
Suzano tem tecnologia de gaseificação de biomassa reconhecida globalmente na COP30
Iniciativa implementada na nova fábrica de Ribas do Rio Pardo (MS) foi escolhida entre 48 cases mundiais pela SB COP e pelo WBCSD por reduzir 97% do uso de combustíveis fósseis e 82% dos custos energéticos
A tecnologia de gaseificação de biomassa implementada pela Suzano em sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) foi reconhecida por organizações internacionais durante a COP30. O projeto foi selecionado pela Sustainable Business COP (SB COP) — aliança global criada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para articular o setor privado na agenda climática — como um dos 48 cases globais a serem apresentados no evento em Belém.
Além disso, o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), entidade que reúne mais de 200 empresas líderes comprometidas com a transição para um mundo sustentável, incluiu o case no Business Action Bank, repositório global de iniciativas empresariais de impacto positivo, e o apresentará também durante a conferência.
Apontada como um novo modelo energético para a indústria de celulose, a planta de gaseificação de biomassa da Suzano gera combustível renovável para os fornos de cal, substituindo o óleo combustível derivado do petróleo por gás de síntese (Syngas) produzido a partir da biomassa. A tecnologia proporciona uma economia superior a 82% nos custos energéticos e reduz em 97% o consumo de combustível fóssil, contribuindo significativamente para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa.
O case será premiado em um evento da SB COP durante a COP30, após ser selecionado entre 670 iniciativas analisadas pela coalizão global. As soluções escolhidas representam os exemplos mais concretos e inovadores do setor privado na transição climática.
“O setor e o mundo buscam por soluções sustentáveis frente às mudanças climáticas, e a Suzano, com seu Plano de Ação para a Transição Climática, busca contribuir com ações efetivas de mitigação. Apresentar nossas soluções, que não apenas reduzem custos e emissões de CO2, mas que também eliminam a dependência de combustíveis fósseis, é mostrar que é possível fazer diferente e melhor”, afirma Maurício Miranda, diretor industrial de celulose na regional sul da Suzano.
Durante a COP30, executivas e executivos da Suzano também participarão de painéis e debates sobre a agenda climática, apresentando outros projetos que evidenciam os resultados alcançados pela companhia em sustentabilidade e inovação.

Cenibra adquire 49,9% da Bionow e diversifica portfólio com biocarbono de alta densidade
Nesta quinta-feira (13), a CENIBRA – Celulose Nipo Brasileira S. A. (49,9%), referência na produção de celulose, e a Vale (50,1%), uma das maiores mineradoras do mundo, uniram-se por meio da Bionow S.A. com foco na produção de biocarbono de alta densidade, combustível renovável e agente redutor feito principalmente a partir de eucalipto certificado pelo FSC.
Criada em 2022 pela Vale, a Bionow tem como missão desenvolver soluções baseadas em biomassa capazes de substituir combustíveis fósseis no setor industrial. O biocarbono produzido pela empresa oferece mais estabilidade térmica e desempenha papel essencial em processos siderúrgicos, o que contribui para a redução significativa das emissões de CO₂.
Para a CENIBRA – Celulose Nipo Brasileira S. A., a iniciativa amplia o portfólio da empresa dentro da bioeconomia brasileira e reforça o alinhamento ao propósito do Grupo OJI HOLDINGS CORPORATION, que busca transformar seus negócios com foco em sustentabilidade e geração de valor de longo prazo.
Segundo comunicado oficial, o investimento representa um passo importante rumo a um futuro mais positivo para a natureza e ao crescimento do mercado global de biocarbono.
A primeira usina da joint venture está prevista para ser construída no Brasil, com início das operações até o final de 2027. O movimento reforça a competitividade do país em soluções florestais sustentáveis, ao mesmo tempo em que contribui para as metas climáticas da Vale, como alcançar emissões líquidas zero até 2050 e reduzir em 15% as emissões de escopo 3 até 2035.

