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Exclusivo – “Fustegando” e tripudiando o transporte florestal

Artigo por Sebastião Renato Valverde[i], Marcelo Moreira da Costa[ii] e Tiago Guimarães[iii]

Apesar das perspectivas de aumento no preço da energia elétrica para 2026, é fato que a queda significativa dele nesta década tem provocado mudanças estruturais na geração e cogeração à biomassa uma vez que já não é tão atrativo como foi na década passada quando ultrapassou a barreira dos R$500,00 por MWh, enquanto, atualmente, patina-se em torno de R$200,00 – bem abaixo do breaken eaven point da geração e, em certas condições, até da cogeração -. Situação que suscinta discussão sobre o futuro da biomassa como fonte de eletricidade.

Embora a perda de competitividade da biomassa para cogeração, o seu emprego nas caldeiras para produção de vapor é condição sine qua non para os segmentos das indústrias de transformação como as têxteis, bebidas, papel e celulose, painéis de madeira (MDP e MDF), alimentícias, frigoríficas e algumas químicas. Mas, em que pese esta indiscutível viabilidade no vapor, no entanto, para cogeração, faz-se avaliar a viabilidade econômica de um plus de biomassa para tal.

Transporte de biomassa. Imagem: crédito Mais Floresta.

Para os segmentos industriais que dependem da compra de biomassa full time ao longo do ano para vapor, como os das têxtil, bebida e alimentícia, e a de reciclagem de papel, infelizmente, o custo do MWh cogerado está maior que a tarifa elétrica no PLD (Preço da Liquidação das Diferença).

Mesmo nos casos em que a empresa possua resíduos próprios numa parte do ano, não tem compensado a aquisição de biomassa para cogeração. Vide a indústria sucroalcooleira, outrora maior produtora de eletricidade a biomassa, hoje só cogera enquanto há bagaço dado que não tem viabilizado na entressafra a compra de outras fontes como o cavaco devido ao valor dele posto usina e nem de resíduos agroindustriais gratuitos em razão do frete.

Entretanto, um caso excepcional em que a cogeração possa ocorrer o ano todo independentemente do valor do MWh é o das caldeiras de biomassa das indústrias de celulose e painéis de madeira (MDP e MDF), haja vista a quantidade de resíduos florestais no campo. Porém, no caso das de celulose, inexplicavelmente elas tem estado ociosa conforme matéria (https://www.maisfloresta.com.br/exclusivo-a-biorrefinaria-e-o-fim-do-porno-florestal/) consumindo um volume mínimo de cascas – 1,5 a 3% do volume total dela – que chega nas fábricas aderidas aos toretes do processo industrial. Algo que poderia ser otimizado se as empresas mudassem o sistema de corte de toretes (Cut to Length – CTL) para o de fustes (Full tree – FT), transferindo o descascamento do campo para o pátio industrial.

Embora muito se perca com casca e madeira no campo com o CTL, que se aproveitaria no FT, é fato que se transferisse o descascamento e o traçamento para o pátio não haveria necessidade de empregar o CTL, dado o baixo rendimento e alto custo operacional dos harvesters e forwarders no CTL em relação aos feller-bunchers e skiders no FT.

Considerando que o custo operacional da madeira posto fabrica do FT é 50% menor que o do CTL é provável que as novas indústrias de celulose já iniciarão com o FT e as já instaladas que não migrarem para ele, até porque o CAPEX na aquisição dos harvesters e forwarders é estratosférico, poderão fazer um mix de CTL com o FT, brincando de lego da seguinte forma: usar o harvester para o corte, desgalhamento e destopamento das árvores, evitando os descascamento e traçamento que são operações que ocupam boa parte do ciclo operacional deste com isso reduziria o tempo do ciclo e, consequentemente, o seu custo operacional. Como não haveria o traçamento no campo, os feixes dos fustes poderiam ser arrastados pelo skidder. Apesar de paliativa, esta é uma alternativa interessante já que o feller-buncher desperdiça muita serragem no corte em função da espessura do instrumento de corte (Foelkel).

A vantagem deste sistema misto em relação ao FT genuíno é que não haveria necessidade da garra traçadora, apenas a própria carregadeira do CTL, além de manter a galhada e a copa das árvores no talhão em vez de na estrada, contribuindo com a reciclagem dos nutrientes. Com isso, aproveitando-se das maquinas do CTL, tem-se que nem tudo é o fim e nem que a serragem esteja perdida, tenha fé no fuste, tenha fé no full tree. Teste outra vez. Se é de biomassas que se vive a ígnea.

Assim, se a cogeração e a biorrefinaria na indústria de celulose e de painéis incitam alterações no sistema de colheita e extração florestal dado o aproveitamento das cascas, também incitarão no transporte mudando de toretes para fustes em função do aproveitamento das serragens e pós-de-serra com o seccionamento ou traçamento na fábrica.

Desta forma, cabe comparar o transporte da madeira em fuste em vez de toretes de modo a identificar quais veículos transportadores a serem usados e confrontá-los, técnica e economicamente, com os tradicionais bitrens, tritrens e rodotrens. Em tempo não se discute sobre alternativas de veículos no modal do transporte de madeira, apenas sobre peso para diminuição da tara (com o perdão das obscenidades) dos semirreboques. Então, muito pode se investigar não só no sistema de colheita, mas no de transporte, dada a possibilidade de substituir conjuntos de semirreboques (bitrem, tritrem ou rodotrem) por um semirreboque telescópicos ou extensivos em comprimento total conforme permitido pela legislação de trânsito sem a necessidade da Autorização Especial de Trânsito (AET) que possibilitou as carretas cegonhas terem até 23 metros de comprimento.

