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Balança comercial do setor de árvores cultivadas sobe 23,5% em 2024 e atinge recorde de US$ 15,7 bilhões

Vendas externas de celulose chegam a US$ 10,6 bilhões, alta de 33,2%

São Paulo, março de 2025 – As exportações do setor brasileiro de árvores cultivadas registraram forte crescimento em 2024, com aumentos robustos em todos os mercados mundiais, mostra o Mosaico Ibá, boletim produzido pela Indústria Brasileira de Árvores. A balança comercial no ano passado fechou com saldo positivo recorde de US$ 15,7 bilhões, alta de 23,5% sobre o resultado de 2023.

A celulose, principal produto da pauta do setor, fechou 2024 com alta de 33,2% nas exportações na comparação com o ano anterior, chegando ao recorde de US$ 10,6 bilhões. Painéis de madeira também tiveram forte crescimento nas exportações, segundo o levamento da Ibá, com alta de 36,6% (US$ 409 milhões), seguido por Compensados (+22,6% – US$ 793 milhões) e Papel (+4,6% – US$ 2,5 bilhões).

Em termos de produção, o Brasil registrou recorde de 25,5 milhões de toneladas de celulose em 2024, alta de 5,2% na comparação com 2023. A produção de papel também foi recorde no ano passado, atingindo 11,3 milhões de toneladas, alta de 4,6%.

No setor de painéis de madeira, as exportações tiveram alta de 38,5% em volume, atingindo 1,4 milhão m³ enviados para fora do país. As vendas domésticas também cresceram, 16,4%, atingindo 8,3 milhões m³.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, com 4,7% de participação no total de exportações do país em 2024 (1% acima do resultado de 2023), além de ser o quarto item da pauta de exportações do agro brasileiro. Em 2024, o setor aumentou sua participação no total vendido ao exterior pelo agronegócio, chegando em 9,5% (em 2023 era de 7,6%).

Mercados

A diversificação dos mercados compradores de produtos florestais brasileiros é outro destaque do Mosaico Ibá de 2024, com expressivos aumentos nas vendas e volumes financeiros mais equilibrados para todos os destinos. 

A China segue sendo a maior compradora da celulose nacional, mas com crescimento, apesar de forte, inferior a Europa e América do Norte. O gigante asiático comprou US$ 4,8 bilhões (+20,8%), sendo 96% do montante em celulose. Em 2024, a China aumentou a compra dos três principais produtos da pauta de exportação na comparação com o ano anterior: celulose (+21,2%), papel (+62,7%) e painéis de madeira (+94,1%).

A Europa aparece em segundo lugar, mas com crescimento expressivo de 45% no ano passado (US$ 3,6 bilhões). As vendas de celulose para a Europa tiveram forte alta de 58% em 2024. Mesmo cenário da América do Norte (US$ 3,5 bilhões) que incrementou em 24% suas compras, principalmente de painéis de madeira (+57%), porém com um volume financeiro muito maior pela compra de celulose (US$ 1,7 bilhão), que teve alta de 40%.

“Já dentro de um cenário de realinhamento das relações comerciais no mundo, o boletim Mosaico Ibá nos mostra que a exportação de produtos florestais brasileiro cresce de maneira expressiva em todos os mercados, explicita como o setor cresceu em produtividade e como somos competitivos mesmo diante de um contexto adverso”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá. “A expansão nas vendas de celulose, de 58% para a Europa e 40% para a América do Norte, mostra o reconhecimento de nossos clientes pelo compromisso histórico do setor com a sustentabilidade.”

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

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Balança comercial de árvores cultivadas tem alta de 22% nos nove primeiros meses de 2024

Vendas externas de painel de madeira (+41%) e celulose (+29,5%) são destaques no período

São Paulo, novembro de 2024 – As exportações do setor brasileiro de árvores cultivadas registraram um crescimento de 20,7% em valor de janeiro a setembro de 2024, em comparação ao mesmo período no ano passado. Destaque para alta de 47,2% nas vendas para a Europa e de 32,7% para a Ásia/Oceania, de acordo com o Boletim Mosaico, produzido pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). A China, principal compradora dos produtos florestais brasileiros, teve alta de 12,5%. A balança comercial no período fechou com saldo positivo de US$ 10,7 bilhões, alta de 22,2%.

As exportações de painéis de madeira foram destaque no período, com alta de 41% (US$ 316,6 milhões) frente aos nove primeiros meses do ano passado. Líder na cesta de produtos florestais, a celulose teve crescimento de 29,5% (US$ 7,8 bilhões). Houve ainda incremento nas vendas para o exterior de compensados (+18,4% – US$ 594,5 milhões) e papel (+5,9% – US$ 1,885 bilhão) —este último puxado pelos papeis para embalagem.

Em termos de produção, o Brasil registrou 18,7 milhões de toneladas de celulose entre janeiro e setembro de 2024, alta de 3,6% na comparação sazonal. No mesmo período de comparação, a produção de papel chegou em 8,6 milhões de toneladas ao final de setembro, alta de 6,1% puxada também por embalagens.

O setor de árvores cultivadas é, atualmente, relevante item da pauta de exportação brasileira, com 3,8% de participação no total de exportações do país nos noves primeiros meses de 2024, além de ser o quarto item de exportações do pujante agro brasileiro. No período, sua participação foi de 7,7% do total vendido ao exterior pelo agronegócio.