O que o setor elétrico pode ensinar ao mercado de restauração florestal
*Artigo por Flávia Antunes
Em tempos de COP30, o Brasil reúne duas forças que o colocam em posição única no cenário global: uma matriz elétrica composta por cerca de 90% de fontes renováveis e mais de 500 milhões de hectares de vegetação nativa. Energia e natureza são pilares complementares de uma mesma estratégia: impulsionar o desenvolvimento sustentável e posicionar o país como protagonista da economia de baixo carbono.
Há um paralelo evidente entre o setor elétrico e o de SbN (Soluções Baseadas na Natureza). Ambos compartilham o mesmo propósito de reduzir emissões, gerar empregos verdes e promover resiliência climática, embora partam de fundamentos distintos. Enquanto o setor elétrico se baseia em infraestrutura, tecnologia e redes para viabilizar a transição energética, as SbN utilizam a restauração e a conservação dos ecossistemas como instrumentos para remover carbono da atmosfera. Unindo essas duas frentes, o Brasil pode se tornar um verdadeiro hub de soluções climáticas integradas.
O setor elétrico brasileiro consolidou-se nas últimas décadas como um caso de sucesso em governança e previsibilidade. Com um marco regulatório sólido há mais de 25 anos, planejamento centralizado e concessões que equilibram risco e retorno, o país construiu um sistema interligado, capaz de atender de forma estável um mercado consumidor universalizado e em crescimento. Essa estrutura permitiu resultados expressivos também no campo climático: a expansão planejada da matriz nacional pode reduzir até 176 milhões de toneladas de CO₂ por ano até 2050, o equivalente a 42% das emissões atuais do setor energético e 11% das emissões líquidas nacionais.
As SbN, por sua vez, começam a trilhar caminho semelhante, ainda que em estágio menos maduro. A aprovação do SBCE (Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões), em dezembro de 2024, foi um marco fundamental para trazer segurança jurídica e previsibilidade aos investidores. O setor tem atraído atenção crescente: empresas de tecnologia, aviação e finanças já movimentam cerca de R$ 200 bilhões em créditos de carbono, com forte apetite por projetos brasileiros. Iniciativas como a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura garantiram US$ 2,6 bilhões para projetos de bioeconomia e restauração, com a meta de erradicar o desmatamento ilegal até 2030.
Ainda assim, os desafios permanecem significativos. O país precisa expandir a rede de viveiros florestais, padronizar custos e certificações, mitigar riscos cambiais e construir referências públicas de preço para os créditos de carbono. É justamente nesse ponto que o paralelo com o setor elétrico ganha força: a estrutura regulatória, o modelo de concessões e o planejamento plurianual que sustentaram o crescimento do setor de energia podem inspirar o avanço das SbN.
Assim como a energia renovável se viabilizou com políticas de incentivo de longo prazo, o setor florestal também demanda mecanismos financeiros específicos como linhas de crédito, subsídios e instrumentos que garantam estabilidade e segurança para novos investimentos. O papel do Estado é essencial, seja pela atuação de instrumentos como o Fundo Clima e o Eco Invest, seja pela criação de condições estáveis para o investimento privado. A experiência do setor elétrico mostra que estabilidade regulatória, transparência e parcerias público-privadas bem estruturadas são os alicerces para destravar escala e competitividade.
É dessa convergência entre natureza e energia que nasce a Carbon2Nature Brasil, joint venture da Neoenergia com a Carbon2Nature, da Iberdrola, dedicada ao desenvolvimento de soluções baseadas na natureza. No Sul da Bahia, a empresa se uniu à Biomas para restaurar uma área degradada de 1,2 mil hectares com árvores nativas, o que representa o plantio de mais de 2 milhões de mudas de 70 espécies até 2027. O projeto, batizado de Muçununga, prevê a geração de aproximadamente 525 mil créditos de carbono em 40 anos, cada um equivalente a uma tonelada de CO₂ removida da atmosfera. Trata-se de um modelo em que a restauração é financiada pelos próprios créditos de carbono gerados, combinando sustentabilidade ambiental e viabilidade econômica.
O futuro do Brasil depende dessa integração. O país tem condições únicas de liderar a transição global para uma economia de baixo carbono, unindo a solidez do seu setor elétrico à força transformadora das suas florestas. Ao replicar nas SbN a mesma lógica de governança, planejamento e transparência que estruturou o setor de energia, o Brasil pode mostrar ao mundo que é possível crescer, inovar e proteger o planeta ao mesmo tempo. A hora é agora. A COP 30 será o palco ideal para reafirmar esse protagonismo.

*Flávia Antunes é chief operating officer da Carbon2Nature Brasil.

Setor florestal brasileiro se consolida entre os mais produtivos e sustentáveis do mundo
Com base na CNA, atualmente o Brasil possui aproximadamente 10 milhões de hectares de florestas plantadas. Desse total, o eucalipto responde por cerca de 76%, com destaque para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul. A maior parte dos plantios está localizada em áreas já antropizadas, o que reduz a pressão sobre a vegetação nativa e reforça a importância ambiental da silvicultura como alternativa sustentável.
O país é referência mundial em produtividade florestal, resultado de investimentos contínuos em pesquisa, manejo e melhoramento genético.
O eucalipto brasileiro alcança médias entre 35 e 40 metros cúbicos por hectare ao ano, com ciclos de corte que variam entre seis e sete anos, desempenho superior ao de outros grandes produtores internacionais. Essa vantagem competitiva sustenta o Brasil como o segundo maior produtor e o principal exportador de celulose do planeta.
A versatilidade do eucalipto também o coloca no centro da transição energética. A partir dele se produz o carvão vegetal utilizado na siderurgia verde, substituindo fontes fósseis e contribuindo para a redução das emissões de carbono.
Desafios como a elevação dos custos logísticos

Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios como a elevação dos custos logísticos e de produção, a carência de mão de obra qualificada e a instabilidade do mercado global. Ainda assim, as perspectivas são positivas, impulsionadas pelo crescimento da demanda por celulose de origem sustentável e pela valorização de produtos de menor impacto ambiental.
Na composição dos custos florestais, distinguem-se duas grandes categorias: fixos e variáveis. Entre os fixos estão os gastos com terras, implantação dos talhões, depreciação de máquinas e manutenção de infraestrutura. Já os variáveis englobam insumos, mão de obra e colheita.
A silvicultura brasileira apresenta um diferencial importante, a diluição dos custos fixos à medida que a produtividade aumenta. Em termos práticos, quanto maior o volume de madeira colhido por hectare, menor o custo médio de produção.
Essa relação direta entre produtividade e eficiência fortalece a viabilidade econômica da atividade, tornando os investimentos mais atrativos e sustentáveis. No caso do eucalipto, essa vantagem é ainda mais expressiva, já que os ciclos são curtos e o crescimento acelerado garante retorno financeiro em prazos menores.
A análise de desempenho regional mostra que, ao comparar o custo de formação com o incremento médio anual, Cristalina (GO) apresenta eficiência econômica mais que duas vezes superior à de Curvelo (MG).
Essa diferença decorre não apenas da produtividade, mas também de fatores locais como clima, escala produtiva, tecnologia aplicada e disponibilidade de mão de obra.
Informações: AGRO2.

China e UE aderem ao plano do Brasil de padronizar mercado de carbono
Iniciativa brasileira teve adesão de 11 países; plano tenta harmonizar regras e facilitar interoperabilidade
A iniciativa brasileira para padronizar regras do mercado de carbono ganhou apoio importante. Em Belém, o compromisso recebeu 11 assinaturas. Entre elas, China e União Europeia. Alemanha, Armênia, Canadá, Chile, China, França, México, Reino Unido, União Europeia e Zâmbia, além do Brasil, são os signatários dessa iniciativa.
O esforço, que é liderado pelo Ministério da Fazenda, tenta harmonizar parâmetros pelo mundo. Ter regras e padrões comparáveis é considerado essencial para criar um mercado de carbono efetivo, com liquidez e transparência.
O mercado de carbono transforma o direito de poluir em um ativo negociável, com valor econômico. Na prática, estabelece cotas ou limites para a emissão de carbono, e empresas que conseguem poluir menos que o permitido geram créditos de carbono. Esses créditos podem ser vendidos para aquelas que ultrapassaram a meta.
Há vários mercados desse tipo pelo mundo, mas existem grandes diferenças na maneira com que é feita o processo de monitoramento, relato e verificação desses créditos gerados (o chamado MRV). Isso faz com que diferentes créditos – emitidos por diferentes geografias ou segmentos – tenham distintos níveis de credibilidade e confiança.
Ou seja, sem uma regra padrão, o crédito de uma tonelada de carbono de um país pode ser encarado de maneira diferente de outro. A situação atrapalha muito o avanço do tema.
Além disso, os mercados não têm interoperabilidade. Assim, o crédito de um mercado regulado pode não ser negociado no segmento voluntário. Ou em outras geografias.
“Ao promover essa convergência com algumas das maiores economias do mundo, estamos formando regras comuns e estabelecendo um caminho de harmonização das normas entre os países”, disse o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux. Para ele, a iniciativa é um “passo histórico”.
Juntos, esses 11 mercados vão trocar experiências sobre metodologias — como sistemas de monitoramento, relato e verificação, regras de uso de créditos e trocas, contabilidade de carbono e padrões de transparência.
Informações: CNN.

Suzano apoia iniciativas que unem cultura, educação e preservação ambiental durante a COP30
Ações promovem experiências inspiradoras, reflexões e engajamento de diversos atores em territórios amazônicos
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, apoia iniciativas que unem cultura, educação para a sustentabilidade e preservação ambiental durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, realizada em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro. As ações visam promover experiências inspiradoras, reflexões e engajamento de diversos atores em territórios amazônicos e reforçam a importância dos temas a serem discutidos durante a COP30.




