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Reflorestar aposta em tecnologia para liderar o setor no Brasil

Combinando avanços tecnológicos e sustentabilidade, empresa mineira lidera transformação na cadeia florestal

Fundada em 2004 em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha (MG), a Reflorestar Soluções Florestais se consolidou como uma das principais empresas do mercado florestal no Brasil. Reconhecida como a única prestadora de serviços no país a oferecer uma cadeia florestal totalmente mecanizada – do plantio à colheita e carregamento de madeira –, a empresa investiu mais de R$ 40 milhões, desde 2021, em modernização e tecnologia para expandir sua atuação.

A silvicultura, que se refere ao plantio e manejo sustentável de florestas, foi a última solução a entrar no portfólio da empresa. Com isso, a Reflorestar passou a oferecer uma solução completa para os clientes, reforçando sua liderança no setor. “Já tínhamos uma atuação consolidada na colheita mecanizada e no carregamento de madeira. Ao incluir a silvicultura, nos tornamos uma empresa que cobre todas as etapas do processo florestal, agregando ainda mais valor aos nossos serviços”, afirma o sócio-diretor Humberto Godinho.

Tecnologia

Nos últimos meses, a Reflorestar intensificou seus esforços para acompanhar o que há de mais avançado em tecnologia no setor florestal. Equipes da empresa visitaram países como China, Alemanha, Canadá, Áustria e Itália para negociar e adquirir equipamentos que prometem transformar a operação florestal no Brasil. O objetivo é claro: combinar produtividade, eficiência e menor impacto ambiental.

“Temos mantido um diálogo constante com os principais fabricantes de maquinários do mundo. Nosso foco é trazer para o Brasil soluções que garantam performance, segurança e confiabilidade operacional, somado a um manejo florestal mais sustentável”, explica Godinho.

Sustentabilidade

Além dos avanços tecnológicos, a Reflorestar vem apostando em práticas que conciliam crescimento econômico e responsabilidade ambiental. A substituição de máquinas antigas por equipamentos mais eficientes em termos de consumo de combustível, por exemplo, gerou resultados expressivos.

De acordo com a empresa, a modernização permitiu uma economia de 330 mil litros de diesel ao longo do último ano, reduzindo a emissão de mais de 850 toneladas de CO2. “Essas ações mostram que é possível equilibrar produtividade, conforto e cuidado com o meio ambiente. Isso faz parte do nosso compromisso com o futuro”, reforça o sócio-diretor.

Inovação

Ao longo de duas décadas, a Reflorestar saiu de uma operação pequena, focada no plantio manual e colheita de eucaliptos, para se tornar uma referência no setor florestal. Hoje, a empresa opera em estados como Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, empregando mais de 230 pessoas e levando inovação para todos os processos da cadeia florestal.

“Crescemos ao lado dos nossos clientes, buscando transformar desafios em oportunidades. Esse espírito inovador nos acompanha desde o início e continuará a nos guiar nos próximos anos”, conclui Humberto Godinho.

Com esse histórico de expansão e investimentos, a Reflorestar segue comprometida com a modernização do setor florestal, unindo tecnologia, sustentabilidade e excelência operacional para moldar o futuro das atividades florestais no Brasil.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Bracell adota tecnologia para aumentar eficiência na detecção e controle de incêndios florestais

Tecnologia é uma aliada da empresa no programa Amigos da Floresta, que visa à proteção ambiental

A tecnologia vem sendo usada pela Bracell para aumentar a eficiência na detecção e controle de incêndios florestais nas áreas de influência da companhia na Bahia e em outros estados. Para isso, a empresa adota o fotomonitoramento com drones e câmeras termais que detectam focos de calor, auxiliando na estratégia de combate a incêndios, inclusive na fase inicial.

“Com essas tecnologias, temos maior efetividade no combate a incêndios florestais, atuando de forma rápida e com baixo custo, mesmo nas condições mais difíceis”, diz Douglas Pithon, gerente sênior de Segurança Patrimonial da Bracell.

“As câmeras termais identificam mesmo pequenos focos de calor. Por isso, são tão eficientes para evitar que as chamas se alastrem. Além disso, auxiliam no combate à caça predatória e ao corte ilegal de árvores, uma vez que são capazes de identificar pessoas e objetos em locais de baixa visibilidade, inclusive debaixo de árvores e à noite”, acrescenta.

