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Implantação de novas ferrovias de MS deve começar até 2024 e gerar 30.000 vagas

Pelo menos 30 mil empregos devem ser gerados com a implantação das duas ferrovias já autorizadas em Mato Grosso do Sul dentro do Ministério da Infraestrutura (Minfra). Os projetos se referem a Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju a Dourados, com 76 km; e para a Eldorado Brasil Celulose, de 89 km, que construirá uma ferrovia entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado, orçada em R$ 890 milhões. Juntos, somente estes dois empreendimentos logísticos terão investimentos próximos de R$ 5 bilhões e a previsão é de que as obras comecem entre 2023 e 2024.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar), as perspectivas são bastante animadoras, pois um dos ganhos com as ferrovias do Mato Grosso do Sul, através das leis e autorizações, é a garantia de quase R$ 5 bilhões de investimentos.

“São praticamente R$ 1 bilhão, somente no trecho de Três Lagoas a Aparecida do Taboado. Já nos 345km do trecho sul-mato-grossense da Nova Ferroeste, que vai de Maracaju até Mundo Novo, são mais de R$ 4 bilhões, totalizando assim, R$ 5 bilhões a serem investidos nos próximos anos no Mato Grosso do Sul”, informa Jaime Verruck.

Secretário Jaime Verruck, Semagro

O titular da Semagro destaca ainda a ampla geração de empregos prevista com as duas obras. “Temos a perspectiva sobre a geração de emprego direto e indireto podendo superar mais de 30 mil vagas. Este é o grande ponto de desenvolvimento e geração de emprego que as ferrovias poderão trazer ao Estado”, acrescentou Verruck.

Novos investimentos já têm garantias

A malha ferroviária autorizada pelo governo federal a pedido da Eldorado Brasil Celulose, trata-se de um investimento privado, já contemplado no plano de negócios da empresa. O trecho previsto é de 89 km de ferrovia nova, a ser construída para o transporte da celulose produzida na fábrica.
“Eles farão o aporte. É uma malha nova privada que será construída do zero, com investimento previsto de R$ 890 milhões, podendo chegar a R$ 1 bilhão. A empresa já iniciou as tratativas junto ao Ministério da Infraestrutura e espera-se que em pouco tempo sejam homologados os termos de regulamentação sobre o funcionamento e os prazos”, lembra o assessor de logística da Semagro, Lúcio Lagemann.

No caso da Nova Ferroeste, os investimentos necessários para a construção da ferrovia serão viabilizados por meio de leilão na Bolsa de Valores (B3). Todos os passos necessários para a oferta do projeto a grupos e fundos de investimentos nacionais e internacionais já foram dados pelos governos de Mato Grosso do Sul e do Paraná. O mais recente, de acordo com Lagemann, foi a entrega do EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental), da ferrovia ao Ibama.

“Agora nós vamos começar a marcar as audiências públicas nos municípios da área de influência da ferrovia. Então assim, aqui no Mato Grosso do Sul a gente deve ter até duas audiências públicas. Mas ainda não foram determinados os locais, nem sobre a questão do impacto ambiental. Esse mesmo rito também vai se aplicar depois na questão da Eldorado”, explica o assessor Logístico da Semagro.

Somente no primeiro trecho já autorizado da Nova Ferroeste, de 76 km, ligando Dourados a Maracaju, os investimentos superam R$ 1,2 bilhão. Lagemann ressalta, no entanto, que essa nova malha terá 345 km, passando por 8 municípios do Estado. “É um trecho bem longo de ferrovia e que vai permitir o escoamento de uma série de produtos de importância econômica para a cadeia produtiva estadual”, concluiu.

Para o titular da Semagro, a reativação da malha ferroviária estadual é uma realidade já que as obras já estão protocoladas no Minfra. “Esse foi um grande avanço do marco legal das ferrovias, desregulamentando e criando novas possibilidades de investimentos privados. Foi um trabalho intenso que nós fizemos junto ao Congresso Nacional, junto a ministra Tereza, ao ministro da infraestrutura e que culminou com o novo marco regulatório do Brasil”, finaliza Jaime Verruck.

Fonte: Semagro

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Aeroportos construídos em madeira pelo mundo

Para muitos pode ser um local icónico para despedidas cinematográficas, para outros talvez um símbolo do início de uma aventura. Independentemente do que este local evoca, a verdade é que é um espaço repleto de arquitetura e engenharia.
Seja pela emoção da viagem ou pelo estresse de estar atrasado, os terminais aéreos raramente são vistos. Em todo o mundo, e em maior ou menor escala, é possível encontrar aeroportos construídos com base em madeira. Hoje, em tempos de pandemia e quarentena, convidamos você a visitar quatro aeroportos do mundo materializados com madeira.