Uma das iniciativas apoiadas pela companhia é o Barco Cultural “Banzeiro da Esperança”, expedição fluvial e cultural que partiu de Manaus rumo a Belém, com o objetivo de conectar comunidades ribeirinhas, povos indígenas e quilombolas, juventudes, pesquisadores e parceiros no trajeto que teve paradas em Parintins e Santarém. Ao longo da jornada, o Banzeiro foi palco de ações artísticas e formativas, incluindo shows musicais e apresentações de artes cênicas. A programação ainda contou com painéis sobre a COP30 e agendas de clima na Amazônia, escutas de relatos comunitários, mural de memórias e exposição fotográfica, além de oficinas de audiovisual.
Outra iniciativa acontece no Museu da Empatia, onde o público é convidado a “vestir o sapato” de pessoas da Amazônia e ouvir suas histórias. Duas dessas trajetórias são de mulheres que são beneficiadas por projetos sociais apoiados pela Suzano no Maranhão e Tocantins. A exposição interativa “Walking in Their Shoes” colabora para a conscientização da população local e visitantes sobre as diversas experiências de vida e diversidade da população amazônica, além de enfatizar a necessidade da inclusão de perspectivas locais nas políticas ambientais, promovendo a justiça climática e o desenvolvimento sustentável.
O movimento internacional Jaguar Parade Belém 2025, também apoiado pela Suzano, acende um alerta sobre a importância das onças-pintadas para a biodiversidade. A ação apresenta esculturas do animal em espaços urbanos – como o aeroporto da cidade –, criadas exclusivamente por artistas da Amazônia. Posteriormente, as obras serão leiloadas e os recursos destinados à conservação da espécie.
Outra ação apoiada pela Suzano é o lançamento do ”Livro Amazônia” que celebra a cultura, tradições, artesanato e gastronomia dos povos originários e de outras comunidades tradicionais da região. A obra destaca iniciativas de sustentabilidade que transformaram a vida de indígenas, quilombolas e ribeirinhos, além de abordar a preservação da floresta. Serão realizadas sete edições bilíngues (português/inglês), com lançamento em Belém durante a COP30. Parte da tiragem será doada ao Sistema Nacional de Bibliotecas e a Organizações da Sociedade Civil da Amazônia.
“A realização da COP30 em Belém é um momento histórico para o Brasil e para o mundo, e representa uma oportunidade importante de contribuirmos com soluções que integrem desenvolvimento social, econômico e enfrentamento à crise climática”, afirma Marcela Porto, diretora de Comunicação e Marca da Suzano. “É inspirador acompanhar o país se mobilizando e construindo pontes entre empresas, sociedade civil e governos, e é um privilégio fazer parte dessa jornada, apoiando iniciativas que refletem o que somos e no que acreditamos”, completa Marcela.
Além dessas iniciativas, executivas e executivos da Suzano estarão presentes em painéis e eventos durante a COP30 para contribuir em discussões sobre a importância da agenda climática e apresentar cases que mostrem resultados concretos alcançados pela companhia.
Sobre a Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br .

Instalação de 3 indústrias começa a transformar Bataguassu em polo exportador
Além da Bracell, fábrica de celulose, a ZPE (Zona de Processamento de Exportação) está se instalando na cidade
A 313 km de Campo Grande, Bataguassu é a nova região promissora de Mato Grosso do Sul, como polo de exportação do Estado. Além da Bracell, indústria de celulose, a ZPE (Zona de Processamento de Exportação) está se instalando na região e já tem duas fábricas sendo erguidas por lá: a Biofaz Sugar, de adoçante natural, e a Biotube, que vai produzir tubetes biodegradáveis.
O auge das instalações não começou, mas a cidade sabe que vai precisar se preparar para o crescimento de forma rápida, e, na semana passada, a comitiva municipal foi até Ribas do Rio Pardo para conhecer como o município se preparou para a implantação da Suzano. Na ocasião, o prefeito em exercício, Cleyton Silva, disse que o objetivo é “garantir que Bataguassu cresça de forma planejada, segura e com qualidade de vida”.
As ZPEs são um projeto estratégico do Governo Federal para atrair investimentos, gerar emprego e renda e, principalmente, incrementar as exportações do país. A iniciativa privada escolhe a localidade para a instalação da zona e o Poder Público garante os incentivos fiscais. No caso de Bataguassu, a cidade tem localização estratégica entre polos de exportação: os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR).
O presidente da ZPE de Bataguassu, Germano Augusto Pereira e Silva, explica que o valor das terras no município ainda é competitivo e foi um dos fatores que fizeram o grupo, formado por cinco empresários, escolher Bataguassu para a instalação. “Bataguassu ainda tem menos de 30 mil habitantes, territórios favoráveis à agricultura e terras acessíveis”, comentou.

A área total da zona tem dois milhões de metros quadrados e está em vias de ser alfandegada pela Receita Federal, ou seja, prestes a ser autorizada a realizar operações de fiscalização e controle aduaneiro
Para Pereira e Silva, a localização próxima a São Paulo e dentro do chamado Vale da Celulose, que envolve 11 municípios, entre eles Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, torna Bataguassu competitiva. “Vai ser mais fácil recrutar empregados, porque é uma região com maior conhecimento universitário, científico e técnico na área industrial”, afirmou.
No site da Zona de Processamento de Exportação de Bataguassu, a cidade é colocada como “ponto estratégico de convergência entre Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiânia, Paraguai e Mercosul”.
Indústrias – a Biofaz Sugar vai produzir e exportar xarope de dextrose de mandioca e batata doce e maltodextrina de batata doce, que são uma espécie de adoçante natural industrial comercializado em tambores de 200 litros, da marca Be Juice. Estima-se a criação de cinco mil empregos diretos e indiretos.
Já a Biotub Tubetes Biodegradáveis vai se instalar na ZPE de Bataguassu e produzir recipientes biodegradáveis e compostáveis para o plantio de mudas, uma iniciativa inovadora para o setor agroindustrial que vai mobilizar R$ 37,1 milhões em investimentos, gerar 93 postos de trabalho e resultar em R$ 301,4 milhões em receitas com exportações. Com essa tecnologia, o plantio é otimizado, aumentando a produtividade e reduzindo impactos no meio ambiente.
Informações: Campo Grande News.

