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Brasil sem desmatamento: documento propõe 12 ações integradas para responder à crise ambiental no país

Para a Coalizão Brasil, é necessário adotar uma abordagem inovadora e ágil para erradicar a derrubada de vegetação nativa e, ao mesmo tempo, fomentar atividades produtivas sustentáveis

A erradicação do desmatamento no Brasil até 2030 demanda uma série de medidas, como a implementação efetiva do Código Florestal, a promoção da rastreabilidade nas cadeias produtivas, o controle das queimadas e o combate ao crime organizado na Amazônia. Estas iniciativas estão entre as recomendações reunidas na publicação “Brasil sem desmatamento: 12 propostas integradas para a conservação e o desenvolvimento sustentável”, lançada nesta terça-feira (11) pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

O documento será entregue a diversos órgãos federais, como o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Ibama e o Serviço Florestal Brasileiro. O movimento ressalta que o Brasil se comprometeu em fóruns internacionais a zerar o desmatamento até o fim da década. O debate ganha ainda mais relevância no momento em que o país se prepara para sediar em novembro a Conferência do Clima (COP 30), em Belém (PA), e tenta se posicionar como líder na conservação dos ecossistemas e na transição para uma economia de baixo carbono.

A nova publicação propõe seis ações para zerar o desmatamento ilegal e outras seis medidas para desestimular o desmatamento legal, trazendo uma abordagem integrada e considerando os desafios específicos de cada cenário. Segundo Ane Alencar, colíder da Força-Tarefa (FT) Combate ao Desmatamento da Coalizão, o documento coloca no centro do debate medidas estruturantes que exigem articulação imediata entre todos os setores da sociedade.

“Diante do cenário crítico da crise climática, é imperativo que atualizemos e expandamos nossas propostas para combater o desmatamento com soluções multifacetadas”, avalia Alencar, que também é diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). “O contexto atual nos aponta que já não é o bastante tentarmos deter somente o desmatamento ilegal, mas urge encontrar formas de incentivar que o desmatamento legal também não aconteça. Isso exige a criação de incentivos econômicos para que a floresta em pé tenha mais valor”.

O documento propõe soluções consensuais entre representantes do agro e do movimento ambientalista para o uso adequado da terra, garantindo incentivo à biodiversidade e à segurança alimentar. 

A publicação também inclui ações preventivas e mecanismos de governança que envolvam estados e municípios, de acordo com as dinâmicas distintas que existem nas regiões da Amazônia e do Cerrado. Na Amazônia, por exemplo, a destruição é principalmente ilegal, impulsionada pela grilagem de terras, queimadas e atividades criminosas. Já no Cerrado, grande parte do desmatamento ocorre dentro dos limites do Código Florestal, que permite a supressão de até 80% da vegetação nativa em propriedades rurais. Essas realidades exigem soluções específicas e adaptadas a cada contexto.

Leia a seguir as 12 propostas.

Para acessar o documento completo, acesse neste link: https://coalizaobr.com.br/brasilsemdesmatamento/

1. Ações para zerar o desmatamento ilegal:

1.1 – Implementação efetiva do Código Florestal

• Assegurar a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) como ferramenta essencial de regularização ambiental e de suporte para controle, monitoramento e combate ao desmatamento, viabilizando o monitoramento integrado das propriedades rurais pelo Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), em coordenação com o governo federal e as administrações subnacionais.

• Concluir a análise do CAR por meio de investimentos em equipes técnicas de órgãos ambientais estaduais e empresas especializadas, além da implementação de sistemas de análise dinamizada. Atualmente, apenas 3,3% dos cadastros no país foram analisados (Climate Policy Initiative/PUC-Rio, 2024). Esse trabalho é essencial para suspender o registro de propriedades privadas sobre florestas públicas, Terras Indígenas (TI), territórios quilombolas e áreas desmatadas ilegalmente.

• Desestimular alterações nas legislações de âmbito federal ou estadual que comprometam a implementação do Código Florestal, considerando a importância de acordos multissetoriais para a conservação da vegetação nativa.

1.2 – Combate ao crime organizado relacionado ao desmatamento ilegal

• Investir em recursos humanos, financeiros e tecnológicos para viabilizar a ampliação de operações de inteligência contra o crime organizado ambiental;

• Integrar a atuação estratégica de órgãos como a Polícia Federal, Ministérios Públicos, forças estaduais e instituições do Sistema Nacional de Meio Ambiente, reagindo de forma efetiva e coordenada contra redes criminosas;

• Desmantelar economias ilícitas e crescentemente entrelaçadas que, em muitos casos, têm o desmatamento ilegal, a invasão e apropriação de terras públicas como ponto de partida (Instituto Igarapé, 2022).

1.3. – Promoção de rastreabilidade e transparência nas cadeias produtivas

• Desenvolver, consolidar e dar transparência a ferramentas de monitoramento que integrem diferentes bases de dados relacionadas ao ordenamento territorial e à produção agropecuária, como CAR, Guia de Trânsito Animal (GTA) e autorizações de supressão da vegetação (ASV);

• Aprovar legislações federais e estaduais que determinem o monitoramento de todos os elos das cadeias de suprimento, em especial da carne e da soja, e incluindo fornecedores indiretos;

• Fortalecer os sistemas estaduais de licenciamento e fiscalização ambiental com recursos e tecnologia.

1.4 – Aumento da destinação de florestas públicas para proteção e uso sustentável

• Promover a destinação de áreas públicas com vegetação nativa, por meio do Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP), para sua proteção como áreas de uso restrito ou sustentável, especialmente em regiões sob forte pressão de desmatamento.

• Estabelecer políticas abrangentes de ordenamento territorial e regularização fundiária, com ampla participação pública e social, eliminando conflitos e garantindo segurança jurídica a todos para o uso e ocupação sustentáveis do solo. Esta medida reconhece, entre outros fatores, o papel desempenhado pelas Terras Indígenas na contenção do desmatamento, já que essas áreas perderam apenas 1,2% de sua vegetação nativa nos últimos 30 anos, enquanto nas propriedades privadas a perda foi de 19,9% (MapBiomas, 2023).

• Expandir o manejo florestal sustentável por meio da destinação de florestas públicas a concessões florestais federais e estaduais. Ampliar a escala e diversificar as atividades econômicas dessas concessões, incluindo possibilidade de restauração, é fundamental para impulsionar modelos produtivos sustentáveis e frear o avanço da fronteira do desmatamento.