Josemar de Jesus Santos, supervisor da Brigada de Incêndio da Bracell na Bahia, destaca que os equipamentos permitem ações mais rápidas de contenção dos incêndios florestais. “As câmeras termais e os drones ajudam a mensurar a quantidade de calor produzida pelo material que está queimando. A partir destas informações, podemos avaliar a possibilidade de esse fogo se propagar por irradiação para outras áreas e definir a estratégia de controle, seja resfriando a borda ou fazendo uma manta de espuma para barrar o avanço do foco de incêndio”, explica.

Ele salienta ainda que “o aparato ajuda na proteção dos plantios de eucalipto e das áreas de mata nativa, inclusive nas propriedades de vizinhos da empresa. Então, o benefício ambiental vai além dos limites das áreas da Bracell, ajudando a evitar ocorrências que ameacem as residências próximas, o que colocaria em risco a saúde e a vida das pessoas”.

Os drones são homologados e operados por profissionais qualificados da brigada de incêndio e todos os planos de voo são autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O sistema integrado de registros de ocorrências conta ainda com o auxílio de dispositivos móveis que repassam as informações para um servidor, indicando a localização exata dos focos de incêndio.

Programa Amigos da Floresta

O uso de tecnologia no combate a incêndio florestais na Bracel integra as iniciativas do Amigos da Floresta, implantado em 2016. O programa abrange também prevenção de roubo de madeira, de desmatamentos ilegais, bem como caça e captura de animais silvestres. Para isso, a iniciativa é realizada em parcerias com a sociedade civil e o poder público, como o Corpo de Bombeiros e o Programa Bahia Sem Fogo, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Governo do Estado da Bahia.

Josemar destaca que o programa Amigos da Floresta tem forte atuação junto às comunidades, promovendo a conscientização dos moradores quanto aos riscos dos incêndios florestais. De acordo com as estatísticas da própria brigada, 99% das ocorrências têm como causa a ação humana. “Isso ocorre, muitas vezes, de incêndios criminosos ou originados de queimadas descontroladas para limpar a terra, o que faz com que o fogo se alastre para áreas de preservação e de plantio”, afirma.

Para evitar o problema, as equipes da Bracell mantêm contato permanente com comunidades, orientando sobre como fazer a limpeza dos terrenos sem colocar em risco as florestas e alertando para os riscos dos incêndios florestais. De modo voluntário, eles também distribuem cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social. Outra ação sistemática é a divulgação do número 0800 284 4747, que pode ser acionado a qualquer momento para denúncias e relatos de incêndios ou delitos ambientais.

Foto: Acervo Bracell 

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Suzano está com 13 processos seletivos abertos para Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com 13 oportunidades de emprego em diferentes áreas para atender suas operações nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Ribas do Rio Pardo, são 11 processos seletivos em andamento: Analista CSC Jr. (Temporário), Analista Manutenção Jr., Analista PCP Florestal, Analista Qualidade Vida Ergonomia Jr., Controlador(a) Recebimento CSC II, Mecânico(a) Silvicultura I, Mecânico(a) Silvicultura II (Efetivo), Técnico(a) Logística Florestal – Malha Viária, Técnico(a) Logística Florestal – Transporte, Técnico(a) Operações Florestais II, Técnico(a) Viveiro Florestal III. Para Três Lagoas, os dois processos seletivos abertos são para Analista Silvicultura Sr. (Qualidade), Técnico(a) Manutenção Florestal II.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Ribas do Rio Pardo (MS)

Analista CSC Jr. (Temporário), inscrições até 19/01/2025: Página da vaga | Analista CSC Jr (Temporário)

Analista Manutenção Jr., inscrições até 19/01/2025: Página da vaga | Analista Manutenção Jr

Analista PCP Florestal, inscrições até 20/01/2025: Página da vaga| Analista PCP Florestal

Analista Qualidade Vida Ergonomia Jr., inscrições até 19/01/2025: Página da vaga| Analista Qualidade Vida Ergonomia Jr

Controlador(a) Recebimento CSC II, Inscrições até 19/01/2025: Página da vaga| Controlador(a) Recebimento CSC II

