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J&F ‘desengaveta’ projeto de R$ 25 bilhões para ampliar megafábrica

Projeto da segunda linha de produção da Eldorado, em Três Lagoas, está parado faz uma década e agora tudo indica que voltou a andar

Um mês depois do fim da disputa judicial bilionária que se arrastou durante quase oito anos com os indonésios da Paper Excellence, nesta segunda-feira (23) veio a público a informação de que Eldorado Celulose desengavetou um projeto bilionário e retomou as tratativas para aumentar em mais de 140% sua capacidade de produção na fábrica de Três Lagoas. 

Publicação do diário oficial do Governo do Estado revela que a empresa solicitou autorização ambiental para poder investir R$ 1,9 bilhão a mais na ampliação da capacidade de produção da fábrica que desde 2012 funciona em Três Lagoas. 

Ainda de acordo com esta publicação, a empresa está sendo autorizada a ampliar de 2,3 milhões para 2,6 milhões de toneladas a capacidade de produção de celulose de sua segunda linha de produção. A primeira tem capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas por ano. 

Conforme a Eldorado, o pedido de licenciamento foi encaminhado ainda em 2024, antes do fechamento do acordo no qual os irmãos Batista pagaram R$ 15 bilhões à Paper para recomprar quase 50% das ações da fábrica que haviam sido vendidas em 2017. 

Ou seja, conforme a empresa, a duplicação da linha de produção estava andando independentemente da disputa pelo controle da empresa.

E, caso realmente todos os investimentos saírem do papel, a empresa terá capacidade para produzir 4,4 milhões de toneladas de celulose por ano em um único endereço, superando inclusive a produção da Arauco, que em Inocência pretende produzir 3,5 milhões de toneladas por ano, mas em linha única. 

E por conta da previsão de investimento de R$ 1,9 bilhão no aumento da capacidade desta segunda linha, a empresa terá de repassar, a título de compensação ambiental, R$ 13,3 milhões ao governo de Mato Grosso do Sul, o que equivale a 0,7% do total,  para investimento em projetos de conservação ambiental

Este  valor de R$ 1,9 bilhão é somente uma parcela daquilo que será investido. Conforme anúncio feito em abril de 2023 por um dos sócios da Eldorado, Wesley Batista, a pretensão é investir em torno de R$ R$ 25 bilhões nesta segunda linha de produção. Se isto se concretizar, os repasses para compensações ambientais terão de totalizar R$ 175 milhões.

DESENGAVETAMENTO

A promessa de duplicação da indústria é algo antigo. Há exatos dez anos, em junho de 2015, chegou a ser lançada a pedra fundamental para construção desta segunda linha. Um evento na fábrica reuniu o então governador, Reinaldo Azambuja, a senadora Simone Tebet, políticos locais e representantes do comando do grupo J&F. Até agora, porém, o projeto está parado. 

Boa parcela dos R$ 25 bilhões será destina à ampliação da base florestal, que hoje já se estende por cerca de 250 mil hectares de plantações de eucaliptos em Três Lagoas e outros municípios da região leste de Mato Grosso do Sul. 

A previsão é de que no pico das obras, cuja data ainda não foi anunciada, sejam gerados até dez mil empregos diretos em Três Lagoas. Depois da conclusão da obra, serão gerados em torno de 1,5 mil empregos diretos. 

Além da fábrica e da base florestal, a empresa planeja a construção de um ramal ferroviário de 90 quilômetros de Três Lagoas a Aparecida do Taboado, por onde passa a ferronorte, pela qual a celulose é levada até o porto de Santos. Somente para construção deste ramal seriam necessários em torno de R$ 1,5 bilhão. 

VALE DA CELULOSE

Se a Eldorado realmente tirar do papel o projeto de elevar em mais de 140% sua capacidade de produção em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul atingirá a impressionante marca de produzir 16,5 milhões de toneladas de celulose por ano, o que superaria inclusive o volume de soja produzida no Estado.

O máximo que o Estado já produziu foi de 15 milhões de toneladas na colheita de 2023, quando pouco mais de 4 milhões de hectares foram ocupados pela leguminosa. As plantações de eucaliptos vão atingir em torno de 2,5 milhõe de hectares se todos os projetos virarem realidade.

Atualmente, a Suzano já tem capacidade para produzir 5,8 milhões de toneladas em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo. A Arauco está investindo US$ 4,6 bilhões em Inocência a promete 3,5 milhões de toneladas anuais a partir do fim de 2027.

A Bracell prepara investimento de R$ 16 bilhões em Bataguassu numa fábrica com capacidade para 2,8 milhões de toneladas ao ano. A Eldorado, por sua vez, passaria a produzir 4,4 milhões de toneladas anuais. 

Informações: Correio do Estado.

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Como o Canopy Insight apoia o Suprimento sustentável de biomassa para o etanol de milho no Brasil

Integração da biomassa florestal no etanol de milho

A integração da biomassa florestal, especialmente do eucalipto, na produção de etanol de milho tem avançado rapidamente no Brasil. Usinas estão utilizando essa fonte renovável tanto para cogeração de energia quanto para o próprio processo produtivo do etanol, abrindo novas frentes para o setor florestal e exigindo maior inteligência no planejamento de suprimento.