Celulose mantém liderança e exportações de MS crescem 4,24% no acumulado de janeiro a outubro de 2025
Mato Grosso do Sul registrou desempenho positivo na balança comercial entre janeiro e outubro de 2025, com crescimento de 4,24% nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 9,08 bilhões. O saldo da balança comercial atingiu US$ 6,91 bilhões, 8,98% superior ao de 2024. Os dados estão no Boletim de Comércio Exterior, elaborado pela Assessoria Especial de Economia e Estatística (ASECON) da Semadesc, referentes ao mês de outubro.
A celulose permanece como principal produto da pauta exportadora, respondendo por 29,34% do total exportado e alcançando 5,8 milhões de toneladas no período. A soja aparece em seguida (24,51%), acompanhada da carne bovina (16,36%), que teve expressivo aumento de 46,6% em volume em relação a 2024. O minério de ferro também se destacou, com alta de 61,2% e volume recorde de 7,79 milhões de toneladas exportadas pelo rio Paraguai, confirmando a relevância logística dos portos de Corumbá e Porto Murtinho.
Para o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, os números refletem a consolidação do Estado em setores estratégicos e a diversificação dos destinos e produtos exportados. “Nós temos uma avaliação bastante positiva.
O primeiro fato a destacar é a celulose, que teve crescimento de 25% e já posiciona Mato Grosso do Sul como o maior exportador do país, impulsionado pela operação plena da Suzano em Ribas do Rio Pardo. Também tivemos avanço significativo nas exportações de carne bovina e recorde no minério de ferro, com 7,8 milhões de toneladas embarcadas”, afirmou.
Segundo ele, mesmo com desafios como a tarifa imposta pelos Estados Unidos sobre a carne bovina brasileira, houve reposicionamento das exportações para outros mercados, especialmente o México. “Os Estados Unidos ainda aparecem como o sexto destino das exportações sul-mato-grossenses, mas o México ganhou importância. A China segue como nosso principal parceiro comercial, absorvendo 45,61% do total exportado”, destacou o titular da Semadesc.
O secretário também ressaltou o papel crescente da logística fluvial. “Corumbá já acumula mais de 8 milhões de toneladas exportadas neste ano, resultado dos investimentos nos terminais portuários. Em Porto Murtinho, a exportação de soja já soma 375 mil toneladas, demonstrando a consolidação da hidrovia como alternativa para o escoamento da produção”, explicou.
No campo das importações, Mato Grosso do Sul registrou retração de 8,43%, totalizando US$ 2,17 bilhões no período. O gás natural manteve-se como principal item importado, com queda de 31% em relação a 2024, fator que impactou diretamente na arrecadação estadual. Em contrapartida, houve aumento na importação de equipamentos para o setor de celulose, especialmente destinados à nova planta da Arauco, em Inocência.
Três Lagoas se mantém como o maior município exportador sul-mato-grossense, representando 19,46% das vendas externas, seguido por Ribas do Rio Pardo (14,62%) e Campo Grande (7,5%). Os principais portos utilizados foram Santos (39,02% das exportações), Paranaguá (32,7%), São Francisco do Sul (12,09%) e Corumbá (5,15%).
De acordo com Jaime Verruck, o desempenho do comércio exterior confirma o dinamismo da economia sul-mato-grossense. “Os resultados mostram a força do setor produtivo e o impacto direto das exportações sobre o desenvolvimento regional, reforçando o papel de Mato Grosso do Sul como protagonista nacional na produção sustentável e industrialização baseada em inovação”, concluiu.
Informações: Semadesc.