Ainda que os veículos mais articulados (bitrens, tritrens e rodotrens) sejam mais favorecidos por menor arrastes das rodas dos últimos eixos em relação aos semirreboques compridos, mas nas rodovias que trafegam cegonhas, trafegam tais semirreboques com as vantagens de que a composição de apenas um semirreboque possa levar o mesmo volume de madeira que o tritrem e também de que nas viagens vazias o semirreboque possa voltar sobre o cavalo-mecânico contribuindo para melhorar o trânsito nas rodovias ao diminuir o comprimento de quase 30 m dos tritrens para até 5 m do cavalo-mecânico. Com isso, reduziria o tempo do ciclo do transporte ao aumentar a velocidade média da viagem vazia.

Considerando que tanto na fábrica quanto na floresta têm as máquinas para descarga e carga da madeira, respectivamente, estas poderiam realizar a operação de colocar e retirar o semirreboque do cavalo-mecânico. Para ser mais arrojado ainda, poderia trocar os pentatrens e hexatrens pelos off-roads com um semirreboque e mais um dolly – tipo os usados para transporte de cargas extra pesadas e indivisíveis – com semirreboque extensivo ou telescópicas onde o céu será o limite para altura, peso e volume da carga de fustes.

Tão importante como levar as cascas para o site industrial é não desperdiçar as serragens e pós-de-serra no campo e usá-las para queimar nas caldeiras de biomassa ou, melhor ainda, num equipamento de pirólise rápida (fastpirolise) dado se perder, segundo o meu amigo FOEKEL (2007) em torno de 0,2 a 0,3% do volume devido ao seccionamento em toretes no campo pelo harvester e feller-buncher, que daria até 1 m3/ha de resíduo a ser convertido em biogás, biochar e bio-óleo. Se triturarem estes resíduos para diminuir e homogeneizar suas granulometrias e secarem a 7% de umidade, estes se transformarão em bio-óleo que a R$3,50/lt renderia, numa indústria de 2.5 milhões de tonelada de celulose (Tsa), a cifra anual de R$43,75 milhões ou US$7,54 milhões (taxa cambial de US$1,00/R$5,80).  

Mais que o retorno econômico é o ambiental pela substituição do combustível fóssil óleo BPF tanto pelo bio-óleo que, se refinado, transformaria num biodiesel substituto do diesel consumido pelas máquinas e veículos, quanto pelo syngás no forno de cal das indústrias, tornando-as 1110% sustentável. Isso para um pó-de- serra e uma serragem que pouco contribuem ambientalmente como resíduo no campo comparado com o ganho ambiental ao serem transformados em energia nas caldeiras ou biochar, syngás e bio-óleo na fastpirolise.

Se, conforme https://www.maisfloresta.com.br/exclusivo-a-biorrefinaria-e-o-fim-do-porno-florestal/,  com o descascamento dos toretes no site da indústria possibilitou via substituição do CTL pelo FT uma economia de aproximadamente US$25,00/tsa, os cálculos demonstram que ela possa chegar a US$30,00/tsa em se seccionando os fustes também no pátio da fábrica.  

Enfim, in Fuste we Trust.


[i] Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), valverde@ufv.br.

[ii] Professor efetivo do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), mmd@ufv.br.

[iii] Químico (UFES), Mestre (UFES) e Doutor em agroquímica (UFV) e Pós-doc em Ciências Florestais, tiago.g.guimaraes@ufv.br.

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Nova linha de picagem da Eldorado Brasil substitui combustível fóssil por energia elétrica renovável para produção de biomassa

Nova estrutura também irá garantir a produção que abastece a Usina Onça Pintada

A Eldorado Brasil Celulose inaugurou, em parceria com a Valmet, a Central de Processamento de Biomassa de Madeira Inservível, uma nova linha de picagem que melhora a qualidade e garante a produção de biomassa para geração de energia renovável. O processo agora é feito por meio de equipamentos que funcionam à base de energia elétrica produzida pela própria fábrica, substituindo o óleo diesel usado até então. A linha utiliza toras de madeira que não foram utilizadas na produção de celulose, reforçando o aproveitamento integral dos resíduos florestais e ampliando a matriz energética da empresa com fontes renováveis.

A construção da nova central de processamento foi um projeto de grande porte, iniciado em 2023 e viabilizado pelo talento, dedicação e comprometimento de um time inovador. A execução envolveu todas as frentes da engenharia industrial, com o suporte de áreas fundamentais como mecânica, automação, elétrica, instrumentação, civil, lubrificação, confiabilidade, administração e serviço gerais, além de áreas estratégicas como sustentabilidade, operação e suprimentos. O resultado é uma estrutura moderna e altamente eficiente, localizada dentro do complexo industrial da Eldorado em Três Lagoas.

Central de Processamento de Biomassa de Madeira Inservível – Crédito: divulgação Eldorado Brasil Celulose.

Antes da nova instalação, a biomassa era processada nas florestas da companhia, usando equipamentos movidos a diesel. Com a implantação da linha de picagem dentro da fábrica, a operação passou a utilizar energia renovável gerada pela própria Eldorado Brasil, eliminando o uso de combustíveis fósseis. Essa mudança tornou a operação mais eficiente e sustentável, permitindo uma capacidade de produção de até́ 1.500 toneladas de biomassa por dia, considerando 12 horas de picagem efetiva.

