
Google fecha acordo para reflorestar Amazônia
Parceria com a brasileira Mombak prevê remoção de 200 mil toneladas de CO₂ e marca o maior contrato de carbono já firmado pela big tech
O Google anunciou nesta quinta-feira (6) seu maior contrato de remoção de carbono até agora ao fechar parceria com a Mombak, startup brasileira especializada em reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia. O acordo prevê a compensação de 200 mil toneladas de CO₂ e torna a empresa brasileira a principal fornecedora de créditos de carbono da big tech.
A iniciativa ocorre às vésperas da COP30, em Belém (PA), e reforça o papel do Brasil no mercado global de soluções climáticas baseadas em natureza. A empresa não revelou o valor da negociação.
A Mombak restaura antigas áreas de pastagem com espécies nativas e monitoramento de longo prazo, modelo considerado mais confiável do que projetos tradicionais de preservação florestal. Segundo o Google, a escolha se baseou em critérios de rastreabilidade, impacto social e segurança científica.
Randy Spock, líder global de créditos de carbono do Google, afirmou que o reflorestamento se tornou peça-chave para compensar as emissões geradas por data centers usados para treinar e operar sistemas de inteligência artificial. As emissões indiretas da empresa triplicaram desde 2020, superando 3 milhões de toneladas de CO₂ em 2024.
O acordo também é o primeiro a atender aos parâmetros da Symbiosis Coalition, aliança criada por Google, Meta, Microsoft, Salesforce e McKinsey para contratar 20 milhões de toneladas de créditos até 2030, com padrões mais rígidos de validação.
A demanda crescente por créditos de alta rastreabilidade vem elevando o valor do mercado de carbono brasileiro, que já ultrapassa US$ 100 por tonelada em alguns contratos.

MS Florestal prorroga inscrições para 15 vagas de trainee em manutenção automotiva
Vagas são destinadas principalmente a interessados da cidade de Água Clara e região
A MS Florestal prorrogou até o dia 18 de novembro as inscrições para o Programa de Trainee em Manutenção Automotiva na cidade de Água Clara, a 190 km de Campo Grande. Além disso, para ocupar as vagas, a empresa também incluiu a candidatura de interessados que possuem CNH categoria B.
Com 15 vagas disponíveis, o programa é uma oportunidade para profissionais ingressarem na área de manutenção de máquinas pesadas utilizadas nas operações de colheita florestal.
Diferente de outros processos seletivos, os aprovados já são contratados como colaboradores CLT, sem prazo determinado, desde o início da capacitação.
Nos dias 26 e 28 de novembro acontecem as etapas presenciais, em Água Clara, que incluem avaliação psicológica e entrevista individual.
Quem pode participar
“Ampliamos a exigência da CNH para categoria B para que mais pessoas possam participar. O programa busca candidatos com Ensino Fundamental completo, que residam em Água Clara ou região, e que tenham vontade de aprender e crescer com a empresa”, explica Helen Branício, coordenadora de Recrutamento e Seleção da MS Florestal.
“Quem já tiver noções básicas de manutenção diesel, máquinas pesadas, oficinas automotivas ou curso técnico na área também sai na frente.”
Como requisito, estão Ensino Fundamental completo, CNH categoria B ou D, e disponibilidade para turnos e viagens.
O programa combina formação teórica e prática, com acompanhamento técnico e comportamental, preparando os trainees para atuar diretamente nas frentes operacionais da empresa.
Segundo a empresa, como o foco é o fortalecimento do emprego local, não há auxílio-moradia nem alojamento disponível, por isso, a prioridade é para candidatos que já residam em Água Clara ou municípios próximos.
As inscrições podem ser feitas pelo link: https://bit.ly/traineemanutencao. Em caso de dúvidas, é possível contatar a empresa pelo WhatsApp: (67) 98465-7734.

BNDES libera R$ 250 mi para recuperar 19 mil hectares de Amazônia e Mata Atlântica
BNDES libera R$ 250 mi para recuperar 19 mil hectares de Amazônia e Mata AtlânticaProjeto pretende impulsionar restauração de florestas em seis estados até 2028 e evitar 1,27 milhão de toneladas de CO₂ por ano
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um novo financiamento de R$ 250 milhões para projetos de restauração ecológica e silvicultura de espécies nativas em áreas da Amazônia e da Mata Atlântica. Os recursos vêm do Fundo Clima, mecanismo vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e executado pelo banco público.
O projeto, anunciado nesta quarta-feira (12) na COP30, em Belém, prevê a recuperação de até 19 mil hectares distribuídos por seis estados: Maranhão, Pará e Tocantins, na Amazônia; e Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, no Vale do Paraíba, dentro da Mata Atlântica. A iniciativa será desenvolvida pela re.green, fundada por cientistas, investidores e profissionais ambientais, e uma das vencedoras do prêmio Earthshot 2025, idealizado pelo príncipe William, do Reino Unido.