BNDES mobiliza R$ 7 bilhões para o setor florestal — o maior investimento da história do banco em florestas
O anúncio foi feito pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante, na Cúpula do Clima de Belém. Volume de recursos representa o plantio de 283 milhões de árvores, 70 mil empregos gerados e 54 milhões de toneladas de CO₂e capturadas. Recursos apoiam restauração ecológica e produtiva, bioeconomia e inovação em todos os biomas do país
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já mobilizou R$ 7 bilhões para conservação, recuperação e manejo de florestas brasileiras desde 2023. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Aloizio Mercadante, na última quinta-feira (06), na Cúpula do Clima de Belém (PA). É o maior investimento da história do BNDES no setor florestal, resultado de uma combinação de instrumentos reembolsáveis e não reembolsáveis, crédito, garantias, concessões e apoio produtivo.
Os recursos financiam ações em todos os biomas do país, consolidando o Brasil como protagonista global da restauração florestal e da bioeconomia de espécies nativas. Em resultados concretos, os R$ 7 bilhões viabilizados equivalem a 280 milhões de árvores plantadas, 168 mil hectares recuperados, 70 mil empregos gerados e 54 milhões de toneladas de CO₂e capturadas — o equivalente a três anos sem carros em circulação na cidade de São Paulo.
“Estamos transformando o Arco do Desmatamento no Arco da Restauração. Na COP28, prometemos mobilizar R$ 1 bilhão para esse programa. Hoje já alcançamos cerca de R$ 7 bilhões para reflorestamento, o que representa o plantio de 283 milhões de árvores e a captura de 54 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera. É o Brasil mostrando que é possível restaurar o planeta e desenvolver a economia verde”, afirmou Mercadante, durante a Sessão Temática sobre Clima e Natureza.
BNDES Florestas – O BNDES lançou recentemente a plataforma BNDES Florestas — um guarda-chuva que organiza e dá transparência às ações do banco no setor. A iniciativa consolida programas como Floresta Viva (fases 1 e 2), Arco da Restauração, Restaura Amazônia, com recursos do Fundo Amazônia, BNDES Florestas Inovação, BNDES Florestas Crédito e ProFloresta+, em parceria com a Petrobras, além das operações de crédito do Fundo Clima, voltadas à restauração ecológica, estruturação de cadeias produtivas e conexão entre crédito e contratos de carbono.
O conjunto de iniciativas apoiadas pelo BNDES cobre desde a restauração ecológica e produtiva, financiada com crédito do Fundo Clima, até programas de inovação tecnológica e parcerias com o setor privado. O Fundo Clima já aprovou ou contratou R$ 1,9 bilhão em crédito para 14 projetos de restauração, silvicultura e manejo de espécies nativas, movimentando um total de R$ 5,7 bilhões em investimentos privados associados.
“Esse é um programa economicamente sustentável, produtivo e que atrai o setor privado. Mostra que quem quer investir na economia verde não pode ter o balanço no vermelho. O Brasil tem tudo para ser o maior polo de restauração do planeta — e quero colocar o BNDES à disposição para trocar experiência e tecnologia e para buscar mais parcerias. Além de não desmatar, temos que reconstruir a floresta brasileira”, disse o presidente.
Arco da Restauração – Na Amazônia, o Arco da Restauração — lançado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) na COP28, com investimentos de R$ 1 bilhão — já mobilizou, em menos de dois anos, R$ 2,4 bilhões em ações de recomposição florestal. Dentro desse esforço, o programa Restaura Amazônia, com R$ 500 milhões em recursos não reembolsáveis (sendo R$ 450 milhões do Fundo Amazônia e R$ 50 milhões da Petrobras), apoia sistemas agroflorestais e projetos de restauração em áreas degradadas com editais voltados a Terras Indígenas, assentamentos e Unidades de Conservação.
Os 45 projetos já selecionados abrangem ações de restauração em pelo menos nove unidades de conservação, 80 assentamentos e 39 terras indígenas, fortalecendo a recuperação ambiental em territórios estratégicos.
Na frente de inovação, o BNDES Florestas Inovação investe R$ 30,8 milhões, em parceria com a Embrapa e a UFSCar, para desenvolver tecnologias de silvicultura de espécies nativas — do melhoramento genético ao manejo florestal.
As iniciativas do BNDES funcionam de forma integrada e complementar. Viveiros criados para restaurar unidades de conservação abastecem projetos vizinhos; redes de sementes apoiadas pelo Fundo Amazônia fornecem insumos para novos plantios; e contratos de carbono do ProFloresta+, parceria com a Petrobras, dão previsibilidade e destravam capital para restauração em larga escala.
Brasil na liderança da nova economia da floresta – Com R$ 7 bilhões já mobilizados e dezenas de projetos em execução, o BNDES reafirma seu papel como indutor da transição ecológica e da bioeconomia de base florestal. O banco demonstra que é possível conciliar conservação, renda e desenvolvimento, fazendo do Brasil um líder mundial em restauração florestal e na construção de uma economia verde, inclusiva e competitiva.
“O restauro florestal é uma solução baseada na natureza, uma tecnologia que a humanidade já domina e que se mostrou extremamente eficiente para capturar carbono. Mas vai além disso: é uma forma de recompor a biodiversidade, gerar emprego e renda e reconstruir a vida das comunidades locais a partir da floresta”, concluiu Mercadante.

Florestas mais seguras: união do setor florestal reforça a prevenção a incêndios em Mato Grosso do Sul
Encontro promovido pela Reflore/MS em Água Clara reuniu brigadistas e empresas associadas para um dia de integração, reconhecimento e planejamento conjunto das ações de 2026
Na última semana, a Reflore/MS promoveu um encontro especial no viveiro da MS Florestal, em Água Clara, reunindo brigadistas de diversas empresas do setor para um dia de integração, aprendizado e reconhecimento. Quando diferentes equipes se unem por um mesmo propósito, o resultado vai além do reconhecimento: é o fortalecimento de uma cultura de cooperação e prevenção.



