Drone brasileiro é usado para detectar incêndios florestais
Tecnologia com inteligência artificial monitora em tempo real a vegetação e emite alertas sobre queimadas e gases poluentes
Um drone desenvolvido no Brasil está sendo utilizado para detectar incêndios florestais em tempo real, combinando inteligência artificial e sensores ambientais. O projeto é fruto de uma parceria entre instituições de pesquisa e busca reduzir os impactos ambientais causados pelas queimadas no país.
A aeronave não tripulada foi criada por pesquisadores da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Ela utiliza sensores infravermelhos, câmeras térmicas e algoritmos de inteligência artificial para identificar focos de calor e emissão de gases nocivos à atmosfera.
Inteligência artificial na prevenção de queimadas
O diferencial do drone está na capacidade de interpretar dados ambientais em tempo real. Usando algoritmos de aprendizado de máquina, o sistema analisa imagens térmicas e níveis de gases como dióxido de carbono (CO₂) e monóxido de carbono (CO) para prever e alertar sobre a possibilidade de incêndios florestais antes que eles se alastrem.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a IA consegue identificar padrões que indicam o início de uma queimada mesmo em áreas remotas ou com pouca visibilidade. Isso é essencial para ações rápidas de combate ao fogo e redução de danos à fauna e flora.
Esse avanço soma-se a outras iniciativas globais no uso de drones especializados, como o drone-espião do tamanho de um mosquito desenvolvido por cientistas chineses, mostrando como o uso desses equipamentos vem se expandindo em diferentes áreas.
Monitoramento ambiental em larga escala
Com autonomia de voo de até uma hora e capacidade de cobrir áreas de até 10 hectares por operação, o drone pode ser usado tanto por órgãos públicos quanto por ONGs e instituições privadas dedicadas à conservação ambiental.
Além de detectar focos de incêndio, o equipamento também é capaz de monitorar a emissão de gases de efeito estufa. Isso permite acompanhar o impacto das queimadas sobre o aquecimento global, fornecendo dados úteis para relatórios ambientais e políticas públicas.
O uso crescente dessas tecnologias também está presente no setor agrícola. Um exemplo é a aquisição da empresa Sentera, de monitoramento aéreo de lavouras, pela John Deere — parceria que reforça a digitalização no campo.
Testes e aplicações em campo
O drone já foi testado em biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica, regiões frequentemente afetadas por incêndios florestais no Brasil. Os testes mostraram que o sistema consegue identificar queimadas em estágios iniciais, inclusive durante a noite ou em condições de baixa visibilidade.
Segundo a FAPESP, a tecnologia está pronta para ser aplicada em larga escala e pode se tornar uma ferramenta estratégica para o combate ao desmatamento ilegal e à degradação ambiental em áreas protegidas.
Mesmo grandes startups que apostaram em aeronaves agrícolas de grande porte enfrentam desafios: o maior drone agrícola do mundo, por exemplo, sequer saiu do chão, em um caso que envolveu demissões em massa nos Estados Unidos.
Caminho para políticas públicas e parcerias
A expectativa dos idealizadores é que a tecnologia seja incorporada a programas de monitoramento ambiental mantidos por governos estaduais e federais. Também há negociações para parcerias com empresas do setor florestal e agrícola, interessadas em prevenir danos causados pelo fogo em suas propriedades.
A longo prazo, a tecnologia também poderá contribuir para a criação de mapas de risco de incêndios, indicando áreas mais suscetíveis às queimadas em função de clima, vegetação e atividade humana.
Informações: Mundo Conectado.
Tarifas dos EUA afetam exportações brasileiras de celulose
Vendas para o mercado americano recuam 15,2% em valor e 8,5% em volume entre janeiro e maio, segundo a Câmara de Comércio Brasil-EUA
As exportações brasileiras de celulose para os Estados Unidos registraram uma queda significativa nos primeiros cinco meses de 2025, impactadas pelas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. De acordo com a Câmara de Comércio Brasil-EUA, as vendas caíram 15,2% em valor e 8,5% em volume entre janeiro e maio. Somente no mês de maio, o recuo em valor foi de 35%.
O levantamento indica que, embora o fluxo geral de exportações brasileiras aos EUA tenha crescido 5% no período, totalizando US$ 16,7 bilhões e estabelecendo um recorde, metade dos dez principais produtos exportados apresentou retração. No caso da celulose, a combinação entre a aplicação de tarifas de até 10% e a concorrência com países com acesso preferencial ao mercado americano, como o Canadá, está entre os fatores que explicam a perda de espaço.
A Câmara também aponta preocupação com o déficit comercial crescente do Brasil com os Estados Unidos. Enquanto as exportações brasileiras avançaram, as importações dos EUA cresceram 9,9%, somando US$ 17,7 bilhões e resultando em saldo negativo de US$ 1 bilhão.
