PÁGINA BLOG
Featured Image

Suzano encerra 2021 com 955 contratações em Três Lagoas e região

Além do aumento de 55% em comparação a 2020, do total de vagas preenchidas no ano passado, 25% foram por mulheres e 65% de pessoas negras

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, fechou o ano de 2021 com 955 contratações para atender as operações das duas fábricas em operação em Três Lagoas (MS). Ao todo, foram 809 vagas abertas para atender as operações florestais da companhia e outras 146, para o setor industrial. Somadas, as contratações correspondem a um aumento de 55% em comparação a 2020, quando foram realizadas 615 contratações, sendo 436 no setor florestal e 179 na indústria.

“Os resultados obtidos no ano passado superaram nossas expectativas e reforçam o nosso compromisso com o desenvolvimento social e com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Em 2020, a Suzano assumiu o compromisso público de promover a diversidade em todas as suas unidades. Essa iniciativa passa diretamente por nossos processos seletivos, porta de entrada para novos profissionais, e já está gerando bons frutos, graças a uma série de ações voltadas para atração de público diverso e iniciativas de inclusão e combate a preconceitos”, destaca Angela Aparecida de Souza, gerente de Gente e Gestão da Unidade Três Lagoas da Suzano.

Do total de vagas abertas no ano passado na Unidade de Três Lagoas, 25% (239) foram de mulheres e 65% (620) de pessoas pretas e pardas e 0,8% (8 contratações) foram de Pessoas com Deficiência (PCDs). O resultado está alinhado às metas de longo prazo da companhia de alcançar, até 2030, 30% de mulheres e 30% de pessoas negras em cargos de liderança até 2030, além da promoção de um ambiente de trabalho totalmente inclusivo para PCDs e pessoas LGBTQIA+.

Entre as funções que mais geraram vagas no ano passado, estão: ajudante florestal, com 116 contratações; operador/a de colheita I (113) e operador/a de colheita trainee (105). Neste ano, o setor florestal segue aquecido. Para 2022, a Suzano prevê em torno de 90 novas contratações para atender suas operações na Unidade Três Lagoas, sendo 65 para o setor florestal e 25 na indústria.

Qualificação profissional

Ainda visando a promoção do desenvolvimento social, no ano passado, a Suzano qualificou 166 pessoas para o mercado de trabalho. Deste total, 120 pessoas foram preparadas para atuarem no setor florestal e 46 na indústria de celulose, sendo que 58 novos/as profissionais foram contratados pela Suzano após a conclusão do curso.

Para este ano, a expectativa é qualificar mais 300 pessoas para o mercado de trabalho em Três Lagoas e região.

Como ingressar na Suzano

As vagas da Suzano são divulgadas frequentemente na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano). No site, é possível acessar os processos seletivos abertos em Mato Grosso do Sul e em outras unidades da Suzano no País.

Os processos seletivos são abertos a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, deficiência, etnia e/ou orientação sexual, desde que atendem aos pré-requisitos de cada função. Além disso, as pessoas também poderão se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

Featured Image

Personalizar máquinas florestais: do frigobar à mais alta tecnologia

Hoje muitos jogos de videogame têm como opção caracterizar seus personagens, carros ou demais itens do jogo. Você pode escolher a cor do cabelo e que roupa vai vestir, você pode escolher o jogador para o seu time e montar seu próprio uniforme, ou escolher as luzes do carro, o chassi, e a qualidade do motor. Tudo é possível no universo digital. No mundo real, também, e isso acontece com máquinas florestais.

A personalização das máquinas ultrapassa o universo digital para alcançar a real necessidade dos clientes que usam máquinas de colheita florestal, por exemplo. O grande objetivo consiste em alcançar com precisão tudo aquilo que o operador e o gestor demandam para obter uma operação eficiente e segura, e isso vai desde itens de maior conforto até mesmo tecnologias que melhoram a performance das máquinas durante a operação.

A personalização do equipamento – e seus implementos – se torna fundamental no ambiente florestal, visto que as necessidades de manejo são diferentes e suas especificações precisam ser respeitadas para o sucesso de um negócio.  Entenda aqui que para cada perfil de floresta e qualidade final exigida, justificam a escolha de uma máquina com características e acessórios que resultem em melhor desempenho da operação.

Marmita quente e operação com eficiência

Quando falamos em personalizar uma máquina, estamos sim tratando o tema com riqueza de detalhes. Para aumentar o conforto do operador, por exemplo – e até sua performance pessoal – existem diversos itens que podem ser adquiridos de fábrica ou mesmo adicionados posteriormente.

Um operador pode contar com um aquecedor de alimentos, para que suas refeições sejam feitas no local, haja vista a impossibilidade de deslocamento no meio de uma operação florestal, por exemplo. E se tratando das altas temperaturas brasileiras, um pequeno frigobar também se torna item de desejo e necessidade. Ambos podem ser instalados.

