Camapuã. No começo do ano passado, o governo informou que a primeira metade envolveria investimentos de  R$ 120,1 milhões e outros 132,5 milhões seriam para o trecho que chegará em Ribas.

A Suzano, que tem uma fábrica em Três Lagoas e ativou outra em Ribas do Rio Pardo em julho, informa em seu site que utiliza 25 hexatrens, que são composições com seis semirreboques, consideradas as maiores do mundo para esse tipo de transporte. A companhia aponta que o aumento da quantidade em um único veículo favorece a logística e também tem um papel ecológico, com redução de emissão de carbono na natureza com o transporte. A empresa tem no Estado 457 mil hectares de florestas plantadas, algumas estão em cidades mais distantes da nova fábrica, de Ribas, mas revelou o plano de concentrar a matéria-prima em áreas próximas à fábrica.

Os veículos são utilizados para transporte fora de rodovias, em áreas de fazenda. A fabricante, Volvo, divulga em seu site que o uso já é uma tradição para a empresa, desde a unidade de Três Lagoas, há mais de dez anos.

Imagem: Bruno Rezende

Segundo a fabricante, o conjunto possui capacidade para transportar até 200 toneladas, um aumento de 127% em relação aos tritrens e de 27% em relação aos pentatrens.

Conforme a Agesul, na MS-338 já existe uma passagem para hexatrem, mas surgiu a necessidade de mais uma estrutura para garantir a travessia segura do eucalipto até a fábrica, evitando risco de acidente. O órgão também informa que, com o uso das estradas internas, há preservação da vida útil da rodovia.

A região leste de Mato Grosso do Sul concentra investimentos bilionários na produção de eucalipto e fabricação de celulose. Além de quatro plantas já ativas, o Estado ainda receberá uma unidade da Arauco, em Inocência, e recentemente foi anunciada uma planta em Água Clara. O Estado obteve recentemente do BNDES financiamento de R$ 2,3 bilhões para investimentos em estradas, com ênfase na região das empresas, para melhorar as opções de transporte de pessoas e produtos.

Informações: Campo Grande News.

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Governo muda data para ‘bater o martelo’ da Rota da Celulose

Ajuste de agenda com bolsa de valores de São Paulo altera em um dia a concessão das rodovias do leste de MS

O governo do Estado mudou a data do leilão do projeto ‘Rota da Celulose’, que prevê a concessão de trechos das rodovias BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395. Conforme publicação do DOE (Diário Oficial do Estado), o martelo será batido no dia 6 de dezembro, às 10h, na sede da B3, em São Paulo (SP).

As propostas comerciais e os documentos necessários à participação na licitação serão recebidos no local no dia 2 de dezembro, das 10h às 12h. Conforme a assessoria de imprensa do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), a alteração de um dia a mais do previsto foi feita por motivo de ajuste de agenda com a B3.

O bloco de rodovias que vai para o leilão passa por nove municípios do Estado, entre eles Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia. A concessão será de 30 anos, em um trecho de 870 km de rodovias (estaduais e federais).

Compreende os seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo (226,3 Km); MS-338, que liga Santa Rita do Pardo e o entroncamento com a MS-395 (60,1 Km); e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a MS-338 (7,7 Km); além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas (328,2 Km) e BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul (248,1 Km).

Nesse pacote estão previstos 114,5 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 dispositivos, que vão proporcionar mais segurança. Ainda terá a prestação de serviços aos usuários por meio de 50 veículos operacionais, entre ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

Informações: Campo Grande News.

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