Mecânico(a) Silvicultura I, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga| Mecânico(a) Silvicultura I

Mecânico(a) Silvicultura II (Efetivo), inscrições até 19/01/2025: Página da vaga| Mecânico(a) Silvicultura II (Efetivo)

Técnico(a) Logística Florestal – Malha Viária, inscrições até 22/01/2025: Página da vaga| Técnico(a) Logística Florestal – Malha Viária

Técnico(a) Logística Florestal – Transporte, inscrições até 22/01/2025: Página da vaga| Técnico(a) Logística Florestal – Transporte

Técnico(a) Operações Florestais II, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga| Técnico(a) Operações Florestais II

Técnico(a) Viveiro Florestal III, inscrições até 26/01/2025: Página da vaga| Técnico(a) Viveiro Florestal III

Três Lagoas (MS)

Analista Silvicultura Sr. (Qualidade), inscrições até 22/01/2025: Página da vaga |Analista Silvicultura Sr (Qualidade)

Técnico(a) Manutenção Florestal II, inscrições até 22/01/2025: Página da vaga | Técnico(a) Manutenção Florestal II

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Coleção histórica de eucaliptos de Navarro de Andrade será revitalizada

A revitalização no antigo horto começa na segunda-feira (20) após várias etapas de estudos. Haverá também plantio de mudas e outras ações

O projeto de revitalização da Coleção de Eucaliptos será colocado em prática a partir de segunda-feira (20) na floresta estadual Edmundo Navarro de Andrade (antigo horto florestal), em Rio Claro. Confira a seguir as informações enviadas pela Fundação Florestal, responsável pela administração da floresta.

 Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena), localizada em Rio Claro, está investindo em um projeto de revitalização da histórica Coleção de Eucaliptos, com o objetivo de preservar o patrimônio científico e ambiental que a torna única.

Criada há mais de 100 anos, essa coleção desempenhou um papel fundamental no estudo e desenvolvimento de diferentes espécies de eucaliptos, especialmente no que se refere à adaptação de suas variedades ao solo e clima da região. Com o tempo, a área sofreu deteriorações, e a gestão da Feena identificou a necessidade de ações para garantir sua integridade e segurança.

Com mais de um século de existência, a Coleção Histórica da Feena perdeu muitas das suas características originais. O envelhecimento das árvores e o risco de queda de exemplares, além da presença de vegetação invasora nos sub-bosques, exigem ações urgentes para garantir a saúde da floresta e a segurança dos visitantes.Em resposta a esse desafio, foi elaborado um Projeto de Revitalização, que inclui um manejo adequado das árvores mortas ou em risco de queda, além de ações de plantio, manutenção e reestruturação da trilha de visitação.

O Projeto de Revitalização começou com um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), em 2019, que detalhou as condições da área e as intervenções necessárias. A partir desse diagnóstico, a equipe da Feena e o IPEF realizaram um novo levantamento em campo para atualizar as informações sobre as árvores que precisariam ser removidas, priorizando aquelas que representavam maiores riscos à segurança. As intervenções incluem o corte das árvores mortas ou em risco de queda, a supressão de vegetação nos sub-bosques e o plantio de novas mudas de eucalipto, respeitando a diversidade de espécies que compõem a coleção original.

Perguntas mais frequentes sobre o manejo:

Quantas árvores serão removidas?

Cerca de 421 árvores serão removidas ao longo da Coleção Histórica da Feena, com foco na segurança e preservação da área.

Serão removidas árvores nativas?

Não. A maior parte das árvores na Coleção Histórica são espécies exóticas, e o Projeto de Revitalização irá remover apenas os eucaliptos que estão em risco de queda iminente ou que estão mortos em pé.

Como foi avaliada a necessidade de remoção das árvores?

A avaliação de risco das árvores foi realizada com uma metodologia desenvolvida pela Fundação Florestal, com base na ABNT NBR 16246-3 (Florestas urbanas – Manejo de árvores). Essa metodologia inclui uma análise visual do estado de senescência das árvores, inclinação, fitossanidade, lesões mecânicas, presença de formigueiros e a exposição das raízes.

Quem avaliou a necessidade de remoção das árvores?

O trabalho foi realizado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) em parceria com a equipe de Manejo Florestal da Fundação Florestal.

