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Sustentech conquista o ‘Selo Sustentabilidade Tesouro Verde’ ao compensar sua ‘pegada ambiental’

Ao incorporar o conceito ‘liderar pelo exemplo’ no mercado de ESG e sustentabilidade, a Sustentech conquista o ‘Selo Sustentabilidade Tesouro Verde’ emitido pelo Grupo BMV

Cumprindo o primeiro dos compromissos assumidos em seu posicionamento de ‘liderar pelo exemplo’ no setor de soluções ESG e sustentabilidade no mercado corporativo, a Sustentech conquistou o ‘Selo Sustentabilidade Tesouro Verde’.

Este selo, emitido pelo Grupo BMV (Brasil Mata Viva) é auditado por organizações independentes como a SGS (empresa suíça líder mundial em inspeção), Sitawi e UNESP.

Este selo, emitido pelo Grupo BMV (Brasil Mata Viva) é auditado por organizações independentes como a SGS (empresa suíça líder mundial em inspeção), Sitawi e UNESP.

A emissão do selo também comprova que a empresa investiu em proteção e preservação de floresta nativa por meio da aquisição do chamado ‘crédito de floresta’, ativo que ao compensar o uso dos recursos naturais e o impacto ambiental de suas atividades produtivas do exercício, possibilita o cumprimento da CRS (Cota de Retribuição Socioambiental).

João Marcello de Barros Fundador e CEO da Sustench

Ressalte-se que a Sustentech adquiriu 09 unidades de créditos de floresta homologadas que se referem ao período situado entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023. Estes, por sua vez, pertencem aos núcleos Xingu, Madeira e Arinos. O investimento feito pela Sustentech, por meio destes instrumentos, evitou a emissão de 09 toneladas de COe permitirá a preservação de florestas nativas que possuem 1749 espécies de fauna e 546 espécies de flora, além da preservação de um fluxo hidrológico equivalente a 389 litros por ano.

O Núcleo Arinos situa-se na porção centro-oeste do Estado do Mato Grosso e tem 80.860 ha de mata nativa

“A Sustentech tem um papel de liderança no mercado de ESG e sustentabilidade e como tal demonstra este compromisso aplicando as mesmas iniciativas que recomenda aos seus clientes” declara João Marcello Gomes Pinto, CEO e Fundador da Sustentech. “Os nossos outros compromissos, informados em nosso site, são as certificações WELL Health Safety Rating e LEED O+M do nosso escritório e a certificação da Sustentech como Empresa B”, finaliza.

Fonte: Jornal de Brasília

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Produtores de erva-mate conhecem potencial da capina elétrica

Tecnologia da multinacional Zasso, alternativa aos herbicidas, foi demonstrada durante tour técnico organizado por uma associação em busca de troca de conhecimento e informação

Uma comitiva com 28 produtores de erva-mate e representantes do setor participaram de um tour técnico por São Paulo e Minas Gerais com o objetivo de conhecer e compartilhar informações com cadeias produtivas de café, chás e da própria cultura. Em uma das visitas, puderam conhecer de perto em uma propriedade em Louveira/SP, a capina elétrica com a linha Raiden, uma tecnologia brasileira desenvolvida pela multinacional Zasso.

A ferramenta, dotada de alta tecnologia, utiliza descargas elétricas para eliminar ervas daninhas das plantações. As visitas, foram organizadas pela Associações dos polos regionais produtores de Erva-mate do Estado do Rio Grande do Sul (AA Erva-Mate), e foram acompanhadas pelo Prefeito de Ilópolis/RS, Edmar Rovadoschi e pelo presidente do Ibramate (Instituto Brasileiro da Erva-Mate), Alberto Tomelero.

Assim como em outras culturas, a erva-mate também sofre com a mato-competição, que faz com que os pés tenham que disputar água e nutrientes, prejudicando a produção. Segundo Clóvis Roberto Roman, presidente da associação e também agricultor, uma área sem invasoras facilita muito os tratos culturais e a colheita. “As plantas daninhas que mais causam preocupação para nós são: Guanxuma, Corda de Viola, Picão, Buva e o Cipó de Água”, explica.

Sustentabilidade

A solução patenteada de controle elétrico de ervas daninhas da Zasso é uma alternativa não química aos herbicidas e ainda uma ferramenta zero emissão de carbono. Era exatamente o que buscava o grupo de produtores. “Procurávamos alternativas sustentáveis para a erva-mate, e foi quando encontrei o material da empresa na internet e aí passamos a alinhar essa demonstração”, relata.

Segundo o presidente da associação, os produtores ficaram empolgados com a grande possibilidade de aplicação da capina elétrica em suas fazendas. “Tivemos a possibilidade de ver que a solução é perfeitamente adaptável a geografia de nossa região. Com alguns ajustes técnicos podemos sim adotar a tecnologia na cultura”, finaliza.

Zasso Group AG – É uma empresa sediada na Suíça, que tem como missão fornecer tecnologias seguras, eficientes, viáveis e necessárias para um mundo livre de herbicidas. A companhia remodelou o paradigma mundial de capina. Originalmente desenvolvida no Brasil, a tecnologia patenteada é sistêmica, controlando os sistemas aéreos e radiculares das plantas. Possui escritórios em Zug (Suíça), Indaiatuba (Brasil), Aachen (Alemanha) e Paris (França). Mais informações podem ser encontradas no site corporativo: www.zasso.com.

Fonte: Zasso

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Normas técnicas de pellets são publicadas pela ABNT

Com elas, o mercado passa a ter as primeiras normas nacionais para o produto

foram publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) as normas técnicas: NBR 17030 – Pellets – Terminologia e método de ensaios e NBR 17013-1 – Pellets – Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus. Com a entrada em vigor, os produtores passam a contar com orientações para a entrega de produtos em conformidade com a norma ao mercado consumidor com amplo potencial no Brasil.