Com a rápida expansão da produção de etanol de milho, a demanda por biomassa proveniente de florestas plantadas aumentou significativamente. Isso tornou o planejamento do abastecimento um desafio logístico e estratégico. Nesse contexto, informações precisas sobre a disponibilidade de plantios florestais próximos às usinas se tornaram fundamentais.

Avaliação da base florestal no entorno das usinas

Para apoiar esse desafio, a Canopy avaliou a área plantada e a disponibilidade de biomassa florestal no entorno de 47 usinas de etanol de milho no Brasil — incluindo unidades em operação, construção e planejamento. A análise foi baseada nos dados do Canopy Insight, nosso levantamento detalhado e continuamente atualizado das florestas plantadas, que hoje é referência no setor florestal.

Os resultados mostram que 28,8% da área total de florestas plantadas no Brasil em 2023 — cerca de 3 milhões de hectares dos 10,3 milhões mapeados — está localizada a até 150 km das usinas de etanol de milho. No entanto, ao considerar apenas os plantios não verticalizados e localizados em pequenas (≤ 4 módulos fiscais) e médias (4–15 módulos fiscais) propriedades rurais — que possuem maior potencial de comercialização para fins energéticos — essa proporção cai para 8% (823 mil hectares). Dentro desse universo, o eucalipto responde pela maior parte (59,8%), seguido de pinus (34,8%) e outros gêneros florestais (5,4%). A maior concentração dessa oferta está nas regiões Sul (68,4%) e Centro-Oeste (15,0%), totalizando cerca de 686 mil hectares.

Conteúdo do artigo

Demanda e oferta atual e projetada

Em 2024, as usinas da região Centro-Oeste — principal polo de produção de etanol de milho no país — produziram aproximadamente 5,9 bilhões de litros. Considerando um consumo médio de 800 kg de biomassa para cada 1.000 litros de etanol, a demanda estimada foi de 4,7 milhões de toneladas de biomassa. Por outro lado, avaliando somente os plantios de eucalipto com 6 anos ou mais no entorno dessas usinas, dentro do mesmo recorte de pequenas e médias propriedades não verticalizadas (30,8 mil hectares), as estimativas da Canopy apontam uma disponibilidade de 6,6 milhões de toneladas de biomassa florestal, o que indica um cenário de oferta suficiente, ainda que temporário.

A oferta futura de biomassa já dá sinais de pressão. Em 2025, os plantios de eucalipto com 6 anos, idade mínima considerada comercial para fins energéticos, somaram apenas 4,1 mil hectares, com um estoque estimado de 0,8 Mt. Mesmo considerando volumes remanescentes, a disponibilidade total não deve ultrapassar 1,9 Mt. Com uma produção estimada de 6,94 bilhões de litros de etanol de milho no Centro-Oeste, a demanda total por biomassa em 2025 pode chegar a 5,6 Mt. Embora o setor utilize uma combinação de fontes de biomassa, o exercício com base apenas no eucalipto revela um gap expressivo de 3,7 Mt. Esse cenário reforça a importância de se antecipar à escassez por meio de planejamento territorial e da expansão de plantios florestais, principalmente diante do ritmo de crescimento do setor e da perspectiva de aumento contínuo da demanda por biomassa.

Conteúdo do artigo

A solução Canopy Insight

Além da análise apresentada, o Canopy Insight oferece uma base robusta de dados geoespaciais que apoia empresas na prospecção de madeira, em estudos de mercado e no planejamento estratégico de suprimento. A plataforma cobre com alto grau de precisão as áreas de florestas plantadas no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, permitindo avaliar a oferta de biomassa para atender às demandas das indústrias de etanol, cogeração de energia e outras aplicações energéticas.

O Canopy Insight também permite realizar análises de aptidão de terras para expansão florestal, integrando camadas de informação como uso e cobertura da terra, relevo, clima, solos, infraestrutura logística, além de dados sobre desmatamento e embargos ambientais. Essa inteligência territorial é essencial para otimizar o suprimento, reduzir custos logísticos e garantir o abastecimento contínuo das empresas do setor de bioenergia.

Entre em contato

Quer entender como o Canopy Insight pode apoiar a sua estratégia de suprimento de biomassa e expansão florestal? Entre em contato com o time da empresa e agende uma conversa: comercial@canopyrss.tech.

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Nosso diamante raro se chama madeira

*Artigo por Adriana Maugeri.

Vivemos (ou sobrevivemos) em um mundo saturado de dados, responsabilidades e compromissos “inadiáveis”, em que a beleza de simplesmente estar vivo passa, muitas vezes, despercebida. No entanto, a vida exuberante pulsa perto dos nossos olhos de uma forma tão exclusiva que penso que somos ingratos na maior parte do tempo. E talvez não haja exemplo melhor dessa dádiva do que a madeira.

