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Exclusiva – Expedição inédita irá percorrer mais de 40 mil km em 14 Estados para mapear produtividade de florestas cultivadas do país

O roteiro ainda contará com nove eventos presenciais em localidades estratégicas e de destaque no setor

“A produtividade florestal é um indicador estratégico para o setor, pois afeta diretamente a previsibilidade do abastecimento de madeira e serve como base para a tomada de decisões, que têm reflexos no médio e longo prazo dos negócios florestais”, diz Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, que irá liderar entre os meses de setembro a novembro, a maior Expedição Silvicultura já realizada, com a finalidade de coletar dados essenciais e atualizados, fundamentais para apoiar o setor. O ponto de partida será o Estado de Santa Cantarina.

Através do amplo Know how, equipe especializada e o que há de mais inovador em equipamentos e técnicas, será realizado um levantamento sem precedentes sobre a produtividade das plantações florestais no Brasil, em um roteiro com mais de 40.000 quilômetros que passará por 14 Estados do país, contando também com nove eventos presenciais em localidades que se destacam como polos florestais e industriais no setor. Durante o levantamento serão coletados cerca de 40.000 pontos de controle e 1.000 amostras de inventário florestal.

 “Em cada evento os pesquisadores da Canopy vão apresentar em primeira mão para os presentes o levantamentos da produtividade das florestas da região, bem como, os nossos parceiros vão apresentar as soluções de suas empresas que permitem o aumento da produtividade nessas regiões”, informa Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e do portal Mais Floresta, parceiro na realização da Expedição Silvicultura – Na Trilha da Produtividade.

Sobre a escolha de cada localidade, Paulo diz: “Os locais foram escolhidos em parceria com as Associações regionais que são parceiras da Expedição. E cada um dos nove eventos estarão sendo acompanhados com exclusividade pela equipe de reportagem do portal Mais Floresta. Com imagens, fotos e entrevistas que estarão sendo publicadas em nossas redes, bem como nas redes oficiais da Expedição”.

A programação dos encontros presenciais contará com palestras e participação de renomados especialistas de empresas e instituições do setor, bem como da equipe Canopy. Experiência ímpar para quem visa se atualizar, agregar conhecimento e networking. O cronograma dos eventos terá como ponto de partida o Estado de Minas Gerais, e encerramento no Rio Grande do Sul.

Cidades e datas dos eventos:

  • Belo Horizonte (MG): 10/09
  • Vitória (ES): 17/09
  • Eunápolis (BA): 22/09
  • Lucas do Rio Verde (MT): 09/10
  • Três Lagoas (MS): 16/10
  • Botucatu (SP): 22/10
  • Curitiba (PR): 27/10
  • Lages (SC): 31/10
  • Porto Alegre (RS): 07/11

A Expedição Silvicultura – Na Trilha da Produtividade nasce com uma vasta bagagem de informações sobre o setor florestal, levantadas remotamente pela Canopy nos últimos anos, e vem para complementar esses dados com a precisão da coleta em campo, oferecendo uma visão completa e integrada das florestas plantadas no Brasil.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br) em parceria com a Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas) e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

Seja um patrocinador da Expedição Silvicultura!

Não perca essa chance única de fazer parte dessa grande Expedição e destaque seu nome em um evento de proporções épicas! Mais informações: comercial@maisfloresta.com.br ou comercial@canopyrss.tech.

Inscrições e outros detalhes estarão disponíveis em breve em: https://www.expedicaosilvicultura.com.br/.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Suzano está com 16 processos seletivos abertos para atender suas operações em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com 16 oportunidades de emprego abertas em diferentes áreas para atender suas operações em Água Clara, Bataguassu, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Água Clara (MS), há dois processos seletivos em andamento: Mecânico(a) – Colheita e Mecânico(a) I. Em Bataguassu, as vagas abertas são para Mecânico(a) I e Operador(a) Máquina Florestal. Já em Brasilândia, há uma oportunidade para Operador(a) Máquina Florestal. Em Ribas do Rio Pardo, estão disponíveis quatro processos seletivos: Auxiliar de Produção de Recuperação Química (vaga afirmativa para pessoas com deficiência), Auxiliar de Produção – Utilidades, Consultor(a) Tecnologia Informação III (contrato temporário) e Engenheiro(a) Manutenção SR – Planejamento.

Para Três Lagoas, são sete vagas abertas: Analista PCP (Planejamento e Controle da Produção) Florestal, Aprendiz Administrativo, Consultor(a) de Qualidade I, Coordenador(a) Governança e Processos (Colheita Florestal), Engenheiro(a) Meio Ambiente Industrial SR, Operador(a) Máquina Florestal e Planejador(a) Manutenção Florestal.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Água Clara (MS)

Mecânico(a) – Colheita, inscrições até 27/01/2025: Página da vaga | Mecânico(a) – Colheita

Mecânico(a) I, inscrições até 28/01/2025:Página da vaga | Mecânico(a) I

Bataguassu

Mecânico(a) I, inscrições até 28/01/2025:Página da vaga | Mecânico(a) I

Operador(a) Máquina Florestal, inscrições até 28/01/2025: Página da vaga | Operador(a) máquina florestal