Segundo o BNDES, o financiamento cobre 35,4% do investimento total e deve evitar a emissão de 1,27 milhão de toneladas de CO₂ equivalente por ano a partir de 2030. O empreendimento é parte do esforço do governo federal para transformar o chamado “Arco do Desmatamento” em um “Arco da Restauração”, iniciativa que busca recuperar 6 milhões de hectares de floresta até 2030, com investimentos estimados em US$ 10 bilhões.
“Este projeto confirma o que sempre defendemos: restaurar florestas é uma das formas mais eficientes e baratas de combater as mudanças climáticas, com geração de emprego e renda”, frisou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Como diz o presidente Lula, é preciso garantir o sustento econômico das populações locais para que elas possam proteger as florestas”.
A diretora socioambiental do banco, Tereza Campello, afirmou que as operações do Fundo Clima “vêm consolidando uma nova economia de restauração e bioeconomia no país”, destacando que o BNDES “está estruturando mecanismos financeiros capazes de transformar a restauração de florestas nativas em oportunidade de investimento sustentável”.

O empreendimento deve criar 2.850 empregos temporários durante a implantação e 390 postos permanentes após a conclusão, prevista para 2028. A área-âncora do projeto é a Fazenda Ipê, em Paragominas (PA), onde o plantio começou em 2024.
“Cada hectare restaurado representa um ativo climático, ecológico e social de longo prazo”, avalia Thiago Picolo, CEO da re.green.
O novo contrato se soma a um financiamento anterior de R$ 187 milhões, aprovado em janeiro de 2024, para a restauração de 15 mil hectares. Juntos, os dois aportes totalizam R$ 437 milhões em crédito do Fundo Clima e abrangem 34 mil hectares de florestas tropicais.
Desde que foi reformulado em 2023, o Fundo Clima passou a destinar integralmente recursos dos royalties do petróleo a projetos de florestas nativas e recursos hídricos, com juros de até 4,5% ao ano. Segundo o BNDES, já foram aprovados R$ 1,9 bilhão em financiamentos para iniciativas de restauração ecológica, concessão de parques naturais e silvicultura de espécies nativas.
Informações: InfoMoney.

Arauco reforça compromisso socioambiental com ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto em Inocência (MS)
Investimento de R$ 5 milhões vai dobrar a capacidade da ETE e beneficiar a comunidade local
Novembro de 2025 – A Arauco iniciou as obras de ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Inocência, em parceria com a Sanesul e a Prefeitura Municipal. O projeto, que integra o Plano Estratégico Socioambiental (PES), reafirma o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população.
Com investimento de R$ 5 milhões, a iniciativa vai duplicar a capacidade de tratamento, garantindo infraestrutura adequada para acompanhar o crescimento do município até 2050. A obra prioriza tecnologias que reduzem impactos ambientais e asseguram padrões rigorosos de qualidade, conforme normas ambientais vigentes.
Além de melhorar o saneamento, o projeto fortalece a relação da Arauco com a comunidade, promovendo saúde pública e preservação ambiental. “Estamos preparando Inocência para um futuro sustentável, com soluções que unem responsabilidade social e cuidado com os recursos naturais”, destaca Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco Brasil.
A ampliação da ETE é parte do Plano Estratégico Socioambiental, que destina R$ 85 milhões a áreas essenciais como saneamento, saúde e conservação ambiental, consolidando um modelo de governança compartilhada entre empresa, sociedade civil e autoridades locais.
A obra foi devidamente autorizada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em conformidade com a legislação ambiental vigente. As atividades de ampliação da capacidade não impactam a qualidade nem na continuidade dos serviços de saneamento prestados à população.
O salto na capacidade de saneamento
O projeto visa duplicar a capacidade de tratamento da ETE de Inocência, passando de 36 m³/h (para 5.400 habitantes) para uma vazão de até 78,16 m³/h (para cerca de 11.700 habitantes). Está prevista a implantação de uma lagoa facultativa aerada, a conversão da lagoa existente em lagoa de sedimentação e ainda um sistema de desaguamento de lodo. A tecnologia adotada garante baixo impacto na operação atual, com flexibilidade para absorver oscilações na vazão de entrada.
Cronograma das obras
O projeto iniciou no final de outubro de 2025 e tem conclusão prevista para maio de 2026, e está sendo executada pela Sigma Engenharia. A empresa possui tecnologia voltada ao desenvolvimento e fabricação de equipamentos e sistemas completos para o tratamento de águas, esgotos sanitários e efluentes industriais. No período de maior quantidade de atividades, a empresa contará com 30 trabalhadores atuando na obra da ETE Municipal.