O que será feito com a madeira proveniente dessas árvores?

A madeira das árvores removidas será comercializada por meio de licitações públicas, conforme as normas estabelecidas.

O que será feito com os recursos adquiridos com a venda desse material?

Os recursos obtidos com a venda da madeira serão depositados em uma conta específica da Fundação Florestal e serão usados, integralmente, para melhorias na Feena, conforme acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, através do Gaema PCJ-Piracicaba.

Haverá reposição de árvores na coleção?

Sim. Está previsto o plantio de novas mudas de eucalipto como parte do Projeto de Revitalização. O plantio será realizado pelo IPEF, com foco em restaurar e manter as características históricas da coleção.

A Feena vai fechar para esse trabalho?

Não. A Feena não será fechada. Apenas a área da Coleção Histórica será interditada durante o processo de remoção das árvores. Como o trabalho envolve o uso de máquinas pesadas e a presença de árvores em risco de queda, interdições temporárias podem ocorrer nas trilhas, especialmente na Trilha dos 9 km, dependendo do cronograma da obra.

Informações: Jornal da Cidade | Imagens: portal Mais Floresta.

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Arauco quer investir quase R$ 800 milhões em ferrovia ligando fábrica em Inocência até a Ferronorte

Arauco Celulose solicitou à ANTT autorização para construir ramal ferroviário de 46 quilômetros

A Arauco Celulose solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorização para construir um ramal ferroviário de 46 quilômetros, ligando sua fábrica, em Inocência, até a linha férrea Ferronorte. A empresa pretende investir cerca de R$ 800 milhões no projeto e explorar o serviço por 99 anos, de acordo com publicação no Diário Oficial da União do dia 2. 

Esse é o terceiro pedido de uma empresa de celulose instalada em Mato Grosso do Sul para construir linha férrea com objetivo de escoar sua produção. Alguns já receberam autorização para construção, mas os projetos ainda não foram em frente. 

A primeira solicitação e com estudos mais adiantados foi a da Eldorado Celulose, em 2021, para instalar a EF-A05, localizada entre os municípios de Três Lagoas e Aparecida do Taboado, e explorar a infraestrutura pelo prazo de 99 anos, com extensão de 89 km e investimentos de R$ 890 milhões, calculados em 2021. 
A empresa obteve em julho do ano passado a licença prévia para instalação do governo de Mato Grosso do Sul e comprometeu-se a pagar mais de R$ 7,8 milhões em compensações ambientais ao Estado.

Além da Eldorado, a Suzano, em 2022, que opera uma fábrica de celulose em Três Lagoas com capacidade para 2,55 milhões de toneladas anuais, também solicitou autorização à ANTT para uma ferrovia, com extensão de 111,7 km, até Aparecida do Taboado.

A agência, no entanto, indicou que apenas uma autorização será concedida, o que poderá forçar as empresas a compartilharem o mesmo ramal. A Suzano também solicitou a construção de um ramal em Três Lagoas, com 24,28 km. 

Outro processo em andamento na ANTT é para a autorização de construção de trecho que se conectará com a Ferroeste, a EF-483, entre os municípios de Maracaju e Dourados, com 76 km e permissão para explorar por 99 anos. O pedido foi feito em 2021 e, nesse caso, será para o transporte de grãos.

Agora, a Arauco fez o pedido de sua ferrovia à autarquia, após obter do governo do Estado, em maio do ano passado, a licença de instalação da fábrica. O objetivo é escoar a produção que vai chegar a 3,5 milhões de toneladas de celulose da unidade instalada em Inocência, perto da MS-377, que liga a BR-262 a Paranaíba. 

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, são ramais importantes para o escoamento da produção no Vale da Celulose. 

“A Eldorado Brasil de Celulose apresentou um projeto e já emitimos esse licenciamento para construir uma ferrovia da fábrica até Aparecida do Taboado, para escoar o seu produto diretamente da fábrica ao porto de Santos. E houve um pedido de licenciamento da Suzano, para fazer um terminal da fábrica até Três Lagoas e subindo à Aparecida. Então, esse seria o desenho atual da questão ferroviária”. 

