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Governo de MS firma termo de incentivos fiscais com a Bracell para viabilizar instalação de fábrica de celulose solúvel no Estado

O governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) se reuniram na manhã desta terça-feira (6) com o presidente da Bracell Praveen Singhavi e seus diretores Mauro Quirino, Diretor de Operações Florestais; André Bogo, Diretor do Projeto no Estado e Manoel Browne, Diretor de Relações Institucionais e Responsabilidade Social e José Marcio Bizon, Head de Operações Florestais em MS, para discutir o andamento do processo de instalação da primeira fábrica de celulose solúvel no Mato Grosso do Sul.

Na ocasião foi assinado o termo de concessão de incentivos fiscais, que garante segurança jurídica ao projeto e viabiliza um empreendimento de R$ 16 bilhões no Estado, um dos maiores investimentos privados no país. Também foram mencionados os avanços no processo de licenciamento ambiental para a construção da fábrica no munícipio de Bataguassu. Também participaram da reunião a prefeita de Bataguassu, Wanderleia Caravina; o deputado estadual Pedro Caravina; o secretário de Governo, Rodrigo Perez; o secretário de Fazenda, Flávio César; o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar e o diretor-presidente do Imasul, André Borges.

O EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) já foi entregue pela empresa ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), com expectativa de emissão da licença prévia até dezembro de 2025. Um outro projeto, já em tramitação junto ao Imasul, envolve a expansão da atuação da Bracell no município de Água Clara, aonde o grupo já atua por meio da MS Florestal, com a produção de mudas de eucalipto em uma área de 110 mil metros quadrados.

“Mato Grosso do Sul possui enorme potencial de desenvolvimento em diversas áreas. Temos grandes desafios em infraestrutura, mas também temos feitos grandes avanços em saúde, logística, sustentabilidade, energia, educação, e bilhões previstos em infraestrutura para todo Estado, especialmente na Costa Leste do estado. O governo está comprometido com o crescimento de Mato Grosso do Sul e em trabalhar para garantir um ambiente de desenvolvimento e competitividade que garanta sucesso ao projeto e oportunidade a todo estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

O presidente da Bracell, Praveen Singhavi, ressaltou a importância do projeto em Mato Grosso do Sul para a companhia. “Gostaria de agradecer ao Governador e sua equipe pela concessão de benefícios fiscais para o projeto da Bracell no estado do Mato Grosso do Sul. Este é um marco muito importante para nós”, afirmou.

O projeto da Bracell contempla duas possibilidades operacionais: a produção de celulose kraft, voltada ao mercado de papel e embalagens, com capacidade de até 2,8 milhões de toneladas por ano, ou uma configuração mista, que combinará a produção de celulose kraft e celulose solúvel. Essa última será uma inovação estratégica para o setor industrial sul-mato-grossense, com potencial de abrir novos mercados e atrair investimentos de alto valor agregado.

A celulose solúvel é utilizada principalmente na fabricação de fibras como viscose, modal e lyocell. Diferente da celulose tradicional, seu processo de produção exige maior pureza e controle técnico, resultando em um insumo de elevado valor comercial que tem conquistado cada vez mais espaço na indústria têxtil como um tecido sustentável. “Esse tipo de celulose abre portas para cadeias produtivas mais sofisticadas e para exportações com maior valor agregado. É um passo fundamental para a diversificação da nossa base industrial”, comenta o secretário Jaime Verruck.

“O Mato Grosso do Sul se consolidou como um dos principais protagonistas do setor florestal no Brasil. Somos o segundo maior produtor de madeira em tora para papel e celulose e responsável por 24% da produção nacional de celulose”, lembra Jaime Verruck. Segundo ele, esse protagonismo, que justifica o título de “Vale da Celulose”, é resultado da expansão das áreas de eucalipto, da crescente base industrial, com 30 indústrias e mais de 7 mil trabalhadores, além de uma política pública comprometida com o desenvolvimento sustentável. “Desde 2015, já foram atraídos R$ 125 bilhões em investimentos, R$ 65 bilhões só na atual gestão, o que mostra o impacto positivo do setor na economia do Estado, que hoje responde por 17,8% do PIB industrial e gera mais de 26 mil empregos diretos e indiretos”, finalizou.