1.5 – Aprimoramento de processo de autorização da supressão da vegetação e de uso do fogo

• Fortalecer a estrutura dos sistemas de licenciamento de Autorização da Supressão da Vegetação (ASV) dos estados, garantindo apoio técnico e financeiro e pessoal qualificado;

• Dar maior transparência às ASVs e às autorizações para Uso do Fogo Controlado;

• Estabelecer critérios e padrões mínimos para a inserção de dados sobre licenças no Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), promovendo a integração dos sistemas estaduais de licenciamento de ASV e Uso do Fogo Controlado com a plataforma.

• Promover ações de comando e controle nos estados baseada na análise qualificada das ASVs.

1.6 – Estabelecimento de ações para prevenção e controle do fogo

• Ampliar ações de sensibilização para produtores rurais e comunidades locais sobre os riscos do uso inadequado do fogo e as consequências das queimadas, aliando essa iniciativa à disseminação e capacitação sobre a legislação de Manejo Integrado do Fogo (MIF);

• Reforçar a necessidade de regulamentação da aplicação da lei de MIF na escala estadual, promovendo o uso planejado e controlado do fogo em casos autorizados, como práticas culturais e agrícolas tradicionais, e desenvolvendo protocolos claros para sua autorização e monitoramento.

• Investir na formação de brigadas locais, construir centros regionais de combate às queimadas e fortalecer parcerias para pesquisas e práticas sustentáveis baseadas na legislação de MIF.

• Reforçar a fiscalização e a integração de diferentes instâncias do poder público, instituindo novos mecanismos para responsabilização criminal pelo uso irregular do fogo, aplicando penalidades rigorosas contra esta prática.

2. Ações para desestimular o desmatamento passível de autorização:

2.1 – Promover a implementação da estratégia nacional de bioeconomia

• Instituir políticas públicas e incentivos financeiros voltados à bioeconomia, visando aliar o uso sustentável da biodiversidade à geração de empregos e renda para produtores familiares, povos e comunidades tradicionais.

• Reduzir custos operacionais e financeiros para viabilizar e impulsionar projetos de bioeconomia, mitigando as principais barreiras à atividade, como infraestrutura precária, falta de conectividade, insegurança, complexidade regulatória, informalidade, desafios logísticos e escassez de mão de obra qualificada. A medida busca criar um ambiente de negócios favorável, dando escala a produtos, insumos e serviços, e atrair empreendedores de alta integridade, fomentando uma economia alternativa a do desmatamento e do tráfico.

2.2 – Fortalecimento do setor de restauração de paisagens e florestas

• Garantir recursos e investimentos que possibilitem a execução de políticas públicas de recuperação da vegetação nativa em nível federal e estaduais.

• Impulsionar a cadeia da restauração em diferentes frentes, com destaque para fortalecimento do setor de produção de sementes e mudas de espécies nativas.

• Fortalecer modelos de parceria público-privada para concessões, para restauração florestal e manejo florestal, que atuam como barreira ao avanço do desmatamento e viabilização econômica para manutenção da floresta em pé, a partir de uma distribuição mais equilibrada de riscos, incluindo aqueles relacionados à segurança pública e incêndios.

• Estruturar incentivos financeiros e contratuais que atraiam investidores de alta integridade e assegurem a viabilidade econômica da restauração.

• Promover uma abordagem integrada de paisagem em concessões florestais, com políticas públicas que beneficiem comunidades e áreas no entorno das áreas restauradas, criando um ambiente propício para investimentos sustentáveis.

2.3 – Incentivo à silvicultura de espécies nativas

• Aprimorar os marcos regulatórios federal e estaduais, visando remover barreiras para o plantio e comercialização de produtos provenientes de espécies nativas, considerando seu potencial de gerar renda, serviços ecossistêmicos e promover conservação da biodiversidade.

• Aumentar o volume de investimento público e privado para projetos com espécies nativas, garantindo linhas de financiamento e seguro agrícola para o setor.

• Incentivar programas de P&D voltados para o desenvolvimento tecnológico relacionado à produção e consumo sustentáveis de produtos ligados à silvicultura de espécies nativas, tendo como objetivo elevar o potencial da atividade à escala dos principais setores agroindustriais do país.

2.4 – Regulamentação da Lei de Pagamento por Serviços Ambientais

• Garantir segurança jurídica para projetos, planos ou programas, públicos ou privados, que visem à conservação dos ecossistemas, dos recursos hídricos, do solo, da biodiversidade, do patrimônio genético e do conhecimento tradicional.

• Implementar uma política inclusiva capaz de valorar, em especial, esforços de comunidades tradicionais, povos indígenas, produtores familiares e proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN).

2.5 – Regulação do mercado de carbono

• Regulamentar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), assegurando a possibilidade de remuneração para produtores que preservem ou restaurem a vegetação em sua propriedade.

2.6 – Estabelecimento de incentivos financeiros e técnicos para evitar o uso do fogo

• Fomentar entre os produtores rurais a transição para modelos de agricultura regenerativa, de forma a reduzir o uso do fogo na paisagem. Isso pode ser viabilizado por meio da promoção de alternativas produtivas de baixo carbono, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e a rotação de culturas; além da ampliação de linhas de crédito específicas para práticas agrícolas sustentáveis;

• Promover oportunidades de emprego e renda relacionadas ao manejo integrado do fogo, incentivando a formação de profissionais capacitados para ações contínuas e diversificadas neste campo.

Sobre a Coalizão

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento composto por mais de 400 organizações, entre entidades do agronegócio, empresas, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia. A rede atua por meio de debates, análises de políticas públicas, articulação entre diferentes setores e promoção de iniciativas que contribuam para a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

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Irani investe R$ 15 milhões em P&D e inovação em 2024

Projetos abrangem temáticas como a gestão de resíduos sólidos, uso eficiente de água e efluentes

A Irani, indústria brasileira de papel e embalagens sustentáveis, investiu, desde 2020, mais de R$ 34 milhões em plataformas de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) em suas unidades fabris em Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Durante esse período, a empresa desenvolveu mais de 100 projetos na área, dos quais 60 já foram concluídos.

Somente em 2024, foram R$ 15 milhões destinados para os projetos, que resultaram em 43 iniciativas mapeadas. Os projetos de PD&I abrangem temáticas como a gestão de resíduos sólidos, uso eficiente de água e efluentes e o manejo florestal, reforçando a preocupação com a preservação dos recursos naturais. Além disso, há um movimento importante na busca por novas embalagens e papeis mais resistentes, garantindo soluções mais sustentáveis e eficientes para o mercado. Temas como eficiência energética, emissões atmosféricas e novas tecnologias florestais também ganham espaço, mostrando a diversidade de iniciativas voltadas para a redução de impactos ambientais e o desenvolvimento de processos mais inovadores.