Verruck ainda frisou que os projetos não tiveram nenhuma movimentação no ano passado: “Lembrando que todas as nossas empresas de celulose têm terminal privado no Porto de Santos. A gente tem insistido, mas praticamente ficou paralisada essa proposta ao longo de 2024”. 

RAMAL

O ramal da Arauco vai ter extensão de 46 km, de uso exclusivo da empresa, com investimentos de cerca de R$ 800 milhões, ligando a unidade fabril até a Ferronorte. Depois, a celulose seguirá pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio.

A confirmação de que o processo foi acatado pela ANTT foi publicada no Diário Oficial da União do dia 2. No documento, o superintendente substituto Superintendência de Transportes Ferroviários (Sufer) da ANTT, Jean Mafra dos Reis, afirma que torna público “o conhecimento da ANTT acerca do requerimento, pela empresa Arauco Celulose do Brasil S.A., visando à obtenção de outorga por autorização para construção e exploração de ferrovia localizada no município de Inocência-MS, com extensão estimada de 46 km, pelo prazo de 99 anos”.

O processo de autorização começou a tramitar na ANTT em 17 de outubro do ano passado, na Sufer e na Gerência de Projetos Ferroviários (Gepef) e chegou à Coordenação de Autorizações Ferroviárias (Coauf) em dezembro.

No dia 26 daquele mês, foi remetido aos diretores da ANTT, e desde o início deste mês, retornou para a Sufer, a Gepef e a Coauf, para que esses departamentos deem seus pareceres e façam a análise da proposta da Arauco. A última movimentação foi dia 8. 

O projeto foi batizado de Sucuriú pela Arauco, por estar próximo do rio do mesmo nome e usar sua água no processamento da matéria prima.

FÁBRICA

Conforme adiantou o Correio do Estado, na edição de 26 de setembro, a Arauco anunciou a expansão da capacidade de produção e deve se tornar a maior fábrica de celulose do mundo. A empresa do grupo chileno informou o aumento da capacidade produtiva da planta de Inocência, saindo dos iniciais 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano.

A unidade da Arauco será instalada a 50 km da cidade de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, região onde a Arauco afirma operar desde 2009 com manejo florestal e comercialização de madeira.

A fábrica da Arauco vai gerar mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais cerca de 200 MW serão destinados ao consumo interno da unidade industrial e o restante será vendido ao sistema.

A energia excedente – que é suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será disponibilizada ao sistema nacional. Segundo a Arauco, o governo de MS conta com uma política industrial e florestal “bem estruturada para o setor”, e o Estado tem um clima “muito favorável” ao cultivo de eucalipto.

Informações: Correio do Estado.

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Paraguai agiliza a construção de fábrica de celulose de US$ 4 bilhões

A construção da nova fábrica deve demorar cerca de 28 meses e a estimativa é de que entre em operação no início em 2027

Nesta terça-feira, 14 de janeiro, autoridades do Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai anunciaram que se reuniram com o CEO da empresa Paracel, Flavio Deganutti, para coordenar e agilizar a construção de uma fábrica de celulose no departamento de Concepción.

Vale lembrar que o projeto Paracel prevê um investimento de aproximadamente US$ 4 bilhões, o que o torna o maior investimento privado do país.

Segundo as autoridades paraguaias, a construção da nova fábrica deve demorar cerca de 28 meses e a estimativa é de que entre em operação no início de 2027.

“Estamos colocando o MIC a serviço da Paracel, uma obra que é prioritária para o Governo Nacional. São diversas instituições públicas afetadas por esta planta de celulose de grande porte e o MIC está assumindo a liderança na promoção deste empreendimento”, afirmou o vice-ministro do Comércio, Rodrigo Maluff, após a reunião.

“Identificamos em conjunto alguns pontos que devem ser desbloqueados relacionados ao cadastro, zonas francas, estradas para transporte de madeira e aspectos de imigração”, explicou o vice-ministro Maluff.

Formada em 2019 com capital majoritariamente paraguaio, juntamente com parceiros da Suécia e da Áustria, a Paracel tem 100 mil hectares, distribuídos entre os departamentos de Concepción e Amambay, e pretende plantar 22 mil hectares de eucalipto para industrialização.