1. Aeroporto Internacional de Mactan-Cebu, Filipinas

aeroportos de madeira

aeroportos de madeira
  • Arquitetos: Associados de Design Integrado
  • Área: 53.000 m2
  • Ano: 2018

A arquitetura deste projeto é conceitual, busca representar uma grande casa indígena tropical nas Filipinas, através de um teto alto e beirais baixos.
A estrutura principal da cobertura, composta por uma série de arcos de madeira laminada de 30m, define a composição modular e a forma arquitetônica do edifício. O vértice do arco tem clarabóias para deixar entrar a luz natural. As fachadas principais norte e sul de 15 m de altura, protegidas por beirais, oferecem vistas desobstruídas e ininterruptas para o exterior do edifício.
A estrutura de madeira laminada, feita de abeto de fonte sustentável certificada, é o maior projeto do gênero no mundo. O uso de madeira laminada é outra novidade para um grande edifício de transporte na Ásia e é selecionado por sua baixa pegada de carbono e facilidade de montagem.

2. Aeroporto Internacional de Oslo, Noruega

aeroportos de madeira

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  • Arquitetos: Nordic Office of Architecture
  • Área: 115.000 m2
  • Ano: 2017

Uma das palavras de ordem do projeto de ampliação foi a simplicidade e os valores escandinavos, razão pela qual os arquitetos projetaram sob a premissa de que a madeira é algo que define a Escandinávia e, portanto, também definiria o aeroporto.
O melhor exemplo da utilização da madeira no projeto é o píer de 300 m de extensão que se estende até a área de embarque. O cais arredondado é suportado por uma série de arcos de madeira laminada usando madeira das florestas escandinavas.
A fachada é principalmente de vidro para permitir a entrada de luz natural, enquanto o teto é revestido em carvalho. Uma tinta transparente resistente aos raios UV é o único tratamento utilizado para proteger o revestimento de carvalho.
Hoje, este projeto estabelece novos padrões em sustentabilidade, alcançando a primeira classificação de sustentabilidade BREEAM ‘Excelente’ do mundo para um edifício de aeroporto.

3. Aeroporto Internacional de Fort McMurray, Canadá

aeroportos de madeira
aeroportos de madeira
  • Arquitetos: Escritório de Mcfarlane Biggar Architects + Designers Inc.
  • Área: 8.036 m2
  • Ano: 2014

O novo edifício faz parte de uma expansão do Aeroporto Internacional de Fort McMurray, na região de Alberta, no Canadá. O projeto arquitetónico responde para criar uma presença icónica e memorável na paisagem, uma expressão em harmonia com o pioneirismo do seu lugar.
O edifício de três pavimentos foi executado em grande parte com o sistema construtivo em madeira maciça, tanto para a cobertura expansiva que circunda os principais espaços públicos quanto para as paredes.
O projeto teve problemas relacionados à localização remota do projeto, mão de obra local limitada e restrições sazonais rigorosas. Esses fatores influenciaram várias decisões técnicas, como a utilização da pré-fabricação na maioria de seus elementos de madeira, a fim de garantir a qualidade e minimizar tanto o cronograma de construção quanto as manutenções futuras.

4. Aeródromo do Deserto do Atacama, Chile

aeroportos de madeira

aeroportos de madeira

  • Arquitetos: Pratt Church Architects
  • Área: 4.000 m2
  • Ano: 2004

No meio do deserto costeiro da região do Atacama, está localizado o Aeródromo do Deserto do Atacama, Chile. Inspirado nas formas da paisagem, o edifício é entendido como uma sucessão de curvas. A arquitetura do aeroporto busca ser adequada ao seu clima, buscando sombra e proteção, aproveitando a brisa do vento, oferecendo espaços protegidos e abertos à imersa paisagem desértica.
O teto desta estrutura foi construído com vigas de 30 m de comprimento em madeira laminada colada e evoca uma asa suspensa ao vento. A asa é estendida em voou além do funcional. Uma das principais novidades é que o telhado é um caso único no Chile, porque foi inteiramente feito de madeira de pinho radiata, ao qual foi aplicado um revestimento metálico externo.