Sim, a madeira. A composição e a formação da madeira é uma resultante da vida que a Terra esbanja, ainda até o momento, de forma exclusiva no Universo conhecido e até aqui explorado. Esta combinação de átomos e moléculas arranjadas sob a maestria do carbono, em uma sintonia perfeita com a água e a luz, produz a vida vegetal e torna este material nobre e singular, uma raridade em nosso universo.

Mais rara que o próprio diamante! Enquanto o diamante pode ser encontrado em outros corpos celestes, resultado de uma combinação específica entre carbono, pressão e temperatura, a madeira é fruto exclusivo da vida, algo que, até onde sabemos, só existe na Terra.

Por isso, sua raridade é ainda maior. E se não cuidarmos desse patrimônio, podemos simplesmente perdê-lo. Já imaginou um mundo sem madeira?

E se a madeira é rara, é também histórica. Nobre, resistente e de fácil manuseio, acompanhou todas as civilizações. Ofereceu infinitas possibilidades para construir, abrigar, transportar e aquecer. No entanto, seu uso ao longo do tempo foi marcado por práticas desequilibradas de exploração. As consequências estão à vista: basta observar o que restou das florestas naturais no Velho Mundo. Diante da escassez, os olhos se voltaram para novas fronteiras.

É nesse contexto que o Brasil entra em cena, a partir de 1500. Fomos batizados, afinal, com o nome de uma de suas espécies. Trata-se de um capital vegetal nobre e raro no Universo (e, ouso dizer, raro até mesmo em alguns continentes), mas que aqui se mostra abundante, graças às nossas terras tropicais. Fomos agraciados com clima, solo, recursos hídricos e uma biodiversidade que convivem em harmonia. E, felizmente, soubemos reconhecer a tempo que esse tesouro natural não deveria ser apenas explorado, mas manejado com responsabilidade.

Nesse cenário, brilha a agroindústria florestal brasileira, um exemplo luminoso de como é possível aliar produção e conservação. Fruto da combinação entre condições naturais excepcionais e ciência aplicada, o setor nos projeta como referência mundial em competitividade econômica com responsabilidade ambiental, um equilíbrio que tantas outras atividades ainda buscam alcançar.

Contamos, no Brasil, com mais de dez milhões de hectares de florestas plantadas e mais de seis milhões de hectares conservados, uma marca impressionante. Nenhuma outra atividade consegue unir, em tamanha escala, produtividade e cuidado com a vida.

Afinal, lidamos com árvores cultivadas para entregar madeira de forma sustentável a uma sociedade que, mesmo com hábitos em transformação, segue demandando esse recurso como matéria-prima para mais de cinco mil bioprodutos que substituem insumos de origem fóssil e não renovável.

Enquanto em muitos países a madeira manejada com responsabilidade e respeito só é vista em quadros, retratos e fotos, aqui, no Brasil, ela pode ser vista ao ar livre, por meio das janelas das casas (de madeira) e em escala real. Essa é a nossa orgulhosa vantagem competitiva nacional. Fornecer madeira de florestas que se renovam em ciclos curtos, que simbolizam respeito à vida das árvores e das comunidades que ali se avizinham é nosso motivo de orgulho e deve ser de todos os brasileiros.

Agora imagine se todos os brasileiros soubessem que a madeira manejada de forma legal e sustentável permite ao Brasil abastecer o mundo?

São produtos e subprodutos com origem rastreada que chegam aos quatro cantos do planeta: papéis para imprimir, escrever, higienizar; pisos, painéis, móveis; carvão vegetal que impulsiona uma metalurgia verde; madeira para estruturas; além de cosméticos, tecidos, alimentos, medicamentos, perfumes e uma infinidade de bioprodutos que, sem dúvida, estão destinados a substituir os materiais de origem fóssil nas páginas do passado. Que orgulho imenso para toda uma nação!

Agora imagine se todos os brasileiros soubessem, também, que a agroindústria florestal é uma das maiores aliadas no combate ao desmatamento ilegal no país? Quanto mais madeira oriunda de florestas plantadas e manejadas estiver disponível no mercado, menor será a pressão sobre as matas nativas. Porque madeira é vida, é prosperidade, desde que venha de origem legal e seja fruto da ciência e da técnica aplicadas com responsabilidade ambiental.

Caro(a) leitor(a), pense bem: e se o futuro que tanto buscamos já estiver enraizado em soluções que a natureza nos oferece, desde que bem cuidadas, bem manejadas, bem pensadas?

É isso que fazem, com excelência, as nossas Florestas Pensadas: produzem com consciência, cuidam com intenção. Um exemplo para o mundo.


*Adriana Maugeri, é Presidente Executiva da AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal.

Uma versão reduzida deste texto foi publicada na edição 2025 da Revista GlobalFert .

Publicação original: https://www.linkedin.com/pulse/nosso-diamante-raro-se-chama-madeira-amif-org-moo4f/

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Com mais de 17 milhões de hectares em sistemas ILPF, Brasil aumenta competitividade no mercado global

A expectativa é que a integração-lavoura-pecuária-floresta continue crescendo e promovendo um desenvolvimento rural cada vez mais sustentável. A integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF) está transformando a pecuária brasileira e elevando os índices de produtividade em uma mesma área. O tema, abordado pelo presidente-executivo da Rede ILPF, Francisco Matturo, fez parte do Fórum “O Boi Brasileiro: Produtivo por Natureza”, na Arena Feicorte. 