Um assento desenvolvido exclusivamente para a operação florestal

 Não podemos deixar de mencionar sobre o deslocamento dessas máquinas em terrenos difíceis, com pedras, tocos e outros obstáculos. Nessa situação, o estresse sobre o operador é ainda maior. A PONSSE, fornecedora de máquinas para colheita florestal CTL (Cut-to-Length) entendeu a necessidade dos clientes e hoje oferta um banco especialmente desenvolvido para o trabalho nas áreas florestais, cuja ergonomia favorece o trabalho inclusive em áreas declivosas, com nivelamento de banco em todas as direções, esquerda-direita e frente-trás.

Operações cada vez mais automatizadas

A nível de tecnologia, fornecedores estão cada vez mais desenvolvendo soluções que assistam ao operador e reduzam suas movimentações ao final do turno, isto é, tornando operações cada vez mais automatizadas. É o caso de harvesters e forwarders da PONSSE que podem ser adquiridos com a funcionalidade Active Crane. Com o simples toque de um botão, a função é ativada e o movimento da grua como um todo é executado da melhor forma possível, sem desperdícios de tempos e consumos. Até mesmo operadores iniciantes conseguem executar a operação com perfeição.

Pneus resistentes a furos e cortes

A Ponsse em parceria com a Gripmaster, uma das maiores empresas especialistas em pneus e provedora de soluções sustentáveis para máquinas e equipamentos fora de estrada, oferece como opcional para forwarders, a solução 3S de preenchimento de pneus.

Para quem busca maior confiabilidade, eliminar paradas inesperadas por furos ou cortes nos pneus, e maior segurança mitigando o risco de explosão ou qualquer outro risco associado a pneus cheios de ar, o 3S é a solução perfeita para sua operação. Preserva a integridade física do operador e das pessoas que trabalham próximo ao equipamento, além de contribuir diretamente com o meio ambiente por ser parte do processo de economia circular.

Segundo Bernardo Bissolotti, gerente de soluções da Gripmaster, “Na visão de médio e longo prazo, é notório que o custo/benefício da aplicação desta solução é muito expressivo, pois além de reduzir os custos operacionais atrelados aos pneus também aumenta a disponibilidade mecânica dos equipamentos. Trata-se de uma solução que converge os conceitos de produtividade e sustentabilidade pois proporciona retornos financeiros significantes e possui o selo verde por ser reciclável e prover responsabilidade ambiental.”

Cabeçotes para qualquer floresta e necessidade

E a personalização não para por ai. O cabeçote, implemento acoplado na extremidade da grua do harvester, utilizado na operação de corte e processamento, pode receber diversos adicionais, desde opção para descascamento da árvore à sistema de tratamento de cepas. Tudo depende do objetivo do manejo.

Se sua operação for noturna, que tal luzes na caixa de serra? Processamento de mais de uma árvore por vez? Escolha um modelo multi-steeming, com facas mais compridas e anguladas. Motores de rolos mais potentes ou mais velozes? Tudo é possível.

Exclusividade para áreas declivosas

Nós do Enraíze-se já falamos em alguns posts nas nossas redes sociais sobre as particulares da operação de colheita em terrenos íngremes. É uma operação desafiadora e que, para garantir ainda mais segurança sem deixar de produzir, alguns itens opcionais farão a diferença.

A tecnologia está envolvida em todo o processo e traz consigo maior tranquilidade para o operador. Um dos opcionais é o  SAAF (sigla em português para Sistema de Assistência Auxiliar de Frenagem), que pode ser instalado em uma máquina Ponsse e que serve para assistir o operador no caso da necessidade de frenagem de emergência. Ele – o sistema – detecta uma anormalidade na velocidade de deslocamento da máquina e aciona automaticamente os freios de parada, contribuindo assim para uma operação de colheita ainda mais confiável em áreas íngremes.

Um outro opcional que para muitos pode não ser uma novidade, mas impossível não o mencionar aqui, seria o guincho de tração auxiliar. Além de minimizar os danos causados ao solo, o guincho ajuda a máquina florestal a permanecer altamente produtiva de forma segura e ecologicamente correta, minimizando os danos causados ao terreno e dando mais segurança durante a operação. Lembrando que o guincho não tem capacidade de “puxar” a máquina, mas sim auxiliar no aumento de tração.

Existem outras necessidades menos comuns nas operações de colheita no Brasil, mas de grande valor para o mercado norte-americano, por exemplo. O Marcador de Cor é uma inteligência que diferencia as toras da madeira recém-processadas em classes de diâmetros (sortimentos), fazendo marcações adequadas para que depois a madeira seja separada e destinada para a indústria correta, seja ela para serraria, celulose ou mesmo para geração de energia.

Esses foram alguns dos opcionais que escolhemos para exemplificar a possibilidade de personalização das máquinas florestais. Ficou curioso e quer saber com mais detalhes a gama de opcionais disponíveis para harvesters, forwarders e cabeçotes? Então faça o download do nosso Ebook sobre o assunto e/ou converse com a equipe de vendas da Ponsse (mailto:%20rodrigo.marangoni@ponsse.com)

Fonte: Ponsse

Featured Image

Grã-Bretanha: O investimento em silvicultura pode ser uma boa maneira de diversificar seu portfólio e aumentar suas credenciais ecológicas?