Mercados

O principal mercado comprador de produtos florestais brasileiros segue sendo a China, o maior destino da celulose nacional, à frente de Europa e América do Norte. O gigante asiático comprou US$ 3,3 bilhões (+12,5%), sendo 95,7% do montante em celulose. Nos nove primeiros meses de 2024, a China aumentou a compra dos dois principais produtos da pauta de exportação na comparação sazonal: celulose (+12,8%) e papel (+137,3%).

Mas a Europa, segundo maior destino, teve a maior variação no período, com crescimento de 47,2% nas exportações do setor (US$ 2,9 bilhões). As vendas de celulose para o continente tiveram forte alta de 60,1% na comparação com 2023. Já a América do Norte (US$ 2,6 bilhões) incrementou em 19% suas compras.

“A Europa está com um grande apetite pelos produtos florestais brasileiros, com crescimento próximo de 50% neste ano. Essa força nas vendas mostra que o compromisso histórico com a sustentabilidade do setor no Brasil atende aos requisitos mais exigentes do mundo de sustentabilidade. Somos um exemplo de bioeconomia em larga escala”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá. O boletim Mosaico também destaca crescimento acima de dois dígitos da China e América do Norte, dois mercados consolidados para nossos produtos, mas que também aumentam cada vez mais suas compras.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org

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Ibá lança prêmio de jornalismo para reportagens sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente

Inscrições podem ser feitas até o dia 1º de outubro; foco da primeira edição será o combate às mudanças climáticas

São Paulo, maio de 2024 – A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais, anuncia a 1ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo. A ação visa estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas relacionados ao segmento e é realizada em parceria com a Embrapa Florestas e entidades regionais de representação da indústria florestal.

Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.

Esta primeira edição do prêmio tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados pela primeira vez em 2024. A divulgação dos(as) finalistas, definida por uma comissão julgadora especializada e diversa, será em novembro.

“O trabalho de informação e conscientização sobre temas ligados ao meio ambiente é muito importante e queremos incentivar jornalistas a produzirem ainda mais materiais de qualidade. Estamos em um momento de inescapável discussão sobre mudanças climáticas, ao mesmo tempo que há também muito ruído gerando dúvidas sobre o que é verdade e o que não é. Conhecimento pode ser convertido em ação, algo fundamental para este momento em que lutamos para mitigar as mudanças climáticas”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “As árvores oferecem a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, sequestrando e estocando gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Nosso setor está do lado certo da equação climática e é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras”.

Guia de Cobertura

O projeto do prêmio de jornalismo também prevê o lançamento, em agosto deste ano, do Guia de Cobertura Ibá, com dados sobre o setor e indicações de fontes que podem ajudar jornalistas no trabalho de apuração e reportagem. A Ibá também convida os(as) participantes a explorarem seu website, que abriga uma série de materiais sobre o tema, como os relatórios anuais de desempenho da indústria.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades.

Trata-se de um segmento da economia que está no caminho certo da descarbonização, em um contexto em que as consequências do aquecimento global se tornam mais latentes, com o planeta registrando recordes de calor mês após mês, o surgimento de novas pandemias e a elevação do nível dos oceanos.

Essa agroindústria faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas. Planta, colhe e replanta em 9,94 milhões de hectares. A expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos. Além disso, o setor conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Nessas áreas, prospera uma biodiversidade de mais de oito mil espécies.

Todas as informações sobre inscrição estão disponíveis em iba.org/premio  

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

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Setor brasileiro de árvores cultivadas alcança receita bruta de R$ 260 bilhões e atrai investidores

Os dados mais recentes sobre o crescimento do setor florestal mostram que a atividade bateu recorde e se consolidou como um dos motores da economia nacional. O relatório anual de 2023 da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) revela que o ramo brasileiro alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões em 2022, valor 6,3% maior em relação ao ano anterior.

A contribuição do setor com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 1.3%, maior percentual em 11 anos. O consultor de mercado, Márcio Funchal, explica que o crescimento reforça o peso do setor florestal na produção de riqueza brasileira, “tudo indica que seguindo nessa dinâmica o setor vai continuar crescendo”. 

O mercado atrai olhares de investidores. A plantação de florestas comerciais faz parte do que é entendido como “setor florestal”. No Brasil, existem 40 mil hectares plantados de Mogno Africano, uma madeira nobre, usada na construção civil, móveis, construção naval, entre outros. Essa espécie é considerada por especialistas como alternativa de investimento a longo prazo.

Funchal pontua que o mercado da madeira deve se manter nos próximos anos, “para cada tipo de investidor, tem um tipo de investimento, se é um perfil mais cauteloso, de longo prazo, o Mogno cai como uma luva”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), a receita pode render cerca de R$1,5 milhão por hectare, e pesquisas apontam que a Taxa Interna de Retorno (TIR) é superior a 18% ao ano.

Para aqueles que buscam uma oportunidade visando o lucro no futuro ou ter a aplicação como aposentadoria e proteção do patrimônio, o IBF oferece uma solução completa chamada Polo Florestal, onde o investidor adquire um lote de terra e tem a gestão da sua floresta realizada por especialistas até o final do ciclo das árvores que dura em média entre 17 a 20 anos.

Neste contexto, além da árvore, a terra também funciona como investimento, tendo em vista a valorização ao longo dos anos. O Polo Florestal está localizado em Pompéu, região central de Minas Gerais, onde o IBF administra 4,4 mil hectares O projeto é dos irmãos Solano, Willian Aquino e Higino, de Londrina, no Paraná.

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