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EIA-RIMA da Bracell confirma fábrica de celulose em Bataguassu (MS)

Documento já foi oficializado no Imasul. Investimento previsto é de R$ 16 bilhões

O processo de licenciamento ambiental da nova fábrica da Bracell em Bataguassu, Mato Grosso do Sul, avançou mais uma etapa importante. O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) do empreendimento já está disponível nos canais oficiais, como o site do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), confirmando os planos da companhia de instalar mais uma unidade de produção de celulose no Estado, com investimento previsto da ordem de R$ 16 bilhões.

De acordo com o documento, a unidade será dedicada à produção de celulose para papel (celulose kraft) e celulose solúvel, com capacidade de produção que pode variar conforme o modelo de operação adotado.

Pelo projeto, a fábrica poderá produzir exclusivamente celulose kraft, com capacidade máxima de 2,92 milhões de toneladas por ano (em anos sem parada geral), ou operar de forma combinada, com 1,46 milhão de toneladas anuais de celulose kraft e 1,14 milhão de toneladas de celulose solúvel, totalizando cerca de 2,6 milhões de toneladas anuais.

Para operação da fábrica, a empresa utilizará como matéria-prima básica, aproximadamente 12 milhões de m3 de eucalipto por ano. Além da madeira, serão utilizados outros insumos, como exemplo: oxigênio, hidróxido de
sódio, peróxido de hidrogênio, ácido sulfúrico, bissulfito de sódio, peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro, dentre outros.

A nova planta será construída em Bataguassu e utilizará as Melhores Tecnologias Disponíveis (BAT) e as Melhores Práticas de Gerenciamento Ambiental (BPEM), segundo o relatório apresentado. O site está localizado a cerca de 9 km (em linha reta) do centro urbano da cidade, junto à rodovia MS-267.

Geração de empregos e impacto econômico pela Bracell em Bataguassu

Além de reforçar a presença da fabricante em Mato Grosso do Sul, o empreendimento deve ter forte impacto na economia regional. O EIA-RIMA prevê a geração de até 12 mil empregos durante o pico das obras de implantação da fábrica, considerando vagas diretas e indiretas.

Já na fase de operação, a previsão é de aproximadamente 2.000 funcionários (próprios e
terceiros.

A companhia também aponta que haverá programas de capacitação de mão de obra local, priorizando a contratação de moradores de Bataguassu e região, o que deve contribuir para o desenvolvimento econômico e social do município.

https://youtube.com/watch?v=VrA7ZGwVJAM%3Ffeature%3Doembed

Avanço da celulose em MS

O empreendimento reforça a posição de Mato Grosso do Sul como um dos principais polos de produção de celulose do Brasil. Com investimentos bilionários no setor, o Estado tem se destacado pela atração de grandes projetos industriais e pela ampliação da base florestal voltada para o abastecimento dessas fábricas.

A chegada da Bracell na cidade se soma a outros investimentos do setor em MS, consolidando o Estado como uma potência nacional na produção de celulose.

Sobre Bataguassu:

Bataguassu está localizada no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no leste de Mato Grosso do Sul, Microrregião de Nova Andradina. Fundada em 11 de dezembro de 1953.

Clima

Clima tropical úmido no verão e seco no inverno, com algumas geadas.

Limites

A cidade divisa as suas terras: Norte – com Ribas do Rio Pardo e Santa Rita do Pardo, Sul – Anaurilândia, Leste – Estado de São Paulo, Oeste – Nova Andradina.

Hidrografia

Está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, especificamente na Sub-bacia do Rio Pardo, a qual drena para o Alto Rio Paraná.

Distância da Capital

Situa-se aproximadamente a 330 km da capital estadual Campo Grande e 1061 km da capital federal Brasília.

População

23.024 habitantes (est. IBGE 2019)

Área Territorial

2,416 718 km²

Informações: NewsPulPaper.

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Bracell pode engavetar projeto bilionário de Água Clara (MS)

Em novembro do ano passado a empresa anunciou investimento de US$ 4 bilhões em Água Clara, mas depois começou estudos para instalação em Bataguassu

Depois de surpreender o mercado local com um segundo pedido de autorização para estudos de instalação de uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul, a empresa indonésia Bracell pode engavetar o projeto de Água Clara e dar prioridade a um investimento bilionário no município de Bataguassu. 

Quem admitiu essa possibilidade de deixar o projeto de Água Clara para segundo plano foi o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), Jaime Verruck, durante evento no  Bioparque Panantal, na manhã desta última segunda-feira (24).