  • A silvicultura apresentou retornos impressionantes na última década 
  •  Espera-se que os preços da madeira subam em meio à transição para zero líquido
  •  Há um punhado de fundos que oferecem exposição diária aos investidores 

O dinheiro pode muito bem crescer nas árvores se os retornos dos ativos florestais nos últimos anos servirem de base.

O investimento florestal tornou-se uma classe de ativos cada vez mais atraente à medida que os preços da madeira disparam em meio a um impulso de sustentabilidade e preocupações com a inflação.

Gestores como a Gresham House foram impulsionados pelo desempenho de suas divisões florestais, recebendo renda da colheita das árvores e da venda da madeira.

Árvore mágica do dinheiro? A silvicultura tornou-se uma classe de ativos cada vez mais atraente nos últimos anos

O investimento médio, no entanto, tende a ser em torno de £ 50.000 de acordo com os dados do Wealth Club e tem sido amplamente reservado a indivíduos de alto patrimônio líquido e / ou investidores sofisticados.

Analisamos se a silvicultura é uma boa classe de investimento e como os investidores comuns podem ganhar exposição à classe de ativos.

Por que investir em silvicultura?

As ambições em torno de ESG e sustentabilidade geraram muito interesse na silvicultura e os fortes retornos nos últimos anos significam que ela se tornou cada vez mais atraente para os investidores.

Também houve um forte impulso para o investimento em ativos reais, seja em infraestrutura renovável ou propriedade comercial.

O iShares Global Timber & Forestry ETF apresentou retornos de 16,75%, enquanto o fundo florestal da Pictet retornou 22,06% no ano passado. 

Em comparação, o setor IA UK Direct Property retornou 7,43%, de acordo com dados da Morningstar.

COMO FUNCIONA O INVESTIMENTO FLORESTAL?  


O investimento na silvicultura é um compromisso de longo prazo.

As árvores nas florestas comerciais tendem a ser abetos Sitka, uma conífera de crescimento rápido que é adequada ao clima da Grã-Bretanha. 

À medida que crescem, devem se beneficiar da valorização do valor e de qualquer renda produzida pela colheita das árvores e pela venda da madeira.

A parte principal da árvore é geralmente usada na construção, mas sobras e lascas podem ser usadas para celulose e biomassa.

A madeira é uma parte importante de muitas economias líderes, incluindo o Reino Unido. Quanto mais rico um país, maior o consumo de madeira, através da construção, móveis, embalagens, jornais e biomassa para produção de eletricidade.

Ao contrário da propriedade, é tecnicamente finita, mas a capacidade de aumentar a oferta acontece em ciclos mais longos. 

Retornos impulsionados por três fatores principais: crescimento biológico da cultura, aumento do valor da madeira e aumento do valor da terra.

A fonte tradicional de renda da silvicultura é a madeira para coisas como construção, embalagens, móveis e biomassa para produção de eletricidade.

Espera-se que os preços da madeira aumentem significativamente nos próximos anos, à medida que a população global e o PIB per capita aumentam.

Em uma nota recente, o gerente florestal Gresham House disse: ‘Restrições legislativas e ambientais continuarão a restringir o fornecimento de madeira devido a reduções na colheita insustentável e extração ilegal de madeira.

‘Como esses fatores se combinam, a Gresham House espera que os preços globais e domésticos da madeira aumentem significativamente no médio e longo prazo. 

A Gresham House, portanto, acredita que agora é um momento oportuno para adquirir ativos florestais do Reino Unido, a fim de se beneficiar do aumento esperado dos preços da madeira e, portanto, dos valores dos ativos.’

Em um cenário de aumento da população global e os preços da urbanização provavelmente aumentarão ainda mais.

“O problema com a oferta e a demanda na silvicultura… a oferta não muda muito, leva muito tempo para a oferta de propriedades florestais mudar e a demanda pode mudar muito rapidamente”, diz Peter Chappell, chefe de silvicultura investimento em Tilhill.

“A afluência da população está aumentando e a quantidade de materiais de construção per capita que o mundo está usando, a quantidade que deve ser baseada em materiais sustentáveis ​​como madeira em vez de aço ou concreto. Portanto, a macrotendência da demanda deve aumentar muito… As pressões sobre os preços da madeira aumentarão ainda mais no devido tempo…’

Olly Hughes, chefe de investimentos florestais da Gresham House, acrescenta: “Durante este período, haverá uma oferta relativamente estável e sustentável de madeira e, portanto, você verá um desequilíbrio entre oferta e demanda muito forte. Portanto, achamos que as perspectivas continuam muito positivas para madeira e investimento em madeira.’

Além do forte desempenho, o investimento florestal oferece benefícios fiscais consideráveis. 

A receita da venda de madeira é isenta de imposto de renda e de pessoa jurídica e não há imposto sobre ganhos de capital sobre o cultivo de madeira. Além disso, há 100 por cento de isenção de imposto sobre herança após dois anos devido à isenção de propriedade comercial.

No entanto, os investidores devem estar cientes de que a silvicultura continua sendo um investimento ilíquido de alto risco que é mantido por um longo período, possivelmente dez anos ou mais.

Quão sustentável é a silvicultura?

A sustentabilidade tem sido um impulsionador significativo do investimento em silvicultura, dada a transição de produtos intensivos em carbono, como concreto e aço.