POR DENTRO DA NOVA LINHA DE PICAGEM

O processo, que é totalmente automatizado, começa com a chegada de caminhões tri-trem carregados com toras de madeira não aproveitadas na produção de celulose. Uma grua móvel retira a madeira e a deposita na mesa de alimentação, que a conduz por uma correia transportadora equipada com detector de metais até um picador a tambor. O equipamento, acionado por motores elétricos, transforma a madeira em biomassa, que é automaticamente depositada em um caminhão cavaqueiro.

A biomassa segue então para a Usina Termelétrica Onça Pintada (UTOP), onde é descarregada e direcionada para a caldeira de força, garantindo o abastecimento da usina e sua conversão em energia renovável. Essa energia gerada na UTOP é integrada à rede elétrica nacional, contribuindo para o fornecimento de eletricidade sustentável em todo o país, conforme demanda do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

UTE Onça Pintada – Crédito: divulgação Eldorado Brasil Celulose.

De acordo com Marcelo Martins, gerente geral industrial da Eldorado, o megaprojeto permitiu que a companhia aprimorasse a qualidade da biomassa produzida, reduzindo a quantidade de resíduos e a emissão de poeira no processo. – “Essa mudança garante o atendimento às exigências de qualidade da Usina Termelétrica Onça Pintada, reforçando a eficiência e a sustentabilidade da operação. Além disso, ao substituir o diesel por energia renovável, reduzimos também as emissões de carbono e aumentamos a independência energética da empresa”, afirma Martins.

A Eldorado Brasil já remove da atmosfera 12 vezes mais gases do que emite e, com essa nova linha de picagem, amplia ainda mais sua contribuição para a redução de CO2, além de possibilitar o aumento da produção e a abertura de novas oportunidades de negócios com a comercialização de uma biomassa de qualidade para outras empresas que utilizam o insumo, fortalecendo o modelo de economia circular.

SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO COMO PARTE DO DNA

Com 96% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, a empresa segue investindo na diversificação de fontes sustentáveis. Sua eficiência na geração de energia, somada à UTOP, poderia abastecer uma cidade de aproximadamente 1,4 milhão de pessoas.

Em 2024, Eldorado também inaugurou uma mini hidrelétrica, tornando-se a única indústria no mundo a aproveitar efluentes tratados para reverter o fluxo de água e gerar eletricidade, destinada ao consumo próprio no prédio administrativo do complexo industrial, e agora, com o novo picador, amplia sua produção de biomassa, consolidando mais uma vez sua matriz energética sustentável.

“Nosso foco vai além da eficiência operacional; buscamos alinhar cada etapa do processo produtivo aos princípios ESG. A nova linha de picagem reforça nosso diferencial competitivo ao adotar soluções inovadoras e sustentáveis, gerando impacto positivo na companhia, na comunidade e na economia local, incluindo a criação de empregos diretos e indiretos para atender essa nova operação”, destaca Fábio de Paula, gerente de sustentabilidade da Eldorado.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Exclusiva – BioComForest reuniu de maneira inédita biomassa, compostagem e floresta em um único evento

De forma única no Brasil e no mundo, um evento uniu no mesmo espaço os temas  biomassa, compostagem e floresta proporcionando uma atmosfera propícia para ampliar networking, benchmarking e experiências ímpares. Com este propósito o BioComForest, aconteceu nos dias 30, 31/07 e 01/08, no Campus FCA Unesp (Fazenda Lageado) em Botucatu (SP), e reuniu estudantes, profissionais, produtores, e fornecedores para debaterem sobre os desafios e inovações nos segmentos.

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf – Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais.

O evento contou com uma robusta programação de três dias,  pensada estrategicamente para abranger a todo o público interessado em biomassa, compostagem e floresta, de modo a conter palestras, dias de campo, bem como Curso Teórico e Prático de Compostagem (com certificação).

SAVE THE DATE

No último dia do BioComForest, Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e do portal Mais Floresta , juntamente com o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP, fizeram o lançamento da segunda edição do evento, que já tem data marcada: será em 21, 22 e 23 de julho de 2026.

Segundo Paulo Cardoso, “o evento trará ainda mais oportunidades e novidades nos segmentos, e estará imperdível para quem deseja se atualizar sobre as áreas, e tratar de negócios”.

Prof. Wilcken e Paulo Cardoso no anúncio da segunda edição do BioComForest.

QUER CONFERIR COMO FOI O 1º BIOCOMFOREST?

Em breve no site oficial www.biocomforest.com.br galeria completa com registros dos três dias de evento!

Acompanhante o BioComForest nas redes sociais:

Site: www.biocomforest.com.br / Instagram: @biocomforest / Facebook: @biocomforest

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – 1º BioComForest lança novidades em maquinários, e se encerra pautando a biomassa; confira

Nesta primeira edição do evento, palestrantes compartilharam insights sobre os desafios, inovações e impactos nos três segmentos

O 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest, que aconteceu nos dias 30, 31 de julho e 1º de agosto, no Campus FCA/UNESP, de Botucatu (SP), reuniu empresas, produtores, profissionais e estudantes, bem como representantes do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul – referência na produção de florestas plantadas e de celulose, para discutir os desafios e inovações nos segmentos. O evento já se torna um dos mais importantes fóruns sobre os setores no país.