Os projetos de PD&I também se beneficiam da Lei do Bem. Desde 2022, por exemplo, houve um aumento de 102% no número de projetos que receberam o benefício fiscal. Atualmente, as plataformas de PD&I contam com 18 temas prioritários, que servem como norteadores das iniciativas que são desenvolvidas. Os temas seguem o direcionamento das áreas de negócios, sempre em sinergia com o mercado e com o alinhamento estratégico da Irani.

De acordo com o diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão da Irani, Fabiano Alves de Oliveira, visando a construção de um portfólio competitivo, a área de PD&I da Irani atua plenamente integrada a todos níveis de inovação com os quais a companhia opera. “As plataformas olham para desafios do nosso negócio e desenham oportunidades para traçar o melhor futuro possível da organização. Acreditamos muito que o trabalho em equipe é essencial para atingir resultados assim, por isso defendemos tanto esse modelo de atuação”, afirma.

Atualmente, a Irani conta, ao todo, com 4 plataformas de PD&I que integram o pilar de gestão de inovação da empresa: Florestal e Resina; Celulose e Papel; Papelão Ondulado; Ambiental e Energia. Essas plataformas abrigam projetos com impactos diretos em eficiência operacional, fiscal e financeira, sustentabilidade, foco no cliente, indústria 4.0 e novos produtos. Times multidisciplinares, organizados em grupos táticos e operacionais, identificam oportunidades, planejam e implementam projetos.

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Suzano chega a mais de 1,4 mil mulheres atuando em suas operações em Mato Grosso do Sul

Em 2024, a empresa contratou 849 mulheres, o que corresponde a 32% das contratações da empresa realizadas ao longo do ano em MS; foram 402 para atender a Unidade Três Lagoas e 447 para a Unidade Ribas do Rio Pardo

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, segue com o propósito de aumentar a diversidade em suas operações e inicia 2025 com mais de 1,4 mil mulheres atuando em diferentes áreas no Mato Grosso do Sul. Somente no ano passado, 849 mulheres foram contratadas para as áreas industriais e florestais, o que corresponde a cerca de 32% das contratações. Desse total, foram 402 para atender a Unidade Três Lagoas e 447 para a Unidade Ribas do Rio Pardo.

De acordo com Angela Aparecida dos Santos, gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano, a empresa segue ampliando a contratação de mulheres. “Esse aumento de mulheres em diferentes áreas de atuação reflete um trabalho iniciado há muito tempo pela companhia, envolvendo não apenas mudanças em nossos processos seletivos, mas também ações de atração de talentos e investimentos na formação dessas profissionais. A Suzano acredita que a criação de um ambiente de trabalho em que a mulher possa ser protagonista é essencial para o fortalecimento do ambiente de negócios e para a construção de um mercado de trabalho mais justo e igualitário”, reforça.

Atualmente, a Unidade Três Lagoas mantém cerca de 6 mil postos de trabalho, dentre os quais 3,5 são próprios. Desse total, 836 postos são ocupados por mulheres, sendo que 183 atuam na operação industrial e 653 na área florestal. Já a Unidade Ribas do Rio Pardo, que conta com 3 mil colaboradores, entre próprios e terceiros, tem 642 mulheres em seus quadros próprios, das quais 181 atuam na operação industrial e 461 na área florestal. O número de mulheres em cargos de liderança, que incluem posições como supervisão, coordenação e acima, também tem aumentado ao longo dos anos, chegando a 21% em todo o estado.

“A Suzano está no caminho certo para alcançar o compromisso de atingir 30% de mulheres em cargos de gerência e acima até o final de 2025. Alinhados ao nosso direcionador, que diz que ‘só é bom para nós, se for bom para o mundo’, seguimos investindo em programas de mentoria, no fortalecimento de lideranças femininas em cargos de supervisão e coordenação e na construção de um plano de sucessão que priorize a equidade de gênero, acelerando essa transformação”, completa Angela.

Desenvolvimento

Entre as mulheres que estão fazendo a diferença em posições de liderança na Unidade de Três Lagoas, Ester Storck, 33 anos, é um exemplo do compromisso da empresa com a equidade de oportunidades. Formada em Engenharia Florestal, ela está desde 2020 na Suzano e acumulou experiência em diversas regiões antes de ingressar na companhia. Iniciou sua trajetória no Mato Grosso do Sul, liderando um módulo de colheita durante a pandemia, o que fortaleceu sua capacidade de gestão. Dois anos depois, foi promovida a consultora da área e, posteriormente, à coordenação de Governança de Processo.

Ela destaca que a presença feminina na liderança traz um olhar mais equilibrado e humanizado para a gestão. “Meu gerente comentou que eu era a primeira supervisora mulher de colheita de Mato Grosso do Sul, o que me deu um frio na barriga, mas também uma enorme satisfação em poder abrir caminho para outras mulheres. A colheita é um setor desafiador, com operação 24 horas e alta exigência, mas acredito que, como mulheres, conseguimos trazer um olhar diferenciado, com mais proximidade e cuidado na gestão da equipe”, destaca.

Ester Storck. Crédito imagem: Suzano.

Em Ribas do Rio Pardo, a engenheira de produção Palloma Vigiani, 34 anos, foi a primeira mulher contratada pela Suzano na área industrial da Unidade de Ribas do Rio Pardo. Com uma trajetória de qualificação, Palloma consolidou sua carreira na indústria e hoje contribui ativamente para o desenvolvimento de novas profissionais na Suzano, onde encontrou um ambiente que valoriza a diversidade e incentiva a presença feminina.

Atualmente, Paloma faz parte de um time de 181 mulheres que atuam na operação industrial, muitas das quais ajudou a formar. “A Suzano confia na força das mulheres, e essa valorização me deu coragem para avançar e inspirar outras profissionais a seguirem o mesmo caminho. Por muito tempo, fui a única mulher nos setores em que atuei. Hoje, tenho o privilégio de acompanhar e formar novas colegas, que agora fazem parte da operação e ajudam a transformar a indústria”, destaca.