“O que pode ser feito com a silvicultura a torna bastante atraente para alguns desses atores institucionais porque é uma maneira mais fácil de atrair capital se puderem marcar essas caixas”, diz Chappell.Olly Hughes, chefe de investimentos florestais da Gresham House, acredita que os preços da madeira continuarão a subir à medida que a demanda dispara

Olly Hughes, chefe de investimentos florestais da Gresham House, acredita que os preços da madeira continuarão a subir à medida que a demanda dispara

Hughes também observa o aumento do investimento de atores institucionais em madeira: “Nos últimos dois ou três anos houve um aumento significativamente maior… empresas.’

Até os comissários da Igreja investiram cerca de 400 milhões de libras em silvicultura. Em 2020, seus investimentos pagaram o plantio de 2,5 milhões de árvores.

O caso ESG para a silvicultura é óbvio: proteger o meio ambiente, aumentar a biodiversidade e ajudar no sequestro de carbono.

Mas há preocupações de que os planos de florestamento das empresas florestais não sejam tão sustentáveis ​​quanto parecem à primeira vista.

Planos de empresas de investimento para encorajar mais árvores a serem plantadas em terras agrícolas galesas foram criticados por ‘destruir comunidades’. O governo galês disse que lançará uma consulta sobre seu Plano Florestal nacional.

O fazendeiro John Thomas vendeu sua fazenda em Camarthenshire há três anos, mas no início deste ano foi vendida para o Foresight Group, conforme relatado pela BBC.

Em leilão, a fazenda foi vendida por mais de 2 milhões de libras, superando em muito o preço de referência.

Na época, a empresa disse: ‘Um foco principal de nossa abordagem é garantir que qualquer mudança no uso da terra seja feita da maneira mais sensível possível. Como parte de qualquer novo esquema, sempre nos envolvemos e consultamos as comunidades locais.’

Hughes admite que, dada a meta de plantar árvores no Reino Unido, ‘temos que descobrir uma maneira onde é apropriado plantar árvores e onde não é’.

‘A chave é ter certeza de que temos a árvore certa no lugar certo. Acho que também temos que olhar para os aspectos positivos para as comunidades que o plantio de árvores pode trazer.’ 

‘Não se trata apenas de fechar essa terra para o acesso… certamente garantir que haja acesso público… Isso cria empregos, cria toda uma série de benefícios para uma comunidade local que nem sempre pode ser refletida em alguns dos comentários que são fez.’

‘Também entendendo que existem algumas metas muito grandes que temos que atingir e como podemos entregar isso da melhor maneira, então acho que não há certo ou errado nisso, mas acho que temos que ser solidários com as comunidades locais e entender como elas trabalhar…’

Como investir  

A silvicultura, sem dúvida, gerou retornos impressionantes, oferece benefícios fiscais e a demanda aumentará, empurrando os preços para cima.

Não é surpresa que os investidores institucionais sejam atraídos por isso e vários investidores privados experientes estejam fazendo o mesmo, mas quais são as opções para um investidor médio?

Os fundos de madeira de Gresham são esquemas de investimento coletivo não regulamentados e, portanto, estão sujeitos a restrições em sua promoção.

Para receber informações sobre os fundos, você deve ser um profissional de investimentos autorizado a aconselhar sobre UCIS; ter concluído uma avaliação de adequação como investidor certificado de alto patrimônio líquido ou investidor sofisticado autocertificado; ou uma contraparte elegível ou cliente profissional.

Existem outras maneiras de ganhar exposição à silvicultura, no entanto.

A recentemente listada Foresight Sustainable Forestry Company oferece aos investidores acesso direto e líquido à silvicultura do Reino Unido.

O fundo de investimento, que visa um retorno total líquido de mais de CPI +5 por cento, procura comprar terras de pastagem no Reino Unido com o objetivo de cultivar árvores para madeira.

Em outros lugares, o ETF iShares Global Timber & Forestry UCITS acompanha o desempenho de 25 das maiores empresas globais envolvidas no setor.

Suas 10 principais participações incluem as empresas de materiais West Fraser Timber e Svenska Cellulosa, bem como os fundos de investimento imobiliário Weyerhaeuser REIT e Rayonier REIT.

Ele apresentou retornos de 13,33% no ano passado, marginalmente abaixo do S&P Global Timber & Forestry Index, que apresentou 13,87%. Na última década, retornou 156,3%.

O fundo de madeira da Pictet também teve um bom desempenho, entregando retornos de 12,73% no ano até 31 de janeiro de 2022 e 75,63 em cinco anos.

O fundo investe principalmente em ações de empresas envolvidas no plantio e manejo florestal. Tal como o ETF iShares, investiu na Weyerhaeuser e na Rayonier, bem como na West Fraser Timber.

Mais de 16% de suas participações são detidas em empresas de embalagens e celulose, incluindo a Mondi, listada no FTSE-100.

Featured Image

Setor de árvores cultivadas bate recordes em 2021

Produção de celulose e papel e venda de painéis de madeira tem melhor desempenho da década

O ano de 2021 demonstrou que a indústria de base florestal está pronta para atender às demandas dos consumidores por seus bioprodutos. O setor ultrapassou suas marcas históricas para abastecer a sociedade com itens como embalagens de papel, papel higiênico, fraldas, cadernos e painéis de madeira para móveis. 