“O segmento de pellets comemora a publicação das normas, após três anos de importante trabalho realizado pela CEE-242 (Comissão de Estudos Especial de Pellets), que contou com um bom envolvimento das empresas fabricantes do produto. A partir de agora será possível focar esforços nas ações de estímulo ao consumo do produto em indústrias, aviários, secagem de grãos, redes hoteleiras, escolas de natação, academias, pizzarias, padarias, pelo mercado pet e na calefação doméstica”, destacou o superintendente da Abimci, Paulo Pupo. 

A norma que trata sobre os requisitos e classificação (NBR 17013-1) traz informações importantes para o consumidor como a classes de qualidade do produto, conforme recomendações de uso, que é dividida em: uso residencial e comercial para equipamentos de pequeno e médio porte (Classe A1); uso comercial e industrial para equipamento de médio e grande porte (Classe A2); e uso industrial para equipamento de grande porte (Classe B).

As normas ISO foram utilizadas como base inicial para o desenvolvimento dos textos das normas. “Mas agora, com as normas nacionais publicadas com definição de requisitos e parâmetros de qualidade, compreendemos que foi dado o primeiro passo para a certificação da qualidade no mercado brasileiro, que já está sendo avaliada internamente pela Abimci”, informou Paulo Pupo.    

As normas publicadas estão disponíveis em:

ABNT NBR 17030 – Pellets – Terminologia e método de ensaios – https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?Q=OGVEb1N1VThaa0lIRit3eU4wSWtrVEpRMG9rVC95eTBOZjZpZTA3ekwxaz0=

ABNT NBR 17013 – Pellets – Requisitos e classificação – Parte 1: Madeira de Pinus – https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?Q=Q1dOYWFlRVlNYUoyNmZFMXhtN0kybnIxT2Y5bWV6NWY5M3lwRmpPRlkvQT0=

Fonte: ABIMCI

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DNA identifica árvores responsáveis ​​pelo reflorestamento pós-era glacial

Não há debate entre os cientistas que as geleiras que cobrem grandes porções da América do Norte marcaram o pico da última era glacial há quase 22.000 anos, mas eles discordam sobre a origem das árvores que levaram ao eventual reflorestamento quando o gelo recuou. Um estudo da Universidade de Michigan publicado na segunda-feira procura resolver a disputa.

Os pesquisadores usaram uma técnica genética desenvolvida recentemente para estimar a longitude e a latitude precisas dos ancestrais sobreviventes das espécies florestais de hoje, conhecidas como refúgios da era do gelo. Duas espécies de nogueira amplamente distribuídas, a amargura e a shagbark, provavelmente sobreviveram muito mais ao norte e mais perto da camada de gelo do que se acreditava originalmente.

A identificação dos locais de refúgios glaciais ajuda os cientistas a entender a história básica da floresta e uma chave para estabelecer uma linha de base que mostre o quão rápido e distante as espécies de árvores são capazes de migrar em resposta às mudanças climáticas. Além disso, localizar refúgios ajuda os biólogos a identificar populações de árvores que podem ser geneticamente únicas e importantes para os esforços de conservação.

“A visão tradicional é que essas espécies de árvores só sobreviveram em refúgios maiores localizados mais ao sul, onde o clima regional era muito mais quente”, disse Jordan Bemmels, associado de pós-doutorado da Universidade da Geórgia.

“Nossos resultados para a nogueira amarga fornecem algumas das evidências mais fortes até o momento de que microrefugios do norte existiam e eram importantes para a sobrevivência de algumas espécies de árvores temperadas ao longo da era do gelo”, disse ele.

Os biólogos procuraram assinaturas de migrações geográficas passadas no DNA das árvores. Seus resultados para a nogueira-amarga apoiam a ideia de microrefúgios do norte, locais onde as condições climáticas locais podem ter permitido a sobrevivência de populações isoladas de árvores dentro de uma região de clima geralmente inóspito.

O consenso geral sobre a localização do microrefugio do norte é que está perto da confluência dos rios Mississippi e Ohio, em uma região que hoje inclui o sul de Illinois, sudeste do Missouri, nordeste do Arkansas e o oeste de Kentucky. A localização fica a apenas 160 milhas de um local no sudoeste do Tennessee, perto de Memphis, onde raros restos preservados de nogueiras da era do gelo foram encontrados décadas atrás.

Bemmels e seus colegas aplicaram uma técnica de análise de dados chamada X-Origin, inicialmente desenvolvida no laboratório da coautora Lacey Knowles na Universidade de Michigan para estudar a expansão do pika, um pequeno mamífero no Alasca. Ao ampliar a aplicação, os pesquisadores examinaram mais de 1.000 marcadores genéticos espalhados pelos genomas de nogueiras amargas e shagbark, a partir de material genético coletado de cerca de 150 indivíduos em cada espécie.

A direção e a distância que as árvores migraram de sua população de origem inicial deixaram para trás padrões distintos em seu DNA – pegadas que podem ser rastreadas até a origem geográfica.

Os pesquisadores usaram uma técnica de simulação computacional para modelar a expansão do alcance de diferentes refúgios e produzir expectativas para os padrões genéticos que provavelmente surgiriam dessas diferentes “origens de expansão”.

Eles então compararam os padrões genéticos simulados com os padrões genéticos reais extraídos do DNA da nogueira para identificar os cenários mais prováveis. Ao repetir o processo milhões de vezes, eles foram capazes de fazer algo que não havia sido feito antes para as árvores temperadas – estimar estatisticamente a latitude e a longitude onde os ancestrais das populações modernas sobreviveram à última era glacial.

A localização inferida do refúgio glacial para as outras espécies de estudo, shagbark hickory, está na planície costeira oriental do Golfo e inclui a maior parte do Alabama, Mississippi e sudeste da Louisiana. Essa localização corresponde a propostas mais tradicionais de refúgio sulista.