Sobre o Projeto Sucuriú
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil. O investimento de US$4.6 bilhões inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose/ano. Está localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência (MS) e ao lado do Rio Sucuriú. A etapa de terraplanagem começou em 2024 e a previsão de entrada em operação é no final de 2027.
Em todas as fases desenvolvimento do Projeto, e de maneira contínua, monitora e respeita a biodiversidade local, identificando espécies de flora e fauna nativas da região, além de fazer o mapeamento das áreas prioritárias para conservação.
Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois do start up, o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas unidades Industrial, Florestal e operações de Logística. O propósito é impulsionar o desenvolvimento social e econômico para toda região, fomentando um aumento na geração de renda e na arrecadação de impostos, além de contribuir para atrair investimentos.
Sobre a Arauco Brasil
No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras com o propósito de, a partir da natureza e de fontes renováveis, contribuir com as pessoas e o planeta. Emprega mais de 3000 colaboradores próprios e conta com 5 unidades industriais brasileiras.
As plantas estão distribuídas entre a produção de painéis, em três fábricas localizadas nas cidades de Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Montenegro (RS); painéis e molduras, na planta localizada em Piên (PR); resinas e químicos, na unidade de Araucária (PR) e, em 2027, prepara-se para inaugurar sua primeira fábrica de celulose brasileira em Inocência (MS).
Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC® (Forest Stewardship Council®) em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Globalmente e no país, opera primando pela gestão responsável da água, a conservação da biodiversidade e a retirada de gás carbônico da atmosfera.

Pinus: o mais brasileiro entre os estrangeiros
*Artigo por Daniel Chies, Jose Mario Ferreira e Fabio Brun
O Brasil é mestre em melhorar o que vem de fora. O gado nelore, por exemplo, originário da Índia, tornou-se a principal raça bovina do país. A soja, hoje um dos produtos mais exportados, chegou por aqui em 1882, vindo da China. O milho veio do México, o trigo da Mesopotâmia. O Eucalipto veio da Oceania. E assim seguimos, cultivando com excelência o que um dia foi exótico.
No universo das plantas não comestíveis, o fenômeno se repete. Muitas flores e espécies ornamentais, por exemplo, que embelezam nossos jardins, são estrangeiras, mas tão queridas quanto as nativas. Quando passamos para a escala industrial, destacamos a árvore de pinus, uma estrangeira que encontrou no Brasil, especialmente na Região Sul, seu lar ideal.
O cultivo comercial do gênero Pinus começou no Brasil no final dos anos 1970, com um objetivo claro: fornecer madeira para a indústria. E deu certo. O pinus taeda, principal espécie utilizada, encontrou nas condições edafoclimáticas do Sul do país um ambiente perfeito para crescer com vigor. Graças ao melhoramento genético e à tecnologia florestal, o Brasil alcançou os melhores índices de produtividade do mundo para essa espécie.
Segundo o levantamento mais recente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), em 2024 o país contava com 1,9 milhão de hectares de florestas plantadas de pinus. A Região Sul concentra cerca de 1,69 milhão de hectares, distribuídos entre Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A madeira de pinus está presente em nosso cotidiano de formas que muitas vezes passam despercebidas. Ela compõe papel, caixas de papelão, móveis, portas, brinquedos, utensílios domésticos e estruturas diversas. Os pellets de madeira, por exemplo, são uma fonte de energia renovável cada vez mais utilizada globalmente.
E não para por aí. A celulose extraída do pinus é usada em cápsulas de medicamentos, na indústria alimentícia e até na automobilística. Com a nanocelulose e a lignina, surgem aplicações inovadoras: superfícies impermeáveis, essências e até pele artificial. O potencial é imenso e estamos apenas no começo.
Em um mundo que exige soluções com menor impacto ambiental, as florestas plantadas para fins industriais se mostram uma alternativa viável e estratégica. Durante seu crescimento, as árvores de pinus capturam carbono da atmosfera, que permanece sequestrado nos produtos derivados por décadas ou até séculos.
Além disso, quase toda a área plantada na Região Sul possui certificações internacionais que garantem práticas rigorosas de responsabilidade social e ambiental. As empresas do setor preservam cerca de 30% da vegetação nativa nos três estados, demonstrando compromisso com o equilíbrio ecológico.
O pinus escolheu o Sul do Brasil para prosperar e foi bem acolhido. As empresas de silvicultura da região atuam com responsabilidade e visão de futuro, adotando práticas ambientais, sociais e de governança muito antes do termo ESG se tornar tendência. Por isso, a madeira de pinus brasileira é reconhecida internacionalmente pela sua qualidade e sustentabilidade.