De acordo com o Boletim Cenários Ibá, produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a celulose atingiu sua maior produção em 2021, com 22,5 milhões de toneladas; a fabricação de papel registrou sua maior alta em um ano, com 10,7 milhões de toneladas; a venda doméstica de painéis de madeira chegou ao seu nível mais elevado na série histórica, com 8,2 milhões de m³ negociados dentro do país. 

“Com começo do retorno ao trabalho presencial, por meio de modelo híbrido, e as escolas iniciando a volta às aulas fisicamente, foi possível sentir também o crescimento na demanda por produtos do setor de árvores cultivadas que são sustentáveis, renováveis e recicláveis”, afirmou Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Além do cuidado com a natureza, seja na reciclagem, na produção e no manejo sustentável nas áreas de cultivo, que intercalam áreas produtivas com grandes áreas de conservação, as empresas de base florestal investem constantemente em pessoas, tecnologia e ciência. São fatores fundamentais para que a indústria de base florestal atenda aos consumidores e cuide do meio ambiente. Um dos modelos que iluminam o caminho da nova economia verde”, completa o executivo. 

Com este cenário, o valor total das exportações do setor em 2021 somou US$ 9,0 bilhões, um avanço de 12,1% em relação a 2020. A celulose totalizou US$6,7 bilhões deste montante (+12,4%), enquanto papel chegou a US$1,9 bilhão (+9,0%) e painéis de madeira US$347 milhões (+25,7%). 

Durante o ano, a China foi o principal destino das exportações de celulose produzida no Brasil, chegando a US$2,8 bilhões negociados. Já o papel tem como principal destino a América Latina, com comercialização que somou US$1,2 bilhão. A região também é o mercado externo que mais adquiriu painéis de madeira. Em 2021 foram US$ 198 milhões negociados.

Confira a seguir os indicadores de desempenho do setor de árvores plantadas durante o ano de 2021, na 68ª edição do Cenários Ibá, boletim Indústria Brasileira de Árvores.
68ª edição do Cenários Ibá
PRODUÇÃO
A produção de celulose bateu recorde em 2021 com 22,5 milhões de toneladas produzidas, avanço de 7,4%, em relação a 2020. Papel também atingiu nível histórico mais alto com 10,7 milhões de toneladas produzidas (+4,2%). Imprimir&escrever totalizou 2,3 milhões de toneladas (+11,7%) e embalagens 5,7 milhões de toneladas (+3,9%). Carvão vegetal encerrou o ano com 3,6 milhões de toneladas produzidas, avanço de 9,4% quando comparado ao período anterior. 
VENDAS DOMÉSTICAS
As vendas de painéis de madeira no Brasil em 2021 também chegaram a um nível recorde, somando 8,2 milhões de m³, um avanço de 15,0% em relação ao ano anterior. Já o volume de vendas domésticas de papel foi de 5,6 milhões de toneladas, o que significa crescimento de 6,3%.
EXPORTAÇÕES EM VOLUME
As exportações de celulose em 2021 somaram 15,7 milhões de toneladas, crescimento de 0,4%. O papel totalizou 2,1 milhões de toneladas comercializadas com outros países no mesmo período (-1,4%). 
SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org

Fonte: IBÁ

Featured Image

Incêndios de grandes proporções atingem a região de Corrientes na Argentina

O incêndio florestal foi alimentado por altas temperaturas e condições de seca em toda a região.

Bombeiros argentinos intensificaram os esforços no domingo, 20 de fevereiro, para apagar um incêndio florestal devastador na região rural de Corrientes que queimou mais de 600.000 hectares.

Os incêndios em áreas do norte da Argentina ocorrem desde meados de fevereiro e ganharam força neste fim de semana na província de Corrientes. 

Foto: Climatempo

A província de Corrientes fica no nordeste da Argentina e faz fronteira com o Rio Grande do Sul

Uma das regiões mais atingidas é de Ituzaingó, onde os bombeiros da região tentavam extinguir as chamas que varriam o pasto, batendo as brasas, enquanto os moradores ajudavam a encharcar os campos com água.

Luis Candia é um desses moradores que vem ajudando no combate ao incêndio. Ele se preocupa com o impacto econômico e ambiental dos incêndios.

“A verdade é que a província de Corrientes está passando por uma catástrofe com os incêndios”, disse. “Muitos animais foram perdidos, flora e fauna, e ainda por cima há os empregos. O que acontecerá conosco se tudo estiver perdido amanhã.”

Foto: Climatempo

Incêndios em Corrientes, Argentina, já ocorriam em 16/2/2022 (foto: REUTERS/Sebastian Toba )

Muitas das plantações de erva-mate da Argentina estão localizadas em Corrientes, causando à região um golpe econômico que deve custar milhões.

O incêndio florestal foi alimentado por altas temperaturas e condições de seca em toda a região. 

Fumaça dos incêndios de Corrientes chega ao RS

Bombeiros especializados do Rio Grande do Sul também foram para a Corrientes, para ajudar a combater os incêndios. 