“A capacidade de extrair detalhes de dados genômicos populacionais sobre onde as espécies se refugiaram quando as mudanças nas condições climáticas levaram a mudanças em sua distribuição significa que a caixa de ferramentas do pesquisador agora tem uma maneira poderosa de identificar as coordenadas geográficas de tais refúgios em qualquer espécie”, disse Knowles.

Várias ferramentas de pesquisa têm sido aplicadas ao problema ao longo dos anos, mas todas apresentam limitações. Modelos baseados no clima identificam apenas áreas amplas de habitat potencial e estudos tradicionais da distribuição geográfica de linhagens genealógicas fornecem baixa resolução espacial. Registros de pólen fósseis fornecem algumas pistas sobre locais de refúgio, mas esses registros estão incompletos para a maior parte do leste da América do Norte na época da última era glacial e têm sido difíceis de interpretar.

Populações de árvores do norte que foram recolonizadas recentemente são muitas vezes consideradas sem importância para a conservação da diversidade genética e sobrevivência de espécies a longo prazo em relação às populações do sul que se acredita serem reservatórios de diversidade genética única. Bemmels e seus colegas concluem que suas descobertas sugerem que a sabedoria convencional sobre o gerenciamento da diversidade genética pode precisar ser revisada.

Numerosas regiões de refúgio foram propostas no leste da América do Norte, incluindo a Costa do Golfo, as Planícies Costeiras do Atlântico, o Vale do Baixo Mississippi, os Apalaches do Sul, a península da Flórida e o Texas central.

“Embora o refúgio do norte inferido no vale do Mississippi tenha sido geralmente severo e inóspito durante o período glacial, provavelmente havia condições mais amenas perto dos lagos glaciais de água derretida – conhecidos como microclimas – nos quais algumas espécies de árvores temperadas poderiam persistir”, co-autor e Universidade de O biólogo de Michigan, Christopher Dick, acrescentou.

estudo foi publicado na segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte: Treesource

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Geadas podem agravar cenário de incêndios florestais

Especialistas em cenários florestais, pesquisadores da Quiron reiteram os cuidados para prevenção e antecipação de situações danosas

Geadas são um problema constante nas atividades agrícolas. Pastagens, pecuária e grãos são severamente afetados toda vez que as massas de temperatura muito baixas entram em contato com o solo cultivado, queimando folhas, caules, raízes e mesmo a copa de algumas pequenas plantas.

No monitoramento das ameaças florestais, a gravidade das geadas tem total relação com influência mais danosa de possíveis incêndios florestais

Na questão florestal, os impactos dos campos cobertos de branco não poderiam ser menos severos, apesar de já existirem alternativas que mitiguem os danos, como espécies florestais à prova de geada. Para o  monitoramento de ameaças florestais, especialidade da Quiron Digital, a gravidade das geadas tem total relação com influência mais danosa de possíveis incêndios florestais.

Mestre em Engenharia Florestal pela FURB, Adam Marques faz parte da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Quiron. Ele lembra que geadas, que começam a ser comuns nessa época do ano, principalmente na região sul do Brasil, são sempre fenômenos preocupantes. “Se você tiver uma situação de déficit hídrico, esta pode ser agravada por uma geada, proporcionando que qualquer tipo de fagulha possa ocasionar um incêndio de grandes proporções. Corre-se esse risco porque o material já está seco, e uma geada mais severa acaba aumentando o número de plantas secas devido a mortalidade. É sempre mais que um fator que impacta um incêndio florestal”, diz.

Alguns trabalhos mencionam uma chance maior de geadas chamadas tardias (ou seja, aquelas que acontecem na primavera) do que as consideradas precoces (que ocorrem no outono), em espécies florestais plantadas na região sul. Sem dúvida o maior risco é no inverno, quando na geada há congelamento de tecidos vegetais das plantas, mas nem sempre cobrindo-a externamente com a camada branca – é a chamada geada negra, situação em que a planta morre antes que ocorra formação e congelamento do orvalho, dando o aspecto visual predominante branco.

Um impacto muitas vezes não previsto nas ameaças florestais decorrentes da geada são os aumentos de material combustível. “Após dias frios, a grande maioria dessas plantas, que não estão acostumadas com a ocorrência de geada, acabam morrendo ou secando, por conta desse material que teve contato com a geada. Logo, nos dias seguintes há um aumento de material combustível, seco e propício a pegar fogo. Com a geada, a planta fica seca e por isso tem um poder de ignição maior que o de uma planta sadia, que tem umidade natural dentro dela”, frisou Adam. 

A Quiron é especializada na predição de incêndios, ameaças e sanidade florestal. Suas soluções incluem predição de risco e cicatriz de incêndios, identificação de desmatamento/furtos, prospecção, identificação e caracterização de novas florestas e monitoramento de colheita.

FLORESTAS JOVENS SÃO MAIS AMEAÇADAS POR GEADAS

Algumas espécies têm mais condições de serem severamente afetadas por geadas do que outras. “O Pinus tem uma resistência maior que o Eucalyptus spp. para geada”, frisou Adam, que complementa: “Aqui, na Serra Catarinense, não se planta tanto Eucalyptus spp. como em outras regiões. O Pinus se adaptou melhor ao clima daqui”.

O time de Pesquisa e Desenvolvimento da Quiron conta com a liderança do Professor Associado no Departamento de Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC-CAV), doutor em Ciências Geodésicas, Marcos Schimalski.

Para ele, o contato com geada pode mesmo ser uma ocorrência danosa em algumas circunstâncias.  “O que ela pode ocasionar é que, quando há mato e competição por espaço na floresta, as geadas podem matar as plantas daninhas, e aí sim se tornam combustível para a ocorrência de incêndios, que no caso de florestas jovens, até três anos, é um cenário que pode acontecer”, lembra. “O time de pesquisa da Quiron tem know-how em processamento e extração de informações a partir de imagens hiperespectrais, o que possibilita um entendimento mais detalhado de perfil espectral de solos e plantas, ajudando a prever cenários assim”, finaliza.