Iniciado no Brasil em 2006, o programa surgiu como um projeto experimental da Embrapa e hoje é um grande aliado do pecuarista brasileiro. De acordo com Matturo, mais de 17 milhões de hectares estão dentro das diretrizes do projeto.  

“Esse modelo produtivo mostra na prática que é possível produzir mais com menos, integrando diferentes atividades no mesmo hectare”, enfatizou o profissional, ao explicar que isso é possível graças à possibilidade de cultivar leguminosas ou gramíneas na mesma área, preservando o meio ambiente e sequestrando carbono no solo. 

Desde sua implementação no país, o sistema já gerou diversos resultados. Em áreas que antes concentravam uma unidade animal por hectare, agora chegam a agrupar até oito ou dez, enquanto a renda por hectare salta de cerca de R$ 1.000 para até R$ 12 mil por ano. 

“Além do impacto econômico direto, a tecnologia contribui para a recuperação de solos arenosos, a proteção de nascentes e matas ciliares e a mitigação das emissões de carbono, transformando propriedades em áreas de produção carbono neutro, conceito cada vez mais valorizado no mercado internacional”, realçou Matturo.  

Área demonstrativa do sistema ILPF retorna à Feicorte 

Retomado em 2025, o Espaço ILPF foi um dos grandes destaques da edição anterior da Feicorte. Neste ano, foram destacados os programas Integra São Paulo e o Integra Pontal que vêm contribuindo para a regularização fundiária, o acesso à tecnologia e o apoio técnico, especialmente em regiões estratégicas do Estado. “A expectativa é que a integração-lavoura-pecuária-floresta continue crescendo, aumentando a competitividade do Brasil no cenário global e promovendo um desenvolvimento rural cada vez mais sustentável”, concluiu Matturo. 

A Rede ILPF promoveu também um Encontro com Produtores Rurais na manhã da quarta-feira (18), no Tatersal, com a participação de 120 convidados. O objetivo foi apresentar a proposta da integração, discutir avanços técnicos e fomentar o diálogo entre especialistas e produtores. A programação incluiu palestras sobre a importância do cooperativismo agropecuário no processo de sucessão familiar, com o professor Marcos Zanin (ISAE/FGV–PR), e sobre técnicas de ILPF, com o professor e pesquisador Edemar Moro (Unoeste). Após o encontro, os participantes realizaram uma visita guiada à área demonstrativa de ILPF. 

Informações: Feicorte.

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Com 243 mil toneladas em 2025, Ribas do Rio Pardo se torna o 2° maior exportador em MS

Fábrica da Suzano teve início de suas operações no município em julho de 2024

A nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo — distante 100 km de Campo Grande — fez o município saltar para o pódio dos maiores exportadores em Mato Grosso do Sul. Atualmente, Ribas do Rio Pardo é responsável por 12% das exportações do Estado.

Os dados são da Balança Comercial, compilados pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), e mostram que Ribas do Rio Pardo desbancou cidades bem maiores, como a capital Campo Grande, Dourados e Corumbá.

Segundo as informações da balança comercial, entre janeiro e maio, Ribas do Rio Pardo exportou 243 mil toneladas, volume 2.715% a mais que no mesmo período do ano passado. Para se ter ideia, em cinco meses de 2024, o município havia exportado somente 9,3 mil toneladas.

O município só perde para Três Lagoas, conhecida como a capital da celulose, em que as exportações representam 24% do total do Estado e chegam a 455 mil toneladas. Dourados, Corumbá e Campo Grande ocupam a 3ª, 4ª e 5ª posições, respectivamente.

Indústria de celulose da Suzano (Foto: Nathália Alcântara / Jornal Midiamax)

Celulose em Ribas do Rio Pardo

A explicação para o boom nas exportações de Ribas do Rio Pardo é simples. Três anos após ser anunciada, a Suzano inaugurou em julho de 2024 uma indústria de celulose no município. A unidade conta com 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceirizados, envolvidos nas atividades industrial, florestal e de logística.

O município recebeu R$ 22 bilhões em investimentos na construção da fábrica, que tem capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. A maior fábrica de celulose em linha única do mundo é o maior investimento da Suzano em 100 anos de história.

No dia 7 de junho de 2025, a unidade alcançou a marca de 2 milhões de toneladas de celulose. O resultado foi registrado 321 dias após o início das operações, em 21 de julho de 2024, e menos de cinco meses após atingir o primeiro milhão de toneladas — um novo recorde para a unidade, que reafirma sua excelência operacional.

A fábrica concluiu sua curva de aprendizagem em pouco mais de cinco meses e atingiu o primeiro milhão em menos de seis meses, o menor tempo já registrado por uma unidade do setor.

Informações: Mídiamax.