Brasilândia

Operador(a) Máquina Florestal, inscrições até 28/01/2025: Página da vaga | Operador(a) máquina florestal

Ribas do Rio Pardo

Auxiliar de Produção de Recuperação Química- Vaga afirmativas para pessoas com deficiência, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga | Auxiliar de produção de recuperação química- Vaga afirmativas para pessoas com deficiência

Auxiliar de Produção – utilidades, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga | Auxiliar de produção – utilidades

Consultor(a) tecnologia informação III (contrato temporário), Inscrições até 31/01/2025: Página da vaga| Consultor(a) tecnologia informação III (contrato temporário)

Engenheiro(a) manutenção SR – Planejamento, inscrições até 26/01/2025:Página da vaga| Engenheiro(a) manutenção SR – Planejamento

Três Lagoas

Analista PCP (Planejamento e Controle da Produção) Florestal, inscrições até 30/01/2025: Página da vaga| Analista PCP Florestal

Aprendiz Administrativo, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga | Aprendiz administrativo

Consultor (a) de Qualidade I, inscrições até 04/02/202: Página da vaga | Consultor de qualidade I

Coordenador(a) Governança e Processos (colheita florestal), inscrições até 16/02/2025: Página da vaga | Coordenador(a) governança e processos (colheita florestal)

Engenheiro(a) Meio Ambiente Industrial SR, inscrições até 27/01/2025: Página da vaga | Engenheiro(a) meio ambiente industrial SR

Operador(a) Máquina Florestal, inscrições até 27/01/2025: Página da vaga | Operador(a) máquina florestal

Planejador(a) Manutenção Florestal, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga | Planejador(a) manutenção florestal

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Prefeitura de Ribas e Reflore-MS estreitam relações para formação de mão de obra qualificada

O diretor técnico da entidade que comanda o setor florestal no Estado, Dito Mário, recebeu o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, para aprofundar este trabalho

A Prefeitura de Ribas do Rio Pardo e a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore-MS) estão estreitando relações. O motivo: a prefeitura pleiteia que as universidades instalem polos formação de mão de obra qualificada me Ribas, não somente voltada para a Suzano, mas para todo o setor florestal.

A Reflore MS congrega todas as empresas do setor e, por isso, o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, tem tido reuniões com o diretor Dito Mário. Tanto o prefeito quanto o diretor da entidade florestal consideram a instalação dos polos universitários como primordial para garantia assegurada do desenvolvimento socioeconômico no município.

Com a Reflore MS, o prefeito pode ter em mãos todas as demandas detalhadas para o setor florestal, de forma ampla e também minuciosa. Isso porque – tanto a prefeitura, quanto as empresas ligadas à Reflore MS – não querem desperdiçar tempo e nem recursos para formar mão obra sem utilidade.

O projeto tem avançado a passos largos. Essa semana, o prefeito recebeu a informação de que a Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS) vai reforçar sua presença no município, com o reforço nos convênios na área da saúde, na educação (com intensificação da formação pedagógica e continuada para professores), além da área florestal e também com cursos de línguas estrangeiras. O detalhamento destes cursos foi dado pelo reitor da UEMS, o professor doutor Laércio Alves de Carvalho.

O prefeito Roberson Moureira também se reuniu com a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Mul (UFMS). Em fevereiro, a reitora Camila Ítavo virá a Ribas do Rio Pardo e fará anúncios sobre o que será feito na cidade. Nos dois encontros com os reitores – da UEMS e UFMS – o prefeito Roberson Moureira esteve acompanhado do deputado federal Beto Pereira. Os dois vêm desenvolvendo esse planejamento desde a eleição de Roberson Moureira, em outubro do ano passado.

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Tesla Cybertruck em madeira chegou primeiro que o original

Truong Van Dao, um marceneiro e entusiasta de carros do Vietnã, surpreendeu a todos ao construir uma réplica em madeira totalmente funcional do Tesla Cybertruck, mesmo antes do lançamento oficial do veículo elétrico. O projeto, que custou cerca de US$ 15 mil, levou apenas 100 dias para ser concluído e ganhou notoriedade nas redes sociais, atraindo a atenção do próprio Elon Musk, CEO da Tesla.

Paixão por carros e madeira

Dao é um apaixonado por carros e madeira, e sua habilidade em trabalhar com esse material o levou a criar uma coleção inteira de veículos funcionais, incluindo um tanque, uma réplica de um Bugatti e uma Mercedes AVTR em tamanho infantil. Ao saber do lançamento do Tesla Cybertruck, Dao decidiu embarcar em um novo desafio: construir uma réplica em madeira do veículo elétrico.

Para dar vida à sua ideia, Dao começou com um chassi de metal, estrutura e rodas. Em seguida, adicionou painéis de madeira, assentos e frisos nas rodas. Os toques finais incluem piscas de LED e um logotipo “X” iluminado em uma das portas. A madeira utilizada é à prova d’água, garantindo durabilidade à réplica.