O céu de São Luiz Gonzaga, no oeste do Rio Grande do Sul, ficou coberto pela densa fumaça que vem de grandes incêndios que ocorrem na província de Corrientes, na Argentina, que faz fronteira com o Rio Grande do Sul. As imagens são de Joseana Mattioli Kurylo , em 20/2/2022.

Fonte: Terra

Featured Image

Produtores recebem dados de pesquisa sobre fertilidade do solo de florestas jovens de acácia-negra

O projeto “Diagnóstico da fertilidade do solo e status nutricional das florestas jovens de acácia-negra”, desenvolvido desde julho de 2021 por pesquisadores do Laboratório de Química Agrícola do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DDPA/Seapdr) do Rio Grande do Sul, mostra os primeiros resultados, já entregues aos produtores envolvidos. E a ideia é reunir técnicos e demais acacicultores para compartilhar os dados das análises de solo obtidas com o trabalho. “Deve ser em abril ou maio”, acredita o coordenador do projeto e engenheiro florestal da SEAPDR, Jackson Brilhante.

Floresta jovem de acácia negra em São Jerônimo  Foto Fernando Dias Seapdr
Floresta jovem de acácia-negra em São Jerônimo. Foto: Fernando Dias/Seapdr

Ele conta que, em sua primeira etapa, a pesquisa demonstrou que muitos acacicultores não fazem a reposição adequada de nutrientes no solo, o que pode comprometer a produção de madeira e casca. “Observamos também que os solos em que produtores manejavam acácia em consórcio com melancia apresentavam uma melhor condição de fertilidade”, explica. “O que resultou em maior crescimento das árvores. Isso acontece porque eles fazem a correção da acidez e dos níveis de fósforo do solo para a melancia, e a acácia-negra se beneficia muito desta condição”, complementa Brilhante.

Segundo o pesquisador, a finalidade do projeto é compreender como está sendo feito o manejo da fertilidade do solo pelos acacicultores em diferentes regiões do Rio Grande do Sul e propor estratégias para melhorar a produtividade de madeira e casca.

Brilhante esclarece que foram coletadas amostras de solo e folhas nas áreas dos produtores pela equipe de pesquisadores da secretaria, pelas empresas florestais e pela Emater/RS-Ascar. “Nessa primeira fase, atingimos 25 municípios do Estado, abrangendo as regiões Metropolitana, Vale do Caí, Serra do Sudeste e Metade Sul”. 

Um dos acacicultores que se beneficiam do projeto é Rodrigo Govoni, do município de Butiá. Ele trabalha com acácia-negra consorciada com o plantio de melancia no primeiro ano, para que a floresta se beneficie da adubação que é realizada na melancia e consiga ter uma maior produtividade.  “Acho importante seguir esse estudo, pra gente saber o que é melhor pra floresta, pro seu desenvolvimento, que tipo de adubação é melhor”, comenta.

Com o que concorda o engenheiro agrônomo que presta consultoria técnica para Govoni, Leonardo Fortes. Em sua opinião, a pesquisa tem grande importância, em nível regional, para toda a cadeia produtiva de acácia-negra, em especial aos acacicultores. “Porque ela vai possibilitar a identificação das práticas de manejo que vêm sendo realizadas pelos produtores e indicar alguns caminhos. Do que é melhor para a produção, em termos de obter maior produtividade e assim chegar ao objetivo do produtor, que além de obter maior produtividade, é ter uma maior rentabilidade com a atividade”, acredita.

Além disso, segundo Fortes, o estudo vai proporcionar subsídios para os profissionais da área – técnicos, engenheiros agrônomos, consultores – para a recomendação de diferentes cenários com mais segurança. “A gente sempre se baseia em aspectos técnicos, comprovados pela ciência e testados a campo, para fazer as indicações, explica. “E, assim, teremos maior segurança para fazer essas recomendações, além de dar maior segurança para o produtor aplicar essas técnicas e chegar aos seus objetivos”, conclui.

O projeto tem o apoio financeiro do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor) e deve continuar até o final deste ano, com mais 100 produtores.

Featured Image

Ponsse projeta crescimento em torno de 10% para venda de máquinas de colheita florestal em 2022

Empresa fará grandes lançamentos mundiais com desenvolvimentos voltados para a realidade do cliente

A Ponsse projeta um crescimento de aproximadamente 10% nas vendas de máquinas florestais em 2022. O aquecimento do mercado mundial de florestas é o principal fator de aumento na procura por equipamentos e a indústria se prepara para atender os clientes. No Brasil, a procura deve ser 15% maior que em 2021.
A empresa finlandesa de máquinas de colheita florestal já programou diversos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, vendas, serviços, serviços digitais e investimentos no parque fabril ao longo de 2022. “O foco é manter as nossas operações voltadas à experiência final do cliente, trazendo soluções diretamente ligadas às necessidades do cliente”, destacou o Diretor da Ponsse no Brasil, Fernando Campos.