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf – Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, e reuniu em um único evento, de maneira inédita no Brasil e no mundo os três segmentos, sendo uma oportunidade ímpar para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

“Gostaria de agradecer a todos pela participação nesta primeira edição do BioComForest, esperamos que tenham gostado, e que acima de tudo tenha sido uma experiência de trocas e aprendizados. O intuito de nosso evento é justamente esse, unir os três seguimentos em um único ambiente, pautando inovação e engajamento”, destacou no último dia do evento, Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações, e do portal Mais Floresta, que em seguida anunciou juntamente com o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP: “Nossa próxima edição será em 2026, onde traremos ainda mais novidades. Nos encontramos lá”.

“Foi uma grande satisfação receber todos aqui. O evento não teria sucesso sem a participação de todos vocês aqui, então em nome da FCA/UNESP ficam nossos agradecimentos. Também direcionamos nossos agradecimentos aos convidados, que aceitaram vir até aqui, para participarem de todas as mesas redondas, e debates, onde tivemos casa cheia nos três dias da programação”, disse o Prof. Carlos Frederico Wilcken – FCA/UNESP.

O campus da FCA/UNESP (faz. Lageado) no município, foi meticulosamente arquitetado, com estrutura completa, para explorar insights, fazer benchmarking, ampliar networking e promover conhecimentos aplicáveis às organizações, com foco nos campos da inovação e sustentabilidade.

A programação do evento contou com 30 palestras e debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com maquinários pesados de renomadas empresas dos três segmentos – as ‘grandes estrelas’ da feira.

Super lançamentos

Os ‘Dias de Campo’ do BioComForest, contaram com diversas demonstrações na prática de equipamentos inovadores nos segmentos. Maquinários robustos de renomadas empresas como a Vermeer, Equilíbrio Equipamentos, Máquina Solo e Madeplant, impressionaram o público, chamando atenção através da eficiência, tecnologia e inovação agregadas. Alguns equipamentos foram lançados de maneira inédita no evento, tais como a Enfardadeira Madeplant e o Caminhão Multifuncional, da Equilíbrio Equipamentos:

Enfardadeira Madeplant. Saiba mais em: https://madeplant.com.br/
Caminhão multifuncional de operações florestais incluindo combate a incêndios – Equilíbrio Equipamentos. Saiba mais em: https://equilibrioepa.com.br/

Palestras 01/08

Com casa cheia durante os três dias do BioComForest, a biomassa pautou o último dia de palestras e debates do evento. No primeiro bloco do dia, o tema central foi: ‘O futuro da biomassa como fonte de energia sustentável’, tendo como mediador José Mauro, pesquisador da Embrapa Florestas.

Murillo Galli, Diretor de Relações Institucionais da Termelétrica Cidade do Livro, iniciou o primeiro bloco das apresentações do dia. Sobre sua participação destacou: Hoje tivemos a oportunidade de abordar sobre os desafios enfrentados por empreendimentos que escolhem atuar com a biomassa, qual o futuro que vemos para a biomassa em termos de mercado, bem como particularidades da termoelétrica Cidade do Livro, que traz essa inovação da utilização de múltiplas biomassas. Então, aproveito para parabenizar Paulo Cardoso, UNESP, Fepaf, pois o BioComForest é um fórum para debates muito rico em informação, olhando o ponto de vista de vários players, sobre qual o comportamento esperado para a biomassa e sobre os outros segmentos também abordados aqui no evento”.

Marcelo Schmid, CSO do Grupo Index, que também integrou o primeiro bloco de apresentações, pontuou: “Hoje tive a satisfação de falar sobre o futuro da biomassa com foco especial na biomassa florestal, e entre vários tópicos interessantes de discussão, a gente chegou uma conclusão que não estamos mais falando do futuro, e sim do presente, uma vez que já existe um mercado pujante no Brasil. E um evento maravilhoso como o BioComForest organizada pelo mais Paulo Cardoso Comunicações e UNESP, Fepaf, ajudam a engajar ainda mais esse negócio, trazendo ainda mais conhecimento e inovação para esses segmentos trabalhados aqui”.

Robinson Cannaval, Diretor do Grupo Innovatech, se posicionou da seguinte forma sobre seu tema abordado: A gente fez uma retrospectiva de um passado recente da dinâmica do mercado de biomassa. Falamos um pouco do presente tal e qual a situação se encontra e traçamos algumas coisas que dizem respeito ao futuro, tendências e perspectivas, bem como quais são os desafios que nos são impostos, né? Mas independente dos desafios e das oportunidades a única certeza que a gente sai daqui, talvez a mais importante desse evento é que a biomassa ela foi importante para a humanidade, a madeira deu nome ao nosso país, ela é importante e vai ser mais importante do que nunca, então não se trata de algo passageiro é algo que faz parte da história humana, e vai continuar fazendo parte da história tanto do ponto de vista da necessidade de energia, que é cada vez mais presente na humanidade, e no Brasil não é diferente”.

Sobre o seu tema, Misael Pierre, Coordenador de Engenharia da Ecogen Brasil, informou que: “Em minha participação, tive a oportunidade de abordar sobre o futuro da biomassa, como uma fonte de combustível renovável. Acreditamos muito na biomassa como uma fonte de combustível renovável, não só pela mitigação da emissão de carbono, mas também pela redução de custos.  Empresas nacionais e multinacionais vêm procurando a Ecogen para gerar utilidades, como vapor e energia elétrica dentro das suas plantas tendo uma redução em custos devido a eficiência da Ecogen, e também o a mitigação do carbono tendo metas zero nos próximos anos”.

‘Os desafios na produção de biomassa no Brasil’, pautou o segundo bloco de palestras, tendo como mediador Carlos Borba, diretor de Marketing e Vendas da Komatsu Forest.