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Espírito Madeira 2025 promete impulsionar negócios e inovação nas Montanhas Capixabas

Participe da 3ª edição da Espírito Madeira – Design de Origem e descubra um dos principais eventos dedicados ao setor madeireiro do Brasil! Entre os dias 11 e 13 de setembro, Venda Nova do Imigrante, no coração das Montanhas Capixabas, será o cenário ideal para a realização de negócios, trocas de experiências e apresentação de tendências que unem inovação, tecnologia e tradição. A Feira é voltada para profissionais, empresas e entusiastas da cadeia produtiva da madeira, oferecendo uma programação variada e estratégica para o fortalecimento do setor.

Com foco no potencial do design aplicado à madeira, o evento se destaca por aproximar arquitetos, designers, marceneiros, engenheiros e empreendedores em um ambiente de network qualificado. Será uma oportunidade para conhecer novas soluções, projetos e aplicações criativas que valorizam o uso responsável da madeira, agregando valor aos produtos e serviços. Além disso, a presença de especialistas e empresas referência no mercado garantirá o compartilhamento de conhecimentos técnicos e mercadológicos fundamentais para o crescimento do setor.

A programação da Espírito Madeira 2025 também traz uma vitrine atualizada de máquinas e equipamentos de última geração, voltados para a transformação da madeira com eficiência, tecnologia e sustentabilidade. O evento destaca ainda a importância da silvicultura – o cultivo responsável de florestas comerciais – como base para a cadeia produtiva de origem sustentável, ponto cada vez mais valorizado pelo mercado nacional e internacional.

Mais do que negócios, a Feira oferece experiências enriquecedoras para quem busca inovação e criatividade no segmento madeireiro. A integração entre design e arquitetura será um dos grandes motes do evento, mostrando como o uso inteligente da madeira pode transformar projetos e espaços. Para completar, atrações culturais e artísticas prometem dar o tom capixaba ao evento, tornando a visita à Espírito Madeira uma verdadeira imersão nas riquezas da região serrana do Espírito Santo.

Com um cenário deslumbrante, estrutura qualificada e programação diversificada, a Espírito Madeira – Design de Origem consolida-se como espaço privilegiado para o turismo de negócios, capaz de unir lazer, cultura e oportunidades profissionais. Não perca esta chance de fazer parte de um dos eventos mais esperados do ano no setor! Acompanhe todas as novidades pelo perfil oficial no Instagram: @espiritomadeiraoficial ou no site www.espiritomadeira.com.br.

Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

*Entrada gratuita

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As ‘florestas verticais’ que estão transformando cidades

Em 2007, o arquiteto italiano Stefano Boeri presenciou a frenética construção de uma cidade no deserto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O local era dominado por arranha-céus cobertos de vidro, cerâmica e metal, desperdiçando energia.

Estes materiais “refletiam a luz solar, gerando calor no ar e, principalmente, no solo urbano, onde andam os pedestres”, conta ele à BBC.

A 4,8 mil km de distância, Boeri havia recém começado a trabalhar no seu novo projeto de dois edifícios muito altos, em uma área degradada no norte de Milão, na Itália.

“De repente, me ocorreu criar duas torres biológicas… cobertas não com vidro, mas com folhas”, relembra ele.

Seu projeto convidaria a fauna e a flora a ocupar aquele deserto industrial e resfriar o ar interno e externo. Surgia um novo e radical protótipo arquitetônico, que “integra a natureza viva como parte constituinte do projeto“, segundo ele.

O surpreendente resultado foi a primeira “floresta vertical” do mundo.

O complexo Bosco Verticale de Milão, na Itália, com suas sacadas repletas de árvores
Inaugurado há 10 anos, o complexo Bosco Verticale de Milão, na Itália, foi a primeira floresta vertical do mundo

O projeto completou 10 anos e ganhou inúmeros prêmios.

Suas plantas mantidas por “jardineiros voadores” dominaram a lateral dos edifícios. Elas resfriam a temperatura em até 3ºC, já que a folhagem libera vapor d’água e filtra a luz solar.

Para comemorar o aniversário, o escritório Stefano Boeri Architetti publicou um novo livro, chamado Bosco Verticale: Morphology of a Vertical Forest (“Bosco Verticale: morfologia de uma floresta vertical”, em tradução livre).

A obra inclui ensaios de especialistas examinando a intersecção entre a natureza e a arquitetura, além das imagens do fotógrafo arquitetônico Iwan Baan.

O livro acompanha a evolução do projeto e os princípios a ele incorporados.

Para a editora Rizzoli, responsável pela publicação, a obra “celebra um trabalho arquitetônico que se tornou símbolo de uma sensibilidade coletiva renovada em relação aos cuidados com o meio ambiente e o mundo vegetal”.

Moradia para pessoas e pássaros

Revertendo a hierarquia arquitetônica habitual, o livro descreve a floresta vertical como “um lar para árvores e aves, que também abriga seres humanos”.

A obra se baseia em textos e filosofias que a influenciaram, como o livro The Secret Life of Trees (“A vida secreta das árvores”, em tradução livre), de 2006.

Escrito pelo biólogo britânico Colin Tudge, o texto explica o papel fundamental desempenhado pelas árvores nas nossas vidas, sequestrando carbono, produzindo glicose e oferecendo sombra.