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Comportamento da madeira ao fogo

Não existem materiais estruturais que não são danificados quando expostos à ação do fogo, o que impossibilita o projeto e a construção de construções à prova de fogo. Existem inúmeros casos de incêndios severos de edifícios feitos com materiais não combustíveis onde as estruturas desmoronaram rapidamente. Um exemplo no Chile foi o incêndio ocorrido no antigo edifício Diego Portales em 2006, no qual o aço era o material estrutural. Em qualquer tipo de construção, só pode ser proporcionada maior ou menor segurança contra um incêndio, considerando que na maioria dos edifícios o risco não está na estrutura em si, mas no conteúdo ou carga combustível dos invólucros.

Comportamento da Madeira ao Fogo: A madeira é um material combustível, que, quando submetida a temperaturas acima de 120°C, inicia um processo de deterioração química, originando carbono e gases inflamáveis. No entanto, devido à sua baixa condutividade térmica, possui uma taxa de carbonização lenta, em média 0,6mm/min, o que lhe confere uma resistência significativa ao fogo quando as seções dos elementos de madeira são de tamanho considerável, como acontece com a madeira laminada.

comportamento ao fogo da madeira
A instalação de placas de gesso cartonado permite aumentar a resistência ao fogo das estruturas de madeira leve

Alguns conceitos sobre a teoria da combustão da madeira:

1. Pirólise

À medida que a temperatura de um material aumenta, seus átomos e moléculas aumentam em energia cinética. Quando os átomos de um sólido vibram com muita violência, as ligações químicas entre eles se quebram e moléculas menores são produzidas. O processo no qual sólidos complexos são decompostos termicamente em sólidos mais simples, líquidos ou finalmente gases é chamado de pirólise e é essencialmente o primeiro estágio na ignição e subsequente combustão de materiais.

Na maioria dos sólidos, a fenomenologia da pirólise é complexa, devido ao número de fatores em jogo. Ao aquecer uma peça de madeira, fora de qualquer contacto com o ar, origina-se uma decomposição térmica do material, que avança das superfícies expostas ao calor para o interior da peça.

2. Combustão

A combustão corresponde a uma reação química de oxidação rápida, de natureza exotérmica e, portanto, pode ser autossustentável como reação em cadeia desde que haja oxigênio e combustível em quantidades suficientes.

3. Carbonização da superfície

Quando, como resultado de temperaturas favoráveis, a madeira se inflama e começa a queimar, sofre uma desintegração gradual a nível superficial, acompanhada pela formação de carbono, que, devido à sua baixa condutividade térmica (0,03 kCal/mºCh), origina um revestimento isolante que, além de dificultar o acesso do oxigênio necessário para sua combustão, permite que as temperaturas internas permaneçam bem inferiores às externas. Assim, as áreas centrais da peça mantêm uma grande porcentagem de sua capacidade resistente em condições normais, experimentando uma diminuição gradual de suas dimensões à medida que a carbonização avança. A soma dos efeitos acima explica por que os elementos de construção de madeira podem atingir uma resistência considerável ao fogo.

comportamento ao fogo da madeira
Detalhe do processo de queima de madeira

4. Temperatura de ignição

É a temperatura mínima à qual um material deve ser aquecido na presença de ar, para que inicie a combustão independente da fonte de calor. A temperatura de ignição da madeira, que é estimada em 250ºC como valor médio, porém, determinar um valor exato é difícil, pois depende de uma série de fatores como natureza, tamanho e intensidade da fonte de calor; dimensões e forma da peça de madeira; densidade e teor de umidade da madeira; suprimento de ar (oxigênio); velocidade e duração do período de aquecimento; e presença ou ausência de chama piloto.

Tradicionalmente, esta propriedade tem sido um parâmetro importante em algumas classificações de comportamento ao fogo para materiais, preferindo aqueles com temperaturas de ignição mais elevadas, pois se considera que estas reduzem o risco de incêndio. No entanto, as condições que são geradas num incêndio provocam a inflamação de muitos outros materiais, que, tendo uma temperatura de ignição superior à da madeira, podem contribuir para o desenvolvimento do fogo de forma mais energética do que a madeira.

Em geral, foi determinado que as madeiras de baixa densidade, como o pinheiro radiata, têm temperaturas de ignição mais baixas em comparação com as madeiras de alta densidade. Foi determinado experimentalmente que a temperatura máxima à qual a madeira pode ser exposta por longos períodos de tempo sem inflamar é próxima de 120°C.