Leonardo Pacheco deu início aos debates do segundo período, destacando em sua participação: “Em minha participação, pude falar principalmente da demanda de biomassa no Mato Grosso, bem como sobre a cadeia produtiva do milho, com crescimento exponencial, entre outras, com necessidades urgentes de fontes de biomassa para geração térmica/vapor para os processos industriais existentes já instalados. Então isso para nós gera demanda, e também gera oportunidades para todos por meio de uma cadeia circular, desde o produtor milho, ao pecuarista, para o produtor de florestas plantas, e também para outras fontes de geração de energia, no caso o bambu, e outras existentes, como o caroço de açaí, de algodão, entre outras. Agradeço pela oportunidade de estar presente neste grande evento, carro chefe para nosso negócio, e com certeza, ótima oportunidade em conhecimento e de oportunidades múltiplas para todos os presentes”.

Já Guilherme Korte, Presidente da Abrafibras/Aprobambu, frisou que: “Abordamos aqui no BioComForest a disponibilidade de uma grande inovação no mercado florestal brasileiro utilizando o bambu como matéria-prima para a biomassa. É uma floresta perene. Você planta uma só vez, a formiga não come, e é um grande produtor de biomassa. Hoje já há equipamentos em evolução, mas a grande inovação é que o bambu ainda está na sua faze zero, né? Estamos num ponto zero para o início no setor florestal brasileiro. Você pega as áreas degradadas, áreas de baixo rendimento econômico das propriedades, não há competição com eucalipto, com as lavouras ou com a pecuária, você pega 10% da sua propriedade e planta floresta de bambu. Hoje você tem maquinário disponível. E hoje a gente pode afirmar que qualquer produtor florestal sem uma máquina adequada vira uma ‘belíssima paisagem’. Temos atualmente 7 milhões e meio de propriedades rurais no Brasil e que necessitam máquinas e equipamentos para captar essa biomassa, e quase toda propriedade rural brasileira tem uma touceira de bambu que não tem o maquinário adequado. Então, aqui no BioComForest é uma grande oportunidade que reúne produtores, demanda e fornecedores, em um único evento. O agronegócio sem biomassa não vai funcionar.”

Dennis Bernardi, Fundador da Field Eyes e Sócio na Forlidar, informou: “Em minha participação no BioComForest, pude abordar sobre a digitalização das informações do campo. Nas palestras falou-se muito em falta de mão de obra, então com a digitalização a gente consegue eliminar essa demanda por mão de obra e automatizar os processos ganhando repetibilidade e sequência dos processos. E a proposta em unir os três segmentos em um único evento foi excelente, e que bom que já lançou o próximo para 2026, dando sequência nas palestras, pois vemos que tais assuntos se tratam de demandas crescentes e cada vez mais atuais.  Então que bom que está avançando. Agradeço pela oportunidade em participar”

Encerrando a mesa redonda de debates do último dia do evento, Renan Simões, Diretor da Madeplant ressaltou sobre sua participação no evento que: “Nessa oportunidade, pude falar sobre os desafios do segmento de biomassa, dentro da conjuntura do mercado do momento que a gente vive no Brasil em três níveis, falando um pouco das oportunidades e desafios desse setor.  Existe hoje uma necessidade eminente, em alguns lugares ou microrregiões, e que pode gerar alguma crise e dentro disso, eu entendo que a solução é um trabalho em conjunto de todo o segmento, de todo o negócio, seja ele na oferta, na demanda, seja ele no serviço ou lá na parte de comercial e fornecimento de máquina e de equipamentos. As oportunidades são imensuráveis dentro disso tudo. E eu entendo que aproveitar um pouco dessas oportunidades, você precisa trazer soluções, já as empresas que tem aquela visão de que precisa se manter no mercado dentro de uma estrutura ou de uma posição que já existe, acho que ela tá fadada ao fracasso. O mercado é muito dinâmico, além de tudo, ele tem sazonalidades então, precisa de soluções com fator tecnológico muito forte. E dentro disso é o que é a Madeplant busca, faz parte da nossa essência. A agora a gente tá trazendo para o Brasil para América do Sul, uma solução que entendemos que realmente pode agregar com ainda mais inovação para todo o setor florestal, favorecendo ainda mais no segmento de biomassa.  Gostaria também agradecer mais uma vez pela oportunidade, e voltar a parabenizar aos organizadores do BioComForest, é uma iniciativa que pode romper barreiras e trazer estes segmentos para o protagonismo que merecem”.

Confira alguns registros do encerramento do dia do BioComForest:

Prof. Carlos Frederico Wilcken e Paulo Cardoso, no momento do anúncio do 2º BioComForest.

Para mais informações sobre o BioComForest siga @biocomforest no Instagram, acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie mensagem via Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Potenciais econômicos de MS são apresentados em feira de biomassa, compostagem e floresta

Mato Grosso do Sul está representado por uma equipe técnica da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) na BioComForest, feira voltada para temas relacionados à biomassa, compostagem e floresta que começou ontem (30) e vai até quinta-feira (1°), no campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP).

O evento reúne empresários do setor e profissionais ligados à área e tem uma programação intensa de palestras e dias de campo.

O secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette, representou o secretário Jaime Verruck no evento e proferiu palestra no primeiro dia de programação. Ele falou sobre as potencialidades do Estado, que é o 1º em produção de madeira em tora para papel e celulose; responde por 24% da produção nacional de celulose (aproximadamente 5,5 milhões de toneladas ao ano), tem a 2ª maior área cultivada de eucalipto do País com 1,4 milhão de hectares e exibe outros números grandiosos na produção agropecuária em geral.