Essa é uma história de sucesso que começou há décadas e continua a crescer, como as próprias árvores que a protagonizam. O pinus pode não ser brasileiro de origem, mas já é parte essencial do nosso presente e, com certeza, do nosso futuro.

*Daniel Chies é presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Jose Mario Ferreira é presidente da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e Fabio Brun é presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas).

Terminal EBLog da Eldorado Brasil Celulose recebe certificação internacional de segurança marítima
ISPS Code reconhece o compromisso da empresa com a segurança portuária e as melhores práticas operacionais no Porto de Santos
O Terminal EBLog, da Eldorado Brasil Celulose, recebeu a certificação ISPS Code (International Ship and Port Facility Security Code), o Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias, estabelecido pela Organização Marítima Internacional (IMO). Na prática, o documento comprova que o terminal está em conformidade com os mais altos requisitos internacionais de segurança portuária.
O código define padrões globais de segurança que todos os navios e terminais portuários implantados em áreas de comércio internacional devem seguir, caso do Porto de Santos. O objetivo é prevenir qualquer tipo de interferência que possa comprometer a segurança marítima. O reconhecimento foi alcançado após um trabalho minucioso e um processo rigoroso de etapas como a avaliação de segurança da instalação do terminal e a criação e implementação do Plano de Segurança da Instalação Portuária, entre outros critérios.
Para o diretor de Logística do Terminal EBLog, Flavio da Rocha Costa, o resultado é fruto da integração e dedicação de toda a equipe. “Essa certificação é uma vitória que devemos à nossa disciplina, disposição e alinhamento diários. O EBLog é um dos primeiros terminais do setor no Brasil a ter este certificado e isso demonstra a nossa capacidade de operar com eficiência, responsabilidade e total conformidade com as normas internacionais”, destaca Costa.
Com a certificação, o EBLog, que já é considerado um dos terminais mais modernos do mundo, se consolida como um dos mais seguros do Porto de Santos, contribuindo para o fortalecimento da logística sustentável e integrada da Eldorado Brasil.
O gerente de Logística do EBLog, Marcelo Falcão, enfatizou a importância do padrão de qualidade das operações. “O ISPS Code é um marco importante que reafirma a excelência da Eldorado nas suas entregas e garante ainda mais segurança para os colaboradores, parceiros e toda a cadeia logística”.
Sobre a Eldorado Brasil
A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

COP 30: Arauco debate desafios de comunicar a sustentabilidade
Precisão, coragem e responsabilidade são fundamentais para todos os públicos, destaca executivo da companhia
Novembro de 2025 – O gerente de Comunicação e Relações Institucionais da Arauco, Diego Marques, participou, nesta sexta-feira, 14, do painel Os Desafios da Comunicação da Sustentabilidade, durante a COP 30 – 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, em Belém (PA). Ele destacou a necessidade de “precisão, coragem e responsabilidade ao abordar um tema que define o futuro de todos nós”. O painel foi mediado por Cindy Correa, gerente de Comunicação Institucional da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), associação que representa o setor de base florestal.
Na opinião de Marques, a comunicação em sustentabilidade requer traduzir temas complexos em mensagens claras, sem distorções. Também exige construir confiança com base transparência, métricas e práticas reais. Por fim, deve conectar histórias a impactos concretos, mostrando resultados e transformações no território, na vida das pessoas e futuro do clima.
“A comunicação é um vetor de impacto: bem feita, ela aproxima, educa e engaja. Mal feita, gera ruído, ceticismo e retrocede avanços”, ressaltou o executivo, durante o evento global que reúne representantes de quase 200 países. De acordo com Marques, “a COP 30 é justamente o espaço para levar o debate de como comunicar com responsabilidade, precisão e coragem, um tema que define o futuro de todos nós”.
Sobre o Projeto Sucuriú
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil. O investimento de US$4.6 bilhões inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose/ano. Está localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência (MS) e ao lado do Rio Sucuriú. A etapa de terraplanagem começou em 2024 e a previsão de entrada em operação é no final de 2027.
Em todas as fases desenvolvimento do Projeto, e de maneira contínua, monitora e respeita a biodiversidade local, identificando espécies de flora e fauna nativas da região, além de fazer o mapeamento das áreas prioritárias para conservação.
Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois do start up, o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas unidades Industrial, Florestal e operações de Logística. O propósito é impulsionar o desenvolvimento social e econômico para toda região, fomentando um aumento na geração de renda e na arrecadação de impostos, além de contribuir para atrair investimentos.
Sobre a Arauco Brasil
No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras com o propósito de, a partir da natureza e de fontes renováveis, contribuir com as pessoas e o planeta. Emprega mais de 3000 colaboradores próprios e conta com 5 unidades industriais brasileiras.