Bosco Verticale também menciona a etologista britânica Jane Goodall. Ela alerta que, à medida que a população humana aumenta, “é extremamente importante que este crescimento seja acompanhado por novos incentivos para trazer o mundo natural para as cidades já existentes e para o planejamento de novos municípios”.

Vista aérea da Floresta Vertical de Nanjing, na China, com suas sacadas intercaladas e inúmeras árvores em todos os andares
A Floresta Vertical de Nanjing, na China, adotou os princípios do Bosco Verticale de Milão

Desde a inauguração da Floresta Vertical de Milão, uma onda verde de construções ricas em plantas começou a reintroduzir a natureza nas nossas cidades – de Dubai (EAU) até Denver, nos Estados Unidos; e de Antuérpia, na Bélgica, até Arlington, no Estado americano da Virgínia.

E a primeira floresta vertical da África está programada para ser inaugurada no Cairo (Egito), ainda este ano.

Em resposta aos críticos que duvidavam da viabilidade econômica do conceito, foi inaugurada em 2021 a Floresta Vertical Trudo em Eindhoven, na Holanda – um projeto de moradias sociais com aluguel máximo orçado em 600 euros (cerca de R$ 3.830) por mês.

Senso de conexão

Em Montpellier, no sul da França, um terço dos Jardins Secretos será reservado para moradias acessíveis.

Trata-se de uma empreitada comercial reflorestada, com projeto da Vincent Callebaut Architectures, sediada na capital francesa, Paris. A inauguração deve ocorrer ainda este ano.

Integrando práticas como telhados verdes e reciclagem de água, os Jardins Secretos também “combatem a crise climática restaurando a conexão entre o ser humano e a natureza”, conta Vincent Callebaut à BBC.

“Transformando os moradores em jardineiros urbanos e as fachadas em sifões de carbono, esta construção demonstra que a ecologia não é uma restrição, mas uma filosofia de estilo de vida”, explica ele.

Vista aérea do edifício Tao Zhu Yin Yuan em Taipei (Taiwan)
O edifício Tao Zhu Yin Yuan em Taipei (Taiwan), com 21 andares, foi inaugurado em 2024

O poder que estas extraordinárias estruturas têm de alterar a vida e o sentimento das pessoas é fundamental para o seu projeto.

Um dos planos mais recentes da Vincent Callebaut Architectures é a Árvore do Arco-Íris, em Cebu, nas Filipinas. O projeto é inspirado nas cores psicodélicas da casca do eucalipto-arco-íris, nativo da região.

A “árvore” exige a colaboração dos moradores de cada um dos seus 300 apartamentos, para manter sua flora exuberante. Tudo isso, aliado às estufas compartilhadas e colmeias urbanas, ajuda a “incentivar os laços sociais”, segundo Callebaut, criando um senso de comunidade e conexão.

Esta noção de que os projetos biofílicos (baseados na conexão inata entre os seres humanos e a natureza) podem afetar positivamente o nosso bem-estar é confirmada por recentes pesquisas.

Um estudo realizado pela Universidade de Wageningen, na Holanda, concluiu que as plantas em um ambiente de trabalho não só o tornam mais atraente, mas também aumentam a satisfação dos funcionários.

Os profissionais também observaram que as plantas melhoram a qualidade do ar e que eles relatam menos problemas de saúde.

No País de Gales, um estudo que durou 10 anos observou a incidência de ansiedade e depressão em 2,3 milhões de registros médicos.

O estudo associou o maior índice de verde na vizinhança a 40% menos ansiedade e depressão do que entre as pessoas que moravam nas áreas com menos vegetação.

As pessoas das áreas mais pobres apresentaram maiores benefícios e o acesso a espaços verdes e água reduziu o risco de ansiedade e depressão em 10%, contra 6% nas áreas mais ricas.

Detalhe das varandas do edifício Tao Zhu Yin Yuan, em Taiwan, vistas de cima
O Tao Zhu Yin Yuan, em Taiwan, possui varandas giratórias, que otimizam o uso da luz solar

Por isso, não é surpresa que novos hospitais estejam adotando os conceitos biofílicos.

O Hospiwood 21 em La Louvière, na Bélgica, é outro projeto de Callebaut.

A construção, segundo o arquiteto, “incorpora florestas verticais terapêuticas, usando plantas para reduzir o estresse do paciente e promover a recuperação”. Ela inclui um interior biofílico relaxante, repleto de plantas em cascata.

Na Itália, o novo Hospital Policlínico de Milão, projetado por Stefano Boeri, incluirá um telhado verde com mais de 7 mil metros quadrados.

Para Boeri, a biofilia faz parte do remodelamento das instalações de saúde.

Ela “abre uma nova perspectiva sobre a reabilitação, indo além do conceito tradicional de construção destinada ao simples cuidado dos pacientes a longo prazo, passando a ser um verdadeiro espaço de interação e bem-estar, em contato próximo com a natureza”.

De fato, os ramos verdes do projeto biofílico estão se espalhando por uma imensa variedade de construções.

O Aeroporto Jewel Changi, em Cingapura, é um complexo de lazer e varejo com 10 andares.