Outros setores impactados incluem ferro-gusa, madeira, açúcar e equipamentos de engenharia. Em contrapartida, produtos como carne bovina, sucos e café tiveram alta expressiva. Para a Câmara, o cenário exige atenção das autoridades brasileiras e esforços diplomáticos para reequilibrar a balança e preservar a competitividade da indústria nacional, especialmente no setor de celulose.
Informações: Portal Celulose.
Como grandes players florestais estão utilizando telemetria no Brasil
*Artigo por Vinicius Callegari.
A telemetria florestal no Brasil tem se mostrado um dos vetores mais inovadores e estratégicos para grandes players do setor, permitindo um nível de controle, eficiência e sustentabilidade nunca antes alcançados. Empresas líderes em produção de celulose e papel, por exemplo, estão investindo pesadamente em tecnologia embarcada com equipamentos como sensores, módulos de comunicação via satélite ou rádio e plataformas de análise em nuvem, que capturam dados, variáveis ambientais e produtividade em tempo real.
Uma dessas empresas, referência nacional no setor de celulose, iniciou em agosto de 2024 a instalação de computadores de bordo em sua frota florestal e, mesmo com cerca de 200 máquinas equipadas inicialmente, já representava mais de 50 % do total previsto, visando abranger 100 % da operação até o final daquele ano. Ou seja, aproximadamente 350 máquinas, entre tratores, caminhões-pipa, equipamentos de carregamento e outros. Essa digitalização permite o monitoramento remoto de status de operação, horários, paradas não-programadas e alertas automáticos que favorecem intervenções pró-ativas e elevam a segurança dos colaboradores.
Outra organização de grande porte no setor, com atuação integrada do plantio à indústria, foi pioneira no Brasil ao implantar, ainda em 2021, uma “Torre de Controle Florestal”, plataforma que integra telemetria de máquinas, inteligência artificial, monitoramento via rádio e satélite, com acompanhamento 24 horas por dia de atividades como colheita, carregamento, pátios e alimentação de fábricas. Esse sistema traz transparência operacional inédita, permitindo tomar decisões mais rápidas, detectar desvios como tempo ocioso, excesso de paradas, vias de acesso inadequadas e, em consequência, reduzir custos e ampliar produtividade.
Em paralelo, fabricantes globais de maquinário pesado têm oferecido soluções de telemetria dedicadas ao setor florestal. Um desses fabricantes oferece um sistema de gerenciamento de frota com monitoramento de localização, alertas de falhas, dados de horas de operação, consumo de combustível e manutenção preventiva automatizada, com conectividade por satélite, acesso remoto ao diagnóstico e funcionalidades que reduzem roubos ou ociosidade. Outro fornecedor, igualmente reconhecido internacionalmente, introduziu no Brasil uma suíte de serviços com monitoramento de frota, visão operacional e precisão geográfica, reunindo dados de uso, padrões operacionais, localização e condições dos equipamentos com posicionamento de alta precisão, auxiliando no planejamento prévio, na eficiência do corte, no menor impacto ambiental e na garantia de restrições geográficas.
Os dados coletados por esses sistemas, como horas de uso, falhas, consumo, custos, volumes colhidos, condições geográficas e até postura dos operadores, são integrados em plataformas avançadas na nuvem. As análises são feitas em dashboards e algoritmos de IA ou machine learning, que identificam padrões, reforçam a manutenção preditiva, exageros no consumo ou ociosidade, permitindo tomadas de decisão em tempo real.
Já não se trata apenas de “aparelhos conectados”, mas de um ecossistema digital florestal: com maior sustentabilidade, preservação de recursos, redução de emissões e melhoria contínua nos processos. Os ganhos reais em termos de produtividade e economia ainda estão sendo medidos, mas operadores do setor relataram quedas significativas no tempo de máquina parada, consumo reduzido de combustível e aumento na taxa de utilização operacional.
Além das operações diretas, essas tecnologias favorecem as boas práticas ambientais: o monitoramento milimétrico das rotas, a demarcação de áreas sensíveis, a prevenção de desvios que possam causar erosão ou dano à fauna e flora, resultam em um setor mais responsável do ponto de vista socioambiental. O processo de digitalização também impacta positivamente a relação com investidores, certificações internacionais e a imagem pública.
Em resumo, a digitalização florestal promovida por grandes operadores nacionais, somada às tecnologias embarcadas dos fabricantes e às inovações de startups e institutos, formam um ecossistema de telemetria que revoluciona a gestão florestal. O controle em tempo real, aliado à análise inteligente de dados alimentados por sensores, resulta em decisões mais rápidas, operações mais seguras e sustentáveis, e ganhos expressivos em produtividade e conformidade socioambiental. Essa transformação mostra que, no Brasil, os grandes players florestais estão deixando de gerir “florestas físicas” para administrar verdadeiros “ativos digitais”, capazes de gerar valor sob controle e com responsabilidade.
*Vinicius Callegari é Co-Fundador da GaussFleet, maior plataforma de gestão de máquinas móveis para siderúrgicas e construtoras.