As plantas estão distribuídas entre a produção de painéis, em três fábricas localizadas nas cidades de Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Montenegro (RS); painéis e molduras, na planta localizada em Piên (PR); resinas e químicos, na unidade de Araucária (PR) e, em 2027, prepara-se para inaugurar sua primeira fábrica de celulose brasileira em Inocência (MS).
Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC® (Forest Stewardship Council®) em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Globalmente e no país, opera primando pela gestão responsável da água, a conservação da biodiversidade e a retirada de gás carbônico da atmosfera.

Komatsu avança na construção da nova unidade em Contagem e amplia investimentos em remanufatura
Projeto prevê três prédios principais até 2026 e cerca de R$ 42 milhões adicionais para o Centro de Remanufatura Komatsu Brasil
São Paulo, 14 de novembro de 2025 – A Komatsu, fabricante global de equipamentos para os segmentos de mineração, construção e florestal, avança, nas obras da sua nova sede em Contagem (MG), projeto estratégico para a Divisão de Mineração no País, e anuncia a ampliação de seu centro de remanufatura. O empreendimento, anunciado em janeiro de 2024, contou com investimento inicial de aproximadamente R$ 168 milhões e já está em fase de execução do prédio administrativo.
A unidade, que substituirá as operações hoje localizadas em Belo Horizonte e Lagoa Santa, será composta por três prédios principais: o administrativo, já em construção; o almoxarifado, com início de obras previsto para ainda este ano; e o prédio fabril, que abrigará o Centro de Recondicionamento de Componentes. A conclusão total está prevista para o segundo semestre de 2026. Com mais de 50 mil m² de área total, o espaço reunirá cerca de 750 colaboradores e trará sinergia logística e operacional ao atender clientes de todo o País.
Expansão do Centro de Remanufatura
Além do investimento inicial na obra principal, a companhia anuncia um aporte adicional de R$ 42 milhões para ampliar o Centro de Remanufatura Komatsu Brasil (Komatsu Remanufacturing Center Brazil). A expansão inclui a duplicação do galpão de workshop para cerca de 10 mil m² e a incorporação da remanufatura de motores e transmissões, que hoje é feita na fábrica da Komatsu em Suzano (SP). O novo escopo permitirá reformar componentes de tratores de esteira, escavadeiras hidráulicas e outros equipamentos fabricados no Japão, aproximando a operação dos clientes, reduzindo custos logísticos e facilitando visitas técnicas e reuniões presenciais.
“Com o Centro de Remanufatura em Minas Gerais, fortalecemos nossa capacidade de apoiar o crescimento da frota e de entregar valor agregado por meio da reutilização inteligente de componentes, prática alinhada às metas globais da Komatsu de eficiência, sustentabilidade e satisfação dos clientes”, destaca Ricardo Alexandre Vieira dos Santos, vice-presidente da Divisão de Equipamentos de Mineração da Komatsu.
Geração de empregos e capacitação
Durante a fase de construção, estima-se a geração de até 350 vagas temporárias. Em operação, a unidade reforçará o Komatsu Immersion Program (KIP), programa de capacitação realizado em parceria com o SENAI, que complementa a formação técnica com mais de 500 horas de treinamento prático em equipamentos e segurança.
Com as novas instalações em Contagem e os investimentos já realizados em Parauapebas (PA), a companhia prepara-se para atender à expansão prevista do setor de mineração nos próximos anos. “Estamos construindo a estrutura necessária para acompanhar o crescimento da demanda e oferecer ao mercado brasileiro um atendimento cada vez mais próximo, eficiente e de alto nível técnico”, afirma Santos.
Sobre a Komatsu
A Komatsu é uma empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há mais de um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologias e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu entrega aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimiza a performance das operações.

Arauco reforça compromisso com agenda climática na COP 30
Companhia projeta futuro sustentável e apresenta case que reforça a bioeconomia como solução climática, em nível global
Novembro de 2025 – Em linha com o compromisso em manter operações sustentáveis, a Arauco, referência global em madeira, celulose e bioenergia, integra o grupo de empresas do setor de base florestal que participa da COP 30 – 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, que acontece em Belém, no Pará, até 21 de novembro. Com a participação de quase 200 países, o evento reúne líderes mundiais, cientistas, executivos e membros da sociedade civil para discutir temas como transição energética, justiça climática, financiamento climático e proteção da Amazônia.
Entre as relevantes questões na agenda da COP 30 estão a redução nas emissões dos gases de efeito estufa e o uso de energias renováveis. Por sua matriz energética de base renovável, o setor florestal agrega expressivas contribuições para o controle do aquecimento global.