Sou um criador de conteúdo apaixonado com um profundo amor por veículos de madeira e uma tremenda admiração por você e pela Tesla“, escreveu em um post no X. “Estou ciente de que a Tesla enfrentou seus desafios para trazer a Cybertruck à realidade. No entanto, mantenho uma fé inabalável em sua visão e nas capacidades da Tesla. Espero ter a honra de presentear esta Cybertruck de madeira a você e à Tesla.

Atraindo a atenção de Elon Musk

Após concluir o projeto, Dao decidiu enviar um e-mail para Elon Musk e a Tesla, oferecendo a ele sua réplica do Cybertruck. Em sua mensagem, Dao expressou sua admiração por Musk e pela Tesla, e destacou sua paixão por veículos de madeira. O e-mail de Dao não passou despercebido por Musk, que respondeu: “Claro, muito obrigado”, adicionando um emoji de coração.

Reconhecimento internacional

A criação de Dao ganhou notoriedade nas redes sociais, com vídeos que acumulam mais de 70 milhões de visualizações no TikTok. Muitos usuários elogiaram a qualidade e os detalhes da réplica, sugerindo que a Tesla deveria se inspirar no trabalho do marceneiro vietnamita.

O futuro da réplica

Dao está atualmente em contato com a Tesla para providenciar o envio do carro para os Estados Unidos. Além disso, ele foi convidado para o lançamento do Tesla Cybertruck na quinta-feira pelo presidente do clube de proprietários de carros Tesla.

A réplica em madeira do Tesla Cybertruck é um exemplo da criatividade e habilidade de Truong Van Dao, que conquistou a admiração de entusiastas de carros e madeira em todo o mundo. Sua criação também demonstra o poder das redes sociais em disseminar talentos e conectar pessoas com seus ídolos.

Informações: Mundo Conectado.

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Paracel espera incorporar parceiro do Brasil e anunciar duplicação da área florestal no Paraguai

A empresa Paracel, que no final de 2020 confirmou o maior investimento privado da história do Paraguai, espera anunciar entre fevereiro e março deste ano a incorporação de um novo sócio acionista do Brasil.

Uma fonte ligada ao setor explicou ao Valor Agro que neste período estima-se acontecer o anúncio oficial de um “grande novo parceiro” que “contribuirá muito” para a indústria de celulose que será construída na cidade de Concepción.

Os players brasileiros interessados ​​em se juntar ao desenvolvimento florestal do Paraguai seriam Suzano e Bracell.

“O acordo com o novo sócio está muito próximo de ser anunciado”, disse a fonte, ao mesmo tempo que destacou que se o acordo for alcançado, o próximo passo será comunicar a duplicação do volume de hectares a serem plantados com eucalipto no país.

Atualmente a Paracel possui mais de 64 mil hectares próprios e 15 mil hectares no programa de promoção do desenvolvimento florestal. Os principais parceiros da empresa são o Grupo Zapag e a Girindus Investments da Suécia, que também tem acionistas nacionais minoritários.

Leia a publicação original aqui: https://www.valoragro.com.py/empresas/paracel-espera-incorporar-socio-de-brasil-y-anunciar-la-duplicacion-del-area-forestal-en-paraguay/

Informações: Valor Agro.

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CMPC é patrocinadora do Campeonato Gaúcho 2025

Ao longo da competição, companhia vai promover iniciativas sociais em escolas, atividades interativas com a população e a criação de um time de futebol com personalidades gaúchas

Com o intuito de fortalecer a conexão com os gaúchos e ressaltar a confiança no potencial do Rio Grande do Sul, a CMPC anuncia que será novamente patrocinadora do Campeonato Gaúcho de Futebol. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa florestal estará junto ao torneio promovido pela Federação Gaúcha de Futebol.

O Gauchão 2025 acontece entre os dias 22 de janeiro e 15 de março, data da final. Durante este período, a CMPC realizará a campanha Viva o Gauchão. A iniciativa contemplará eventos interativos para comunidade, ações com torcedores no entorno de estádios, cobertura dos bastidores de jogos nas redes sociais e atividades com crianças em escolas públicas do RS.

Também faz parte da campanha a criação de um time de futebol, o Defensores da Natureza. A equipe será formada por personalidades gaúchas e terá como objetivo valorizar o vínculo entre a cultura gaúcha e o meio ambiente. O mascote do clube será o quero-quero Xiru, pássaro tradicional da fauna gaúcha e que simboliza o Estado.

“É um orgulho estarmos apoiando mais uma vez o maior torneio do Rio Grande do Sul. Sabemos da importância do futebol para os gaúchos e, por isso, temos um olhar especial para iniciativas que conectem esporte, bem-estar, desenvolvimento social e interação com a comunidade”, afirma Antonio Lacerda, diretor-geral de Celulose da CMPC no Brasil.

Para acompanhar as ações realizadas pela companhia durante o Campeonato Gaúcho, incluindo as datas e demais detalhes de cada iniciativa, acesse @cmpc_brasil no Instagram.