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Portugal tem mais de 13.000 empresas ligadas à floresta

“Em Portugal existem mais de 13.000 empresas ligadas à floresta, grande parte dedicadas à silvicultura e exploração florestal, mas também à extração de cortiça ou ao fabrico de papel e pasta de papel. As exportações deste setor têm crescido, na última década, quase 5% ao ano. Ultrapassaram em 2023 os 6.400 milhões de euros, sendo o papel, cartão e pastas celulósicas responsáveis por quase metade desse montante (47,4%)”, salienta o presidente da AICEP — Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Ricardo Arroja, no seu editorial da edição 182 da  Revista Portugalglobal, de Janeiro de 2025, dedicada ao tema “A floresta e o papel de Portugal”.

Ricardo Arroja ressalta ainda ser “provável que crescimento económico, indústria ou inovação não sejam os primeiros conceitos a lembrar quando se fala da floresta, porque o contato com a natureza traz vantagens difíceis de quantificar. Os números, no entanto, retratam um setor que cresce, que já representa mais de 5% do PIB nacional e mais de 8% das exportações portuguesas. O setor florestal e bioindústrias associadas tem contribuído para o desenvolvimento da economia nacional e também para uma maior coesão social, ao criar emprego e fixar comunidades em algumas das áreas mais desfavorecidas do país. Ao valor acrescentado junta-se um papel social que só a floresta consegue cumprir”.

A edição de Janeiro de 2025 da Revista Portugalglobal destaca as inovações portuguesas, do papel que processa informação às nanocápsulas para medicamentos, e conta com uma entrevista ao diretor-geral da Biond – Forest Fibers from Portugal, Gonçalo Almeida Simões.

Pode ler a edição 182 da Revista Portugalglobal aqui.

Informações: Agricultura & Mar.

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Exclusiva – Com forte tendência para investimentos em 2025, setor de florestas plantadas contribui para alavancar a economia do Brasil e reforça diretrizes ambientais

O setor cresce a cada ano, moldado por sustentabilidade e inovação, se tornando um dos pilares na economia do país; Diretor da ArborGen Brasil comenta os avanços

Florestas plantadas, definidas pela FAO (Food and Agriculture Organization) como “florestas compostas por árvores nativas ou exóticas, estabelecidas por plantio ou semeadura para fins comerciais”, desempenham um papel essencial na conservação ambiental e no desenvolvimento econômico. Com o avanço contínuo, o setor se posiciona como uma das alternativas de investimento mais promissoras para 2025.

Em 2023, o setor ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 10 milhões de hectares de árvores plantadas – um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior. O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia, dando origem a uma ampla gama de produtos de fontes renováveis, como papéis, celulose, embalagens, roupas, pisos laminados e muito mais.

O principal eixo de ampliação de áreas de cultivo no país foi no estado do Mato Grosso do Sul, em terras antropizadas, transformadas em plantações florestais. Atualmente, o estado ocupa a segunda posição em área total plantada, com 1,5 milhão de hectares, ficando atrás apenas de Minas Gerais, que lidera com 2,2 milhões de hectares.

Adriano Almeida, diretor da ArborGen Brasil, empresa líder mundial em genética avançada e produção de eucalipto e pinus, destaca: A expansão das áreas plantadas é resultado de fatores como a crescente demanda por produtos sustentáveis, políticas de incentivo ao setor e a aplicação de tecnologias que melhoram a produtividade. A ArborGen contribui diretamente com soluções genéticas avançadas que aumentam a eficiência do plantio e a qualidade da produção florestal”.

Na economia, a cadeia produtiva florestal no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 0,9%. Já a produção florestal no PIB agropecuário foi de 4,2% e 4% no PIB da indústria de transformação. O setor também gerou 33,4 mil novos empregos no mesmo ano, totalizando 2,69 milhões de postos diretos e indiretos.

No comércio internacional, a indústria brasileira de árvores cultivadas alcançou um volume de exportações de US$ 12,7 bilhões, e segue liderando o ranking mundial em exportação de celulose, com mais de 18 milhões de toneladas enviadas ao exterior. Esse foi o segundo melhor desempenho de exportação nos últimos dez anos, com um crescimento anual composto (CAGR) de 4,5% no período, segundo o Relatório Ibá 2024.