“A participação da Semadesc nesse evento é de fundamental importância pois trata de bioenergia, compostagem e florestas. Quando a gente olha para essas temáticas a gente olha para o que acontece no Estado de Mato Grosso do Sul em termos de suas cadeias de produção e naquilo que a gente projeta que vai acontecer nos próximos anos. Essas temáticas são totalmente presentes e fundamentais para nosso Estado. Mato Grosso do Sul vive num processo de crescimento acelerado e de atração de investimentos e muito acontece na produção de bioenergia, seja relacionada à cadeia da cana-de-açúcar, do milho ou de outras biomassas também”, ponderou Falcette.

Mato Grosso do Sul foi o Estado que apresentou o maior crescimento em área de floresta plantada nos últimos 10 anos e a tendência é se manter nesse ritmo pelo menos por mais uma década. Sendo assim, Falcette lembrou que esses setores têm impacto positivo na transição energética para o Estado, tema muito discutido no momento.

“Tem um Plano Estadual de Transição Energética em construção que passa, obrigatoriamente, por essas cadeias produtivas. São cadeias que têm seu histórico e nos ajudam no atingimento de nossas metas de neutralização do balanço de carbono nos próximos anos”, pontuou.

Já o setor de cana-de-açúcar – continuou o secretário executivo – está bastante adiantado no mercado de carbono, inclusive comercializando os CBios (créditos de biocombustíveis). São essas particularidades que chamam a atenção do Estado para esses setores, num momento em que Mato Grosso do Sul se esforça para se tornar Estado Carbono Neutro até 2030.

“O setor de floresta mantém em sua reserva produtiva mais do que o dobro da reserva legal pedida para o bioma Cerrado. É um setor que, onde há eucalipto plantado, tem 44% de reserva legal, ao invés de 20% como determina o Código Florestal”, concluiu.

Informações: assessoria da Semadesc.

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Exclusiva – Casa cheia! Palestras do primeiro dia do BioComForest contam com grande presença de público

O evento aborda as principais tendências sobre biomassa, compostagem e floresta; confira comentários dos palestrantes

Teve início nesta terça-feira (30), o BioComForest – 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta, no campus Unesp (Faz. Lageado), em Botucatu (SP). Com a ‘casa cheia’, as palestras na parte da manhã deram início ao evento, que se estendeu também no período da tarde em paralelo com a feira, dia de campo e Curso Teórico e Prático de Compostagem. O evento conta com o apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e do exterior.

No BioComForest os participantes encontram profissionais ligados diretamente aos setores de biomassa, compostagem e floresta, com público seleto e com interesse direto no assunto, além de ser o primeiro e único evento especializado nestes segmentos no Brasil e no mundo.

No total serão três dias de evento. Para o participante que optou por participar do cronograma completo, a programação se inicia às 8h, e se encerra às 17h30. O campus da FCA/UNESP (faz. Lageado) de Botucatu, foi meticulosamente arquitetado, com estrutura completa, para explorar insights, fazer benchmarking, ampliar networking e promover conhecimentos aplicáveis às organizações, nos campos da inovação e sustentabilidade.

Palestras de 30/07

O 1º período de palestras do BioComForest, teve como tema principal: ‘Florestas Energéticas para a produção de biomassa’, e mediador o prof. Saulo Guerra, diretor da Agência Unesp de Inovação – AUIN.

Dentro do tema, Augusto Massaro Gonzaga, sócio-diretor UNA Florestal, informou em sua palestra: “Observamos que hoje em dia as principais intercorrências que podem afetar na produção de mudas, estão relacionadas muitas vezes ao planejamento. Isso é o que muitas vezes, balança a demanda e a oferta. No pós-pandemia por exemplo, tínhamos uma demanda que atendia o mercado, mas no geral, empresas pararam de plantar, o mercado esfriou, e aí quando o mercado aqueceu novamente, voltou com alta demanda. E aí, em casos como estes, ocorre um delay na formação de jardim clonal, de voltar a estaquear, de voltar a produzir. Novas exigências e adequações do mercado, por exemplo, a mecanização, também podem impactar na capacidade de produção das empresas fornecedoras, sendo necessário analisar cada passo dado nesse sentido, novamente, com planejamento. É o nosso recado principal que deixamos para quem atua nesse segmento”.

Celso Medeiros, diretor da CM Florestal, frisou: “É um grande prazer poder contribuir com o público do BioComForest com nossa experiência, adquirida em grande parte no MS, e falar sobre falar energéticas, um tema bastante importante e atual para o segmento florestal. E o evento soma essa proposta de reunir profissionais atuantes nos três segmentos num mesmo local, se tornando bastante oportuno.”

Manoel de Freitas, consultor florestal, ressaltou sobre o tema de sua palestra: “A quantidade de árvores ideal para que se tenhamos a produção de biomassa de forma mais econômica e eficiente, como por exemplo, o papel das qualidades e características necessárias para fins energéticos. Reconheço que foi excelente escolha do evento, muito importante, colocar como tema principal para as primeiras palestras neste primeiro dia, a produção de madeira para fins energéticos.”

Encerrando o primeiro bloco do dia das palestras, Moacir Reis, o diretor do Grupo Mutum, e vice-presidente da Reflore/MS, destacou: “O BioComForest é um evento que já nasce muito dinâmico e focado nesses segmentos, onde temos temas sobre inovações, tecnologias e realidades, que se fazem necessários serem discutidos. Eventos como este ajudam o setor florestal a continuar crescendo.”