Palloma Vigiani.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Suzano e SEST/SENAT abrem turma do Programa Escola de Motoristas para pessoas com deficiência

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, e o SEST/SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), abriram inscrições para a primeira turma do Programa Escola de Motoristas Profissionais afirmativa para Pessoas com Deficiência (PCDs) em Três Lagoas (MS). A iniciativa visa qualificar pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho, com foco na Logística Florestal, e vem ao encontro do compromisso da companhia em tornar as operações mais inclusivas e igualitárias.

“A Suzano acredita que a diversidade nos fortalece enquanto empresa e que a inclusão social e a equidade de oportunidades são essenciais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Visando contribuir com o aumento da diversidade em nossas operações, e no mercado de trabalho como um todo, a primeira turma do Programa Escola de Motoristas foi voltada para mulheres. Nas seguintes, elas seguiram sendo prioritárias e, agora, estamos abrindo a primeira turma afirmativa para pessoas com deficiência”, destaca Gustavo Henning, gerente executivo de Logística Florestal da Suzano em Três Lagoas.

A turma para PCDs conta com 12 vagas disponíveis inicialmente – podendo aumentar de acordo com a demanda – e oferece uma bonificação de R$ 1,4 mil aos alunos(as) que forem aprovados(as). As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 25 de março e devem ser feitas pelo link: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=W7wJhsp6BEK0sM6c-QAuU8eJre2_JRlImSBrVHEfAbxUQ0hHU1pUVE9OMUs4TDdRSkZCUlg2OUFBOS4u&route=shorturl.

Para participar da seleção, candidatos(as) devem atender aos seguintes pré-requisitos: ter idade mínima de 18 anos (completos na data de inscrição), inserir Cadastro de Pessoa Física (CPF) no momento da inscrição e possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria “E” e a apresentação/envio do laudo médico no momento da inscrição.

Equidade de Oportunidades

Para Luciano Gomes da Silva, 43 anos e natural de Três Lagoas, iniciativas como a Escola de Motoristas são fundamentais para promover a inclusão de profissionais, especialmente pessoas com deficiência, no mercado de trabalho. “Essa formação facilita o acesso ao primeiro emprego na área de transporte, melhorando a condição financeira do trabalhador, a qualidade de vida de sua família e, indiretamente, impulsionando o comércio e outros setores, já que essas famílias passam a consumir mais”, destaca.

Luciano Gomes da Silva.

Com mobilidade reduzida nas mãos e menor força no braço direito, Luciano trabalhava no transporte escolar e, até então, não considerava seguir a profissão de “carreteiro”, como seu pai. No entanto, decidiu obter a CNH na categoria “E” para se preparar para futuras oportunidades – e uma delas surgiu. Em dezembro do ano passado, ele ingressou no setor de Logística Florestal da Suzano como condutor florestal (caminhão tritrem), por meio de um dos programas afirmativos da companhia voltados à inclusão de pessoas com deficiência.

“Meu processo de ingresso na Suzano foi muito tranquilo. Passei por todas as entrevistas e, depois, fui convidado a conhecer a nova frota de caminhões da empresa e realizar um teste prático. Todo o processo de contratação durou poucos dias e, logo em seguida, iniciei as viagens acompanhado por uma Master Driver”, conta o trabalhador.

Os(as) Master Drives são motoristas mais experientes da Suzano que auxiliam na formação e treinamento de novos profissionais, acompanhando-os em suas primeiras viagens até que estejam aptos a conduzir os veículos sem supervisão. Desde o dia 25 de janeiro, Luciano já está autorizado a viajar sozinho.

O Programa

Lançado em julho do ano passado, o Programa Escola de Motoristas tem como um de seus objetivos contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas, qualificando a mão de obra local e promovendo a igualdade de oportunidades, com foco na formação de condutores de veículos florestais. Desde então, 33 profissionais já foram capacitados, sendo 50% mulheres, e uma nova turma, com 24 participantes, está em andamento. Além do certificado de conclusão, os(as) aprovados(as) recebem uma bonificação de R$ 1,4 mil ao final do curso.

Mais informações sobre o programa podem ser obtidas presencialmente na sede do SEST/SENAT (Av. Júlio Ferreira Xavier, 2.640, ao lado da Faculdade AEMS – Jardim Alvorada, Três Lagoas – MS, 79610-320), em horário comercial, ou pelo telefone (67) 2105-5302.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Palestra sobre tecnologia Continuous Cooking da Valmet é destaque do Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy

Simpósio reúne especialistas da indústria de celulose e papel, bioprodutos e biorrefinaria para debate com renomados professores da USP

Promovendo um espaço de troca de conhecimentos entre a academia e o mercado, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), sediará a primeira edição do Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy (SWQPE). O evento reunirá especialistas dos setores de celulose e papel, bioprodutos e biorrefinaria, além de professores da USP, no anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais, para debater temas como qualidade da madeira, energia renovável e tecnologias avançadas em polpação.

Com 18 horas de programação, o simpósio será realizado ao longo de dois dias e contará com diversas palestras sobre inovações na indústria. Entre os destaques, o gerente de Processos da Valmet na América do Sul, André Domingues, apresentará a palestra “Histórico e nova geração da Tecnologia Continous Cooking”, abordando seus impactos na produção de celulose e os resultados obtidos. O Continous Cooking é o sistema de cozimento contínuo da Valmet, desenvolvido para fábricas de celulose kraft de fibra longa, fibra curta ou bambu, proporcionando maior eficiência e redução de custos”.

Reafirmando seu compromisso com o setor de celulose e papel no Brasil, a multinacional finlandesa também é uma das patrocinadoras do evento. “Este simpósio representa uma oportunidade única para debater novas tecnologias e perspectivas para o futuro, honrando a história do setor ; da ESALQ, que sempre foi uma instituição pioneira nas pesquisas de melhoramento genético florestal, polpação e branquemanto; e incentivando o diálogo entre especialistas acadêmicos e da indústria. Para a Valmet, fazer parte deste encontro é um orgulho e grande satisfação, destaca o diretor da linha de negócios de Celulose e Energia da Valmet na América do Sul, Fernando Scucuglia. 

O SWQPE ocorrerá nos dias 18 e 19 de março, das 7h30 às 18h e das 8h30 às 12h15, respectivamente. A expectativa é reunir 120 participantes, incluindo estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais de inovação de instituições públicas e privadas, além de demais interessados no tema. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site do evento.

Informações:

Evento: 2025 SWQPE – Symposium on Wood Quality, Pulping and Energy

Data: 18 e 19 de março de 2025

Local: Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais – ESALQ/USP, Piracicaba/SP

Inscrições: https://fealq.org.br/eventos/2025swqpe/

Contatoswqpe2025@gmail.com

Sobre a Valmet

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia

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Como a liderança feminina ajuda a construir um futuro inclusivo

*Artigo por Priscilla Sena Reuter.