Publicação original em: https://jornaltribuna.com.br/2025/07/como-grandes-players-florestais-estao-utilizando-telemetria-no-brasil/
Negócios & gente: setor florestal inova e gera empregos
Com 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas, o Paraná ocupa lugar de destaque na silvicultura nacional. É o segundo estado com maior área de pinus no Brasil e responde por mais de 50% da produção dessa madeira no país. Mas o impacto desse setor vai muito além dos números: está presente no cotidiano das pessoas, movimenta a economia, protege o meio ambiente e transforma realidades no interior do estado.
Fraldas, absorventes, cápsulas de remédio, móveis, carvão, papel, tecidos, embalagens, cosméticos. O que esses produtos têm em comum? A madeira, especialmente de florestas plantadas. Isso sem falar nos subprodutos não madeireiros, como erva-mate, pinhão, óleos essenciais e tanino, que também fazem parte dessa engrenagem econômica sustentável.
O Brasil é líder mundial em produtividade florestal por hectare, e o setor cresce com responsabilidade. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), são mais de 10,2 milhões de hectares de florestas plantadas no país. No Paraná, a silvicultura representa uma força importante: o estado abriga 11,84% dos plantios nacionais, com destaque para General Carneiro, município que lidera o Valor Bruto de Produção (VBP) da silvicultura no país.
Além de atender a uma demanda crescente por madeira, o cultivo de florestas reduz a pressão sobre matas nativas, recupera áreas degradadas e se destaca como um dos maiores sequestradores de carbono. O setor também investe na preservação de nascentes, biodiversidade e na geração de energia limpa a partir da biomassa.
Em 2023, segundo a IBÁ, o setor gerou 33,4 mil novos empregos, totalizando 2,69 milhões de postos diretos e indiretos em todo o país. No Paraná, o protagonismo é reforçado pela atuação da APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), que há 57 anos promove o manejo florestal responsável, representa empresas e instituições do setor e conecta inovação, sustentabilidade e educação.
Hoje, 41 empresas associadas à APRE respondem por 45,4% das áreas plantadas no estado. Juntas, elas empregam mais de 500 mil pessoas e geram cerca de 7,8% do PIB paranaense. Dessas áreas, 79,1% possuem certificações ambientais reconhecidas internacionalmente.
A APRE também investe em conhecimento e valorização da informação. Além de contar com dez instituições de ensino e pesquisa no seu conselho científico e realizar projetos como o “Circule um Livro” e ações de educação ambiental, a associação promove o Prêmio APRE de Jornalismo, que está em sua terceira edição. Neste ano, o tema é “Florestas Plantadas e Tecnologia”, e a premiação está com inscrições abertas até 20 de outubro de 2025. Podem participar jornalistas de todo o país com matérias veiculadas entre novembro de 2024 e outubro de 2025, nas categorias texto, áudio e vídeo. Mais informações estão disponíveis no site.
Informações: Mural do Paraná.
Suzano abre vagas de Operadores(as) de Máquinas Florestais exclusivas para pessoas com deficiência em Três Lagoas e região (MS)
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com inscrições abertas para Operadores(as) de Máquinas Florestais – Trainee exclusivas para pessoas com deficiência em Três Lagoas e região. A iniciativa faz parte do Programa Cultivar da companhia, que visa contribuir com a qualificação da mão de obra local e a promoção da equidade de oportunidades na região.
Ao todo, serão cinco vagas disponíveis para pessoas com deficiência residentes de Três Lagoas (02 vagas) e Brasilândia (03 vagas) e as inscrições seguem abertas até o dia 25/07/2025, pelos links: vagas Três Lagoas bit.ly/4nqpq8U e vagas Brasilândia bit.ly/4etBeTD
Para participar do processo seletivo, os(as) interessados(as) precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, Ensino Fundamental completo e ter Carteira Nacional de Habilitação na categoria B. Não é necessário ter formação ou experiência na área.
“Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós, se for bom para o mundo’ e a diversidade nos fortalece enquanto empresa e faz bem para os negócios. Paralelamente, ao investirmos na formação de pessoas com deficiência, estamos contribuindo para ampliar a diversidade e a equidade de oportunidades no mercado de trabalho e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária como um todo”, destaca Mônica Catânia, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas.
O Programa Cultivar também está ligado ao compromisso de longo prazo da Suzano de reduzir desigualdades sociais e retirar mais de 200 mil famílias da linha da pobreza nas áreas de atuação da companhia até 2030 por meio da qualificação profissional.
Benefícios
Além da formação gratuita, as pessoas contratadas ainda terão benefícios como: remuneração compatível com o mercado, plano de saúde e seguro de vida, plano odontológico e vale alimentação e transporte.
Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo telefone 67 98457-7139.
Sobre a Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.
Suzano abre quatro processos seletivos para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)
As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com quatro processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).
Em Ribas do Rio Pardo, as pessoas interessadas poderão concorrer a vagas para Condutor(a) de Veículo Florestal I e Técnico(a) de Automação – Viveiro. Já em Três Lagoas, as oportunidades são para Operador(a) de Painel da Linha de Fibras e Analista Pleno de Excelência Operacional da área florestal.
Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento em Mato Grosso do Sul e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.
Ribas do Rio Pardo
Condutor(a) de Veículo Florestal I – inscrições até 05/07/2025: Página da vaga | Condutor(a) de Veículo Florestal I
Técnico(a) de Automação – Viveiro – inscrições até 06/07/2025: Página da vaga | Técnico(a) de Automação – Viveiro
Três Lagoas
Analista Pleno de Excelência Operacional – Florestal – inscrições até 06/07/2025: Página da vaga | Analista Pleno de Excelência Operacional – Florestal
Operador(a) de Painel – Linha de Fibras – inscrições até 08/07/2025: Página da vaga | Operador(a) de Painel – Linha de Fibras
Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.
Sobre a Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em:suzano.com.br.
Webinar ‘Embalagem de Papel, a Escolha Natural’ reuniu especialistas internacionais para debater a sustentabilidade das embalagens de papel
Evento foi transmitido ao vivo no dia 26 de junho e está disponível online
São Paulo, julho de 2025 – Foi realizada no dia 26 de junho a 5ª edição do já tradicional webinar “Embalagem de Papel, a Escolha Natural”, neste ano com o tema “Robustez e versatilidade a toda prova”. A proposta foi demonstrar, com exemplos concretos, como o papel tem se destacado como solução de embalagem mais sustentável, eficiente e adaptável às diferentes demandas do mercado.
O encontro contou com a participação de três convidados de destaque: o britânico Ian Bates, consultor da Blu8 para inovação em produtos à base de fibras, com mais de 25 anos de experiência no setor; a sueca Louise Werner, diretora do Grupo Absolut; e Thiago Vasconcelos Duenha, especialista em sustentabilidade da Arcos Dorados (MacDonald’s). A mediação foi conduzida pela jornalista Paulina Chamorro, reconhecida por sua atuação em temas ambientais e colaboração com veículos como National Geographic Brasil, GO Outside e O Eco.
A abertura ficou a cargo do embaixador José Carlos da Fonseca Jr., presidente-executivo da Empapel, que reforçou a importância da parceria entre as entidades organizadoras — Empapel, Ibá e Two Sides — e a continuidade do evento como espaço de informação qualificada. “Este encontro já se consolidou em nossas agendas, recebendo mais de 600 inscritos de todo o mundo nesta edição. É uma alegria fazer parte de um debate tão frutífero e pertinente para nosso planeta”, disse.
Gerente de Política Industrial da Ibá, Carlos Mariotti falou em nome do presidente da associação, Paulo Hartung. Ele ressaltou a relevância do trabalho das entidades na promoção do papel e destacou a contribuição da indústria de árvores cultivadas, que planta em mais de 10 milhões de hectares no Brasil e preserva outros 7 milhões de florestas nativas — uma área superior ao estado do Rio de Janeiro.
Já Fabio Mortara, presidente de Two Sides Brasil, destacou o valor construtivo do evento ao apresentar inovações concretas que demonstram o papel como aliado do consumo consciente. “Organizamos esse encontro anualmente para promover a produção e o uso consciente do papel, bem como esclarecer equívocos comuns. Precisamos buscar formas mais sustentáveis de produzir, transportar, consumir e dispor”, disse.
Na sequência, Ian Bates foi o primeiro a palestrar. O consultor falou sobre as tendências e o potencial do mercado global de papelcartão e como tem ajudado grandes varejistas e marcas a reduzirem a dependência por embalagens plásticas de uso único. “Nós humanos somos os únicos a produzir desperdício e isso precisa mudar. A natureza não polui e temos muito a aprender com ela”, disse. O britânico apresentou dados de Two Sides sobre as percepções dos consumidores, além de dois relatórios de inteligência de mercado que serão publicados neste ano. “Nunca houve uma época mais importante para estarmos em dia com os fatos e saber onde estão as oportunidades”.
Louise Werner, por sua vez, compartilhou a jornada do grupo Pernod Ricard, para desenvolver uma garrafa 100% renovável e reciclável para a vodka Absolut. Desde 2019, a empresa vem desenvolvendo parcerias para atingir esse objetivo. “Essa iniciativa atravessa todo o nosso portfólio. Acreditamos termos a responsabilidade de assumir a liderança para desenvolver a embalagem do futuro”, disse. O objetivo é que a embalagem, além de exibir a marca e armazenar um líquido, também seja imbuída de propósito, sendo customizada para as necessidades do consumidor em um nível individual.
Por fim, Thiago Duenha falou sobre a crescente adoção de embalagens e utensílios de papel nos restaurantes da rede McDonald’s na América Latina — onde a marca tem mais de 2 mil restaurantes espalhados por 20 países. Segundo Duenha, a estratégia de sustentabilidade na rede é chamada de Receita do Futuro e é composta por seis pilares, sendo três ambientais e três sociais. Na frente ambiental, a proposta abarca a redução de emissões de gases de efeito estufa na cadeia, com investimentos em energia renovável; economia circular, com foco em embalagens e resíduos; e abastecimento sustentável, que consiste na certificação dos itens utilizados. “Temos o compromisso de que nossas embalagens de fibra venham 100% de fontes recicladas e certificadas e estamos comprometidos com soluções inovadoras que reduzam o desperdício e maximizem a reutilização de materiais em nossa cadeia”, explicou.