“A Arauco se insere ativamente neste contexto por manejar cultivos sustentáveis de eucalipto para o futuro abastecimento de nossa fábrica de celulose, em instalação no município de Inocência, no Mato Grosso do Sul. Esta unidade, a maior fábrica de celulose do mundo construída em etapa única, será autossuficiente na geração de energia elétrica e 100% livre do uso de combustíveis fósseis nas suas operações”, afirma Carlos Altimiras, presidente da Arauco Brasil.
Na opinião de Altimiras, “a COP 30 não é apenas uma importante vitrine para nosso setor, mas, também, uma oportunidade de participar das mais importantes discussões sobre políticas climáticas e de acessar todo um ecossistema de informações que estarão sendo compartilhadas nos painéis, seminários e encontros de negócios.”


A Arauco marca sua participação na COP 30 com uma comitiva composta por representantes chilenos e brasileiros, que acompanha o presidente Altimiras. A delegação inclui os executivos chilenos Soledad Vial, gerente de Sustentabilidade e Impacto, e Guillermo Olmedo, gerente de Meio Ambiente e Valor Social, que atuam ao lado dos representantes brasileiros Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais, Betânia Vilas Boas, coordenadora de Sustentabilidade, Maíra Gonçalves Pereira, coordenadora de ESG e Diego Marques, gerente de Comunicação e Relações Institucionais. A composição da equipe na conferência evidencia o alinhamento estratégico da companhia em abordar as questões climáticas com uma perspectiva global e regional.
Bioeconomia e sustentabilidade em foco
No evento “Florestas, Madeira e Construção: Soluções Baseadas na Natureza para um Clima em Transformação”, realizado nesta quarta-feira (12) em paralelo à COP 30, foi lançado o novo relatório da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), intitulado “Brazil’s Forest Sector for the Climate”. A Arauco, associada da Ibá, foi uma das empresas em destaque com seu case de sucesso compartilhado, que demonstra como aliar excelência operacional à autogeração de energia e à redução de resíduos, reforçando a importância da bioeconomia como parte da solução da crise climática global.
Ao comentar sobre o destaque da empresa e a importância da bioeconomia, Altimiras compartilhou a visão da Arauco para o futuro:
“Temos uma história de sucesso com o Brasil, com operações sustentáveis e matéria-prima de fonte renovável, para produtos que melhoram a vida das pessoas. Partindo dessa base, nosso modelo de gestão representa uma plataforma de inovação contínua que projeta o legado de futuro da Arauco no cenário global. Ele confirma o papel crucial da companhia no desenvolvimento de soluções baseadas em recursos renováveis para as necessidades globais de baixo carbono. Em nossas fábricas de celulose e painéis, investimos continuamente em inovações que nos permitem não apenas mitigar emissões e reduzir drasticamente o consumo de água, mas também buscar a reutilização de praticamente 100% dos nossos resíduos”.
“Em síntese, o setor florestal demonstra um equilíbrio virtuoso: fornecemos produtos de base biológica e biodegradáveis para a sociedade, enquanto geramos valor através de práticas robustas de preservação, conservação e produção de energia limpa. É por tudo isso que temos certeza de estar no lado certo da equação climática”, completa.
Sobre o Projeto Sucuriú
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil. O investimento de US$4.6 bilhões inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose/ano. Está localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência (MS) e ao lado do Rio Sucuriú. A etapa de terraplanagem começou em 2024 e a previsão de entrada em operação é no final de 2027.
Em todas as fases desenvolvimento do Projeto, e de maneira contínua, monitora e respeita a biodiversidade local, identificando espécies de flora e fauna nativas da região, além de fazer o mapeamento das áreas prioritárias para conservação.
Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois do start up, o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas unidades Industrial, Florestal e operações de Logística. O propósito é impulsionar o desenvolvimento social e econômico para toda região, fomentando um aumento na geração de renda e na arrecadação de impostos, além de contribuir para atrair investimentos.
Sobre a Arauco Brasil
No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras com o propósito de, a partir da natureza e de fontes renováveis, contribuir com as pessoas e o planeta. Emprega mais de 3000 colaboradores próprios e conta com 5 unidades industriais brasileiras.
As plantas estão distribuídas entre a produção de painéis, em três fábricas localizadas nas cidades de Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Montenegro (RS); painéis e molduras, na planta localizada em Piên (PR); resinas e químicos, na unidade de Araucária (PR) e, em 2027, prepara-se para inaugurar sua primeira fábrica de celulose brasileira em Inocência (MS).
Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC® (Forest Stewardship Council®) em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Globalmente e no país, opera primando pela gestão responsável da água, a conservação da biodiversidade e a retirada de gás carbônico da atmosfera.