5. Velocidade da chama superficial

Corresponde à velocidade com que a chama se espalha na superfície de um material e é uma característica importante para materiais de revestimento. Em alguns casos, a possibilidade de ter um período de tempo adequado para extinguir o fogo ou evacuar uma área depende da velocidade de propagação das chamas.

A velocidade da chama na superfície é medida observando, por meio de instrumentos adequados, o aumento do avanço de uma chama sobre a superfície de um material combustível. Essa medida pode variar consideravelmente dependendo da posição do elemento, da forma como o calor e a chama são aplicados e outros fatores externos, como ventilação. Para determinar os índices de propagação superficial da chama, geralmente é utilizado um túnel de incêndio, descrito na norma ASTM E84-50T, e que corresponde a um dos métodos mais confiáveis.

6. Taxa de carbonização

A taxa de carbonização é a propriedade pirogênica de maior interesse para o desenvolvimento de critérios analíticos de projeto de incêndio. Sua independência prática de fatores externos facilitou o desenvolvimento de métodos experimentais para sua determinação, sendo o mais frequente submeter pedaços de madeira a condições padrão de fogo, verificando a penetração da carbonização após determinado tempo de exposição.

A velocidade com que a carbonização penetra na madeira foi determinada em vários estudos, em uma faixa variável entre 0,5-1,2 mm/min, dependendo principalmente da densidade, permeabilidade e teor de umidade da madeira; além do grau de ventilação existente durante o processo de combustão. Em geral, madeiras menos densas e mais permeáveis ​​sofrem uma maior taxa de carbonização.

Um estudo experimental detalhado realizado por RAMIREZ (2001), obteve a velocidade de carbonização para madeira laminada de pinus radiata e diferentes madeiras cultivadas no Chile. Verificou-se que o pinho radiata apresenta taxa de carbonização de 0,87mm/min; para madeira laminada com adesivo ureico é 0,77mm/min; e para madeira laminada com resorcinol como adesivo estrutural é de 0,89mm/min.

Enquanto isso, a taxa de carbonização da madeira de álamo com densidade de 403 kg/m3 é de 1,08 mm/min; enquanto a velocidade de carbonização da madeira de carvalho com densidade de 818 kg/m3 é de 0,69 mm/min.

Fonte: Engimadera

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10 regras para projetar estruturas de madeira resistentes ao fogo

A resistência ao fogo é a qualidade de um elemento de construção para resistir às condições de um incêndio por um determinado período de tempo. O tempo é medido, em minutos, durante o qual o elemento mantém a estabilidade mecânica, o isolamento térmico, a estanqueidade à chama e a não emissão de gases inflamáveis.

Regras para projetar estruturas de madeira resistentes ao fogo

As “Dez Regras” de Harmathy fornecem um método para combinar as contribuições individuais e determinar a resistência ao fogo (RF) de um elemento de construção: paredes, pisos e tetos. Essas regras foram desenvolvidas por Tiber Harmathy, um renomado especialista em incêndio do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá (NRC).

Regra 1

A resistência térmica ao fogo de um elemento de construção composto por várias camadas paralelas é maior do que a soma das características de resistência térmica ao fogo das camadas individuais, pois elas são expostas ao fogo separadamente.

Quando duas camadas de material de revestimento de drywall, como placa de gesso ou OSB, são anexadas, seu efeito combinado na resistência ao fogo da estrutura será maior do que a soma de suas contribuições individuais.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 2

A resistência ao fogo de um elemento de construção não diminui com a adição de camadas adicionais.

Esta regra é praticamente a recíproca da primeira, e estabelece que cada vez que uma camada adicional é adicionada aos materiais de uma divisória ou caixilho, a resistência ao fogo aumentará, independentemente do número de camadas que forem adicionadas.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 3

A resistência ao fogo de um elemento construtivo que possui espaços de ar contínuos ou cavidades de ar internas é maior que a resistência ao fogo de um elemento similar de mesmo peso, mas que não contém essas separações ou cavidades de ar.

Os espaços interiores que se formam entre os montantes e as vigas e que são confinados pelos revestimentos, contribuem para aumentar a resistência ao fogo das referidas armações.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 4

Quanto mais um espaço ou cavidade cheio de ar for deslocado da superfície exposta ao fogo, maior será o benefício de seu efeito na resistência ao fogo.