Segundo Almeida, 2025 tem tudo para seguir o ritmo de crescimento observado nos últimos anos. “O setor continua atraindo investidores, impulsionado por uma demanda crescente por produtos de origem renovável e práticas sustentáveis. Nós, da ArborGen, já estamos alinhados com esse movimento, com projetos de expansão e desenvolvimento de novos produtos, reforçando nosso compromisso em fornecer mudas de alta qualidade.”

Avanços em inovação e genética

O setor também se destaca pelo contínuo avanço em pesquisa e inovação. Adriano Almeida ressalta o papel do melhoramento genético: “A genética avançada tem permitido a criação de árvores mais produtivas e adaptadas, otimizando a produção de celulose, papel, energia e madeira para movelaria. Isso contribui diretamente para a competitividade do Brasil no mercado global.”

Nas últimas duas décadas, os rendimentos médios das florestas comerciais quase dobraram, com destaque para espécies como eucalipto e pinus, amplamente cultivadas no país.

Paralelamente, novas tecnologias têm revolucionado o setor. Ferramentas como drones, GPS integrado a sistemas de coleta de dados e inteligência artificial (IA) estão tornando as operações mais eficientes e seguras, desde o plantio até o monitoramento florestal.

Impulsionado pela demanda crescente por madeira e derivados, como a celulose, o setor florestal brasileiro prevê investimentos de R$ 61,9 bilhões até 2028. Grandes projetos já estão em andamento, com destaque para empresas como Arauco (R$ 25 bilhões), Suzano (R$ 22,2 bilhões), CMPC (R$ 25 bilhões), Bracell (R$ 5 bilhões) e Klabin (R$ 1,6 bilhão). Atualmente, o setor inaugura uma nova fábrica a cada 18 meses, consolidando seu papel como protagonista na economia brasileira.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Com bolsa de R$ 1,4 mil, Suzano e SEST SENAT prorrogam inscrições para a terceira turma da Escola de Motoristas em Três Lagoas (MS)

Pessoas interessadas podem se inscrever no processo seletivo para a qualificação profissional até o dia 31 de janeiro deste ano

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, em parceria com o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), prorrogou até o dia 31 de janeiro o prazo de inscrições para a terceira turma do Programa Escola de Motoristas Profissionais. Com 24 vagas disponíveis e gratificação de R$ 1,4 mil aos aprovados(as) no final do curso, a iniciativa visa qualificar pessoas interessadas em ingressar no setor de logística florestal. A formação tem duração média de um mês e meio, dividida entre aulas teóricas, simuladas e práticas.

Para participar da seleção, candidatos(as) devem atender alguns pré-requisitos, como: ter idade mínima de 21 anos (completos na data de inscrição), possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF); possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria “D” ou “E” e que esteja em situação válida; não ter cometido infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias nos últimos 12 meses e residir em Três Lagoas (MS). As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 31 de janeiro ou enquanto houver vagas disponíveis e devem ser feitas presencialmente, na sede do SEST SENAT (Avenida Júlio Ferreira Xavier, 2640 ao lado da Faculdade AEMS – Jardim Alvorada, Três Lagoas – MS, 79610-320), em horário comercial.

Após a inscrição, candidatos(as) passarão por processo de seleção, que inclui análise de documentação apresentada e do histórico no trânsito. Por isso, é importante, no momento da inscrição, estar munido de CNH; CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social (caso seja trabalhador(a) com vínculo empregatício); histórico de pontuação do Detran e comprovante de residência em nome do(a) aluno(a). Os documentos deverão ser entregues pessoalmente, no momento da inscrição. Não serão aceitos documentos enviados por terceiros ou via postal.

Serviço

Mais informações sobre o programa podem ser obtidas na sede do SEST SENAT de Três Lagoas, pelo telefone (67) 2105-5302 ou pelo link:   https://forms.office.com/r/NyZYZ48C5G.

 Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br.

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A contribuição dos Planos de Desenvolvimento Florestal para a estruturação adequada de políticas públicas no Brasil

*Artigo por Cícero Ramos

O Brasil abriga a maior parte da Floresta Amazônica e outros biomas ricos em biodiversidade. No entanto, enfrenta desafios significativos relacionados ao desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, degradação ambiental e governança das terras.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 18/2024, recentemente aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), propõe mudanças na classificação dos biomas, gerando intensos debates e manifestações.