Veracel leva à COP30 modelos brasileiros de resiliência comunitária, bioeconomia e restauração da Mata Atlântica
A Veracel Celulose participa da COP30 com uma agenda dedicada a demonstrar, na prática, como produção florestal, conservação da natureza e prosperidade do território caminham juntas. Nos dias 17 e 18 de novembro, a companhia estará em três painéis no Pavilhão Finlandês, dentro da programação da Stora Enso (acionista da Veracel), para apresentar experiências de restauração em escala, bioeconomia com agricultores(as) familiares e métricas científicas de biodiversidade aplicadas à Mata Atlântica.
Com sede no Sul da Bahia, a Veracel representa um modelo de negócio que alia resultados econômicos, regeneração ambiental e inclusão social. O setor de árvores plantadas é um aliado estratégico na mitigação climática: ocupa 9,9 milhões de hectares no país e estoca cerca de 1,88 bilhão de toneladas de CO₂. “A Veracel faz parte dessa transformação e chega à COP30 para mostrar, na prática, como soluções baseadas na natureza e a bioeconomia podem gerar prosperidade para as pessoas e para o planeta”, afirma Caio Zanardo, diretor-presidente da empresa.
Entre os destaques que a companhia levará à conferência estão o Projeto Muçununga, que prevê a restauração de 1.200 hectares com mais de 70 espécies nativas no Sul da Bahia. A iniciativa acelera a recuperação de funções ecológicas, amplia a conectividade de paisagens e fortalece serviços ambientais essenciais.
Outro exemplo é o programa Conectando Pessoas à Mata Atlântica, que estrutura sistemas agroflorestais em mais de 50 hectares de áreas de associações de agricultores familiares. O programa combina espécies nativas com culturas econômicas, promovendo geração de renda, segurança alimentar e conservação ambiental, com potencial de acesso a mercados de carbono. A empresa também apresentará sua abordagem de mensuração científica da biodiversidade, que comprova ganhos líquidos de conservação, monitora habitats e fornece evidências para políticas públicas, decisões de investimento e escalabilidade de iniciativas sustentáveis.
A Veracel também levará à COP30 uma reflexão sobre comunidades resilientes e os projetos que fortalecem comunidades rurais, indígenas e tradicionais no Sul e Extremo Sul da Bahia. O painel destacará como o diálogo territorial e as parcerias com governos, universidades e organizações locais têm transformado desafios históricos em oportunidades de desenvolvimento sustentável — com geração de renda, inclusão social e maior capacidade de adaptação das famílias às mudanças climáticas.
Programação no Pavilhão Finlandês:
17 de novembro | 16h–17h — Resilient communities: Mitigating climate change impacts on livelihoods. Debate sobre como governos, empresas e comunidades podem fortalecer meios de vida diante das mudanças climáticas, com experiências de geração de renda, educação e diálogo com comunidades tradicionais.
18 de novembro | 10h–11h — Forest restoration: From incremental gains to systematic impact. Trajetória de restauração na Mata Atlântica e mecanismos para escalar ações com investimentos em carbono de qualidade e cooperação multissetorial.
18 de novembro | 14h–15h — Towards net positive impact on nature: Using science-based metrics to measure biodiversity gains. Uso de métricas científicas para orientar a recuperação de habitats, com destaque para a RPPN Estação Veracel e certificações de serviços ecossistêmicos.
Sobre a Veracel
A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6º ano consecutivo.
Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Arauco aborda liderança inspiradora no 2º Fórum Fiems de Capital Humano
Para Valeria Ribeiro, diretora de Gestão de Pessoas da Companhia, uma cultura organizacional forte é decisiva para manter equipes de alto nível
Novembro de 2025 – Referência global em madeira, celulose e bioenergia, a Arauco esteve presente no 2º Fórum de Capital Humano, promovido pelo Sistema Fiems nesta quarta-feira (12) e que reuniu em Campo Grande (MS) especialistas em desenvolvimento de equipes e gestão de pessoas. A participação da companhia na programação técnica esteve a cargo da diretora de Gestão de Pessoas, Valeria Ribeiro, que falou sobre a importância de liderança inspiradora para superar os desafios dos processos de atração e retenção de talentos.
“Para a Arauco, que tem na valorização das pessoas um de seus pilares fundamentais, esta é uma oportunidade singular para trocar experiências com grandes profissionais, frente ao desafio de captar, qualificar e reter trabalhadores em um setor dinâmico como o industrial”, declarou a executiva, que se apresentou no período tarde, no auditório da Fiems.
Na ocasião, a diretora ressaltou que “a cultura organizacional não é construída apenas pelo RH, mas é fruto de um trabalho coletivo” e que “os líderes têm papel fundamental como disseminadores, praticantes e exemplos vivos dos valores organizacionais”. Na opinião de Valeria, só uma liderança engajada é capaz de construir a cultura de uma organização. “Isso passa por comunicar propósito e valores, dar feedback constante, ter práticas condizentes e valorizar o trabalho em equipe”, completou.