O webinar contou com o apoio de mais de 30 entidades nacionais e internacionais e o patrocínio das empresas Irani, Papirus e da feira Expoprint, reforçando o compromisso do setor com a inovação, a sustentabilidade e o diálogo com a sociedade. O evento completo está disponível no Youtube.
Sobre a Empapel
A Empapel, Associação Brasileira de Embalagens em Papel, surge em 2020 no lugar da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) – que desde 1974 representou aquele segmento. Com a ambição de ir além do papel ondulado, a entidade tem como missão ser reconhecida como uma associação que transforma o diferencial ambiental das embalagens de papel. A associação quer promover uma ampliação de mercados e de oportunidades de negócios para seus associados, além de alcançar protagonismo em soluções para embalagens.
Sobre a Ibá
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.
Sobre Two Sides
Fundada em 2008, Two Sides é uma iniciativa global, sem fins lucrativos, que divulga os atributos únicos, sustentáveis e atraentes do papel e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre seus impactos ambientais. Two Sides é uma colaboração de empresas de celulose, papel, embalagens, gráficas, editoras, jornais e revistas e opera na Europa, América do Norte e do Sul, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Papel, cartão e papelão são recicláveis biodegradáveis e provêm de florestas cultivadas.
Komatsu celebra 50 anos de sua fábrica no Brasil com novo ciclo de investimento e foco em mercados internacionais
Objetivo é incrementar a eficiência, modernizar o parque fabril e desenvolver novos produtos, expandindo a produção em mais de 50% até 2030
São Paulo, 2 de julho de 2025 – Com uma infraestrutura produtiva para a fabricação de mais de 3 mil equipamentos por ano, a Komatsu, empresa de origem japonesa que fabrica e fornece equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal, investiu R$ 161 milhões entre 2023 e 2025, e tem planos de investir mais R$ 100 milhões nos próximos dois anos, no seu parque fabril em Suzano (SP), que este ano celebra 50 anos, com o objetivo de modernizar e expandir sua produção em mais de 50% até 2030. Em seu portfólio de produção brasileiro estão tratores de esteiras, carregadeiras de rodas, motoniveladoras e escavadeiras hidráulicas.
Dentre os investimentos, estão a construção de um novo prédio fabril, além da aquisição de novas máquinas de usinagem, robôs de solda e uma linha totalmente nova de pintura a cátion, permanecendo um processo sólido no desenvolvimento de novos produtos.
“O mercado brasileiro de equipamentos de construção está em constante evolução e precisamos estar preparados para atender nossos clientes. Além disso, trabalhamos com uma expectativa de aumento da demanda por nossos produtos até 2030”, informa o presidente da unidade fabril no Brasil, Jeferson Biaggi. Ele destaca também a possibilidade de ampliação para atender à América Latina e expansão de novos mercados, como a África, reforçando a liderança da empresa em inovação e no setor de construção.
Dentre os modelos que farão parte da ampliação em Suzano, estão a carregadeira de porte médio WA380-6, que acaba de ser nacionalizada, dois novos modelos de harvester florestal desenvolvidas especialmente para o mercado brasileiro e a escavadeira de grande porte PC500LC-10M0, que também será nacionalizada. A instalação de Suzano também participará do desenvolvimento e produção de carregadeiras compactas e pequenas para o mercado brasileiro em 2025 e 2026. Por isso, o objetivo é que parte da estrutura esteja operacional antes de 2026.
WA380-6 e PC500LC-10M0 nacionalizadas
Modelo popular de carregadeira de rodas, a WA380-6 (foto acima) já começou a ser produzida em Suzano este ano. A decisão de fabricá-la no País é uma resposta direta à crescente demanda por carregadeiras de rodas deste porte no setor de construção, além de outros segmentos como mineração, locação, indústria, agricultura e florestal. “A WA380-6, que já conquistou significativa aceitação no mercado brasileiro como modelo importado, passou a ser produzida localmente, trazendo diversos benefícios para os clientes, como acesso ao financiamento via Finame, benefício de redução de impostos, além de maior disponibilidade do equipamento e acessórios.
Esta iniciativa estratégica não apenas reforça o compromisso da Komatsu com o mercado brasileiro, mas também destaca a importância do País nas operações globais da empresa, posicionando-o como um centro de produção crucial para toda a América Latina. Estamos muito contentes em iniciarmos a produção local desse equipamento, que trará ao mercado também os benefícios de melhor disponibilidade de produto, assim como acessórios originais de fábrica”, destaca Biaggi.