Participaram da ação as empresas MS Florestal, Suzano, Eldorado, Valor Florestal, Arauco, Lacan, Brasil Wood e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agems), que compartilham o compromisso de proteger o patrimônio florestal de Mato Grosso do Sul. O evento marcou a entrega de certificados de honra ao mérito aos profissionais que se destacaram ao longo do ano no trabalho de prevenção e combate a incêndios florestais.
Mais do que uma homenagem, a iniciativa reforçou a importância do trabalho conjunto entre empresas, brigadistas e instituições públicas. A programação incluiu gincanas, troca de experiências e o planejamento estratégico das ações de prevenção para 2026, em um ambiente de parceria e motivação.
“Onde a gente chega, a nossa missão é uma só! Independente de regional ou empresa, a prevenção e o combate aos incêndios são a nossa prioridade. Estivemos reunidos pelo terceiro ano consecutivo e sabemos que o trabalho foi árduo. Por isso, não poderíamos deixar passar a oportunidade de homenagear os brigadistas, a nossa linha de frente nessa nobre missão de combate ao fogo”, destacou Wellington Santos, coordenador de Patrimonial e Brigada de Incêndios Florestais da MS Florestal.
Para Ramon José de Souza Santos, coordenador florestal da Arauco, o evento simboliza a força do trabalho coletivo: “Com esta iniciativa da Reflore, somamos forças à missão de prevenir e combater os incêndios florestais, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade, presente em todas as nossas operações. Este é um trabalho de muitas mãos — começa com o manejo responsável dos recursos naturais, passa pelo monitoramento da biodiversidade e culmina na orientação e no envolvimento das comunidades. Acreditamos que todas as empresas associadas são mais fortes quando trabalham juntas, unindo esforços em prol de um mesmo propósito.”
O diretor-executivo da Reflore/MS, Dito Mario, destacou que a união entre as empresas é um dos pilares que tornam Mato Grosso do Sul referência nacional em prevenção de incêndios florestais. “Esse encontro mostra na prática a força do setor florestal quando trabalha em rede. Cada empresa tem suas equipes e estratégias, mas o objetivo é comum: proteger nossas florestas e garantir um ambiente sustentável para as próximas gerações. Ver todos reunidos, trocando experiências e celebrando resultados, é a prova de que a cooperação é o melhor caminho para alcançar resultados duradouros”, afirmou.
Encerrando o encontro, ficou evidente que a força do setor florestal está nas pessoas e na colaboração. Cada brigadista reconhecido representa um elo essencial dessa corrente que protege, todos os dias, um dos maiores patrimônios de Mato Grosso do Sul: suas florestas. Mais do que uma missão, é um compromisso permanente — porque prevenir é preservar, e preservar é cuidar do futuro de todos nós.

Relatório do setor de árvores cultivadas identifica sete serviços ecossistêmicos-chave
São Paulo, novembro de 2025 – Um novo relatório, produzido pelo Forestry Natural Capital Project, joga luz na importância da natureza para os processos de tomada de decisão financeira. O projeto, do qual a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) faz parte, reúne 18 organizações florestais de 38 países.
O recém-lançado “Forests and the Future Bioeconomy” (Florestas e o Futuro da Bioeconomia) destaca sete serviços ecossistêmicos prioritários que podem servir de base para mensurar e valorar as contribuições das árvores plantadas para a economia, a sociedade e o planeta.
A iniciativa é liderada pela ISFC (International Sustainable Forestry Coalition) e pela Capitals Coalition, com apoio da TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures), e reúne o setor em torno de um objetivo comum: tornar a natureza visível na tomada de decisões financeiras.
O relatório é resultado da primeira parte do projeto Forestry Natural Capital, que consistiu em workshops, pesquisas e análises alinhadas ao TNFD LEAP Approach e ao Natural Capital Protocol. Nesse processo, participantes identificaram e priorizaram os sete serviços ecossistêmicos que refletem as contribuições mais materiais do setor de árvores cultivadas para a prosperidade global. O projeto terá ao todo 18 meses de duração.
Os sete serviços ecossistêmicos prioritários são:
- Fornecimento sustentável de madeira e fibra
- Quantidade de água
- Carbono
- Habitat e biodiversidade
- Qualidade da água
- Qualidade do ar
- Atividades recreativas/culturais
Esses serviços representam a espinha dorsal do capital natural do setor de árvores cultivadas: benefícios materiais e mensuráveis que sustentam a bioeconomia e o bem-estar humano.
“O setor de árvores cultivadas está mostrando como o valor da natureza pode avançar do conceito para a ação e para o reporte corporativo. Ele é a ponte entre frameworks, pensamento estratégico e a sala de decisão das empresas”, diz Mark Gough, CEO da Capitals Coalition.
“A contabilização de capital natural pelas empresas pode desempenhar um papel importante na construção de uma base de evidências que apoie ações corporativas, incluindo melhor gestão de riscos, alocação de capital e reporte a investidores e outras partes interessadas. Acolhemos positivamente essa continuidade dos testes-piloto conduzidos globalmente pelo setor de árvores cultivadas sob liderança da ISFC e da Capitals Coalition”, completa Tony Goldner, diretor-executivo da TNFD.
Este marco representa uma liderança coletiva inédita, envolvendo continentes e empresas. O trabalho alia ciência, gestão responsável e finanças, criando uma base confiável para a contabilidade de capital natural no setor florestal.
A próxima fase do projeto consistirá em traduzir os serviços ecossistêmicos identificados em Natural Capital Accounts, a serem definidos até a COP31, quando será apresentado em escala global o primeiro Relatório de Capital Natural do Setor Florestal.
Sobre o Forestry Natural Capital Project
O Forestry Natural Capital Project é uma colaboração pioneira liderada pela International Sustainable Forestry Coalition (ISFC) e pela Capitals Coalition, com apoio da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD). As 18 empresas participantes manejam coletivamente mais de 23 milhões de hectares de terras em 38 países. O projeto busca desenvolver e implementar um quadro unificado de contabilidade de capital natural para o setor florestal, permitindo uma valoração e um reporte consistentes e confiáveis dos serviços ecossistêmicos mais materiais.
Sobre a ISFC
A International Sustainable Forestry Coalition (ISFC) é a associação global do setor privado de florestas. A ISFC defende firmemente uma bioeconomia circular baseada em florestas, positiva para o clima e para a natureza. Suas empresas-membro administram mais de 31 milhões de hectares de florestas em 38 países, abrangendo todos os continentes onde há produção florestal. Saiba mais em: https://is-fc.com/
Sobre a Ibá
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração de nativas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem a produtos recicláveis, biodegradáveis e provenientes de fonte renovável.