Fonte: Quiron Digital

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Eles vão investir até 6.000 milhões de dólares na indústria da madeira em todo o mundo

O diretor da Hannover Fairs México garantiu que o setor madeireiro recuperou sua atratividade para os negócios e a compra de maquinário avançado está prevista para os próximos anos.

“Durante os últimos dois anos pudemos testemunhar todas as oportunidades que podem surgir da rápida adaptação tecnológica, da aposta na criatividade, da criação de cadeias de valor locais resilientes.” 

Fruto da pandemia de Covid-19, a indústria do mobiliário e da madeira recuperou a sua atratividade para investimentos e negócios internacionais, razão pela qual já se prevê o desembolso de capital de 6.000 milhões de dólares a nível mundial para a aquisição de maquinaria avançada nos próximos anos, em que o México representa um importante ator na revolução industrial, disse Bernd Rohde, diretor da Hannover Fairs Mexico (uma feira que busca aumentar a competitividade com transferência de tecnologia e conhecimento).

Fruto da guerra comercial com a China e do confinamento devido à pandemia, os Estados Unidos reforçaram a sua relação com o México para o colocar como fornecedor local na América do Norte em mobiliário e madeira, principalmente para escritórios domésticos, daí o aumento de 22 % é estimado nas vendas do setor no final de 2022, comentou o representante da Feira que promove a indústria 4.0.

“Nos últimos dois anos assistimos a todas as oportunidades que podem surgir da rápida adaptação tecnológica, apostando na criatividade, criando cadeias de valor locais resilientes e, sobretudo, transformando a adversidade numa oportunidade para aumentar a competitividade”, assegurou Rohde na inauguração da MEM Industrial 2022, um evento para a indústria de transformação de madeira e móveis, da floresta às máquinas e fornecedores.

Por sua vez, Alberto Vázquez, da Associação Mexicana de Fornecedores da Indústria da Madeira e Mobiliário (AMPIMM), sustentou que o crescimento do setor no final do ano passado foi de dois dígitos, mas não só, já que a indústria moveleira no México tem uma grande oportunidade de exportar mais produtos para os Estados Unidos e Canadá.

“Dentro da pandemia houve um período em que foram enfrentados problemas nas cadeias logísticas, e um dos afetados foi essa indústria da base da cadeia, que é a madeira. O México estava importando madeira que, por restrições sanitárias, não podia mais ser importada e é aí que temos uma grande oportunidade, as madeiras finas mexicanas são apreciadas e é aí que está essa oportunidade, assim como as mais tradicionais, como o pinheiro. ”

“Por isso, as comunidades são ajudadas a certificar a qualidade de sua madeira, dando lugar às exigências de exportação”, disse Azúl Ogazón, diretor da MEM Industrial.

Enquanto designers e talentos mexicanos estão se concentrando em soluções de móveis flexíveis em casa e materiais sustentáveis, essas são as grandes oportunidades, tendo acesso a diferentes tipos de materiais e novas ferramentas de tecnologia avançada.

“O México evoluiu muito na aquisição de maquinário avançado, quando chegamos em 2008 havia muito poucos fabricantes, e eles aumentaram, é um mercado que cresceu e mostra isso nos últimos dois anos da pandemia quando houve estagnação, agora houve um crescimento de 17% na venda de máquinas para a indústria da madeira, ao contrário de outros setores. Esperamos que este seja um ano melhor de comercialização”, Norbert Schweitzer, diretor comercial da Felder (empresa austríaca).

No entanto, ele reconheceu que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia atrasará o fornecimento de peças elétricas e outras peças usadas por máquinas, incluindo chips, como atualmente é o caso da indústria automotiva. “Poderíamos ir até 3 a 5 meses nas entregas de máquinas, mas estamos planejando no futuro, e atualmente estou entregando máquinas para janeiro de 2023, e entre 150 máquinas chegam mensalmente”, acrescentou.

Na perspetiva da UNIDO, o setor do mobiliário sempre representou uma grande oportunidade para os países e as suas empresas participarem nas cadeias globais de valor, destacou Cristiano Pasini, diretor regional da organização, que referiu que a aliança entre o público e o privado é um dos pré-requisitos.

Fonte: eleconomista.mx

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O desafio do compliance: um benefício ou um custo para as empresas?

Compliance já se tornou palavra do cotidiano das empresas brasileiras há algum tempo. Falar não apenas em conformidade com as leis e regras internas, mas também em ética e integridade é uma grande conquista para os colaboradores, que têm exigido mais das empresas.

Há poucos anos, a maior preocupação no ambiente corporativo relativo ao tema era estar de acordo com as leis e os regulamentos do negócio – um compliance anticorrupção e mais normativo. Mas as empresas evoluíram. Perceberam que não basta cumprir as regras, é necessário fazer mais para atingir seus objetivos e, consequentemente, os resultados esperados.

Qualquer empresa precisa de pessoas, e são essas pessoas que têm demandado cada vez mais um bom ambiente de trabalho. Cumprir prazos e metas, ao lado das dificuldades do dia a dia de trabalho, sempre foi (e, provavelmente, sempre será) a constante no mundo corporativo. Porém, a companhia que busca alta performance deve se preocupar com a motivação de seus colaboradores.

No passado, funcionários, de modo geral, buscavam estabilidade e remuneração adequada. Hoje, quando assistimos à entrada no mercado das novas gerações (sem falar nas novíssimas gerações, que ainda vão entrar), percebemos que um bom salário e um plano de carreira não são mais suficientes. Essa safra de trabalhadores requer muito mais das empresas, que passaram a ter de “conquistá-los”.