Sobre a CMPC 

A CMPC é uma empresa centenária do setor florestal que atua em três segmentos de negócio: celulose, itens de higiene pessoal (tissue) e embalagens. A companhia é uma representante da bioeconomia e possui suas operações alicerçadas na sustentabilidade e na economia circular. Presente no Brasil desde 2009, a CMPC possui operações em sete estados. O grupo CMPC conta com mais de 25 mil colaboradores, 54 unidades produtivas distribuídas em nove países da América Latina e cerca de 24 mil clientes atendidos ao redor do mundo. Em 2023, conquistou a 1ª posição do ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global. Em 2024, foi apontada pela segunda vez consecutiva como a Empresa Florestal Mais Sustentável do Mundo pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade e, com o BioCMPC, de forma inédita no Brasil, a CMPC levantou o Prêmio PMI Awards de Projeto do Ano de Engenharia, Construção e Infraestrutura, o reconhecimento mais importante do setor em nível global. O CEO do Grupo CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, foi eleito pela Council of the Americas o CEO do Ano (2023) em Sustentabilidade.  Em 2024, Ruiz-Tagle recebeu o título de CEO do Ano pela Fastmarkets Forest Products PPI Awards, que também elegeu a CMPC como líder mundial em Sustentabilidade. Outras informações estão no site.

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Engenharia florestal é estratégica para recuperar áreas degradadas

Entenda como a Engenharia Florestal tem trabalhado para a Recuperação de Áreas Degradadas, um dos pilares para a sustentabilidade ambiental brasileira

A recuperação de áreas degradadas (RAD) no Brasil começou a ganhar destaque na década de 1990, impulsionada por avanços na legislação ambiental e pelo engajamento de instituições, empresas e profissionais liberais. Desde então, essa área de conhecimento – Engenharia florestal – tem evoluído significativamente, buscando soluções para restaurar ecossistemas impactados pela mineração, agropecuária, urbanização, construção de sistemas viários e eventos climáticas.

A urgência de enfrentar esses desafios é cada vez mais evidente, dada a pressão de comunidades, órgãos ambientais e a crescente rigidez das normas ambientais. Nos últimos anos, a RAD deixou de focar apenas na revegetação com poucas espécies para abraçar a restauração funcional dos ecossistemas, um conceito mais amplo e integrado que busca devolver aos ambientes suas características ecológicas e biodiversidade.

Nesse contexto, a engenharia florestal ocupa um papel estratégico e essencial. Sua abordagem combina conhecimentos técnicos em dendrologia (ramo da botânica que estuda as características de árvores e outras plantas lenhosas), silvicultura como a produção de mudas, preparo do solo, plantios e tratos culturais além da legislação ambiental, capacitando os profissionais para enfrentar os desafios de recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reservas Legais e, de maneira geral, ecossistemas degradados.

O Papel do Ensino na Formação de Engenheiros Florestais

A formação acadêmica tem sido um alicerce para o desenvolvimento da RAD no Brasil. Cursos de engenharia florestal em universidades brasileiras incluem disciplinas específicas sobre recuperação ambiental, oferecendo aos estudantes uma base sólida para atuar em projetos que envolvem restauração ecológica, monitoramento e gestão de áreas degradadas.

Além disso, a silvicultura, que tradicionalmente se dedicava ao cultivo de florestas para fins econômicos, passou a incorporar práticas ecológicas. Essa mudança de paradigma prepara engenheiros florestais para contribuir com projetos que alinham produtividade e sustentabilidade, como o uso de espécies nativas e técnicas inovadoras para promover a regeneração natural.

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, foi criada uma disciplina voltada especificamente para a RAD, liderada pelos professores Alessandro Angelo e Maurício Balensiefer, autor deste artigo. Essa iniciativa reforça o compromisso do ensino superior com a sustentabilidade ambiental.

A Importância de Eventos e Pesquisa Científica

Os simpósios promovidos pela Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas (SOBRADE) têm desempenhado um papel crucial no avanço da RAD no Brasil. Esses encontros reúnem técnicos, pesquisadores e empresas comprometidas com a causa, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e a disseminação de novas técnicas e modelos de recuperação.

Com mais de 1.600 trabalhos publicados, os anais desses eventos são uma fonte valiosa de informações científicas, técnicas e práticas pertinentes. Eles auxiliam no desenvolvimento de projetos em todos os seis biomas brasileiros, fornecendo subsídios técnicos para enfrentar os desafios ambientais do país nesta temática.

Desafios e oportunidades na Recuperação de Áreas Degradadas

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) são iniciativas fundamentais para regularizar propriedades rurais com passivos ambientais. De acordo com estudos recentes, cerca de 20 milhões de hectares de áreas degradadas no Brasil precisam de recuperação, incluindo 3 milhões de hectares críticos para a preservação de recursos hídricos.

Apesar da relevância desses programas, ainda enfrentamos desafios como a lentidão na validação de dados, a falta de incentivos financeiros e a resistência cultural de proprietários rurais em adotar práticas de restauração. A divulgação de alternativas, como o uso de plantas alimentícias não convencionais (PANCs), pode ajudar a vencer essas barreiras, mostrando que a recuperação ambiental também pode ser economicamente viável.