Eldorado Brasil abre inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2026
Inscrições vão até o dia 15 de dezembro, com vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP)
A Eldorado Brasil Celulose anuncia as inscrições para a nova edição do programa de estágio Super Talentos 2026, uma oportunidade para jovens universitários iniciarem suas carreiras profissionais em uma das maiores e mais inovadoras produtoras de celulose do mundo. O período de inscrições é de 10 de novembro a 15 de dezembro de 2025, e ao todo são 21 vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP).
Com duração de 12 meses, o programa busca estudantes a partir do 5º semestre da graduação, que tenham disponibilidade para estagiar presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.
Podem se inscrever alunos de diversos cursos, como Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Automação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Administração, Agronomia, Biologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Estatística, Física e Análise de Dados entre outros.
Entre os participantes que já vivenciam essa experiência está o Thiago Barbosa Silva, estudante de Engenharia de Produção e integrante da equipe de Operações Transporte. Ele ingressou no programa no início de 2025 e destaca que o maior diferencial do Super Talentos está na combinação entre aprendizado prático e acompanhamento próximo.
“A trilha de aprendizagem para os estagiários na Eldorado é um grande diferencial. Temos acompanhamento contínuo, mentorias e conseguimos enxergar nossa evolução ao longo do tempo. Além disso, os cursos do Eldorado Educa, o uso de ferramentas como Excel e Power BI no dia a dia, e as atividades de integração entre os estagiários, como o Team Building fazem toda a diferença”.

Para ele, o estágio vai muito além de uma experiência temporária, é uma etapa decisiva para quem deseja construir carreira dentro da empresa. Ele ressalta que o programa oferece estrutura, visibilidade e reconhecimento, aproximando os participantes de novas oportunidades na companhia. “O estágio é uma ótima porta de entrada. Tenho me dedicado bastante, recebo reconhecimento dos gestores e acredito que isso pode abrir uma oportunidade de crescimento dentro da empresa, que é o meu objetivo”, concluiu.
Uma das pessoas que acompanha de perto o desenvolvimento desses jovens talentos, é o Pedro Paulo Costa, Coordenador de Operações Transporte. Dentro da empresa, ele é um dos mentores do Thiago, atuando como orientador e acompanhando sua evolução técnica e comportamental.
“Participar desse processo evolutivo dos estagiários é uma experiência gratificante, permitindo que eles se aproximem do mercado de trabalho, entendam a rotina e, sem vícios, possam contribuir com soluções inovadoras e até mesmo disruptivas. Buscamos oferecer um ambiente de confiança, onde possam se desafiar e evoluir, com autonomia e responsabilidade. É incrível ver como ao longo do programa eles ganham maturidade, ampliam sua visão sobre o negócio e se tornam profissionais cada vez mais preparados para assumir novos desafios”, afirma.
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA SUPER TALENTOS
- Bolsa-auxílio;
- Assistência médica;
- Seguro de vida;
- Vale-refeição ou alimentação;
- Auxílio-transporte ou fretado;
- Acesso a programas internos de educação, bem-estar e qualidade de vida.
O Super Talentos promove a inclusão e diversidade, buscando candidatos engajados e inovadores, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. As inscrições podem ser feitas entre 10 de novembro e 15 de dezembro de 2025 e a previsão de início da nova turma é abril de 2026. CLIQUE AQUI e inscreva-se!
SOBRE A ELDORADO BRASIL
A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.