Aberto para passageiros e visitantes desde 2019, ele abriga verdejantes florestas internas que incluem 1,4 mil árvores, além da cascata interna mais alta do mundo, com 40 metros.

Na capital holandesa, Amsterdã, o interior de bambu sustentável do Hotel Jakarta, fundado em 2018, inclui um jardim tropical no seu átrio central.

Regado pela água da chuva que vem do telhado, ele avança rapidamente em direção ao seu teto de 30 metros de altura.

A uma hora de distância, em Roterdã, também na Holanda, um telhado verde, quase 40 metros acima do nível do solo, coroa o The Depot, um armazém acessível ao público que abriga a vasta coleção de arte do Museu Boijmans van Beuningen, na forma de um caldeirão gigante espelhado.

Além de levantar o nosso ânimo, as florestas em arranha-céus podem desempenhar papel importante no combate às mudanças climáticas.

O edifício Tao Zhu Yin Yuan, em Taipei (Taiwan), é outro projeto de Vincent Callebaut – uma torre de 21 andares em formato de hélice dupla de DNA, inaugurada em 2024.

Suas 23 mil plantas absorvem cerca de 130 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. E seu efeito de resfriamento da fachada reduz a necessidade de ar-condicionado em 30%.

O edifício possui sacadas giratórias para maximizar a exposição à luz solar e suas chaminés de ventilação centrais refletem o interesse de Callebaut pelo biomimetismo, a emulação dos sistemas da natureza para fornecer soluções para os problemas humanos.

As chaminés funcionam como pulmões. Elas retiram o ar na sua base e o purificam, para expelir no topo.

Detalhe do complexo Bosco Verticale, a primeira floresta vertical do mundo, em Milão (Itália)
O Bosco Verticale mantém o ambiente dos seus moradores refrigerado e serve de moradia para os pássaros, além dos seres humanos

Muito mais altas do que largas, as florestas verticais também minimizam a vedação do solo, liberando espaço para a natureza e reduzindo o risco de enchentes.

“Meus projetos incorporam a visão de que as cidades não são mais problemas para o clima, mas sim soluções vivas”, afirma Callebaut.

Longe de ser “um obstáculo ou complemento ornamental”, a natureza é o princípio orientador do projeto.

Os edifícios, agora, servem de “árvores habitadas”, segundo ele, “que absorvem dióxido de carbono, produzem energia e abrigam biodiversidade”.

Os edifícios biofílicos ajudam a combater duas graves crises dos nossos tempos – o aquecimento global e o declínio da saúde mental – e já são considerados parte de cidades totalmente reflorestadas.

Em Liuzhou, na província chinesa de Guangxi (uma das regiões mais atingidas pelo smog — nevoeiro contaminado por fumaça — do mundo), a Cidade da Floresta é um projeto futurista de Stefano Boeri.

Ela irá abrigar cerca de 30 mil moradores e gerar toda a sua energia. O projeto foi aprovado e aguarda construção.

Já a Cidade da Floresta Inteligente de Cancún, no México, pretende proibir veículos movidos a combustão. Ela é outro projeto do mesmo arquiteto, que aguarda licença para iniciar a construção.

De volta a Milão, o edifício que começou tudo, com seus painéis solares no telhado, sem dúvida é como uma árvore, que recebe a energia solar e retira a água do solo.

“A natureza não é algo que existe em um passado imemorial”, segundo o escritor e filósofo Emanuele Coccia, no livro. “Ela é e sempre será o nosso futuro tecnológico.”

Para Boeri, as florestas verticais gêmeas criadas por ele em Milão não são apenas edifícios, mas “um manifesto político” com “uma mensagem simples e popular: a natureza viva precisa voltar a habitar os espaços concebidos para os seres humanos. Nem mais, nem menos.”

O livro Bosco Verticale: Morphology of a Vertical Forest foi editado pela Stefano Boeri Architetti e publicado pela editora Rizzoli.


Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.

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Águia Florestal lança nova linha de produtos

O Grupo aRede está promovendo o “Painel Digital”, uma série de entrevistas que fazem parte do projeto do Livro Anuário Caminhos dos Campos Gerais. Neste ano, o tema central é “Grandes Empresas que Geram Riquezas”.

Uma das entrevistas destaque é com Álvaro Scheffer, presidente da Águia Florestal. Durante a conversa, Scheffer compartilha a trajetória da empresa, que atua no setor florestal e exporta seus produtos para diversos mercados internacionais. Ele ressaltou a importância do investimento no parque industrial da empresa, que agora está focado na produção de um novo material chamado CLT. Esse produto é uma alternativa sustentável para a construção de casas de madeira.

Álvaro também discute as projeções futuras da Águia Florestal, mostrando otimismo em relação ao crescimento da empresa e sua contribuição para a geração de riqueza na região. Essa iniciativa é parte de um movimento mais amplo que valoriza empresas que desempenham um papel significativo na economia local.