“A Bracell solicitou dois termos de referência. Um para Água Clara, no ano passado, e um para Bataguassu. O que a gente tem de informação da empresa, conforme o andamento ela irá tomar a decisão de qual desses empreendimentos seria o primeiro”, afirmou após ser indagado sobre o andamento dos estudos feitos pela empresa. 

Então, ao admitir que existe a possibilidade de a multinacional priorizar a instalação próximo a Batagussu, o secretário deixa claro que nem mesmo a Bracell definiu se realmente vai tirar do papel o projeto de US$ 4 bilhões (R$ 23 bilhões) anunciado no ano passado para o município de Água Clara. 

Em novembro de 2024, o comando da Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), participou do Fórum Empresarial Brasil-Indonésia, no Rio de Janeiro, evento paralelo ao G20, e anunciou a pretensão de instalar a fábrica e produzir 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano em Água Clara.

A unidade, conforme aquele anúncio, seria a 15 quilômetros do perímetro urbano e deveria gerar cerca de 10 mil empregos durante as obras e 3 mil na fase de operação. 

A previsão era de que os estudos de impacto ambiental fossem concluídos até março deste ano. Depois disso,  a administração estadual teria em torno de nove meses para analisar estes estudos e emitir a licença de instalação, o que deveria acontecer até novembro deste ano. 

Porém, mais adiante a empresa da Indónésia solicitou outro termo de referência, para realizar um estudo de impacto ambiental em Bataguassu. Este segundo pedido foi interpretado por consultores do setor florestal como um sinal de engavetamento, pelo menos temporário, o projeto de Água Clara. 

Outro indicativo desta “desistência” é que a empresa está se recusando a arrendar terras na região próxima do local onde prometeu que faria a instalação da fábrica. 

“Eu tenho clientes com terras disponíveis para arrendamento em Ribas do Rio Pardo. Ofereci para a Bracell, mas eles deixaram claro que ali não é o setor deles e nem quiseram negociar”, afirmou ao Correio do Estado o corretor de imóveis Valdemiro Gonçalves. 

Essa recusa, acredita ele, faz parte de uma estratégia que os quatro gigantes da Celulose (Suzano, Eldorado,  Arauco e Bracell) teriam adotado para derrubar o custo das terras para arrendamento e até para aquisição, que caiu em torno de 35% em um ano.

De acordo com ele, as empresas dividiram o Estado em setores para evitar a disputa por terras e a região de Água Claro teria ficado para a Suzano. Por conta disso, acredita o corretor, a Bracell teria desistido da fábrica de Água Clara. 

Informações: Correio do Estado.

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Exclusiva – Bracell não confirma fábrica de celulose em Bataguassu (MS)

Empresa avalia o Estado como estratégico para seus negócios, mas ainda não sinalizou positivamente sobre a instalação de um segundo empreendimento no Estado, além de Água Clara

A Bracell, empresa do grupo indonésio Royal Golden Eagle (RGE) e uma das principais produtoras de celulose solúvel do mundo, em meados de agosto do ano passado, teve a instalação de sua primeira fábrica em Água Clara (MS) anunciada. A confirmação ganhou forças, com publicações feitas pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência Tecnologia e Inovação (SEMADESC). Porém, a notícia sobre a possibilidade da vinda de uma segunda unidade da empresa para Bataguassu, também em MS, tem movimentado os bastidores do setor e repercutido na imprensa, sem um posicionamento oficial positivo a respeito até o momento.  

A empresa segue com trâmites documentais para implementação de seu projeto em Água Clara. Em outubro de 2024, o Governo do Estado, entregou o termo de referência para que Bracell realize o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório Impacto do Meio Ambiente) da obra da fábrica de celulose a ser construída no município. O documento foi entregue pelo secretário Jaime Verruck (SEMADESC), aos diretores da empresa. O processo de licenciamento ambiental já foi iniciado, com estudo previsto para ficar pronto neste mês de fevereiro.

Até o momento a empresa não de manifestou sobre a construção de uma segunda fábrica em Mato Grosso do Sul, e com exclusividade ao Mais Floresta, passou o seguinte posicionamento: “A Bracell informa que considera o Estado do Mato Grosso do Sul estratégico para seus negócios e que continua avaliando possibilidades de investimentos além de Água Clara”. Entretanto, fontes do Governo do Estado informaram a esta redação, que a empresa abriu processos de licenciamento ambiental nas duas cidades: Água Clara e Bataguassu.