Iniciativas de diversidade e inclusão, temas cada vez mais relevantes no contexto global, enfrentam atualmente um período desafiador que pode influenciar práticas corporativas e resultar uma desaceleração em meio aos avanços que tivemos nos últimos anos.

Por isso, falar de lideranças femininas e igualdade de gênero se torna ainda mais expressivo enquanto sociedade e mostra a importância das empresas em criarem iniciativas sólidas de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão).

Um exemplo é a Bracell, onde esse tema é tão significativo que se tornou um dos pilares da Agenda 2030, um compromisso com diversas metas que, dentre elas, estabelece aumentar para 30% a proporção de mulheres em cargos de liderança. Em um setor (papel e celulose) predominantemente masculino, ações desse nível são essenciais para um ambiente mais igualitário. 

Até 2023, considerando o número total de líderes da companhia, as mulheres somam 26,4%, totalizando 93 mulheres na liderança da companhia. Dentre as iniciativas que adotamos para que a meta não seja apenas palavras escritas no papel, desenvolvemos treinamentos específicos para lideranças, apoiados com o Bracell Learning Institute, abrangendo todas as unidades de negócio da companhia.

E na minha visão, isso é especialmente relevante, pois ver mulheres em cargos de liderança é um motor que inspira outras mulheres a buscarem posições semelhantes. Quando uma mulher se depara com outra em um papel de poder, ela começa a perceber que esses espaços não são exclusivos de homens. Isso não só amplia suas próprias referências, mas também fortalece a ideia de que o acesso ao poder deve ser plural e inclusivo.

Além disso, a presença de mulheres em posições de liderança acrescenta competências que complementam um sistema corporativo cada vez mais complexo e dinâmico. As mulheres tendem a trazer habilidades como empatia, comunicação assertiva e uma abordagem colaborativa, fundamentais para a criação de ambientes de trabalho mais inclusivos, participativos e inovadores.

Como uma liderança preta, posso afirmar que as mulheres negras têm uma vivência distinta. Isso desafia estereótipos e preconceitos, além de inspirar as futuras gerações de mulheres que podem não se sentir representadas pelos padrões tradicionais de liderança.

Em minha trajetória, percebo que a importância de mulheres negras em posições de liderança vai além da quebra de barreiras e ajuda a construir novos modelos de liderança que incluam a pluralidade de experiências.

Em um ambiente que exige habilidades diversas para enfrentar desafios multifacetados e constante mudança, a liderança feminina, em sua diversidade, preenche lacunas importantes e é um modo de oferecer um conjunto de perspectivas complementares, enriquecendo o processo decisório, a dinâmica de trabalho e alavancando resultados.


*Priscilla Sena Reuter é gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell.

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No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, conheça a história de quem deixou a casa para conquistar sua independência

Mato Grosso do Sul, 7 de março de 2025 – Coragem! Uma palavra pequena, mas exigente. Imagina só, mudar o destino de uma família e ser a primeira pessoa a ter um curso técnico e sair da extrema pobreza. Agora, imagina deixar a família e amigos e se mudar para uma cidade distante 2.547 km, viver uma cultura completamente diferente para trabalhar e ter sucesso na área de formação.

Coragem e Jaiane Santos Moreira, de 26 anos, andam lado a lado. Ela nasceu e cresceu na cidade praiana de Entre Rios, na Bahia. De uma família extremamente humilde, como ela mesma menciona, os avós eram analfabetos e ela cresceu sabendo o que queria e não era apenas se casar e ser dona de casa, assim como todas as outras mulheres de sua família. Então, ela mudou seu destino.

Jaiane Santos Moreira.

Sempre estudiosa e curiosa em aprender tudo o que pudesse, Jaiane foi a primeira a ter curso técnico entre os 30 primos. “Alguns começaram, mas nenhum concluiu por motivos pessoais. Eu me formei, mudei de cidade, sai da roça e fui para a cidade ali em Entre Rios mesmo e consegui um emprego em um resort em uma escala 6×1, apenas uma folga na semana. O trabalho era intenso, tive crise de ansiedade, foi quando surgiu a oportunidade de trabalhar no viveiro da MS Florestal, em Água Clara”.

A vaga de auxiliar de serviços gerais ela viu pela internet e se interessou. “Pensei que o ‘não’ eu já tinha, então corri atrás”.

Formada em técnica agropecuária e com a nova oportunidade à vista, Jaiane estudou, viu as possibilidades de crescer com a nova chance e conseguiu ser efetivada. “Eu nunca tive medo de enfrentar o novo, gosto de desafio, eu falei para minha mãe que eu me mudaria, e ela sempre me apoia em tudo. Trabalhar no viveiro é uma experiência diferente e vai agregar no meu currículo”.

Em Água Clara há um ano, Jaiane iniciou a faculdade de Ciências Contábeis e não tem custo com aluguel, pois a MS Florestal oferta alojamento. “Aqui eu consegui dar um novo começo aos estudos, eu curso faculdade e não tenho essa preocupação se o dinheiro vai dar no fim do mês ou não porque sou amparada”.

Jaiane conta nunca ter tido plano de saúde, o que é ofertado pela empresa. “Eu adoro trabalhar aqui, os benefícios são ótimos, nunca tive plano de saúde e agora tenho, todas as empresas em que já trabalhei só davam folga uma vez na semana e aqui eu trabalho de segunda a sexta-feira, tendo o fim de semana para poder ter vida social e estudar”.

No viveiro da MS Florestal em Água Clara trabalham 147 mulheres de 225 colaboradores, no total.

Segundo a gerente de Recursos Humanos da MS Florestal, Amanda Barrera, histórias como a de Jaiane inspiram outras mulheres. “É isso o que queremos incentivar, mostrar a capacidade delas e encorajá-las. Histórias de superação como a da nossa colaboradora assim como de tantas outras fazem a diferença”.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Liderança, Inovação e Oportunidades: o protagonismo feminino na Eldorado Brasil

Programas incentivam o desenvolvimento de todos os profissionais, incluindo as mulheres, para a capacitação e aprimoramento das habilidades

Atenta aos talentos do time, a Eldorado Brasil Celulose busca, ao formar o quadro de seus colaboradores, promover cada vez mais diversidade e inclusão. A cultura da companhia, com 12 anos de operação, tem em um de seus pilares, a valorização das pessoas. Com foco em oferecer oportunidades que concretizam o crescimento profissional, a indústria conta com a atuação de mulheres em diferentes setores, como o de inovação, de tecnologia, de operações e de sustentabilidade. Além das posições ocupadas, a empresa entende que oferecer possibilidades de ascensão, programas de apoio, específicos às mulheres, e cursos de aperfeiçoamento despertam mais interesse para que elas ocupem cargos e funções, tradicionalmente ocupados por homens.