O efeito sobre a resistência ao fogo das cavidades formadas por vigas, em pisos, ou montantes, em paredes, e que são protegidas contra a exposição ao fogo por materiais de 50 mm de espessura, será maior do que o que resultaria com o fornecimento de uma única Placa de gesso cartonado de 12,5 mm de espessura.

regras para o projeto de estruturas de madeira

Regra 5

A resistência ao fogo de uma estrutura não pode ser aumentada como resultado do aumento da espessura de uma camada de ar completamente confinado. Ou seja, aumentar a altura do suporte do pé direito de 90 mm para 140 mm, ou mesmo 230 mm, não aumenta o nível de resistência ao fogo da divisória.

regras para o projeto de estruturas de madeira

Regra 6

Camadas de materiais isolantes (baixa condutividade térmica) são melhor usadas na face do elemento de construção que provavelmente será queimado.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 7

A resistência ao fogo dos elementos de construção com configuração assimétrica dependerá da direção do fluxo de calor.

Paredes que não possuem os mesmos materiais em ambos os lados oferecerão resistências ao fogo diferentes, dependendo de qual lado está exposto ao fogo. Esta regra acaba por ser consequência das regras 4 e 6, e destaca a importância da localização dos espaços aéreos e a sequência que é decidida na disposição das diferentes camadas de materiais.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 8

A presença de umidade, exceto quando resulta em fissuração de materiais, aumenta a resistência ao fogo dos elementos construtivos.

Materiais com um teor de umidade de 15% terão uma resistência ao fogo maior do que aqueles com um teor de umidade de 4% no momento da exposição ao fogo.

regras para o projeto de estruturas de madeira

regra 9

Elementos estruturais, como vigas e soleiras, atingem uma resistência ao fogo superior quando submetidos a ensaios de resistência ao fogo integrando caixilharia de piso e telhado, do que quando são testados separadamente.

Uma viga de piso funciona melhor quando está presa à estrutura do piso do que quando testada individualmente sob a mesma carga.

Regra 10

Os elementos estruturais (vigas, travessas, soleiras) de um pavimento, tecto ou caixilharia de tecto podem ser substituídos por outros elementos estruturais que, ensaiados separadamente, alcancem uma resistência ao fogo não inferior à do caixilho.

Uma viga em uma estrutura de piso pode ser substituída por outro tipo de viga com resistência ao fogo não inferior à da estrutura.

Fonte: Eligemadera

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Com mais de 10 meses de obras, projeto da Suzano Celulose surpreende pelo tamanho

Atualmente 1.800 colaboradores atuam no canteiro de obras que ocupa uma área de 4,5 milhões de metros quadrados, com terreno de aproximadamente 5 quilômetros de comprimento por 3 km de largura

Por: Ricardo Ojeda / Perfil News
Fotos e vídeo: Andrei Luiz All Drones

Com pouco mais de 10 meses atividades, o Projeto Cerrado que a Suzano Celulose está construindo em Ribas do Rio Pardo, mostra avanço positivo no cronograma do empreendimento. 

Com alavancagem financeira na ordem de R$ 19,3 bilhões, o projeto é atualmente o maior em investimento privado no Brasil. 

Atualmente atuam no canteiro de obras 1.800 trabalhadores, no qual a grande maioria veio de outros estados estão residindo em modernos alojamentos, construídos com exclusividades para atender a demanda do empreendimento. Com o avanço da obra, o número de trabalhadores saltará para 10 mil colaboradores.

EVOLUÇÃO 
 
Ribas do Rio Pardo, cidade, de pouco mais de 25 mil habitantes passa por uma evolução inimaginável e os moradores, assim como as autoridades e comercio em geral estão tendo que as adaptarem aos novos tempos. 

De acordo Maurício Miranda, diretor geral de Projetos e Engenharia, a Suzano prevê a entrega no segundo trimestre de 2024, entrando imediatamente em operação produzindo 2,3 milhões de toneladas/ano.

Para se ter uma ideia do tamanho do empreendimento o site ocupa uma área de 4,5 milhões de metros quadrados, com terreno de aproximadamente 5 quilômetros de comprimento por 3 km de largura.