Em Água Clara o novo investimento da Bracell vem de encontro para elevar ainda mais as potencialidades do setor florestal do Mato Grosso do Sul, prospectando-o como um pólo em destaque a nível internacional, colaborando diretamente para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, e geração de renda. A empresa também já atua no Estado através da MS Florestal, especializada em silvicultura para a produção de celulose no Brasil, com operações centralizadas em Campo Grande e Água Clara.

Estão em operação atualmente em Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil Celulose, a Suzano em Três Lagoas, além da unidade da Suzano inaugurada ano passado em Ribas do Rio Pardo – atualmente a maior fábrica do mundo, e em Inocência a Arauco já deu início nas obras de sua primeira fábrica de celulose no Brasil. Se confirmada, a segunda unidade da Bracell seria a sexta indústria a ser construída no Estado e a sétima linha em operação.

Vale da Celulose & novos investimentos

A indústria de papel e celulose se destaca no cenário socioeconômico nacional, e Mato Grosso do Sul segue como o epicentro da instalação de megaprojetos, se consolidando a nível global como o Vale da Celulose. Cerca de R$ 105 bilhões em investimentos foram anunciados no Brasil até 2028, sendo mais de 70% deles destinados para o Estado – R$ 75 bilhões, conforme dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). Atualmente, o setor inaugura uma nova fábrica a cada 18 meses, consolidando seu papel como protagonista na economia brasileira.

Investimentos em MS

Em dezembro do ano passado foi realizada a inauguração oficial da nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, com um investimento de R$ 22,5 bilhões, e capacidade de produzir 2,5 de celulose por ano. Em Inocência, acontecem as obras da primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil – a maior fábrica de celulose do mundo em linha única –, com um total de investimentos de R$ 26,6 bilhões, para uma capacidade instalada de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano, e previsão para entrar em operação em 2027. Já a Bracell vai investir cerca de R$ 23,1 bilhões em seu novo megaempreendimento em Água Clara, que terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano, se tornando a sexta fábrica do setor no Estado.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Bracell confirma investimento de US$ 4 bilhões em fábrica de celulose em MS

Unidade em Água Clara (MS) terá capacidade de produzir 2,8 milhões de toneladas e gerar até 13 mil empregos

A Bracell, empresa do grupo indonésio RGE, confirmou o investimento de US$ 4 bilhões para a construção de uma nova fábrica de celulose no município de Água Clara, em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito durante o Fórum Empresarial Brasil-Indonésia, realizado no Rio de Janeiro no último domingo (17).

A unidade, que terá capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano, está localizada a 15 quilômetros do centro urbano de Água Clara e promete gerar até 13 mil empregos, sendo 10 mil durante a construção e 3 mil na operação.

O processo de licenciamento ambiental já foi iniciado, com previsão de conclusão do estudo até fevereiro de 2025. Esse é mais um grande investimento no setor de celulose em Mato Grosso do Sul, que se consolidou como um dos principais polos desse segmento no Brasil.

O governador do Estado, Eduardo Riedel, destacou a importância da parceria com a Bracell e enfatizou os benefícios econômicos para a população local. “Estes novos investimentos vão gerar empregos e melhorar a renda dos cidadãos de Mato Grosso do Sul”, afirmou Riedel.

Mato Grosso do Sul: o “Vale da Celulose”

Mato Grosso do Sul já é reconhecido nacionalmente como o “Vale da Celulose”, respondendo por 24% da produção nacional do setor. O Estado possui a segunda maior área cultivada de eucalipto do Brasil e ocupa o primeiro lugar na produção de madeira em tora para a fabricação de papel e celulose. Além disso, é vice-líder em área plantada com árvores, atrás apenas de Minas Gerais.

A cadeia produtiva florestal em MS é responsável por mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos. O Estado conta com quatro fábricas de celulose em operação e já anunciou a construção de outras duas unidades, incluindo a da Bracell, que será a sexta planta no Estado.

Ambiente favorável aos negócios

Esse crescimento do setor de celulose em Mato Grosso do Sul é resultado de um ambiente positivo de negócios criado pelo Governo Estadual. A combinação de incentivos fiscais, infraestrutura de logística e o apoio a novos empreendimentos contribuem para atrair grandes investimentos como o da Bracell, que se junta a outras multinacionais que apostam na região como polo industrial.