Já no segundo período de palestras do evento, o tema central foi ‘Tratos culturais para uma boa produtividade’, tendo como mediador o diretor florestal da Eucatex, Hernon Ferreira.

Na ocasião, o Prof. Carlos Wilcken, da FCA/UNESP, comentou sobre seu tema: “Em nossa mesa redonda do segundo bloco, abordamos sobre o manejo de pragas, não só das pragas específicas, mas também do que aflige o setor. Nossa conclusão é que embora já existam uma variedade de produtos no mercado, precisamos ainda continuar desenvolvendo muita pesquisa para melhorar nossos índices de produtividade.

Já o Prof. Caio Antônio Carbonari, da FCA/UNESP, informou que: “Dentro deste painel, o objetivo de minha palestra foi falar sobre os prejuízos e desafios do manejo de plantas daninhas, bem como a diversidade de plantas daninhas que temos dentro do setor florestal, frente a complexidade das florestas nas diversas regiões do Brasil. Além disso, também discutimos em relação as oportunidades que temos em avançar em matocompetição, em termos de redução de custos, também como podemos explorar os herbicidas que temos disponíveis, e principalmente aqueles de uso de pré-emergência, levando em consideração todos os ajustes necessários para o seu uso.”

Sobre sua palestra, o consultor florestal Pedro Francio Filho enfatizou: “Em minha participação como palestrante, abordei sobre correção de solos principalmente, através do uso de uma metodologia utilizada por nós há mais de 18 anos na consultoria de nossa empresa, com foco na alta produtividade. Também sobre a bioativação, com o uso de microrganismos, e bioativadores que aceleram a decomposição do resíduo/massa florestal, solubilizando como nutrientes para as plantas, aumentando em 27% a produtividade. Também falamos durante a mesa redonda, sobre novas tecnologias e inovações, que chegam e prometem ficar para somar ao setor brasileiro na busca pela alta produtividade.”

Rodrigo Hakamada, Prof. da ESALQ-USP, disse sobre sua explanação que: “Abordamos sobre a relevância dos alunos se aproximarem da prática, o que chamamos de “mundo real”. Um clamor, para que os estudantes se procurem fazer contato com a empresas, ou seja, com o mundo fora da universidade, e o contrário também, da academia, corpo docente também se aproximar do setor ‘extrauniversidade’. Outra linha que também abordamos, foi sobre o cultivo mínimo do solo, na silvicultura.”

O BioComForest é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, em parceria com a Fepaf | Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, sendo uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

Confira alguns registros das palestras e da feira do primeiro dia do BioComForest:

Para mais informações sobre o BioComForest siga @biocomforest no Instagram, acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie mensagem via Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Tudo pronto para o maior evento em biomassa, compostagem e floresta – BioComForest

A estrutura do 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta – BioComForest está pronta. Equipamentos  e maquinários das principais empresas de biomassa, compostagem e floresta, já tomam seus postos para se apresentarem no evento que reúne pela primeira vez as principais tendências e inovações nos segmentos em um único lugar. O BioComForest acontece nesta terça, quarta e quinta-feira (30,31/07 e 1/08), no Campus Unesp (Faz. Lageado), em Botucatu (SP).

O que esperar do evento?

Promovido pela Paulo Cardoso Comunicações e UNESP – Universidade Estadual Paulista, o evento é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes, e já nasce como um dos maiores e mais inovadores nos segmentos.

Na programação serão 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

Confira a programação completa e detalhes do evento: www.biocomforest.com.br

Evento sustentável

Todo o lixo orgânico produzido durante os três dias do BioComForest será transformado em adubo por meio da compostagem pela empresa Ciclo Limpo. Mais um detalhe para tornar o nosso evento mais sustentável e carbono zero. Compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica. Conheça mais acessando: www.ciclolimpo.com

Inscrições

As inscrições online foram encerradas, portanto para participar do BioComForest, somente adquirindo ingressos na portaria do evento. Mais informações: acesse www.biocomforest.com.br, ou entre em contato através do Whatsapp (67) 99227-8719.

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia.  **Restam poucas vagas! Confira a disponibilidade no momento da inscrição.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Últimas vagas para as palestras do BioComForest

Inscrições com valores especiais para o BioComForest foram prorrogadas, e estão disponíveis no site oficial do evento; confira

Atendendo a pedidos, o BioComForest (1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta), estendeu o prazo para as inscrições com desconto em seu site oficial (www.biocomforest.com.br). O evento que será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, na Fazenda Experimental Lageado/Unesp, de Botucatu (SP), contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how nos segmentos, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O ingresso também dá direito a participação na feira.
Acesse o site oficial para garantir seu ingresso: www.biocomforest.com.br

Oportunidades & Networking

As principais empresas de biomassa, compostagem e floresta, estarão reunidas em um único evento trazendo o que há de mais moderno e inovador nos setores, com novidades em soluções e maquinários pesados, que prometem ser as ‘grandes estrelas’ da feira. O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

O evento, que nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Inscrições

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Para mais informações sobre o BioComForest 2024 acesse www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para comercial@biocomforest.com.br ou entre em contato através do Whatsapp (67) 99227-8719.