O novo funcionário quer ser ouvido, quer se sentir importante e, principalmente, quer fazer parte de algo, ser incluído, ter a sensação de pertencimento. E cada vez mais surgem movimentos na sociedade, em diversos setores, com o objetivo de dar voz aos anseios dessas pessoas. A frase do célebre ativista Martin Luther King Jr. (1929-1968) está mais atual do que nunca: “Nossas vidas começam a terminar no dia em que nos calamos sobre as coisas que importam”. 

É nesse cenário de transformação social que o compliance se encaixa e passa a ser um benefício essencial para os funcionários de uma empresa. Quando ela cria uma área ou um departamento de compliance, com autonomia e imparcialidade para atuar, está “dizendo” a seus colaboradores (e, consequentemente, para todos os seus stakeholders) que valoriza o bom ambiente de trabalho, que busca o tratamento justo e igualitário e que quer dar voz aos anseios desses colaboradores.

O compliance deve ser visto, portanto, como peça corporativa adicional para auxiliar a gestão a atingir seus objetivos. E a liderança que compreende os reais benefícios das funções de compliance está no caminho certo para levar a empresa para o futuro, com foco nas pessoas. Se os colaboradores se sentirem acolhidos, em um ambiente de trabalho livre de injustiças e assédios, certamente estarão mais motivados a ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.

A Eldorado Brasil amplia seus investimentos em ações de compliance a cada ano. Além das diversas comunicações e orientações sobre as regras de conduta esperadas, a empresa oferece treinamentos anuais, com foco em suas políticas internas e nos princípios de seu Código de Conduta e Ética, direcionados a todos os colaboradores da empresa. Campanhas internas também são realizadas anualmente, pois a Eldorado entende que o tema deve se manter vivo no ambiente de trabalho. Só assim é possível reafirmar, a todos os nossos stakeholders, a importância que a empresa dá às ações de compliance.

Em 2021, com a participação e o apoio da liderança da Eldorado Brasil, foi lançado o Programa de Multiplicadores da Ética. Ele é formado por colaboradores que têm a missão de fomentar a cultura ética e multiplicar as boas práticas em todo o âmbito da empresa. A Eldorado espera, com isso, incentivar seus funcionários a fazerem sempre o que é certo, pois acredita que o caminho para ser melhor é sempre o caminho da ética e da integridade.

Artigo de André Tourinho,

Gerente de Compliance da Eldorado Brasil Celulose

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Cultivando uma estratégia ESG eficaz: o Forest Trust do Canadá está construindo florestas inteligentes

O Forest Trust do Canadá está construindo Smart Forests como uma solução baseada na natureza para ajudar organizações e comunidades a atingir emissões líquidas de carbono zero e atingir suas metas ambientais, sociais e de governança (ESG). A tecnologia Remsoft Forest Intelligence desempenhará um papel fundamental no seu desenvolvimento e gestão.

O número de empresas e organizações que desenvolvem estratégias ambientais, sociais e de governança (ESG) está crescendo em todo o mundo, respondendo ao que a S&P Global descreve como “momento de mercado e política sem precedentes” em 2021.

A importância de atingir as metas ESG nunca foi tão crítica. A crise climática continua a piorar, a perda de vida selvagem e plantas continua, e a segurança alimentar e os meios de subsistência das pessoas estão cada vez mais ameaçados. Atingir as metas ESG é mais do que comprar créditos de carbono. Como a S&P Global conclui, “os benefícios das soluções baseadas na natureza, como a preservação de pântanos, florestas e litorais, continuarão a ganhar popularidade como estratégias eficazes para ajudar a se adaptar aos impactos físicos das mudanças climáticas”. Quando construídas em uma transição justa, as soluções positivas para a natureza também podem apoiar uma economia verde.

Cada um dos três componentes de ESG – ambiental, social e governança – são entidades individuais que interagem entre si. Alcançar um progresso significativo significa criar soluções que reconheçam a natureza entrelaçada do E, S e G e procure equilibrar os três.

Tornando as florestas inteligentes com o Forest Trust do Canadá

A mais nova inovadora do Canadá em serviços ESG, a Canada’s Forest Trust (CFT) entrou no mercado com uma solução baseada na natureza para atender às metas ESG de empresas, escolas, organizações, comunidades e indivíduos – construindo Smart Forests™.

Fundada por Gary Zed, empresário e filantropo com sede em Ottawa, a CFT oferece programação personalizada e ferramentas proprietárias para que os Smart Forest Stewards atinjam suas metas ESG por meio do poder das Smart Forests.

As Florestas Inteligentes da CFT combinam a resiliência dos ecossistemas naturais com tecnologias preditivas e conhecimento da terra indígena. Eles vêm com uma Garantia Forever Forest: garantindo que cada floresta construída não só passe por gerenciamento e monitoramento especializado, mas que nunca será cortada. Esse compromisso significa que a Smart Forests oferece uma solução de sequestro de carbono sustentável e de longo prazo que aprende com os Guardiões do Conhecimento Indígena, apoia a educação dos jovens, a biodiversidade da vida selvagem e das plantas e serviços ambientais vitais, como ar e água limpos.

As Florestas Inteligentes também criarão milhares de empregos em todo o Canadá, capacitando uma economia verde robusta e garantindo que as famílias da floresta não precisem escolher entre sustentabilidade econômica e ecológica.

Parceria para escalar e inovar

Em sua tentativa de construir milhares de florestas e aproximar o Canadá de zero líquido, a CFT garantiu vários parceiros importantes que reúnem técnicas comprovadas, aprendendo com os Guardiões do Conhecimento Indígena e tecnologia inovadora de manejo florestal para maximizar sua eficácia.