Para o gerente de vendas e marketing da Ponsse, Rodrigo Marangoni, os investimentos recentes no setor de base florestal brasileiro é o principal elemento que impulsiona as vendas de máquinas no país. “Notamos a demanda aquecida desde a segunda metade de 2020 e de lá para cá os pedidos aumentaram 20%, para maquinários e 30% para serviços. O destaque está para nossa área de acessórios, consumíveis e serviços digitais que viu um crescimento de 50% no último ano”, apontou Rodrigo.

Lançamentos
Entre os destaques da Ponsse para 2022 estão os lançamentos de produtos, que serão realizados em feiras internacionais e também por meio do Ponsse Studio, ferramenta de transmissão online da empresa. Os novos produtos vão desde novos cabeçotes de harvester, novas máquinas forwarder e harvesters e ainda lançamentos em tecnologia e acessórios. O primeiro lançamento é o novo cabeçote de harvester PONSSE H8 que alia robustez e precisão para altas produtividades.
“Reforçamos nosso posicionamento estratégico para a colheita florestal, sendo o parceiro preferido do produtor florestal, trazendo novas funcionalidades, serviços digitais e tecnologia de ponta”, destacou Campos.

Sobre a PONSSE

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.
Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.
Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Fonte: Ponsse

Featured Image

Florestas plantadas viram tendência ao norte de MT para produzir biomassa de forma sustentável

O eucalipto é o melhor cultivo na produção de biomassa, segundo pesquisador da Embrapa.

As florestas plantadas estão se tornando uma atividade crescente no norte do estado. As finalidades disso são sentidas na produção de madeira para mourões e construções de móveis, além da produção de biomassa.

É isso que o casal no município de Vera, a 486 km de Cuiabá, está investindo. Segundo o produtor Rogério Francisco Friedrich, o eucalipto clonado tem dado saldo positivo. “Em 2000, eu resolvi investir no eucalipto. Plantei uma parte semente e uma outra de eucalipto clonado, mas só esse último deu um resultado bom”, disse.

A esposa dele, Iglesia Frey Friedrich, além de trabalhar como professora, ela também ajuda o esposo no campo. “A madeira começou a ficar cada vez mais escassa na região e o primeiro foco foi realmente em termos uma atividade na indústria madeireira de modo sustentável, onde a gente estaria produzindo para o mercado”, contou.

De acordo com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurel Behling, o eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa. “Então, você consegue produzir uma biomassa com um custo atrativo e com um apelo ambiental, de ser uma biomassa renovável”, explicou.

Eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa, segundo pesquisador — Foto: TV Centro América

Eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa, segundo pesquisador — Foto: TV Centro América

Ele ainda reforçou que o setor de florestas plantadas não veio para competir com as áreas de produção de grãos.

“Mas para complementar as áreas mais marginais da produção de grãos. Geralmente, aquele talhão onde o produtor tem dificuldade de conseguir manter a sua média de produção, áreas mais arenosas ou de pastagem degradas podem ser usadas para as florestas plantadas”, disse.

Fonte: AGROMT

Featured Image

Apre anuncia novo presidente para biênio 2022-2023

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) terá um novo conselho diretor para o biênio 2022-2023, com o engenheiro florestal Zaid Ahmad Nasser, da KAA Empreendimentos, empresa do grupo The Forest Company, como presidente. Profissional com mais de 15 anos de experiência no setor, Nasser é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); pós-graduado em Engenharia e Segurança do Trabalho e Engenharia de Logística; e possui MBA em Gestão Estratégica de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para ele, estar à frente de uma associação atuante como a Apre é motivo de orgulho, e ele pretende dar continuidade ao trabalho realizado até aqui, pois, nos últimos anos, a Associação vem atuando com excelência, trazendo uma grande visibilidade para o setor florestal não só perante as empresas e os órgãos envolvidos, mas também com a sociedade.

“Agora, precisamos manter e aprimorar essa comunicação, para que vejam o setor florestal com bons olhos, como ele deve ser visto. Também acredito que seja importante discutir as reformas de interesse do segmento, como a tributária, por exemplo, e pensar em ações que ajudem a reduzir os trâmites necessários para realizarmos a atividade florestal. Precisamos fazer o que estiver ao nosso alcance para desenvolver o setor florestal e colocá-lo no escopo de ações do Estado, pela importância que representa para a economia do Paraná”, garante.  

Na avaliação de Zaid Nasser, os próximos anos serão de oportunidades para o segmento florestal, por conta dos altos investimentos que estão previstos na área industrial, novas plantas e inovação dentro das empresas. Para ele, o setor florestal brasileiro tem diferentes polos que atendem à demanda de inúmeros setores, e os investimentos das atuais empresas e de fundos que querem atuar no Brasil mostram uma boa perspectiva.

“Se há investimento, isso significa que, em longo prazo, temos um cenário promissor e positivo. No Paraná, que tem uma diversidade enorme de produtos vindos das florestas plantadas, a expectativa é ainda melhor. Acredito também que temos espaço para aumentar nosso poder de exportação, pois, hoje, temos mercados já consolidados, como Estados Unidos, México e China, mas podemos atuar em novas frentes, em outros países, e aumentar a visibilidade do setor florestal paranaense. É um mercado em expansão. Abrir esse leque de países que possam absorver nossos produtos sem dúvida é uma visão muito positiva que podemos trabalhar dentro da associação”, revela.