A Komatsu prevê um crescimento positivo nos setores que utilizam a WA380-6, particularmente em projetos de infraestrutura dentro do programa PAC. Este aumento nas obras elevará o consumo de insumos como areia, cimento e brita, setores onde a WA380-6 é amplamente utilizada. “A iniciativa de nacionalização posiciona a Komatsu para melhor atender a estes mercados em expansão com equipamentos de alta qualidade produzidos localmente”, reforça o presidente da unidade fabril.
Outro modelo que a Komatsu anuncia a nacionalização é a escavadeira de grande porte PC500LC-10M0. Comercializada no Brasil desde 2019, ela ganhou cada vez mais espaço na classe de 50 toneladas, por sua alta eficiência e baixo consumo de combustível, atendendo à demanda do mercado, que vem crescendo anualmente, principalmente nos setores de agregados e mineração.
Comparada ao modelo anterior, a PC500LC – 10M0 apresenta produtividade (ton/hora) com até 15% superior, 11% menos consumo (litros/hora), podendo atingir até 21% mais eficiência (ton/litros). Esses resultados são possíveis de atingir devido ao maior volume da caçamba, maior sincronia entre motor diesel e bomba hidráulica, possibilitando maior fluxo hidráulico com menor rpm, 5 diferentes modos de operação para seleção do operador de acordo com a necessidade do trabalho, aumento da força de escavação na caçamba e aumento da força no braço. Na prática, o somatório dessas melhorias resulta em ciclos de trabalho mais rápidos. Isso acaba contribuindo para maior movimentação de material por ciclo, apresentando, portanto, maior produtividade.
Crescimento no Brasil
Para dar suporte ao crescimento da capacidade de desenvolvimento e do parque fabril, a Komatsu está investindo também na contratação de mão de obra no Brasil, como engenheiros de desenvolvimento de produtos, cuja quantidade irá quase dobrar em 2025. “Esse reforço permitirá o desenvolvimento de novos modelos e a adaptação às demandas da América Latina”, ressalta Biaggi.
Em 2022, a Komatsu já havia alocado mais de R$ 100 milhões na unidade, com novo prédio administrativo e investimentos na modernização dos processos produtivos, que incluíram novos robôs de solda, equipamentos de usinagem HMC (Horizontal Machining Center), máquina laser para processos de corte, pontes rolantes e desmoldador de peças para a área de Fundição. “Esses aportes trazem mais qualidade para nossos produtos e um ambiente de trabalho cada vez mais seguro para nossos colaboradores”, reforça Biaggi.
História e foco em qualidade
A primeira fábrica fora do Japão foi inaugurada no Brasil, em 1975, em Suzano (SP), onde permanece até hoje, como parte da estratégia de expansão global da Komatsu. Com um complexo industrial completo, a unidade fabril da Komatsu no País possui fundição própria e processos de corte, dobra, usinagem, caldeiraria, montagem, inspeção final e expedição.
Por meio de uma rede sólida de distribuidores com presença em todo o território nacional, a Komatsu é focada em atender os clientes entregando alto padrão de excelência e dispõe de oficinas equipadas, centros de distribuição de peças de reposição, assistência técnica dedicada e corpo de vendas atento em suprir as necessidades dos clientes e tornar o negócio de quem utiliza seus equipamentos mais rentável e confiável.
Sobre Komatsu
A Komatsu desenvolve e fornece tecnologias, equipamentos e serviços para os mercados de construção, mineração, empilhadeiras, industrial e florestal. Há mais de um século, a empresa tem criado valor para os seus clientes por meio da inovação na produção e na tecnologia, estabelecendo parcerias com terceiros para capacitar um futuro sustentável onde as pessoas, os negócios e o planeta prosperem juntos. Indústrias de ponta em todo o mundo utilizam as soluções da Komatsu para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, gerir florestas e criar produtos de consumo. As redes globais de serviços e distribuidores da empresa apoiam as operações dos clientes para aprimorar a segurança e promover a produtividade, enquanto trabalham para otimizar o desempenho.
Nova Série H da John Deere traz colheita florestal mais rápida, econômica e confortável
A John Deere apresenta a nova Série H de máquinas florestais com maior eficiência, menor consumo de combustível e avanços em automação e ergonomia. Saiba o que mudou
A John Deere anunciou, neste mês, o lançamento da Série H de máquinas florestais, incluindo os modelos de harvesters 1270H e 1470H e os forwarders 2010H e 2510H.
As novas máquinas chegam ao mercado global com foco em aumentar a produtividade e reduzir custos operacionais, graças a melhorias nos sistemas hidráulicos, automação inteligente e design mais ergonômico.
Segundo Mikko Borgstrom, gerente global de marketing de produto da empresa, a nova série representa “um avanço significativo” em desempenho, precisão e eficiência no uso de combustível.
Tecnologia de ponta para colheita mais rápida e econômica
Nos modelos harvesters da John Deere Série H, o destaque está na operação com três bombas hidráulicas dedicadas, o que potencializa o desempenho dos rolos de alimentação, das serras e do braço mecânico.