À medida que a CFT expande sua pegada florestal em todo o Canadá, as parcerias serão essenciais para nosso sucesso, devido ao volume e variedade que planejamos plantar”, disse Gary Zed, CEO da Forest Trust do Canadá. “Muito planejamento é necessário para o cultivo de Florestas Inteligentes saudáveis, que não apenas otimizam o sequestro de carbono, mas também oferecem benefícios econômicos, sociais e outros benefícios ambientais.”

Colaborar para utilizar o conhecimento ecológico tradicional, a supervisão indígena, as cadeias de suprimentos indígenas e a força de trabalho é fundamental.

Esse conhecimento é fundamental para garantir que nossas florestas sejam plantadas e protegidas adequadamente”, diz JP Gladu, presidente do Conselho de Administração da CFT e ex-CEO do Conselho Canadense de Negócios Aborígenes. “O compromisso da CFT em construir relacionamentos com comunidades indígenas ajudará a fortalecer a economia indígena e, ao mesmo tempo, combater as mudanças climáticas com a solução mais natural para o aquecimento global: as florestas.”

Otimizando Florestas Inteligentes com Inteligência

Ao lado de parceiros empresariais indígenas e líderes, a tecnologia Remsoft Forest Intelligence™ desempenhará um papel fundamental no desenvolvimento e gerenciamento de CFT Smart Forests.

A inteligência florestal orientada por dados ajudará a CFT a planejar e tomar decisões eficazes, acompanhar o progresso e recalibrar conforme necessário para garantir a saúde a longo prazo de cada Smart Forest”, diz Andrea Feunekes, CEO da Remsoft.

Da preparação ao plantio e à preservação, o software Remsoft ajudará a CFT a otimizar seus recursos e gerenciamento de ativos e equilibrar as metas ESG.

O Futuro é Florestado

Com o Smart Forest Stewards em todo o Canadá, a CFT está crescendo rapidamente por meio de seu programa de 5 fases que adquire, prepara, planta, preserva e protege milhões de acres de Smart Forests. Nos próximos anos, essas florestas sequestrarão e armazenarão dezenas de milhões de toneladas de carbono.

Fonte: Remsoft

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5 aprendizados das pessoas que estão usando a regeneração natural assistida no Brasil e mundo

Auxiliar as florestas e a vegetação nativa a se regenerarem depois de um evento ou período de degradação é uma forma viável e promissora de restauração. Estudos mostram que há um grande potencial para a Regeneração Natural Assistida (RNA) em diversas regiões e ecossistemas, como a Amazônia e a Mata Atlântica. Com intervenções humanas específicas – mostramos sete delas neste infográfico – produtores e produtoras rurais, organizações, empresas e governos têm em mãos uma estratégia, com bom custo-benefício quando comparada às demais, e que gera muitos benefícios.

Um novo estudo mostra quem são as pessoas que estão fazendo a RNA acontecer na prática, no Brasil e no mundo, além de mostrar quais os fatores de sucesso desses projetos e iniciativas, bem como benefícios que eles promovem para quem as conduz e para a sociedade.

Reunindo experiências para inspirar

O estudo “O papel da regeneração natural assistida na aceleração e no ganho de escala da restauração de florestas e paisagens”, publicado por WRI Brasil, ICVImazon e Suzano, apresenta experiências práticas de RNA ao redor do mundo desenvolvidas por diferentes tipos de atores sociais e em arranjos de governança diversos.

O trabalho levantou 24 casos de sucesso – sendo 15 no Brasil e 9 em outros países, como Costa Rica, Índia e Quênia. A partir desses casos, analisou quais as técnicas de RNA são comumente utilizadas e quais são os principais fatores-chave de sucesso para que uma iniciativa ou projeto que apoia a condução da regeneração natural possa prosperar. O objetivo foi levantar informações que possam ser usadas por implementadores de projetos de restauração, tomadores de decisão e investidores, contribuindo para acelerar e dar escala às ações de restauração no Brasil e no mundo.<p data-lazy-src=

Por exigir menos intervenções diretas no terreno e reduzir os custos de implementação, a regeneração natural assistida é uma ferramenta poderosa para produtores rurais que precisam se adequar às regras do Código Florestal – como por exemplo na recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ou Reserva Legal (RL) desmatadas para além do limite da legislação.

No norte do Mato Grosso, o ICV utilizou essas técnicas dentro do projeto Cadeias Socioprodutivas junto a agricultores familiares. O objetivo foi apoiar famílias a desenvolver uma agricultura sustentável, orgânica e de baixo carbono em cadeias produtivas na Amazônia – como as do leite, horticultura, cacau e café, entre outras. Para poder acessar recursos e ter selo de orgânico, essas famílias precisavam se adequar ao Código Florestal. A RNA entrou como uma técnica de baixo custo para que os produtores pudessem recuperar APPs e RLs e ter acesso a crédito e a mercados. O projeto já recuperou mais de 100 hectares e beneficiou 600 famílias.

Também para o grande produtor rural há a oportunidade do uso da RNA para adequação legal. Em Paragominas, no Pará, o Imazon trabalhou em duas fazendas para mostrar que a técnica é viável para que grandes propriedades também se adequem ao Código Florestal. No começo dos anos 2000, Paragominas estava entre as cidades que mais desmatavam a Amazônia, e entrou para a lista de municípios prioritários para monitoramento e controle do desmatamento. Com importante liderança política e envolvimento local, Paragominas não só controlou o desmate, saiu da lista, como avançou nas ações de restauração.

Para recuperar APPs e RLs e se adequar à legislação, usando técnicas de RNA como isolamento da área e retirada do gado, as duas fazendas restauraram mais de 1,6 mil hectares, recuperando todo o passivo ambiental em 12 anos. Tudo isso sem ter impacto econômico negativo nas atividades produtivas centrais das fazendas no período.

2. Envolvimento do setor privado como protagonista

O papel da governança da restauração em uma paisagem vem sendo cada vez mais estudado, e ela mostra que todos os atores podem contribuir. Empresas podem apoiar comunidades, direcionar recursos e garantir a recuperação de grandes áreas de florestas como parte do seu negócio.