A SOBRADE tem contribuído para superar essas dificuldades por meio de cursos de capacitação realizados em todos os estados do Brasil. Com mais de 30 anos de experiência, a entidade promove o ensino, a pesquisa e a extensão, colaborando tecnicamente com iniciativas de elaboração de normativas de órgãos como o IBAMA e instituições estaduais de meio ambiente.

Um futuro promissor para a RAD no Brasil

O trabalho integrado entre engenheiros florestais, órgãos governamentais, empresas e comunidades é essencial para garantir o sucesso da recuperação de áreas degradadas. Esse esforço não apenas protege os recursos naturais, como também contribui para o bem-estar social, restaurando florestas, fauna, águas e solos.

Mauricio Balensiefer

Com o avanço das técnicas e a mobilização crescente em torno da sustentabilidade, a RAD promete se consolidar como um campo estratégico para a preservação ambiental, a conservação dos recursos naturais e o consequente desenvolvimento sustentável do Brasil.

Informações: Compre Rural.

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MS Florestal oferece vagas em diversas áreas de atuação em Água Clara e Bataguassu

Interessados podem se inscrever até amanhã, 22 de janeiro

Mato Grosso do Sul, 21 de janeiro de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, oferece vagas para atuação em diferentes áreas da empresa nos municípios de Água Clara e Bataguassu. Os interessados têm até amanhã, quarta-feira, dia 22 de janeiro, para realizar a inscrição.

Em Bataguassu, estão disponíveis oportunidades para Analista de Comunicação Corporativa, Comprador, Analista de Relações com a Comunidade e Supervisor de Silvicultura. Para esses cargos, os requisitos incluem ensino superior completo nas respectivas áreas ou áreas correlatas, ter Carteira Nacional de Habilitação tipo B, experiência prévia relevante à função e disponibilidade para residir em Bataguassu. Inglês intermediário ou avançado é requisito para a vaga de Analista de Comunicação Corporativa, enquanto para as demais posições é apenas desejável.

Todas as informações com a descrição completa de cada uma das vagas estão disponíveis no site msflorestal.com/trabalhe-conosco. Ao acessar o site, o interessado deve aplicar o filtro de busca para a cidade de Bataguassu.

Vagas operacionais

Além dessas, a MS Florestal também tem vagas abertas para posições que não exigem nível superior. Essas vagas estão disponíveis tanto em Bataguassu, quanto em Água Clara, e as inscrições ocorrem exclusivamente por e-mail.

Em Água Clara, estão disponíveis vagas para Auxiliar de Serviços Gerais de Viveiro e para Mecânico Automotivo. Já em Bataguassu, estão abertas vagas para Auxiliar de Serviços Gerais de Campo, Operador de Máquinas e Equipamentos e também a posição de Mecânico Automotivo.

O interessado deve enviar seu currículo com a descrição da vaga e município de interesse para o RHTalent_MSFC@msfc.com.br.

Serviço

Vagas com requisito ensino superior:

-Analista de Comunicação Corporativa

-Comprador

-Analista de Relações com Comunidade

-Supervisor de Silvicultura

Todas para residência em Bataguassu.

Inscrições por meio do site: msflorestal.com/trabalhe-conosco

Vagas operacionais:

Água Clara

-Auxiliar de Serviços Gerais de Viveiro

-Mecânico Automotivo

Bataguassu

-Auxiliar de Serviços Gerais de Campo

-Operador de Máquinas e Equipamentos

-Mecânico Automotivo

Inscrições exclusivamente por meio do e-mail: RHTalent_MSFC@msfc.com.br.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Conexão Abisolo 2025 anuncia o III Simpósio de Biofertilizantes e abre inscrições para trabalhos científicos

Evento fortalece o elo entre academia e indústria de fertilizantes especiais, impulsionando a inovação na agricultura brasileira

Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) anuncia a realização do III Simpósio de Biofertilizantes, que integra a programação do Conexão Abisolo 2025. O evento ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro de 2025 no Expo Dom Pedro, em Campinas (SP), reunindo especialistas, pesquisadores, e profissionais do setor para promover a interação entre pesquisa acadêmica e demandas das indústrias do setor.

De acordo com Clorialdo Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo, o Conexão Abisolo representa um momento estratégico para o setor. “Com este evento, reafirmamos o compromisso da Abisolo em incentivar trabalhos acadêmicos, que comprovem os ganhos de eficiência dos biofertilizantes na agricultura, destacando a relevância dessa categoria de produtos para o aumento da produtividade. A publicação da Lei nº 15.070, de 23 de dezembro de 2024, marcou um avanço significativo para a produção de bioinsumos no Brasil. Os biofertilizantes e os fertilizantes de base orgânica, que também são considerados bioinsumos, nunca estiveram tão em evidência como agora. Este evento será uma oportunidade para demonstrar seus inúmeros benefícios para a fisiologia vegetal e sua contribuição para a sustentabilidade agrícola”, ressalta Levrero.

III Simpósio de Biofertilizantes terá como foco tendências, pesquisas e inovações relacionadas a biofertilizantes. Os temas abordados incluem algas, aminoácidos, substâncias húmicas e extratos vegetais. As pessoas interessadas poderão submeter resumos entre 3 de março e 25 de julho de 2025, por meio de formulário disponível no site oficial do evento https://conexaoabisolo.abisolo.com.br .