GRANDES NÚMEROS DO PROJETO CERRADO

Investimento total: R$ 19,3 bilhões
Investimento industrial: R$ 14,7 bilhões
Investimento em Florestal, Logística e Outros: R$ 4,6 bilhões
Capacidade instalada: 2,55 milhões de toneladas anuais (2 milhões e 550 mil toneladas anuais)
Capacidade instalada de produção de celulose da Suzano após o início das operações: 13,45 milhões de toneladas anuais*
Início de operação: 2º semestre de 2024
Geração de energia excedente (disponível para venda ou não consumida pela Suzano no local): 180 MW médios
Raio médio estrutural da base florestal que atenderá a fábrica: 65 km
Geração de empregos após início de operações: aproximadamente 3 mil pessoas entre próprios e terceiros
Número de horas de treinamento para a capacitação de pessoas: 2 milhões de horas

Confira esta foto em 360° CLIQUE AQUI

Fonte: InfoRibasMS

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Normas técnicas de Pellets entram em consulta nacional

Entraram em consulta nacional, na última sexta-feira (28), as normas técnicas de Pellets (ABNT NBR 17030 – Pellets — Terminologia e método de ensaios e ABNT NBR 17013-1 – Pellets — Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus). Os votos devem ser feitos pelo site da ABNT até o dia 02 de março.

“A entrada em consulta nacional é comemorada pelo segmento que vem trabalhando há mais de dois anos no desenvolvimento da norma. Ela é considerada pelo fabricantes com um importante avanço porque irá padronizar o produto e potencializará a promoção no mercado interno”, justificou o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

As normas ISO, amplamente conhecidas e aplicadas pelos fabricantes do produto no Brasil, foram utilizadas como base para o desenvolvimento do texto. No decorrer do processo, foram estruturados grupos de trabalho para discutir e aprofundar pontos específicos sobre os requisitos da norma.

“A Abimci participou ativamente das reuniões juntamente com seus associados fabricantes do produto. O desenvolvimento da norma vem de encontro com o interesse do segmento na criação de um programa de certificação para o Pellets, acompanhado das várias ações de promoção e marketing para o aumento do consumo do produto no Brasil.”

Abaixo os links para votação:

ABNT NBR 17030 – Pellets — Terminologia e método de ensaios: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/projet.aspx?Q=Z1A5MU51dlRNNkdObzdsZ09UYlkxK3NXWVliaklwWmd5R0RHS0lTd3ZRZz0=

ABNT NBR 17013-1 – Pellets — Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/projet.aspx?Q=ODBYSndHMXpOR1gydW1oYnJtSmFMaDJINjBiWUxidmpwNExENzA0QUtkbz0=

Fonte: ABIMCI

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Pöyry é responsável pela engenharia do maior terminal intermodal de contêineres privado do setor de celulose e papel da América Latina

Engrenagem importante na logística integrada da Klabin, terminal interliga a parcela da produção industrial conteinerizada do complexo de Ortigueira e de Monte Alegre pelos modais rodoviário e ferroviário

Com capacidade para movimentar até 60 mil contêineres por ano, a Klabin iniciou recentemente a operação provisória do Pátio Externo de Expedição de Contêineres, que integra o Projeto Puma II, em Ortigueira (PR). Maior terminal intermodal de contêineres da América Latina para o setor de celulose e papel, fora de uma zona portuária primária, o projeto contou com serviços de engenharia conceitual, básica e detalhada realizados pela Pöyry, empresa europeia líder em engenharia, projetos e consultoria.

O projeto foi executado simultaneamente à construção da primeira etapa do Projeto Puma II, que teve o BOP (Balance of Plant) na modalidade ECPM (Engineering, Procurement and Construction Management) realizado pela Pöyry.

Com uma área construída de 62 mil m2, o terminal interliga a parcela da produção industrial conteinerizada do complexo de Ortigueira e de Monte Alegre pelos modais rodoviário e ferroviário. Quando estiver operando a plena carga, terá capacidade para movimentar até 1 milhão de toneladas anuais de produtos. O terminal conta com um ramal ferroviário principal, com 2,3 km de extensão, e outros dois auxiliares, com 1,6 km cada, e está interligado à malha ferroviária paranaense, podendo receber duas composições com até 90 vagões cada (1.300m), simultaneamente.

“Este projeto reafirma o compromisso de parceria com nossos clientes para o desenvolvimento de soluções integradas de logística, otimizadas em termos de sustentabilidade, eficiência e segurança operacional”, afirma Carlos Saias, gerente de Infraestrutura, Logística e Projetos Especiais da Pöyry, ao destacar que estas soluções são resultado de simulações dinâmicas apoiadas em modelos computacionais representativos dos processos existentes ou a implementar, inclusive para atuar de forma preventiva em relação a possíveis riscos operacionais.

Desenvolvido dentro das mais modernas práticas de sustentabilidade ambiental, o terminal possui entre outros sistemas, a captação e o reuso de água pluvial para a lavagem dos contêineres.