Ana Carolina Tessarini, gerente de desenvolvimento, atração e seleção da Eldorado Brasil.

 “Empenhadacada vez mais em ter um olhar especial e inclusivo para as mulheres desde o processo seletivo mais estruturado até a fomentação de novas lideranças, a Eldorado ampliou a participação feminina. A exemplo disso, citamos as áreas Florestal, Suprimentos, Transporte e Pesquisa. A Eldorado está preocupada em promover o posicionamento das mulheres e  desenvolve programas específicos para elas, como o de mentoria que deve ser iniciado este ano. Com essas ações e um trabalho constante, estruturamos um ambiente com perspectivas de valorização e conseguimos aumentar o número de mulheres nessas áreas. E mais que isso, a Eldorado prima pelo espaço de fala de cada um e assim se manter atualizada e próxima de cada colaborador”, detalha a gerente de   Desenvolvimento, Atração e Seleção da Eldorado, Ana Carolina Tessarini.

Mulheres no campo

Na área florestal, Agda Maria de Oliveira Silva, de 32 anos, indígena da etnia Guarani Kaiowa, é exemplo de quem aproveita as oportunidades para sonhar, realizar e crescer profissionalmente. Com seis meses que estava atuando como ajudante florestal, demonstrou interesse em fazer o curso de operadora de trator. Concluiu a formação e hoje comanda uma das máquinas em campo.

“Fiquei muito satisfeita com a oportunidade! Me senti bem valorizada enquanto profissional, pessoa e mulher. Algumas pessoas pensam que ser tratorista é uma profissão só para os homens e a gente demonstra que não. A mulher pode estar em qualquer lugar que quiser. E eu continuo sonhando para melhorar aqui dentro da empresa aprendendo mais e mais e quem sabe chegar a dirigir um caminhão pipa?!”, planeja Agda.

Agda Maria, tratorista.

Para encorajar mais mulheres e reforçar a participação igualitária na empresa, em 2024, a Eldorado Brasil criou a primeira turma de tratoristas, composta exclusivamente por mulheres. Formada por oito colaboradoras, o treinamento foi alinhado com o Programa Trilha de Carreira, que impulsiona o desenvolvimento profissional de forma igualitária, fortalecendo a confiança para que elas ocupem quaisquer posições almejadas, seja como tratorista ou em cargos de liderança.

Mulheres nas estradas

Pelas rodovias, com tecnologia e segurança, em caminhões com nove eixos, de até 30 metros de comprimento e com capacidade para o transporte de até 74 toneladas, Letícia Rios de Lima, de 35 anos, é uma das motoristas de tritrem da Eldorado Brasil para o transporte de madeira. Na empresa está há dois anos exercendo a profissão que escolheu há uma década.

“Ser motorista tritrem é uma grande conquista para nós, mulheres, porque estamos ocupando essa vaga que há alguns anos era denominada apenas masculina. Podemos mostrar nossa força para toda sociedade, que damos conta e fazemos bem feito”, orgulha-se Letícia, que complementa, “a Eldorado Brasil é uma empresa que acredita nas mulheres, que trata a todas com igualdade e respeito, além de reconhecer nosso trabalho e esforço. Isso é ser uma empresa de referência!”

Letícia Rios, motorista tritrem na Eldorado Brasil.

Além do reconhecimento, qualificação e bem-estar são constantes. Com frota moderna e sustentável, a tecnologia embarcada nesses veículos, aliada à gestão logística, permite tomadas de decisões rápidas, elevando o desempenho da operação e a disponibilidade dos caminhões e garantindo mais segurança para os condutores.

Mulheres na liderança

Em Santos – SP, Fernanda de Souza Machado é especialista em Segurança Aduaneira e Regulatória, no Terminal EBLog. Na rotina do trabalho, alia resiliência, conhecimento técnico e capacidade de adaptação para lidar com uma estrutura complexa e um ambiente regulatório em constante evolução que exigem sustentabilidade nas operações logísticas, tecnologia e visão estratégica para antecipar e mitigar riscos. Além disso, como mulher, atuando em um ambiente historicamente masculino, um desafio adicional é reforçar a presença feminina em espaços de decisão.

“Felizmente, vejo mudanças positivas e mais oportunidades para mulheres assumirem papéis estratégicos no setor. A Eldorado Brasil tem dado abertura para que a presença feminina no setor portuário tenha crescimento, e vejo isso como um avanço fundamental para a diversidade, inovação e competitividade. Aqui, temos um ambiente que valoriza a equidade de gênero e incentiva o protagonismo feminino, permitindo que profissionais mulheres tenham voz ativa na tomada de decisões e na implementação de iniciativas transformadoras. É um privilégio fazer parte dessa mudança e contribuir para que mais mulheres tenham oportunidades de crescer e liderar no setor logístico e portuário”, destaca Fernanda.

Fernanda Machado, especialista em Segurança Aduaneira e Regulatória, no Terminal EBLog.

Mulheres na indústria

A construção e o desenvolvimento da carreira da operadora de painel, no setor de águas, Isabela Cristina da Silva Alves, também reflete as transformações no ambiente industrial, antes dominado majoritariamente por homens. Quando a jovem de 18 anos ingressou na companhia, a presença feminina era tímida, mas hoje, celebra um cenário diferente, com mais mulheres assumindo papéis de liderança, inclusive com uma gestão feminina em seu setor.

“Ver essa evolução e fazer parte de uma gestão que valoriza talentos e promove a diversidade reforça o orgulho que sinto nessa trajetória. Sempre tive gestores que olharam para o meu desenvolvimento e me apoiaram em todas as fases. Hoje, tenho certeza de que é possível ser mãe, ter uma carreira de sucesso e ainda encontrar um ambiente acolhedor e humano”, afirma a mãe do João Pedro, de seis anos, e do Rafael, de três meses.

Durante as duas gestações, Isabela encontrou na empresa um ambiente que respeitou suas necessidades e ofereceu apoio em todas as fases. Na segunda gravidez, a experiência foi ainda mais especial com a inclusão no programa “Gerar Saúde do Bebê”, criado pela Eldorado Brasil em 2022 para oferecer suporte integral às gestantes.  