Os trabalhos serão avaliados por um Comitê Científico, que selecionará os melhores com base na qualidade técnica, clareza, relevância e pertinência. Os trabalhos selecionados serão divulgados no próprio site do Conexão Abisolo.

Premiações: Mérito Inovação e Mérito Acadêmico
O Simpósio reconhecerá os destaques em duas categorias:

  1. Mérito Acadêmico: Seis trabalhos serão apresentados oralmente no evento, ressaltando contribuições relevantes para o campo acadêmico.
  2. Mérito de Inovação: Dois trabalhos com alto potencial de aplicação prática e impacto no mercado serão escolhidos pela indústria.

Os vencedores de cada categoria receberão um prêmio de R$ 5.000,00, que será entregue ao autor principal.

Sobre o Conexão Abisolo:

O Conexão Abisolo é a união de 2 eventos já consolidados: o II Fórum Abisolo de Fertilizantes de Matriz Orgânica e o III Simpósio de Biofertilizantes. A programação deve incluir plenárias, workshops e uma área de exposição. Entre os temas discutidos estarão questões econômicas e científicas relevantes para o setor, com foco em biofertilizantes e insumos de matriz orgânica.

Mais informações sobre a programação e as inscrições estão disponíveis no site oficial do evento (www.conexaoabisolo.abisolo.com.br).

Serviços:

Data: 22 e 23 de outubro 2025
Local: Centro de Convenções do EXPO DOM PEDRO (Avenida Guilherme Campos, 500 – Bloco II – Jardim Santa Genebra, Campinas/SP, 13087-901)

Sobre a Abisolo

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) foi fundada em outubro de 2003 com o objetivo de representar e defender os interesses das empresas produtoras e importadoras de importantes insumos que colaboram para o aumento da qualidade, da produtividade e da sustentabilidade da agricultura brasileira.

A entidade congrega fabricantes e importadores de fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica, substratos para plantas, insumos de base biológica e adjuvantes.

Reunindo mais de 150 empresas associadas, participa ativamente das discussões de temas de interesse do setor junto aos diversos Ministérios e Secretarias, Órgãos de Controle e Fiscalização Ambiental, Instituições de Pesquisa, Receitas Estadual e Federal, além de outras entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil organizada, buscando sempre a competitividade, a liberdade econômica e a valorização dos segmentos que representa.

Acesse os canais de comunicação da Abisolo nos links abaixo:
www.abisolo.com.br 
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/abisolo 
Facebook: https://www.facebook.com/Abisolo.Fertilizantes
Instagram: @abisolo_nutricao_vegetal

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10 previsões para o setor florestal em 2025

*Artigo por Marcelo Schmid

Tenho bola de cristal? Não, mas no Grupo Index estamos em contato diário com muitas empresas, dados e tomadores de decisões, o que nos credencia a “arriscar” alguns palpites sobre a economia, ambiente de negócios e tendências de mercado. 

Se iremos acertar? Não sei, pois a economia e o mundo dos negócios são dinâmicos, tudo muda dia após dia, por isso mesmo em dezembro de 2025 irei revisitar esse artigo e avaliar as bolas dentro e fora! 

Quero muito ler os seus comentários sobre os itens a seguir! Será que vamos acertar na mosca, ou passaremos longe?

Boa leitura!  

  1. A economia vai ajudar ou atrapalhar?

Segundo a Fundação Dom Cabral, a inflação continua a impactar o crescimento de diversas economias globais, especialmente as mais avançadas. A previsão é que o crescimento mundial seja de 3,0% ao ano em 2025. 

No Brasil o cenário não é diferente: o ano de 2025 deve ser um ano de desaceleração, quando provavelmente teremos inflação maior que 2024 (acima dos 5%), o que levará ao aumento da taxa básica de juros e redução de produção e consumo. O Copom já sinalizou a possibilidade de dois aumentos consecutivos, com isso, a taxa Selic deve estar situada entre 14% e 15% já no início de abril.

Diante desse cenário, espera-se um crescimento econômico modesto para este ano: O Boletim Focus, do Banco Central, projeta um crescimento do PIB de cerca de 2%.

O dólar tende a permanecer acima dos seis reais, com perspectiva de aumento diante de possíveis  políticas de fortalecimento da moeda americana a serem adotadas no governo de Donald Trump. A taxa de câmbio (R$/US$) afetará o preço dos insumos (e da atividade florestal) porém, favorecerá o valor das commodities brasileiras no comércio exterior, com destaque à menina dos olhos da cadeia produtiva de base florestal, a celulose.

  1. Diante desse cenário econômico, como ficará o ambiente de negócios no setor florestal?

No Brasil, a desaceleração da economia aliada à desconfiança do mercado investidor quanto às medidas políticas adotadas (sobretudo na área fiscal) deverá piorar o ambiente de negócios. O aumento da taxa Selic irá impactar no custo de capital das empresas, ao tornar o crédito mais caro. Com isso, as empresas alavancadas ou aquelas que planejavam realizar novos investimentos terão que buscar alternativas para financiar seus novos projetos.