O trabalho da Pöyry incluiu ainda as instalações de estocagem/manuseio de contêineres (vazios e carregados) e dos respectivos equipamentos de manuseio (Rubber Tired Gantry – RTG, Reach Stacker, Empty Container Handler e Track Mobile), bem como as instalações de suporte à operação, instalações de manutenção dos equipamentos e de suporte aos usuários (rodoviários e ferroviários), além dos sistemas de gestão patrimonial.

Sobre a Pöyry

A Pöyry é uma empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria, com alcance global. Nós aceleraremos a transição para uma sociedade mais sustentável.

Somos parte do grupo AFRY com mais de 16 mil especialistas dedicados nas áreas de infraestrutura, indústria, energia e digitalização, criando soluções sustentáveis para as próximas gerações.

Fonte: Pöyry

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Elmia Wood está de volta





De 2 a 4 de junho de 2022, a principal feira florestal do mundo, Elmia Wood, será novamente realizada ao sul de Jönköping.

A Elmia está ansiosa para receber expositores e visitantes de muitas partes da Europa para experimentar o evento, que se concentrará em métodos florestais inovadores e sustentáveis ​​para o futuro.

A localização é mais uma vez a fantástica e versátil floresta de Bratteborg, ao sul de Jönköping. Elmia Wood é uma feira abrangente e ponto de encontro para proprietários florestais, empreiteiros, administradores e todos os outros interessados ​​na floresta. Os visitantes podem ver os produtos mais recentes, descobrir inovações e novos conhecimentos e criar oportunidades para novos negócios.

“Estamos enfrentando desafios complexos envolvendo danos florestais e besouros da casca, além de uma necessidade crescente de corte, enquanto ao mesmo tempo muitas pessoas estão promovendo a madeira em pé como um sumidouro de carbono. Um resultado é que muitos proprietários florestais hoje ficam se perguntando como devem gerenciar suas florestas no futuro”, explica Anders Roman, da Elmia.

“Recentemente, houve um forte debate sobre o valor da floresta e como ela deve ser manejada e cuidada, e podemos ver claramente que todos os diversos atores florestais precisam de um ponto de encontro”, acrescenta. “É por isso que também estamos realizando discussões no palco e painéis de debates.”

Os tópicos incluirão a taxonomia da UE, o clima, a biodiversidade e a gestão florestal sem fósseis. Um moderador e vários convidados realizarão debates no palco em frente a um público visitantes interessados. “Estamos trabalhando intensamente com a feira agora e estamos realmente ansiosos para receber a Elmia Wood 2022, que reunirá os produtos e o know-how em um só lugar”, conclui Anders Roman.

Os ingressos estarão à venda em breve no site Elmia Wood: https://www.elmia.se/en/wood/

Fonte: Elmia Wood

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A Dexco, por meio do DX Ventures, anuncia investimento de até R$ 74 milhões na Brasil ao Cubo

Com esse aporte, a DEXCO poderá deter até 13% de participação no quadro societário da Brasil ao Cubo a depender de determinadas condições da transação, que também é composto por seus sócios-fundadores e pela produtora de aço Gerdau. O investimento estratégico permitirá à empresa construir uma nova unidade fabril, situada na cidade de Tubarão – SC, onde já opera desde 2016, ano de sua fundação.

“A chegada de uma empresa do porte da Dexco como sócia é mais um passo importante na nossa estratégia de crescimento, já que estamos com os olhos voltados para um processo de melhoria contínua, tanto na nova fábrica como na maneira em que o cliente percebe o nosso produto. Certamente, a expertise de uma empresa com décadas de atuação contribuirá para avançarmos na oferta de produtos que sigam atendendo às necessidades do mercado e evoluirmos na jornada do cliente como um todo “, avalia Ricardo Mateus, fundador e CEO da Brasil ao Cubo.

Segundo o presidente da Dexco, Antonio Joaquim de Oliveira, com este investimento a companhia avança na cadeia de valor da construção industrializada e sustentável. “Damos mais um importante passo na busca por novas soluções que promovam o bem-estar para nossos consumidores. O investimento na Brasil ao Cubo está em linha com o nosso propósito “Soluções para melhor viver”, com a nossa proposta de marca “Viver Ambientes”, e com o nosso posicionamento em ESG”, finaliza.