Essas inovações tornam os ciclos de trabalho mais rápidos e eficientes em comparação com a antiga Série G, com queda expressiva no consumo de combustível por metro cúbico colhido.
Outro ponto forte é o controle inteligente de braço (IBC 2.0), agora item de série, que oferece movimentos mais suaves, reduzindo o desgaste do operador e aumentando a precisão nas manobras.
Máquinas florestais da John Deere ganham estabilidade e alcance
A Série H também entrega mais estabilidade em terrenos acidentados. Com o sistema Active Frame Lock, os harvesters mantêm a firmeza mesmo em inclinações, ampliando a área de atuação lateral.
Já os forwarders 2010H e 2510H impressionam pela capacidade de carga 25% superior, o que reduz o custo por ciclo de transporte.
Com braços F9 e F10, o alcance chega a 10,7 metros, permitindo operações mais rápidas mesmo em áreas difíceis.
Mais conforto e controle na cabine do operador
Os novos modelos contam com cabines redesenhadas, com maior área envidraçada e isolamento acústico reforçado.
A cabine rotativa com nivelamento automático, somada a controles ergonômicos e joysticks programáveis, eleva o conforto do operador ao longo de todo o turno.
Além disso, a Chave Inteligente da Cabine permite que cada operador acesse configurações personalizadas automaticamente.
Soluções digitais avançam com TimberMatic H Automation
A nova geração das máquinas florestais da John Deere também evoluiu digitalmente.
O sistema TimberMatic H Automation ganhou uma interface renovada, com modos diurno e noturno e integração de dados em tempo real para facilitar o mapeamento das áreas de corte.
Essas funcionalidades ajudam a planejar e executar o trabalho com mais agilidade e precisão.
Cabeçote H216 amplia versatilidade para toras de diferentes tipos
A John Deere apresentou ainda o novo cabeçote H216, substituto do modelo H270.
Compatível com os harvesters 1270H e 1470H, ele é ideal para operar tanto com madeira dura quanto macia, sendo equipado com serra superior, motores reforçados e sensor a laser para detecção de extremidades.
O resultado é um corte mais preciso e confiável, com menos perdas e mais rendimento.
Exclusiva – Falta de financiamento força Paracel a paralisar construção de sua megaindústria de celulose no Paraguai
Crise financeira paralisa megaprojeto da empresa, abalando construção da primeira fábrica de celulose do país
A Paracel, empresa que planeja construir a primeira fábrica de celulose do Paraguai, tem enfrentado desafios significativos que resultaram na paralisação de suas obras. O projeto, ambicioso em sua concepção, visa posicionar o país como um novo player na indústria global de celulose.
A empresa paralisou as obras de sua fábrica de celulose no Paraguai após não conseguir o financiamento necessário para o projeto, de acordo com recente publicação do portal Perfil News.
O futuro do projeto permanece incerto devido às dificuldades financeiras, ao ambiente político desfavorável e ao desmonte das estruturas operacionais que já haviam sido iniciadas.
Essa interrupção representa um revés significativo para o empreendimento que prometia impulsionar a indústria de celulose na região.
O projeto em resumo: da concepção à parada
Inicialmente, a Paracel, formada em 2019 com capital majoritariamente paraguaio e parceria de grupos da Suécia e Áustria (incluindo o grupo Zapag, Girindus Investments e, posteriormente, o grupo austríaco Heinzel), previu um investimento total de cerca de US$ 4 bilhões. O megaempreendimento foi previsto para ser instalado na cidade de Concepción, com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose kraft de eucalipto por ano, e previsão de início de operação em 2027.
Para isso, a empresa adquiriu uma vasta área florestal de mais de 185 mil hectares entre os departamentos de Concepción e Amambay, com grande parte destinada ao plantio de eucalipto. As condições climáticas e topográficas da região são consideradas ideais para o cultivo e colheita ao longo do ano.
Geração de empregos e impacto Social
A Paracel estimava a geração de 4 mil empregos diretos e até 36 mil empregos indiretos na região. Durante o pico da fase de construção, cerca de 8 mil pessoas estariam envolvidas. A empresa também implementou programas sociais em 46 comunidades em sua área de influência, beneficiando mais de 17 mil pessoas.
O status atual: paralisação e incertezas
Apesar dos avanços na preparação do terreno, como a conclusão da movimentação de 6 milhões de metros cúbicos de terra (o equivalente a 500 campos de futebol) e a construção de alojamentos para 2 mil trabalhadores, o projeto sofreu um duro golpe.
Em 1º de julho de 2025, foi noticiado que a Paracel paralisou as obras da fábrica devido ao fracasso em obter o financiamento necessário. Essa interrupção levanta sérias dúvidas sobre o futuro do empreendimento. O cenário é agravado por dificuldades financeiras, um ambiente político desfavorável e o desmonte das estruturas operacionais que já haviam sido iniciadas.