Sobre Valeria Ribeiro – Há mais de 20 anos na área de Recursos Humanos, atua em Gestão de Pessoas, Desenvolvimento/Cultura Organizacional, Comunicação Interna, Processos Transacionais, Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Facilities. Participou de projetos de fusão e aquisição em diferentes empresas com distintas culturas, em diversos segmentos de negócio, entre eles: serviços logísticos, alimentos, florestal, painéis e celulose. Em seu dia a dia, busca promover um ambiente de geração de conhecimento e inovação, proporcionando um clima organizacional saudável promovendo a motivação e a satisfação dos colaboradores para que possa fortalecer o comprometimento das pessoas.
Sobre o Fórum – Dedicado à inovação, o evento foi voltado a lideranças e especialistas em Recursos Humanos, com palestras, casos de sucesso e debates sobre as tendências e inovações que estão transformando a gestão de pessoas. Mais informações no site sistemafiems.sesims.com.br/forum-capital-humano
Sobre o Projeto Sucuriú
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil. O investimento de US$4.6 bilhões inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose/ano. Está localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência (MS) e ao lado do Rio Sucuriú. A etapa de terraplanagem começou em 2024 e a previsão de entrada em operação é no final de 2027.
Em todas as fases desenvolvimento do Projeto, e de maneira contínua, monitora e respeita a biodiversidade local, identificando espécies de flora e fauna nativas da região, além de fazer o mapeamento das áreas prioritárias para conservação.
Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois do start up, o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas unidades Industrial, Florestal e operações de Logística. O propósito é impulsionar o desenvolvimento social e econômico para toda região, fomentando um aumento na geração de renda e na arrecadação de impostos, além de contribuir para atrair investimentos.
Sobre a Arauco Brasil
No país desde 2002, a Arauco atua nos segmentos Florestal e de Madeiras com o propósito de, a partir da natureza e de fontes renováveis, contribuir com as pessoas e o planeta. Emprega mais de 3000 colaboradores próprios e conta com 5 unidades industriais brasileiras.
As plantas estão distribuídas entre a produção de painéis, em três fábricas localizadas nas cidades de Jaguariaíva (PR), Ponta Grossa (PR) e Montenegro (RS); painéis e molduras, na planta localizada em Piên (PR); resinas e químicos, na unidade de Araucária (PR) e, em 2027, prepara-se para inaugurar sua primeira fábrica de celulose brasileira em Inocência (MS).
Com atuação orientada por práticas ESG, a Arauco possui certificação FSC® (Forest Stewardship Council®) em suas florestas, que reconhece o manejo ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Globalmente e no país, opera primando pela gestão responsável da água, a conservação da biodiversidade e a retirada de gás carbônico da atmosfera.

Arauco ganha licença para ligar fábrica de celulose à Malha Norte
Novos 48 km de trilho serão responsáveis pelo escoamento de até 3,5 milhões de toneladas anuais de celulose
A Arauco Celulose do Brasil S.A. conseguiu autorização do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para avançar com a implantação do ramal ferroviário que atenderá o complexo industrial da empresa no município de Inocência, localizado a cerca de 300 km de Campo Grande.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já havia autorizado, em abril deste ano, a construção e exploração do ramal ferroviário por um período de 99 anos.
Ligação
O projeto da Arauco prevê a implantação de 48 quilômetros de trilhos, interligando a fábrica de celulose à Malha Norte (Ferrovia Norte Brasil – EF-364), operada pela Rumo Logística.
É estimado um escoamento anual de até 3,5 milhões de toneladas de celulose pelo novo ramal, reforçando o papel de Mato Grosso do Sul como principal polo exportador do produto no país.
“Esses investimentos refletem a importância da Malha Norte para o setor de celulose, proporcionando uma solução logística eficiente para o escoamento da produção. Essa é a principal ferrovia de escoamento da celulose do Mato Grosso do Sul”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Autorização
A licença é provisória e valerá até 12 de novembro de 2029. O documento aprova a viabilidade ambiental do empreendimento, considerado estratégico para a logística da nova fábrica de celulose de fibra curta que está sendo construída no município, com investimento total estimado em US$ 4,6 bilhões.
O ramal aprovado pelo Imasul inclui uma ponte de 269 metros e dois viadutos (ferroviário e rodoviário), todos situados em Inocência.
A licença impõe rigorosas condicionantes ambientais, como a instalação de dispositivos de mitigação de atropelamento de fauna, monitoramento periódico de acidentes com animais silvestres, manejo e translocação de espécies e recomposição das áreas afetadas.
Informações: Correio do Estado.