Isabela Alves, operadora de painel.

“Recebi orientações sobre vacinas, alongamentos para aliviar dores e acompanhamento constante sobre o que eu precisasse. Pouco antes do Rafael nascer, ganhei um kit maternidade lindo, com bolsa, fraldas, toalha, tudo feito com muito carinho. Esse cuidado faz toda a diferença, porque nos sentimos acolhidas e bem orientadas em um momento tão especial da vida”, lembra-se.

Programas de incentivo à presença feminina na Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil promove diversos programas que inserem a mulher com a manutenção do direito ao posicionamento e lugar de fala. Dentre essas ações está a Academia da Liderança que é um programa de desenvolvimento, incluindo as mulheres, voltado para a capacitação e aprimoramento das habilidades de liderança dos colaboradores da empresa. O programa reforça o compromisso da companhia com a excelência e a valorização dos seus talentos internos e visa promover uma liderança desenvolvedora e inclusiva.

Outro destaque, implantado em 2024, é o programa Essência, que trabalha grupos minorizados (PCD, mulheres, LGBTQIA+, intergeracional e racial), é voltado à diversidade, equidade e inclusão. A Eldorado mantém um processo de letramento com todos os colaboradores, em todos os grupos de discussões internas da área de desenvolvimento. Entre eles, a capacitação de profissionais de RH, para que realizem entrevistas em Libras. A companhia também possui especialistas em diversidade, equidade e inclusão para que os processos seletivos sejam cada vez mais inclusivos.

“A Eldorado busca não apenas a inclusão, mas também a equidade. Para fomentar essa equidade, os programas oferecem trilhas de desenvolvimento e capacitação, além de todo o letramento para todos os colaboradores sobre esses grupos minorizados”, completa Ana Carolina. 

Eldorado Brasil presenteia colaboradoras no Dia Internacional da Mulher

A Eldorado Brasil prepara anualmente ações específicas para marcar o Dia Internacional da Mulher. Este ano, além do café da manhã especial, oferecido em todas as unidades e para todas as áreas, a empresa presenteia as mulheres com uma palestra sobre Confiança e Autoestima. O objetivo é promover o protagonismo da mulher em todos os níveis no ambiente organizacional.

Sobre a Eldorado Brasil


A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

Informações: Eldorado Brasil.

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Governo de MS realiza ações na Capital e em Inocência para oferecer a empresas do Estado oportunidades de negócio nas obras da Arauco

Empresários, prestadores de serviço e fornecedores de Campo Grande e de Inocência, interessados em oportunidades de negócios que estão surgindo com as obras da fábrica de celulose da Arauco podem participar, nos dias 11 e 13 de março, de evento aberto ao público no qual serão apresentadas todas as necessidades e demandas que serão geradas durante e após o período de construção da indústria.

A ação é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Fiems, com o Sebrae/MS, Prefeitura de Inocência, Arauco e Valmet. “Com a chegada da Arauco a Mato Grosso do Sul, a região de Inocência passa por uma intensa transformação econômica e social. Esses dois eventos serão uma oportunidade fundamental para entender como essa movimentação impactará a economia local e quais são as perspectivas para os negócios na região”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

O objetivo é facilitar o ambiente e as oportunidades de negócio entre a Valmet, responsável pelo projeto da Arauco, com as empresas e potenciais fornecedores sul-mato-grossenses “para promover esse adensamento da cadeia produtiva. É o Governo do Estado atuando como indutor do desenvolvimento”, acrescentou.

O primeiro evento será realizado pela Semadesc e Fiems no dia 11 de março (terça-feira), das 14h às 18h, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande. Para essa data, os interessados podem se inscrever por meio do link  https://bit.ly/fornecedoresvalmet. O segundo evento, promovido pela Semadesc e Sebrae/MS, será realizado no dia 13 de março (próxima quinta-feira), das 8h às 17h30, no município de Inocência. Para essa data, as inscrições podem ser feitas por meio do link https://bit.ly/supplierdayinocencia.

Nos dois eventos, a Valmet, empresa responsável pela construção da nova fábrica de celulose em Inocência, vai apresentar detalhes sobre o Projeto Arauco Sucuriu, destacando as categorias de fornecedores necessárias para a indústria, além do período de duração do projeto e as etapas do processo de contratação. Além disso, também será abordada a necessidade de capacitação das empresas para atender às demandas da indústria com excelência e competitividade.

Informações: Semadesc.

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Mulheres conquistam espaço e ascensão profissional no setor da celulose em Mato Grosso do Sul

Com a chegada dos investimentos bilionários em Mato Grosso do Sul no setor da celulose, as empresas gigantes do setor têm se preparado para oferecer programas, ações e boas condições às mulheres, que conquistaram espaço e ascensão profissional na área industrial. Um reconhecimento merecido a estas profissionais que estão sendo valorizadas no Estado.

Mineira de Governador Valadares, Paloma Vigiane entrou no setor industrial aos 17 anos. Logo se interessou e passou a fazer parte do ramo de celulose. Obstinada e persistente tentou por cinco vezes entrar no Grupo Suzano, empresa que é gigante mundial no setor.

Quando conseguiu entrar, não pensou duas vezes ao aceitar o convite de morar em Ribas do Rio Pardo, onde seria construída a nova fábrica de celulose do grupo. Embarcou neste desafio e viu a unidade nascer do zero, das estacas e terreno vazio, acompanhou de perto a estrutura ser erguida no interior do Mato Grosso do Sul.

“Fui encaminhada para Ribas em 2021, ainda nem tinha começado as obras. A empresa acabara de anunciar o investimento e a construção da fábrica. Gostei da cidade, porque era um lugar tranquilo, bem organizado e do interior, assim como Governador Valadares. Gostei das pessoas, do clima e do lindo pôr do sol”.

Paloma Vigiane durante inauguração da fábrica da Suzano

Ela começou na função de “planejador 2” de nível médio, mas logo mostrou sua garra e empenho e que foram reconhecidos pela empresa. “Acompanhei todo o processo de construção da fábrica, com muito trabalho e dedicação consegui crescer aqui dentro, fruto das oportunidades que a empresa me deu. Agora exerço a função de engenheira de produção sênior”.