Nos municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga, no estado de São Paulo, por exemplo, a Suzano mantém o Parque das Neblinas, uma reserva ambiental da empresa, gerida pelo Instituto Ecofuturo. A área foi desmatada nas décadas de 1940 e 1950 pela indústria siderúrgica para a produção de carvão e, por meio da regeneração natural, foi possível recuperar 7 mil hectares de Mata Atlântica. Atualmente, são protegidas 1.265 espécies da biodiversidade já identificadas no local, como a palmeira-juçara, espécie ameaçada de extinção, e outras quatro novas para a ciência. A reserva desempenha importante papel para proteção do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do País, o Parque Estadual da Serra do Mar de São Paulo (PESM), e dos recursos hídricos da região – o Parque abriga 530 nascentes das bacias do Itatinga e Alto Tietê.<p data-lazy-src=

3. Priorizando benefícios ambientais

Outro caso interessante de envolvimento do setor privado aconteceu em um projeto de recuperação da Mata Atlântica na Paraíba. Uma parceria entre o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) e uma usina de cana-de-açúcar no interior da Paraíba permitiu recuperar áreas de APP em dois rios que conectam duas Reserva Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). Foram mais de 100 hectares recuperados por meio da regeneração natural assistida criando um corredor ecológico para o macaco prego galego, uma espécie criticamente em perigo de extinção.

Na região da Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, a Associação Ambientalista Copaíba trabalha com produtores rurais usando a condução da regeneração natural. Em uma das propriedades, o ganho para fauna foi verificado com a volta de espécies icônicas, como o lobo-guará e o cachorro-do-mato. A principal motivação dos produtores na região, entretanto, é pela melhoria da qualidade da água. A partir de recursos do Fundo de Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo e do apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu, foi possível regenerar áreas de nascentes e margens do rio do Peixe. Em umas das propriedades, a nascente foi recuperada em pouco mais de quatro anos do início da regeneração natural.

Além das nascentes nas propriedades, a RNA é ferramenta poderosa para proteger e recuperar os mananciais que abastecem as grandes cidades. Um caso interessante é o do projeto Produtor de Água do Rio Camboriú, em Santa Catarina. Lá, uma iniciativa da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú e diversos parceiros permitiu destinar recursos da tarifa de água para viabilizar o projeto de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) que incentiva proprietários rurais a conservarem e restaurarem florestas próximas de mananciais, adotando práticas de RNA como isolamento de áreas e controle de gramíneas. São nessas áreas protegidas que ficam zonas de recargas de aquífero e nascentes da água que será posteriormente consumida em Camboriú e em Balneário Camboriú.

4. Uma forma de gerar renda no campo

Assim como o Produtor de Água de Camboriú, a regeneração natural assistida pode ser ferramenta importante para outros programas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA). Um dos casos mais conhecidos de PSA do Brasil, o programa Reflorestar, do governo do Espírito Santo, já destinou recursos para a regeneração natural assistida de mais de 4 mil hectares, espalhados em áreas de produtores rurais.

Além de programas de financiamento e políticas públicas, os casos levantados pelo estudo mostram que a própria RNA pode ser uma forma de complemento de renda do produtor rural. No Paraná, por exemplo, o Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, com o apoio financeiro do BNDES, desenvolveu um projeto junto com produtores rurais de um assentamento da reforma agrária para estimular a regeneração natural de espécies nativas da Floresta com Araucárias. Uma das técnicas usadas foi o enriquecimento com o plantio de erva-mate, que cresce bem na sombra das árvores e já tem um mercado consolidado, ajudando a gerar renda aos produtores.

Outra forma de incluir atividades econômicas no próprio processo de regeneração foi testada, de maneira experimental, pelo Parque Sesc Serra Azul, unidade do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, no Cerrado mato-grossense. O Sesc Pantanal adquiriu há mais 10 anos a área, até então uma fazenda de gado, para realizar práticas socioambientais, como turismo sustentável e educação ambiental. Entre as estratégias para regenerar a área, anteriormente usada como pasto, a instituição aplicou o manejo do gado de forma inteligente: os animais se alimentaram das gramíneas, que precisavam ser controladas, contribuindo para o desenvolvimento das espécies nativas e reduzindo as possibilidades de incêndios. O estudo também mostrou que a presença descontrolada de gado na região traz prejuízos, como erosão do solo.

5. Uma forma eficiente de enfrentar queimadas e as mudanças do clima

Essa não é a única experiência do Sesc Pantanal com a regeneração natural assistida. Também no Pantanal, a organização, em parceria com as ONGs Wetlands International, Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) e mais nove instituições, está executando uma série de ações de restauração para recuperar a área que foi queimada pelos graves incêndios em 2020. Entre elas está o projeto “Redes de Mudas e Sementes Pantaneiras – Aquarela Pantanal”, desenvolvido nos municípios de Poconé e Barão de Melgaço, em Mato Grosso, para a recuperação de matas ciliares na RPPN Sesc Pantanal e de áreas às margens do rio Cuiabá.

O fogo e as queimadas estão se tornando mais comuns por conta das mudanças climáticas, e a RNA pode ser uma técnica utilizada para mitigar emissões. Exemplo disso é o caso da ONF Brasil, no projeto Poço de Carbono Peugeot ONF – desde 1999 a organização executa um projeto de restauração no norte do Mato Grosso para restaurar áreas, tirar carbono da atmosfera e comercializar créditos de carbono. Em 22 anos, foram mais de 2 mil hectares restaurados.<p data-lazy-src=

Apesar do estudo ter levantado muitos casos no Brasil, a Regeneração Natural Assistida não deve ser entendida apenas como uma estratégia nacional. Pelo contrário – já há muitos exemplos de sucesso no mundo. Alguns desses casos foram destacados no estudo, como por exemplo:

  • Na Costa Rica, a RNA ajudou a recuperar 60% da cobertura florestal de uma área de manancial que abastece mais de 1,2 mil famílias;
  • No Quênia, a RNA foi utilizada para recuperar pastagens degradadas, reduzindo a insegurança alimentar de uma comunidade;
  • Na Índia, uma fundação está usando um misto de plantio direto com técnicas de RNA para restaurar 22 mil hectares em uma área que sofreu desmatamento por décadas.