Acesse o link e garanta seu ingresso com valor especial: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – BioComForest chega para agregar aos setores de biomassa, compostagem e floresta com inovação; maquinários pesados serão destaque da feira

O BioComForest (1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta), será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, no Campus Unesp, de Botucatu (SP), e contará com uma robusta programação, que inclui 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

As principais empresas de biomassa, compostagem e floresta, estarão reunidas em um único evento trazendo o que há de mais moderno e inovador nos setores, com novidades em soluções e maquinários pesados, que prometem ser as ‘grandes estrelas’ da feira. O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

O evento, que nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

FOCO DO EVENTO

O 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta é um evento 100% focado e específico a esses setores. As principais vantagens é que no BioComForest os participantes irão encontrar:

  • Profissionais ligados diretamente ao setor de biomassa, compostagem e floresta;
  • Networking em debates, meetings, bate-papos em coffee break e durante a feira;
  • O principal encontro executivo do setor de biomassa e compostagem;
  • Palestras focadas em temas ligados ao setor;
  • Público seleto e com interesse direto no assunto;
  • Primeiro e único evento especializado no setor no Brasil e no mundo;
  • Participação dos principais especialistas do setor no Brasil e no mundo;
  • Apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e no exterior;
  • Network também virtual, por meio da transmissão do evento em plataforma exclusiva via internet, caso as 300 vagas sejam preenchidas antecipadamente.

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INSCRIÇÕES COM DESCONTO PRORROGADAS!

Atendendo a pedidos, o evento ainda está com valores especiais. Acesse o link e garanta seu ingresso: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta.

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Para mais informações sobre o BioComForest 2024 acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou pelo Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta | Imagem destaque: Triturador móvel de Resíduos TANA – Máquina Solo.

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Exclusiva – Potencial Florestal é uma das parceiras no evento BioComForest, que acontece no final de julho, em Botucatu (SP)

O 1º BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), que será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, no campus Unesp, de Botucatu (SP), contará com diversos parceiros de renome, que irão agregar seja com novidades para o mercado ou apoio comercial, elevando ainda mais o nível em excelência do evento, proporcionando trocas e networking para as empresas e público participante. Uma das grandes parcerias é a Potencial Florestal, empresa que atua na produção de florestas e comércio de madeira em tora e cavaco, por meio de atividades sustentáveis e excelência operacional.

Dos três temas centrais do evento, ‘biomassa e floresta’ estão alinhados às operações da empresa, que aderiu a parceria devido a estratégia de mercado e relevância dos temas.

Carga de eucalipto. Crédito: Potencial Florestal.
Pilha de cavaco proveniente de eucalipto. Crédito: Potencial Florestal.

BioComForest – O evento é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes, e sua programação contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how nos segmentos, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a Unesp – Universidade Estadual Paulista. Clique aqui e confira a programação completa do evento.

Layout fachada BioComForest (ilustração).
Espaço para palestras BioComForest (ilustração).

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Ligia Brait, Gerente Comercial, Marketing, Novos Negócios e Qualidade da Potencial Florestal, que destacou a relevância do evento, a parceria, bem como os temas a serem tratados no evento.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Ligia Brait – Os temas que serão tratados no congresso e feira estão em linha com nossas atividades. Além de proporcionar conhecimento técnico para a Potencial Florestal e demais participantes, acreditamos ser uma excelente oportunidade de divulgação de nossa marca e enriquecimento de Networking tanto para a venda da madeira (seja ela em tora ou cavaco), bem como no fortalecimento de parcerias florestais com proprietários que tenham interesse em destinar parte ou a totalidade de suas áreas para projetos de parceria de reflorestamento de eucalipto.

Mais Floresta – De que forma a Potencial Florestal estará presente no evento?

Ligia Brait – Nesta oportunidade estaremos participando do evento como apoiadores e patrocinadores. Teremos uma equipe de diversas áreas (Comercial, Marketing, Negócios Florestais, Silvicultura, Colheita e Processamento de Biomassa) presentes durante todo o evento.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Ligia Brait – São temas importantes e que se correlacionam. Diante do movimento existente com relação a projetos de sustentabilidade, descarbonização em atendimento a metas ESG das empresas existentes no mercado, eventos como esse podem trazer esclarecimentos importantes e ainda oportunidades de negócios futuros para todos os participantes.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes participarem do BioComForest?

Ligia Brait – A Potencial Florestal possui em sua carteira de clientes os mais diversos segmentos (papel e celulose, embalagem, têxtil, químicas, alimentícias, bebidas, etc). Todos com a visão de sustentabilidade e seus três aspectos (econômico, social e ambiental) e que utilizam o nosso produto como fonte de energia renovável. Creio que o apelo seria muito nessa linha, ou seja, a da importância de todos eles conhecerem um pouco mais a fundo o que está nos bastidores de um processo de formação de ativos florestais, como a biomassa é produzida, para que possam ter o entendimento de toda a cadeia de fornecimento de seus produtos. E o quanto a utilização de uma fonte renovável é fundamental para um mundo mais verde e sustentável.

Sobre a Potencial Florestal

A Potencial Florestal é uma empresa de base florestal, que atua no mercado há quase 20 anos. Tem como objetivo oferecer a melhor performance em produção de florestas e na comercialização de madeira em tora e cavaco, provenientes de florestas de eucalipto plantadas e renováveis. Entre suas principais certificações, a empresa possui FSC® e norma de Cadeia de Custódia (CoC) FSC-139463. Saiba mais: https://potencialflorestal.com.br/

Operação florestal. Crédito imagem: Pontencial Florestal.
Cavaco de eucalipto. Crédito imagem: Pontencial Florestal.

Inscrições BioComForest

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br , ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou Whatsapp para (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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