Paloma garante que sempre foi respeitada pelos colegas e sabe que não é fácil a mulher chegar em função de gestão em uma grande empresa. “Sabemos que como mulher temos um caminho e um desafio maior, por isso agradeço todo apoio para crescer e ter uma ascensão profissional dentro da empresa, que eu tanto desejava. As mulheres têm cada vez mais buscado mais espaço no setor industrial e meu caso serve de exemplo e incentivo”.

Lembra com orgulho que foi a primeira mulher da família a ter curso superior e agora conseguiu chegar a um cargo de destaque no setor industrial. A satisfação foi anda maior quando foi convidada para discursar na inauguração da fábrica, representando os funcionários da Suzano.

“Foi uma honra e um marco na minha carreira profissional ser escolhida para este evento que foi um acontecimento não apenas nacional, mas mundial. Isto mostra o reconhecimento da empresa com meu trabalho e que sou valorizada como profissional. Espero que tenha cada vez mais mulheres no setor de celulose, que está em plena ascensão. Meu conselho é busquem cada vez mais capacitação e estejam aptas para serem contratadas”.

Isabela Cristina da Silva Alves trabalha na Eldorado Brasil

Ascensão e oportunidade

O ano era 2012. Com apenas 18 anos Isabela Cristina da Silva Alves começou sua carreira ao ingressar no setor industrial pelo programa “Minha Primeira Profissão”, realizado em parceria com o Senai. Ela descobria o universo da celulose ao participar da primeira turma de trainee da Eldorado, empresa que estava construindo sua fábrica em Três Lagoas.

“Era a minha primeira oportunidade no mercado de trabalho e eu nunca tinha entrado em uma fábrica de celulose. Acompanhar todo o processo de construção, montagem de equipamentos, de testes em linhas, foi algo muito agregador e uma experiência única, que se vive raríssimas vezes. Foi uma oportunidade muito grande de desenvolvimento, crescimento que você só poderia adquirir ali e naquele momento. Foi incrível”.

Isabela estava determinada a crescer na empresa e logo se destacou por sua curiosidade e proatividade, buscando aprender sobre a operação dos painéis mesmo antes de assumir essa função. Sua dedicação foi reconhecida pela gestão e, após ocupar o cargo de operadora de área e atuar como ferista, foi promovida a operadora de painel, uma das posições mais almejadas em sua área de atuação.

Isabela conseguiu ascensão profissional

“Antes de ser promovida, eu sempre fui muito interessada e buscava aprender além das minhas funções como operadora de área. Nos momentos livres, eu ia até a sala dos painéis, fazia perguntas e me dedicava a entender a operação. Usei esse tempo para estudar e treinar, aprendendo com operadores mais experientes até ser indicada para um treinamento, que foi maravilhoso para meu crescimento e me tornou ferista. Durante minha primeira gestação já nesse cargo, passei mais tempo nos painéis, ganhando experiência até surgir a oportunidade que esperava”, destaca.

Ela já está na função de operadora de painel no setor de águas da Eldorado há três anos. Alves ressalta que o acolhimento, valorização e flexibilidade, principalmente na época da maternidade, foram questões essenciais para conquistar sua ascensão profissional. Na sua segunda gravidez inclusive participou do programa “Gerar Saúde do Bebê”, que é oferecido pela Eldorado Brasil.

 Quando ingressou na Eldorado, a presença feminina era tímida em áreas operacionais, mas hoje, a colaboradora celebra um cenário diferente, com mais mulheres assumindo papéis de liderança, inclusive tem uma gestão feminina em seu setor. “Sempre tive gestores que olharam para o meu desenvolvimento e me apoiaram em todas as fases. Hoje, tenho certeza de que é possível ser mãe, ter uma carreira de sucesso”.

Programas e ações inclusivas

As grandes empresas de celulose instaladas no Estado estão desenvolvendo programas e ações que busquem incluir e abrir oportunidades às mulheres. O cuidado, preocupação e acolhimento facilita a ascensão profissional e o bom desenvolvimento do público feminino no setor industrial.

A Suzano destacou que investe em iniciativas como programas de mentoria, fortalecimento de lideranças femininas em cargos de supervisão e coordenação, e a criação de um plano de sucessão que priorize a equidade de gênero. Tem meta de alcançar 30% das mulheres em cargos de liderança até o final de 2025. Outro foco é capacitação técnica e ambiente inclusivo em todas as áreas.

Também tem iniciativas especificas para as colaboradas lactantes e gestantes. Entre elas sala de apoio a amamentação, kits de maternidade e amamentação e como complemento oferece licença-maternidade estendida de seis meses, auxílio-creche, acompanhamento com enfermeira obstetra e nutricionista durante os períodos de gestação e puerpério, assim como auxílio para filho PCD (Pessoa com Deficiência).

Nova fábrica de celulose da Suzano Foto Bruno Rezende
Fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (Foto: Bruno Rezende)

A Eldorado Brasil também faz sua parte, com uma política de valorização e ascensão profissional para as mulheres, dando o devido espaço para ascensão profissional aos cargos de gestão da empresa, para que o público faça parte do crescimento do setor industrial em Mato Grosso do Sul.

Um dos programas de destaque é o “Gerar Saúde do Bebê”, onde a empresa oferece acolhimento, conforto e suporte às gestantes, com acompanhamento integral (gestação). Com mais de 280 mulheres atendidas, sendo 127 colaboradoras e 161 dependentes, o programa conta com uma equipe multidisciplinar que realiza check-ins periódicos, orientações, com monitoramento de enfermeiras especializadas. As funcionárias também ganham kit maternidade.

Fábrica da Eldorado Brasil, em Três Lagoas (Foto: Divulgação/Eldorado)

Já Arauco ainda não abriu sua fábrica em Inocência, mas já tem planos específicos em outras unidades que pretende levar ao Estado. Entre elas estão os treinamentos contínuos com liderança e equipes, para que sejam sensibilizadas sobre a importância da promoção e manutenção de um ambiente inclusivo, assim como o progresso na promoção de equidade das mulheres em diferentes áreas.

A empresa tem planos específicos de recrutamento e desenvolvimento (profissional) para as mulheres. No Projeto Sucuri (Inocência) já na fase de construção da unidade uma parcela de mão de obra feminina e na unidade haverá espaço adequado para salas de amamentação, dormitório exclusivo (mulheres), uniformes femininos operacionais com modelo específico para gestante. Haverá ainda um canal de comunicação para que colaboradoras possam sugerir demandas específicas as suas necessidades.

Empresa Arauco já planeja ações para fábrica em MS (Foto: Divulgação/Arauco)

Informações: GOV/MS.

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