Em suma, o que era um projeto promissor, com potencial para transformar a economia paraguaia e gerar milhares de empregos, encontra-se agora em um estado de incerteza, aguardando a definição de como (e se) conseguirá superar os obstáculos financeiros e retomar suas atividades.
Escrito por: redação Mais Floresta.
Maringá vai construir novo quartel do Corpo de Bombeiros em madeira engenheirada
Até o final deste ano deverá estar pronto o projeto técnico do quartel do Corpo de Bombeiro Militar que será construído no novo Centro Cívico de Maringá, na área do antigo aeroporto, em Maringá, segundo informou o comandante do 4º. Comando, coronel Rogério de Lima Araújo, ao participar de uma série de entrevistas promovida nesta segunda-feira, 23, pela Rádio CBN Maringá sobre o Centro Cívico.
Segundo o comandante, com o projeto pronto e aprovado, a Secretaria de Segurança Pública poderá licitar a obra no ano que vem.
Araújo elogiou a localização e adiantou que a Secretaria de Segurança do Paraná já dispõe de um projeto, porém o Comando-Geral dos Bombeiros está fazendo adaptações para atender às necessidades locais.
A construção, que será modular, vai abrigar tanto o 4º. Comando, quanto um posto para atendimento direto à população.
O CRBM tem abrangência sobre 115 municípios do noroeste paranaense, onde atuam os grupamentos de Maringá, Paranavaí, Cianorte e Umuarama.
‘Carbono negativo’
O quartel que será construído inteiramente em madeira engenheirada, sendo a primeira unidade de bombeiros no Brasil a utilizar esta tecnologia que está revolucionando a construção civil na Europa e Estados Unidos.
O comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, esteve pessoalmente na Suécia e Áustria para conhecer o emprego da madeira engenheirada na construção civil e se diz surpreso com as vantagens deste material sobre a alvenaria. Segundo ele, vigas, lajes, pilares e mesmo paredes em madeira engenheirada superam o concreto, inclusive no quesito segurança.
Inovação & sustentabilidade
O projeto faz parte de um plano mais amplo para reestruturação administrativa. Maringá deve iniciar nos próximos meses a construção de um novo Centro Cívico, com um projeto que promete transformar a dinâmica administrativa da Cidade. De acordo com o prefeito Silvio Barros, o novo Paço Municipal, que será erguido na área do antigo aeroporto, terá até 20 andares e será construído com estrutura de madeira engenheirada. Segundo ele, durante entevista, a proposta é que o prédio seja “carbono negativo”, ou seja, que sequestrará mais carbono do que emitirá ao longo de sua vida útil.
A Prefeitura local está realizando um levantamento detalhado das secretarias que funcionam fora da atual sede e dos setores com potencial para operar remotamente. O objetivo é reduzir a área construída, mas ampliar a oferta e a eficiência dos serviços públicos, incluindo atendimento digital 24 horas por dia. “A ideia é diminuir a área necessária e aumentar a prestação de serviço”, destacou o prefeito.
Araucária de 750 anos derrubada por temporal é clonada e plantada em Curitiba
A muda é fruto de uma pesquisa inédita da Embrapa Florestas
Em homenagem ao Dia Nacional da Araucária, comemorado nesta terça-feira (24), o governador em exercício Darci Piana e o secretário de Desenvolvimento Sustentável Rafael Greca realizaram o plantio simbólico de uma muda clonada de araucária nos jardins do Palácio Iguaçu, sede do governo estadual em Curitiba.
A muda é fruto de uma pesquisa inédita da Embrapa Florestas, que conseguiu clonar uma Araucaria angustifolia de aproximadamente 750 anos que tombou em Cruz Machado, no Sul do Paraná, durante um forte temporal em 2023. A árvore histórica, com 42 metros de altura e 36 metros de tronco, era considerada a maior do estado e um dos principais pontos turísticos do município.
Araucária era ponto turístico
Com forte valor simbólico e cultural, a árvore atraía visitantes de várias regiões do Brasil. Segundo a prefeitura de Cruz Machado, sua perda foi considerada irreparável, marcando o fim do ciclo de um símbolo da história paranaense. A última postagem sobre a araucária nas redes sociais do município, feita em outubro de 2023, teve um alcance de mais de 67 mil pessoas.
Desafios para gerar clone da Araucária
A clonagem de uma planta tão antiga apresentou grandes desafios, pois a regenerabilidade de tecidos de árvores idosas é reduzida. No entanto, o pesquisador conseguiu produzir quatro mudas de tronco, preservando o DNA da árvore original. “Resgatar uma araucária tão antiga e cloná-la com sucesso é uma conquista científica”, comemora o pesquisador da Embrapa Ivar Wendling.
Por serem originárias de tecidos adultos, as mudas clonadas irão originar árvores de porte menor mas que começam a produzir pinhão mais cedo do que uma árvore convencional, o que pode beneficiar produtores rurais interessados no uso sustentável da espécie. O pinhão, além de ser um alimento tradicional, tem valor comercial crescente e pode representar uma fonte de renda adicional para agricultores.
Informações: Bem Paraná.