Ainda de acordo com o presidente da Apre, a expectativa de boas oportunidades se justifica pela percepção que outras nações têm do Brasil, visto como o país com as melhores produtividades em termos de crescimento dos plantios florestais.

“Temos boas condições para ter uma alta produtividade, tanto para eucalipto como para pinus. Aqui no Paraná, estamos acima da média brasileira. Isso tudo mostra a outros países uma oportunidade de parceria, e os grandes investimentos em novas plantas são justamente reflexo dessa visão positiva que o mercado tem com relação ao setor. Também somos inovadores na parte de ciência e tecnologia, desenvolvimento genético, e tudo isso faz com que o Brasil se destaque como um grande produtor florestal”, afirma.

Outro ponto citado por Nasser que chama a atenção para o setor florestal é com relação à sustentabilidade. Segundo ele, as plantações florestais tiram a pressão das florestas nativas. Portanto, quanto maior for o investimento nesse setor, mais os investidores, o poder público, as empresas e a sociedade estão ajudando a diminuir a pressão sobre as florestas nativas. “Os últimos dados da Apre mostram que, dentre as empresas associadas, para cada um hectare de floresta plantada, há quase um hectare de preservação de nativa. Então, utilizar florestas plantadas para uso comercial é uma excelente alternativa”, complementa.

Porém, apesar do cenário promissor, o presidente da Apre lembra que também existem desafios e obstáculos. Um dos pontos que merece atenção é a questão tributária, indicada por Nasser como a “chave para o desenvolvimento do setor florestal, assim como de qualquer outro setor. Reformas administrativa e tributária são o caminho, assim como segurança jurídica também”.

Além disso, ele citou que o aumento dos custos de produção, que faz os preços subirem, seguirá como uma grande discussão em 2022, e a burocracia que envolve a atividade florestal também continuará sendo um obstáculo.

“Somente com o relatório lançado pela Apre no ano passado – O impacto dos trâmites administrativos no setor florestal do paraná – é que conseguimos ter ideia da dimensão dos entraves para a atividade florestal. Esse desembaraço realmente é necessário, e a comunicação com a sociedade é importante para ajudar nisso, para que entendam a grande dificuldade que temos. Outro ponto importante também é reforçar o entendimento do que são as florestas plantadas, pois nós, do setor, sabemos dos inúmeros benefícios, mas as pessoas que não são da área presumem que é somente ‘corte de árvores’. E não é isso. Nós produzimos florestas plantadas específicas para uso comercial. O aumento do consumo de papel e embalagens e demais insumos para diferentes setores, que são provenientes desses plantios, durante a pandemia mostrou a importância desse setor, que produz madeira para os diversos fins. Então, esse tipo de debate deve ser reforçado, para alcançar o público que desconhece os benefícios das florestas plantadas”, diz.

Associativismo

A Apre é uma instituição que há mais de cinco décadas congrega as empresas da cadeia produtiva de florestas plantadas do Estado do Paraná. Hoje, o quadro de associados conta com 47 empresas – 34 com floresta e as demais ligadas à cadeia produtiva do setor florestal -, e os associados representam aproximadamente 50% da área plantada com floresta do Estado do Paraná. A Associação reúne também 11 instituições de ensino e pesquisa, o que reforça a preocupação da entidade com qualidade, produtividade e melhores práticas, além de conferir à Apre representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações.

Com base nisso, o novo presidente da Associação vê que o grande impacto do trabalho da entidade é justamente reunir diversos atores e, dentro de um único escopo, buscar as melhorias que o setor precisa. Por isso a importância do associativismo.

“O Paraná é um Estado com grande diversidade, e reunir isso dentro de uma associação certamente traz muita força para alcançar avanços nas áreas de silvicultura, colheita e industrial, em pontos como infraestrutura, melhoria da malha viária e logística, entre outros. O trabalho da Apre é encontrar soluções para potencializar a atividade, seja por meio de incentivos políticos, financeiros ou jurídicos. Quando uma associação fala em nome de muitos, quando há uma entidade representando todas as empresas, aumentam as chances de sermos ouvidos. E quanto mais envolvidos tivermos, mais conseguiremos defender de forma ativa e coletiva os direitos e interesses dos associados e de todo o setor florestal”, completa.

Fonte: APRE

Featured Image

Veja como estão as obras da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em novo vídeo produzido pela empresa é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras.

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, produziu um novo vídeo em que apresenta a evolução das obras da sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) por meio do comparativo entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. No material é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras.

ASSISTA O VÍDEO

Entre os destaques estão a estrutura de apoio ao caminhoneiro, posto médico e brigada de incêndio, o início da montagem da torre de telecomunicações e do estaqueamento das ilhas de processos (caldeira de recuperação e estações de tratamento de água e de efluentes). No novo material também é possível acompanhar o andamento das ações que estão ocorrendo nas áreas florestal, logística, segurança e saúde, meio ambiente, responsabilidade social, relações corporativas e capacitação profissional.

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado receberá investimento total de R$19,3 bilhões e, no pico das obras, deverá gerar cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S