O investimento em florestas deverá ser afetado? Com os juros mais altos, o investimento em renda fixa torna-se competitivo frente ao retorno prometido pela floresta. Os fundos de investimento, naturalmente, manterão sua atividade, pois a madeira é parte da estratégia do portfólio, mas deverão procurar ativos florestais que prometam maior rentabilidade

Porém, o cenário é prejudicial para os pequenos produtores. Devido à baixa escala, tais produtores têm custo marginal maior e retornos menores, logo, o investimento em renda fixa se torna uma opção mais atrativa. Não esperamos que em 2025 essa categoria de investidor se empolgue com florestas, pelo contrário, o processo de conversão de áreas florestais em outros usos deverá continuar. 

As empresas de base florestal, por fim, precisam de matéria-prima e, à medida que pequenos e médios produtores se afastam do mercado e reduzem a disponibilidade de madeira spot, precisam investir em florestas, gerando mais verticalização e concentração da produção de madeira no Brasil, ou ainda, buscar parcerias com fundos de investimento (se conseguirem oferecer rentabilidade atraente…).

  1. Diante da situação econômica global, como será o mercado de madeira?

Não temos dúvida que o consumo de fibra de madeira continuará a crescer em longo prazo. Segundo a FAO, a demanda por produtos de madeira sólida e fibra celulósica, em substituição a materiais não renováveis, pode aumentar para 272 milhões de m³ até 2050. Já o uso de madeira para energia deverá aumentar dos atuais 1,9 bilhões de m³ para 2,7 bilhões de m³.

Porém, avaliando o comportamento de mercado dos principais players mundiais (e daqueles que afetam as exportações brasileiras), concluímos que 2025 será um ano de cautela e preparação, onde a grande tônica será entender os efeitos que os Estados Unidos poderá causar no comércio internacional de madeira, considerando as ameaças de taxação feitas pelo presidente Donald Trump, ainda em campanha.

A implementação da EUDR (legislação anti-desmatamento da Europa), a partir de dezembro deste ano, deverá afetar os países exportadores de madeira, pois o continente europeu é um dos grandes players deste mercado.

  1. E então como ficam as exportações dos produtos de base florestal?

Sem sombra de dúvidas, uma das maiores preocupações da indústria brasileira de produtos florestais voltados à exportação é a política de comércio exterior a ser adotada pela gestão de Donald Trump à frente dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo em que novas taxas de importação deverão ser criadas (cumprindo a promessa de campanha do presidente), espera-se uma melhoria no mercado de construção civil do país. Especialistas apontam que o número de housing starts deverá ter um crescimento de 11% e isso é bom para o mercado nacional de madeira sólida e compensados de pinus.

No caso da Europa, conforme já destacado, a adequação à norma antidesmatamento (EUDR) será a tônica. Entendemos que para o Brasil isso pode ser uma vantagem competitiva, uma vez que grande parte dos produtos de origem florestal exportados são oriundos de florestas plantadas. 

E a celulose? No segundo semestre de 2024, o preço da commodity sofreu queda tanto na Europa quanto na China, porém, especialistas apontam que em 2025 haverá aumento de preço a partir da metade do ano. Considerando que a taxa de câmbio será extremamente benéfica às exportações, o cenário de 2025 é favorável para as empresas brasileiras.

  1. A importância do uso da madeira para energia crescerá

Nos últimos anos, o Grupo Index tem trabalhado intensamente em projetos voltados ao abastecimento de operações industriais com biomassa florestal. O mais interessante é que temos sido demandados por muitas empresas de fora do setor de base florestal: agronegócios, indústrias de alimentos, energia, cimento e indústrias químicas.

Mesmo com o grande desafio da disponibilidade de matéria-prima e dificuldade em competir com os grandes players, em 2025 esse negócio continuará a crescer. Existe forte demanda por biomassa na região centro-oeste, por conta das empresas do agronegócio, e no sudeste e sul, regiões bastante industrializadas, se observa um movimento forte de conversão de uso de fontes de energia fósseis para fontes renováveis em diversas fábricas.

Ainda sobre o uso energético da madeira, o Grupo Index tem desenvolvido uma série de estudos em Minas Gerais e observado uma retomada gradual do mercado de carvão vegetal, a qual acreditamos que se manterá ao longo de 2025, incentivada por fatores interno e externos, entre eles o imposto de importação criado para produtos de aço no Brasil.

  1. Teremos novidades vindas da indústria de celulose (“o urso”) ?

Como todos os anos, as novidades do segmento de celulose sempre são as mais esperadas, afinal, nenhuma outra indústria no setor é capaz de movimentar cifras tão expressivas! 

Quando se fala em produção de celulose no Brasil é difícil de não criar uma associação imediata com seu principal estado produtor, Mato Grosso do Sul, que em 2024 esteve muito movimentado: startup da nova fábrica da Suzano, em Ribas, anúncio da nova fábrica da Bracell, em Água Clara e continuidade das obras da nova fábrica da Arauco, em Inocência.