Mato Grosso necessita de um Plano de Desenvolvimento Florestal. Um estudo detalhado, realizado por uma empresa especializada com a colaboração da EMBRAPA FLORESTAS, IBGE, IBAMA, SEMA-MT, CREA-MT e universidades, poderia identificar as fitofisionomias do estado em escalas compatíveis. Um exemplo positivo é o Mato Grosso do Sul, que implementou seu Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas e se tornou o maior exportador de celulose do Brasil.

Os Planos de Desenvolvimento Florestal (PDFs) são fundamentais para a construção de políticas públicas, pois oferecem diagnósticos para a gestão sustentável dos recursos florestais. Essas ferramentas contribuem para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, buscando consolidar a cadeia produtiva da política agrícola e florestal, aumentar a produtividade e melhorar a infraestrutura, ao mesmo tempo em que garantem a conservação das florestas naturais. Assim, os PDFs promovem a qualidade de vida e o bem-estar social, estabelecendo conexões entre os setores primário, secundário e terciário da economia.

Importância dos Planos de Desenvolvimento

Os PDFs são essenciais para:

1. Aplicação da Lei Ambiental: Garantir a correta destinação da área para reserva legal em cada bioma.

2. Consolidação de Cadeias Produtivas: Facilitar a integração entre produtores, processadores e consumidores, fortalecendo a política florestal.

3. Aumento da Produtividade: Promover práticas que elevem a eficiência na utilização dos recursos florestais sem comprometer a sustentabilidade.

4. Conservação Ambiental: Proteger florestas naturais, assegurando a sustentabilidade dos ecossistemas.

5. Melhoria da Infraestrutura: Desenvolver condições logísticas adequadas para a cadeia produtiva, beneficiando outros segmentos.

6. Qualidade de Vida: Aumentar o bem-estar das comunidades locais através da inclusão econômica e social.

Objetivos dos Planos de Desenvolvimento Florestal

Os PDFs têm objetivos claros e estratégicos:

•Estabelecer Políticas Públicas: Criar um novo modelo de crescimento que impulsione o setor agrícola e florestal.

•Estimular o Desenvolvimento do Setor Florestal: Incentivar práticas do manejo florestal sustentável e florestas plantadas.

•Inclusão de Produtores: Ampliar a participação de pequenos e médios agricultores na cadeia produtiva, garantindo que esses produtores possam acessar recursos, técnicas e mercados, promovendo uma economia mais justa e inclusiva.

•Atrair Investimentos: Buscar recursos que fortaleçam a indústria madeireira e produtos derivados e criar um ambiente favorável para investidores, como exemplo indústria celulose, com políticas que incentivem a sustentabilidade e a inovação.

•Uso Múltiplo da Floresta: Ampliar a utilização de recursos florestais para diversas finalidades, através do manejo florestal sustentável, em diferentes escalas, incluindo a produção de madeira e produtos florestais não madeireiros, especialmente por pequenos produtores e comunidades.

O Papel dos Planos como Instrumentos de Política Pública

Os Planos de Desenvolvimento Florestal contribuem para:

1. Uso Adequado do Solo: Promover práticas que maximizem a produtividade sem comprometer o meio ambiente.

2. Melhoria da Logística: Facilitar o transporte e a comercialização de produtos florestais.

3. Recuperação de Florestas Nativas: Implementar ações de restauração e conservação.

4. Incremento de Novos Negócios: Apoiar o surgimento de iniciativas econômicas sustentáveis.

5. Equilíbrio de Oferta e Demanda: Garantir que a produção florestal atenda às necessidades do mercado.

6. Atração de População Rural: Incentivar a migração para áreas rurais, aliviando a pressão nas cidades.

Em resumo, os Planos de Desenvolvimento Florestal são essenciais para a implementação de políticas públicas eficazes no Brasil. Eles não apenas promovem o desenvolvimento sustentável, mas também integram diferentes setores da economia, beneficiando a sociedade como um todo. Com a execução desses planos, o país pode avançar rumo a um futuro mais equilibrado e sustentável, utilizando a riqueza das florestas de maneira responsável e justa. No caso de Mato Grosso, o fortalecimento das atividades florestais pode promover o desenvolvimento em harmonia com a conservação dos recursos naturais.


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais.

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