A conclusão dessa operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, entre elas a aprovação do investimento pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

Fonte: Brasil ao Cubo

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CMPC lança programa de fomento florestal RS+Renda

Com foco nos produtores rurais e proprietários de terras, iniciativa estimulará a bioeconomia por meio da produção de eucalipto

Com o objetivo de estimular a bioeconomia no Rio Grande do Sul por meio da produção de eucalipto, a CMPC está lançando seu primeiro programa de fomento florestal no Brasil. O chamado RS+Renda é uma ação alicerçada na prática de geração de valor compartilhado, que possibilita aos produtores rurais e proprietários de terras de 71 estados gaúchos integrarem a cadeia produtiva da companhia, diversificando sua produção e auferindo renda. Com a meta de alcançar o plantio de 15 mil hectares ainda em 2022, o RS+Renda busca dar suporte ao aumento de capacidade produtiva de 350 mil toneladas da CMPC, que será proporcionado pelo BioCMPC e requer crescimento em área de plantio para ser abastecido. O investimento aproximado do projeto é de R$ 120 milhões. 

“O Rio Grande do Sul tem vocação para o agronegócio, com clima favorável e tradição histórica no campo. Com o RS+Renda, queremos ampliar a prática da silvicultura, um cultivo sustentável e que hoje está presente em somente 4,3% das propriedades rurais do estado”, explica Mauricio Harger, diretor geral da CMPC no Brasil. O propósito é incentivar o desenvolvimento da bioeconomia em solo gaúcho, somando esforços à pujante silvicultura brasileira. “Ao promovermos o manejo responsável do eucalipto, estamos estimulando uma prática que captura carbono da atmosfera e que contribui com a consolidação do sistema agroflorestal, onde não há uma competição entre culturas, mas sim o uso do solo com diferentes cultivos em uma mesma área”, completa.

Ao engajar produtores rurais como fornecedores de madeira, o RS+Renda possibilita a diversificação das fontes de renda da propriedade e a garantia de adequação à legislação ambiental com consequente incremento dos serviços ecossistêmicos, promovendo o desenvolvimento local e a permanência das pessoas no campo. “O RS+Renda está em pleno acordo com o que foi debatido na COP 26, na qual foi amplamente destacado o papel das florestas plantadas como aliadas do meio ambiente por meio do seqüestro de carbono”, garante Harger.

Na prática, os produtores rurais que aderirem ao RS+Renda terão como benefícios a possibilidade de subsídio financeiro para implantação, o suporte técnico para o cultivo, o apoio para a implementação do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), a oportunidade de antecipação da compra da madeira e a garantia da aquisição. A CMPC irá dispor também de auxílio no combate a incêndios florestais e proporcionará suporte técnico ao licenciamento ambiental da propriedade, oferecendo a disponibilização de mudas, orientação sobre o preparo do solo e acesso a insumos necessários à silvicultura, além de apoio durante todo o processo produtivo e a responsabilidade por realizar a colheita e o transporte.

O RS+Renda é um dos únicos programas de fomento do setor que oferece suporte para a elaboração e implementação dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs), vinculados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). O atendimento da legislação ambiental, incluindo os PRADs, é requisito para concessão de financiamento, e ter orientação e suporte para lidar com essa exigência é um diferencial competitivo importante, principalmente para o pequeno produtor.

Modalidades de participação

Parceria: a CMPC realiza todas as atividades, desde o plantio da floresta até a colheita e transporte da madeira. Após a colheita, o produtor rural recebe o pagamento equivalente a 50% do volume da madeira colhida sem casca.

Parceria com compras antecipadas: a CMPC realiza todas as atividades, desde o plantio da floresta até a colheita e transporte da madeira. O produtor rural receberá o pagamento equivalente a 50% do volume da madeira colhida sem casca dividido de duas formas: pagamento antecipado do valor referente a até 70% do volume produzido por hectare anualmente (Incremento Médio Anual) e 30% no inventário pré-corte e após o recebimento da madeira no depósito CMPC (volume real ajustado).

Fomento: CMPC se compromete com o fornecimento de mudas, assistência técnica, colheita e transporte da madeira, além de possibilitar subsídio para financiamento da implantação. Enquanto isso, o produtor é responsávelpelo plantio e tratos culturais, contratando e pagando a mão de obra capacitada. Também realiza a compra dos insumos para plantio e garante a manutenção da licença ambiental. Nesta modalidade, o produtor tem direito a 100% do valor da madeira.

Fomento Social: voltado a produtores rurais de pequeno porte, é similar ao Fomento, com a diferença de que a CMPC disponibiliza suporte técnico para a obtenção da licença ambiental. O produtor também tem direito a 100% do valor da madeira nesta opção.

Fonte: CMPC

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