Como o consumo mundial de celulose continua a crescer linearmente, o interesse da indústria em expandir no Brasil permanecerá. Mas onde? Será que MS ainda tem espaço para novos projetos?

Grupo Index acredita que em 2025 teremos novidades na indústria de celulose sim, porém em outros estados. Temos alguns candidatos com características interessantes, porém severas limitações. Analisando o “pacote” completo de vantagens e desvantagens de cada um, Minas Gerais surge como candidato à “bola da vez”.

  1. Mas se teremos expansão, haverá madeira para todos?

Mesmo com um crescimento econômico mais moderado, a demanda mundial e nacional por madeira continuará a crescer e a questão que tanto nos incomoda há muitos anos se mantém: de onde virá a madeira? Citamos aqui as palavras de um dos grandes gurus de nosso setor, Nelson Barboza Leite: “o tempo não espera e os estoques de salvamento já se esgotaram. (…) em 2025 os gritos de alerta voltarão com mais veemência!”.

Fala-se da expansão do setor de base florestal para novas fronteiras, estados sem tradição florestal. Será? Talvez, mas para atender a demandas específicas regionais, como o agronegócio na região centro-oeste, sobretudo Mato Grosso e Goiás

E no resto do país, como plantaremos mais florestas considerando o elevado custo da terra e o esperado aumento dos custos de silvicultura? Acreditamos fortemente que a melhor forma de expansão é em cima daquele hectare que já está pago, ou seja, aumentando a produtividade média das florestas, e isso ganhará força entre as empresas em 2025.

Não podemos aceitar que o incremento médio anual das florestas brasileiras permaneça estagnado ou até mesmo em declínio. Aumentar a produtividade será uma tônica do setor a partir deste ano!

  1. Veremos a mecanização se tornar cada vez mais acessível e necessária

A tecnologia continuará sendo uma tendência em 2025. Tendências surgem a partir de drivers, acontecimentos que geram um novo comportamento no mercado. Em nosso setor florestal, temos dois drivers recentes que fomentam a tendência tecnológica: o aumento de custos e a escassez da mão de obra.

mão de obra se tornou peça chave no setor, pois é um recurso cada vez mais escasso (em todos os níveis) e é um item de custo significativo na silvicultura. Portanto, em 2025 veremos as empresas buscarem mais mecanização, criando oportunidade para empresas de maquinário e tecnologia florestal.  

mecanização da silvicultura, antes restrita a grandes empresas, se tornará mais acessível, com a expectativa de maior concorrência entre os fornecedores de máquinas com novas soluções tecnológicas, a exemplo do que ocorreu com a mecanização da colheita.

  1. O Brasil se consolidará como o grande produtor mundial de carbono florestal de alta qualidade

Com o crescente interesse global em soluções baseadas na natureza e a busca por compensações de emissões, aliado ao fato de que a próxima Conferência das Partes (COP) será realizada no Brasil, 2025 será um ano crucial para os projetos florestais voltados à geração de créditos de carbono de alta qualidade.

Se fomos capazes de criar conhecimento silvicultural e uma cadeia produtiva voltada à produção de fibra de pinus e eucalipto, somos plenamente capazes de criar uma cadeia produtiva voltada à produção de carbono em florestas nativas. Em 2025 veremos, portanto, as empresas se especializarem na “silvicultura do carbono”. 

Naturalmente, temos que resolver alguns desafios, como a questão da credibilidade dos projetos, maculada por empresas mal intencionadas ou aventureiras. A busca por tecnologias como blockchainpara garantir a transparência e a rastreabilidade dos créditos será uma tendência crescente em 2025.

Por fim, neste ano veremos o início da regulamentação do mercado de carbono no Brasil (Lei 15.042/24), outro movimento crucial para consolidar o país como líder nesse setor.

  1. Em 2025 o Grupo Index continuará a trabalhar para ser a empresa mais desejada do mercado

Em 2025 o Grupo Index completa 54 anos de uma história que acompanha o desenvolvimento do próprio setor florestal. Em seu início, na década de 70, não falava-se em grandes indústrias de celulose, em sustentabilidade, carbono e tecnologia, mas ao longo dessas décadas o Grupo Index soube crescer organicamente para se adaptar às tendências e demandas de seus clientes. Criamos diferentes negócios e empresas especificamente voltadas para cada dor do mercado de base florestal e de outros mercados.

Estamos cada vez mais organizados em termos estruturais, com clientes satisfatoriamente atendidos em várias regiões do Brasil e em diferentes países da América Latina e Europa.

Observando o fluxo de negócios ao longo dos últimos anos, independente do vai e vem da economia, o Grupo Index acredita que em 2025 teremos a continuidade de duas importantes tendências no ambiente de negócios de nosso setor: tecnologia e sustentabilidade

Continuaremos trabalhando fortemente para nos adaptar às tendências e manter o propósito de nossa visão institucional: “Ser a organização mais desejada pelo mercado no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras”.


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal, advogado e mestre em economia e política florestal, atua como diretor de negócios para a América Latina da Forest2Market do Brasil, que desenvolve análises de mercado florestal baseadas em dados de transações reais de madeira.

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