Informações: MS TODO DIA.

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Em fórum entre Brasil e Indonésia, empresa confirma construção de nova fábrica de celulose em MS

O Governo de Mato Grosso do Sul participou neste domingo (17) do Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, no Rio de Janeiro. O evento que é paralelo ao G20, foi mais uma oportunidade ao Estado para viabilizar grandes investimentos privados. Uma das reuniões foi com a Bracell, que confirmou e alinhou os próximos passos para construção de uma fábrica de celulose em Água Clara.

A empresa pretende investir US$ 4 bilhões (dólares) na unidade em Mato Grosso do Sul. Já foi iniciado o processo de licenciamento ambiental, com estudo previsto para ficar pronto até fevereiro do ano que vem, sendo mais um empreendimento no setor dentro do Estado.

A unidade terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose, em uma área localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano da cidade. A perspectiva é de gerar 10 mil empregos nas obras e 3 mil na operação.

“Participamos do Fórum empresarial indonésia e Brasil, onde tivemos uma rodada de negócios com empresários dos dois países. O motivo principal da nossa vinda é para nos reunirmos com a Bracell, que é uma e empresa do grupo RGE, da indonésia, que discute uma planta industrial no Estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Governo de MS participou do Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia

Riedel destacou que estes novos investimentos da Bracell no Estado vão gerar empregos e melhorar a renda dos cidadãos. “ Foi uma reunião muito produtiva, que conseguimos alinhar uma série de pontos específicos. Ainda prestigiamos este Fórum de Negócios, que é mais uma oportunidade para buscar novos investimentos ao Estado”, completou o governador.

O evento ocorreu no Copacabana Palace, tendo a presença do CEO da Bracell, Anderson Tanoto, além do presidente da República da Indonésia, Prabowo Subianto e empresários dos dois países. Da comitiva do Mato Grosso do Sul, também estiveram presentes os secretários Jaime Verruck da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Rodrigo Perez da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica).

Verruck destaca que a nova fábrica de celulose no Estado, mostra a força do Mato Grosso do Sul no setor. “O governador aproveitou a oportunidade para apresentar toda a estrutura em termos de licenciamento ambiental, política de incentivos fiscais e investimentos em logística, que é importante para estas empresas. Inclusive citou o leilão das rodovias que fazem parte da Rota da Celulose, que vai ocorrer em 6 de dezembro na Bolsa de Valores”.

Governador (centro) ao lado dos secretários Rodrigo Perez (esquerda) e Jaime Verruck (direita)

Sobre a Bracell, o secretário citou que a empresa já tem investimentos importantes no Estado. “Ela tem sua base de plantio em Água Clara, que já está se expandindo para Santa Rita do Pardo e Bataguassu. Começou no Estado há cinco anos, tem mais de dois mil empregos aqui e inaugurou recentemente um viveiro com mais de 250 mulheres contratadas”.

Mato Grosso do Sul já é reconhecido nacionalmente como o “Vale da Celulose”, tendo 24% da produção nacional. O Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto e o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose. Também é vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

A cadeia produtiva florestal em MS gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos. conta com quatro fábricas de celulose em operação, já tendo anunciado a quinta (Arauco) e confirmada a sexta (Bracell). Este cenário é fruto de um ambiente positivo de negócios construído pelo Governo do Mato Grosso do Sul.

Reunião do Governo de MS com a direção da Bracell

Discussão e novos negócios

O Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, realizado no Rio de Janeiro, foi mais uma oportunidade para troca de informações entre autoridades e empresários dos dois países, que desejam investir em diferentes setores.

O encontro também discutiu temas centrais que estão na pauta do mundo, como colaboração estratégica nas áreas de segurança alimentar, segurança energética, segurança sanitária e desenvolvimento sustentável, onde ambos os países possuem pontos fortes complementares.

O governador Eduardo Riedel destacou no evento que Mato Grosso do Sul tem se posicionado de forma estratégica sobre estes temas globais, com investimentos robustos em infraestrutura, assim como incentivando a produção sustentável, atraindo inclusive investimentos que vêm da Indonésia.

“A Indonésia tem aparecido no nosso Estado, como a Bracell que tem investimentos importantes, naquele que vem a ser uma das grande fronteiras de investimentos na área de celulose, já chegando a 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas. Nossa parte é criar cada vez mais um ambiente de negócios favoráveis para que empresas destes segmentos e outros possam investir”.

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