Próximos passos

O que esses casos têm em comum? Todos eles contam com alguns fatores-chave que apontam para o sucesso do projeto.

Partindo da metodologia proposta na ROAM, que divide as condições para que um projeto de restauração tenha sucesso em três frentes – motivação, facilitações e implementações – o estudo identificou quais são as principais condições que garantem a implementação das técnicas de regeneração natural assistida. Entre elas, estão:

  • O envolvimento da comunidade local;
  • O potencial para regeneração natural de cada paisagem;
  • O contexto fundiário onde está inserida;
  • A coordenação entre proprietários de terras e agentes públicos e privados.
  • O estabelecimento de um incentivo para o estabelecimento da intencionalidade em manter as áreas de regeneração natural;
  • A presença de ferramentas estabelecidas para proteção e monitoramento.

A partir desse levantamento e conhecimento dos fatores de sucesso, os próximos passos estão focados em criar formas e mobilizar recursos para que organizações locais e agências governamentais possam fazer o melhor planejamento do território, removendo barreiras e identificando áreas prioritárias para a regeneração natural assistida.

Assista ao evento de lançamento do estudo

fotos da reportagem da WRI Brasil

foto do destaque de Adilson Pepino (Projeto Beija-Flor da Amazônia)

Saiba mais sobre o Projeto assistindo os vídeos: https://www.youtube.com/channel/UCuq9Ru-ZK79AVQjFZNmXLwA/videos

Fonte: WRI Brasil

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Em parceria com o Senai, Suzano abre inscrições para qualificação de pessoas com deficiência em Três Lagoas (MS)

Com 16 vagas disponíveis exclusivamente para PcDs, curso profissionalizante de Auxiliar de Produção de Celulose será realizado por meio do Programa Somar, uma parceria da companhia com o Sistema Indústria

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), irá formar pessoas com deficiência para atuarem na área de auxiliar de produção de celulose. A qualificação faz parte do Programa Somar da empresa, que abriu inscrições para o processo seletivo na última sexta-feira (1º), em Três Lagoas (MS). As inscrições seguem abertas até o dia 15 de abril, exclusivamente para PCDs, e devem ser realizadas pelo site da Fiems: http://www.ms.iel.org.br/

Para participar do processo seletivo, é necessário atender aos seguintes pré-requisitos: ser PcD (candidatos e candidatas devem apresentar laudo médico atualizado dos últimos 12 meses); ter 18 anos ou mais; Ensino Médio completo; dispensa militar para homens; disponibilidade para estudar no horário vespertino (13h às 17h) e residir no município de Três Lagoas (MS).

O programa disponibilizará 16 vagas para o curso de Auxiliar de Produção de Celulose. A formação será dividida em cinco módulos, o que corresponde ao total de 160 horas/aula.  Alunos e alunas aprovadas não terão custos pelas aulas ou materiais didáticos.  

“A Suzano tem um direcionador que diz que ‘Só é bom para nós se for bom para o mundo’ e acreditamos que a inclusão de PCDs e a equidade de oportunidades é essencial no processo de desenvolvimento social e construção de uma sociedade mais justa. Por isso, é com muita satisfação que anunciamos a abertura da segunda turma do Somar em Três Lagoas. A iniciativa tem aberto oportunidades para pessoas talentosas, mas que, infelizmente, contam com pouco espaço no mercado de trabalho. Esta é uma realidade que queremos mudar”, destaca Angela Aparecida dos Santos, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas.

De acordo com a gestora, por meio do Somar, a Suzano tem fortalecido suas políticas inclusivas e de promoção de um ambiente de trabalho mais plural. “A diversidade nos faz crescer e faz bem para os negócios”, completa Angela Santos.

Segundo o gerente de educação do Senai, Rogaciano Adão Canhete Junior, trabalhar a inclusão faz parte da missão da instituição. “Temos diversas parcerias que envolvem a inclusão social. A Suzano demonstrando essa preocupação e essa parceria de qualificar pessoas com deficiência vem ao encontro do trabalho que nós desenvolvemos, que tem como objetivo transformar vidas para uma indústria mais competitiva”, disse.

Oportunidade

A primeira turma do Somar foi formada no ano passado. Por conta das medidas de biossegurança contra a Covid-19, foram sete pessoas qualificadas. Deste total, três foram contratadas pela Suzano e uma está em processo admissional.

Entre os novos colaboradores, está o auxiliar de produção, Élcio Borges de Campos, 35 anos. “Durante o curso, tive a oportunidade de visitar a Suzano e conhecer todas as áreas da empresa.  Ao final das disciplinas, fomos entrevistados para fazer parte da Suzano e eu fui convidado a fazer parte do time”, relata o auxiliar.

Sobre o processo de adaptação, Élcio, que tem mobilidade reduzida, relata não ter tido dificuldades, uma vez que a empresa é focada na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo. “Aqui todos estão abertos, não há separação entre diretores, gestores ou operadores, somos todos iguais. A empresa tem várias oportunidades de carreira e de crescimento profissional e pessoal. Além disso, se preocupa com todos os seus colaboradores e seus familiares. Eu indico a todos que tenham a possibilidade de participar do projeto. Só estando aqui para saber”, diz.

Após a conclusão do programa, todas as pessoas certificadas poderão participar de futuras seleções da Suzano, de acordo com a disponibilidade de vagas ofertadas pela companhia.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

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