A entrevista traz informações importantes sobre a evolução do setor e o impacto positivo que inovações e investimentos podem ter no desenvolvimento econômico e sustentável da comunidade. Confira abaixo:

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Congresso Internacional de Incêndios Florestais reforça compromisso global com a preservação

Encerrado nesta última quarta-feira (18/06), o Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) teve início na segunda-feira (16), promovendo três dias de intensos debates, palestras e capacitações voltados à prevenção e combate aos incêndios florestais.

O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais em Cuiabá, consolidando-se como um espaço fundamental para o compartilhamento de estratégias de manejo do fogo, inovação tecnológica e articulação entre instituições. A programação reforçou a urgência de ações coordenadas, principalmente diante dos desafios impostos pela estiagem.

Nesta quarta-feira, o congresso contou com a presença de importantes nomes do cenário internacional, como Alfredo Nolasco Morales, coordenador para a América Latina do Centro Interagências Canadense de Incêndios Florestais (CIFFC), e César Alberto Robles Gutiérrez, da Comissão Florestal Nacional do México, que abordaram as práticas adotadas em seus países no enfrentamento aos incêndios de grandes proporções.

Também palestraram Ramon Santos, responsável pelo Plano Estratégico de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais da Arauco 2025 (Chile); Moisès Galán Santano, chefe de Coordenação Central na Catalunha (Espanha); Jordi Vendrell, da Fundação Pau Costa; Rodrigo Jorquera, gerente de proteção contra incêndios florestais da CONAF (Chile); e o Major Philippe Sallenave, representante da Defesa Civil da França e referência na doutrina europeia de combate aos incêndios.

A programação foi complementada por minicursos técnicos, entre eles o curso “Comportamento Extremo do Fogo e Segurança Pessoal”, ministrado pelo professor Dr. Domingos Xavier Viegas, da Universidade de Coimbra (ADAI), e o curso de “Estratégias e Táticas de Combate Aéreo em Incêndios Florestais”, com Átila Machado de Oliveira, da FIRE.

Durante o encerramento do congresso, o comandante-geral do CBMMT, coronel BM Flávio Glêdson Vieira Bezerra, destacou a evolução do trabalho em incêndios florestais nos últimos anos e a importância de promover uma abordagem estruturada e integrada sobre o tema.

“Eu me lembro que há oito anos conversávamos sobre incêndios florestais, que aqui no estado olhávamos o incêndio florestal de forma sistemática e não apenas pontual. Fizemos proposituras e definimos eixos importantes a serem fortalecidos para termos uma resposta mais adequada. Lembro de falarmos que era necessário estruturar os bombeiros militares do país, brigadas, normativas. E, olhando para este evento hoje, vejo que o que ele trouxe foi exatamente o que gostaríamos: trazer todas as temáticas de forma sistemática, com palestras científicas, pesquisadores, novas tecnologias para aplicar no cenário operativo e troca de experiências.”

Na oportunidade o comandante reafirmou o impacto positivo do congresso.

“Esse evento mostrou que é preciso. Nós esperamos que os senhores saiam com conhecimento, troca de experiências e conexões. Que esse evento possa mudar a sua empresa, o seu setor e o seu país. Que a nossa experiência mostre para os países de vocês como o Brasil e o estado de Mato Grosso estão comprometidos com a preservação ambiental e com a temática dos incêndios florestais. Carreguem com os senhores que o nosso país tem pessoas engajadas e comprometidas com a causa.”

Patrocínio

O Forest Fire – Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais conta com o patrocínio da empresa multinacional Forest Fire, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), da Aero Agrícola Rondon, do Fórum Agro e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), da empresa Vallfirest (VTF), da MSA Safety Incorporated – Produtos de Segurança Sofisticados (MSA), e da Cervejaria Louvada.

Informações: Gov/MT.

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Veracel é novamente reconhecida como uma das melhores empresas para trabalhar na Bahia pelo GPTW

A Veracel Celulose reafirma sua posição de destaque no mercado baiano ao ser reconhecida novamente como uma das melhores empresas para trabalhar na Bahia, segundo o ranking 2025 da consultoria Great Place to Work (GPTW). A empresa conquistou a 4ª. colocação no ranking estadual de empresas de médio porte, consolidando sua trajetória de excelência no ambiente de trabalho. O anúncio foi realizado na manhã desta terça-feira (17), em Salvador.

Este reconhecimento se soma à certificação GPTW que a Veracel mantém pelo sétimo ano consecutivo, fruto da alta adesão e avaliação positiva dos colaboradores na pesquisa de clima organizacional realizada em 2024. A certificação estadual reforça o compromisso da companhia com a construção de um ambiente justo, inclusivo e que valoriza o bem-estar de seus times.

Além do destaque regional, a Veracel também integra o ranking nacional da GPTW como uma das cinquenta Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil na categoria Agronegócio, refletindo sua relevância no cenário corporativo nacional.

“A renovação da certificação GPTW e o reconhecimento no ranking da Bahia são a confirmação do nosso compromisso contínuo com as pessoas que fazem a Veracel. Estamos orgulhosos de proporcionar um ambiente onde todos têm voz, oportunidades e respeito”, destaca Marcos Rogerio Souza Gomes, Coordenador de Apoio, Cuidado e Infraestrutura da companhia.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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